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Educação Nutricional e Ambiental com alunos da Rede Pública Municipal de
                           Governador Celso Ramos, SC.

Greice Daiane Ehrhardt¹; Cristina Silva Sant’Anna²; Azenir Néia Porto Soares³


¹ Nutricionista da Secretaria Municipal de Educação de Governador Celso Ramos, Santa
Catarina, SC, Brasil
² Bióloga da Secretaria Municipal de Educação de Governador Celso Ramos, Santa
Catarina, SC, Brasil
³ Secretária Municipal de Educação de Governador Celso Ramos, Santa Catarina, SC,
Brasil


INTRODUÇÃO

         O município de Governador Celso Ramos localiza-se no litoral catarinense, é
caracterizado por baías, praias, cachoeiras e a riqueza da mata atlântica, o que propicia o
turismo. Este ambiente também oferece boas condições para o cultivo de mariscos e ostras,
além de toda economia da pesca que é a principal fonte de renda do município, sendo esta
uma prática que está inteiramente relacionada à cultura local. Governador Celso Ramos tem
um total de 13.012 habitantes. Pelo fato de a base da economia do município ser a pesca,
por consequência há uma baixa produtividade agrícola. Devido a isso, desenvolveu-se o
trabalho dentro das escolas com o intuito de promover um maior consumo de frutas e
hortaliças (verduras e legumes), já que as crianças passam grande parte do dia na escola. E
é nesse espaço que elas reforçam e aprendem hábitos que vão levar para a vida toda
(WEISS; CHAIM & BELIK, 2006). Dessa forma, possibilita que essas informações
extravasem na comunidade como um todo, através do papel multiplicador que as crianças
têm e da força que a unidade escolar possui na sociedade. (STON, 2006). Isso foi possível
devido ao suporte da Secretaria de Educação do município, visto que o projeto foi idealizado
e orientado pela atual Secretária de Educação.
         O trabalho se torna mais eficaz e definitivo quando a escola adota ações envolvendo
a participação de diversos membros da comunidade escolar. Isto porque, quando todos
estão envolvidos e atuando de forma coerente, o aluno passa a vivenciar uma educação
voltada para o respeito pelo próximo e pelo ambiente (MELLO, 2007).
         O conhecimento da importância da alimentação saudável é, segundo Guerra (2001),
pouco explorado, ou mesmo ignorado nas atividades de ensino nas escolas até por falta de
preparação e atualização dos professores na transposição didática do conhecimento
científico, produzido nas universidades, para os conteúdos do Ensino Fundamental e Séries
Iniciais. Dessa maneira a formação de professores possibilita que novas questões sejam
discutidas na escola. Ademais, conscientizar as crianças tem papel fundamental no futuro
do município já que elas assumirão importantes papéis na sociedade (STON, 2006).
         Trabalhos relacionados tanto à educação nutricional como ambiental possuem o
intuito de tornar a comunidade ciente da problemática, incentivar o questionamento sobre a
origem dos problemas, oferecer informações, sensibilizar quanto a causa. A Educação
Ambiental também proporciona uma aproximação com a natureza, oportunizando vínculos
emocionais importantes para a formação de cidadãos responsáveis. Além disso, dentro das
escolas é uma valiosa oportunidade de construir nos cidadãos uma visão crítica e uma
responsabilidade diante das agressões ao meio ambiente, utilizando o espaço escolar para
práticas de sensibilização, juntamente com uma fundamentação teórica básica nesta área
(ALVES, 2007 & PRONEA 2005).
         A educação nutricional tem grande importância em relação à promoção de hábitos
alimentares saudáveis desde a infância, como forma de prevenir doenças crônicas não
transmissíveis, que está entre os dez fatores de risco que mais causam mortes e doenças
em todo o mundo (WHO, 2002).
Sabe-se que problemas decorrentes da má alimentação, como desnutrição e
obesidade, afetam crianças, jovens e adultos. Por isso a educação nutricional é importante
para estimular uma alimentação saudável e boas práticas de higiene, sendo a escola um
ambiente propício para explicar isso às crianças e adolescentes. Na sala de aula é possível
ensinar o valor nutritivo dos alimentos e como deve ser uma boa refeição. Tudo isso ajuda
na formação de bons hábitos alimentares, que é o primeiro passo para que as crianças
tenham uma vida saudável (WEISS; CHAIM & BELIK, 2006).
        As frutas e as hortaliças são as principais fontes de vitaminas, minerais e fibras.
Normalmente os alimentos do grupo dos vegetais são inicialmente pouco aceitos pelas
crianças porque, em parte, as crianças têm a propensão de aceitar melhor alimentos doces
(VITOLO, 2002).
        Intervir precocemente no processo de formação por meio de ações educativas pode
influir positivamente na formação dos hábitos alimentares, contribuindo para o
estabelecimento de comportamento alimentar saudável e, ainda, para uma atitude positiva
diante da adoção do mesmo, reforça que a intervenção da educação nutricional previne
doenças, promove uma vida mais saudável.
        Diante disso, o objetivo geral desse trabalho foi fazer com que os alunos
conhecessem os alimentos e sua origem, ajudá-los a formar hábitos alimentares saudáveis
e promover o contato dos alunos com a natureza.

