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persistencia-na-oracao-i/teologia
Alimento Bíblico Semanal 32:“O Segredo para a Vitória” Parte
2: Persistência na Oração I
digg
Amados irmãos, estamos muito f elizes com mais esta edição do
Alimento Bíblico. Como as que a precederam, esta não podia ser
dif erente. Foram muitos os obstáculos que precisaram ser
transpostos, mas, graças a Deus, o Senhor nos deu novamente a
vitoria. Como vocês já puderam notar, nessas duas ultimas edições
estamos apontando alguns segredos para a obtenção da vitória em
nosso dia-a-dia.
Nosso Senhor Jesus Cristo considerou de tamanha
importância que soubéssemos da necessidade de “aplicar tempo” na
oração e de ser perseverante na comunhão com Deus, no respirar
de nossa alma. Apenas para endossar minha af irmação, Jesus
contou duas parábolas com esse objetivo:
1ª Parábola: “Jesus disse: “Eu afirmo a vocês que pode ser que ele não se levante porque é amigo dele,
mas certamente se levantará por causa da insistência dele e lhe dará tudo o que ele precisar. (Lc 11:8);
2ª Parábola: “Jesus contou a seguinte parábola, mostrando aos discípulos que deviam orar sempre e
nunca desanimar: Em certa cidade havia um juiz que não temia a Deus e não respeitava ninguém. Nessa
cidade morava uma viúva que sempre o procurava para pedir justiça, dizendo: “Ajude-me e julgue o meu caso
contra o meu adversário!”. Durante muito tempo o juiz não quis julgar o caso da viúva, mas afinal pensou
assim: “É verdade que eu não temo a Deus e também não respeito ninguém”. Porém, como esta viúva
continua me aborrecendo, vou dar a sentença a favor dela. Se eu não fizer isso, ela não vai parar de vir me
amolar até acabar comigo.” E o Senhor continuou: -Prestem atenção naquilo que aquele juiz desonesto
disse. Será, então, que Deus não vai fazer justiça a favor do seu próprio povo, que grita por socorro dia e
noite? Será que ele vai demorar para ajudá-lo? Eu afirmo a vocês que ele julgará a favor do seu povo e fará
isso bem depressa. Mas, quando o Filho do Homem vier, será que vai encontrar fé na terra?
Nada no memento da oração será tão tranqüilo como imaginamos; devemos esperar dificuldades que
só poderão ser superadas através da perseverança constante.
O Senhor Jesus nos ensinou que o Pai Celeste está mais disposto a dar boas coisas àqueles que
Lhe pedem do qualquer pai terreno em dar alimento para seu f ilho. Essa Boa Coisa que o Senhor já nos deu
foi o Seu Santo Espírito, que nesse exato momento que soprar sopra nós e abalar a estrutura do nosso ser.
Seja bem vindo Espírito Santo. “Por acaso algum de vocês será capaz de dar uma cobra ao seu filho, quando
ele pede um peixe?Ou, se o filho pedir um ovo, vai lhe dar um escorpião? Vocês, mesmo sendo maus, sabem
dar coisas boas aos seus filhos. Quanto mais o Pai, que está no céu, dará o Espírito Santo aos que lhe
pedirem!” (Lc 11:11 à 13)
Na segunda parábola, Jesus nos assegura que Deus deseja f azer justiça prontamente aos Seus
escolhidos. Não podemos e nem devemos imaginar que a oração irá convencer Deus ou torná-Lo mais
disposto a abençoar. A necessidade de orar está unicamente em nós mesmos e Deus não rejeita oração.
Acredito que no tempo de vida terrena do Senhor Jesus, Ele não pôde encontrar um pai amoroso ou um
amigo disposto que pudesse servir para ensinar o modelo da oração perseverante. Sendo assim, Jesus
recorreu à ilustração de um amigo indisposto e de um juiz injusto alicerçar em nós a convicção que a
oração perseverante pode vencer qualquer obstáculo.
