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Plano Indústria


Demetrio Toledo - Analista
Departamento de Competitividade Industrial
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC)
Equipe tecnica do Plano Indústria
Perspectivas pós-Durban
• Expectativa de metas vinculantes para todos os países e
  setores a partir de 2020.
• O Acordo de Copenhague e a Política Nacional de Mudança
  do Clima consolidam mudança na posição do Brasil no tema
• Governo, indústria e sociedade devem se preparar desde já
  para as negociações internacionais.
• A gestão das emissões de gases de efeito estufa passa a ser
  elemento das políticas públicas nacionais (política industrial,
  tributária, creditícia, científica e tecnológica).



                                                                2
Desenvolvimento econômico e social
  A continuidade do desenvolvimento econômico e social no
  Brasil requer o crescimento acelerado do consumo de bens
  industriais:
• consumo per capita abaixo da média mundial e até de outros
  países em desenvolvimento (China)
• desenvolvimento econômico requer grandes investimentos
  em infraestrura (PAC, PNLT etc.)
• redução da pobreza e elevação do bem estar exigem grandes
  investimentos na infraestrura social (Programa Minha Casa
  Minha Vida, PlanSaB, escolas, hospitais etc.)


                                                           3
Especificidades da indústria
  A indústria manufatureira apresenta características distintivas
  de outras atividades emissoras de GEE :
• seus produtos são quase todos comercializáveis
  internacionalmente (tradables) e, devido aos compromissos
  internacionais do Brasil (OMC etc.), as elevações de custo
  implicam perda de competitividade e risco de substituição de
  produção doméstica por importações
• os bens industriais mais intensivos em emissões de GEE
  possuem aplicação disseminada no tecido econômico e baixa
  substituibilidade técnica e econômica (ou seja, são
  necessários para o resto da economia e não possuem
  substitutos)

                                                                4
Fontes de emissão
  A elevada intensidade das emissões de GEE de alguns
  setores se explica em boa medida
• pela centralidade do carbono em processos
  industriais de transformação químico-física (redução,
  calcinação, etc.) de bens minerais (carvão, calcário)
   e/ou
• pelo uso em larga escala de combustíveis fósseis.




                                                      5
Concentração de emissões
    Poucos bens/setores industriais concentram a
    maior parte das emissões de GEE, o que permitiu
    escolher os maiores emissores para o início do Plano
    Indústria de acordo com Lei 12.187/2009:
•   Cimento
•   Química
•   Alumínio
•   Papel e celulose


                                                           6
Concentração de emissões
  Em 2013 serão acrescentados os seguintes setores:

• Cal
• Vidro
• Aço e ferro-gusa




                                                      7
Emissões de processo Industrial
            2005




Fonte: UNFCCC
                                  8
Estratégia
Hipótese
  As emissões no Brasil de GEE por unidade (tonelada) de
  produto de bens industriais nos setores priorizados pelo
  Plano Indústria em sua primeira fase são menores do que na
  maior parte de nossos concorrentes devido:
• à maior eficiência das instalações industriais no uso do
  carbono
   e/ou
• devido à participação excepcionalmente elevada para os
  padrões internacionais de fontes renováveis na matriz elétrica
  brasileira (hidro + biomassa).


                                                              10
Metodologia bottom-up
• Necessário consolidar metodologia bottom-up para
  relato e monitoramento de emissões de GEE da
  indústria para comprovar essa hipótese.
• A abordagem adotada pelo Plano Indústria
  contempla emissões pertencentes aos Escopos 1 e 2
  das metodologia de inventarios como GHG Protocol




                                                  11
Modelo de evolução positiva




                              12
Plano Indústria
Plano Indústria


1. Meta para 2020

2. Gestão de carbono

3. CTPIn

4. Plano de ação


                              14
1. Meta para 2020




                    15
1. Meta para 2020: 5%




                        16
2. Gestão de Carbono

•   Inventários de GEE das empresas dos
    setores da 1ª fase em 2013 e da 2ª. fase em
    2014.
•   Estabelecimento de política metrológica
    para emissões de GEE de processos
    industriais.
•   Política industrial para desenvolvimento da
    indústria de equipamentos de medição.

