2. Na antiguidade
Há 4 mil anos [2.000 a.C.], o sumo sacerdote de Amon, a mais
importante autoridade a serviço do faraó Mentuhotep II do Egito, estava
preocupado com uma influência espiritual que o afligia. Mas ele estava
determinado a, quando chegasse à noite em sua casa, resolver essa
questão. Para os egípcios, os mortos podiam interferir em suas vidas.
Depois de dar as ordens aos servos e cuidar de sua higiene, subiu
ao terraço de sua luxuosa residência e estendeu suas mãos para o céu
estrelado fazendo uma evocação, pedindo auxílio dos Espíritos
protetores: “Invoco os deuses do céu, os deuses da Terra, os do Sul, os
do Norte, os do Ocidente, os do Oriente, os deuses do outro mundo”;
então fez a eles um pedido: “Fazei com que venha até mim o Espírito”. O
Espírito veio, e lhe disse: “Eu sou aquele que vem para dormir em seu
túmulo”.
O sumo sacerdote de Amon pediu que o Espírito se identificasse
para que pudesse oferecer um sacrifício no nome dele, trazendo-lhe,
assim, a paz. O Espírito respondeu: “Meu nome é Niutbusemekh, meu
pai é Ankhmen e minha mãe é Taemchas”. O sumo sacerdote então
afirmou: “Diz-me o que desejas e farei com que isso se cumpra para ti.
Não se preocupe, pois vou ajudá-lo. Meu coração ficará agitado como o
Nilo... Não vou te abandonar, se fosse essa minha intenção não teria me
ocupado com este assunto”. O Espírito respondeu firme: “Chega de
palavras”.
3. Na antiguidade
... o experiente e poderoso sacerdote,... disse-lhe: “Ficarei então aqui
sem comer e sem beber, as trevas cairão sobre mim cada dia, não sairei
daqui”.
O Espírito conta então, sua história: “Quando eu estava vivo sobre a
terra, era o chefe do tesouro do faraó e também oficial do exército.
Quando morri, meu soberano mandou preparar minha tumba, os quatro
vasos de embalsamento e o meu sarcófago de alabastro. Mas o tempo
passou, o túmulo caiu, o vento e a areia arruinaram tudo. Em outras
épocas, por quatro vezes já me evocaram e prometeram uma nova
sepultura. Mas até agora nada. Como posso acreditar em novas
promessas? Somente com conversas não atingirei meu objetivo”.
O sumo sacerdote mandou três homens atravessarem o rio Nilo até a
região funerária de Tebas. Escolheram um bom lugar e, além de uma
nova tumba, o sumo sacerdote mandou que dez servos se dedicassem a
fazer oferendas diárias de água e trigo ao espírito. Depois de todo esse
trabalho, o sumo sacerdote ficou cheio de alegria por ter atendido aos
desejos do Espírito. (FIGUEIREDO, P. H. Os mistérios do Egito segundo
o Espiritismo, Universo Espírita, nº 39, março 2007, São Paulo: Universo
Espírita, p. 32-33).
4. • Vedas:
“Os Espíritos dos antepassados, no estado
invisível, acompanham certos brâmanes,
convidados para as cerimônias em comemoração
dos mortos, sob uma forma aérea; seguem-nos e
tomam lugar ao seu lado quando eles se assentam”.
(Manu – Slocas¹, 187, 188 e 189) (DELANNE, 1977, p.
18).
(Livro sagrado do hinduísmo, escrito por volta de
1.300 a 1.000 a.C., Índia).
¹ ou Sloka = verso
Na antiguidade
5. • Torá:
“Quando entrares na terra que o Senhor, teu Deus te der,
não aprenderás a fazer conforme as abominações daqueles
povos. Não se achará entre ti quem faça passar pelo fogo o
seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem
prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro; nem
encantador, nem necromante, nem mágico, nem quem
consulte os mortos; pois todo aquele que faz tal coisa é
abominação ao Senhor;...” (Dt 18,9-12).
Dt 18,14: “porque estas nações que hás de possuir ouvem
os prognosticadores e os adivinhadores”.
(O Dt é um dos cinco livros da Torá, escritura sagrada do judaísmo)
necromancia: evocação dos mortos para fins de adivinhação.
Na antiguidade
6. • Bíblia Sagrada:
Ora, naqueles dias os filisteus concentraram as tropas para a
guerra,... quando Saul avistou o acampamento dos filisteus,
foi tomado de medo e seu coração tremeu fortemente. Saul
consultou ao Senhor, mas ele não lhe deu resposta... Então
Saul ordenou aos seus servos: “Procurai-me uma mulher
entendida em evocar os mortos, pois quero ir a ela e consultá-
la”. Os seus homens lhe responderam: “Olha, há uma mulher
assim em Endor”... Chegaram à casa da mulher de noite.
Então ele disse: “Por favor, adivinha para mim por meio da
necromancia e evoca-me aquele que eu te disser!... Então a
mulher perguntou: “A quem devo evocar?” E ele respondeu:
“Evoca-me a Samuel”. ... a mulher avistou Samuel,... O rei lhe
replicou: “... Vamos, o que estás vendo?” A mulher
respondeu: “Estou vendo um espírito subindo das
profundezas da terra”. ...“É um homem velho que está
subindo, envolto num manto”.
Na antiguidade
7. • Bíblia Sagrada:
Então Saul reconheceu que era realmente Samuel e caiu com
o rosto por terra, prostrando-se para ele. Samuel, porém,
disse a Saul: “Por que perturbas o meu repouso, evocando-
me?” Saul respondeu: “Vejo-me numa situação desesperada:
é que os filisteus me fazem guerra e Deus se retirou de mim,
não me tendo respondido... Por isso te chamei, para me
indicares o que devo fazer”. Samuel replicou: “Por que ainda
me consultas, quando o Senhor se retirou de ti, tornando-se
teu adversário? O Senhor cumpriu o que tinha falado por meu
intermédio. O Senhor arrancou da tua mão a realeza e a deu
ao teu companheiro Davi. ... e amanhã tu e teus filhos estareis
comigo. O Senhor entregará nas mãos dos filisteus também o
exército de Israel”. Ao ouvir isto, Saul... estava profundamente
apavorado com as palavras de Samuel. (1 Samuel 28, 1.3-20).