O que percebemos nos dias de hoje é que a incapacidade de receber e permanecer na benção
estão em nós. Temos notado, através dos anos, a falta de intensa oração em nossas igrejas. Temos
desculpas para tudo, para a falta de oração e para não lermos a Bíblia. Esse tipo de cristandade não
convence nem a nós mesmos, quanto mais ao mundo, que deveríamos impactar com o Poder do
Evangelho.
Precisamos seguir o exemplo de Josué e estar no lugar certo, na hora certa: “E falava o SENHOR a
Moisés face a face, como qualquer fala com o seu amigo; depois, tornava ao arraial; mas o moço Josué, filho
de Num, seu servidor, nunca se apartava do meio da tenda.
A f alta de preparo espiritual é real em nossas igrejas. Temos um “bonito culto”, uma organizada
liturgia, com boa música – local bem aconchegante; recursos multimídia; mas, às vezes, ou quase sempre –
temos prestado culto aos homens; tudo é feito com e para os homens. È como se o Espírito Santo estivesse
“engessado” ou estivesse f ora da igreja – pedindo para entrar. O “eu” tem sido o centro de nossas
reuniões. Jesus quer que mudemos radicalmente esse cenário através da oração perseverante. Foi para
isso que Ele nos levantou como “arautos” de Sua verdade.
As barreiras reais no mundo espiritual precisam ser vencidas. Quando começarmos a orar a Deus
pedindo que Ele, e somente Ele, remova os obstáculos, através de súplicas perseverantes, seremos
conduzidos a um verdadeiro quebrantamento e veremos nossa total impotência humana nessa guerra real
e então, nossas entrega a Deus, será total e incondicional – e passaremos a usar as armas espirituais que
Deus nos concedeu e as deixou registrada em II Coríntios 10:4-5:“Porque as armas da nossa milícia não são
carnais, mas, sim, poderosas em Deus, para destruição das fortalezas; destruindo os conselhos e toda altivez
que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo entendimento à obediência de Cristo”.
Nessa verdade explicita na Palavra de Deus encontramos a estratégia para o combate espiritual na oração
perseverante:
1) Destruição das fortalezas: anular hábitos, pecados e atitudes que impossibilitas o “mover do
Espírito”;
2) Destruição de conselhos: anulando sof ismas, ou seja, mentiras com aparência de verdade;
3) Destruição de toda altivez: barreiras de orgulhos e exaltação, ligação extrema para manter a
totalidade do ser nas trevas.
O Senhor Deus quer prevalecer na totalidade de nosso ser através da oração perseverante. Essa é a
essência f ísica e espiritual de todas as coisas – total dependência de Deus. Que grande privilégio nós
temos – uma vida natural governada por uma realidade espiritual (sobre isso f alaremos nas próximas
postagens).
Quando encontramos obstáculos na oração e os superamos, nossas realizações mais valiosas são
produzidas e assim podemos firmar novas alianças com Deus, mergulhando mais profundo na Realidade do
Reino Espiritual (a exemplo, postarei em outra edição do Alimento os 21 dias de oração perseverante de
Daniel).
Não pense que só porque você é f ilho de Deus, Ele irá te dar a resposta imediata assim que você se
ajoelhar e orar. Se assim f osse – Deus seria responsável pelo nosso prejuízo espiritual. A oração
perseverante é que e responsável pela verdadeira riqueza espiritual – pois assim aprendemos a viver no
“tempo de Deus”. Se você é daqueles que esperam respostas imediatas do seu jeito e no seu tempo, isso
demonstra qual pouco prazer você tem na comunhão com Deus e também revela a pobreza de sua f é, e o
seu interesse apenas nas bênçãos dEle. Isso mostra que o nosso coração ainda esta preso às coisas
terrenas, como ter, conquistar, possuir – quase destituídos da Unção do Alto.
