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Psicologia Organizacional e do Trabalho

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Psicologia Organizacional e do Trabalho

  1. 1. O Papel da Psicologia e suas intervenções nas organizações contemporâneas Prof. Ms. Felipe Saraiva Nunes de Pinho Psicólogo CRP 11/02527 www.felipepinho.com
  2. 2. O Desafio de Nietzsche AMOR FATI: “E se um dia, ou uma noite, um demônio lhe aparecesse furtivamente em sua mais desolada solidão e dissesse: Esta vida, como você a está vivendo e já viveu, você terá de viver mais uma vez e por incontáveis vezes; e nada haverá de novo nela, mas cada dor e cada prazer e cada suspiro e pensamento, e tudo o que é inefavelmente grande e pequeno em sua vida, terão de lhe suceder novamente, tudo na mesma sequência e ordem – e assim também essa aranha e esse luar entre as árvores, e também esse instante e eu mesmo”. (NIETZSCHE, A GAIA CIENCIA)
  3. 3. PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS I. O psicólogo baseará o seu trabalho no respeito e na promoção da liberdade, da dignidade, da igualdade e da integridade do ser humano, apoiado nos valores que embasam a Declaração Universal dos Direitos Humanos. II. O psicólogo trabalhará visando promover a saúde e a qualidade de vida das pessoas e das coletividades e contribuirá para a eliminação de quaisquer formas de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. III. O psicólogo atuará com responsabilidade social, analisando crítica e historicamente a realidade política, econômica, social e cultural.
  4. 4. Psicologia Organizacional e do Trabalho Busca compreender as diversas relações e implicações entre sujeito e trabalho
  5. 5. O trabalho como tripalium...
  6. 6. O Ócio e o Trabalho Para Aristóteles, as ocupações menos importantes são as que mais deformam o corpo, aproximando o homem do animal.
  7. 7. Só o tempo livre o liberta para a contemplação da verdade e para a vida virtuosa. O trabalho sujeita o homem às necessidades do corpo; o incapacita para a prática da virtude.
  8. 8. A modernidade inverteu a lógica!
  9. 9. E o ser humano precisou se adaptar à racionalização da sua vida...
  10. 10. Perspectivas históricas da gestão do trabalho humano •O Taylorismo e a Psicologia Industrial: Trabalho concepção x trabalho execução; Mecanização; Esgotamento físico; Especialização e atomização
  11. 11. Perspectivas históricas da gestão do trabalho humano • O Taylorismo e a Psicologia Industrial: Foco na redução dos custos das atividades produtivas; Adaptação do homem à tarefa; Foco na seleção e no treinamento para a tarefa. Primazia da motivação financeira (homo economicus). prof. Felipe Pinho
  12. 12. Gestão Desumana • Trabalho concepção (prescrito) x trabalho execução (real); • Trabalho repetitivo, sem sentido, alienante; • Individualismo; • Autoritarismo e hierarquia; • Terceirização e precarização das relações de trabalho. Toda organização é, de antemão, desestabilizadora da saúde. (Dejours) A Gestão Desumana ultrapassa os limites da empresa e atinge a família e a sociedade.
  13. 13. A racionalização do trabalho... Já bateu o ponto hoje? • Diminuir o desperdício de tempo e de energia; • Minimizar a vadiagem e a simulação; • Disciplinar e educar o novo “cidadão”; • Criar tarefas simples que qualquer pessoa pudesse aprender.
  14. 14. Perspectivas históricas da gestão do trabalho humano • A Abordagem das Relações Humanas (1930 – 1970) Estudo realizado na Western Eletric, situada no bairro Hawthorne da cidade de Chicago. Ênfase no estudo das influências sociais para a compreensão do comportamento nas organizações; homo economicus x homem social Nível de produção resultante da integração social
  15. 15. Perspectivas históricas da gestão do trabalho humano Teoria X Teoria Y - aversão ao trabalho; - as pessoas precisam ser coagidas, controladas, dirigidas e ameaçadas de punição para alcançarem os objetivos organizacionais; - a maioria dos seres humanos prefere ser mandada, deseja evitar a responsabilidade, possui relativamente pouca ambição e quer segurança; - ênfase motivacional nas recompensas ou sanções econômicas. - o trabalho é uma atividade natural do ser humano; - autocomando e autocontrole nas atividades que as pessoas se sentirem envolvidas; - em condições adequadas os seres humanos buscam o desenvolvimento e a responsabilidade; - imaginação, inventividade, criatividade e capacidade para usar essas qualidades na solução de problemas organizacionais são amplamente distribuídas entre as pessoas. - fatores motivacionais vinculados à tarefa e ao ambiente social.
