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INFECÇÃO PELO ZKV
Descrição/Agente etiológico: O zika virus (ZKV) é trans-
mitido pelo Aedes aegypti, com comportamento neuro-
trópico, isto é, afinidade pelo sistema nervoso central
(SNC).
Sinais e sintomas: A infecção por ZKV é assintomática
na maioria dos casos (± 80 %), porém pode aparecer
poucos dias após a picada, febre e exantema (manchas
vermelhas pelo corpo), prurido. Conjuntivite, dor nas
articulações, dor de cabeça, dor muscular e sensação
cansaço. Estes sintomas duram em média 2 a 7 dias e
são geralmente leve e autolimitados.
Alguns casos da Síndrome de Guillain-Barré (acomete
neurônios motores da medula espinal) também foram
associados à infecção.
Obs.: as dores musculares e articulares são mais leves do
que aquelas encontradas na dengue e febre chikungunya.
Crianças acometidas durante a gestação podem apresen-
tar comprometimento do desenvolvimento cerebral com
atraso no desenvolvimento neuropsicomotor (acometi-
mento motor e cognitivo) e, em alguns casos, as funções
sensitivas (audição e visão) também são comprometidas.
Tratamento: Febre e a cefaleia podem ser controladas
com paracetamol. Evitar uso de aspirina ou ácido ace-
tilsalicílico até exclusão do diagnóstico diferencial para
dengue. Para o prurido, a loratadina oral pode ser usa-
da, assim como aplicações tópicas de loção de calamina
ou agentes aquosos baseados em mentol. O tratamen-
to sistêmico anti-histamínico também é recomendado.
Recomenda-se beber muitos líquidos para evitar a de-
sidratação decorrente da febre, transpiração, vômitos
PREVENÇÃO DA INFECÇÃO PELO ZIKA
Controle dos vetores: devem ser tomadas medidas am-
bientais para reduzir a quantidade de mosquitos. De-
vem ser identificados e destruídos os potenciais focos
de proliferação de mosquitos nas casas e locais de tra-
balho.
Medidas de proteção pessoal:
	 • Proteger a pele – usar vestuário que cubra
maior parte possível do corpo (Ex: manga comprida, cal-
ças ou saias compridas).
	 • Usar mosquiteiro de cama, mesmo quando se
dorme durante o dia
	 • Usar telas nas janelas e portas
Repelentes tópicos: As substâncias utilizadas em repe-
lentes contra insetos podem ser utilizadas por gestantes
e crianças acima de dois anos, seguindo-se a recomen-
dação dos fabricantes quanto à frequência.
Os principais compostos são DEET (N-Diethyl-meta-tolu-
amida) e substâncias repelentes também utilizadas em
cosméticos como Hydroxyethyl isobutyl piperidine car-
boxylate (Icaridina ou Picaridina) e Ethyl butylacetylami-
nopropionate (EBAAP ou IR 3535). Os mais conhecidos
no mercado nacional e que contém DEET são Repelex®,
Autan® e Off®. O Exposis® contém 25% de icaridina.
Infecção e Microcefalia pelo Zkv
Protocolo de Ações e Cuidados para Mulheres
e Crianças do Município de São Paulo
Coordenação de Epidemiologia e InformaçãoMarço / 2016
que podem acompanhar a fase virêmica. A gestante
deve repousar e usar medidas de proteção pessoal para
reduzir a probabilidade de transmissão do vírus a outras
pessoas, especialmente durante a primeira semana.
Para bebês abaixo de seis meses não é recomendado ne-
nhum repelente tópico e sim barreiras físicas, como te-
las em janelas, mosquiteiros, etc. A partir de seis meses,
pode ser utilizada a loção antimosquito da Johnson’s, à
base de IR 3535. A duração da ação é mais curta, tendo
que ser reaplicado conforme orientação do fabricante.
Cuidados gerais no uso de repelentes tópicos:
	 • Repelentes de uso tópico devem ser aplicados
nas áreas expostas do corpo e por cima da roupa;
	 • A reaplicação deve ser realizada de acordo
com indicação de cada fabricante;
	 • Se for aplicar o protetor solar, o repelente de-
verá ser usado em cima do protetor;
	 • Em caso de contato com os olhos, é importan-
te lavar imediatamente a área com água corrente.
Repelentes ambientais e inseticidas: Os inseticidas são
encontrados sob a forma de spray ou aerossol e os re-
pelentes como espirais líquidos e pastilhas utilizadas em
aparelhos elétricos. Os repelentes utilizados em apare-
lhos elétricos ou espirais não devem ser usados em am-
bientes com pouca ventilação e na presença de pessoas
asmáticas ou com alergias respiratórias. Além disso, de-
vem conservar pelo menos dois metros de distância das
pessoas.
Podem ser utilizados em ambientes frequentados por
gestantes, desde que estejam devidamente registrados
na ANVISA e que sejam seguidas as instruções de uso
descritas no rótulo.
Inseticidas “naturais” à base de citronela, andiroba e
óleo de cravo, entre outros, não possuem comprovação
de eficácia nem a aprovação da ANVISA.
Planejamento reprodutivo
O direito e autonomia da mulher em escolher o melhor
momento para engravidar ou sua opção por não engra-
vidar, devem ser respeitados. Os profissionais de saúde
deverão acolher e orientar essas mulheres e esclarecer
as dúvidas possíveis.
Mulheres que optarem por não engravidar devem ser
orientadas quanto a métodos contraceptivos efetivos e
disponíveis na rede pública. As que desejarem engravi-
dar orientar sobre o acompanhamento pré-natal.
Acompanhamento pré-natal
Deve-se considerar que o risco e/ou infecção pelo ZKV
constitui mais uma fonte de ansiedade, medo e insegu-
rança nesse período.
A participação do companheiro (a) nesse processo é
muito importante. Além das medidas preconizadas pelo
pré-natal do homem, deve-se aproveitar a oportunida-
de para esclarecê-lo sobre o ZKV e as medidas preventi-
vas pessoais e de combate ao vetor e uso de preservati-
vo de rotina durante a gestação.
Na primeira consulta de pré-natal, e em cada uma das
consultas seguintes, os profissionais de saúde devem
perguntar sobre os sinais e sintomas da doença, acon-
selhar sobre medidas de proteção individual contra
picadas de mosquito e ações para controle de foco do
mosquito.
A cada consulta as gestantes devem ser orientadas para
procurar a unidade de saúde mais próxima de sua re-
sidência ou trabalho, caso venham ter sintomas de in-
fecção por ZKV. Se a gestante teve episódio de infecção
sugestiva de ZIKA (exantema, febre, conjuntivite, artral-
gia) deve-se registrar essas ocorrências na caderneta da
gestante. É importante esclarecê-la que o fato de ter
apresentado exantema ou mesmo infecção confirmada
pelo ZKV, não significa necessariamente que a criança
terá microcefalia.
É importante destacar que na gestante com SUSPEITA
de ZKV não é necessário solicitar de forma breve a re-
alização do ultrassom, pois a expressão de alguma al-
teração não é imediata. A orientação é que realize ini-
cialmente ultrassom obstétrico (nível 1) e apenas será
02
Em ambientes com pessoas infectadas pelos
vírus Zika, dengue ou chicungunya, redobrar
os cuidados de proteção pessoal durante a 1ª
semana do início dos sintomas (fase virêmica),
para evitar a transmissão dos vírus às pessoas
não infectadas.
