SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 44
REFRAÇÃO DA LUZ www.fisicalatual.com.br
CONCEITO DE REFRAÇÃO www.fisicalatual.com.br À passagem da luz de um meio para outro damos o nome de refração. Quando a luz passa de um meio material para outro meio ocorre duas coisas. A primeira é que a velocidade da luz muda. A segunda é que quando a incidência  é oblíqua, a direção de propagação também muda.  Refração da luz ao passar do ar para a água
R.I LUZ R.R Há desvio www.fisicalatual.com.br Quando a luz índice obliquamente  à superfície de separação de dois meios transparentes, a refração é acompanhada de mudança na direção de propagação da luz.
R.I  ar água R.R www.fisicalatual.com.br Quando a luz incide perpendicularmente à superfície de separação de dois meios transparentes, a refração não é acompanhada de mudança na direção de propagação da luz.
A refração sempre vem acompanhada da reflexão. www.fisicalatual.com.br
c = velocidade da luz no vácuo (m/s)  c = 3 x 108 m/s v = velocidade da luz no meio (m/s) n =  C    V n= c    m/s     V       m/s ÍNDICE DE REFRAÇÃO www.fisicalatual.com.br Ao mudar de meio, a luz muda de velocidade. Isto é de certa forma esperado, pois ao aumentarmos a densidade de um meio maior será a dificuldade de propagação nele. A velocidade da luz no vácuo é a maior que qualquer objeto pode atingir. Simbolizamos por “c” a velocidade da luz no vácuo. Num outro meio qualquer a velocidade da luz (V) é menor que “c”. O índice de refração de um meio é a razão entre a velocidade da luz no vácuo e a velocidade da luz no meio considerado. UNIDADE: O índice de refração não tem unidade, é uma grandeza adimensional. c  m/s v  m/s
- - + REFRINGÊNCIA n 1     V n VÁCUO=  1     n AR       =  1        n ÁGUA   =1,3      n VIDRO  =1,5 v VÁCUO= 3 x 108 m/s     v AR       =  3 x 108 m/s  v ÁGUA   =2,25 x 108 m/s  v VIDRO  =2 x 108 m/s ˜ ˜ n V + - + EXEMPLOS: www.fisicalatual.com.br
AR ÀGUA Por que, para incidências obliquas, a luz desvia ?  LUZ Menos refringente Mais refringente    Uma parte da onda luminosa entra no meio mais refringente, passando a ter uma velocidade menor, enquanto a outra parte da onda luminosa continua no meio menos refringente com uma velocidade maior, ocorrendo o desvio. www.fisicalatual.com.br
R.I 1 2 R.R www.fisicalatual.com.br mais refringente menos refringente
R.I 1 2 R.R Por que, para incidências perpendiculares, a luz não desvia ?  menos refringente mais refringente www.fisicalatual.com.br Toda onda luminosa entra no meio mais refringente, passando a ter uma velocidade menor. Nenhuma parte de onda se atrasa em relação a outra.
www.fisicalatual.com.br LEIS DA REFRAÇÃO NORMAL RI AR ÁGUA RR RI : RAIO INCIDENTE     RR : RAIO REFRATADO
I R www.fisicalatual.com.br Raio incidente Normal Raio refratado 1ª Lei: O raio incidente, a reta normal ao ponto de incidência e o raio refratado, estão no mesmo plano.
www.fisicalatual.com.br NORMAL i RI AR ÁGUA r RR i = ângulo de incidência r = ângulo de reflexão Alterando o ângulo “i”  haverá uma alteração no ângulo “r”.
i r Raio incidente Normal Meio 1 I Meio 2 R Raio refratado 2 a Lei: O produto do índice de refração absoluto de um meio pelo seno do ângulo que a luz forma com a normal nesse meio, é constante para os dois meios:                                    n1 x sen i = n2 x sen r
i I R r Luz passando do meio menos para o meio mais refringente: Raio incidente Normal Raio refratado Neste caso podemos dizer que o raio refratado aproxima-se da normal www.fisicalatual.com.br
i I R r www.fisicalatual.com.br Luz passando do meio mais para o meio menos refringente: Raio incidente Normal Raio refratado Neste caso podemos dizer que o raio refratado afasta-se da normal
I R www.fisicalatual.com.br Incidência perpendicular: Normal Raio incidente i=0º r=0º Raio refratado Neste caso teremos uma refração sem desvio
APLICAÇÕES DA REFRAÇÃO www.fisicalatual.com.br a) Posição aparente dos astros: A luz do Sol passará de um meio  menos refringente  (vácuo) para um meio mais refringente  (atmosfera).  Ela  irá se aproximar da normal. Devido a este desvio, o observador verá o astro deslocado.
www.fisicalatual.com.br Com a refração da luz na atmosfera, o dia torna-se mais longo, isto é, o nascer do Sol é visto antes de ele realmente estar na linha do horizonte e o pôr-do-sol, depois.
www.fisicalatual.com.br A luz do Sol refletida pela Lua, também se aproxima da normal ao penetrar na atmosfera terrestre:
www.fisicalatual.com.br b) Profundidade aparente: Um objeto “O” está sendo observado de fora d’água. Os raios luminosos emitidos pelo objeto, ao passarem do ar  para a água, afastam-se da normal. Eles atingem o olho do observador como se tivessem sido emitidos de “I”. O observador não verá o objeto “O”. Verá a imagem virtual “I” do  objeto. É por isso que quando olhamos o fundo de uma piscina, ela nos parece mais rasa.
www.fisicalatual.com.br