Na antiguidade
8. Hermas escreveu, entre 142 e 155 d.C., o livro “O Pastor”, no qual se
lê:
“O espírito que vem da parte de Deus é pacífico e humilde; afasta-se
de toda malícia e de todo vão desejo deste mundo e paira acima de
todos os homens. Não responde a todos os que o interrogam, nem
às pessoas em particular, porque o espírito que vem de Deus não
fala ao homem quando o homem quer, mas quando Deus o permite.
Quando, pois, um homem que tem um espírito de Deus vem à
assembleia dos fiéis, desde que se fez a prece, o espírito toma lugar
nesse homem, que fala na assembleia como Deus o quer.
Reconhece-se, ao contrário, o espírito terrestre, frívolo, sem
sabedoria e sem força, no que se agita, se levanta e toma o primeiro
lugar. É importuno, tagarela e não profetiza sem remuneração. Um
profeta de Deus não procede assim”.
(Cristianismo e Espiritismo, Léon Denis).
Na antiguidade
9. Na atualidade
Data: meados do século XIX
Local: Hydesville, EUA
Envolvidos: Família Fox
Hydesville era um pequeno povoado típico do Estado de New York e,
quando da ocorrência desses fenômenos, contava com um pequeno
número de casas de madeira, do tipo mais simples. Numa dessas
cabanas habitava a família de John D. Fox, de religião metodista,
composta dos pais e vários filhos; dentre outros Margareth, de
quatorze anos, Kate de onze anos, além de Leah, que residia noutra
cidade.
A família Fox passou a morar nessa casa no dia 11 de dezembro de
1847. Algum tempo após essa mudança, seus ocupantes começaram a
ouvir arranhões, ruídos insólitos e pancadas, vibradas no forro da sala,
no assoalho, nas paredes e nos móveis, os quais passaram a constituir
verdadeira preocupação para aquela humilde família.
10. Na atualidade
O dia 31 de março de 1848 é considerado o marco inicial do Espiritismo.
Em Hydesville, Estado de New York, Estados Unidos da América, houve
um caso de “poltergeist” na casa da família Fox, culminando com um
diálogo por meio de pancadas entre a filha mais nova, Kate e uma
inteligência que se dizia o Espírito de um caixeiro-viajante assassinado
pelos antigos moradores da casa.
Com Kate e sua irmã Margareth, atuando como médiuns, ocorreu a
primeira manifestação pública de diálogo com Espíritos, deflagrando-se
uma onda de manifestações espíritas, espontâneas e provocadas, que
se espalhou pelo mundo.
11. Na atualidade
.
Depois usou-se o sistema
de pranchetas.
Finalmente
a psicografia.
Tábua OUIJA
Tais fenômenos se espalharam pelo
mundo afora, pelas pancadas nas
mesas girantes.
12. • Denisard, Hypolite Leon
Rivail, nasceu em 3 de
outubro de 1804, em Lyon,
França. Ele era filho de um
juiz, Jean Baptiste-Antoine
Rivail, e sua mãe chamava-
se Jeanne Louise Duhamel;
eram católicos.
• Desencarnou em 31 de
março de 1869, aos 64 anos,
em consequência da ruptura
de um aneurisma.
Na atualidade
13. O prof. Rivail fez em Lyon os seus primeiros estudos,
completando-os em Yverdon (Suíça), com o célebre
professor Pestalozzi, de quem se tornou um dos mais
eminentes discípulos, colaborador inteligente e
dedicado. Aplicou-se, de todo o coração, à propagação
do sistema de educação que exerceu tão grande
influência sobre a reforma dos estudos na França e na
Alemanha.
Linguista insigne, conhecia a fundo e falava
corretamente o alemão, o inglês, o italiano e o
espanhol, além do francês, é claro; conhecia também
o holandês, e podia facilmente exprimir-se nesta
língua.
14. Além de membro efetivo de doze associações culturais francesas,
entre elas a Academia Real de Arras, também foi autor de várias obras
na área de educação:
– Plano Proposto para o Melhoramento da Instrução Pública (1828);
– Curso Teórico e Prático de Aritmética, segundo o método Pestalozzi,
para uso dos professores e mães de família (1829);
– Gramática Francesa Clássica (1831);
– Manual para Exames de Capacidade (1846);
– Soluções Racionais de Questões e problemas de Aritmética e
Geometria (1846);
– Catecismo Gramatical da Língua Francesa (1848);
– Programas de cursos Ordinários de Física, Química, Astronomia e
Fisiologia, que professava no Liceu Polimático (1849);
– Ditados normais dos exames da Prefeitura e da Sorbone,
acompanhados de Ditados especiais sobre as dificuldades
ortográficas (1849).
Fora essas obras didáticas, Rivail também fazia contabilidade de casas
comerciais, passando, então, a ter uma vida tranquila em termos
monetários. Seu nome era conhecido e respeitado e muitas de suas
obras foram adotadas pela Universidade de França. No mundo literário,
conhece a culta professora Amélia Gabrielle Boudet, com quem contrai
matrimônio, no dia 6 de fevereiro de 1832.
15. Em 1854, através de um amigo chamado Fortier, o professor
Denisard ouve falar, pela primeira vez, sobre os fenômenos das
mesas girantes. O desenvolvimento da Codificação Espírita
basicamente teve início na residência da família Baudin, no ano
de 1855. Na casa havia duas moças que eram médiuns. Tratava-
se de Julie e Caroline Baudin, de 14 e 16 anos, respectivamente.