03
solicitado ultrassom morfológico caso este exame de-
tecte alterações do perímetro cefálico ou alguma outra
alteração morfológica. A rotina de pré-natal de baixo
risco do município de SP é de realizar 1 ultrassom no 1º
e 3º trimestre.
Nos casos de ZKV positivo e/ou microcefalia esta ges-
tante será encaminhada ao pré-natal de alto risco, onde
devido às particularidades do caso será solicitado ultras-
som morfológico com a frequência que o caso necessi-
tar.
Para o diagnóstico ultrassonográfico de microcefalia
seguir as normativas da Fundação de Medicina Fetal
Latino-americana (FMF-LA), tendo como parâmetro
a medida da circunferência cefálica (CC) ou gráfico de
crescimento INTERGROWTH menor que 2 desvios pa-
drão do limite inferior da curva de normalidade para a
idade gestacional.
O caso suspeito pode ser descartado ou confirmado,
conforme:
Caso suspeito de gestante com exantema em
qualquer idade gestacional, com doença exan-
temática aguda, excluídas as hipóteses não in-
fecciosas
Caso confirmado
de gestante com
infecção pelo ZKV:
caso suspeito com
diagnóstico labo-
ratorial conclusivo
para ZKV
Caso descartado:
caso com identifi-
cação da causa do
exantema que não
seja a infecção por
ZKV Notificação em
ficha para o ZKV
(COVISA/SUVIS)
INSTRUÇÕES PARA COLETA DE MATERIAIS PARA EXAME ABORATORIAL – ORIENTAÇÕES DO INSTITUTO ADOLFO LUTZ
Para gestante ou puérpera: Coletar amostra da gestante com exantema agudo ou da puérpera cujo
RN tenha diagnóstico de microcefalia (Quadro1).
Figura 1. Fluxo de atendimento de gestantes com suspeita ou confirmação de infecção pelo ZKV, nas UBS.
Realizar avaliação clínica e investigação laboratorial nos casos com diagnóstico de RN com microcefalia congênita,
quando deverá ser realizada coleta de placenta. Deverão ser coletados 3 fragmentos de 1X1 (1,0 cm3
cada) para ser
encaminhado ao Instituto Adolfo Lutz.
04
Suspeita de infecção por ZKV?
Consulta Médica ou compartilhada
com enfermagem
Notificação em ficha para o ZKV
(COVISA/SUVIS)
Coleta de sangue
identificada ZKV
Resultado Positivo e/ou
microcefalia?
Pré-natal de baixo risco na UBS
Atendimento da gestante
conforme rotina sobre
prevenção infecção ZKV
Pré-natal de alto risco e
Ultrassom Morfológico
Acompanhamento e apoio
equipe multiprofissional
SIM
NÃO
05
Figura 2. Solicitação de ultrassom morfológico em gestantes suspeitas e confirmadas para ZKV.
GESTANTE SUSPEITA
CLÍNICA de ZKV
US Obstétrico (nível 1)
Suspeita de microcefalia ou
outras anomalias fetais
NÃO ou
ZKV negativo
Rotina do
pré-natal
US morfológico
SIM ou 7KV positiva
Coleta de exame para ZKV
A coleta de sangue deverá ser realizada na gestante que
apresentar exantema (até cinco dias do aparecimento
do exantema), após a exclusão de outras causas infec-
ciosas e não infecciosas. Coletar sangue e encaminhar
ao Instituto Adolfo Lutz (mesmo fluxo do chicungunya).
A solicitação deverá estar identificada (ZKV e/ou chicun-
gunya). No caso de suspeita de dengue, o sangue co-
letado seguirá o fluxo previamente determinado e será
encaminhado para o Centro de Controle de Zoonoses.
Mesmo antes do resultado, deve-se fazer a notificação.
O teste utilizado é o PCR (RT-PCR), para detectar mate-
rial genético viral. Este exame dá resultado positivo pre-
dominantemente até o 5º dia no soro e 8º dia na urina.
Portanto, os exames devem ser colhidos nesse período.
Paciente com suspeita de infec-
ção pelo ZKV e/ou chicungunya
Instituto Adolfo Lutz
Transporte e acondicionamen-
to dentro dos critérios preco-
nizados para coleta de PCR
Coleta de sangue (7ml sangue total
ou 4ml plasma) e identificação no
pedido se ZKV e/ou chicungunya
Figura 3. Fluxo de coleta para casos suspeitos de infecção pelo ZKV.
06
Definição operacional para notificação e inves-
tigação epidemiológica de microcefalia no re-
cém-nascido, segundo padrões da OMS refe-
rendados pelo Ministério da Saúde
O Consórcio Internacional de Crescimento Fetal e Neo-
natal para o século 21, ou Intergrowth-21st
, é uma rede
global e multidisciplinar composta por 27 instituições
em 18 países do mundo, com o objetivo de construir
parâmetros internacionais de crescimento e desen-
volvimento para o período perinatal, segundo sexo,
oferecendo novas maneiras de classificar prematuros
e pequenos para a idade gestacional, além de possibi-
litar comparações entre diferentes populações. Para a
construção desses parâmetros foram padronizados mé-
todos e protocolos de pesquisa, com a participação de
aproximadamente 60.000 mulheres e recém-nascidos
nos cinco continentes, tornando esse projeto a maior
iniciativa de colaboração no campo da pesquisa em saú-
de perinatal até o momento.
O Ministério da Saúde adotou os padrões propostos
pelo Intergrowth-21st
para avaliação do perímetro cefá-
lico dos recém-nascidos, de acordo com o sexo e idade
gestacional.
Para definição de caso de microcefalia no recém-nasci-
do, seguir as orientações abaixo:
	 • Medir o perímetro cefálico do RN pelo menos
24 horas após o nascimento.
	 • Considerar para RN pré-termo, termo e pós-
termo, o ponto de corte para rastreamento de microce-
falia, perímetro cefálico inferior a -2 desvios-padrão (-2
DP), segundo sexo e idade gestacional (Anexo 1 - Tabela
Intergrowth-21st
).
Observação: Para avaliar os bebês nas Unidades Básicas
de Saúde utilizar a Tabela da OMS1
(Anexo 2), conside-
rando caso para investigação de microcefalia, perímetro
cefálico inferior a -2 desvios-padrão (-2DP).
Classificação de caso confirmado e caso sus-
peito de infecção e microcefalia pelo ZKV (MS,
2015)
	 • Caso suspeito de microcefalia por ZKV:
- Ultrassonografia obstétrica mostra feto com circunfe-
rência craniana menor que dois desvios padrão (< 2 dp)
para a idade gestacional, ou com alteração no sistema
nervoso central sugestiva de infecção congênita.
	 • Caso confirmado de infecção pelo ZKV. Será
considerado quando:
- Teste laboratorial positivo para ZKV
- Feto com microcefalia relacionada ao ZKV: Feto com
microcefalia identificada por ultrassonografia, apresen-
tando alterações no sistema nervoso central com carac-
terísticas de infecção congênita E relato de exantema na
mãe durante gestação E excluídas as outras possíveis
causas, infecciosas e não infecciosas.
