O documento discute vários aspectos da autoavaliação de escolas, incluindo os principais desafios, como a resistência à avaliação, e abordagens para resolvê-los, como começar pelo fim e focar nos aspectos positivos através de histórias de sucesso contadas por professores e alunos. O documento também fornece exemplos de técnicas de avaliação e modelos conceituais.
8. • Ganhei alguma experiência,
• conheci alguns métodos,
• que me permitiram definir uma
sequência de passos de organização da
auto-avaliação da escola,
• Mas começando por algumas questões
prévias dado que o problema nº 1 se
revelou, nessa altura, o do take off, da
descolagem
10. Questões
prévias:
Onde queremos ir?
Quando queremos lá chegar?
Com quem?
Como?
10
11. Onde queremos
chegar?
Várias alternativas se colocam:
– Prestar contas a…
– Melhorar a escola 11
12. Quando
queremos
chegar lá?
– Em Set 2013?
– Em Julho 2014?
12
13. Quanto
tempo?
– Um ano lectivo?
– Dois anos?
13
14. Ao nível da:
coordenação
acção
recepção
Quem nos
acompanhará? 14
15. Como fazer? Divulgar a avaliação
Interpretar os resultados
Tratar e analisar os dados
Recolher a informação
Referencializar
Traçar o plano
(Alaiz, Góis e Gonçalves, 2003, adaptado)
15
Iniciar o processo
16. Equipa de Avaliação Como se faz? - 1
• Mandato (duração, etc.)
• Conteúdo da função
Grupo de Focagem
Publicitação do
processo de avaliação
Iniciar Escolha de um amigo crítico
o processo - I 16
17. Inventariar práticas de Como se faz? - 2
avaliação
Analisar:
• campo de forças,
• perspectivas dos stakeholders
Perfil da escola
Iniciar
Questões de avaliação
o processo - II
17
18. Como se faz? - 3
Seleccionar técnicas de
recolha de informação
Planear (calendarizar, ..)
as tarefas de avaliação
Traçar o plano
Iniciar o processo 18
19. Como se faz? - 4
FONTES:
• Normativas
• Teóricas
PROCESSO:
• Participado
• múltiplos intervenientes:
• Direcção da Escola
• Assembleia de Escola
• Docentes
=> Comunidade educativa
PRODUTO:
Referencializar Referente específico
• Dimensões, áreas
Traçar o plano • Indicadores + Descritores
19
Iniciar o processo
20. Como se faz? - 5
Rigor ético
• Respeito pelos Rigor científico:
respondentes • Validade e fiabilidade
•Triangulação
Tratar e analisar os dados
Recolher a informação
Referencializar
Traçar o plano
20
Iniciar o processo
21. Como se faz? - 6
Quem? Como?
Divulgar a avaliação
Interpretar os resultados
Tratar e analisar os dados
Recolher a informação
Referencializar
Traçar o plano 21
Iniciar o processo
22. Avaliação
Divulgar a avaliação
Interpretar os resultados
Tratar e analisar os dados
Decisão
Recolher a informação
Referencializar
Traçar o plano
Iniciar o processo
Plano de melhoria
Acção
22
23. QUALIDADE da AVALIAÇÃO
Comunicar Planear
a avaliação a avaliação
UTILIDADE EXEQUIBILIDADE
RIGOR LEGITIMIDADE
Tratar Recolher
a informação a informação
4MARÇO2005
Meta-avaliação
Avaliação das Organizações Escolares 23
26. Resultados da auto-avaliação
Em algumas escolas, grande empenhamento de
alguns professores, incluindo diretores
(e, por vezes, de alguns outros membros da comunidade educativa)
Relatórios de boa qualidade técnica
Mas,
Reduzido impacto da auto-avaliação:
Relatórios que ninguém lia;
Inconsequência em termos de tomada de decisão;
Rotinas organizacionais mantidas intactas;
Frustração dos membros das equipas de auto-avaliação
26
58. Duas concepções do objecto Escola,
dois modelos de avaliação interna
Escola Escola
= EMPRESA = organização
específica
Modelos estruturados Modelos contingenciais
ISO, EFQM, Projecto Piloto Europeu
Projecto Qualidade XXI
CAF
58
59. Fontes do referencial
Nacionais:
Objetivos gerais (Constituição, Lei de Bases,…)
Objetivos específicos: Lei 31/2002
Referencial da IGE
Locais:
Projeto educativo
Teóricas:
Modelos: CIPP, McBeath, AVES, …
Conceito de Escola 59
60. CIPP Stufflebeam
CONTEXTO
PRODUTO
PROCESSO
INPUT
60
61. Utilidade do modelo CIPP
O modelo CIPP
“é o esquema analítico mais
adaptado para sistematizar a
reflexão sobre os indicadores
da educação”
(Scheerens, 2004: 95)
61
68. Método: técnicas ?
Questionários,
indicadores,
estatísticas
Observação, pesquisa documental,
grupos de discussão, narrativas,
incidentes crít., descritores, metáforas
69. Medição: pressão internacional
• Estratégia de Lisboa
UE • Objectivos educ (12v indicadores)
• Education at a Glance,
OCDE • PISA
• Objectivos do Milénio
UNESCO • EFA, Educação de Qualidade para todos
70. Medição: pressão internacional
Banco • Monitoramento e Avaliação
Mundial • Projectos de apoio ao desenv
• UNICEF
ONU •…
• Projectos de desenvolv
ONGs •…
71. Medição: política educativa nacional
Lei 31/2002, Avaliação
externa (IGE) •…
Avaliação de
Desempenho Docente
•…
Metas dos TEIP,
Contratos de autonomia, •…
Programa 2015
72. Medição = reducionismo,
a crítica dos teóricos
• Sociologia da Educação:
– UK: Governing by numbers
– França: Gouverner par les instruments
– Portugal:
• Paradigma contábil
• Licínio Lima, A. J. Afonso, Univ. Minho
91. Acabar de vez com…
• … linearidade causal
• … modelo mecanicista de gestão
• … uniformidade da avaliação
• … paradigma positivista
92. Optar por…
• Paradigma da complexidade
– (As escolas são organizações complexas,
repletas de repetição, rotina, mas também
de incerteza, imprevisibilidade, …)
• Causalidade complexa
• Modelo de gestão do caos
93. USO DA AVALIAÇÃO
SIMBÓLICO
INSTRUMENTAL CONCEPTUAL
USO DA
AVALIAÇÃO
97. The personal factor..
• “There are 5 key variables that
are absolutely critical in
evaluation use. ...”
• (Patton, 2012, p.61)
98. The personal factor..
• “There are 5 key variables that
are absolutely critical in
evaluation use. They are, in order
of importance: people, people,
people, people, people.”
• (Patton, 2012, p.61)
103. Registar os aspetos positivos
• Histórias de sucesso:
– De professores
– De alunos (contadas pelos próprios…)
– De pessoal auxiliar
– …
• Estratégias que funcionam