Através da "cesta-pião", um mecanismo parecido com as mesas
girantes, Kardec fazia perguntas aos Espíritos desencarnados,
que as respondiam por meio da escrita mediúnica. À medida que
as perguntas do professor iam sendo respondidas, ele percebia
que ali se desenhava o corpo de uma doutrina e se preparou para
publicar o que mais tarde se transformou na primeira obra da
Codificação Espírita.
[...] Com o tempo, a cesta foi substituída pelas mãos dos
médiuns, dando origem à conhecida psicografia. Das consultas
feitas aos Espíritos nasceu O Livro dos Espíritos, lançado em 18
de abril de 1857, descortinando para o mundo todo um horizonte
de possibilidades no campo do conhecimento.
16. No momento de publicar “O Livro dos Espíritos”, o autor ficou
muito embaraçado em decidir como o assinaria: se com o seu
nome – Denisard, Hypolite Leon Rivail, ou com um pseudônimo.
Sendo o seu nome muito conhecido do mundo científico, em
virtude dos seus trabalhos anteriores, e podendo originar uma
confusão, talvez mesmo prejudicar o êxito do empreendimento,
ele adotou o alvitre de assiná-lo com o nome de Allan Kardec,
pseudônimo que adotou definitivamente.
Livros relacionados à Doutrina Espírita que escreveu:
– O Livro dos Espíritos (1857);
– O que é o Espiritismo (1859);
– O Livro dos Médiuns (1861);
– O Evangelho Segundo o Espiritismo (1864);
– O Céu e o Inferno (1865);
– A Gênese (1868);
– Revista Espírita (1858 a 1869).
17. • Principais tipos de manifestações objeto de
pesquisas
- voz direta e escrita direta.
- correspondência cruzada.
- trabalhos em parafina.
- fenômenos de transporte.
- materializações de Espíritos.
• Sociedades de Pesquisas
- Instituto Geral Psicológico, em Paris - França.
- Sociedade Dialética de Londres – Inglaterra.
- Comissão Seybert – Estados Unidos.
18. Camille Flammarion (1842-1925), nascido em
Montigney-le-Roy (Alto Marne), França. Foi um dos
mais destacados astrônomos do seu tempo, tendo
fundado a Sociedade Astronômica da França.
• William Crookes (1832-1919), sábio inglês, membro
da Sociedade Real de Londres, autor de várias
descobertas, entre as quais a matéria em seu
estado radiante, foi um dos grandes pesquisadores
dos fenômenos espíritas, submetendo-os a
rigorosa observação científica.
A colaboração dos cientistas
19. • César Lombroso (1835-1909), nasceu em Verona,
Itália. Foi um grande médico e antropologista. Em
1882, em seu opúsculo Studi sull'ipnotismo
ridicularizava as manifestações espíritas;
entretanto, em 1888 publicava, no jornal “Fanfulla
della Domenica”, um artigo em que se mostrava
menos intransigente, salientando, após breve
raciocínio, lógico e cheio de bom-senso: “Quem
sabe se eu e meus amigos, que rimos do
Espiritismo, não laboramos em erro?” Em 1891,
dispôs-se a pesquisar os fenômenos na condição
de crítico, e, convencendo-se da veracidade
incontestável dos fatos, propõe-se a uma série de
pesquisas com a médium Eusápia Palladino, cujo
resultado se encontra descrito no livro de sua
autoria Hipnotismo e Mediunidade.
A colaboração dos cientistas
20. • Ernesto Bozzano (1861-1943), nasceu em Gênova, Itália.
Professor da Universidade de Turin, foi, antes de se
converter ao Espiritismo, materialista, cético positivista.
Mais tarde, dedicou-se aos estudos espíritas, orientado
por um guia espiritual essencialmente científico, o que
fez com que Bozzano formasse sua base no terreno
puramente empírico.
• Oliver Lodge (1851-1940), nasceu em Penkhull, Inglaterra.
Educado no Grammar School de Newport e no University
College de Londres, foi um dos mais reputados físicos da
época. Fez importantes investigações sobre a sede da
força eletro-motiva na célula voltaica, sobre as ondas
eletromagnéticas e a telegrafia sem fio. Ganhou fama
mundial como inventor, tendo contribuído grandemente
para o desenvolvimento da eletricidade. Somente após
os cinquenta anos de idade é que Lodge voltou sua
atenção para as manifestações psíquicas, tendo dado
inestimável testemunho da sobrevivência e da
comunicação dos Espíritos.
A colaboração dos cientistas
21. • Gustave Geley (1868-1924), cientista e profundo psiquista
francês, nascido em Monceau-Les-Mines, doutor em
medicina por Lyon. Era médico em Nancy, tendo
abandonado a carreira para dedicar-se ao estudo dos
fenômenos metapsíquicos. Fundou o Instituto
Metapsíquico Internacional de Paris, do qual foi diretor.
Fez inúmeras experiências sobre materializações,
notadamente na obtenção de moldagens em gesso de
mãos ectoplásmicas.
• Alexandre Aksakoff (1832-1903), nasceu em Ripievka,
Rússia. Foi diplomata e conselheiro privado do
Imperador Alexandre III, Czar da Rússia. Começou a
estudar os fenômenos espíritas em 1855, quando se
encontrava na Alemanha, em missão diplomática. Foi
colaborador de William Crookes nas experiências de
materializações do Espírito de Katie King; fez parte da
Comissão de Milão para investigação dos fenômenos
produzidos por Eusápia Paladino.
A colaboração dos cientistas
22. • Alfred Russel Wallace (1823-1913), filósofo e naturalista
britânico, nascido em Usk, Monmouthshire, País de
Gales, que propôs o conceito de sobrevivência dos mais
aptos como razão para a origem das espécies (1858) e
induziu, desse modo, Charles Robert Darwin a publicar
suas teorias. Foi um dos maiores cientistas que
investigaram a sobrevivência e a comunicabilidade dos
Espíritos; daí por que Wallace jamais foi esquecido. Em
1865, investigou os fenômenos das mesas girantes,
ainda tão em voga na Europa; a mediunidade de Mr.