Quando uma parte do lápis é mergulhado  obliquamente dentro d’água, o lápis parece estar quebrado.  Isto ocorre porque a parte mergulhada não é vista por nós, mas sim sua imagem virtual, situada acima da posição real do objeto. www.fisicalatual.com.br
REFLEXÃO TOTAL Considere um raio de luz se propagando de um meio menos refringente ( nar=1) para um meio mais refringente ( nágua=1,33). Nesse caso o raio refratado r se aproxima da normal. (figura 1). Aumentando o ângulo de incidência para i’, o ângulo de refração aumenta para r’ (figura 2). O máximo de aumento do ângulo de incidência ocorre na figura 3, onde i’’ = 90o e que corresponderá a um ângulo de refração r’’. Nesse caso, o raio de luz incide praticamente paralelo à superfície da água (incidência rasante) e não é mais possível aumentar o ângulo de incidência. www.fisicalatual.com.br
Agora vamos fazer o caminho inverso, ou seja, vamos fazer a luz se refratar da água para o ar e pelo princípio da reversibilidade a luz percorre o mesmo caminho das figuras anteriores, só que no sentido inverso. Verifique na figura 3 que, quando a luz incide na superfície da água com ângulo r’’, ela se refrata no ar praticamente paralelo à superfície da água (emergência rasante). Nesse caso específico, denominamos r’’ de ângulo limite L. A partir daí começa o que denominamos de reflexão total. Para qualquer ângulo de incidência maior que o ângulo limite L ( i > L), o raio de luz sofre reflexão total ou reflexão interna retornando à água tal que i = r .
Cálculo do ângulo limite: www.fisicalatual.com.br Considere dois meios homogêneos e transparentes A e B, tal que nA> nBe com a luz se refratando de A para B. Aplicando a lei de Snell-Descartes na figura acima, temos: nA.sen L = nB.sen90o nA.sen L = nB.1
Fibra Óptica Uma fibra óptica é um fio muito fino e flexível, feito com um material extremamente transparente. O diâmetro usual de uma fibra óptica é de 50 mícrons, isto é, 0,05 milímetros. O material da fibra é, em geral, a sílica (óxido de silício, SiO2), pura ou misturada com outros materiais. A sílica das fibras feitas atualmente tem um grau tão elevado de pureza e transparência que a luz passa por ela perdendo muito pouca intensidade. Um vidro de janela tem, normalmente, uns 5 milímetros de espessura. Uma janela hipotética, feita com a sílica usada nas fibras, teria de ter uns 10 quilômetros de espessura para absorver o mesmo que a janela de vidro comum de 5 milímetros!  www.fisicalatual.com.br
Afibra tem um núcleo de sílica e uma interface de sílica misturada com outro material de menor índice de refração. O conjunto é protegido por uma capa plástica. Por causa da diferença de índice de refração entre o núcleo e a interface, um feixe de luz fica confinado no interior da fibra e viaja por ela como a água em um cano. O ângulo com que o feixe incide sobre a interface é sempre maior que o ângulo limite, fazendo com que a luz se reflita totalmente e fique presa no interior do núcleo. Diferentemente de um fio de cobre, a fibra não sofre interferências de campos elétricos e magnéticos. Além disso, usando freqüências ligeiramente diferentes, é possível transmitir milhares de sinais por uma única fibra, sem perigo de aparecer linha cruzada.  www.fisicalatual.com.br
I<L Ar frio I<L Ar quente I>L Ar mais quente Ar muito quente Asfalto Miragem www.fisicalatual.com.br O Sol em contato com o solo deixa o ar perto do solo mais quente e consequentemente menos refringente que o ar das camadas superiores. Isso faz com que os raios de luz sofram reflexão total em camadas próximas ao solo, subam e atinjam os olhos de um observador, que terá a impressão de que no solo existe um espelho fornecendo a imagem do objeto. Reflexão total
www.fisicalatual.com.br
Lapidação www.fisicalatual.com.br A lapidação, isto é, a forma como a pedra é cortada, com muitas faces em ângulos variados, ajuda a intensificar o brilho da pedra. Mas, se for um mero vidro, com seu modesto índice de refração 1,50, não há lapidação que consiga reproduzir o brilho de um diamante. O diamante tem um índice de refração n = 2,40. Com esse valor do índice de refração, o ângulo limite do diamante (em relação ao ar) é pouco maior que 24o. Uma vez dentro do diamante, a luz só sai se incidir na superfície interna com um ângulo menor que esse. De 24o até 90o a luz se reflete de volta.  Luz Branca vermelha violeta Menor que 24,50, a luz sofre refração. Maior que 24,50, a luz sofre reflexão total.
www.fisicalatual.com.br
i i r r' DISPERSÃO DA LUZ www.fisicalatual.com.br Raio incidente Raio incidente Normal Normal Meio 1 AR Meio 1 AR Meio 2 ÁGUA Meio 2 ÁGUA Raio refratado Raio refratado Como r’ é menor que r, a luz verde, ao se refratar na água, sofre maior desvio, aproximando-se mais da normal do que a luz vermelha. Logo, a água apresenta índice de refração maior para a luz verde do que para a luz vermelha. Qualquer meio material apresenta um índice de refração diferente para cada cor. O índice de refração absoluto  de um meio muda quando se muda a cor de luz usada para medi-lo.