Estamos sendo conf rontado com nossa própria f raqueza e nossos próprios interesses para permitir
que Cristo habite plenamente em nós e a nossa única súplica ao Pai deve ser: Pai, permita que eu
permaneça sempre em Jesus. Quando começamos a ocupar o nosso real lugar em Cristo, nosso eu,
nossos interesses, nossas vontade, habilidades, conhecimentos e nossa própria f orça são crucif icadas.
Mas também nesse lugar, somos ressuscitados com Cristo para viver em novidade de vida – dependendo
totalmente de Deus e tudo o que fizermos nesse e através desse lugar será para a glória de Deus –
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O próprio Jesus nos mostrou o novo caminho, a “viagem da oração”. Mesmo em meio a tantas
dif iculdades que Ele passou, nunca desanimou. Lá no Getsêmani, parecia que o Pai não o queria ouvir, mas
Ele orou mais intensamente, até que f oi ouvido: “Durante a sua vida aqui na terra, Cristo, em voz alta e com
lágrimas, fez orações e súplicas a Deus, que o podia salvar da morte. E as suas orações foram atendidas
porque ele era dedicado a Deus (Hb 5:7)”. Na “viagem profunda da oração”. Jesus abriu para nós um
caminho novo, através de Seu Precioso Sangue derramando em nosso lugar e através das coisas que Ele
passou e sof reu. Sua vontade, Seu Ser f oi plenamente entregue a Deus. Ele f oi provado, tentado em
todas as coisas e sua vitória def initivamente venceu os príncipe deste mundo com todas as suas
tentações: “Embora fosse o Filho de Deus, ele aprendeu, por meio dos seus sofrimentos, a ser obediente.E,
sendo ele consumado, veio a ser a causa de eterna salvação para todos os que lhe obedecem (Hb 5:8-9).
É na oração perseverante que andamos com Jesus e os tornamos um com Ele – esse o novo e vivo
caminho que Ele consagrou para nós. Não conheço outro meio de sermos crucif icados e ressuscitados
com Cristo a não ser a oração.

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Oração perseverante vence obstáculos

  • 1. inst it ut ogamaliel.com http://www.institutogamaliel.com/portaldateologia/alimento-biblico-semanal-32o-segredo-para-a-vitoria-parte-2- persistencia-na-oracao-i/teologia Alimento Bíblico Semanal 32:“O Segredo para a Vitória” Parte 2: Persistência na Oração I digg Amados irmãos, estamos muito f elizes com mais esta edição do Alimento Bíblico. Como as que a precederam, esta não podia ser dif erente. Foram muitos os obstáculos que precisaram ser transpostos, mas, graças a Deus, o Senhor nos deu novamente a vitoria. Como vocês já puderam notar, nessas duas ultimas edições estamos apontando alguns segredos para a obtenção da vitória em nosso dia-a-dia. Nosso Senhor Jesus Cristo considerou de tamanha importância que soubéssemos da necessidade de “aplicar tempo” na oração e de ser perseverante na comunhão com Deus, no respirar de nossa alma. Apenas para endossar minha af irmação, Jesus contou duas parábolas com esse objetivo: 1ª Parábola: “Jesus disse: “Eu afirmo a vocês que pode ser que ele não se levante porque é amigo dele, mas certamente se levantará por causa da insistência dele e lhe dará tudo o que ele precisar. (Lc 11:8); 2ª Parábola: “Jesus contou a seguinte parábola, mostrando aos discípulos que deviam orar sempre e nunca desanimar: Em certa cidade havia um juiz que não temia a Deus e não respeitava ninguém. Nessa cidade morava uma viúva que sempre o procurava para pedir justiça, dizendo: “Ajude-me e julgue o meu caso contra o meu adversário!”