Marshall, de Mr. Cuppy e outras, estabelecendo, mais
tarde, que os fenômenos espíritas “são inteiramente
comprovados tão bem como quaisquer fatos que são
provados em outras ciências.”
• Friedrich Zöllner (1834-1882), astrônomo famoso e
professor da Universidade de Leipzig, gozava de grande
reputação nos meios científicos. Nascido em Berlim,
Alemanha. Após inúmeras experiências realizadas no
campo da fenomenologia espírita, publicou os resultados
dessas investigações no livro intitulado Física
Transcendental.
A colaboração dos cientistas
23. TCI – Transcomunicação
Instrumental
[…] encontrando-se nas cercanias de Estocolmo, onde fazia
gravações dos cantos dos pássaros para um novo filme, ficou
surpreso ao encontrar, na fita de seu gravador, em meio ao trinar das
aves, um solo de trompete que terminava em fanfarra.
Ele pensou, inicialmente, que lhe houvessem vendido, como nova,
uma fita mal apagada. Ou que seu aparelho podia, excepcionalmente,
captar ondas de rádio. Nova tentativa, nova surpresa: uma voz, em
norueguês, aconselhava-o a gravar o som dos pássaros noturnos na
Noruega. Ele acredita ter ouvido até o som de um alcaravão.
Um mês mais tarde, quando preparava um programa de rádio sobre a
grande Anastásia, as vozes falaram-lhe da Rússia, e chamaram-no
por seu nome. As vozes manifestaram-se em alemão, em italiano, e,
no meio delas, acreditou ter reconhecido a voz de sua mãe, falecida
quatro anos antes. (BRUNE e CHAUVIN, p. 50).
A primeira gravação de vozes do além,
deve-se ao russo Friedrich Jürgenson. O
fato aconteceu em sua residência de
campo em Molnbo – perto de Estocolmo,
Suécia –- no dia 12 de junho de 1959,
vejamos a informação:
24. O que é o Espiritismo?
• O Espiritismo é ciência porque estuda, à luz da razão e de
pesquisas específicas, os fenômenos mediúnicos, isto é, os
fenômenos provocados pelos Espíritos e que são fatos naturais.
Não existe o sobrenatural; todos os fenômenos, mesmo os mais
estranhos, têm explicação científica. Kardec, assim diz: O
Espiritismo é uma ciência que trata da natureza, da origem e do
destino dos Espíritos, e de suas relações com o mundo corpóreo.
• Ciência: “conjunto organizado de conhecimentos relativos a um
determinado objeto, especialmente os obtidos mediante a
observação, a experiência dos fatos e um método próprio. Soma de
conhecimentos práticos que servem a um determinado fim”. (Dic.
Aurélio).
25. O que é o Espiritismo?
• O Espiritismo é uma filosofia porque dá uma coerente e exata
interpretação da vida. Toda filosofia gera uma ética. Sua força está
na sua filosofia, no apelo que dirige à razão, ao bom senso. Como
filosofia, o Espiritismo compreende todas as consequências morais
que dimanam das relações que se estabelecem entre nós e os
Espíritos.
• Filosofia: “[do grego philosophía, ‘amor à sabedoria’] Estudo que se
caracteriza pela intenção de ampliar incessantemente a
compreensão da realidade, no sentido de apreendê-la na sua
totalidade, quer pela busca da realidade capaz de abranger todas as
outras, (...), quer pela definição do instrumento capaz de apreender
a realidade, o pensamento, tornando-se o homem tema inevitável de
consideração”. (Dic. Aurélio).
26. O que é o Espiritismo?
• O Espiritismo é uma religião porque ele tem por fim a transformação
moral do homem, retomando os ensinamentos de Jesus Cristo, para
que sejam aplicados na vida diária de cada pessoa. Revive o
Cristianismo na sua verdadeira expressão de amor e caridade.
• Religião: - “Crença na existência de uma força ou forças
sobrenaturais, considerada(s) como criadora(s) do universo, e que
como tal deve(m) ser adorada(s) e obedecida(s). - Qualquer filiação
a um sistema específico de pensamento ou crença que envolve uma
posição filosófica, ética, metafísica, etc. Modo de pensar ou agir,
princípios”. (Dic. Aurélio).
27. O que é o Espiritismo?
O Espiritismo tem por fim combater a incredulidade e suas funestas
consequências, fornecendo provas patentes da existência da alma e
da vida futura; ele se dirige, pois àqueles que em nada creem ou que
de tudo duvidam, e o número desses não é pequeno, como muito
bem sabeis; os que têm fé religiosa e a quem esta fé satisfaz, dele
não têm necessidade.
Àquele que diz: “Eu creio na autoridade da Igreja e não me afasto
dos seus ensinos, sem nada buscar além dos seus limites”, o
Espiritismo responde que não se impõe a pessoa alguma e que não
vem forçar nenhuma convicção. (Allan Kardec, O que é o
Espiritismo).
28. O que revela
•Revela conceitos novos e mais
aprofundados a respeito de Deus, do
Universo, dos Homens, dos Espíritos e das
Leis que regem a vida.
•Revela, ainda, o que somos, de onde
viemos, para onde vamos, qual o objetivo da
nossa existência e qual a razão da dor e do
sofrimento.
29. Sua abrangência
• Trazendo conceitos novos sobre o homem e tudo
o que o cerca, o Espiritismo toca em todas as
áreas do conhecimento, das atividades e do
comportamento humanos, abrindo uma nova era
para a regeneração da Humanidade.
• Pode e deve ser estudado, analisado e praticado
em todos os aspectos fundamentais da vida, tais
como: científico, filosófico, religioso, ético, moral,
educacional, social.