www.fisicalatual.com.br Quando um raio de luz branca incide num prisma, penetra nele separando-se num espectro de cores: é o fenômeno da dispersão da luz branca. Vermelho Alaranjado Amarelo Verde Azul Anil Violeta
www.fisicalatual.com.br Dispersão da luz branca do Sol. Recombinação da luz dispersada. A luz vermelha não se dispersa.
O  ARCO - ÍRIS www.fisicalatual.com.br Um arco-íris se forma devido à dispersão da luz do Sol em gotas de água na atmosfera. Após incidir sobre  as gotas de água na atmosfera, raios de luz são refratados; em seguida, eles sofrem reflexão total e são novamente refratados. Luz solar (branca) Gota de Chuva violeta vermelho O arco-íris aparece após as chuvas quando o Sol  se encontra a menos de 540  acima da linha do horizonte.
Gota de Chuva Luz branca (solar) www.fisicalatual.com.br Faixa colorida violeta do arco-íris. violeta Direção do raios solares Todas as gotas que enviam uma determinada cor de luz ao olho do observador estão sobre uma circunferência. Devido a isso, ele vê o arco-íris de forma circular.
Luz branca (solar) www.fisicalatual.com.br Vermelho Alaranjado Amarelo Verde Azul vermelho violeta Anil Violeta
Por que o céu é azul? www.fisicalatual.com.br Quando olhamos a cor de algo, é porque este "algo" refletiu ou dispersou a luz de uma determinada cor associada a um comprimento de onda. Devido ao seu pequeno tamanho e estrutura, as minúsculas moléculas da atmosfera difundem melhor as ondas com pequenos comprimentos de onda, tais como o azul e violeta. As moléculas estão espalhadas através de toda a atmosfera, de modo que a luz azul dispersada chega aos nossos olhos com facilidade. Luz azul é dispersada dez vezes mais que luz vermelha. Luz violeta tem comprimento de onda menor que luz azul, portanto dispersa-se mais na atmosfera que o azul. Porque então não vemos o céu violeta ? Porque não há suficiente luz ultravioleta. O sol produz muito mais luz azul que violeta.
www.fisicalatual.com.br Quando o céu está com cerração, névoa ou poluição, há partículas de tamanho grande que dispersam igualmente todos os comprimentos de ondas, logo o céu tende ao branco pela mistura de cores. Isso é mais comum na linha do horizonte. No vácuo do espaço extraterrestre, onde não há atmosfera, os raios do sol não são dispersos, logo eles percorrem uma linha reta do sol até o observador. Devido a isso os astronautas vêem um céu negro. Em Júpiter o céu também é azul porque ocorre o mesmo tipo de dispersão do azul na atmosfera do planeta como na Terra. Porém em Marte o céu é cor de rosa, já que há excessiva partículas de poeira na atmosfera Marciana devido à presença de óxidos de ferro originários do solo. Se a atmosfera de Marte fosse limpa da poeira, ela seria azul, porém um azul mais escuro já que a atmosfera de Marte é muito mais rarefeita.
Pôr - do - Sol www.fisicalatual.com.br A cor avermelhada do Sol também é conseqüência do espalhamento diferenciado das cores que formam a luz branca. Quanto maior for a camada de atmosfera que a luz solar atravessa até atingir a Terra, maior é a quantidade de luz azul dispersada. É por esse motivo que, ao amanhecer e ao entardecer, o Sol apresenta uma cor mais avermelhada que ao meio dia: grande quantidade de luz foi dispersada para o céu. Quando o sol está no horizonte, a luz percorreum caminho muito maior através da atmosfera para chegar aos nossos olhos do que quando está sobre nossas cabeças. A luz azul nesse caminho foi toda dispersada, a atmosfera atua como um filtro , e muito pouca luz azul chega até você, enquanto que a luz vermelha que não é dispersada e sim transmitida alcança nossos olhos com facilidade. Nessa hora a luz branca está sem o azul.
www.fisicalatual.com.br Por que as nuvens são brancas? As nuvens são compostas por gotas de água de diferentes tamanhos, e não de vapor d’água como algumas pessoas pensam. O vapor se condensa na forma de gotas em torno de partículas de poeira, fumaça e sal, suficientemente leves para permanecerem suspensas no ar. A grande maioria das gotas têm dimensões microscópicas (na ordem de um milésimo de milímetro). Como há uma grande diversidade de tamanhos, cada gota espalha a luz proveniente do Sol de uma maneira diferente. A luz solar é composta por todas as freqüências do chamado espectro visível (que vai do vermelho ao violeta). Dependendo do seu tamanho, a gota de água espalha uma determinada freqüência. As gotas maiores espalham as baixas freqüências (vermelho, amarelo etc.) enquanto as gotas menores espalham as de altas freqüências (azul, violeta etc.). A combinação do espalhamento de todas as cores tem como resultado a cor branca.
www.fisicalatual.com.br Por que as nuvens, que são brancas, ficam escuras anunciando um temporal, ou durante ele ficam "pretas"?  - A parte de baixo das nuvens fica escura simplesmente porque está fora do alcance da luz, que não consegue atravessar os "nimbus". A parte de cima reflete toda a luz do Sol e deixa o resto na sombra. O contraste com a parte brilhante parece deixar a parte escura ainda mais escura do que realmente é.

