2. CADERNO 2
UNIP – Universidade Paulista | Campinas
TFG | Arquitetura e Urbanismo 2012
INSTITUTO DE MÚSICA
HERMETO PASCOAL
Felipe Garcia Pizarro
RA 566496-9
3. ÍNDICE
Campinas.................................................................................................................................... 08
Dados Gerais do Município e Sistema Viário............................................................ 08
Equipamentos Culturais : Auditórios e Teatros.......................................................... 09
Auditórios e Teatros : Localização............................................................................. 17
Equipamentos Culturais : Museus............................................................................. 18
Museus : Localização................................................................................................ 25
Escolas de Música sem Formação Técnica.............................................................. 26
Escolas Técnicas de Música..................................................................................... 27
Instituto de Artes : UNICAMP..................................................................................... 29
Escolas de Música : Localização............................................................................... 31
FUNARTE..................................................................................................................................... 32
Projeto Orquestras e Projeto Pixinguinha.................................................................. 32
Área da Estação Guanabara..................................................................................................... 33
Tecido Urbano........................................................................................................... 33
Principais Vias........................................................................................................... 34
4. ÍNDICE
Edificações................................................................................................................ 35
Reconhecimento Fotográfico.................................................................................... 36
Instituto de Música.................................................................................................................... 37
Um instrumento de Integração Social e Turismo Cultural......................................... 37
Hermeto Pascoal....................................................................................................... 38
Principais Objetivos................................................................................................... 39
Organograma............................................................................................................. 40
Museu do Instrumento............................................................................................................... 41
Justificativa e Objetivos............................................................................................. 41
Sistema Hornbostel-Sachs........................................................................................ 42
Código de Ética do ICOM para Museus.................................................................... 43
Museus de Instrumentos Musicais no Mundo........................................................... 44
Programa : Organograma......................................................................................... 46
Auditório..................................................................................................................................... 47
Justificativa e Objetivos............................................................................................ 47
5. ÍNDICE
Acessibilidade........................................................................................................... 48
Programa : Organograma......................................................................................... 51
Escola de Música....................................................................................................................... 52
Objetivo, Infraestrutura e Sistema de Ensino........................................................... 52
Catálogo Nacional de Cursos Técnicos.................................................................... 53
Técnico em Canto..................................................................................................... 54
Técnico em Composição e Arranjo........................................................................... 55
Técnico em Documentação Musical......................................................................... 56
Técnico em Fabricação de Instrumentos Musicais................................................... 57
Técnico em Instrumento Musical.............................................................................. 58
Técnico em Regência............................................................................................... 59
Acessibilidade........................................................................................................... 60
Programa : Organograma.......................................................................................... 61
L’Auditori : Barcelona............................................................................................................... 62
Museu Hiroki Oda...................................................................................................................... 65
6. ÍNDICE
Auditório Ibirapuera.................................................................................................................. 66
SESC Pinheiros......................................................................................................................... 69
Auditório Pérola........................................................................................................................ 74
Instituto de Música.................................................................................................................... 76
Alterações na Malha Urbana.................................................................................... 76
Terreno : Dados e Potencialidades........................................................................... 77
Plano de Massas...................................................................................................... 78
Partido....................................................................................................................... 79
Implantação............................................................................................................... 80
Sistema Construtivo.................................................................................................................. 81
Estrutura e Vedação.................................................................................................. 81
Laje : Tratamento Termo-Acústico e Impermeabilização.......................................... 82
Parede : Tratamento Termo-Acústico....................................................................... 84
Painéis Envidraçados, Cobertura e Forro................................................................. 86
7. ÍNDICE
Maquete Física........................................................................................................................... 87
Relação do Instituto com Entorno............................................................................. 87
Instituto de Música Hermeto Pascoal....................................................................... 88
Maquete Eletrônica.................................................................................................................... 91
Instituto de Música Hermeto Pascoal........................................................................ 91
Bibliografia................................................................................................................................. 99
Literatura.................................................................................................................... 99
Internet....................................................................................................................... 101
Créditos..................................................................................................................... 105
8. CAMPINAS
Dados Gerais do Município e Sistema Viário
Campinas ocupa uma área de 795 Km² (IBGE, 2010) e
conta com uma população de 1.080.113 habitantes (Idem),
Seu vigor econômico e social, tem permitido à Campinas
constituir-se como um dos principais polos econômico-
social do Estado de São Paulo, sendo município-sede da
RMC – Região Metropolitana de Campinas, formada por
19 cidades e uma população estimada em 2,33 milhões de
habitantes equivalente à 6,31% da população do Estado.
(IBGE, 2010)
Campinas está localizada entre cinco das principais
rodovias brasileiras: Rod. Anhanguera e Rod. Bandeirantes
(ligam Campinas a capital São Paulo e diversas cidades do
Imagem 01
interior); Rod. Dom Pedro I faz o elo entre Campinas e as
Imagem 01
rodovias Presidente Dutra (Vale do Paraíba e Rio de
Janeiro) e Fernão Dias (Belo Horizonte); Rod. Adhemar de
Barros (vai de Campinas ao sul de Minas Gerais); Rod.
“Aeroporto de Viracopos: trata-se do principal Santos Dumont (dá acesso à Rod. Castelo Branco e à
aeroporto de cargas nacional e o maior da América região de Sorocaba).
Latina, porta de exportação para mais de 180 países.
“TAV - Trem de Alta Velocidade: projeto previsto para Para melhor compreensão deste trabalho, foram
operar o trecho entre Campinas e São Paulo em 2014,
tem como meta a sua expansão em direção ao Rio de
selecionados equipamentos culturais (auditórios, teatros e
Janeiro via São Paulo, com a instalação da rede entre museus) e instituições ligadas ao ensino de música na
Belo Horizonte-Campinas-Curitiba na próxima etapa.” cidade de Campinas que serão apresentados em “tabelas”
(Prefeitura Municipal de Campinas, 2010) nas páginas seguintes.
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9. CAMPINAS
Equipamentos Culturais : Auditórios e Teatros
ESPAÇO CARACTERÍSTICAS GERAIS CAPACIDADE
Teatro “Padre - Espaço que possibilita a realização de atividades variadas. 300 pessoas
Pedro - Palco em estilo italiano (platéia fica de frente para o espetáculo)
Dingenouts” - 2 camarins coletivos
- Além da sala de espetáculos, o teatro conta com um salão social que comporta até
500 pessoas
Praça Arautos - Praça aberta com palco Indefinido
da Paz - Espaço multiuso, onde acontecem atividades esportivas em geral ou de lazer e
eventos culturais nas áreas de música, dança e teatro
- Possível ainda, realização de festas e feiras.
Teatro Amil - Área construída de 1.180 m² 334 pessoas
- Palco em estilo italiano (platéia fica de frente para o espetáculo)
- Ar condicionado e equipamentos cênicos de luz e som, com mesas digitais
- Foyer com café para a recepção dos espectadores
- 4 camarins, bilheterias informatizadas
Teatro Arte e - Palco com dimensões de 10 x 11 metros 180 pessoas
Ofício - Bomboniére
- Espaço para exposições de as artes plásticas
- Acontecem apresentações de teatro, dança e música
- 3 camarins
Tabela 1 – Equipamentos Culturais : Auditórios e Teatros. Fonte: Prefeitura Municipal de Campinas. Teatro Amil. Teatro Arte e Ofício.