30. • Deus é a inteligência suprema, causa primeira de
todas as coisas: é eterno, imutável, imaterial, único,
onipotente, soberanamente justo e bom.
• O Universo é criação de Deus. Abrange todos os seres
racionais e irracionais, animados e inanimados,
materiais e imateriais.
• Além do mundo corporal, habitação dos Espíritos
encarnados, que são os homens, existe o mundo
espiritual, habitação dos Espíritos desencarnados.
Seus ensinamentos fundamentais
31. • No Universo há outros mundos habitados, com seres
de diferentes graus de evolução: iguais, mais
evoluídos e menos evoluídos que os homens.
• Todas as leis da Natureza são leis divinas, pois que
Deus é o seu autor. Abrangem tanto as leis físicas
como as leis morais.
• O homem é um Espírito encarnado em um corpo
material. O perispírito é o corpo semimaterial que une
o Espírito ao corpo material.
Seus ensinamentos fundamentais
32. • Os Espíritos são os seres inteligentes da criação.
Constituem o mundo dos Espíritos, que preexiste e
sobrevive a tudo.
• Os Espíritos são criados simples e ignorantes.
Evoluem, intelectual e moralmente, passando de uma
ordem inferior para outra mais elevada, até ao grau
máximo de perfeição a que podem chegar, onde
gozam de inalterável felicidade.
• Os Espíritos preservam sua individualidade, antes,
durante e depois de cada encarnação.
Seus ensinamentos fundamentais
33. • Os Espíritos reencarnam tantas vezes quantas forem
necessárias ao seu próprio aprimoramento.
• Os Espíritos evoluem sempre. Em suas múltiplas
existências corpóreas podem estacionar, mas nunca
regridem. A rapidez do seu progresso intelectual e moral
depende dos esforços que façam para chegar à perfeição.
• Os Espíritos pertencem a diferentes ordens, conforme o
grau de perfeição que tenham alcançado: Espíritos Puros,
que atingiram a perfeição máxima; Bons Espíritos, nos
quais o desejo do bem é o que predomina; Espíritos
Imperfeitos, caracterizados pela ignorância, pelo desejo do
mal e pelas paixões inferiores.
Seus ensinamentos fundamentais
34. • As relações dos Espíritos com os homens são constantes
e sempre existiram. Os bons Espíritos nos atraem para o
bem, sustentam-nos nas provas da vida e nos ajudam a
suportá-las com coragem e resignação. Os imperfeitos nos
induzem ao erro.
• Jesus é o guia e modelo para toda a Humanidade. E a
Doutrina que ensinou e exemplificou é a expressão mais
pura da Lei de Deus.
• A moral do Cristo, contida no Evangelho, é o roteiro para a
evolução segura de todos os homens, e a sua prática é a
solução para todos os problemas humanos e o objetivo a
ser atingido pela Humanidade.
Seus ensinamentos fundamentais
35. • O homem tem o livre-arbítrio para agir, mas responde
pelas consequências de suas ações.
• A vida futura reserva aos homens penas e gozos
compatíveis com o procedimento de respeito ou não à
Lei de Deus.
Seus ensinamentos fundamentais
36. • A prece é um ato de adoração a Deus. Está na lei
natural e é o resultado de um sentimento inato no
homem, assim como é inata a ideia da existência do
Criador.
• A prece torna melhor o homem. Aquele que ora com
fervor e confiança se faz mais forte contra as
tentações do mal e Deus lhe envia bons Espíritos para
assisti-lo. É este um socorro que jamais se lhe recusa,
quando pedido com sinceridade.
Seus ensinamentos fundamentais
37. PRÁTICA ESPÍRITA
• Toda a prática espírita é gratuita, como orienta o
princípio moral do Evangelho: “Dai de graça o que de
graça recebestes”.
• A prática espírita é realizada com simplicidade, sem
nenhum culto exterior, dentro do princípio cristão de
que Deus deve ser adorado em espírito e verdade.
38. PRÁTICA ESPÍRITA
• O Espiritismo não impõe os seus princípios. Convida
os interessados em conhecê-lo a submeterem os seus
ensinos ao crivo da razão, antes de aceitá-los.
• O Espiritismo não tem sacerdotes e não adota e nem
usa em suas reuniões e em suas práticas: altares,
imagens, andores, velas, procissões, sacramentos,
concessões de indulgência, paramentos, fumo,
bebidas alcoólicas ou alucinógenas, incenso,
talismãs, amuletos, horóscopos, cartomancia,
pirâmides, cristais ou quaisquer outros objetos, rituais
ou formas de culto exterior.
39. PRÁTICA ESPÍRITA
• A mediunidade, que permite a comunicação dos
Espíritos com os homens, é uma faculdade que muitas
pessoas trazem consigo ao nascer,
independentemente da religião ou da diretriz
doutrinária de vida que adotem.
• Prática mediúnica espírita só é aquela que é exercida
com base nos princípios da Doutrina Espírita e dentro
da moral cristã.
40. PRÁTICA ESPÍRITA
• O Espiritismo respeita todas as religiões e doutrinas,
valoriza todos os esforços para a prática do bem e
trabalha pela confraternização e pela paz entre todos
os povos e entre todos os homens,
independentemente de sua etnia, cor, nacionalidade,
crença, nível cultural ou social. Reconhece, ainda, que
“o verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de
justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza”.