                                              17
3. CTPIn

    Comissão Técnica do Plano Indústria:
•   Composta por representantes do governo,
    da indústria, da sociedade civil e da
    academia
•   Função consultiva.
•   Monitoramento das ações, elaboração de
    relatórios anuais, fundamentação de
    decisões técnicas, elaboração das revisões
    do Pln, etc.
                                             18
4. Plano de Ação

     Eixos de ações do Governo Federal:
1.     Gestão de carbono
2.     Reciclagem e aproveitamento de coprodutos
3.     Eficiência energética
4.     Tecnologias de baixo carbono
5.     Manter a eficiência em carbono




                                                   19
Plano Industria e PBM

  As ações propostas pelo Plano Indústria serão
  convergentes com as diretrizes do Plano Brasil
  Maior, como por exemplo:
– Incentivar investimentos no campo de produtos químicos
  de origem renovável
– Implementar política para uso do gás natural como
  matéria-prima da indústria
– Aumentar padrões de sustentabilidade sócio-ambiental




                                                           20
Plano de Ação
1. Fomentar a gestão de carbono na indústria

• Garantir a realização de inventários de emissões
  pelas grandes empresas e apoiar levantamentos
  simplificados e padronizados para MPEs.
• Desenvolver política metrológica de mensuração
  de emissões de processos industriais .
• Criar banco de dados de fatores de emissão.
• Capacitar técnicos para a coleta de dados de
  emissão das plantas.

                                                 22
2.Promover o aumento da reciclagem e o
        aproveitamento de coprodutos

• Avaliar as barreiras regulatórias e propor
  alterações no marco regulatório.
• Estabelecer tratamento tributário
  diferenciado.




                                               23
3.Promover a eficiência energética e a
           cogeração na indústria

• Criação de selo de eficiência energética para
  Bens de Capital.
• Implantar as ações do Plano Nacional de
  Eficiência Energética (PNEf) relativas ao setor
  industrial.
• Promover P&D em eficiência energética dos
  processos industriais.


                                                24
4. Facilitar o desenvolvimento e a disseminação
         de tecnologias de baixo carbono

• Criar Banco de Dados de tecnologias de baixo
  carbono.
• Criar sistema expresso (fast-track) para
  concessão de patentes de tecnologias de
  baixo carbono.
• Facilitar a transferência de tecnologias de
  baixo carbono.


                                              25
5. Manter a eficiência em carbono

• Estabelecer     requisitos    de    eficiência
  energética e de emissões na concessão de
  financiamento para novos investimentos.
• Estabelecer taxas de juros diferenciadas com
  base na eficiência em emissões.




