A linguística estuda cientificamente a linguagem humana. A linguagem permite a expressão de pensamentos e comunicação através de sons, gestos, símbolos e regras. Toda língua possui variações que dependem do tempo, espaço e grupos sociais. A linguística descreve essas variações e como a linguagem é adquirida e influencia a identidade cultural.
2. O que é ciência?
O que caracteriza uma ciência?
LINGUÍSTICA E LINGUAGEM
A Ciência (do latim scientia, conhecimento) é o
conjunto de informações sobre a realidade
acumuladas pelas várias gerações de
investigadores depois de devidamente validadas
pelo método científico. Também se designa por
ciência o processo de recolha e validação de
informações sobre a realidade.
3. “A linguística é definida, na maioria dos
manuais especializados, como a disciplina
que estuda cientificamente a linguagem”
(p.15, MARTELOTA)
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4. É a capacidade que possuímos de expressar
nossos pensamentos, ideias, opiniões e
sentimentos. A Linguagem está relacionada a
fenômenos comunicativos; onde há
comunicação, há linguagem. Podemos usar
inúmeros tipos de linguagens para
estabelecermos atos de comunicação, tais como:
sinais, símbolos, sons, gestos e regras com sinais
convencionais (linguagem escrita e linguagem
mímica, por exemplo). Num sentido mais
genérico, a Linguagem pode ser classificada
como qualquer sistema de sinais que se valem os
indivíduos para comunicar-se.
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5. Toda língua possui variações linguísticas. Elas
podem ser entendidas por meio de sua
história no tempo (variação histórica) e no
espaço (variação regional). As variações
linguísticas podem ser compreendidas a
partir de três diferentes fenômenos...
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6. 1) Em sociedades complexas convivem variedades
linguísticas diferentes, usadas por diferentes grupos
sociais, com diferentes acessos à educação formal;
note que as diferenças tendem a ser maiores na
língua falada que na língua escrita;
2) Pessoas de mesmo grupo social expressam-se com
falas diferentes de acordo com as diferentes
situações de uso, sejam situações formais, informais
ou de outro tipo;
3) Há falares específicos para grupos específicos,
como profissionais de uma mesma área (médicos,
policiais, profissionais de informática, metalúrgicos,
alfaiates, por exemplo), jovens, grupos
marginalizados e outros. São as gírias e jargões.
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7. Gramática tradicional, normativa, ou
prescritiva são os termos usados para referir-
se a todo estudo de cunho gramatical
anterior ao advento da ciência lingüística.
Como o próprio nome define, a gramática
prescritiva é uma tentativa de estabelecer
um ordenamento lógico em um determinado
idioma e definir normas que vão determinar
o que é apropriado no uso desse idioma. Daí
surge a noção de certo e errado. Aquilo que
não estiver de acordo com as normas, com as
regras gramaticais, é classificado como
inadequado.
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8. Nos anos 60, a partir do trabalho do norte-
americano Noam Chomsky, a teoria
lingüística gerativo-transformacional
revolucionou conceitos e trouxe um
elemento novo: o de que a linguagem
humana é criativa, e de que a capacidade
(competence) de um native speaker com
bom grau de instrução, através da qual ele
consegue produzir um número ilimitado de
frases, é que determina a "gramaticalidade"
ou a "aceitabilidade" da língua.
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9. “É também por meio do processo de
comunicação que os indivíduos aprendem sua
função social e adquirem sua identidade
cultural. Ao nascer, o indivíduo é inserido
num contexto socioeconômico cultural pré-
existente e, à medida que cresce, participa
de um processo de socialização que o
transforma num falante de uma determinada
variedade da língua, sob influência do meio
social em que vive.” (Revista Língua
Portuguesa, 2014)
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