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11. CAMPINAS
Equipamentos Culturais : Auditórios e Teatros
ESPAÇO CARACTERÍSTICAS GERAIS CAPACIDADE
Teatro de Arena - O teatro de arena é formado por um palco que fica no centro de uma elipse e é 3.000 pessoas
“Teotônio circundado pela platéia que, geralmente, fica no nível de sua primeira fileira
Vilela” - Permite uma boa integração entre os atores e o público
- Acontecem apresentações de música, dança e teatro
Sala de - Palco em estilo italiano (platéia fica de frente para o espetáculo) com dimensões de 529 pessoas
Espetáculos 14 x 16 metros
“Luís Otávio - Boca de cena com dimensões de 16 x 5 metros
Burnier” - Comporta espetáculos dos mais variados portes e estilos
- Atualmente interditado
Sala “Carlos - Área de aproximadamente 160 m² 150 pessoas
Gomes” - Acontecem recitais, concertos, apresentações de músicas populares, de dança, de
teatro e de corais
O nome da sala é uma homenagem àquele que foi um grande gênio da música no
Brasil e que ajudou a inserir o país em que nasceu no cenário artístico internacional
Galerias “Aldo - Espaços adequados para a exposição de quadros, instalações, esculturas e demais Indefinido
Cardarelli”, expressões na área das artes plásticas
“Bernardo - Nesses espaços é possível, também, realizar pequenas feiras. Os eventos podem
Caro” e “C” ocupar as três Galerias ou apenas uma delas, de acordo com a proporção do que se
pretende realizar
Tabela 2 – Equipamentos Culturais : Auditórios e Teatros. Fonte: Prefeitura Municipal de Campinas.
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13. CAMPINAS
Equipamentos Culturais : Auditórios e Teatros
ESPAÇO CARACTERÍSTICAS GERAIS CAPACIDADE
Auditório - Conhecido popularmente como Concha Acústica 2.000 pessoas
“Beethoven” - Acontecem espetáculos de música, dança e teatro
- Desenho em forma de concha permite que o som seja refletido com ótima qualidade
para a platéia
- Adequado para a realização de eventos de pequeno a médio porte, ao ar livre
Teatro Infantil - Projetado para atender a demanda do público infantil 160 pessoas
'Carlos Maia' - Palco em estilo italiano (permite que a platéia tenha uma visão completa do
('Carlito Maia') espetáculo) com dimensões de 4 x 6 metros
- Boca de cena de 6 x 2,5 metros
- 2 camarins individuais
Teatro - Atualmente fechado para reforma 817 pessoas
Municipal “José - Importante equipamento cultural para o Município de Campinas pelo histórico de
de Castro espetáculos já realizados de teatro, dança e música, inclusive a apresentação de
Mendes” ópera com a participação a Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas
- O teatro conta, ainda, com 3 grandes salas para ensaios e 1 pequena
- Adequado a espetáculos de grandes proporções e a espetáculos com
características mais intimistas
Tabela 3 – Equipamentos Culturais : Auditórios e Teatros. Fonte: Prefeitura Municipal de Campinas.
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15. CAMPINAS
Equipamentos Culturais : Auditórios e Teatros
ESPAÇO CARACTERÍSTICAS GERAIS CAPACIDADE
Auditório da - Área interna de mais de 1.000 m² 327 pessoas
Faculdade de - Palco com dimensões de 7 x 10 metros com um pé direito de 9 metros
Ciências -Camarins, ar condicionado central, equipamento de som e multimídia e cabines de
Médicas projeção e tradução simultânea e área vip com sofá
- Foyer para coffee-break, exposições, montagem de estandes ou pôsteres.
- O auditório é usado para eventos acadêmicos e científicos de categoria nacional e
internacional e apresentações artísticas, como música, dança e teatro
Auditório do - Área de aproximadamente 300 m² 185 pessoas
Instituto de - Palco, ar condicionado central, cabine técnica com equipamentos audiovisuais que
Artes possibilitam filmagens, edições de vídeo e iluminação
- O auditório é usado para eventos acadêmicos e científicos de categoria nacional e
internacional e apresentações artísticas, como música, dança e teatro.
Espaço Cultural - Área construída de aproximadamente 1.000 m² divididos em: Sala de cinema:
Casa do Lago 1. Sala de cinema com tela de projeção e um palco que permite que neste espaço 72 pessoas
também sejam apresentadas peças de teatro e ministrados workshops e palestras Sala multidic.:
2. Sala multidisciplinar onde acontecem ensaios de orquestras e corais, Indefinido
apresentações de música, oficina de dança e shows) Sala de expo.:
3. Sala de exposições de artes visuais cujo espaço é também utilizado para 60 pessoas
apresentações musicais
Tabela 4 – Equipamentos Culturais : Auditórios e Teatros. Fonte: UNICAMP.
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17. CAMPINAS
Auditórios e Teatros : Localização
Instituto de Música Hermeto Pascoal
Teatro “Padre Pedro Dingenouts”
Praça Arautos da Paz
Teatro Amil
Teatro Arte e Ofício
Teatro de Arena “Teotônio Vilela”
Sala de Espetáculos “Luís Otávio Burnier”
Sala “Carlos Gomes”
Galerias “Aldo Cardarelli”, “Bernardo Caro”
e “C”
Auditório “Beethoven”
Teatro Infantil 'Carlos Maia' ('Carlito Maia')
Teatro Municipal “José de Castro Mendes”
Imagem 20
Auditório da Faculdade de Ciências
Médicas
Auditório do Instituto de Artes
Espaço Cultural Casa do Lago
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18. CAMPINAS
Equipamentos Culturais : Museus
MUSEU CARACTERÍSTICAS GERAIS
Museu de Arte - Área construída de 1.300 m²
Contemporânea de -Tem como finalidade reunir, documentar, estudar, conservar, expor e divulgar a arte
Campinas “José contemporânea, bem como realizar outras atividades artístico-culturais
Pancetti” - Desenvolver atividades arte-educativa, junto as escolas da cidade e a grupos especiais
- Instituição de natureza museológica e educacional, preservadora da memória e patrimônio
cultural, representados por seu acervo, sua história e experiências e geradora de produção
artístico cultural
-Estão instalados a administração, biblioteca, salão de exposição, um espaço para reserva técnica
e uma sala climatizada com 140 m²
Museu Dinâmico de - O MDCC é um equipamento pertencente a Secretaria de Cultura, Esportes e Lazer. Em relação à
Ciência de Campinas UNICAMP, o MDCC está vinculado diretamente ao PREAC (Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos
Comunitários). Divide-se em duas unidades que ocupam prédios distintos que lhes foram
adaptados:
-UNIDADE 1 - Planetário Municipal de Campinas: primeiro setor do MDCC, inaugurado em
28/10/1987, que possui um equipamento Zeiss Skymaster ZKP2, sala de projeção para 60
pessoas e cúpula de 8m de diâmetro
Oferece ao público escolar: Sessões do Planetário, Descobrindo o Sistema Solar e Descobrindo o
Universo
-UNIDADE 2 - Espaço Ciência-Escola: em fase de reestruturação
Tabela 5 – Equipamentos Culturais : Museus . Fonte: Prefeitura Municipal de Campinas.