                                              26
• pnmc@mdic.gov.br




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Demétrio flores14 40

  • 1. Plano Indústria Demetrio Toledo - Analista Departamento de Competitividade Industrial Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) Equipe tecnica do Plano Indústria
  • 2. Perspectivas pós-Durban • Expectativa de metas vinculantes para todos os países e setores a partir de 2020. • O Acordo de Copenhague e a Política Nacional de Mudança do Clima consolidam mudança na posição do Brasil no tema • Governo, indústria e sociedade devem se preparar desde já para as negociações internacionais. • A gestão das emissões de gases de efeito estufa passa a ser elemento das políticas públicas nacionais (política industrial, tributária, creditícia, científica e tecnológica). 2
  • 3. Desenvolvimento econômico e social A continuidade do desenvolvimento econômico e social no Brasil requer o crescimento acelerado do consumo de bens industriais: • consumo per capita abaixo da média mundial e até de outros países em desenvolvimento (China) • desenvolvimento econômico requer grandes investimentos em infraestrura (PAC, PNLT etc.) • redução da pobreza e elevação do bem estar exigem grandes investimentos na infraestrura social (Programa Minha Casa Minha Vida, PlanSaB, escolas, hospitais etc.) 3
  • 4. Especificidades da indústria A indústria manufatureira apresenta características distintivas de outras atividades emissoras de GEE : • seus produtos são quase todos comercializáveis internacionalmente (tradables) e, devido aos compromissos internacionais do Brasil (OMC etc.), as elevações de custo implicam perda de competitividade e risco de substituição de produção doméstica por importações • os bens industriais mais intensivos em emissões de GEE possuem aplicação disseminada no tecido econômico e baixa substituibilidade técnica e econômica (ou seja, são necessários para o resto da economia e não possuem substitutos) 4
  • 5. Fontes de emissão A elevada intensidade das emissões de GEE de alguns setores se explica em boa medida • pela centralidade do carbono em processos industriais de transformação químico-física (redução, calcinação, etc.) de bens minerais (carvão, calcário) e/ou • pelo uso em larga escala de combustíveis fósseis. 5
  • 6. Concentração de emissões Poucos bens/setores industriais concentram a maior parte das emissões de GEE, o que permitiu escolher os maiores emissores para o início do Plano Indústria de acordo com Lei 12.187/2009: • Cimento • Química • Alumínio • Papel e celulose 6
  • 7. Concentração de emissões Em 2013 serão acrescentados os seguintes setores: • Cal • Vidro • Aço e ferro-gusa 7
  • 8. Emissões de processo Industrial 2005 Fonte: UNFCCC 8
  • 10. Hipótese As emissões no Brasil de GEE por unidade (tonelada) de produto de bens industriais nos setores priorizados pelo Plano Indústria em sua primeira fase são menores do que na maior parte de nossos concorrentes devido: • à maior eficiência das instalações industriais no uso do carbono e/ou • devido à participação excepcionalmente elevada para os padrões internacionais de fontes renováveis na matriz elétrica brasileira (hidro + biomassa). 10
  • 11. Metodologia bottom-up • Necessário consolidar metodologia bottom-up para relato e monitoramento de emissões de GEE da indústria para comprovar essa hipótese. • A abordagem adotada pelo Plano Indústria contempla emissões pertencentes aos Escopos 1 e 2 das metodologia de inventarios como GHG Protocol 11
  • 12. Modelo de evolução positiva 12
  • 14. Plano Indústria 1. Meta para 2020 2. Gestão de carbono 3. CTPIn 4. Plano de ação 14
  • 15. 1. Meta para 2020 15
  • 16. 1. Meta para 2020: 5% 16
  • 17. 2. Gestão de Carbono • Inventários de GEE das empresas dos setores da 1ª fase em 2013 e da 2ª. fase em 2014. • Estabelecimento de política metrológica para emissões de GEE de processos industriais. • Política industrial para desenvolvimento da indústria de equipamentos de medição. 17
  • 18. 3. CTPIn Comissão Técnica do Plano Indústria: • Composta por representantes do governo, da indústria, da sociedade civil e da academia • Função consultiva. • Monitoramento das ações, elaboração de relatórios anuais, fundamentação de decisões técnicas, elaboração das revisões do Pln, etc. 18
  • 19. 4. Plano de Ação Eixos de ações do Governo Federal: 1. Gestão de carbono 2. Reciclagem e aproveitamento de coprodutos 3. Eficiência energética 4. Tecnologias de baixo carbono 5. Manter a eficiência em carbono 19
  • 20. Plano Industria e PBM As ações propostas pelo Plano Indústria serão convergentes com as diretrizes do Plano Brasil Maior, como por exemplo: – Incentivar investimentos no campo de produtos químicos de origem renovável – Implementar política para uso do gás natural como matéria-prima da indústria – Aumentar padrões de sustentabilidade sócio-ambiental 20
  • 22. 1. Fomentar a gestão de carbono na indústria • Garantir a realização de inventários de emissões pelas grandes empresas e apoiar levantamentos simplificados e padronizados para MPEs. • Desenvolver política metrológica de mensuração de emissões de processos industriais . • Criar banco de dados de fatores de emissão. • Capacitar técnicos para a coleta de dados de emissão das plantas. 22
  • 23. 2.Promover o aumento da reciclagem e o aproveitamento de coprodutos • Avaliar as barreiras regulatórias e propor alterações no marco regulatório. • Estabelecer tratamento tributário diferenciado. 23
  • 24. 3.Promover a eficiência energética e a cogeração na indústria • Criação de selo de eficiência energética para Bens de Capital. • Implantar as ações do Plano Nacional de Eficiência Energética (PNEf) relativas ao setor industrial. • Promover P&D em eficiência energética dos processos industriais. 24
  • 25. 4. Facilitar o desenvolvimento e a disseminação de tecnologias de baixo carbono • Criar Banco de Dados de tecnologias de baixo carbono. • Criar sistema expresso (fast-track) para concessão de patentes de tecnologias de baixo carbono. • Facilitar a transferência de tecnologias de baixo carbono. 25
  • 26. 5. Manter a eficiência em carbono • Estabelecer requisitos de eficiência energética e de emissões na concessão de financiamento para novos investimentos. • Estabelecer taxas de juros diferenciadas com base na eficiência em emissões. 26