Este documento descreve a anatomia e funções da coluna vertebral lombo-sacral, incluindo suas estruturas, articulações, curvaturas, vértebras e ligamentos. Também aborda os principais testes neurológicos e ortopédicos realizados para avaliar lesões e problemas nesta região, como os sinais de Lasegue, Nachlas, Hoover e Babinski.
1. Coluna Lombo-Sacral
• Ana Caroline Camargo
• Ana Flavia Pereira Martins Silva
• Ciro Martines dos Santo Pereira
• Estefany Queiroz Olivares
• Estevam Mota da Silva
• Fabio Svetlic
• Felipe Florencio Freire
• Felipe Santos Leal
• Fernanda Alcântara Nascimento Aguiar
• Gabriel Neves Teles
• Gabriel Ribeiro de Paula
• Gabriela Nunes de Arruda
• Geovana Neves Dias Ferreira
• Giancarlo Ciongoli
• Giovana Tagliaferro Gorayb
• Gisele Watanabe Guimarães
• Gustavo Rodrigues da Cunha
• Henrrique Silva Soares Guimaraes
2. FUNÇÃO
• Proteção
• Sustenta a cabeça
Coluna Vertebral Vértebras
medula espinhal
• Serve como ponto de fixação para as costelas
e os músculos do dorso
5. Funções das Curvaturas:
Aumentam a força da coluna vertebral
Auxiliam a manter o equilíbrio na posição ereta
Absorvem choques
Auxiliam a proteger a coluna de uma fratura
7. Região Lombar (LI –
LV) São as maiores e mais fortes da coluna.
Processo espinhoso bem adaptados para a fixação
dos músculos do dorso
8. Sacro e Cóccix
O sacro é formado pela união de cinco vértebras
sacrais e o cóccix é formado pela união de quatro
vértebras coccígeas.
Canal sacral
Forame sacral
posterior
Promontório sacral
Forame sacral
anterior
14. • Ligamento Longitudinal Anterior - extenso e resistente feixe
de fibras longitudinais que se estendem ao longo das faces
anteriores dos corpos das vértebras do áxis (C2) até o sacro.
Continua-se superiormente com o ligamento atlantoaxial
anterior.
• Ligamento Longitudinal Posterior - localizado no canal
vertebral, nas faces posteriores dos corpos vertebrais de áxis
(C2) até o sacro. Continua-se superiormente com a
membrana tectória.
15.
16.
17. • Disco Intervertebral
Localizam-se entre as faces adjacentes dos corpos das vértebras,
do áxis (C2) até o osso sacro. Variam em forma, tamanho e
espessura no trajeto da coluna vertebral. Os discos vertebrais
constituem cerca de 1/4 do comprimento da coluna vertebral. Cada
disco é constituido por um disco fibroso periférico composto por
tecido fibrocartilaginoso, chamado ANEL FIBROSO; e uma
substância interna, elástica e macia, chamada NÚCLEO
PULPOSO. Os discos formam fortes articulações, permitem vários
movimentos da coluna vertebral e absorvem os impactos.
18. • Ligamentos Amarelos - são ligamentos que unem as lâminas
das vértebras adjacentes no canal vertebral de áxis (C2) até
o primeiro segmento do sacro. Possui certa elasticidade que
serve para preservar a postura vertical.
• Ligamento Supra-espinhal - corda fibrosa e resistente que
une os ápices dos processos espinhosos a partir da 7ª
vértebra cervical (C7) até o sacro. É considerado uma
continuação do ligamento nucal.
• Ligamentos Interespinhais - finos e quase membranáceos,
unem os processos espinhosos adjacentes.
• Ligamentos Intertransversários - estão interpostos entre os
processos transversos.
29. Teste de Lasegue
• O teste de Lasegue é utilizado para avaliar dor lombar
associada a ciatalgia, seja compressiva ou
inflamatória.
• Termo ciático se refere a um nervo formado pelas
raízes nervosas dos segmentos L4, L5, S1, S2 e S3 da
coluna lombo-sacra. Após seu trajeto na pelve, o nervo
sai da bacia, passa entre a musculatura glútea próximo
ao quadril (articulação da cabeça do fêmur com a
bacia) e percorre a parte posterior da coxa. Na parte
inferior da coxa ele se divide em dois nervos, o tibial e
o peroneiro comum.
• Com o paciente em decúbito dorsal, eleva-se o
membro com o joelho em extensão. É positivo quando
o paciente queixa dor lombar a partir dos 30º de
elevação
30.
31. Teste de Nachlas
• Teste para avaliar sacroilite, disfunção lombossacral ou
inflamação de raízes nervosas lombares (L2,L3),
paciente em D.V., com os MMII estendidos, o fisio irá
flexionar passivamente o joelho sintomático,
aproximando o calcanhar do glúteo, positivo se sentir dor
lombossacral ou dor irradiada para perna.
32. Sinal de Hoover
• Este teste auxilia a determinar se o paciente está
simulando ao afirmar que não pode elevar a perna.