- Feto com alterações no sistema nervoso central rela-
cionadas ao ZKV: feto com alterações no sistema nervo-
so central características de infecção congênita identifi-
cada por ultrassonografia E relato de exantema na mãe
durante gestação E excluídas outras possíveis causas,
infecciosas e não infecciosas.
- Aborto espontâneo relacionado ao ZKV: Aborto es-
pontâneo de gestante com relato de exantema durante
a gestação, sem outras causas identificadas, com identi-
ficação do ZKV em tecido fetal/embrionário ou na mãe.
- Natimorto com microcefalia e/ou malformações do
sistema nervoso central sugestivas de infecção congê-
nita: natimorto apresentando malformações congênitas
do SNC relacionadas a infecções congênita.
- Recém-nascidos com microcefalia. A medida do pe-
rímetro cefálico deve ser feita após 24 horas de vida,
segundo a recomendação da OMS. Serão considerados
com microcefalia os recém-nascidos pré-termo, termo
e pós-termo: menor que 2 desvios padrão segundo a
1
Disponível em http:// http://www.who.int/childgrowth/standards/hc_for_age/en/
Utilize uma fita métrica inelástica. Coloque sobre
o ponto mais proeminente da parte posterior do
crânio (occipital) e sobre as sobrancelhas. Se houver
alguma proeminência frontal e for assimétrica, pas-
sar a fita métrica sobre a parte mais proeminete.
07
Tabela Intergrowth 21st
, disponível no endereço: http://
intergrowth21.ndog.ox.ac.uk/pt (Anexo 1)
- Recém-nascidos com microcefalia relacionada ao ZKV:
mãe apresentou na gestação histórico de exantema e/
ou histórico de deslocamento para área com transmis-
são de ZKV e/ou alterações de exames de imagens do
RN compatíveis com infecção por ZKV.
- Caso descartado: Resultados positivos do RN para ou-
tras doenças infecciosas, exames de imagem normais,
diagnóstico de outras anomalias congênitas de causas
não infecciosas, RN pequenos para a idade gestacional
(PIG), história de drogas de abuso da mãe.
Atenção ao parto e nascimento
Com os conhecimentos disponíveis até o momento, as
mesmas práticas de humanização e incentivo ao parto
normal devem ser aplicadas à gestante com infecção
pelo ZKV.
Atenção ao puerpério e ao recém-nascido (RN)
Especial atenção deve ser dispensada à ocorrência de
depressão pós-parto e as dificuldades de manutenção
do vínculo entre a mãe e o recém-nascido. Uma crian-
ça com problemas de saúde pode causar frustrações,
anseios e medos. Pode haver tendência de negação e
mesmo afastamento por parte da mãe e da família que
podem causar danos à saúde do bebê. Assim, a equipe
multiprofissional deve continuar seu trabalho de apoio
e orientação a essa família.
Realizar avaliação clínica e investigação laboratorial nos
casos com diagnóstico de microcefalia congênita.
08
Conduta na alta hospitalar
O recém-nascido (RN) com acometimento fetal pelo ZKV
deve ser classificado como RN de risco e deve ter alta da
maternidade com consulta agendada nos ambulatórios
de reabilitação (NIR e CER) e na UBS de referência, por
meio do “Alô Mãe”.
O município de São Paulo conta com 35 serviços de rea-
bilitação (NIR/CER) e não há fila de espera para este aten-
dimento.
Deve-se também lembrar que essas crianças podem
apresentar acometimento da visão e audição. A triagem
auditiva universal (TANU), o teste do reflexo vermelho
(RV) e avaliação precoce com especialista aos 6 meses de
idade são fundamentais nesses casos.
Uma questão importante é que inicialmente a criança
pode não ser portadora de microcefalia, mas após o perí-
odo neonatal apresentar alterações no desenvolvimento
cerebral e/ou desenvolvimento motor e cognitivo. Assim,
o desenvolvimento deve ser acompanhado e o perímetro
cefálico deve ser monitorado utilizando-se as curvas da
Organização Mundial de Saúde, da caderneta de saúde
da criança.
Acompanhamento do desenvolvimento em
crianças com infecção por ZKV e alterações
neurológicas
O acolhimento e o cuidado a essas crianças e a suas fa-
mílias são essenciais para que se fortaleçam os vínculos
afetivos e se conquiste o maior ganho funcional possível.
Nos primeiros anos de vida a formação de habilidades
primordiais e a plasticidade neuronal estão fortemente
presentes, o que proporciona amplitude e flexibilidade
para progressão do desenvolvimento nas áreas motoras,
cognitiva e de linguagem.
Nessa situação, as consultas de puericultura na Atenção
Básica são mensais, onde a criança é avaliada de forma
integral.
	 • Incentivar e apoiar ao aleitamento materno ex-
clusivo até o 6º mês e depois a família é orientada sobre a
alimentação complementar saudável a partir do 6º mês,
mantendo-se o aleitamento materno até 2 anos.
	 • Verificar a vacinação, o desenvolvimento neu-
ropsicomotor e afetivo, a rotina familiar, o comporta-
mento do sono, a higiene e vínculos afetivos, trabalha-se
a importância do brincar, a prevenção de acidentes e a
identificação de agravos. Prescreve-se a suplementação
de Vitamina A e D e de ferro, de acordo com o protocolo
da saúde da Criança.
	 • As visitas domiciliárias ocorrem a princípio,
quinzenalmente, mas a periodicidade pode ser altera-
da de acordo com a necessidade da família. O ambiente
que envolve e inclui o bebê no início da vida tem papel
estimulante fundamental. Para tanto, nas visitas, os pro-
fissionais da Atenção Básica trabalham esse ambiente
facilitador a vida, através do fortalecimento dos vínculos
afetivos, potencializando as habilidades das famílias nas
questões como a importância do brincar, a rotina familiar,
a estimulação do desenvolvimento, amor e segurança e
higiene.
	 • Quando necessário articular a rede interseto-
rial de proteção do território.
Essas crianças e suas famílias são monitoradas pela Saúde
da Criança e Saúde da Pessoa com Deficiência.
Nos Ambulatórios de Reabilitação, a criança com micro-
cefalia associada à infecção pelo ZKV é considerada de
risco para o desenvolvimento integral.
Sua avaliação e estimulação global do desenvolvimento
é feita nos NIR/CER por uma equipe multiprofissional e
dependendo da sua necessidade, realizará reabilitação
através de terapia com fisioterapeuta, fonoaudiólogo,
terapeuta ocupacional e psicólogo. Os profissionais tra-
balharão o desenvolvimento de cada criança e a partir da
estimulação global recebida, analisarão os avanços nos
diferentes aspectos do desenvolvimento (social, motor,
adaptativo, motor grosso, função auditiva e linguagem).
A periodicidade das consultas varia de acordo com a ne-
cessidade de cada paciente, mas a princípio, ocorre 1 vez
na semana.