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19. CAMPINAS
Equipamentos Culturais : Museus
MUSEU CARACTERÍSTICAS GERAIS
Museu da Cidade - Vocação para pesquisa e preservação da memória de Campinas, enfocando tanto o patrimônio
material, tal como imaterial, ou seja, festas, danças, cantos, comemorações, entre outras
manifestações culturais
- Sua criação se deu através da junção dos três museus existentes, até então: Museu do Índio, do
Folclore e Histórico. O objetivo de integrar os acervos desses três Museus, trazia uma
preocupação em considerar a diversidade cultural e suas produções, materiais ou não, com a
mesma importância, por exemplo, não separando o folclórico do histórico
- Acervo composto por aproximadamente 6000 peças. Estas peças estão dividas em coleções de
arqueologia, arte plumária, numismática e filatelia entre outras. Além disso, o Museu possui
biblioteca e arquivo sobre história da cidade de Campinas e museologia.
Museu da História - Área tombada pelo CONDEPHAAT (1970) e pelo CONDEPACC (1991), com resquícios de Mata
Natural Atlântica
- Formado por um complexo constituído pelos seguintes espaços: Museu de História Natural,
Aquário Municipal de Campinas, Casa dos Animais Interessantes e Centro de Educação
Ambiental.
- Recebe anualmente cerca de 100 mil pessoas
- Objetivo: difundir conhecimentos sobre a fauna e a flora e promover a sua conservação, bem
como desenvolver programas de Educação Ambiental
- Acervo de mais de 2000 peças, incluindo mamíferos, aves, répteis, peixes, insetos e
invertebrados.
Tabela 6 – Equipamentos Culturais : Museus . Fonte: Prefeitura Municipal de Campinas.
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21. CAMPINAS
Equipamentos Culturais : Museus
MUSEU CARACTERÍSTICAS GERAIS
Museu da Imagem e - É uma instituição que desde sua criação vem preservando e difundindo um importante acervo de
do Som memória audiovisual da cidade de Campinas
- Acervo constituído conjuntos de fotos, filmes, negativos, vídeos, slides, discos, fitas e objetos
sobre a história social e cultural da cidade de Campinas e região, e se apresenta em cinco
diferentes linguagens: Audiovisual (cinema e vídeo), Fotografia, Música, Tecnologia e Biblioteca
- O acervo de música é denominado “Discoteca Rynaldo Ciasca” e é constituído por cerca de 600
CDs, 900 gravações em fitas de rolo e aproximadamente 20.000 discos, dentre os quais, discos
antigos de 78 rotações, LPs de Vinil em 33 1/3 rotações, compactos, discos gigantes, discos
curiosos, com vários furos, de diversos materiais, etc
Museu do Café - Procura desempenhar sua função social de contribuir para a compreensão da sociedade onde
está inserido, com a educação, permitir a comunicação do que é preservado e atuar fora do
território de sua sede.
- Equipe de educação com profissionais de diferentes áreas de conhecimento e está capacitada
para atender diferentes públicos, com idades e formações diversas adequando o conteúdo aos
níveis variados de compreensão.
-- A área de Museologia do Museu do Café, tem como objetivo preservar o acervo do museu e os
acervos de exposições visitantes. A salvaguarda procura manter a integridade física e o
conhecimento sobre as obras, tais como: conservação preventiva, restauro, documentação e
catalogação. A comunicação promove o encontro entre o público e o acervo do museu, auxiliando
nas atividades educativas e produzindo exposições.
Tabela 7 – Equipamentos Culturais : Museus . Fonte: Prefeitura Municipal de Campinas.
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23. CAMPINAS
Equipamentos Culturais : Museus
MUSEU CARACTERÍSTICAS GERAIS
Museu Universitário - Realiza atividades culturais como exposições e mostras de seu acervo na PUC-Central, bem
da Puc-Campinas como nas Bibliotecas da Universidade.
- Acervo museológico é constituído por cinco Coleções Temáticas: “Etnias Indígenas”, “Japão Pré-
Industrial”, “Arqueologia”, “História da PUC” e “Folclore e Cultura Popular”, além de livros, jornais,
revistas, vídeos, gravações sonoras, discos e CDs.
- Objetivo: difundir uma visão contemporânea do acervo, bem como a prática de ações educativas,
fomentando a participação das comunidades interna e externa à Instituição.
Museu Carlos Gomes - Abriga um arquivo musical formado por diversas coleções de manuscritos, impressos, tanto de
música erudita como de música popular desde o século XIX até meados do século XX, com
aproximadamente 3.000 obras, e uma extensa bibliografia sobre o compositor e suas obras, bem
como libretos de óperas.
- Possui um grande acervo de objetos e documentos sobre o compositor, entre eles, o piano que
pertenceu a Carlos Gomes e uma harpa que foi oferecida ao compositor em 1891, no Rio de
Janeiro e foi doada ao Museu em 1960.
- Existem no Museu muitos outros objetos de valor como batutas, medalhas, cartas, fotos,
programas de concertos, discos em vinil, CDs, vídeos, filmes, pinturas, esculturas, cartazes,
gravações musicais, depoimentos gravados, livros, etc.
Tabela 8 – Equipamentos Culturais : Museus . Fonte: PUC – Campinas. Centro de Ciência, Letras e Artes.
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25. CAMPINAS
Museus : Localização
Instituto de Música Hermeto Pascoal
Museu de Arte Contemporânea de
Campinas “José Pancetti”
Museu Dinâmico de Ciência de Campinas
Museu da Cidade
Museu da História Natural
Museu da Imagem e do Som
Museu do Café
Museu Universitário da Puc-Campinas
Museu Carlos Gomes
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26. CAMPINAS
Escolas de Música sem Formação Técnica
ESCOLA CURSOS
Chorus Music Musicalização infantil, teclado, piano (clássico e popular), violão, guitarra, cavaquinho, contrabaixo,
canto, saxofone, flauta doce e transversal, acordeom, violino, bateria e percussão popular, prática de
conjunto, harmonia e cursos especiais para terceira idade.
Clever Center Teclado, piano, violão, guitarra, canto, bateria, contrabaixo, violino e saxofone
Music
Dominante Musical Musicalização infantil, teclado, violão, guitarra, canto, cavaco, contrabaixo, bateria e teoria
Escola de Música Teclado, violão, guitarra, canto, contrabaixo e bateria
Cultura Pop
Escola de Música Teclado, piano, violão, guitarra, canto, cavaco e contrabaixo
Nando Penteado
Tabela 9 – Escolas de música. Fonte: Chorus Music. Clever Center Music. Dominante Musical. Escola Cultura Pop. Nando Penteado.
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27. CAMPINAS
Escolas Técnicas de Música
ESCOLA CARACTERÍSTICAS GERAIS E CURSOS
Conservatório - Os Cursos Profissionalizantes são reconhecidos pelo MEC e habilitam o aluno a ingressar no
Musical Carlos concorrido mercado de trabalho de produções artístico-culturais
Gomes - Cursos são estruturados em uma carga horária mínima de 800 horas, e visam uma formação
artística completa
-Os Vestibulares são realizados em janeiro e exigem como pré-requisito estar cursando ou ter
concluído o ensino médio.