MATERIAL E MÉTODOS

         O trabalho foi realizado com os alunos das treze unidades escolares da Rede
Municipal de Ensino de Governador Celso Ramos. Com uma abrangência de novecentos e
oito alunos do maternal ao quarto ano. O trabalho foi realizado num total de doze semanas.
No período de maio a julho de 2011.
         As ações pedagógicas se dividiram em diversos tipos de atividades. Essas ações
foram executadas pelos professores de educação ambiental que foram previamente
capacitados pela nutricionista e bióloga da Secretaria Municipal de Educação. Na
capacitação foram abordados temas como a propriedades e benefícios dos alimentos,
maneiras de consumo, higienização dos alimentos e ciclo de vida das plantas, além de
terem sido discutidas e elaboradas as etapas do trabalho em conjunto com os professores.
         O trabalho foi constituído por várias etapas, que serão descritas na sequência. Para
inicializar, foram levadas à sala de aula sete frutas, que foram apresentadas para os alunos,
dentre elas, banana, bergamota, laranja, maçã, melancia, mamão e maracujá e sete
hortaliças, dentre elas, alface, abóbora, beterraba, cenoura, chuchu, repolho e tomate. Em
seguida, foi distribuída a cada aluno, uma folha com o desenho das frutas e hortaliças para
que eles pudessem pintar e recortar. Os desenhos foram separados em dois grupos, frutas
e hortaliças, e colados em cartazes que foram afixados na parede da sala de aula para
visualização durante todo o período de desenvolvimento trabalho. Para melhor fixação do
conteúdo, foi adotada a prática de questionar o nome das frutas e hortaliças durante todas
as semanas ao longo do desenvolvimento do trabalho.
         Na segunda etapa do trabalho, foram abordados temas como maneiras de consumo,
nutrientes, benefícios, cores e higienização das frutas e hortaliças, além dos conceitos
nutricionais também foram abordados aspectos biológicos, como ciclo de vida da planta,
partes da planta (flor, fruto e semente) e processos como polinização e dispersão, por meio
de rodas de conversa e músicas infantis dentro da temática.
         Já na terceira etapa, os professores levaram à sala de aula as frutas e hortaliças já
apresentadas previamente, no entanto, dessa vez partidas ao meio para que os alunos
pudessem manuseá-las, cheirá-las e até provar se tivessem vontade, proporcionando assim
um maior contato com esses alimentos.
         Depois de concluída esta fase de apresentação dos alimentos, partiu-se para a parte
prática, onde foi realizada uma aula de culinária com as frutas, na qual foi preparada uma
salada de frutas com a participação dos alunos, que ajudaram a higienizar, fracionar e
misturar as frutas. Depois de pronta a salada de frutas foi servida aos alunos.
Dando continuidade à parte prática, realizou-se outra aula de culinária, porém dessa
vez com as hortaliças. Nessa aula merendeira, alunos e professores em conjunto
prepararam uma sopa de legumes. Ao final os alunos puderam provar o prato que eles
mesmos ajudaram a elaborar.
        Por conseguinte, foi realizada uma visita a um sítio de um pequeno produtor rural do
município. Esta saída a campo teve o objetivo de promover e incentivar o contato com a
natureza, além de proporcionar uma vivência prática aos alunos, que puderam observar a
origem dos alimentos que foram estudados durante as aulas.
        Após conhecer os alimentos e saber a sua origem, os alunos participaram do preparo
de uma horta na sua respectiva unidade escolar. Foram construídas hortas em todas as
escolas da rede municipal de ensino. As mudas de hortaliças plantadas pelos próprios
alunos foram adquiridas com recursos próprios da prefeitura, as quais foram cultivadas sem
produtos químicos. As hortaliças colhidas da horta foram utilizadas na merenda escolar. As
hortas tiveram o intuito de possibilitar uma merenda mais saudável, promover o contato
direto das crianças com os alimentos, além ensinar noções do cultivo de plantas e cuidado
com o meio ambiente, num objetivo maior de fortalecer a educação nutricional e ambiental.
        Por fim, foi distribuído para todos os alunos um livro de receitas saudáveis. Esse livro
foi elaborado pela Secretaria de Educação e personalizado em sala de aula pelos próprios
alunos. O livro contém mais de dez receitas saudáveis, entre elas receitas de sucos, bolos e
pratos salgados. As receitas foram elaboradas a base dos alimentos estudados durante o
trabalho, para que assim, fosse possível dar continuidade em casa ao trabalho iniciado na
escola. Logo, escola e família podem trabalhar juntas para que as crianças cresçam fortes e
saudáveis.
        A fim de avaliar a efetividade do trabalho foram feitos alguns levantamentos. Para
avaliar o consumo de hortaliças dos alunos das séries iniciais foi aplicado um questionário
(Apêndice I) pelo professor antes e após a realização do trabalho. Para avaliar o consumo
das frutas com os alunos da educação infantil foi realizado um piquenique antes e outro
após a realização do trabalho, sendo avaliado pelo professor o número de alunos que
comeram e o número de alunos que rejeitaram. De modo que, para avaliar o consumo das
frutas e hortaliças na merenda escolar foram comparadas as quantidades de frutas e
hortaliças consumidas no período de maio a dezembro do ano de 2010 com as do mesmo
período no ano de 2011.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

