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A Fundação Gaúcha dos Bancos Sociais – Indústria da
Solidariedade, foi criada em 06 de agosto de 2004, pela Federação das
Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS). A iniciativa é pioneira no País com
envolvimento direto das indústrias do Estado, e foi idealizada pelo Conselho de
Cidadania da FIERGS com o objetivo de inserir com mais efetividade o
empresariado gaúcho na área da responsabilidade social, além de oferecer-lhe
natureza jurídica e facilitar a operacionalização do Projeto Bancos Sociais. Tem
como papel fundamental “transformar o desperdício em benefício social”
das comunidades carentes. Além de distribuir produtos perfeitamente utilizáveis,
são ofertados cursos de capacitação e treinamento profissional, e de técnicas de
gestão empresarial.
A Fundação abriga hoje 14 Bancos Sociais, que são: Banco de
Alimentos, Banco de Refeições Coletivas, Banco de Mobiliários, Banco de
Vestuários, Banco de Materiais de Construção, Banco de Medicamentos, Banco de
Computadores, Banco de Projetos Comunitários, Banco de Tecido Humano, Banco
de Gestão e Sustentabilidade, Banco de Voluntários, Banco de Órgãos e
Transplantes, Banco de Resíduos e Banco de Livros.
MOTIVAÇÕES INICIAIS
 
"Case eminentemente Empresarial, a partir de uma Entidade Representativa de 
CLASSE, que integra o Sistema FIERGS" 
 
A  partir  do  reconhecimento  de  que  tudo  o  que  a  INDÚSTRIA  produz,  pode  se 
transformar  em  RESíDUOS/DESPERDÍCIO  e  por  via  de  consequência  em 
PASSIVO AMBIENTAL,  foi implementado  a partir do ano de 2004, no Conselho 
de Cidadania, um  dos tantos existentes   na FIERGS,   o Projeto  dos BANCOS 
SOCIAIS  com o objetivo de "TRANSFORMAR DESPERDÍCIOS EM BENEFÍCIO 
SOCIAL".
 
Para sua efetivação, já buscamos naquela oportunidade aquele que é o ultimo 
objetivo da ODS (17º), que trata das "PARCERIAS em PROL das METAS”, ou 
“PARCERIAS  e  MEIOS  para  IMPLEMENTAÇÃO  DE  PROJETOS”,  e  criamos 
uma  FUNDAÇÃO  para  viabilizar,  oferecer  natureza  juridica,  operacionalidade, 
assim como  também,para administrar  o PROJETO DOS BANCOS SOCIAIS.
CASE vs ODS - (Como o CASE dialoga com os OBJETIVOS de
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL"
 
A primeira iniciativa do Conselho de Cidadania da FIERGS, deu-se no  
ano de 2000, quando foi criado o primeiro BANCO DE ALIMENTOS DO 
PAÍS,  com  o  objetivo  de  COMBATER  a  FOME  ,  a  MISÉRIA  e  o 
DESPERDÍCIO no Brasil, e aqui já encontramos uma atividade que se 
identifica com o PRIMEIRO , o SEGUNDO e o TERCEIRO OBJETIVO 
do ODS , que são a ERRADICAÇÃO DA POBREZA, FOME ZERO, BOA 
SAÚDE e BEM ESTAR.
Para  a  sua  IMPLEMENTAÇÃO,  identificamos  também  no  ODS  o  seu 
17º OBJETIVO, que para nós foi o PRIMEIRO.  (Identificar a Demanda, 
Planejar,  Conscientizar,  Mobilizar,  Arregimentar,  Viabilizar  o  projeto, 
implementar)...
IMPACTOS POSITIVOS
 
O  primeiro  impacto  do  Projeto  deu-se  a  partir  desta  "IMANTAÇÃO  da 
SOCIEDADE", onde EMPRESAS, EMPRESÁRIOS,  FEDERAÇÕES de 
INDUSTRIA,  COMERCIO,SERVIÇOS,  SINDICATOS,  ASSOCIAÇÕES 
COMERCIAIS,  CLUBES  DE  SERVIÇOS  e  POPULAÇÃO  EM  GERAL, 
deram-se  as  mãos  ,  e  conseguiram  demonstrar  que  é  possível    fazer 
com  que  a  própria  sociedade  possa  atender  suas  "DEMANDAS  " 
sociais.  