NOTIFICAR TODO CASO DE MICROCE-
FALIA E GESTANTE COM EXANTEMA
09
Notificação no SINASC municipal de São Paulo
dos nascidos vivos com diagnóstico de micro-
cefalia
	 • A notificação de caso de microcefalia no recém-
nascido é obrigatória, a partir de 2016.
	 • Os hospitais deverão registrar na Declaração de
Nascido Vivo todos os casos confirmados de microcefalia,
cujo código é Q02, de acordo com a CID-10 (OMS).
	 • Anotar o perímetro cefálico no campo 41 da
DN (descrição das anomalias congênitas observadas).
	 • Se a criança apresentar outras anomalias, além
da microcefalia, estas também deverão ser registradas.
	 • Digitar a DN no SINASC, assim que confirmada
a microcefalia.
	 • Comunicar a Gerência do SINASC por e-mail:
sinasc@prefeitura.sp.gov.br, informando o número da
DN, perímetro cefálico, nome da mãe do nascido vivo e
data de nascimento.
Notificação de todo recém-nascido com sinal
sugestivo de microcefalia e da gestante com
exantema
Comunicar por e-mail ou telefone o Centro de Informa-
ções Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS/COVISA)
e/ou da Supervisão de Vigilância em Saúde. A investiga-
ção inicial será realizada pelo CIEVS e/ou SUVIS da área
de abrangência do notificante.
Contatos CIEVS e-mail: notifica@prefeitura.sp.gov.br
Telefones: 3397-8259/ 3397-8214
10
-3 -2
24+0 17.66 19.22
24+1 17.79 19.35
24+2 17.92 19.47
24+3 18.04 19.60
24+4 18.17 19.73
24+5 18.30 19.86
24+6 18.42 19.98
25+0 18.55 20.11
25+1 18.68 20.24
25+2 18.80 20.36
25+3 18.93 20.49
25+4 19.06 20.62
25+5 19.18 20.74
25+6 19.31 20.87
26+0 19.44 21.00
26+1 19.56 21.12
26+2 19.69 21.25
26+3 19.82 21.38
26+4 19.94 21.50
26+5 20.07 21.63
26+6 20.20 21.76
27+0 20.32 21.88
27+1 20.45 22.01
27+2 20.58 22.14
27+3 20.70 22.26
27+4 20.83 22.39
27+5 20.96 22.52
27+6 21.09 22.65
28+0 21.21 22.77
28+1 21.34 22.90
28+2 21.47 23.03
28+3 21.59 23.15
28+4 21.72 23.28
Idade gestacional
(semanas e dias)
28+5 21.85 23.41
28+6 21.97 23.53
29+0 22.10 23.66
29+1 22.23 23.79
29+2 22.35 23.91
29+3 22.48 24.04
29+4 22.61 24.17
29+5 22.73 24.29
29+6 22.86 24.42
30+0 22.99 24.55
30+1 23.11 24.67
30+2 23.24 24.80
30+3 23.37 24.93
30+4 23.49 25.05
30+5 23.62 25.18
30+6 23.75 25.31
31+0 23.87 25.43
31+1 24.00 25.56
31+2 24.13 25.69
31+3 24.26 25.82
31+4 24.38 25.94
31+5 24.51 26.07
31+6 24.64 26.20
32+0 24.76 26.32
32+1 24.89 26.45
32+2 25.02 26.58
32+3 25.14 26.70
32+4 25.27 26.83
32+5 25.40 26.96
32+6 25.52 27.08
33+0 26.46 28.07
33+1 26.57 28.17
33+2 26.68 28.27
-3 -2
Idade gestacional
(semanas e dias)
Circunferência Cefálica Meninos - Intergrowth-21st *
desvios padrãodesvios padrão
ANEXOS
Anexo 1 A: Circunferência Cefálica Meninos - Intergrowth 21*
11
33+3 26.79 28.37
33+4 26.89 28.47
33+5 27.00 28.57
33+6 27.10 28.66
34+0 27.21 28.76
34+1 27.31 28.85
34+2 27.41 28.94
34+3 27.51 29.04
34+4 27.60 29.13
34+5 27.70 29.22
34+6 27.80 29.31
35+0 27.89 29.39
35+1 27.99 29.48
35+2 28.08 29.57
35+3 28.17 29.65
35+4 28.26 29.74
35+5 28.35 29.82
35+6 28.44 29.90
36+0 28.53 29.99
36+1 28.62 30.07
36+2 28.70 30.15
36+3 28.79 30.23
36+4 28.87 30.31
36+5 28.96 30.38
36+6 29.04 30.46
37+0 29.12 30.54
37+1 29.20 30.61
37+2 29.28 30.69
37+3 29.36 30.76
37+4 29.44 30.84
37+5 29.52 30.91
37+6 29.60 30.98
38+0 29.67 31.05
38+1 29.75 31.13
38+2 29.82 31.20
38+3 29.90 31.27
38+4 29.97 31.34
38+5 30.05 31.40
38+6 30.12 31.47
39+0 30.19 31.54
39+1 30.26 31.61
39+2 30.33 31.67
39+3 30.40 31.74
39+4 30.47 31.81
39+5 30.54 31.87
39+6 30.61 31.94
40+0 30.68 32.00
40+1 30.75 32.06
40+2 30.81 32.13
40+3 30.88 32.19
40+4 30.95 32.25
40+5 31.01 32.31
40+6 31.08 32.38
41+0 31.14 32.44
41+1 31.21 32.50
41+2 31.27 32.56
41+3 31.33 32.62
41+4 31.40 32.68
41+5 31.46 32.73
41+6 31.52 32.79
42+0 31.58 32.85
42+1 31.64 32.91
42+2 31.70 32.97
42+3 31.76 33.02
42+4 31.82 33.08
42+5 31.88 33.14
42+6 31.94 33.19
-3 -2
Idade gestacional
(semanas e dias)
-3 -2
Idade gestacional
(semanas e dias)
desvios padrão desvios padrão
Intergrowth-21st: Rede multidisciplinar colaborativa da OMS, formada por 18 países e 27 instituições dos cinco continentes, que constituiu o
Consórcio Internacional de Crescimento Fetal e Neonatal para o século 21, com o objetivo de construir parâmetros internacionais de crescimento e
desenvolvimento das crianças no período perinatal, oferecendo novas maneiras de classificar prematuros e pequenos para a idade gestacional.