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

La actualidad más candente (20)

Leis De Newton
Leis De NewtonLeis De Newton
Leis De Newton
 
Trabalho e Energia Slide
Trabalho e Energia SlideTrabalho e Energia Slide
Trabalho e Energia Slide
 
Ondulatoria
OndulatoriaOndulatoria
Ondulatoria
 
Lentes
LentesLentes
Lentes
 
Slides de Refração
Slides de Refração Slides de Refração
Slides de Refração
 
Espelhos planos
Espelhos planosEspelhos planos
Espelhos planos
 
Lentes esféricas
Lentes esféricasLentes esféricas
Lentes esféricas
 
Magnetismo
MagnetismoMagnetismo
Magnetismo
 
Leis de ohm
Leis de ohmLeis de ohm
Leis de ohm
 
Aula 11 associação de resistores
Aula 11   associação de resistoresAula 11   associação de resistores
Aula 11 associação de resistores
 
Espelhos
Espelhos Espelhos
Espelhos
 
Luz
LuzLuz
Luz
 
Corrente elétrica
Corrente elétricaCorrente elétrica
Corrente elétrica
 
Ondas 9° ano cec
Ondas 9° ano cecOndas 9° ano cec
Ondas 9° ano cec
 
A gravitação universal de newton
A gravitação universal de newtonA gravitação universal de newton
A gravitação universal de newton
 
Ondulatória
OndulatóriaOndulatória
Ondulatória
 
Cicuito elétrico
Cicuito elétricoCicuito elétrico
Cicuito elétrico
 
Espelhos Esféricos
Espelhos EsféricosEspelhos Esféricos
Espelhos Esféricos
 
Óptica Geométrica - Estudo das lentes esféricas
Óptica Geométrica - Estudo das lentes esféricasÓptica Geométrica - Estudo das lentes esféricas
Óptica Geométrica - Estudo das lentes esféricas
 
Ondas eletromagnéticas
Ondas eletromagnéticasOndas eletromagnéticas
Ondas eletromagnéticas
 

Similar a Refração da luz

Refração da luz 3º ano sandiego 001
Refração da luz 3º ano sandiego 001Refração da luz 3º ano sandiego 001
Refração da luz 3º ano sandiego 001andré vitor
 
Refração luminosa
Refração luminosaRefração luminosa
Refração luminosaChris x-MS
 
Optica geométrica revisão geral marista ppt
Optica geométrica revisão geral marista pptOptica geométrica revisão geral marista ppt
Optica geométrica revisão geral marista pptIsabella Silva
 
Refração da luz
Refração da luz Refração da luz
Refração da luz Rhuan Ornilo
 
Optica geométrica revisão geral ppt
Optica geométrica revisão geral  pptOptica geométrica revisão geral  ppt
Optica geométrica revisão geral pptIsabella Silva
 
Optica geométrica revisão geral ppt
Optica geométrica revisão geral  pptOptica geométrica revisão geral  ppt
Optica geométrica revisão geral pptIsabella Silva
 
Optica geométrica revisão geral sem ppt
Optica geométrica revisão geral sem pptOptica geométrica revisão geral sem ppt
Optica geométrica revisão geral sem pptIsabella Silva
 
Optica geométrica (estágio i) ppt
Optica geométrica (estágio i) pptOptica geométrica (estágio i) ppt
Optica geométrica (estágio i) pptIsabella Silva
 
Reflexao e refracao
Reflexao e refracaoReflexao e refracao
Reflexao e refracaoildoslides
 
Reflexao e refracao
Reflexao e refracaoReflexao e refracao
Reflexao e refracaoildoslides
 
Reflexao e refracao
Reflexao e refracaoReflexao e refracao
Reflexao e refracaoildoslides
 

Similar a Refração da luz (20)

Refração da luz 3º ano sandiego 001
Refração da luz 3º ano sandiego 001Refração da luz 3º ano sandiego 001
Refração da luz 3º ano sandiego 001
 
Refra E ReflexãO
Refra E ReflexãORefra E ReflexãO
Refra E ReflexãO
 
Refração da Luz
Refração da LuzRefração da Luz
Refração da Luz
 
Refração luminosa
Refração luminosaRefração luminosa
Refração luminosa
 
Refração_rbd
Refração_rbdRefração_rbd
Refração_rbd
 
Refração
RefraçãoRefração
Refração
 
Refracao da luz resumo
Refracao da luz   resumoRefracao da luz   resumo
Refracao da luz resumo
 
Optica geométrica revisão geral marista ppt
Optica geométrica revisão geral marista pptOptica geométrica revisão geral marista ppt
Optica geométrica revisão geral marista ppt
 