 
Exemplo:  A  criação  do  primeiro  BANCO  DE  PELE  e  TECIDOS 
HUMANO do País. 
DESAFIOS e aprendizado (metodologias para
replicação)
 
O ENTUSIASMO gerado a partir dos resultados 
obtidos, tem servido como  MOTIVAÇÃO e  
ESTÍMULO para o DESENVOLVIMENTO do Projeto 
dos BANCOS SOCIAIS da FIERGS, que hoje estão 
sendo replicados principalmente para as 
FEDERAÇÕES DE INDÚSTRIAS do PAÍS, a partir da 
CNI.
• Criado com o objetivo de acabar com
a fome e a miséria, o Banco de
Alimentos foi criado no ano de 2000, e
neste período já captou e distribuiu mais
de 30 milhões de quilos de alimentos,
com uma média de 250 mil quilos por
mês, além de disseminar a ideia para 22
cidades do Estado;
• O Banco de Refeições Coletivas, com o
mesmo objetivo do Banco de Alimentos,
aproveita excedentes de cubas de
refeitórios industriais, e vem distribuindo
uma média de 700 mil refeições ao ano,
ou 400 refeições distribuídas diariamente.
De igual importância é o Programa de
Hortifrutigranjeiros, que realiza o
aproveitamento diário do descarte de
supermercados em um montante na
ordem de 100 toneladas por mês;
• Os Bancos de Mobiliários, Vestuários e
Materiais de Construção contribuem
para diminuir a miséria e proporcionar
melhores condições de vida e bem-estar
às comunidades carentes.
*Os alimentos são entregues diretamente às Instituições com o acompanhamento de Nutricionistas.
Ações para erradicação da fome e miséria
• O Banco de Livros busca contribuir
para a educação de qualidade,
mobilizando a sociedade para a doação
de livros novos e usados.
Posteriormente limpa, seleciona
cataloga, monta kits e os distribui para
a criação de bibliotecas em escolas,
creches, asilos e presídios;
• O Banco de Mobiliários restaura e
confecciona móveis, revitalizando
creches, escolas, asilos, hospitais e
demais instituições do terceiro setor;
• O Banco de Computadores recebe
computadores de empresas, e
recupera, formata, configura e doa para
escolas e tele centros que mantêm
cursos;
• Na educação básica de qualidade para
todos, o Banco de Alimentos contribui
para que o aluno tenha uma
alimentação saudável, e
consequentemente um melhor
aprendizado.
Trabalho de seleção e limpeza de
livros recebidos em doação
Escola reformada pelo Banco de
Mobiliários
Doação de livros pelas Agências dos
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• Os Banco de Mobiliários, Vestuários,
Materiais de Construção, Computadores e
de Alimentos qualificam mulheres e
homens das comunidades carentes por
intermédio de cursos semi-
profissionalizantes, treinamentos, fóruns
e seminários nas mais diversas áreas,
buscando a inclusão e igualdade entre os
sexos, tanto no mercado de trabalho
como na sociedade em geral.
Cursos de profissionalização e qualificação nas mais diversas áreas.
• O Banco de Alimentos realiza avaliação e
acompanhamento nutricional de milhares de
pessoas atendidas nas entidades beneficente,
nas quais também desenvolve programas e
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através da equipe de nutrição do Banco e o
Núcleo Acadêmico de Nutrição;
• Com a criação do Banco de Tecido Humano,
tornou-se possível a recuperação de pessoas
vítimas de queimaduras graves;
• Para estimular a doação de órgãos, o Banco
de Órgãos e Transplantes promove palestras,
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empresarial e sociedade em geral, além de
formar multiplicadores nas faculdades de
medicina através da criação de uma cadeira
específica sobre doação de órgãos.