Anexo 1 B: Circunferência Cefálica Meninas - Intergrowth 21*
Circunferência Cefálica Meninas - Intergrowth-21st *
-3 -2
24+0 17.41 18.97
24+1 17.54 19.10
24+2 17.66 19.22
24+3 17.79 19.35
24+4 17.92 19.48
24+5 18.04 19.60
24+6 18.17 19.73
25+0 18.30 19.86
25+1 18.42 19.98
25+2 18.55 20.11
25+3 18.68 20.24
25+4 18.80 20.36
25+5 18.93 20.49
25+6 19.06 20.62
26+0 19.19 20.75
26+1 19.31 20.87
26+2 19.44 21.00
26+3 19.57 21.13
26+4 19.69 21.25
26+5 19.82 21.38
26+6 19.95 21.51
27+0 20.07 21.63
27+1 20.20 21.76
27+2 20.33 21.89
27+3 20.45 22.01
27+4 20.58 22.14
27+5 20.71 22.27
27+6 20.83 22.39
28+0 20.96 22.52
28+1 21.09 22.65
28+2 21.21 22.77
28+3 21.34 22.90
Idade gestacional
(semanas e dias)
desvios padrão
28+4 21.47 23.03
Idade gestacional
(semanas e dias)
desvios padrão
28+5 21.59 23.15
28+6 21.72 23.28
29+0 21.85 23.41
29+1 21.98 23.54
29+2 22.10 23.66
29+3 22.23 23.79
29+4 22.36 23.92
29+5 22.48 24.04
29+6 22.61 24.17
30+0 22.74 24.30
30+1 22.86 24.42
30+2 22.99 24.55
30+3 23.12 24.68
30+4 23.24 24.80
30+5 23.37 24.93
30+6 23.50 25.06
31+0 23.62 25.18
31+1 23.75 25.31
31+2 23.88 25.44
31+3 24.00 25.56
31+4 24.13 25.69
31+5 24.26 25.82
31+6 24.38 25.94
32+0 24.51 26.07
32+1 24.64 26.20
32+2 24.76 26.32
32+3 24.89 26.45
32+4 25.02 26.58
32+5 25.15 26.71
32+6 25.27 26.83
33+0 26.15 27.75
-3 -2
33+1 26.27 27.86
33+2 26.38 27.96
12
Intergrowth-21st: Rede multidisciplinar colaborativa da OMS, formada por 18 países e 27 instituições dos cinco continentes, que constituiu o
Consórcio Internacional de Crescimento Fetal e Neonatal para o século 21, com o objetivo de construir parâmetros internacionais de crescimento e
desenvolvimento das crianças no período perinatal, oferecendo novas maneiras de classificar prematuros e pequenos para a idade gestacional.
Idade gestacional
(semanas e dias)
desvios padrão
-3 -2
33+3 26.49 28.07
33+4 26.61 28.17
33+5 26.71 28.27
33+6 26.82 28.37
34+0 26.93 28.47
34+1 27.04 28.57
34+2 27.14 28.66
34+3 27.24 28.76
34+4 27.34 28.85
34+5 27.44 28.94
34+6 27.54 29.03
35+0 27.63 29.12
35+1 27.73 29.21
35+2 27.82 29.29
35+3 27.92 29.38
35+4 28.01 29.46
35+5 28.10 29.55
35+6 28.19 29.63
36+0 28.27 29.71
36+1 28.36 29.79
36+2 28.44 29.87
36+3 28.53 29.94
36+4 28.61 30.02
36+5 28.69 30.10
36+6 28.77 30.17
37+0 28.85 30.24
37+1 28.93 30.32
37+2 29.01 30.39
37+3 29.08 30.46
37+4 29.16 30.53
37+5 29.23 30.60
37+6 29.30 30.66
38+0 29.37 30.73
38+1 29.45 30.80
38+2 29.52 30.86
38+3 29.58 30.92
38+4 29.65 30.99
38+5 29.72 31.05
38+6 29.79 31.11
39+0 29.85 31.17
39+1 29.92 31.23
39+2 29.98 31.29
39+3 30.04 31.35
39+4 30.10 31.41
39+5 30.17 31.46
39+6 30.23 31.52
40+0 30.29 31.57
40+1 30.34 31.63
40+2 30.40 31.68
40+3 30.46 31.74
40+4 30.52 31.79
40+5 30.57 31.84
40+6 30.63 31.89
41+0 30.68 31.94
41+1 30.73 31.99
41+2 30.79 32.04
41+3 30.84 32.09
41+4 30.89 32.14
41+5 30.94 32.18
41+6 30.99 32.23
42+0 31.04 32.28
42+1 31.09 32.32
42+2 31.14 32.37
42+3 31.18 32.41
42+4 31.23 32.45
42+5 31.28 32.50
42+6 31.32 32.54
Idade gestacional
(semanas e dias)
desvios padrão
-3 -2
13
Anexo 2: Recomendações para armazenamento e transporte de amostras
14
AMOSTRAS 
BIOLÓGICAS
COLETA EXAMES ARMAZENAMENTO TRANSPORTE
Pesquisa de 
anticorpos
Sorologia
PCR
Pesquisa de 
anticorpos
Sorologia
PCR
Pesquisa de 
anticorpos
Sorologia
PCR
URINA
GESTANTE COM 
EXANTEMA
1 TUBO ‐ 10ML
Após higiene íntima com 
água e sabão neutro, colher e 
enviar em frasco estéril, tipo 
Falcon.
PCR
Conservar em geladeira, imediatamente após a 
coleta, até o momento do envio ao laboratório 
(no máximo até 6 hs após a coleta). Após o 
período de 6 hs, conservar em freezer a ‐20°C ou 
‐70°C até o momento do envio ao laboratório.
Transportar entre 2 a 
8°C, com gelo 
reciclável ou gelo 
seco, em caixa 
isotérmica.
FRAGMENTO DE 
PLACENTA
Colher 3 fragmentos de 
placenta (1,0 cm
3 
cada) em 
tubo de polipropileno estéril 
com tampa rosqueada (tipo 
criotubo ou Falcon). 
Identificar o material 
(plcenta) e rotular o frasco 
com o nome do RN e data da 
coleta.
PCR
Conservar em geladeira, imediatamente após a 
coleta, até o momento do envio ao laboratório 
(no máximo até 6 hs após a coleta). Após o 
período de 6 hs, conservar em freezer a ‐20°C ou 
‐70°C até o momento do envio ao laboratório.
Transportar entre 2 a 
8°C, com gelo 
reciclável ou gelo 
seco, em caixa 
isotérmica.
Obs.: ∙ Não encaminhar urina para o laboratório em coletor universal ou seringa.
           ∙ Rotular o tubo com o nome do paciente, data da coleta e tipo de amostra.
MATERIAIS BIOLÓGICOS QUE DEVERÃO SER ENCAMINHADOS DE CASOS DE RECÉM‐NASCIDO COM MICROCEFALIA E EM GESTANTES 
COM EXANTEMA, PARA REALIZAÇÃO DE SOROLOGIA (PESQUISA DE ANTICORPOS) E PCR EM TEMPO REAL.
Transportar entre 2 a 
8°C, com gelo 
reciclável ou gelo 
seco, em caixa 
isotérmica.
LÍQUOR
1 TUBO ‐ 1 ML 
DO RN
Colher em tubo de 
polipropileno estéril com 
tampa rosqueada (tipo 
criotubo ou Falcon)
Conservar em geladeira, imediatamente após a 
coleta, até o momento do envio ao laboratório 
(no máximo até 6 hs após a coleta). Após o 
período de 6 hs, conservar em freezer a ‐20°C ou 
‐70°C até o momento do envio ao laboratório.
SANGUE
1 tubo ‐ 10 ML 
DA MÃE
1 tubo ‐ 2‐5 ML 
DO RN
Colher o sangue em tubo 
com gel separador (tampa 
amarela). Centrifugar antes 
de enviar.