Refração
 Refração Refração
Refração
 
Refração da luz
Refração da luz Refração da luz
Refração da luz
 
Optica geométrica revisão geral ppt
Optica geométrica revisão geral  pptOptica geométrica revisão geral  ppt
Optica geométrica revisão geral ppt
 
Optica geométrica revisão geral ppt
Optica geométrica revisão geral  pptOptica geométrica revisão geral  ppt
Optica geométrica revisão geral ppt
 
Optica geométrica revisão geral sem ppt
Optica geométrica revisão geral sem pptOptica geométrica revisão geral sem ppt
Optica geométrica revisão geral sem ppt
 
Refração da luz
Refração da luzRefração da luz
Refração da luz
 
Óptica geométrica
Óptica geométricaÓptica geométrica
Óptica geométrica
 
Óptica geométrica
Óptica geométrica Óptica geométrica
Óptica geométrica
 
Optica geométrica (estágio i) ppt
Optica geométrica (estágio i) pptOptica geométrica (estágio i) ppt
Optica geométrica (estágio i) ppt
 
Reflexao e refracao
Reflexao e refracaoReflexao e refracao
Reflexao e refracao
 
Reflexao e refracao
Reflexao e refracaoReflexao e refracao
Reflexao e refracao
 
Reflexao e refracao
Reflexao e refracaoReflexao e refracao
Reflexao e refracao
 

Más de fisicaatual

Estudo dos gases site
Estudo dos gases siteEstudo dos gases site
Estudo dos gases sitefisicaatual
 
Indução eletromagnética
Indução eletromagnéticaIndução eletromagnética
Indução eletromagnéticafisicaatual
 
Campo magnético produzido por corrente site
Campo magnético produzido por corrente siteCampo magnético produzido por corrente site
Campo magnético produzido por corrente sitefisicaatual
 
Campo magnético
Campo magnéticoCampo magnético
Campo magnéticofisicaatual
 
Trabalho e energia site
Trabalho e energia siteTrabalho e energia site
Trabalho e energia sitefisicaatual
 
Trabalho e Energia
Trabalho e Energia Trabalho e Energia
Trabalho e Energia fisicaatual
 
Gravitação site
Gravitação siteGravitação site
Gravitação sitefisicaatual
 
Geradores e receptores
Geradores e receptoresGeradores e receptores
Geradores e receptoresfisicaatual
 
Espelhos esféricos 03
Espelhos esféricos 03Espelhos esféricos 03
Espelhos esféricos 03fisicaatual
 
Mudanças de fase 03
Mudanças de fase 03Mudanças de fase 03
Mudanças de fase 03fisicaatual
 

Más de fisicaatual (20)

Termodinâmica
TermodinâmicaTermodinâmica
Termodinâmica
 
Estudo dos gases site
Estudo dos gases siteEstudo dos gases site
Estudo dos gases site
 
Ondas
OndasOndas
Ondas
 
Ondas site
Ondas siteOndas site
Ondas site
 
Lentes site
Lentes siteLentes site
Lentes site
 
Hidrostática
HidrostáticaHidrostática
Hidrostática
 
Indução eletromagnética
Indução eletromagnéticaIndução eletromagnética
Indução eletromagnética
 
Campo magnético produzido por corrente site
Campo magnético produzido por corrente siteCampo magnético produzido por corrente site
Campo magnético produzido por corrente site
 
Campo magnético
Campo magnéticoCampo magnético
Campo magnético
 
Impulso
ImpulsoImpulso
Impulso
 
Trabalho e energia site
Trabalho e energia siteTrabalho e energia site
Trabalho e energia site
 
Trabalho e Energia
Trabalho e Energia Trabalho e Energia
Trabalho e Energia
 
Capacitor site
Capacitor siteCapacitor site
Capacitor site
 
Gravitação site
Gravitação siteGravitação site
Gravitação site
 
Geradores e receptores
Geradores e receptoresGeradores e receptores
Geradores e receptores
 
Dinâmica
DinâmicaDinâmica
Dinâmica
 
Espelhos esféricos 03
Espelhos esféricos 03Espelhos esféricos 03
Espelhos esféricos 03
 