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•Preocupado com a sustentabilidade do
planeta e buscando uma maior qualidade
de vida e respeito ao meio ambiente, o
Banco de Resíduos procura atuar de
acordo com os seus lema, que é
“Transformar o Desperdício em
Benefício Social e Riqueza”, direcionando
esforços na busca de projetos de mobilização
e incentivo para ações empresariais auto-
sustentáveis nas áreas de responsabilidade
social e cidadania. De acordo com as mais
modernas tendências mundiais, o Banco de
Resíduos se propõe a identificar e sugerir
processos de gestão ambiental, que
permitam a redução e o reuso e a
reciclagem dos resíduos industriais gerados
por empresas gaúchas, dentro de uma visão
socio-econômica;
• O Banco de Resíduos criou a Bolsa de
Recicláveis como ferramenta de âmbito
Estadual, ampliando-se no momento a nível
de País, e já mantêm cadastrados 11. 000
empresas no RS. Através da Bolsa de
Recicláveis, as empresas podem oferecer,
trocar, comprar e vender resíduos,
gratuitamente.
• Arregimentação e articulação - A
sinergia no Projeto dos Bancos Sociais
representa o alicerce da metodologia
empregada, já que procura identificar
todas as lideranças e forças vivas das
comunidades onde está sendo
implementada, arregimentando-as
para a realização do esforço comum;
• Com todos trabalhando pelo mesmo
objetivo e buscando o seu
desenvolvimento, certamente os
objetivos serão atingidos com maior
facilidade;
• Reunindo os esforços destas
lideranças devidamente sensibilizadas
e contando com a representatividade
dos mais diversos setores da
economia, o Projeto poderá
implementar além da gestão
empresarial a que se propõe, também
novas tecnologias como as que já são
utilizadas, tais como ERP, Clique
Alimentos, softwares da Bolsa de
Recicláveis, Leis de Renúncia e
Incentivos Fiscais.
Paulo Renê Bernhard
Diretor Superintendente da FGBS
Presidente da Rede de Bancos de Alimentos RS
Contatos
(51) 3347 8621
bancossociais@bancossociais.org.br
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Fundação Gaúcha dos Bancos Sociais - Transformando desperdícios em benefício social

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  • 2. A Fundação Gaúcha dos Bancos Sociais – Indústria da Solidariedade, foi criada em 06 de agosto de 2004, pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS). A iniciativa é pioneira no País com envolvimento direto das indústrias do Estado, e foi idealizada pelo Conselho de Cidadania da FIERGS com o objetivo de inserir com mais efetividade o empresariado gaúcho na área da responsabilidade social, além de oferecer-lhe natureza jurídica e facilitar a operacionalização do Projeto Bancos Sociais. Tem como papel fundamental “transformar o desperdício em benefício social” das comunidades carentes. Além de distribuir produtos perfeitamente utilizáveis, são ofertados cursos de capacitação e treinamento profissional, e de técnicas de gestão empresarial. A Fundação abriga hoje 14 Bancos Sociais, que são: Banco de Alimentos, Banco de Refeições Coletivas, Banco de Mobiliários, Banco de Vestuários, Banco de Materiais de Construção, Banco de Medicamentos, Banco de Computadores, Banco de Projetos Comunitários, Banco de Tecido Humano, Banco de Gestão e Sustentabilidade, Banco de Voluntários, Banco de Órgãos e Transplantes, Banco de Resíduos e Banco de Livros.
  • 3. MOTIVAÇÕES INICIAIS   "Case eminentemente Empresarial, a partir de uma Entidade Representativa de  CLASSE, que integra o Sistema FIERGS"    A  partir  do  reconhecimento  de  que  tudo  o  que  a  INDÚSTRIA  produz,  pode  se  transformar  em  RESíDUOS/DESPERDÍCIO  e  por  via  de  consequência  em  PASSIVO AMBIENTAL,  foi implementado  a partir do ano de 2004, no Conselho  de Cidadania, um  dos tantos existentes   na FIERGS,   o Projeto  dos BANCOS  SOCIAIS  com o objetivo de "TRANSFORMAR DESPERDÍCIOS EM BENEFÍCIO  SOCIAL".   Para sua efetivação, já buscamos naquela oportunidade aquele que é o ultimo  objetivo da ODS (17º), que trata das "PARCERIAS em PROL das METAS”, ou  “PARCERIAS  e  MEIOS  para  IMPLEMENTAÇÃO  DE  PROJETOS”,  e  criamos  uma  FUNDAÇÃO  para  viabilizar,  oferecer  natureza  juridica,  operacionalidade,  assim como  também,para administrar  o PROJETO DOS BANCOS SOCIAIS.