Após centrifugação, conservar em geladeira, até 
o momento do envio ao laboratório (no máximo 
até 6 hs após a coleta). Após o período de 6h, 
conservar em freezer a ‐20°C ou ‐70°C até o 
momento do envio ao laboratório.
Transportar entre 2 a 
8°C, com gelo 
reciclável ou gelo 
seco, em caixa 
isotérmica.
SANGUE DO 
CORDÃO 
UMBILICAL
1 TUBO ‐ 3 ML
Colher o sangue em tubo 
com gel separador (tampa 
amarela). Centrifugar antes 
de enviar em tubo seco 
(tampa vermelha).
Após centrifugação, conservar em geladeira, até 
o momento do envio ao laboratório (no máximo 
até 6 hs após a coleta). Após o período de 6h, 
conservar em freezer a ‐20°C ou ‐70°C até o 
momento do envio ao laboratório.
Transportar entre 2 a 
8°C, com gelo 
reciclável ou gelo 
seco, em caixa 
isotérmica.
Anexo 3 - Encaminhamento de amostras para exame anatomopatológico
TIPOS DE AMOSTRAS
1 – PLACENTA:
Número de fragmentos: 6 (2 do lado materno, 2 do lado fetal, 1 cordão umbilical e 1 inserção do cordão na placen-
ta).
Tamanho: 1cm3
2 – RESTOS OVULARES: Encaminhar produto da curetagem.
3 – NECROPSIAS (neonatos e abortos com microcefalia): Número de fragmentos: 1 de cada topografia, pelo menos,
no tamanho de 1,0cm3
. Topografia: encéfalo (cérebro, cerebelo e tronco encefálico), fígado, baço, coração, pulmão,
rim, timo, linfonodo e qualquer outro órgão que exiba alterações macroscópicas.
4 – BLOCOS DE PARAFINA: Encaminhar todos os blocos de parafina do caso a ser analisado, advindos de outros
laboratórios de anatomia patológica.
ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE
Acondicionar as amostras coletadas em frascos de BOCA LARGA, tipo coletor universal, contendo solução fixadora,
formalina a 10%, preferencialmente tamponada, no volume de 20 vezes o tamanho do fragmento. Nos casos de
NECROPSIA, acondicionar cada órgão em um frasco e listar todos os tecidos representados.
Identificar os frascos com nome, topografia e data de coleta. Transportar as amostras bem fechadas em tempera-
tura ambiente.
PREPARO DAS SOLUÇÕES PARA FIXAÇÃO
1. FORMALINA TAMPONADA
Formol 40% _________________________110,0ml
Fosfato de sódio monobásico ___________4,0g
Fosfato de sódio dibásico anidro ________ 6,5g
Água destilada _______________________900,0 ml
2. FORMALINA A 10%
Diluir 1 litro de formol comercial puro (40%) em 9 litros de água destilada.
IMPORTANTE: Amostras congeladas ou em solução fisiológica são inadequadas para realização dos exames.
BLOCOS DE PARAFINA: Acondicionar as amostras incluídas em blocos de parafina em recipientes rígidos resistentes
ao calor (caixas de isopor) e devidamente identificados.
15
16
Anexo 4: Fluxo do CIEVS
CIEVS e SUVIS de
referência
CIEVS/SUVIS/Serviço de
ocorrência do evento
Desencadear medidas de controle:
Vetor (Protocolo SMS) e Caso e co-
municantes (Protocolo SMS)
Acompanhar a investigação
Orientar coletas de material
para exames laboratoriais (Pro-
tocolo Instituto Adolfo Lutz)
Informação de resultados
entre as áreas envolvidas
Investigação domiciliar e solicita-
ção de informações complemen-
tares quando necessário
Informar as áreas técnicas
de SMS
Anexo 5: Questionários para RN com microcefalia e Gestantes com Exantema.
1.Data da Notificação:
2.Dados para identificação da gestante ou puérpera
1) Nome da Mãe:
2) Data de Nascimento:
3) Cartão SUS:
4) CPF:
5) Residência (endereço, bairro, Município, CEP)
6) Telefone
7) Procedência (Estado, endereço, bairro, CEP)
8) Deslocamento durante a gestação (outros estados ou país)
8.1) Data de saída e chegada:
8.2) Estado e Município:
3.Identificação do Recém Nascido ou lactente
1) Nome
2) Sexo
3) Data de Nascimento
4) Peso
5) Comprimento
6) Número do DNV
4.Gestação e Parto
1) Idade gestacional do parto
2) Data da detecção da microcefalia
3) Idade Gestacional da detecção da Microcefalia
4) Tipo de gravidez (única, dupla, tripla ou mais)
5) Perímetro cefálico no nascimento
6) Perímetro cefálico no intrauterino (se detectado no intrauterino)
5.Dados Clínicos e Epidemiológicos
1) Apresentou febre durante a gestação
2) Apresentou exantema durante a gestação
	 3)	Realizou	exames	durante	a	gestação	ou	pós-parto	para	sífilis,	toxoplasmose,	rubéola,	CMV,	herpes	vírus,	outros
	 4)	Teve	diagnóstico	laboratorial	para:
	 							Dengue														Chikungunya															Zika									Data	da	coleta	ou	diagnóstico:	______
	 5)	Medicamentos	utilizados	na	gestação
	 ______________________________________________________________________
6) É usuária de drogas, álcool ou tabagista?
Sim Não
	 Quais	e	Freqüência		__________________________________________________________________________________________________________________
6.Local do Nascimento
1) Nome do hospital
2) Telefone
7. Notificante
1) Nome:
	 2)	Instituição:
3) Email:
4) Telefone:
8. Resultados de exames do Recém Nascido
	 1)	Laudos	de	exames	de	imagem	(ultrassom,	ressonância,	tomografia)
	 __________________________________________________________________________________________________________________________________
2) Resultados de exames laboratoriais e data
FICHA DE INVESTIGAÇÃO – MICROCEFALIA
EXAMES RESULTADODATA
Toxoplasmose
Sífilis	 	
Rubéola	 	
CMV
Herpes
Outros
EXAMES RESULTADODATA
Toxoplasmose
Sífilis	 	
Rubéola	 	
CMV
Herpes
Outros
17
18
Anexo 6: Ficha Investigação Gestante
1. Data da Notificação:
2. Número do SINAN:
3. Dados para identificação da gestante
9) Nome:
10) Data de Nascimento:
	 11)	Idade	Gestacional	na	data	de	notificação:
12) Idade Gestacional no início dos sintomas:
	 13)	Residência	(endereço,	bairro,	Município,	CEP):
14) Telefone:
	 15)	Procedência	(Estado,	endereço,	bairro,	CEP):
4. Data do início dos sintomas:
5. Sinais e sintomas:
	 Febre																																																																																		Diarréia
	 Artralgia																																																																													Mialgia
	 Exantema																																																																											Poliartrite
	 Cefaléia																																																																														Manifestações	hemorrágicas
	 Hiperemia	conjuntival																																																					Sintomas	respiratórios
	 Prurido																																																																															Edema	de	membros
	 Outros	______________________
6. Dados do atendimento
1) Data do atendimento:
2) Local de atendimento:
	 3)	Município	de	atendimento:
7. Diagnóstico laboratorial para:
	 Dengue
	 Chikungunya
	 Doença	exantemática:	
	 Data	da	coleta	ou	diagnóstico:
8. Exames para STORCH (sífilis, toxoplasmose, outras doenças infecciosas, rubéola, citomegalovírus ou herpes vírus)
9. Medicamentos em uso:
10. Alergias:
11. Realizou coleta de amostra para:
	 Dengue
	 Chikungunya
	 Zika	(sangue)
	 Zika	(urina)
Data da coleta:
12. Contatos com casos semelhantes
13. Deslocamento
14. Notificante
4) Nome:
	 5)	Instituição:
	 6)	Email:
Telefone
FICHA	DE	INVESTIGAÇÃO	–	GESTANTE	COM	EXANTEMA
EXAMES RESULTADODATA
Toxoplasmose	
Sífilis	 	
Rubéola	 	
CMV	 	
Herpes	 	
Outros
Município PaísUFData
Gestante
Esposo	/	Companheiro
Nome TelefoneEndereço
REFERÊNCIAS
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nível em http://combateaedes.saude.gov.br/index.php/
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2. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à
Saúde. Plano Nacional de enfrentamento à microcefalia.