Paciente em posição supina, apoio da mão na região
posterior do calcâneo do membro inferior contralateral
ao da queixa e solicita para o paciente elevar a perna
estendida a qual refere dor. Quando o paciente está
tentando realmente elevar a perna, exercerá uma presso
no calcanhar da perna oposta, utilizando-o como
alavanca. Quando isto não acontecer o teste é positivo
34. Valsalva
• Com o paciente na
posição sentada, é
solicitada a
realização de
expiração forçada
com a boca fechada
e esforço
semelhante ao ato
de evacuar. O
aparecimento da dor
indica aumento da
pressão intratectal
35. Brudzinski
• Paciente em decubito
dorsal é instruído para
realizar a flexão ativa
da coluna cervical, e o
teste é considerado
positivo quando a
flexão da coluna
cervical desencadeia o
aparecimento de
sintomas e o paciente
realiza flexão dos
joelhos e quadris para
alivia-los
36. Teste de elevação
de membro inferior
• Membro deve estar em completa extensão.
• Eleva-se o MI, relaxado, pelo tornozelo e é anotado o
grau de flexão do quadril no qual os sintomas
aparecem.
• O teste pode ser sensibilizado realizando uma
dorsiflexão passiva do tornozelo.
• Durante o teste, deve-se impedir rotação da bacia,
pois este movimento realiza flexão da coluna lombar,
produzindo os sintomas.
37. O teste de elevação do MI é útil para
localização de hérnias em L4-L5 e L5-S1, e sua
ausência não significa que não exista hérnia de
disco nos espaços discais superiores.
38. • A tensão do n. ciático geralmente ocorre entre
35° e 70°, e a partir dos 70° o estresse
localiza-se na coluna lombar.
• Sinal de “Bowstring”: mantendo-se a posição
do quadril que provocou a dor, flexiona-se o
joelho cerca de 20° e é possível provocar o
aparecimento dos sintomas radiculares,
aplicando uma pressão sobre o nervo tibial na
fossa poplítea.
39. • O teste de elevação bilateral dos MMII
também pode produzir sinais de compressão
radiculares.
• Este teste causa inclinação superior da pelve
e diminui o estiramento dos elementos
neurais.
• Dor até os 70° está relacionada ao esforço na
articulação sacroilíaca.
• Dor acima dos 70° está relacionada com lesão
da coluna lombar.
42. Exame Neurológico
• Permite a identificação do nível da lesão neurológica e é
realizado por meio da avaliação da sensibilidade, da
motricidade e dos reflexos
• Nas lesões do neurônio motor são observados sinais de
lesão piramidal e ocorrem ausência dos reflexos
abdominal-superficial, Cremastérico e do reflexo Plantar.
• Lesão do neurônio inferior causam perda e fraquesa da
musculatura e perda dos reflexos focais.
• A avaliação da sensibilidade tem como base o exame
dos dermátomos e são pesquisados a sensibilidade
térmica, tátil e dolorosa.
• A força muscular é avaliada e classificada de 0-5.
44. Exame Neurológico
• Uma maneira simples e eficiente de testar
os músculos da panturrílha (S1-S2) e os
dorsiflexores (L4-L5) do tornozelo é a
observação da marcha sobre as pontas dos
pés e sobra os calcanhares
46. Exame Neurológico
• O exame dos reflexos envolve a pesquisa
dos relacionados às raízes nervosas e
também os relacionados ao neurônio motor
superior.
50. Exame Neurológico
• O reflexo cremastérico está relacionado ao
neurônio motor superior e testa a
integridade do nível T12 eferente e L1
aferente.
• A elevação unilateral do sacro escrotal após
estímulo da pele na face interna da coxa
caracteriza a presença do reflexo normal.
52. Reflexo Bulbo Cavernoso
• O reflexo bulbocavernoso é de grande
importancia na avaliacão dos pacientes com̂ ̧
TRM, que apresentam choque medular.
• O retorno desse reflexo, pode ser obtido por
meio da estimulacão do penis ou clitóris,̧ ̂
provocando contracão do esfíncter anal,̧
54. Reflexo Abdominal
Superficial
Reflexos cutâneo-abdominais: a estimulação cutânea,
rápida, da parede abdominal, no sentido látero-medial,
provoca contração dos músculos abdominais ipsilaterais,
causando desvio da linha alba e da cicatriz umbilical para o
lado estimulado. Distinguem-se os reflexos cutâneo-
abdominais superior, médio e inferior, conforme a região
estimulada (altura das regiões epigástrica, umbilical e
hipogástrica, respectivamente). Esses reflexos são abolidos
na síndrome piramidal aguda. Como a pesquisa é dificultada
por obesidade, cicatriz cirúrgica e flacidez, tem maior valor o
encontro de assimetrias.
56. Sinal de Babinski
• Reflexo cutâneo-plantar
• Caracteriza-se por uma hiperreflexia
tendinosa.
• Indicativo de síndrome piramidal (Danos no
feixe piramidal – Primeiro neurônio motor)
61. Referência Bibliográfica
• Grays Anatomia A base anatômica da prática clínica. 40ª
edição. Ed Susan Standring. Rio de Janeiro 2010.
• Tarcísio E. P. de Barros Filho, Osvandré Lech. Exame
Físico em Ortopedia, 2ª edição, 2002. Ed Sarvier.