41. Tipos de Reuniões nas Casas Espíritas
Reuniões Públicas:
Estudo do Evangelho
Estudos Doutrinários
Reuniões Privativas:
• Esclarecimento de Espíritos
• Educação Mediúnica
• Radiações para doentes (Cura)
• Materializações de Espíritos (Raríssimas)
42. Tipos de Reuniões nas Casas Espíritas
Reuniões Privativas: Esclarecimento de Espíritos
43. Tipos de Reuniões nas Casas Espíritas
Reuniões Privativas: Esclarecimento de Espíritos
Médiuns
44. Tipos de Reuniões nas Casas Espíritas
Reuniões Privativas: Esclarecimento de Espíritos
Espíritos a
serem
ajudados
45. Tipos de Reuniões nas Casas Espíritas
Reuniões Privativas: Esclarecimento de Espíritos
Equipe
Espiritual
46. Tipos de Reuniões nas Casas Espíritas
Reuniões Privativas: Esclarecimento de Espíritos
Médium
psicofonia
Esclarecedor Espírito em
sintonia
47. Tipos de Reuniões nas Casas Espíritas
Reuniões Privativas: Esclarecimento de Espíritos
Tela
48. Ação Social
Trabalhos Sociais desenvolvidos nas casas
espíritas:
•Creches para deficientes físicos e/ou mentais;
•Asilos;
•Distribuição de alimentos;
•Assistência Espiritual;
•Assistência Médica e odontológica;
•Hospitais para Doentes Mentais;
•Estabelecimentos Educacionais.
49.
50. O Princípio Básico daO Princípio Básico da
Comunicação com osComunicação com os
EspíritosEspíritos
66. Do livro:
“O Trabalho dos Mortos”
Ectoplasma saindo da
médium, Sra. Prado, no qual
foi colocada uma cabeça de
boneca que não havia no
ambiente, portanto, um
fenômeno de transporte.
(1919-1920).
73. Uma materialização
passo a passo
Médium: Ethel-Post Parrish
Data: 08 de agosto de 1943.
Local: Camp Silver Belle,
Epharata, Pennsylvania
Fotos infra-vermelho: Jack
Edwards
Fonte: http://www.gotsc.org/MaterializationSilverBelle.htm
74.
75.
76.
77.
78.
79.
80.
81. Livro de autoria de Lino Sardos Albertini, advogado
católico, morando em Trieste, Itália. Tradução da
12ª edição italiana, Edições Loyola, 1989.
O desaparecimento de André, nascido a 29.07.1955,
que era o caçula de seis filhos, se deu em
09.06.1981; portanto, aos 26 anos de idade, quando
saiu para uma viagem para alguns dias de férias.
Estava cursando o último ano de direito. Como
nunca mais aparecia deixou seus pais em extrema
aflição, iniciando-se uma busca desesperada para
ver se o encontravam, mas nada; foi como se ele
tivesse sumido do mapa.
A família já estava perdendo as esperanças, quando uma nova cliente
sugere ao Dr. Lino procurar a médium D. Anita. Recusou-se; mas, diante do
desespero, acabou voltando atrás e marcou um encontro com ela. Por essa
médium ele ficou sabendo da morte de seu filho, vítima de um assalto;
entretanto, obteve provas incontestáveis que ele estava mais vivo que
nunca, na dimensão espiritual.
A grande questão era o porquê isso aconteceu com ele; mas o próprio
André explica o motivo ao pai:
“[...] disse-nos ter nascido e morrido para executar uma missão especial,
isto é, fornecer as provas da existência da vida após a morte, de modo que
muitas pessoas acreditem mais em Deus e respeitem a sua lei. É inútil dizer
que sua mensagem nos chocou e nos emocionou profundamente”.
82. “D. Anita não é canhota; porém, usa exclusivamente a mão esquerda quando
desenvolve sua atividade mediúnica. O pincel, ao dar as respostas, se move
não da esquerda para a direita, mas de cima para baixo”.
“Acrescento que, ao receber as respostas, D. Anita nunca sabe do seu
conteúdo, quer por estarem escritas de cima para baixo, quer por ela se distrair
frequentemente. Só no fim, a folha é girada tornando possível ler a resposta da
esquerda para a direita”.
“D. Anita... põe a mão esquerda
aberta perpendicularmente e um
pouco erguida sobre um papel.
“Apoia... um pincel atômico ou
uma caneta qualquer. O pincel, ao
invés de escorregar, como
aconteceria com qualquer pessoa,
fica colado à mão”.
“Enquanto o pincel escreve, D.
Anita pode até se distrair: fuma,
assiste à televisão, conversa com
os presentes sobre diversos
assuntos”.
83. Museu das Almas do Purgatório
Lungo Tevere Prati, 12 – Roma
Igreja do Sagrado Coração do
Sufrágio
85. Psicografia de Divaldo Franco no IV Congresso Espírita Mundial,
no 03/10/2004, na presença 1.700 pessoas de vários países.
Mensagem em francês de trás para frente, ou seja de forma invertida.
86. Psicografia de Divaldo Franco no IV Congresso Espírita Mundial,
no 03/10/2004, na presença 1.700 pessoas de vários países.
Mensagem em francês de trás para frente, ou seja de forma invertida.
87. Psicografia de Divaldo Franco no IV Congresso Espírita Mundial,
no 03/10/2004, na presença 1.700 pessoas de vários países.
Mensagem em francês de trás para frente, ou seja de forma invertida.
89. Grafoscopia
Médium: Chico Xavier
Autora: Ilda Mascaro Saullo (Italiana)
Perito: Carlos Augusto Perandréa A Psicografia à Luz da
Grafoscopia - Carlos Augusto
Perandréa, professor do
Departamento de Patologia,
Legislação e Deontologia da
Universidade Estadual de
Londrina, desde 1974, na
disciplina de Identificação
Datiloscópica e Grafotécnica.
Perito judiciário em
Documentoscopia desde 1965.
Foi grafotécnico do Banco do
Brasil de 1965 a 1970 e
professor de Datiloscopia e
Grafoscopia da direção geral
do Banco do Brasil, de 1972 a
1986. Em toda a sua vida
profissional, 25 anos de
atuação, com cerca de 700
laudos técnicos, não houve
uma única contestação.