        Por meio deste trabalho, percebeu-se que de forma geral as atividades
desenvolvidas alcançaram satisfatoriamente os objetivos propostos.
        A partir do questionário aplicado para os alunos de series iniciais antes de o trabalho
ser realizado, verificou-se que apenas dois por cento do total de alunos consome mais de
cinco tipos de hortaliças por semana, 12% consomem de quatro a cinco tipos de hortaliças
por semana e a maioria (86%) consome até três hortaliças por semana. Após a conclusão
do trabalho, notou-se um considerável aumento (de dois para 15%) de alunos que
consomem mais de cinco hortaliças por semana.
        Bem como, na avaliação do consumo das frutas com os alunos da educação infantil
os dados apontam que na realização do primeiro piquenique o percentual de alunos que
comeram a salada de frutas foi de 87%, já no segundo piquenique, após a conclusão do
trabalho, o percentual de alunos que comeram a salada de frutas foi de 96%, mostrando um
aumento considerável revelando a importância da educação nutricional para consolidação
de hábitos alimentares saudáveis.
        Com base nos dados computados a partir dos pedidos de hortifrutigranjeiros da
merenda escolar, realizados no período de maio a dezembro de 2011 comparados aos do
mesmo período do ano de 2010, pôde-se perceber um aumento de 12% do consumo de
frutas e hortaliças.
        Ademais, segundo relatos dos professores, concluiu-se que as aulas práticas de
culinária despertaram grande interesse e participação dos alunos que ficaram motivados a
experimentar, pelo fato de eles mesmos terem participado do preparo dos pratos e com isso
passaram a gostar de frutas e hortaliças que não conheciam ou até mesmo não haviam
experimentado. Tal fato é corroborado por Magalhães (2003) quando afirma que as oficinas
culinárias são estratégias muito eficazes para promover uma melhoria na aceitabilidade
destes alimentos, os quais, embora muito nutritivos, costumam ser os campeões de
rejeição. Levar os alimentos para a sala de aula, tentando, de algum modo, transformá-los
em elemento pedagógico, faz com que as crianças participem das ações de educação
nutricional desenvolvidas e não fiquem como meros espectadores.
        Pôde-se também concluir a partir de relatos de professores, que alunos que não
consumiam certas frutas e hortaliças, passaram a incluir no seu cotidiano, pelo fato de terem
tomado consciência da importância do mesmo. Fato este, que também é mostrado em um
estudo realizado em outro país em desenvolvimento, o qual destaca entre os limitantes do
baixo consumo de frutas e hortaliças o desconhecimento da população sobre a importância
dos alimentos para a saúde, sobretudo com relação a frutas e hortaliças (MONTEIRO,
2003).
        No que tange as hortas escolares, conclui-se que entre a alimentação adequada, sua
aceitação e o entendimento de que esta é a melhor opção, há uma grande distância que
certamente pôde ser diminuída com a oportunidade que este trabalho proporcionou aos
alunos em acompanhar o desenvolvimento do próprio alimento. Conforme, Morgado &
Santos (2008) os alimentos presentes no ambiente escolar passam a ter um novo
significado para as crianças, pois elas passam a entender que, antes de chegar aos
mercados, os alimentos passaram por todo um processo que elas puderam vivenciar.
        Em relação ao livro de receitas, mães de alunos relataram que seus filhos estão
cobrando para que elas preparem as receitas em casa. Além disso, notou-se que em
algumas escolas o livro funcionou como um ponto de partida para diversas atividades
pedagógicas de disciplinas como português e matemática.
        Os resultados do presente estudo indicam que ações de educação nutricional que
combinam informação e motivação visando à promoção do consumo de frutas e hortaliças
foram bem sucedidas. As ações avaliadas buscaram, essencialmente, propiciar
conhecimentos sobre vantagens do consumo de frutas e hortaliças para a saúde e
incrementar habilidades para sua introdução na alimentação cotidiana.