Espelho plano
Espelho planoEspelho plano
Espelho plano
 
Mudanças de fase 03
Mudanças de fase 03Mudanças de fase 03
Mudanças de fase 03
 
Calorimetria
CalorimetriaCalorimetria
Calorimetria
 

Refração da luz

  • 1. REFRAÇÃO DA LUZ www.fisicalatual.com.br
  • 2. CONCEITO DE REFRAÇÃO www.fisicalatual.com.br À passagem da luz de um meio para outro damos o nome de refração. Quando a luz passa de um meio material para outro meio ocorre duas coisas. A primeira é que a velocidade da luz muda. A segunda é que quando a incidência é oblíqua, a direção de propagação também muda. Refração da luz ao passar do ar para a água
  • 3. R.I LUZ R.R Há desvio www.fisicalatual.com.br Quando a luz índice obliquamente à superfície de separação de dois meios transparentes, a refração é acompanhada de mudança na direção de propagação da luz.
  • 4. R.I ar água R.R www.fisicalatual.com.br Quando a luz incide perpendicularmente à superfície de separação de dois meios transparentes, a refração não é acompanhada de mudança na direção de propagação da luz.
  • 5. A refração sempre vem acompanhada da reflexão. www.fisicalatual.com.br
  • 6. c = velocidade da luz no vácuo (m/s) c = 3 x 108 m/s v = velocidade da luz no meio (m/s) n = C V n= c  m/s V  m/s ÍNDICE DE REFRAÇÃO www.fisicalatual.com.br Ao mudar de meio, a luz muda de velocidade. Isto é de certa forma esperado, pois ao aumentarmos a densidade de um meio maior será a dificuldade de propagação nele. A velocidade da luz no vácuo é a maior que qualquer objeto pode atingir. Simbolizamos por “c” a velocidade da luz no vácuo. Num outro meio qualquer a velocidade da luz (V) é menor que “c”. O índice de refração de um meio é a razão entre a velocidade da luz no vácuo e a velocidade da luz no meio considerado. UNIDADE: O índice de refração não tem unidade, é uma grandeza adimensional. c  m/s v  m/s
  • 7. - - + REFRINGÊNCIA n 1 V n VÁCUO= 1 n AR = 1 n ÁGUA =1,3 n VIDRO =1,5 v VÁCUO= 3 x 108 m/s v AR = 3 x 108 m/s v ÁGUA =2,25 x 108 m/s v VIDRO =2 x 108 m/s ˜ ˜ n V + - + EXEMPLOS: www.fisicalatual.com.br
  • 8. AR ÀGUA Por que, para incidências obliquas, a luz desvia ? LUZ Menos refringente Mais refringente Uma parte da onda luminosa entra no meio mais refringente, passando a ter uma velocidade menor, enquanto a outra parte da onda luminosa continua no meio menos refringente com uma velocidade maior, ocorrendo o desvio. www.fisicalatual.com.br
  • 9. R.I 1 2 R.R www.fisicalatual.com.br mais refringente menos refringente
  • 10. R.I 1 2 R.R Por que, para incidências perpendiculares, a luz não desvia ? menos refringente mais refringente www.fisicalatual.com.br Toda onda luminosa entra no meio mais refringente, passando a ter uma velocidade menor. Nenhuma parte de onda se atrasa em relação a outra.
  • 11. www.fisicalatual.com.br LEIS DA REFRAÇÃO NORMAL RI AR ÁGUA RR RI : RAIO INCIDENTE RR : RAIO REFRATADO
  • 12. I R www.fisicalatual.com.br Raio incidente Normal Raio refratado 1ª Lei: O raio incidente, a reta normal ao ponto de incidência e o raio refratado, estão no mesmo plano.
  • 13. www.fisicalatual.com.br NORMAL i RI AR ÁGUA r RR i = ângulo de incidência r = ângulo de reflexão Alterando o ângulo “i” haverá uma alteração no ângulo “r”.
  • 14. i r Raio incidente Normal Meio 1 I Meio 2 R Raio refratado 2 a Lei: O produto do índice de refração absoluto de um meio pelo seno do ângulo que a luz forma com a normal nesse meio, é constante para os dois meios: n1 x sen i = n2 x sen r
  • 15. i I R r Luz passando do meio menos para o meio mais refringente: Raio incidente Normal Raio refratado Neste caso podemos dizer que o raio refratado aproxima-se da normal www.fisicalatual.com.br
  • 16. i I R r www.fisicalatual.com.br Luz passando do meio mais para o meio menos refringente: Raio incidente Normal Raio refratado Neste caso podemos dizer que o raio refratado afasta-se da normal
  • 17. I R www.fisicalatual.com.br Incidência perpendicular: Normal Raio incidente i=0º r=0º Raio refratado Neste caso teremos uma refração sem desvio
  • 18. APLICAÇÕES DA REFRAÇÃO www.fisicalatual.com.br a) Posição aparente dos astros: A luz do Sol passará de um meio menos refringente (vácuo) para um meio mais refringente (atmosfera). Ela irá se aproximar da normal. Devido a este desvio, o observador verá o astro deslocado.
  • 19. www.fisicalatual.com.br Com a refração da luz na atmosfera, o dia torna-se mais longo, isto é, o nascer do Sol é visto antes de ele realmente estar na linha do horizonte e o pôr-do-sol, depois.
  • 20. www.fisicalatual.com.br A luz do Sol refletida pela Lua, também se aproxima da normal ao penetrar na atmosfera terrestre:
  • 21. www.fisicalatual.com.br b) Profundidade aparente: Um objeto “O” está sendo observado de fora d’água. Os raios luminosos emitidos pelo objeto, ao passarem do ar para a água, afastam-se da normal. Eles atingem o olho do observador como se tivessem sido emitidos de “I”. O observador não verá o objeto “O”. Verá a imagem virtual “I” do objeto. É por isso que quando olhamos o fundo de uma piscina, ela nos parece mais rasa.