90. Grafoscopia
Médium: Chico Xavier
Autora: Ilda Mascaro Saullo (Italiana)
Perito: Carlos Augusto Perandréa
Seu parecer final:
“A mensagem psicografada
por Francisco Cândido Xavier,
em 22 de julho de 1978,
atribuída a Ilda Mascaro
Saullo, contém, conforme
demonstração fotográfica
(figs. 13 a 18), em “número” e
em “qualidade”, consideráveis
e irrefutáveis características
de gênese gráfica suficientes
para a revelação e
identificação de Ilda Mascaro
Saullo como autora da
mensagem questionada”.
91. “Com mais de 400 obras
publicadas e 25 milhões de
exemplares vendidos, Chico
Xavier é inquestionavel-
mente um dos maiores
fenômenos editoriais do
país. O único brasileiro que
o superou é Paulo Coelho,
com 30 milhões de livros
vendidos” [1].
Informamos que vários
deles foram traduzidos e
publicados em castelhano,
esperanto, francês, inglês,
japonês, grego, etc.
Assim, são os fatos que apontam para a veracidade da psicografia
de Chico Xavier que, se não atribuirmos essas obras aos
Espíritos, deveríamos então tê-lo colocado para ocupar um lugar
na Academia Brasileira de Letras. Ficamos devendo essa ao
Mineiro do Século, mas achamos que ele não iria querer isso,
pois, certamente, ficaria constrangido em ter assento nessa
Academia, porquanto tinha apenas o primário.
[1] http://www.terra.com.br/planetanaweb/paranormal/propriedadesastrais/chico_xavier_4.htm
92. • Em o livro “Viagem Espírita em 1862”, Kardec relata:
“Em Saint-Jean d'Angély vimos um médium mecânico que
podemos considerar excepcional. Trata-se de uma senhora
que redige longas e formosas comunicações enquanto lê o
jornal ou conversa com os presentes, e isto sem nunca
olhar para sua própria mão. Sucede muitas vezes que,
distraída, não se apercebe de que a comunicação chegou
ao fim. Os médiuns iletrados são numerosos, e muitos há
que psicografam sem jamais terem aprendido a escrever.
Isso não é mais surpreendente do que ver um médium
desenhar sem ter sido iniciado nessa arte”. (p. 29)
93. Pintura Mediúnica (século XX)
Augustin Lesage operário, por
longos anos, em mina de
carvão no interior da França.
Nasceu a 9 de agosto de 1876.
Obteve o diploma do curso
primário.
Morreu em 21 de fevereiro de
1954.
Em 1911, com 35 anos, passa a
ouvir vozes no interior da mina
em que trabalhava, que lhe diz:
“Um dia serás pintor!”
95. Pintura Mediúnica
(século XX)
Em agosto de 1938 seus
guias espirituais lhe
avisaram que brevemente
pintaria uma tela
apresentando cenas da
colheita egípcia e que logo
visitaria um país
desconhecido e amado.
Em outubro, inicia a tela ´´A
Colheita no Egito´´
concluída dois meses
depois.
96. Pintura Mediúnica (século XX)
Em 1939, num almoço com o casal
Fournier, recebe um convite para viajar ao
Egito num cruzeiro organizado pela
Associação Guillaume Budé.
Em fevereiro de 1939, embarca para o
Egito. Durante a travessia um egiptólogo
que ao notar a preferência de Lesage pela
tela “A Colheita”, entre as que levava,
questionou-o sobre isso. Lesage disse-lhe
que dava mais importância para essa obra
porque os seus guias o haviam informado
que encontraria um afresco da época
egípcia representando os episódios da
colheita.
O egiptólogo o rebateu dizendo “este
afresco só poderia existir na imaginação
de Lesage”.
Na sua visita ao Vale dos Reis confirmou-
se a informação dos seus guias, foi
encontrado um afresco com cena do que
pintara, que, por ter sido descoberto há
apenas dois anos, não existia nenhuma
reprodução dele na França.
Isso exclui a possibilidade de ter sido
copiado de alguma ilustração em algum
livro, fato que prova a autenticidade de
sua pintura mediúnica.
98. Em junho/2010 apuramos que ele “pintara” trinta e seis autores
diferentes, com estilos e motivos radicalmente diferentes, o que
reputamos totalmente improvável ser produto de uma só mente,
no caso, a do médium.
Informação transcrita do site Cidade da Luz:
“Vejamos o que declarou Matilde Mattos sobre o médium, ao
Jornal da Bahia, em 05/05/90:
'Sabemos que quem nunca teve o treino da pintura jamais seria
capaz de fazer uns poucos traços, esfregá-los e dali sair um quadro.
Teria de ter muita experiência e prática para saber que efeito
conseguiria, mudando as cores e o equilíbrio da composição. É
quase impossível para uma mão pouco treinada! E no caso de
Medrado, as figuras estão bem centradas e as proporções são
sempre corretas'.
(Matilde Mattos é integrante da Associação Internacional de Críticos
de Arte e Associação Brasileira de Críticos de Arte)”.
103. Médium: Maria Gómez
Cámara
Data: Agosto de 1971
Local: Bélmez de la
Moraleda, província de
Jaén, Espanha.
As Caras de BélmezAs Caras de Bélmez
104.
105.
106. Outubro de 1993, na
pequena e calma
aldeia de Scole, no
condado de
Norfolk, leste da
Inglaterra.
Os membros que
participaram do Grupo
Experimental de Scole
como médiuns foram os
casais:
Robin e Sandra Foy
e
Alan e Diana Bennett
117. Entrevista com Sonia Rinaldi
“Consta que você obteve o primeiro laudo internacional
confirmando a transcomunicação. Como foi para obter esse
documento?