  • 4. CASE vs ODS - (Como o CASE dialoga com os OBJETIVOS de DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL"   A primeira iniciativa do Conselho de Cidadania da FIERGS, deu-se no   ano de 2000, quando foi criado o primeiro BANCO DE ALIMENTOS DO  PAÍS,  com  o  objetivo  de  COMBATER  a  FOME  ,  a  MISÉRIA  e  o  DESPERDÍCIO no Brasil, e aqui já encontramos uma atividade que se  identifica com o PRIMEIRO , o SEGUNDO e o TERCEIRO OBJETIVO  do ODS , que são a ERRADICAÇÃO DA POBREZA, FOME ZERO, BOA  SAÚDE e BEM ESTAR. Para  a  sua  IMPLEMENTAÇÃO,  identificamos  também  no  ODS  o  seu  17º OBJETIVO, que para nós foi o PRIMEIRO.  (Identificar a Demanda,  Planejar,  Conscientizar,  Mobilizar,  Arregimentar,  Viabilizar  o  projeto,  implementar)...
  • 5. IMPACTOS POSITIVOS   O  primeiro  impacto  do  Projeto  deu-se  a  partir  desta  "IMANTAÇÃO  da  SOCIEDADE", onde EMPRESAS, EMPRESÁRIOS,  FEDERAÇÕES de  INDUSTRIA,  COMERCIO,SERVIÇOS,  SINDICATOS,  ASSOCIAÇÕES  COMERCIAIS,  CLUBES  DE  SERVIÇOS  e  POPULAÇÃO  EM  GERAL,  deram-se  as  mãos  ,  e  conseguiram  demonstrar  que  é  possível    fazer  com  que  a  própria  sociedade  possa  atender  suas  "DEMANDAS  "  sociais.     Exemplo:  A  criação  do  primeiro  BANCO  DE  PELE  e  TECIDOS  HUMANO do País. 
  • 6. DESAFIOS e aprendizado (metodologias para replicação)   O ENTUSIASMO gerado a partir dos resultados  obtidos, tem servido como  MOTIVAÇÃO e   ESTÍMULO para o DESENVOLVIMENTO do Projeto  dos BANCOS SOCIAIS da FIERGS, que hoje estão  sendo replicados principalmente para as  FEDERAÇÕES DE INDÚSTRIAS do PAÍS, a partir da  CNI.
  • 7.
  • 8.
  • 9. • Criado com o objetivo de acabar com a fome e a miséria, o Banco de Alimentos foi criado no ano de 2000, e neste período já captou e distribuiu mais de 30 milhões de quilos de alimentos, com uma média de 250 mil quilos por mês, além de disseminar a ideia para 22 cidades do Estado; • O Banco de Refeições Coletivas, com o mesmo objetivo do Banco de Alimentos, aproveita excedentes de cubas de refeitórios industriais, e vem distribuindo uma média de 700 mil refeições ao ano, ou 400 refeições distribuídas diariamente. De igual importância é o Programa de Hortifrutigranjeiros, que realiza o aproveitamento diário do descarte de supermercados em um montante na ordem de 100 toneladas por mês; • Os Bancos de Mobiliários, Vestuários e Materiais de Construção contribuem para diminuir a miséria e proporcionar melhores condições de vida e bem-estar às comunidades carentes.