Cursos: Estruturação Musical, Harmonia Popular, Percepção Rítmica e Melódica, Prática de
Conjunto Popular, Música de Câmera, Iniciação à Regência, Coral, Performance de Instrumento,
História da Música, Apreciação Musical
Escola de Música e - Capacidade para 1.500 alunos
Tecnologia (EM&T) - Infraestrutura e recursos: estações de estudo com TV/DVD, auditório com capacidade de 130
lugares, luthieria, aulas práticas com banda ao vivo e loja de instrumentos
- A EM&T é subdividida em: IG&T - Instituto de Guitarra & Tecnologia; IB&T - Instituto de Baixo &
Tecnologia; IP&T - Instituto de Percussão & Tecnologia; IC&T - Instituto de Canto & Tecnologia;
IV&T - Instituto de Violão & Tecnologia; IT&T - Instituto de Teclado & Tecnologia
- Os alunos que ainda não tocam são matriculados no Módulo Pré-Básico. Para os alunos que já
tocam é feito um exame de avaliação prático e teórico para que se defina o módulo apropriado.
Cursos: teclado, violão, guitarra, canto, contrabaixo, bateria, home studio, luthieria e produção
musical
Tabela 10 – Escolas técnicas de música. Fonte: Conservatório Carlos Gomes. EM&T Campinas.
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28. CAMPINAS
Escolas Técnicas de Música
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Imagem 34
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29. CAMPINAS
Instituto de Artes : UNICAMP
Instituto de Artes da UNICAMP Programa de Pós-Graduação em Música
Rua Elis Regina, 50
Cidade Universitária "Zeferino Vaz" O Programa de Pós-Graduação em Música, Mestrado e
Barão Geraldo Doutorado, desenvolvida no Instituto de Artes da
UNICAMP, busca criar um centro gerador de estudos
O Instituto de Artes da UNICAMP possui cursos de musicais que incorpore a pesquisa e a prática em vários
graduação na área de: artes visuais, cênicas, dança, gêneros musicais, incluindo a música popular. O Programa
midialogia e música. O Instituto também oferece um visa oferecer aos profissionais, docentes e pesquisadores
programa de pós-graduação. Será abordado neste de Música, uma formação que os qualifique a atuar
trabalho o curso de Graduação em Música e Programa de artisticamente de maneira crítica, consciente e reflexiva.
Pós-Graduação em Música. (Pós-Graduação do Instituto de Artes - CPG/IA). As áreas
de Concentração e Linhas do Pesquisa são:
Graduação em Música
Fundamentos Teóricos: Estudos da linguagem musical a
O curso Graduação em Música é subdividido em quatro partir da investigação de aspectos musicológicos,
modalidades: pedagógicos, estéticos e tecnológicos.
- Composição e Regência Práticas Interpretativas: Estudos de aspectos técnicos,
- Instrumentos estilísticos, históricos e de repertório na interpretação
- Licenciatura em Música instrumental, regência e música em conjunto.
- Música Popular
Processos Criativos: Processos de criação musical na
As características gerais de cada modalidade estão perspectiva da composição e da improvisação por meios
descritas na Tabela 11. acústicos e tecnológicos.
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30. CAMPINAS
Instituto de Artes : UNICAMP
MODALIDADE CARACTERÍSTICAS GERAIS
Composição e As modalidades Composição, Regência Plena e Regência Coral, são as mais antigas oferecidas pelo
Regência curso de Música, datando de 1979. Nelas, o aluno recebe a formação necessária ao exercício
dessas especialidades e ainda experimenta as diversas situações profissionais e musicais com as
quais poderá lidar durante a sua carreira
Instrumentos Na modalidade Instrumentos, as opções são: violino, viola, violoncelo, contrabaixo, flauta, oboé,
clarineta, trompete, trombone, percussão, piano, cravo e voz. Em qualquer uma delas a ênfase é a
formação do instrumentista de modo amplo, capacitando-o a atuar nas mais diversas áreas quer seja
como solista, ou integrando grupos orquestrais e de música de câmara
Licenciatura em O curso tem como objetivo central a formação do aluno em duas vertentes: a musical e a
Música pedagógica. Além de uma formação musical sólida o aluno deve ser instrumentalizado com
ferramentas específicas do campo da educação. Além de um conhecimento teórico o curso fornece a
possibilidade de aplicação dos conhecimentos adquiridos através de estágios
Música Popular Objetivo: oferecer ao aluno as ferramentas necessárias para sua atuação profissional, em todas as
especialidades possíveis da música popular, seja como instrumentista, arranjador ou produtor
musical. Em suma, a modalidade é caracterizada por uma visão universal da música que inclui a
música popular brasileira, o jazz, o rock e outras manifestações pertinentes ao tema
O curso dispõe de professores de violão, guitarra, baixo, piano, saxofone e voz. Candidatos com
desenvoltura em outros instrumentos (bateria, gaita, acordeom etc.) podem prestar o exame de
aptidão com seus respectivos instrumentos, embora a Universidade só ofereça aulas técnicas dos
instrumentos para os quais dispõe de docentes.
Tabela 11 – Instituto de Artes : UNICAMP. Fonte: Instituto de Artes.
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31. CAMPINAS
Escolas de Música : Localização
Instituto de Música Hermeto Pascoal
Chorus Music
Clever Center Music
Dominante Musical
Escola de Música Cultura Pop
Escola de Música Nando Penteado
Conservatório Musical Carlos Gomes
Escola de Música e Tecnologia (EM&T)
Instituto de Artes - Unicamp
Imagem 37
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32. FUNARTE
Projeto Orquestras e Projeto Pixinguinha
“Em 1975, com a finalidade de promover, estimular, Projeto Orquestras: é uma ação, com parcerias
desenvolver atividades culturais em todo o Brasil criou-se existentes entre os Estados e Municípios, que tem como
a Fundação Nacional de Arte – Funarte. Nesta época suas objetivo promover a realização de concertos de duos, trios
atividades englobavam música (popular e erudita) e artes e quartetos nas várias regiões brasileiras, bem como o
plásticas e visuais.” (Funarte) reparo de instrumentos musicais de orquestras sinfônicas,
de cordas ou câmara. O apoio destina-se às orquestras
Atualmente, a Funarte, no âmbito do Governo Federal, é o em atividade, que apresentam dificuldades em manter
órgão responsável pelo desenvolvimento de políticas suas atividades, em função do desgaste dos instrumentos
públicas de fomento às artes visuais, à música, ao teatro, à musicais. (Ministério da Cultura, 2007)
dança e ao circo. Vinculada ao Ministério da Cultura, tem
como principais objetivos: incentivo à produção e à São priorizados os projetos que visam a consolidação de
capacitação de artistas, o desenvolvimento da pesquisa, a orquestras profissionais já existentes, projetos de
preservação da memória e a formação de público para as orquestras jovens ligadas a instituições de ensino ou
artes no Brasil. (Funarte) orquestras profissionais, e a descentralização regional, de
modo a contemplar o maior número possível de orquestras
Para cumprir essa missão, a Funarte concede bolsas e e várias regiões do país. (Ministério da Cultura, 2007)
prêmios, mantém programas de circulação de artistas e
bens culturais, promove oficinas, publica livros, recupera e Projeto Pixinguinha: é uma ação, com parcerias entre
disponibiliza acervos, provê consultoria técnica e apóia Petrobras, Estados e Municípios, que tem por objetivo
eventos culturais em todos os estados brasileiros e no realizar espetáculos de música popular nas capitais e
exterior. (Funarte) principais cidades do país, promovendo o intercâmbio de
manifestações musicais entre as diversas regiões do país,
Para este trabalho serão destacados o Projeto Orquestras gratuitamente ou a preços populares.
e o Projeto Pixinguinha, ações da Funarte. Diretrizes do programa: fomentar e difundir a Música
Popular Brasileira (Ministério da Cultura, 2007)
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33. ÁREA DA ESTAÇÃO GUANABARA
Tecido Urbano
Imagem 38
Setor 1: Ocupações de maior gabarito (predominância de 2 pavimentos ou mais) que geram usos mais diversos e
intensos, conferindo a esse setor características próximas às do centro da cidade.