CONCLUSÕES

        A partir dos resultados obtidos, pode-se concluir que com a formação de hábitos
alimentares saudáveis promove-se a saúde, consegue-se reduzir o índice de obesidade, o
risco de doenças cardiovasculares, além de melhorar o rendimento escolar. Já que, a
criança que come desde cedo frutas e hortaliças variadas, recebe maiores quantidades de
vitaminas, minerais e fibras.
        Além do mais, a horta inserida no ambiente escolar torna-se um laboratório vivo que
possibilitou o desenvolvimento de diversas atividades pedagógicas em educação nutricional
e ambiental. O que permitiu unir teoria e prática de forma contextualizada, auxiliando no
processo de ensino-aprendizagem.
        Diante do sucesso obtido por meio desse trabalho no ano de 2011, o mesmo terá
continuidade em 2012 com algumas modificações nas ações pedagógicas e inovações na
temática para se tornar ainda mais efetivo e atrativo para as crianças.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALVES, R. A escola com que sempre sonhei sem imaginar que pudesse existir. Campinas,
SP: Editora Papirus, 2007.
GUERRA, A.F.S. A educação ambiental em áreas costeiras: o uso da web como ferramenta
na formação do oceanógrafo. Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental,
Universidade Federal do Rio Grande. Vol. 06, 2001.
MAGALHÃES, A. M. A horta como estratégia de educação alimentar em creche. 2003. 120 f.
Dissertação (Mestrado em Agroecossistemas) - Universidade Federal de Santa Catarina,
Florianópolis, 2003.
MELLO, S.S.; TRAJBER, R. (Coord.) Vamos cuidar do Brasil: conceitos e práticas em
educação ambiental na escola / Vol. 216. Ministério da Educação, Coordenação Geral de
Educação Ambiental: Ministério do Meio Ambiente, Brasília: UNESCO, 2007.
MONTEIRO C.A. Setting up a fruit and vegetable promotion initiative in a developing country.
In: WHO. Fruit and vegetable promotion initiative – report of the meeting. Geneva, 2003.
MORGADO F.S.; SANTOS, M.A.A. A horta escolar na educação ambiental e alimentar:
Experiência do projeto horta viva nas escolas municipais de Florianópolis. Revista Extensio.
N. 6. 10 p. 2008.
Programa Nacional de Educação Ambiental – ProNEA/Ministério do Meio Ambiente,
Diretoria de Educação Ambiental; Ministério da Educação – 3ª ed – Brasília: 2005.
STON, M.K.; BARLOW, Z.(org). Alfabetização ecológica: a educação das crianças para um
mundo sustentável. São Paulo: Editora Cultrix, 2006.
VITOLO, M.R. Dez passos para uma alimentação saudável. Ministério da Saúde,
Coordenação Geral da Política de Alimentação e Nutrição. Brasília, DF. 2002
WEISS B.; CHAIM N. B. & BELIK, W. Vamos cuidar da merenda escolar – Cartilha Ação
Fome Zero. São Paulo, SP. 2006.
World Health Organization. The world report 2002: reducing risks, promoting healthy life.
Geneva: World Health Organization; 2002.
APÊNDICE I - Questionário para investigar o consumo semanal de hortaliças.



Quais hortaliças você consome no mínimo uma vez por semana?