  16. 16. Perspectivas históricas da gestão do trabalho humano • A Abordagem Contingencial O sucesso da empresa está em conseguir se adaptar ao ambiente, em detectar as oportunidades e ameaças
  17. 17. Desafios atuais • A nova Era da Informação: sociedades e organizações interconectadas (Manuel Castells); • As novas Identidades Culturais: profissionais (GY), consumidores, cidadãos; • Os Mercados Globais: qualidade, diversidade cultural, crises globais; • A Temporariedade: mudança, agilidade, inovação; • Mudança de Paradigma do Conhecimento: complexidade, humanismo e ecologia; • A demanda Ética: Responsabilidade Social, Desenvolvimento Sustentável, Reputação.
  18. 18. A Mudança no Paradigma Científico PARADIGMA MECANISCITA PARADIGMA SISTÊMICO Especialização A visão do todo Estabilidade e rigidez Fluidez e volatilidade Mecanicismo e objetividade Humanização e intersubjetividade Racionalidade Criatividade e espontaneidade Causalidade linear Causalidade circular e multicausalidade Neutralidade científica Ética Foco na tarefa Foco no ser humano
  19. 19. A mudança no modelo de Organização Século XX Século XXI O sucesso: o tamanho organizacional O sucesso: a velocidade Clareza e definição dos papéis; Flexibilidade e agilidade dos papéis; Departamentalização e especialização; Integração e visão sistêmica; •Controle e burocratização; Inovação e criatividade; As pessoas como recursos. As pessoas como parceiros.
  20. 20. A crise do Paradigma nos modelos de Gestão Organizacional Os Modelos Mecanicistas geraram: • A simplificação e a tecnificação do saber sobre o sujeito humano nas organizações; • A redução do trabalho à tarefa e a perda do sentido do trabalho; • A objetivação das atividades e a anulação das subjetividades; • O desapego ao projeto comum de organização; • O trabalho como fonte primária do sofrimento humano.
  21. 21. Necessidades de uma personalidade adulta normal Gestão infantilizadora e coercitiva Congruência e Incongruência Organizacional
  22. 22. Construindo um novo paradigma para a Gestão Organizacional Os Modelos Sistêmicos buscam: • Compreender a empresa como um organismo sistêmico, social, humano ecológico e aberto; • Resgatar a complexidade da concepção do sujeito humano e de sua subjetividade; • Entender a importante relação entre sujeito, trabalho, identidade e saúde; • Construir um sentido coletivo na organização, capaz de promover a identificação dos colaboradores e demais stakeholders com os objetivos organizacionais.
  23. 23. Para refletir Nossas concepções a respeito do sujeito humano, bem como nossos paradigmas científicos, influenciam os modelos de Gestão Organizacional.
  24. 24. O papel do Psicólogo Organizacional mudou • As pessoas são a principal vantagem competitiva de uma organização; • É necessário alinhar as pessoas aos objetivos organizacionais.
  25. 25. Dasein e trabalho • Como as mudanças no mundo (economia, cultura, valores, ciência) impactam na gestão empresarial e na gestão de pessoas?
  26. 26. Níveis de Intervenção do Psicólogo Organizacional e do Trabalho NÍVEL TÉCNICO NÍVEL ESTRATÉGICO NÍVEL POLÍTICO
  27. 27. Vamos refletir... • Que características ou qualidades o trabalho humano deveria ter para ser considerado digno? • Responda à pergunta: eu me sinto feliz no trabalho quando...
  28. 28. Mas afinal é possível ser feliz no trabalho? Ou Feliz é quem não trabalha?
  29. 29. Ou melhor ... é possível ser feliz?
  30. 30. O trabalho é um espaço privilegiado do teatro psíquico
  31. 31. “Bem-estar psíquico, em nosso entender, é, simplesmente, a liberdade que é deixada ao desejo de cada um na organização de sua vida”. (Christophe Dejours)
  32. 32. O absurdo da existência: vida, trabalho e sentido • Sócrates: “Uma vida não examinada não vale a pena ser vivida”.
  33. 33. O absurdo da existência: vida, trabalho e sentido • Albert Camus: “Só existe um problema filosófico realmente sério: é o suicídio. Julgar se a vida vale ou não vale a pena ser vivida é responder à questão fundamental da filosofia. O resto, se o mundo tem três dimensões, se o espírito tem nove ou doze categorias, aparece em seguida”.
  34. 34. Afinal, o que é a Identidade? •O que eu quero dizer quando eu digo eu?
  35. 35. A identidade em Paul Ricoeur • Eu sou minha história narrada... • A identidade se constitui a partir do diálogo com a tradição, com os símbolos e signos da cultura, com os outros e consigo mesmo.
  36. 36. reconhecer Ricoeur e o sujeito capaz O relato poético de uma vida: “je peux dire”, “je peux faire”, “je peux me raconter” A Identidade é um percurso de construção dialógico: reconhecer-se ser reconhecido reconhecimento mútuo
  37. 37. Ricoeur e a vida Ética VIVER BEM PARA E COM O OUTRO EM INSTITUIÇÕES JUSTAS
  38. 38. • Mas como promover o viver bem em uma organização? • Como promover uma gestão que promova o viver bem?