Setor 2: Por sua ocupação baixa predominância de 1 pavimento), imprime características que sugerem usos de
menor intensidade, como os serviços de pequeno porte e habitações unifamiliares.
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34. ÁREA DA ESTAÇÃO GUANABARA
Principais Vias
Imagem 39
Instituto de Música Hermeto Pascoal Rua Eng. Cândido Gomide
Avenida Andrade Neves Rua Camargo Paes
Avenida Barão de Itapura Rua Mário Siqueira
Avenida Brasil Rua Delfino Cintra
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35. ÁREA DA ESTAÇÃO GUANABARA
Edificações
Imagem 40
Instituto de Música Hermeto Pascoal Estádio da CERECAMP
Praça das Cerejeiras Bens tombados
Instituto Cultural Nipo-Brasileiro Antigo leito férreo
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36. Imagem 42 Imagem 41
Imagem 44 Imagem 43
Imagem 46 Imagem 45
Reconhecimento Fotográfico
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ÁREA DA ESTAÇÃO GUANABARA
37. INSTITUTO DE MÚSICA
Um Instrumento de Integração Social
e Turismo Cultural
O “Instituto de Música Hermeto Pascoal” é um centro
cultural onde a música popular têm preeminência. Daí a
dedicação à um grande músico, Hermeto Pascoal.
Além de um instrumento ligado à funções de integração
social, o Instituto é um lugar onde acontecem atividades
cujo objetivo é revitalizar uma área atualmente “morta”,
enriquecendo o turismo cultural da cidade.
Campinas tem uma vocação para música, isso devido ao
grande compositor campineiro Carlos Gomes. Hoje há
importantes instituições de ensino de música na cidade,
como o Conservatório Carlos Gomes e o Instituto de Artes
da Unicamp. Porém, são poucas as pessoas que tem
acesso à educação musical e contato com música de boa
qualidade.
Embora tenhamos em Campinas o Conservatório Carlos
Gomes e Instituto de Artes da Unicamp, nota-se a
necessidade de um ponto de encontro dos músicos da
Imagem 47
região metropolitana para troca de experiências,
apresentações e continuidade no desenvolvimento
musical para um melhor aproveitamento dos profissionais
da área.
37
38. INSTITUTO DE MÚSICA
Hermeto Pascoal
Hermeto Pascoal nasceu em 22 de junho de 1936 em
Olho d´Água e criado em Lagoa da Canoa, na época
município de Arapiraca, estado de Alagoas. (Hermeto
Pascoal, 2012)
“Os sons da natureza o fascinaram desde pequeno. A
partir de um cano de mamona de "gerimum"
(abóbora), fazia um pífano e ficava tocando para os
passarinhos. Ao ir para a lagoa, passava horas
tocando com a água. O que sobrava de material do
seu avô ferreiro, ele pendurava num varal e ficava
tirando sons. Até o 8 baixos de seu pai, de sete para
Imagem 48
oito anos, ele resolveu experimentar e não parou
mais.” (Hermeto Pascoal, 2012)
Reconhecido pelo talento, qualidade e criatividade,
Hermeto Pascoal tornou-se a atração em eventos
Relação de instrumentos tocados por Hermeto Pascoal: importantes nacionais e internacionais. Dentre eles: I
Festival Internacional de Jazz em São Paulo, Festival de
Sanfona | Escaleta | Piano | Clavinete | Violão Montreux na Suíça, LIVE UNDER THE SKY em Tóquio e
outras diversas apresentações na Europa. (Hermeto
Contrabaixo | Pífano | Flauta | Saxofone Pascoal, 2012)
Bombardino | Trompete | Pé-de-bode | Percussão
Atualmente, o músico apresenta-se com cinco formações:
Diversos Objetos (Hermeto Pascoal, 2012) Hermeto Pascoal e Grupo, Hermeto Pascoal e Aline
Morena, Hermeto Pascoal Solo, Hermeto Pascoal e Big
Band e Hermeto Pascoal e Orquestra Sinfônica.
38
39. INSTITUTO DE MÚSICA
Principais Objetivos
O Instituto de Música Hermeto Pascoal tem como
principais objetivos:
1 - Revitalizar área degradada da cidade oferecendo a
população um grande espaço de entretenimento.
2 - Inclusão Social por meio da educação musical e
cultural.
3 - Propagar a música popular de boa qualidade
enfatizando músicos brasileiros.
4 - Atender músicos da Região Metropolitana de
Campinas.
5 - Fomentar o turismo cultural na Região Metropolitana
de Campinas
6 - Ser um edifício referência para projetos com ênfase na
educação e cultura.
Imagem 49
Obs.: tais objetivos são igualmente importantes, sendo que
a enumeração acima não é uma relação de prioridades ou
ordem de grandeza.
39
40. INSTITUTO DE MÚSICA
Organograma
Museu do Instrumento – instrumentos antigos, atuais e
invenções classificados e organizados em coleções de Museu do Instrumento
1.100 m²
Instituto de Música Hermeto Pascoal
acordo com o sistema Hornbostel-Sachs; loja do museu;
sonorização por meio de controle/rádio.
Auditório – apresentações musicais e palestras com Auditório
capacidade interna de 820 pessoas; “palco italiano”; 5.790 m²
cafeteria e bar no foyer; 2 camarins coletivos e 4
individuais, sendo 2 para P.C.R.; restaurante e bar para
19.305 m²
camarins; salas técnicas.
Escola de Música
Escola de Música – salas para aulas teóricas coletivas, 1.375 m²
individuais, prática de banda e ensaio de grupo; atelier
instrumental para construção e reparos de instrumentos
musicais dando liberdade à criatividade; biblioteca com
materiais didáticos e pedagógicos relacionados à música; Praça com palco
midiateca com shows e workshops musicais; estúdio de 3.460 m²
ensaio e gravação; lanchonete.
Praça com palco em área externa – apresentações de
Estacionamento
alunos e professores em área externa.
7.580 m²
Estacionamento – com capacidade para 297 veículos.
40
41. MUSEU DO INSTRUMENTO
Justificativa e Objetivos
Justificativa e Objetivos Guia Virtual
De acordo com a Tabela 9 (p.26), Tabela 10 (p.27) e Um sistema de controle/rádio com fone de ouvido será
Tabela 11 (p.30) os cursos para aprendizado de música útilizado como guia virtual. Cada instrumento possui um
que mais aparecem são: teclado, piano, violão, guitarra, código numérico que, ao ser digitado no controle/rádio, o
canto, contrabaixo e bateria. São os cursos mais visitante tem acesso ao histórico e som do instrumento.
procurados pela população. A falta de variedade está
diretamente ligada ao desconhecimento sonoro e mesmo Público
visual e tátil de outros instrumentos. Portanto, o Museu do
Instrumento do terá essa importante missão de tornar tais O Museu do Instrumento com uma programação
instrumentos acessíveis, estimulando crianças e jovens ao abrangente, promoverá excursões escolares, receberá
aprendizado dos “tais desconhecidos”. turistas e dará apoio aos pesquisadores e profissionais
ligados à música e à luthieria.