Abóbora       (       ) SIM               (       ) NÃO

Alface    (       ) SIM           (           ) NÃO

Beterraba (           ) SIM           (           ) NÃO

Cenoura               (    ) SIM                  (    ) NÃO

Chuchu            (       ) SIM               (       ) NÃO

Repolho (             ) SIM           (           ) NÃO

Tomate        (       ) SIM           (           ) NÃO

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Resumo FENERC 2012 - Governador Celso Ramos

  • 1. Educação Nutricional e Ambiental com alunos da Rede Pública Municipal de Governador Celso Ramos, SC. Greice Daiane Ehrhardt¹; Cristina Silva Sant’Anna²; Azenir Néia Porto Soares³ ¹ Nutricionista da Secretaria Municipal de Educação de Governador Celso Ramos, Santa Catarina, SC, Brasil ² Bióloga da Secretaria Municipal de Educação de Governador Celso Ramos, Santa Catarina, SC, Brasil ³ Secretária Municipal de Educação de Governador Celso Ramos, Santa Catarina, SC, Brasil INTRODUÇÃO O município de Governador Celso Ramos localiza-se no litoral catarinense, é caracterizado por baías, praias, cachoeiras e a riqueza da mata atlântica, o que propicia o turismo. Este ambiente também oferece boas condições para o cultivo de mariscos e ostras, além de toda economia da pesca que é a principal fonte de renda do município, sendo esta uma prática que está inteiramente relacionada à cultura local. Governador Celso Ramos tem um total de 13.012 habitantes. Pelo fato de a base da economia do município ser a pesca, por consequência há uma baixa produtividade agrícola. Devido a isso, desenvolveu-se o trabalho dentro das escolas com o intuito de promover um maior consumo de frutas e hortaliças (verduras e legumes), já que as crianças passam grande parte do dia na escola. E é nesse espaço que elas reforçam e aprendem hábitos que vão levar para a vida toda (WEISS; CHAIM & BELIK, 2006). Dessa forma, possibilita que essas informações extravasem na comunidade como um todo, através do papel multiplicador que as crianças têm e da força que a unidade escolar possui na sociedade. (STON, 2006). Isso foi possível devido ao suporte da Secretaria de Educação do município, visto que o projeto foi idealizado e orientado pela atual Secretária de Educação. O trabalho se torna mais eficaz e definitivo quando a escola adota ações envolvendo a participação de diversos membros da comunidade escolar. Isto porque, quando todos estão envolvidos e atuando de forma coerente, o aluno passa a vivenciar uma educação voltada para o respeito pelo próximo e pelo ambiente (MELLO, 2007). O conhecimento da importância da alimentação saudável é, segundo Guerra (2001), pouco explorado, ou mesmo ignorado nas atividades de ensino nas escolas até por falta de preparação e atualização dos professores na transposição didática do conhecimento científico, produzido nas universidades, para os conteúdos do Ensino Fundamental e Séries Iniciais. Dessa maneira a formação de professores possibilita que novas questões sejam discutidas na escola. Ademais, conscientizar as crianças tem papel fundamental no futuro do município já que elas assumirão importantes papéis na sociedade (STON, 2006). Trabalhos relacionados tanto à educação nutricional como ambiental possuem o intuito de tornar a comunidade ciente da problemática, incentivar o questionamento sobre a origem dos problemas, oferecer informações, sensibilizar quanto a causa. A Educação Ambiental também proporciona uma aproximação com a natureza, oportunizando vínculos emocionais importantes para a formação de cidadãos responsáveis. Além disso, dentro das escolas é uma valiosa oportunidade de construir nos cidadãos uma visão crítica e uma responsabilidade diante das agressões ao meio ambiente, utilizando o espaço escolar para práticas de sensibilização, juntamente com uma fundamentação teórica básica nesta área (ALVES, 2007 & PRONEA 2005). A educação nutricional tem grande importância em relação à promoção de hábitos alimentares saudáveis desde a infância, como forma de prevenir doenças crônicas não transmissíveis, que está entre os dez fatores de risco que mais causam mortes e doenças em todo o mundo (WHO, 2002).