Protocolo de atenção à saúde e resposta à ocorrência de
microcefalia relacionada à infecção pelo ZKV. Versão I. 14
de dezembro de 2015. Disponível em http://portalsaude.
saude.gov.br/images/PROTOCOLO%20DE%20ATENDI-
MENTO%20PARA%20MICROCEFALIA.pdf
3. São Paulo. Secretaria do Estado da Saúde. Coordena-
doria de controle de doenças. Centro de vigilância epi-
demiológica (CVE). Instituto Adolfo Lutz. Informe técnico
01. Vigilância das microcefalias relacionadas às infecções
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2016. Disponível em http://www.cve.saude.sp.gov.br/
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ponível em http://portalsaude.saude.gov.br/images/
pdf/2016/janeiro/15/svs2016-be003-dengue-se52.pdf
5. Brasil. Ministério da saúde. Portal da Saúde. Internet.
Acesso em 10 de fevereiro de 2016. Disponível em http://
portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/prin-
cipal/secretarias/job/webradio/22059-novos-numeros
-mais-de-3-600-casos-suspeitos-de-microcefalia-no-bra-
sil-estao-sendo-investigados-pelo-ministerio-da-saude
6. Center for Disease Control and Prevention. Morbidity
and Mortality Weekly Report (MMWR). Interim Guide-
lines for Prevention of Sexual Transmission of Zika Virus
— United States, 2016. Internet. Acesso em 06 de feverei-
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volumes/65/wr/mm6505e1er.htm?s_cid=mm6505e-
1er_w.htm
7. Paulo Gadelha (FIOCRUZ). Entrevista à rede Globo de
televisão em dia 05 de fevereiro de 2016. Internet. Acesso
em 06 de fevereiro de 2016. Disponível em http://g1.glo-
bo.com/bemestar/noticia/2016/02/fiocruz-detecta-virus-
zika-com-potencial-de-infeccao-em-saliva-e-urina.html
8. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à
Saúde. Plano nacional de enfrentamento à microcefalia.
Diretrizes de estimulação precoce-Crianças de zero a três
anos com atraso no desenvolvimento neuropsicomotor
decorrente de microcefalia. Versão preliminar. Brasília
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10. Empresa Brasil de Comunicações (EBC). Internet.
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Infecção e microcefalia pelo zika virus

  • 1. INFECÇÃO PELO ZKV Descrição/Agente etiológico: O zika virus (ZKV) é trans- mitido pelo Aedes aegypti, com comportamento neuro- trópico, isto é, afinidade pelo sistema nervoso central (SNC). Sinais e sintomas: A infecção por ZKV é assintomática na maioria dos casos (± 80 %), porém pode aparecer poucos dias após a picada, febre e exantema (manchas vermelhas pelo corpo), prurido. Conjuntivite, dor nas articulações, dor de cabeça, dor muscular e sensação cansaço. Estes sintomas duram em média 2 a 7 dias e são geralmente leve e autolimitados. Alguns casos da Síndrome de Guillain-Barré (acomete neurônios motores da medula espinal) também foram associados à infecção. Obs.: as dores musculares e articulares são mais leves do que aquelas encontradas na dengue e febre chikungunya. Crianças acometidas durante a gestação podem apresen- tar comprometimento do desenvolvimento cerebral com atraso no desenvolvimento neuropsicomotor (acometi- mento motor e cognitivo) e, em alguns casos, as funções sensitivas (audição e visão) também são comprometidas. Tratamento: Febre e a cefaleia podem ser controladas com paracetamol. Evitar uso de aspirina ou ácido ace- tilsalicílico até exclusão do diagnóstico diferencial para dengue. Para o prurido, a loratadina oral pode ser usa- da, assim como aplicações tópicas de loção de calamina ou agentes aquosos baseados em mentol. O tratamen- to sistêmico anti-histamínico também é recomendado. Recomenda-se beber muitos líquidos para evitar a de- sidratação decorrente da febre, transpiração, vômitos PREVENÇÃO DA INFECÇÃO PELO ZIKA Controle dos vetores: devem ser tomadas medidas am- bientais para reduzir a quantidade de mosquitos. De- vem ser identificados e destruídos os potenciais focos de proliferação de mosquitos nas casas e locais de tra- balho. Medidas de proteção pessoal: • Proteger a pele – usar vestuário que cubra maior parte possível do corpo (Ex: manga comprida, cal- ças ou saias compridas). • Usar mosquiteiro de cama, mesmo quando se dorme durante o dia • Usar telas nas janelas e portas Repelentes tópicos: As substâncias utilizadas em repe- lentes contra insetos podem ser utilizadas por gestantes e crianças acima de dois anos, seguindo-se a recomen- dação dos fabricantes quanto à frequência. Os principais compostos são DEET (N-Diethyl-meta-tolu- amida) e substâncias repelentes também utilizadas em cosméticos como Hydroxyethyl isobutyl piperidine car- boxylate (Icaridina ou Picaridina) e Ethyl butylacetylami- nopropionate (EBAAP ou IR 3535). Os mais conhecidos no mercado nacional e que contém DEET são Repelex®, Autan® e Off®. O Exposis® contém 25% de icaridina. Infecção e Microcefalia pelo Zkv Protocolo de Ações e Cuidados para Mulheres e Crianças do Município de São Paulo Coordenação de Epidemiologia e InformaçãoMarço / 2016 que podem acompanhar a fase virêmica. A gestante deve repousar e usar medidas de proteção pessoal para reduzir a probabilidade de transmissão do vírus a outras pessoas, especialmente durante a primeira semana.