. Durante muito tempo o juiz não quis julgar o caso da viúva, mas afinal pensou assim: “É verdade que eu não temo a Deus e também não respeito ninguém”. Porém, como esta viúva continua me aborrecendo, vou dar a sentença a favor dela. Se eu não fizer isso, ela não vai parar de vir me amolar até acabar comigo.” E o Senhor continuou: -Prestem atenção naquilo que aquele juiz desonesto disse. Será, então, que Deus não vai fazer justiça a favor do seu próprio povo, que grita por socorro dia e noite? Será que ele vai demorar para ajudá-lo? Eu afirmo a vocês que ele julgará a favor do seu povo e fará isso bem depressa. Mas, quando o Filho do Homem vier, será que vai encontrar fé na terra? Nada no memento da oração será tão tranqüilo como imaginamos; devemos esperar dificuldades que só poderão ser superadas através da perseverança constante. O Senhor Jesus nos ensinou que o Pai Celeste está mais disposto a dar boas coisas àqueles que Lhe pedem do qualquer pai terreno em dar alimento para seu f ilho. Essa Boa Coisa que o Senhor já nos deu foi o Seu Santo Espírito, que nesse exato momento que soprar sopra nós e abalar a estrutura do nosso ser. Seja bem vindo Espírito Santo. “Por acaso algum de vocês será capaz de dar uma cobra ao seu filho, quando ele pede um peixe?Ou, se o filho pedir um ovo, vai lhe dar um escorpião? Vocês, mesmo sendo maus, sabem dar coisas boas aos seus filhos. Quanto mais o Pai, que está no céu, dará o Espírito Santo aos que lhe pedirem!” (Lc 11:11 à 13) Na segunda parábola, Jesus nos assegura que Deus deseja f azer justiça prontamente aos Seus escolhidos. Não podemos e nem devemos imaginar que a oração irá convencer Deus ou torná-Lo mais disposto a abençoar. A necessidade de orar está unicamente em nós mesmos e Deus não rejeita oração. Acredito que no tempo de vida terrena do Senhor Jesus, Ele não pôde encontrar um pai amoroso ou um amigo disposto que pudesse servir para ensinar o modelo da oração perseverante. Sendo assim, Jesus
  • 2. recorreu à ilustração de um amigo indisposto e de um juiz injusto alicerçar em nós a convicção que a oração perseverante pode vencer qualquer obstáculo. O que percebemos nos dias de hoje é que a incapacidade de receber e permanecer na benção estão em nós. Temos notado, através dos anos, a falta de intensa oração em nossas igrejas. Temos desculpas para tudo, para a falta de oração e para não lermos a Bíblia. Esse tipo de cristandade não convence nem a nós mesmos, quanto mais ao mundo, que deveríamos impactar com o Poder do Evangelho. Precisamos seguir o exemplo de Josué e estar no lugar certo, na hora certa: “E falava o SENHOR a Moisés face a face, como qualquer fala com o seu amigo; depois, tornava ao arraial; mas o moço Josué, filho de Num, seu servidor, nunca se apartava do meio da tenda. A f alta de preparo espiritual é real em nossas igrejas. Temos um “bonito culto”, uma organizada liturgia, com boa música – local bem aconchegante; recursos multimídia; mas, às vezes, ou quase sempre – temos prestado culto aos homens; tudo é feito com e para os homens. È como se o Espírito Santo estivesse “engessado” ou estivesse f ora da igreja – pedindo para entrar. O “eu” tem sido o centro de nossas reuniões. Jesus quer que mudemos radicalmente esse cenário através da oração perseverante. Foi para isso que Ele nos levantou como “arautos” de Sua verdade. As barreiras reais no mundo espiritual precisam ser vencidas. Quando começarmos a orar a Deus pedindo que Ele, e somente Ele, remova os obstáculos, através de súplicas perseverantes, seremos conduzidos a um verdadeiro quebrantamento e veremos nossa total impotência humana nessa guerra real e então, nossas entrega a Deus, será total e incondicional – e passaremos a usar as armas espirituais que Deus nos concedeu e as deixou registrada em II Coríntios 10:4-5:“Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas, sim, poderosas em Deus, para destruição das fortalezas; destruindo os conselhos e toda altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo entendimento à obediência de Cristo”. Nessa verdade explicita na Palavra de Deus encontramos a estratégia para o combate espiritual na oração perseverante: 1) Destruição das fortalezas: anular hábitos, pecados e atitudes que impossibilitas o “mover do Espírito”; 2) Destruição de conselhos: anulando sof ismas, ou seja, mentiras com aparência de verdade; 3) Destruição de toda altivez: barreiras de orgulhos e exaltação, ligação extrema para manter a totalidade do ser nas trevas. O Senhor Deus quer prevalecer na totalidade de nosso ser através da oração perseverante. Essa é a essência f ísica e espiritual de todas as coisas – total dependência de Deus. Que grande privilégio nós temos – uma vida natural governada por uma realidade espiritual (sobre isso f alaremos nas próximas postagens). Quando encontramos obstáculos na oração e os superamos, nossas realizações mais valiosas são produzidas e assim podemos firmar novas alianças com Deus, mergulhando mais profundo na Realidade do Reino Espiritual (a exemplo, postarei em outra edição do Alimento os 21 dias de oração perseverante de Daniel). Não pense que só porque você é f ilho de Deus, Ele irá te dar a resposta imediata assim que você se ajoelhar e orar. Se assim f osse – Deus seria responsável pelo nosso prejuízo espiritual. A oração perseverante é que e responsável pela verdadeira riqueza espiritual – pois assim aprendemos a viver no “tempo de Deus”. Se você é daqueles que esperam respostas imediatas do seu jeito e no seu tempo, isso demonstra qual pouco prazer você tem na comunhão com Deus e também revela a pobreza de sua f é, e o seu interesse apenas nas bênçãos dEle. Isso mostra que o nosso coração ainda esta preso às coisas terrenas, como ter, conquistar, possuir – quase destituídos da Unção do Alto.
  • 3. Estamos sendo conf rontado com nossa própria f raqueza e nossos próprios interesses para permitir que Cristo habite plenamente em nós e a nossa única súplica ao Pai deve ser: Pai, permita que eu permaneça sempre em Jesus. Quando começamos a ocupar o nosso real lugar em Cristo, nosso eu, nossos interesses, nossas vontade, habilidades, conhecimentos e nossa própria f orça são crucif icadas. Mas também nesse lugar, somos ressuscitados com Cristo para viver em novidade de vida – dependendo totalmente de Deus e tudo o que fizermos nesse e através desse lugar será para a glória de Deus – conduzindo outros à Sua Maravilhosa Graça. O próprio Jesus nos mostrou o novo caminho, a “viagem da oração”. Mesmo em meio a tantas dif iculdades que Ele passou, nunca desanimou. Lá no Getsêmani, parecia que o Pai não o queria ouvir, mas Ele orou mais intensamente, até que f oi ouvido: “Durante a sua vida aqui na terra, Cristo, em voz alta e com lágrimas, fez orações e súplicas a Deus, que o podia salvar da morte. E as suas orações foram atendidas porque ele era dedicado a Deus (Hb 5:7)”. Na “viagem profunda da oração”. Jesus abriu para nós um caminho novo, através de Seu Precioso Sangue derramando em nosso lugar e através das coisas que Ele passou e sof reu. Sua vontade, Seu Ser f oi plenamente entregue a Deus. Ele f oi provado, tentado em todas as coisas e sua vitória def initivamente venceu os príncipe deste mundo com todas as suas tentações: “Embora fosse o Filho de Deus, ele aprendeu, por meio dos seus sofrimentos, a ser obediente.E, sendo ele consumado, veio a ser a causa de eterna salvação para todos os que lhe obedecem (Hb 5:8-9). É na oração perseverante que andamos com Jesus e os tornamos um com Ele – esse o novo e vivo caminho que Ele consagrou para nós. Não conheço outro meio de sermos crucif icados e ressuscitados com Cristo a não ser a oração.