  • 10. *Os alimentos são entregues diretamente às Instituições com o acompanhamento de Nutricionistas. Ações para erradicação da fome e miséria
  • 11. • O Banco de Livros busca contribuir para a educação de qualidade, mobilizando a sociedade para a doação de livros novos e usados. Posteriormente limpa, seleciona cataloga, monta kits e os distribui para a criação de bibliotecas em escolas, creches, asilos e presídios; • O Banco de Mobiliários restaura e confecciona móveis, revitalizando creches, escolas, asilos, hospitais e demais instituições do terceiro setor; • O Banco de Computadores recebe computadores de empresas, e recupera, formata, configura e doa para escolas e tele centros que mantêm cursos; • Na educação básica de qualidade para todos, o Banco de Alimentos contribui para que o aluno tenha uma alimentação saudável, e consequentemente um melhor aprendizado.
  • 12. Trabalho de seleção e limpeza de livros recebidos em doação Escola reformada pelo Banco de Mobiliários Doação de livros pelas Agências dos Correio Doação de móveis à creches
  • 13. • Os Banco de Mobiliários, Vestuários, Materiais de Construção, Computadores e de Alimentos qualificam mulheres e homens das comunidades carentes por intermédio de cursos semi- profissionalizantes, treinamentos, fóruns e seminários nas mais diversas áreas, buscando a inclusão e igualdade entre os sexos, tanto no mercado de trabalho como na sociedade em geral.
  • 14. Cursos de profissionalização e qualificação nas mais diversas áreas.
  • 15. • O Banco de Alimentos realiza avaliação e acompanhamento nutricional de milhares de pessoas atendidas nas entidades beneficente, nas quais também desenvolve programas e cursos de segurança alimentar e nutricional através da equipe de nutrição do Banco e o Núcleo Acadêmico de Nutrição; • Com a criação do Banco de Tecido Humano, tornou-se possível a recuperação de pessoas vítimas de queimaduras graves; • Para estimular a doação de órgãos, o Banco de Órgãos e Transplantes promove palestras, cursos, fóruns, seminários no ambiente empresarial e sociedade em geral, além de formar multiplicadores nas faculdades de medicina através da criação de uma cadeira específica sobre doação de órgãos.
  • 16. Intervenção das Nutricionistas do Banco de Alimentos junto a Instituições do terceiro setor.
  • 17. •Preocupado com a sustentabilidade do planeta e buscando uma maior qualidade de vida e respeito ao meio ambiente, o Banco de Resíduos procura atuar de acordo com os seus lema, que é “Transformar o Desperdício em Benefício Social e Riqueza”, direcionando esforços na busca de projetos de mobilização e incentivo para ações empresariais auto- sustentáveis nas áreas de responsabilidade social e cidadania. De acordo com as mais modernas tendências mundiais, o Banco de Resíduos se propõe a identificar e sugerir processos de gestão ambiental, que permitam a redução e o reuso e a reciclagem dos resíduos industriais gerados por empresas gaúchas, dentro de uma visão socio-econômica; • O Banco de Resíduos criou a Bolsa de Recicláveis como ferramenta de âmbito Estadual, ampliando-se no momento a nível de País, e já mantêm cadastrados 11. 000 empresas no RS. Através da Bolsa de Recicláveis, as empresas podem oferecer, trocar, comprar e vender resíduos, gratuitamente.
  • 18. • Arregimentação e articulação - A sinergia no Projeto dos Bancos Sociais representa o alicerce da metodologia empregada, já que procura identificar todas as lideranças e forças vivas das comunidades onde está sendo implementada, arregimentando-as para a realização do esforço comum; • Com todos trabalhando pelo mesmo objetivo e buscando o seu desenvolvimento, certamente os objetivos serão atingidos com maior facilidade; • Reunindo os esforços destas lideranças devidamente sensibilizadas e contando com a representatividade dos mais diversos setores da economia, o Projeto poderá implementar além da gestão empresarial a que se propõe, também novas tecnologias como as que já são utilizadas, tais como ERP, Clique Alimentos, softwares da Bolsa de Recicláveis, Leis de Renúncia e Incentivos Fiscais.
  • 19. Paulo Renê Bernhard Diretor Superintendente da FGBS Presidente da Rede de Bancos de Alimentos RS Contatos (51) 3347 8621 bancossociais@bancossociais.org.br Sites www.bancossociais.org.br www.redebancodealimentos.org.br www.cliquealimentos.com.br