  • 2. Sabe-se que problemas decorrentes da má alimentação, como desnutrição e obesidade, afetam crianças, jovens e adultos. Por isso a educação nutricional é importante para estimular uma alimentação saudável e boas práticas de higiene, sendo a escola um ambiente propício para explicar isso às crianças e adolescentes. Na sala de aula é possível ensinar o valor nutritivo dos alimentos e como deve ser uma boa refeição. Tudo isso ajuda na formação de bons hábitos alimentares, que é o primeiro passo para que as crianças tenham uma vida saudável (WEISS; CHAIM & BELIK, 2006). As frutas e as hortaliças são as principais fontes de vitaminas, minerais e fibras. Normalmente os alimentos do grupo dos vegetais são inicialmente pouco aceitos pelas crianças porque, em parte, as crianças têm a propensão de aceitar melhor alimentos doces (VITOLO, 2002). Intervir precocemente no processo de formação por meio de ações educativas pode influir positivamente na formação dos hábitos alimentares, contribuindo para o estabelecimento de comportamento alimentar saudável e, ainda, para uma atitude positiva diante da adoção do mesmo, reforça que a intervenção da educação nutricional previne doenças, promove uma vida mais saudável. Diante disso, o objetivo geral desse trabalho foi fazer com que os alunos conhecessem os alimentos e sua origem, ajudá-los a formar hábitos alimentares saudáveis e promover o contato dos alunos com a natureza. MATERIAL E MÉTODOS O trabalho foi realizado com os alunos das treze unidades escolares da Rede Municipal de Ensino de Governador Celso Ramos. Com uma abrangência de novecentos e oito alunos do maternal ao quarto ano. O trabalho foi realizado num total de doze semanas. No período de maio a julho de 2011. As ações pedagógicas se dividiram em diversos tipos de atividades. Essas ações foram executadas pelos professores de educação ambiental que foram previamente capacitados pela nutricionista e bióloga da Secretaria Municipal de Educação. Na capacitação foram abordados temas como a propriedades e benefícios dos alimentos, maneiras de consumo, higienização dos alimentos e ciclo de vida das plantas, além de terem sido discutidas e elaboradas as etapas do trabalho em conjunto com os professores. O trabalho foi constituído por várias etapas, que serão descritas na sequência. Para inicializar, foram levadas à sala de aula sete frutas, que foram apresentadas para os alunos, dentre elas, banana, bergamota, laranja, maçã, melancia, mamão e maracujá e sete hortaliças, dentre elas, alface, abóbora, beterraba, cenoura, chuchu, repolho e tomate. Em seguida, foi distribuída a cada aluno, uma folha com o desenho das frutas e hortaliças para que eles pudessem pintar e recortar. Os desenhos foram separados em dois grupos, frutas e hortaliças, e colados em cartazes que foram afixados na parede da sala de aula para visualização durante todo o período de desenvolvimento trabalho. Para melhor fixação do conteúdo, foi adotada a prática de questionar o nome das frutas e hortaliças durante todas as semanas ao longo do desenvolvimento do trabalho. Na segunda etapa do trabalho, foram abordados temas como maneiras de consumo, nutrientes, benefícios, cores e higienização das frutas e hortaliças, além dos conceitos nutricionais também foram abordados aspectos biológicos, como ciclo de vida da planta, partes da planta (flor, fruto e semente) e processos como polinização e dispersão, por meio de rodas de conversa e músicas infantis dentro da temática. Já na terceira etapa, os professores levaram à sala de aula as frutas e hortaliças já apresentadas previamente, no entanto, dessa vez partidas ao meio para que os alunos pudessem manuseá-las, cheirá-las e até provar se tivessem vontade, proporcionando assim um maior contato com esses alimentos. Depois de concluída esta fase de apresentação dos alimentos, partiu-se para a parte prática, onde foi realizada uma aula de culinária com as frutas, na qual foi preparada uma salada de frutas com a participação dos alunos, que ajudaram a higienizar, fracionar e misturar as frutas. Depois de pronta a salada de frutas foi servida aos alunos.
  • 3. Dando continuidade à parte prática, realizou-se outra aula de culinária, porém dessa vez com as hortaliças. Nessa aula merendeira, alunos e professores em conjunto prepararam uma sopa de legumes. Ao final os alunos puderam provar o prato que eles mesmos ajudaram a elaborar. Por conseguinte, foi realizada uma visita a um sítio de um pequeno produtor rural do município. Esta saída a campo teve o objetivo de promover e incentivar o contato com a natureza, além de proporcionar uma vivência prática aos alunos, que puderam observar a origem dos alimentos que foram estudados durante as aulas. Após conhecer os alimentos e saber a sua origem, os alunos participaram do preparo