O Museu do Instrumento têm o objetivo de expor e tornar
conhecido uma gama de instrumentos que, por vezes são Nota: “A luthieria é uma manifestação artística que
engloba a construção e restauração, de um modo
desvalorizados, merecem ser vistos, ouvidos, tocados e artesanal, de instrumentos de corda , tal como a
reconhecidos por seu valor histórico, estético e sonoro violino, viola, violoncelo ou contrabaixo.” (Dicionário
vindos de diversas épocas e regiões. inFormal, 2009, online)
“Por generalização, o termo é utilizado para os
Também haverá no museu, um acervo que traz obras do construtores de qualquer tipo de instrumento, seja de
corda, arco, sopro ou percussão.” (Célio Dutra de
músico Hermeto Pascoal com exposição de instrumentos Oliveira, 2009, online)
entre as diversas coleções, mostrando sua importância na
música brasileira e no mundo.
41
42. MUSEU DO INSTRUMENTO
Sistema Hornbostel-Sachs
Sistema Hornbostel-Sachs Possuindo cerca de 300 categorias básicas o sistema foi
criado para receber quantos níveis sejam necessários
O Museu do Instrumento do Institudo de Música, utilizará o acomodando cada tipo de instrumento musical existente
sistema Hornbostel-Sachs para classificar os instrumentos no mundo, mesmo aqueles não existentes ou não
e organizá-los em coleções que serão ainda subdivididas conhecidos quando da criação do método. (Hornbostel-
em data e região de origem: idiofones, membranofones, Sachs Wikipédia, 2012)
cordofones, aerofones e eletrofones.
Exemplo de Classificação
Hornbostel-Sachs, criado por Erich von Hornbostel e Curt
Sachs, é um sistema de classificação dos instrumentos 4 - um aerofone
musicais que foi publicado pela primeira vez no Zeitschrift 42 - a coluna de ar é contida pelo instrumento
für Musik in 1914. Em 1961 foi publicada uma versão 423 - os lábios do executante causam a vibração do ar
revisada e em inglês no Galpin Society Journal. É o diretamente (ao contrário de um instrumento de palhetas,
método mais utilizado por profissionais de etnomusicologia como um clarinete, que seria 422 ou um instrumento de
e organologia para classificar instrumentos musicais. aresta como a flauta - 421)
(Hornbostel-Sachs Wikipédia, 2012) 423.1 - os lábios do executante são a única forma de
mudar a altura do som produzido (ou seja, não há válvulas
“O sistema Hornbostel-Sachs é baseado no sistema como em um trompete - 423.2)
de classificação decimal criado em 1876 por Melvil 423.12 - o instrumento é tubular. Se tivesse a forma de
Dewey, para a classificação de livros em uma
concha, como um shofar seria 423-11
biblioteca. O sistema possuía, em sua primeira
publicação, quatro categorias principais numeradas, 423.121 - o executante sopra na ponta do tubo e não em
com muitos níveis e várias subdivisões, como os um furo lateral
ramos de uma árvore, cada ramo recebendo um 423.121.2 - o tubo é dobrado ou enrolado e não reto(que
código composto dos números de todos os níveis e seria 423.121.1)
subníveis.” (Hornbostel-Sachs Wikipédia, 2012)
423.121.22 - o instrumento possui um bocal.
42
43. MUSEU DO INSTRUMENTO
Código de Ética do ICOM para Museus
Código de Ética para Museus O Código de Ética do ICOM para Museus define o termo
“museu” como:
O Museu do Instrumento será estabelecido sob as
diretrizes do Código de Ética do ICOM para Museus. “Os museus são instituições permanentes, sem fins
lucrativos, ao serviço da sociedade e do seu
desenvolvimento, abertas ao público, que adquirem,
“O Código de Ética para Museus foi elaborado pelo
preservam, pesquisam, comunicam e expõem, para
Conselho Internacional de Museus. Corresponde à
fins de estudo, educação e lazer, os testemunhos
regulamentação de padrões éticos para museus,
materiais e imateriais dos povos e seus ambientes.”
estabelecidos nos Estatutos do ICOM. Este Código
(Código de Ética do ICOM para Museus, 2008)
reflete os princípios adotados, de modo geral, pela
comunidade internacional de museus. A adesão ao
ICOM e o pagamento da respectiva cota anual Abaixo estão destacadas duas diretrizes do Código de
implicam a aceitação do Código de Ética para Ética do ICOM para Museus que são importantes a este
Museus.” trabalho:
“O Código de Ética representa uma norma mínima
para museus. Apresenta-se como uma série de “Os museus têm o importante dever de desenvolver o
princípios fundamentados em diretrizes para práticas seu papel educativo atraindo e ampliando os públicos
profissionais desejáveis.” (Code of Ethics for egressos da comunidade, localidade ou grupo a que
Museums, 1986, 2001, 2004. Traduzido para o servem. Interagir com a comunidade e promover o seu
português como Código de Ética do ICOM para patrimônio é parte integrante do papel educativo dos
Museus, 2008) museus.”
“Os acervos dos museus refletem o patrimônio
O ICOM (International Council of Museums) traduzido cultural e natural das comunidades de onde provêm.
Desta forma, seu caráter ultrapassa aquele dos bens
como Conselho Internacional de Museus é uma
comuns, podendo envolver fortes referências à
organização internacional que representa os museus e os identidade nacional, regional, local, étnica, religiosa ou
profissionais de museus. (ICOM, 2012) política. Consequentemente, é importante que a
política do museu corresponda a esta possibilidade.”
43
44. MUSEU DO INSTRUMENTO
Museus de Instrumentos Musicais no Mundo
O Brasil não possui nenhum museu específico para Museum of Popular Music Instruments: Atenas, Grécia
instrumentos musicais. Abaixo, relação dos principais
museus de instrumentos musicais no mundo: Musical Instrument Museum: Bruxelas, Bélgica
Accademia Nazionale di Santa Cecilia Musical Musical Instrument Museum: Phoenix, Arizona, EUA
Instruments Museum: Roma, Itália
Musikinstrumenten-Museum: Markneukirchen,
Bate Collection of Musical Instruments: Oxford, RU Alemanha
Berlin Musical Instrument Museum: Berlin, Alemanha National Music Museum: Vermillion, South Dakota, EUA
Galleria Borghese The National Museum of Musical Povilas Stulga Museum of Lithuanian Folk
Instruments: Roma, Italia Instruments: Kaunas, Lituania
Gurminj Museum of Musical Instruments: Dushanbe, Schubert Club Museum of Musical Instruments: Saint
Tajikistan Paul, Minnesota, EUA
Museum of Making Music: Carlsbad, California, EUA Stringed Instruments Museum: Tebosa, Portugal
Museum of Musical Instruments of the University of Yale University Collection of Musical Instruments:
Leipzig: Leipzig, Alemanha New Haven, Connecticut, EUA
Museo de la Música: Barcelona, Espanha Musée de la musique: Cité de la musique, Paris, França
44
45. MUSEU DO INSTRUMENTO
Museus de Instrumentos Musicais no Mundo
Imagem 50
Instituto de Música Hermeto Pascoal
45
46. MUSEU DO INSTRUMENTO
Programa : Organograma
WC Masculino
19 m²
Museu do Instrumento do IMHP
WC Feminino
19 m²
Bilheteria e Atendimento
WC Cadeirante
4,20 m²
Exposições
750 m²
1.100 m²
Coleção: Idiofones
78 m²
Loja do Museu Coleção: Membranofones
78 m²
Coleção: Cordofones
Coleção: Aerofones
Coleção: Eletrofones
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47. AUDITÓRIO
Justificativa e Objetivos
Justificativa Programação e Objetivos
A cidade de Campinas possui importantes auditórios e O Auditório terá uma programação bastante extensa cujo
salas de teatro administrados pelo poder público. Porém, objetivo é propagar a música popular de boa qualidade,
todos os espaços, hoje, estão sub-utilizados, com falta de promover encontros de músicos, fomentar turismo noturno
manutenção e inapropriados para receber espetáculos. O na região e buscar novos talentos dentro da Escola de
Teatro Castro Mendes e a Sala de Espetáculos “Luís Música, promovendo apresentações e recitais de alunos.