- Já fizemos mais de 350 telefonemas para o Outro Lado – técnica
essa que desenvolvemos com o apoio da Espiritualidade. Numa
dessas gravações, uma mãe percebeu uma jovem, a Edna, falava
normalmente, quando a moça respondeu com tanta limpidez na
voz, que nos ocorreu enviar para análise. Por sorte, a mãe, Cleusa,
tinha a voz da Edna quando viva, deixada numa secretária
eletrônica, de forma que pudemos enviar as duas amostras. A voz
da fita da Edna, quando viva, e a voz paranormal, gravada no
telefonema, enviamos para Itália, para nossos colegas Engº Paolo
Presi e Engº Daniele Gullá, que fazem parte de um centro de
pesquisas, em Bologna, para ver se eram da mesma pessoa. O
instituto do qual fazem parte é o “IL Laboratorio”, que vem se
especializando em análises de áudios e imagens paranormais.
Foram seis meses de trabalho para comparar ambas as amostras,
usando um software empregado pelo FBI americano. A conclusão
foi taxativa, num laudo de 52 páginas: ambas as vozes eram da
mesma pessoa.” (Revista Além da Vida, nº 26, Rio de Janeiro:
América do Sul, 2006, p. 9-10).
118. QUADRO 1: A esquerda, a foto do pai que perdeu o filho, Oscar
Petersen, antes de Sonia Rinaldi iniciar a gravação. As três fotos ao
centro o mostram se transformando gradativamente, sem que tenha
saído de frente da câmera. Houve uma transmutação de sua imagem
na de seu filho Otávio, como mostra a última foto à direita, feita pouco
tempo antes de falecer. Neste processo, houve interação direta dos
seres emissores que assistem Sonia neste trabalho, que manipularam
em tempo real a imagem de Oscar e a transformaram na de seu filho,
em um processo totalmente desconhecido da ciência atual.
119. QUADRO 3: Mais um caso de aparecimento de falecido
através da TCI, o da Jovem Nathália, de 19 anos, que
morreu no desabamento de uma danceteria em
Guarulhos. Sua mãe Márcia, 40 anos [Foto acima] em
diferentes experimentos, teve a imagem de seu rosto
transformada no da filha por ação direta dos seres
emissores. Tudo foi filmado em vídeo e observado no
computador. Porém, neste caso, eles auxiliaram a
transmutação da imagem da mãe na da filha em diferentes
épocas de sua vida. As fotos à esquerda são de Natália
respectivamente com 13, 14, 16 e 19 anos. E nas fotos à
direita, sua imagem transformada sobre o rosto de Márcia,
numa fusão de seus traços com os da filha nas diversas
idades. Através da tecnologia dos emissores, houve uma
espécie de manipulação do tempo. Todas as
identificações foram feitas pela família, que localizou e
enviou as fotos posteriormente.
120. QUADRO 5: A transformação da imagem de Alvino
(esquerda), cunhado de Sonia Rinaldi, em uma com
traços de seu falecido marido Fernando (direita). A
experiência de gravação foi feita no primeiro
aniversário de sua morte. Alvino, que não usa barba,
transforma-se durante a gravação, ganhando barba e
traços claros do falecido.
121. Vejamos uma opinião insuspeita sobre a comunicação com os
espíritos comprovada por um pesquisador da Transcomunicação:
O Pe. François Charles Antoine Brune é bacharelado em Latim,
Grego e Filosofia. Cursou seis anos de “Grand Seminaire”, sendo
cinco no Instituto Católico de Paris e um na Universidade de
Tubingen. Tem cinco anos de curso superior de Latim e Grego na
Universidade de Sorbone. Estudou as línguas assírio-babilônico,
hebreu e hieróglifos egípcios. Foi licenciado em Teologia no
Instituto Católico de Paris em 1960, e em Escritura Sagrada, no
Instituto Bíblico de Roma, em 1964. Foi professor de “grands
Seminaires” durante sete anos. Estudou a tradição dos cristãos do
Oriente e dedica-se a estudos de fenômenos paranormais.
Diz, em seu livro “Os Mortos nos Falam”, o seguinte:
“Escrevi este livro para tentar derrubar o espesso muro de silêncio,
de incompreensão, de ostracismo, erigido pela maior parte dos
meios intelectuais do ocidente. Para eles, dissertar sobre a
eternidade é tolerável; dizer que se pode entrar em comunicação
com ela é considerado insuportável”.
“A morte é apenas uma passagem. Nossa vida continua, sem
qualquer interrupção, até o fim dos tempos. Levaremos conosco
para o além nossa personalidade, nossas lembranças, nosso
caráter”.
“O após vida existe e nós podemos nos comunicar com aqueles que
chamamos mortos”.
122. Eis uma opinião que merece destaque:
“O diálogo com os mortos não deve ser
interrompido, pois, na realidade, a vida não está
limitada pelos horizontes do mundo”.
Pregação de João Paulo II na Basílica de São
Pedro, em novembro de 1983.
(revista Veja, edição 1899, 6 de abril de 2005, p. 93)
123. P: Assim, em sua abalizada opinião, a reencarnação é científica?
R: A resposta é um retumbante sim. Pense. Os dados sobre
reencarnação dão-nos evidência definitiva de que a mente não é o
cérebro, pois ela sobrevive à morte do corpo físico. Além disso, o
propósito da ciência é levar as realizações, experiências e
sabedoria das pessoas ao cenário público, por meio de teorias e
experimentos em desenvolvimento, dos quais todos podem
participar e todos julgam úteis. Creio que o modelo que estudamos
aqui cumpre esse propósito. (GOSWAMI, 2005, p. 243-244).
Amit Goswami
Conferencista, pesquisador e professor titular da
Universidade de Oregon. Ph.D em física quântica,
é físico residente no Institute of Noetic Sciences.
124. Referências Bibliográficas
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http://pt.wikipedia.org/wiki/Oliver_lodge
http://pt.wikipedia.org/wiki/Gustave_Geley
http://pt.wikipedia.org/wiki/Alexandre_aksakof
http://pt.wikipedia.org/wiki/Alfred_russel_wallace
http://pt.wikipedia.org/wiki/Friedrich_Z%C3%B6llner
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