de uma horta na sua respectiva unidade escolar. Foram construídas hortas em todas as escolas da rede municipal de ensino. As mudas de hortaliças plantadas pelos próprios alunos foram adquiridas com recursos próprios da prefeitura, as quais foram cultivadas sem produtos químicos. As hortaliças colhidas da horta foram utilizadas na merenda escolar. As hortas tiveram o intuito de possibilitar uma merenda mais saudável, promover o contato direto das crianças com os alimentos, além ensinar noções do cultivo de plantas e cuidado com o meio ambiente, num objetivo maior de fortalecer a educação nutricional e ambiental. Por fim, foi distribuído para todos os alunos um livro de receitas saudáveis. Esse livro foi elaborado pela Secretaria de Educação e personalizado em sala de aula pelos próprios alunos. O livro contém mais de dez receitas saudáveis, entre elas receitas de sucos, bolos e pratos salgados. As receitas foram elaboradas a base dos alimentos estudados durante o trabalho, para que assim, fosse possível dar continuidade em casa ao trabalho iniciado na escola. Logo, escola e família podem trabalhar juntas para que as crianças cresçam fortes e saudáveis. A fim de avaliar a efetividade do trabalho foram feitos alguns levantamentos. Para avaliar o consumo de hortaliças dos alunos das séries iniciais foi aplicado um questionário (Apêndice I) pelo professor antes e após a realização do trabalho. Para avaliar o consumo das frutas com os alunos da educação infantil foi realizado um piquenique antes e outro após a realização do trabalho, sendo avaliado pelo professor o número de alunos que comeram e o número de alunos que rejeitaram. De modo que, para avaliar o consumo das frutas e hortaliças na merenda escolar foram comparadas as quantidades de frutas e hortaliças consumidas no período de maio a dezembro do ano de 2010 com as do mesmo período no ano de 2011. RESULTADOS E DISCUSSÃO Por meio deste trabalho, percebeu-se que de forma geral as atividades desenvolvidas alcançaram satisfatoriamente os objetivos propostos. A partir do questionário aplicado para os alunos de series iniciais antes de o trabalho ser realizado, verificou-se que apenas dois por cento do total de alunos consome mais de cinco tipos de hortaliças por semana, 12% consomem de quatro a cinco tipos de hortaliças por semana e a maioria (86%) consome até três hortaliças por semana. Após a conclusão do trabalho, notou-se um considerável aumento (de dois para 15%) de alunos que consomem mais de cinco hortaliças por semana. Bem como, na avaliação do consumo das frutas com os alunos da educação infantil os dados apontam que na realização do primeiro piquenique o percentual de alunos que comeram a salada de frutas foi de 87%, já no segundo piquenique, após a conclusão do trabalho, o percentual de alunos que comeram a salada de frutas foi de 96%, mostrando um aumento considerável revelando a importância da educação nutricional para consolidação de hábitos alimentares saudáveis. Com base nos dados computados a partir dos pedidos de hortifrutigranjeiros da merenda escolar, realizados no período de maio a dezembro de 2011 comparados aos do mesmo período do ano de 2010, pôde-se perceber um aumento de 12% do consumo de frutas e hortaliças. Ademais, segundo relatos dos professores, concluiu-se que as aulas práticas de culinária despertaram grande interesse e participação dos alunos que ficaram motivados a experimentar, pelo fato de eles mesmos terem participado do preparo dos pratos e com isso
  • 4. passaram a gostar de frutas e hortaliças que não conheciam ou até mesmo não haviam experimentado. Tal fato é corroborado por Magalhães (2003) quando afirma que as oficinas culinárias são estratégias muito eficazes para promover uma melhoria na aceitabilidade destes alimentos, os quais, embora muito nutritivos, costumam ser os campeões de rejeição. Levar os alimentos para a sala de aula, tentando, de algum modo, transformá-los em elemento pedagógico, faz com que as crianças participem das ações de educação nutricional desenvolvidas e não fiquem como meros espectadores. Pôde-se também concluir a partir de relatos de professores, que alunos que não consumiam certas frutas e hortaliças, passaram a incluir no seu cotidiano, pelo fato de terem tomado consciência da importância do mesmo. Fato este, que também é mostrado em um estudo realizado em outro país em desenvolvimento, o qual destaca entre os limitantes do baixo consumo de frutas e hortaliças o desconhecimento da população