Otávio Burnier” (“casa” da Orquestra Sinfônica Municipal
de Campinas), por exemplo, estão interditados e assim, a Com o apoio do Programa Pixinguinha da Funarte, o
Agenda Cultural da cidade está vazia nas categorias de Auditório receberá eventos à baixo custo possibilitando a
música e teatro. (Prefeitura Municipal de Campinas, população de baixa renda o acesso à programação cultural
Agenda Cultural, 2012) do auditório.
Imagem 51
Dada a importância e o potencial de Campinas, nota-se
que há falta de equipamentos culturais apropriados para
receber espetáculos musicais e teatrais.
O Auditório do Instituto de Música Função Econômica
O Auditório contará com ar-condicionado, espaços para Apesar de todo os objetivos sociais acima citados, o
pessoa em cadeira de rodas e assentos para pessoa com Auditório ainda será usado como um tipo de “patrocinador”
mobilidade reduzida e pessoa obesa, sala técnica de áudio do Instituto de Música Hermeto Pascoal. Todo dinheiro
e vídeo, cortina móvel para o “palco italiano”, painéis para arrecadado em shows, apresentações e eventos será
tratamento acústico e escada com plataforma móvel. utilizado para manter o complexo.
47
48. AUDITÓRIO
Acessibilidade
Rampas e equipamentos eletromecânico como elevadores A ABNT NBR 9050 : 2004 diz que:
e plataforma de elevação inclinada serão utilizados para
“Quando houver desnível entre o palco e a platéia,
tornar todo espaço do Auditório acessível para pessoa em
este pode ser vencido através de rampa com as
cadeira de rodas (P.C.R.), pessoa com mobilidade seguintes características:
reduzida (P.M.R.) e pessoa obesa (P.O.) conforme às a) largura de no mínimo 0,90 m;
normas da ABNT NBR 9050 : 2004 e ABNT NBR 13994 : b) inclinação máxima de 1:6 (16,66%) para vencer
2000: uma altura máxima de 0,60 m;
c) inclinação máxima de 1:10 (10%) para vencer
alturas superiores a 0,60 m;
“Nas edificações e equipamentos urbanos todas as
d) ter guia de balizamento, não sendo necessária a
entradas devem ser acessíveis, bem como as rotas de instalação de guarda-corpo e corrimão.
interligação às principais funções do edifício.” (ABNT NBR Esta rampa pode ser substituída por um equipamento
9050 : 2004, p. 40) eletromecânico,...Sempre que possível, rampa ou
equipamento eletromecânico de acesso ao palco
devem se situar em local de acesso imediato, porém
Em conformidade com a norma, as rampas para o
discreto e fora do campo visual da platéia. (ABNT NBR
Auditório deverão ter inclinação máxima de 8,33% com 9050 : 2004, p. 83)
largura livre mínima recomendável em rotas acessíveis de
1,50 m, sendo 1,20 m o mínino admissível. Entre os No Auditório, haverá 2 camarins coletivos e 4 individuais,
segmentos de rampa devem ser previstos patamares com dos quais 2 serão acessíveis para P.C.R. por meio de
dimensão longitudinal recomendável de 1,50 m sendo o elevadores e rampas, segundo a orientação da ABNT NBR
mínimo admissível 1,20 m. Para as rampas curvas, o raio 9050 : 2004 que diz:
mínimo é de 3,00 m, medido no perímetro interno à curva.
(ABNT NBR 9050 : 2004, p. 41 – 44) “Pelo menos um camarim para cada sexo deve ser
acessível. Quando somente existir um camarim de uso
O acesso ao palco para P.C.R. e P.M.R. acontecerá por unissex, este deve ser acessível, ...” (ABNT NBR 9050 :
meio de rampa conforme a norma técnica. 2004, p. 83)
48
49. AUDITÓRIO
Acessibilidade
Para acessar a platéia superior e os camarotes, serão No foyer, haverá balcão de atendimento e bilheteria
utilizados equipamentos eletromecânicos. acessíveis para P.C.R. conforme a ABNT NBR 9050 : 2004
que estabelece às seguintes condições:
Os elevadores atenderão integralmente ao disposto na
ABNT NBR 13994, quanto à sinalização, dimensionamento “Uma parte da superfície do balcão, com extensão de
no mínimo 0,90 m, deve ter altura de no máximo 0,90
e características gerais.
m do piso. Deve ser garantido um M.R. posicionado
para a aproximação frontal ao balcão, ...”
“A acessibilidade aos elevadores por pessoas portadoras “Quando for prevista a aproximação frontal, o balcão
de deficiência tem que ser garantida, o que significa que é deve possuir altura livre inferior de no mínimo 0,73 m
essencial que o edifício e aquelas partes que conduzem do piso e profundidade livre inferior de no mínimo 0,30
m. Deve ser garantido um M.R., posicionado para a
aos elevadores atendam aos requisitos das normas
aproximação frontal ao balcão, podendo avançar sob o
aplicáveis.” (ABNT NBR 13994 : 2000, p. 2) balcão até no máximo 0,30 m, ...”
“As bilheterias e atendimentos rápidos,
Para o acesso aos camarotes haverão escadas que serão exclusivamente para troca de valores, devem ser
vencidas por meio de plataforma elevatória de percurso acessíveis a P.C.R., devendo estar localizados em
rotas acessíveis. O guichê deve ter altura máxima de
inclinado com assento escamoteável para uso de pessoas
1,05 m do piso.
com mobilidade reduzida, garantindo a acessibilidade. Deve ser garantida área de manobra com rotação de
180°, ... Deve ser garantido um M.R. posicionado para
“A plataforma elevatória de percurso inclinado pode ser a aproximação lateral à bilheteria, ...” (ABNT NBR
utilizada em edificações de uso público ou coletivo, desde 9050 : 2004, p. 93 - 94)
que haja parada programada nos patamares ou pelo
Nota: M.R. Módulo de referência, é uma sigla adotada pela norma com
menos a cada 3,20 m de desnível. Deve ser previsto relação aos parâmetros antropométricos. Considera-se o módulo de
assento escamoteável para uso de pessoas com referência a projeção de 0,80 m por 1,20 m no piso, ocupada por uma
mobilidade reduzida.” (ABNT NBR 9050, p. 49) pessoa utilizando cadeira de rodas. (ABNT NBR 9050 :2004, p. 5 – 6)
49
50. AUDITÓRIO
Acessibilidade
O Auditório possuirá, na área destinada ao público, 14 “O espaço para P.C.R. deve possuir as dimensões
mínimas de 0,80 m por 1,20 m, acrescido de faixa de
espaços reservados para P.C.R., 10 assentos para P.M.R.