  • 23. Quando uma parte do lápis é mergulhado obliquamente dentro d’água, o lápis parece estar quebrado. Isto ocorre porque a parte mergulhada não é vista por nós, mas sim sua imagem virtual, situada acima da posição real do objeto. www.fisicalatual.com.br
  • 24. REFLEXÃO TOTAL Considere um raio de luz se propagando de um meio menos refringente ( nar=1) para um meio mais refringente ( nágua=1,33). Nesse caso o raio refratado r se aproxima da normal. (figura 1). Aumentando o ângulo de incidência para i’, o ângulo de refração aumenta para r’ (figura 2). O máximo de aumento do ângulo de incidência ocorre na figura 3, onde i’’ = 90o e que corresponderá a um ângulo de refração r’’. Nesse caso, o raio de luz incide praticamente paralelo à superfície da água (incidência rasante) e não é mais possível aumentar o ângulo de incidência. www.fisicalatual.com.br
  • 25. Agora vamos fazer o caminho inverso, ou seja, vamos fazer a luz se refratar da água para o ar e pelo princípio da reversibilidade a luz percorre o mesmo caminho das figuras anteriores, só que no sentido inverso. Verifique na figura 3 que, quando a luz incide na superfície da água com ângulo r’’, ela se refrata no ar praticamente paralelo à superfície da água (emergência rasante). Nesse caso específico, denominamos r’’ de ângulo limite L. A partir daí começa o que denominamos de reflexão total. Para qualquer ângulo de incidência maior que o ângulo limite L ( i > L), o raio de luz sofre reflexão total ou reflexão interna retornando à água tal que i = r .
  • 26.
  • 27. Cálculo do ângulo limite: www.fisicalatual.com.br Considere dois meios homogêneos e transparentes A e B, tal que nA> nBe com a luz se refratando de A para B. Aplicando a lei de Snell-Descartes na figura acima, temos: nA.sen L = nB.sen90o nA.sen L = nB.1
  • 28. Fibra Óptica Uma fibra óptica é um fio muito fino e flexível, feito com um material extremamente transparente. O diâmetro usual de uma fibra óptica é de 50 mícrons, isto é, 0,05 milímetros. O material da fibra é, em geral, a sílica (óxido de silício, SiO2), pura ou misturada com outros materiais. A sílica das fibras feitas atualmente tem um grau tão elevado de pureza e transparência que a luz passa por ela perdendo muito pouca intensidade. Um vidro de janela tem, normalmente, uns 5 milímetros de espessura. Uma janela hipotética, feita com a sílica usada nas fibras, teria de ter uns 10 quilômetros de espessura para absorver o mesmo que a janela de vidro comum de 5 milímetros! www.fisicalatual.com.br
  • 29. Afibra tem um núcleo de sílica e uma interface de sílica misturada com outro material de menor índice de refração. O conjunto é protegido por uma capa plástica. Por causa da diferença de índice de refração entre o núcleo e a interface, um feixe de luz fica confinado no interior da fibra e viaja por ela como a água em um cano. O ângulo com que o feixe incide sobre a interface é sempre maior que o ângulo limite, fazendo com que a luz se reflita totalmente e fique presa no interior do núcleo. Diferentemente de um fio de cobre, a fibra não sofre interferências de campos elétricos e magnéticos. Além disso, usando freqüências ligeiramente diferentes, é possível transmitir milhares de sinais por uma única fibra, sem perigo de aparecer linha cruzada. www.fisicalatual.com.br
  • 30. I<L Ar frio I<L Ar quente I>L Ar mais quente Ar muito quente Asfalto Miragem www.fisicalatual.com.br O Sol em contato com o solo deixa o ar perto do solo mais quente e consequentemente menos refringente que o ar das camadas superiores. Isso faz com que os raios de luz sofram reflexão total em camadas próximas ao solo, subam e atinjam os olhos de um observador, que terá a impressão de que no solo existe um espelho fornecendo a imagem do objeto. Reflexão total
  • 32. Lapidação www.fisicalatual.com.br A lapidação, isto é, a forma como a pedra é cortada, com muitas faces em ângulos variados, ajuda a intensificar o brilho da pedra. Mas, se for um mero vidro, com seu modesto índice de refração 1,50, não há lapidação que consiga reproduzir o brilho de um diamante. O diamante tem um índice de refração n = 2,40. Com esse valor do índice de refração, o ângulo limite do diamante (em relação ao ar) é pouco maior que 24o. Uma vez dentro do diamante, a luz só sai se incidir na superfície interna com um ângulo menor que esse. De 24o até 90o a luz se reflete de volta. Luz Branca vermelha violeta Menor que 24,50, a luz sofre refração. Maior que 24,50, a luz sofre reflexão total.
  • 34. i i r r' DISPERSÃO DA LUZ www.fisicalatual.com.br Raio incidente Raio incidente Normal Normal Meio 1 AR Meio 1 AR Meio 2 ÁGUA Meio 2 ÁGUA Raio refratado Raio refratado Como r’ é menor que r, a luz verde, ao se refratar na água, sofre maior desvio, aproximando-se mais da normal do que a luz vermelha. Logo, a água apresenta índice de refração maior para a luz verde do que para a luz vermelha. Qualquer meio material apresenta um índice de refração diferente para cada cor. O índice de refração absoluto de um meio muda quando se muda a cor de luz usada para medi-lo.