sobre a importância dos alimentos para a saúde, sobretudo com relação a frutas e hortaliças (MONTEIRO, 2003). No que tange as hortas escolares, conclui-se que entre a alimentação adequada, sua aceitação e o entendimento de que esta é a melhor opção, há uma grande distância que certamente pôde ser diminuída com a oportunidade que este trabalho proporcionou aos alunos em acompanhar o desenvolvimento do próprio alimento. Conforme, Morgado & Santos (2008) os alimentos presentes no ambiente escolar passam a ter um novo significado para as crianças, pois elas passam a entender que, antes de chegar aos mercados, os alimentos passaram por todo um processo que elas puderam vivenciar. Em relação ao livro de receitas, mães de alunos relataram que seus filhos estão cobrando para que elas preparem as receitas em casa. Além disso, notou-se que em algumas escolas o livro funcionou como um ponto de partida para diversas atividades pedagógicas de disciplinas como português e matemática. Os resultados do presente estudo indicam que ações de educação nutricional que combinam informação e motivação visando à promoção do consumo de frutas e hortaliças foram bem sucedidas. As ações avaliadas buscaram, essencialmente, propiciar conhecimentos sobre vantagens do consumo de frutas e hortaliças para a saúde e incrementar habilidades para sua introdução na alimentação cotidiana. CONCLUSÕES A partir dos resultados obtidos, pode-se concluir que com a formação de hábitos alimentares saudáveis promove-se a saúde, consegue-se reduzir o índice de obesidade, o risco de doenças cardiovasculares, além de melhorar o rendimento escolar. Já que, a criança que come desde cedo frutas e hortaliças variadas, recebe maiores quantidades de vitaminas, minerais e fibras. Além do mais, a horta inserida no ambiente escolar torna-se um laboratório vivo que possibilitou o desenvolvimento de diversas atividades pedagógicas em educação nutricional e ambiental. O que permitiu unir teoria e prática de forma contextualizada, auxiliando no processo de ensino-aprendizagem. Diante do sucesso obtido por meio desse trabalho no ano de 2011, o mesmo terá continuidade em 2012 com algumas modificações nas ações pedagógicas e inovações na temática para se tornar ainda mais efetivo e atrativo para as crianças. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALVES, R. A escola com que sempre sonhei sem imaginar que pudesse existir. Campinas, SP: Editora Papirus, 2007. GUERRA, A.F.S. A educação ambiental em áreas costeiras: o uso da web como ferramenta na formação do oceanógrafo. Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental, Universidade Federal do Rio Grande. Vol. 06, 2001.
  • 5. MAGALHÃES, A. M. A horta como estratégia de educação alimentar em creche. 2003. 120 f. Dissertação (Mestrado em Agroecossistemas) - Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2003. MELLO, S.S.; TRAJBER, R. (Coord.) Vamos cuidar do Brasil: conceitos e práticas em educação ambiental na escola / Vol. 216. Ministério da Educação, Coordenação Geral de Educação Ambiental: Ministério do Meio Ambiente, Brasília: UNESCO, 2007. MONTEIRO C.A. Setting up a fruit and vegetable promotion initiative in a developing country. In: WHO. Fruit and vegetable promotion initiative – report of the meeting. Geneva, 2003. MORGADO F.S.; SANTOS, M.A.A. A horta escolar na educação ambiental e alimentar: Experiência do projeto horta viva nas escolas municipais de Florianópolis. Revista Extensio. N. 6. 10 p. 2008. Programa Nacional de Educação Ambiental – ProNEA/Ministério do Meio Ambiente, Diretoria de Educação Ambiental; Ministério da Educação – 3ª ed – Brasília: 2005. STON, M.K.; BARLOW, Z.(org). Alfabetização ecológica: a educação das crianças para um mundo sustentável. São Paulo: Editora Cultrix, 2006. VITOLO, M.R. Dez passos para uma alimentação saudável. Ministério da Saúde, Coordenação Geral da Política de Alimentação e Nutrição. Brasília, DF. 2002 WEISS B.; CHAIM N. B. & BELIK, W. Vamos cuidar da merenda escolar – Cartilha Ação Fome Zero. São Paulo, SP. 2006. World Health Organization. The world report 2002: reducing risks, promoting healthy life. Geneva: World Health Organization; 2002.
  • 6. APÊNDICE I - Questionário para investigar o consumo semanal de hortaliças. Quais hortaliças você consome no mínimo uma vez por semana? Abóbora ( ) SIM ( ) NÃO Alface ( ) SIM ( ) NÃO Beterraba ( ) SIM ( ) NÃO Cenoura ( ) SIM ( ) NÃO Chuchu ( ) SIM ( ) NÃO Repolho ( ) SIM ( ) NÃO Tomate ( ) SIM ( ) NÃO