2. Objetivos
1. Entender o significado e os fundamentos
do risco e do retorno;
2. Aplicar procedimentos de avaliação e
mensuração de retorno e do risco de um
ativo individual.
3. Estruturar uma análise de cenários.
3. Mapa da Estrada
1.1 Definição de Risco
1.2 Definição de Retorno
1.3 Fontes de Risco
1.4 Avaliação de Risco
Análise de Cenários
Distribuição de probabilidades
1.5 Mensuração de risco: desvio-padrão
4. Definição de risco
• No contexto dos negócios e das finanças,
risco é a chance de perda financeira
• Ativos (reais ou financeiros) que
apresentam maior chance de perda são
considerados mais arriscados do que os
que trazem uma chance menor.
• O risco pode ser usado de forma
intercambiável com o termo incerteza
em referência à variabilidade dos
retornos associados a um determinado
ativo
• Outras fontes de risco são relacionadas
no slide a seguir.
5.
6. Relação Risco-Retorno:
• Risco x Retorno:
Quanto maior o risco, maior o retorno esperado.
risco/retorno
15%
10%
retorno
5%
0%
0% 10% 20% 30% 40% 50%
risco
7. Definição de retorno
• Retorno Esperado: (ex-ante) remuneração que os
investidores solicitam para manter suas aplicações no ativo
considerado.
• Retorno Exigido: em um mercado eficiente, corresponde
ao retorno esperado.
• Retorno Real: (ex-post) é o retorno efetivo do investimento
ou da aplicação.
O retorno do investimento, tanto em ativos físicos como
em títulos, tem duas origens: o valor do ativo e o fluxo de
caixa esperado.
8. Definição de retorno
• Retorno é o ganho ou prejuízo total que se tem com
um investimento.
• A forma mais básica de calcular o retorno é:
é
9. Exemplo:
Robin, dona do fliperama Gameroom, deseja aferir o retorno de duas de
suas máquinas, a Conqueror e a Demolition. A Conqueror foi comprada
há um ano por $ 20.000 e tem valor atual de mercado de $ 21.500.
Durante o ano, gerou $ 800 em receitas após impostos. A Demolition foi
comprada há quatro anos; seu valor no ano recém-encerrado caiu de
$ 12.000 para $ 11.800. Durante o ano, gerou $ 1.700 em receitas após
impostos.
10. Exemplo:
Título Casabella Matofeio
Preço atual do ativo Pt 1,20 1,10
Preço inicial do ativo Pt-1 0,80 0,75
receita no período Ct 0,50 0,45
taxa de retorno: k 1,125 = 1,0667 =
112,50% 106,67%
As ações da empresa Casabella S A
apresentaram melhor retorno no período
11. Risco de um ativo
individual
A Norman Company, uma fabricante de equipamentos de golfe sob
medida, quer escolher entre dois investimentos, A e B. Cada um exige
desembolso inicial de $ 10.000 e tem taxa de retorno anual mais
provável de 15%. A administração estimou os retornos associados aos
resultados pessimista e otimista de cada investimento. As três
estimativas de cada ativo e sua amplitude podem ser encontradas na
Tabela abaixo. O ativo A parece menos arriscado do que o B. O
tomador de decisões, avesso ao risco, preferiria o ativo A ao B, uma
vez que o A oferece o mesmo retorno mais provável, porém com
menor risco (menor amplitude).
12.
13. Risco de um ativo individual:
distribuição de probabilidades
Gráficos de barras
14. Risco de um ativo individual:
distribuição de probabilidade
contínua
Figura 5.3 Distribuições de probabilidades contínuas
15. Mensuração de risco
de um ativo individual:
retorno esperado
• O indicador estatístico mais comum de risco de um
ativo é o desvio padrão, σr, que mede a dispersão
em torno do valor esperado
• O valor esperado de um retorno, ou r, é o retorno
mais provável de um ativo.
17. Mensuração de risco de
um ativo individual:
desvio padrão
• A expressão do desvio padrão dos retornos, σr, é dada
na Equação a seguir.
18. Mensuração de risco de
um ativo individual:
coeficiente de variação
• O coeficiente de variação, CV, consiste em uma
medida de dispersão relativa que é útil na comparação
dos riscos de ativos com diferentes retornos
esperados.
• A Equação 5.4 dá a expressão do coeficiente de
variação:
19.
20. Elaboração de cenários
• Para incorporar a variabilidade de retornos, a forma
mais usual é a elaboração de cenários.
• Exemplo: A rede varejista Sol Levante SA atua prioritariamente nas
Exemplo
regiões sul e sudeste do Brasil. Considerando a expansão
econômica dos Estados do nordeste, os subsídios sociais e os
incentivos fiscais da região a equipe de planejamento estratégico
acredita que esse é o momento de re-ativar os projetos de
expansão, temporariamente suspensos, quando ocorreu a crise
financeira internacional, a partir de outubro de 2008.
– A equipe se reuniu e estabeleceu critérios econômicos e
financeiros para a elaboração de cenários:
– Crescimento da economia nos Estados Paraíba e Pernambuco.
– Expansão das linhas de crédito para consumo popular.
– Aumento do salário mínimo e do Bolsa Família.
– Taxa de juros medida pela taxa SELIC.
21. Elaboração de cenários
• Cenário A: A economia da região vai continuar crescendo
A
acima da média nacional, os bancos públicos vão continuar a
expandir a oferta de crédito e devem ser seguidos pelos
bancos privados. A renda da população deve continuar
aumentando e a taxa de juros vai continuar caindo.
• Cenário B: A economia da região vai crescer em paridade com
B
a média nacional, os bancos públicos vão manter a oferta de
crédito e devem ser seguidos pelos bancos privados. A renda
da população deve se manter, assim como a taxa de juros vai
parar sua tendência de queda e irá se estabilizar.
• Cenário C: A economia da região já esgotou sua capacidade
C
de crescimento e irá se estabilizar, a oferta de crédito irá
diminuir, A renda da população irá manter-se e as taxas de
juros retomam a sequência de altas.