no mínimo 0,30 m de largura, localizada na frente,
e 10 assentos para P.O., atendendo às seguintes atrás ou em ambas posições. Os espaços para P.C.R.
condições estabelecidas pela ABNT NBR 9050 : 2004: devem estar deslocados 0,30 m em relação à cadeira
ao lado para que a pessoa em cadeira de rodas e seus
“a) estar localizados em uma rota acessível vinculada acompanhantes fiquem na mesma direção. Quando os
a uma rota de fuga; espaços para P.C.R. estiverem localizados em fileiras
b) estar distribuídos pelo recinto, recomendando-se intermediárias, devem ser garantidas faixas de no
que seja nos diferentes setores e com as mesmas mínimo 0,30 m de largura atrás e na frente deles,...”
condições de serviços; “Os assentos para P.M.R. devem possuir um espaço
c) estar localizados junto de assento para livre frontal de no mínimo 0,60 m,...”
acompanhante, sendo no mínimo um assento e “Os assentos para P.O. devem ter largura equivalente
recomendável dois assentos de acompanhante; à de dois assentos adotados no local e possuir um
d) garantir conforto, segurança, boa visibilidade e espaço livre frontal de no mínimo 0,60 m. Estes
acústica; assentos devem suportar uma carga de no mínimo
e) estar instalados em local de piso plano horizontal; 250 kg.” (ABNT NBR 9050 : 2004, p. 82 – 83)
f) ser identificados por sinalização no local e na
bilheteria, conforme 5.4.1; As vagas de estacionamento para deficientes contarão
g) estar preferencialmente instalados ao lado de com um espaço adicional de circulação com no mínimo
cadeiras removíveis e articuladas para permitir
1,20 m de largura e estarão vinculadas a rota acessível
ampliação da área de uso por acompanhantes ou
outros usuários (P.C.R. ou P.M.R.).” (ABNT NBR que as interligue aos pólos de atração, em conformidade
9050 : 2004, p. 80) com as normas da ABNT NBR 9050 : 2004. 1% do total de
vagas será destinado a veículos que conduzam ou sejam
Quanto às dimensões dos espaços para P.C.R. e assentos conduzido por pessoas com deficiência. (ABNT NBR 9050
para P.M.R e P.O., a norma estabelece que: : 2004, p. 61; 63 – 64)
50
51. AUDITÓRIO
Programa : Organograma
WCs
Cafet. e Rest. 44,60 m²
92 m²
2º Pavimento Cafeteria
916 m² 89 m²
Atend. e Bilhet.
91 m² Camarotes
260 m²
Platéia Mezanino
WC Masculino 136 m²
Auditório
86 m²
5.790 m²
1.228 m²
Foyer
1º Pavimento
1.055 m² WCs
WC Feminino 44,60 m²
81 m²
Platéia
594 m²
WC P.C.R. Sala Técnica
4,60 m² 30 m²
Palco Camarins Apoio aos Camar.
607 m² 196 m² 102 m²
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52. ESCOLA DE MÚSICA
Objetivo, Infraestrutura e Sistema de Ensino
Objetivo Sistema de Ensino
Dentre os objetivos, a principal meta é preparar e incluir O programa de ensino da Escola de Música terá duração
crianças e jovens menos favorecidos na sociedade por de 12 semestres que serão divididos em três ciclos,
meio da música, e que como profissionais, sejam indicados abaixo:
perfeitamente qualificados para o mercado de trabalho.
Ciclo I – Introdução
Infraestrutura Duração: 2 semestres
Idade prioritária para ingresso: 10 a 13 anos
Recepção
Escritório com sanitário Ciclo II – Integração ao Grupo
Sala dos professores com copa e sanitário Duração: 8 semestres
Estúdio de ensaio e gravação Idade prioritária para ingresso: 13 a 14 anos
6 Salas: aula individual Aulas coletivas em turmas de até 25 alunos
1 Sala: aula teórica coletiva
1 Sala: prática de banda Ciclo III – Residência
1 Sala: ensaio do grupo Duração: 2 semestres básicos + 2 semestres de
Sanitários para alunos especialização (opcional)
Atelier instrumental Idade prioritária para ingresso: 17 a 18 anos
Biblioteca
Midiateca A escola terá capacidade para atender 120 alunos
Laboratório de informática estudantes da rede pública de ensino que vivem em áreas
Lanchonete com baixos índices de desenvolvimento humano. Para o
corpo docente serão utilizados 20 profissionais da área.
52
53. ESCOLA DE MÚSICA
Catálogo Nacional de Cursos Técnicos
A Escola de Música será organizado e orientado de acordo
com o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos, ação da
Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica.
(Catálogo Nacional de Cursos Técnicos, Ministério da
Educação, 2012)
O Catálogo Nacional de Cursos Técnicos “é um
instrumento que relaciona, para cada curso técnico,
importantes informações, tais como: atividades principais
desempenhadas pelo técnico, destaques em sua
formação, possibilidades de locais de atuação,
infraestrutura recomendada e carga horária mínima,
subsídios fundamentais para o exercício da cidadania no
acompanhamento dos cursos.” (Catálogo Nacional de
Cursos Técnicos Ministério da Educação, 2009)
O Catálogo é subdividido em Eixos Tecnológicos. A Escola
de Música está enquadrada no Eixo Tecnológico: Imagem 52
Produção Cultural e Design. Os cursos técnicos de
interesse a Escola são: Técnico em Canto; Técnico em
Composição e Arranjo; Técnico em Documentação
Musical; Técnico em Fabricação de Instrumentos Musicais;
Técnico em Instrumento Musical; Técnico em Regência.
53
54. ESCOLA DE MÚSICA
Técnico em Canto
Técnico em Canto: “Desenvolve atividades de performance vocal (recitais, óperas, musicais, espetáculos teatrais, shows,
eventos). Colabora musicalmente em atividades de ensino de música e artes cênicas. Domina os diferentes gêneros e estilos
musicais.” (Catálogo Nacional de Cursos Técnicos, Ministério da Educação, 2012)
POSSIBILIDADES DE TEMAS A POSSIBILIDADES DE ATUAÇÃO INFRAESTRUTURA RECOMENDADA
SEREM ABORDADOS NA
FORMAÇÃO
- Técnica vocal e repertório - Corais - Auditório e estúdio de gravação
- Percepção, linguagem, estruturação e - Conjuntos de música popular e - Biblioteca com acervo específico e
estética da música (ritmo, melodia, folclórica atualizado
harmonia, textura, forma) - Grupos de câmara - Laboratório de informática com
- Gêneros e estilos musicais - Estúdios de gravação programas específicos
- Fisiologia da voz - Rádio, televisão, novas mídias e - Salas de estudos individual e coletivo
- Noções de artes cênicas espaços alternativos de interação social,
lazer e cultura
Tabela 12 – Catálogo de Cursos Técnicos : Técnico em Canto. Fonte: Ministério da Educação, 2009.
A Escola de Música formará conjuntos musicais, corais,
grupos de câmara, promoverá apresentações no Auditório
com o objetivo de preparar os alunos para o mercado de
trabalho. Também apoiará formações já consolidadas entre
Imagem 53
os alunos da Escola, na produção e reprodução de mídia,
disponibilizando o estúdio de gravação.
54