  39. 39. O Modelo de Peter Warr das Influências ambientais na Saúde Mental • Oportunidade de controle • Oportunidade de usar as habilidades • Metas geradas externamente • Variedade ambiental • Transparência organizacional • Disponibilidade de dinheiro • Segurança física • Oportunidade de contato interpessoal • Posição social valorizada
  40. 40. Gestão Humana Psicodinâmica do Trabalho • Autonomia e trabalho criativo • Relações humanas menos formais e baseadas na confiança; • Promoção de um espaço público da fala; • Gestão participativa; • Promoção da ressonância simbólica; • Reconhecimento e Feedback; • Estima e valorização pelo outro; • Ética nas relações de trabalho; • Trabalho que atenda às exigências intelectuais, motoras e psicossensoriais
  41. 41. Repito à exaustão o quanto a questão da identidade, da realização de si mesmo, é central na construção da saúde mental. (Dejours)
  42. 42. O papel da Psicologia • Contribuir para a promoção de políticas de gestão criadoras de sentido humano. • Contribuir para que a organização seja um projeto comum.
  43. 43. A Gestão da cultura e do Ethos Organizacional • Cultura: expressa os conceitos e as crenças norteadoras da moral (hábitos, costumes, normas de conduta) da organização e de seus membros; • O ethos, como caráter, expressa os valores que servem como um padrão ideal de conduta e julgamento que orienta e motiva o comportamento dos membros da organização, no dia a dia. • O ethos de uma organização é a expressão simbólica e imaginária de seu Modelo de Gestão.
  44. 44. Qual a importância dos Valores Organizacionais? • Identificação com os objetivos, com a missão e a visão da organização; • Criação de um projeto organizacional compartilhado, coeso e inspirador, capaz de promover o comprometimento das pessoas com a empresa; • Criação de um sentido comum, uma espécie de modelo mental compartilhado, que possibilita a implementação de um projeto e um ideal coletivo.
  45. 45. Estudo e mensuração dos Valores Organizacionais  Levantamento dos valores presentes nos documentos oficiais da empresa (análise discursiva);  Utilização da média dos valores individuais dos membros da organização como estimativa dos valores organizacionais;  Estudo da percepção que os empregados têm dos valores existentes e praticados na sua empresa.
  46. 46. O estudo dos Valores Organizacionais INDIVÍDUO ORGANIZAÇÃOcongruência MOTIVAÇÃO SATISFAÇÃO CLIMA ORGANIZACIONAL COMPROMETIMENTO
  47. 47. As principais dimensões dos Valores Organizacionais • Podemos destacar 6 dimensões principais: Inovação e mudança; Alcance dos objetivos organizacionais; Qualidade dos serviços e produtos; Relação com os clientes e consumidores; Relação com os colaboradores; Relação com a sociedade e com o meio ambiente.
  48. 48. Implantação e Gestão dos Valores Organizacionais • Os valores organizacionais não são slogans “bonitinhos”, devem representar o comportamento efetivo da organização, dos dirigentes e de seus colaboradores; • É necessário fazer um levantamento dos interesses e necessidades de todos os stakeholders, • TODOS os colaboradores devem participar da criação e da disseminação dos valores organizacionais, mas esse processo precisa ser orientado pelos dirigentes; • É necessário desenvolver lideranças que sirvam de referência e fortaleçam os valores organizacionais, no dia a dia; • Fazer campanhas de endomarketing, treinamentos e palestras são essenciais para sensibilizar os colaboradores.
  49. 49. • Contribuir para a promoção de empresas humanamente e ecologicamente sustentáveis, esse é o principal papel da Psicologia.
  50. 50. A odisseia da vida humana parece ser uma interminável busca pelo reconhecimento. Obrigado!
  51. 51. Referências e indicações de leitura: • BERGAMINI, Cecília W. Psicologia aplicada à administração. São Paulo:Atlas, 2006. • SPECTOR, Paul E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2010. • BASTOS; BORGES-ANDRADE; ZANELLI. Psicologia, Organizações e Trabalho no Brasil. Porto Alegre: Artmed, 2004. • CHANLAT, Jean-François. O indivíduo na Organização: Dimensões esquecidas. Vol. 1. São Paulo: Editora Atlas, 2009. • TAMAYO, A.; MENDES, A.M.; PAZ, M. G. T. Inventário de Valores organizacionais. Estudos de Psicologia, 2000. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/epsic/v5n2/a02v05n2.pdf. • TEIXEIRA, M. L. M. (ORG). Valores Humanos & Gestão: novas perspectivas. São Paulo: Ed. Senac, 2008. • RICOEUR, Paul. Parcours de la Reconnaissance. Trois études. Éditions Stock, 2004.

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