O documento apresenta uma análise da política monetária do Banco Central do Brasil e sua influência nas expectativas de inflação. Discute os indicadores macroeconômicos, a composição do IPCA, a variação nos componentes do índice de inflação e a contribuição de cada um para o IPCA total. Questiona se o aperto monetário foi excessivo para controlar a inflação.
2. Estrutura da Apresentação
- Indicadores Macroeconômicos
- Política Monetária
- Composição do IPCA
- Variação nos Componentes do IPCA
- Contribuição para o IPCA
- Considerações Finais
8. POLÍTICA MONETÁRIA
Sucesso na queda da inflação?
- Inflação se reduziu de 10,7% em Janeiro de 2016 para a mínima
de 2,46% em agosto de 2017.
- Fechou o ano abaixo do limite inferior da meta de inflação, de
3%.
9. POLÍTICA MONETÁRIA
Sucesso na queda da inflação?
- Inflação se reduziu de 10,7% em Janeiro de 2016 para a mínima
de 2,46% em agosto de 2017.
- Fechou o ano abaixo do limite inferior da meta de inflação, de
3%.
Aperto foi demasiado?
- Resposta do Presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, em
evento na Febraban:
“Acreditamos que a inflação não apresentaria essa mesma queda caso o
Banco Central não atuasse de maneira firme para domar as expectativas
inflacionárias, apoiado pela política econômica de forma geral”.
10. COMPOSIÇÃO DO IPCA
Fonte: IBGE
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
janeiro 2012 janeiro 2013 janeiro 2014 janeiro 2015 janeiro 2016 janeiro 2017
11.Alimentação no domicílio 12.Alimentação fora do domicílio 2.Habitação 3.Artigos de residência
4.Vestuário 5.Transportes 6.Saúde e cuidados pessoais 7.Despesas pessoais
8.Educação 9.Comunicação
11. COMPOSIÇÃO DO IPCA
Fonte: IBGE
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
janeiro 2012 janeiro 2013 janeiro 2014 janeiro 2015 janeiro 2016 janeiro 2017
11.Alimentação no domicílio 12.Alimentação fora do domicílio 2.Habitação 3.Artigos de residência
4.Vestuário 5.Transportes 6.Saúde e cuidados pessoais 7.Despesas pessoais
8.Educação 9.Comunicação
12. COMPOSIÇÃO DO IPCA
11.Alimentação no
domicílio
16%
12.Alimentação
fora do domicílio
9%
2.Habitação
16%
3.Artigos de
residência
4%
4.Vestuário
6%
5.Transportes
18%
6.Saúde e
cuidados pessoais
12%
7.Despesas
pessoais
11%
8.Educação
5%
9.Comunicação
3%
Fonte: IBGE
13. VARIAÇÃO DOS COMPONENTES DO IPCA
x<3 3<x<4 4<x<5 5<x<6 x>6
Índice geral 7 3 26 31 60
1.Alimentação e bebidas 8 7 7 3 102
11.Alimentação no domicílio 21 1 10 4 91
12.Alimentação fora do domicílio 0 2 5 2 117
2.Habitação 22 9 20 17 59
21.Encargos e manutenção 0 2 18 14 92
22.Combustíveis e energia 62 18 7 4 36
3.Artigos de residência 63 13 23 7 21
4.Vestuário 11 16 23 28 49
5.Transportes 59 28 8 7 25
6.Saúde e cuidados pessoais 0 0 21 30 76
7.Despesas pessoais 0 0 5 4 118
8.Educação 0 0 20 7 100
9.Comunicação 124 3 0 0 0
Total de 127 observações, de Junho de 2007 a Dezembro de 2017.
Número de meses em que a inflação acumulada em cada item ficou em cada faixa:
Fonte: IBGE
14. CONTRIBUIÇÃO PARA O IPCA
Fonte: IBGE
-2
0
2
4
6
8
10
12
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Núcleo do IPCA (IPCA - A e B) A. Alimentação no domicílio B. Combustíveis e energia
IPCA Meta Limite Superior
Limite Inferior
15. CONTRIBUIÇÃO PARA O IPCA e SELIC
Fonte: IBGE e BCB
0,00
2,00
4,00
6,00
8,00
10,00
12,00
14,00
16,00
-2,00
0,00
2,00
4,00
6,00
8,00
10,00
12,00
julho
2007
janeiro
2008
julho
2008
janeiro
2009
julho
2009
janeiro
2010
julho
2010
janeiro
2011
julho
2011
janeiro
2012
julho
2012
janeiro
2013
julho
2013
janeiro
2014
julho
2014
janeiro
2015
julho
2015
janeiro
2016
julho
2016
janeiro
2017
julho
2017
1.Alimentação e bebidas 2.Habitação 3.Artigos de residência 4.Vestuário
5.Transportes 6.Saúde e cuidados pessoais 7.Despesas pessoais 8.Educação
9.Comunicação Meta Selic (eixo direita)
16. TÍTULO (CX ALTA, FONTE 28)
Subtítulo (Cx. Baixa, fonte 24)
- Item 1 (Cx. Baixa, fonte 20)
- Item 2 (Cx. Baixa, fonte 20)
CONSIDERAÇÕES FINAIS
- Muito mais que combater expectativas, a queda da
inflação se deu por consequência:
i) das condições climáticas e melhores safras;
ii) do fim do reposicionamento dos preços de
combustíveis e energia
- Considerando que o próprio Banco Central
reconhece que tais causas estão parcialmente “fora do seu
alcance”, atribuir a queda da inflação à “firmeza” na condução
parece tentar justificar uma postura demasiadamente rígida
que elevou e manteve a taxa de juros Selic em níveis
excessivamente altos.
17. NEPE/CEES/FEE
Apresentador:
Bruno Paim (Pesquisador em Economia/FEE)
bpaim@fee.tche.br
Fundação de Economia e Estatística
Siegfried Emanuel Heuser
Rua Duque de Caxias, 1691
Centro Histórico, Porto Alegre
CEP: 90010-283
(51) 3216.9000