  • 35. www.fisicalatual.com.br Quando um raio de luz branca incide num prisma, penetra nele separando-se num espectro de cores: é o fenômeno da dispersão da luz branca. Vermelho Alaranjado Amarelo Verde Azul Anil Violeta
  • 36. www.fisicalatual.com.br Dispersão da luz branca do Sol. Recombinação da luz dispersada. A luz vermelha não se dispersa.
  • 37. O ARCO - ÍRIS www.fisicalatual.com.br Um arco-íris se forma devido à dispersão da luz do Sol em gotas de água na atmosfera. Após incidir sobre as gotas de água na atmosfera, raios de luz são refratados; em seguida, eles sofrem reflexão total e são novamente refratados. Luz solar (branca) Gota de Chuva violeta vermelho O arco-íris aparece após as chuvas quando o Sol se encontra a menos de 540 acima da linha do horizonte.
  • 38. Gota de Chuva Luz branca (solar) www.fisicalatual.com.br Faixa colorida violeta do arco-íris. violeta Direção do raios solares Todas as gotas que enviam uma determinada cor de luz ao olho do observador estão sobre uma circunferência. Devido a isso, ele vê o arco-íris de forma circular.
  • 39. Luz branca (solar) www.fisicalatual.com.br Vermelho Alaranjado Amarelo Verde Azul vermelho violeta Anil Violeta
  • 40. Por que o céu é azul? www.fisicalatual.com.br Quando olhamos a cor de algo, é porque este "algo" refletiu ou dispersou a luz de uma determinada cor associada a um comprimento de onda. Devido ao seu pequeno tamanho e estrutura, as minúsculas moléculas da atmosfera difundem melhor as ondas com pequenos comprimentos de onda, tais como o azul e violeta. As moléculas estão espalhadas através de toda a atmosfera, de modo que a luz azul dispersada chega aos nossos olhos com facilidade. Luz azul é dispersada dez vezes mais que luz vermelha. Luz violeta tem comprimento de onda menor que luz azul, portanto dispersa-se mais na atmosfera que o azul. Porque então não vemos o céu violeta ? Porque não há suficiente luz ultravioleta. O sol produz muito mais luz azul que violeta.
  • 41. www.fisicalatual.com.br Quando o céu está com cerração, névoa ou poluição, há partículas de tamanho grande que dispersam igualmente todos os comprimentos de ondas, logo o céu tende ao branco pela mistura de cores. Isso é mais comum na linha do horizonte. No vácuo do espaço extraterrestre, onde não há atmosfera, os raios do sol não são dispersos, logo eles percorrem uma linha reta do sol até o observador. Devido a isso os astronautas vêem um céu negro. Em Júpiter o céu também é azul porque ocorre o mesmo tipo de dispersão do azul na atmosfera do planeta como na Terra. Porém em Marte o céu é cor de rosa, já que há excessiva partículas de poeira na atmosfera Marciana devido à presença de óxidos de ferro originários do solo. Se a atmosfera de Marte fosse limpa da poeira, ela seria azul, porém um azul mais escuro já que a atmosfera de Marte é muito mais rarefeita.
  • 42. Pôr - do - Sol www.fisicalatual.com.br A cor avermelhada do Sol também é conseqüência do espalhamento diferenciado das cores que formam a luz branca. Quanto maior for a camada de atmosfera que a luz solar atravessa até atingir a Terra, maior é a quantidade de luz azul dispersada. É por esse motivo que, ao amanhecer e ao entardecer, o Sol apresenta uma cor mais avermelhada que ao meio dia: grande quantidade de luz foi dispersada para o céu. Quando o sol está no horizonte, a luz percorreum caminho muito maior através da atmosfera para chegar aos nossos olhos do que quando está sobre nossas cabeças. A luz azul nesse caminho foi toda dispersada, a atmosfera atua como um filtro , e muito pouca luz azul chega até você, enquanto que a luz vermelha que não é dispersada e sim transmitida alcança nossos olhos com facilidade. Nessa hora a luz branca está sem o azul.
  • 43. www.fisicalatual.com.br Por que as nuvens são brancas? As nuvens são compostas por gotas de água de diferentes tamanhos, e não de vapor d’água como algumas pessoas pensam. O vapor se condensa na forma de gotas em torno de partículas de poeira, fumaça e sal, suficientemente leves para permanecerem suspensas no ar. A grande maioria das gotas têm dimensões microscópicas (na ordem de um milésimo de milímetro). Como há uma grande diversidade de tamanhos, cada gota espalha a luz proveniente do Sol de uma maneira diferente. A luz solar é composta por todas as freqüências do chamado espectro visível (que vai do vermelho ao violeta). Dependendo do seu tamanho, a gota de água espalha uma determinada freqüência. As gotas maiores espalham as baixas freqüências (vermelho, amarelo etc.) enquanto as gotas menores espalham as de altas freqüências (azul, violeta etc.). A combinação do espalhamento de todas as cores tem como resultado a cor branca.
  • 44. www.fisicalatual.com.br Por que as nuvens, que são brancas, ficam escuras anunciando um temporal, ou durante ele ficam "pretas"? - A parte de baixo das nuvens fica escura simplesmente porque está fora do alcance da luz, que não consegue atravessar os "nimbus". A parte de cima reflete toda a luz do Sol e deixa o resto na sombra. O contraste com a parte brilhante parece deixar a parte escura ainda mais escura do que realmente é.