  • 2. Para bebês abaixo de seis meses não é recomendado ne- nhum repelente tópico e sim barreiras físicas, como te- las em janelas, mosquiteiros, etc. A partir de seis meses, pode ser utilizada a loção antimosquito da Johnson’s, à base de IR 3535. A duração da ação é mais curta, tendo que ser reaplicado conforme orientação do fabricante. Cuidados gerais no uso de repelentes tópicos: • Repelentes de uso tópico devem ser aplicados nas áreas expostas do corpo e por cima da roupa; • A reaplicação deve ser realizada de acordo com indicação de cada fabricante; • Se for aplicar o protetor solar, o repelente de- verá ser usado em cima do protetor; • Em caso de contato com os olhos, é importan- te lavar imediatamente a área com água corrente. Repelentes ambientais e inseticidas: Os inseticidas são encontrados sob a forma de spray ou aerossol e os re- pelentes como espirais líquidos e pastilhas utilizadas em aparelhos elétricos. Os repelentes utilizados em apare- lhos elétricos ou espirais não devem ser usados em am- bientes com pouca ventilação e na presença de pessoas asmáticas ou com alergias respiratórias. Além disso, de- vem conservar pelo menos dois metros de distância das pessoas. Podem ser utilizados em ambientes frequentados por gestantes, desde que estejam devidamente registrados na ANVISA e que sejam seguidas as instruções de uso descritas no rótulo. Inseticidas “naturais” à base de citronela, andiroba e óleo de cravo, entre outros, não possuem comprovação de eficácia nem a aprovação da ANVISA. Planejamento reprodutivo O direito e autonomia da mulher em escolher o melhor momento para engravidar ou sua opção por não engra- vidar, devem ser respeitados. Os profissionais de saúde deverão acolher e orientar essas mulheres e esclarecer as dúvidas possíveis. Mulheres que optarem por não engravidar devem ser orientadas quanto a métodos contraceptivos efetivos e disponíveis na rede pública. As que desejarem engravi- dar orientar sobre o acompanhamento pré-natal. Acompanhamento pré-natal Deve-se considerar que o risco e/ou infecção pelo ZKV constitui mais uma fonte de ansiedade, medo e insegu- rança nesse período. A participação do companheiro (a) nesse processo é muito importante. Além das medidas preconizadas pelo pré-natal do homem, deve-se aproveitar a oportunida- de para esclarecê-lo sobre o ZKV e as medidas preventi- vas pessoais e de combate ao vetor e uso de preservati- vo de rotina durante a gestação. Na primeira consulta de pré-natal, e em cada uma das consultas seguintes, os profissionais de saúde devem perguntar sobre os sinais e sintomas da doença, acon- selhar sobre medidas de proteção individual contra picadas de mosquito e ações para controle de foco do mosquito. A cada consulta as gestantes devem ser orientadas para procurar a unidade de saúde mais próxima de sua re- sidência ou trabalho, caso venham ter sintomas de in- fecção por ZKV. Se a gestante teve episódio de infecção sugestiva de ZIKA (exantema, febre, conjuntivite, artral- gia) deve-se registrar essas ocorrências na caderneta da gestante. É importante esclarecê-la que o fato de ter apresentado exantema ou mesmo infecção confirmada pelo ZKV, não significa necessariamente que a criança terá microcefalia. É importante destacar que na gestante com SUSPEITA de ZKV não é necessário solicitar de forma breve a re- alização do ultrassom, pois a expressão de alguma al- teração não é imediata. A orientação é que realize ini- cialmente ultrassom obstétrico (nível 1) e apenas será 02 Em ambientes com pessoas infectadas pelos vírus Zika, dengue ou chicungunya, redobrar os cuidados de proteção pessoal durante a 1ª semana do início dos sintomas (fase virêmica), para evitar a transmissão dos vírus às pessoas não infectadas.
  • 3. 03 solicitado ultrassom morfológico caso este exame de- tecte alterações do perímetro cefálico ou alguma outra alteração morfológica. A rotina de pré-natal de baixo risco do município de SP é de realizar 1 ultrassom no 1º e 3º trimestre. Nos casos de ZKV positivo e/ou microcefalia esta ges- tante será encaminhada ao pré-natal de alto risco, onde devido às particularidades do caso será solicitado ultras- som morfológico com a frequência que o caso necessi- tar. Para o diagnóstico ultrassonográfico de microcefalia seguir as normativas da Fundação de Medicina Fetal Latino-americana (FMF-LA), tendo como parâmetro a medida da circunferência cefálica (CC) ou gráfico de crescimento INTERGROWTH menor que 2 desvios pa- drão do limite inferior da curva de normalidade para a idade gestacional. O caso suspeito pode ser descartado ou confirmado, conforme: Caso suspeito de gestante com exantema em qualquer idade gestacional, com doença exan- temática aguda, excluídas as hipóteses não in- fecciosas Caso confirmado de gestante com infecção pelo ZKV: caso suspeito com diagnóstico labo- ratorial conclusivo para ZKV Caso descartado: caso com identifi- cação da causa do exantema que não seja a infecção por ZKV Notificação em ficha para o ZKV (COVISA/SUVIS)
  • 4. INSTRUÇÕES PARA COLETA DE MATERIAIS PARA EXAME ABORATORIAL – ORIENTAÇÕES DO INSTITUTO ADOLFO LUTZ Para gestante ou puérpera: Coletar amostra da gestante com exantema agudo ou da puérpera cujo RN tenha diagnóstico de microcefalia (Quadro1). Figura 1. Fluxo de atendimento de gestantes com suspeita ou confirmação de infecção pelo ZKV, nas UBS. Realizar avaliação clínica e investigação laboratorial nos casos com diagnóstico de RN com microcefalia congênita, quando deverá ser realizada coleta de placenta. Deverão ser coletados 3 fragmentos de 1X1 (1,0 cm3 cada) para ser encaminhado ao Instituto Adolfo Lutz. 04 Suspeita de infecção por ZKV? Consulta Médica ou compartilhada com enfermagem Notificação em ficha para o ZKV (COVISA/SUVIS) Coleta de sangue identificada ZKV Resultado Positivo e/ou microcefalia? Pré-natal de baixo risco na UBS Atendimento da gestante conforme rotina sobre prevenção infecção ZKV Pré-natal de alto risco e Ultrassom Morfológico Acompanhamento e apoio equipe multiprofissional SIM NÃO
  • 5. 05 Figura 2. Solicitação de ultrassom morfológico em gestantes suspeitas e confirmadas para ZKV. GESTANTE SUSPEITA CLÍNICA de ZKV US Obstétrico (nível 1) Suspeita de microcefalia ou outras anomalias fetais NÃO ou ZKV negativo Rotina do pré-natal US morfológico SIM ou 7KV positiva Coleta de exame para ZKV A coleta de sangue deverá ser realizada na gestante que apresentar exantema (até cinco dias do aparecimento do exantema), após a exclusão de outras causas infec- ciosas e não infecciosas. Coletar sangue e encaminhar ao Instituto Adolfo Lutz (mesmo fluxo do chicungunya). A solicitação deverá estar identificada (ZKV e/ou chicun- gunya). No caso de suspeita de dengue, o sangue co- letado seguirá o fluxo previamente determinado e será encaminhado para o Centro de Controle de Zoonoses. Mesmo antes do resultado, deve-se fazer a notificação. O teste utilizado é o PCR (RT-PCR), para detectar mate- rial genético viral. Este exame dá resultado positivo pre- dominantemente até o 5º dia no soro e 8º dia na urina. Portanto, os exames devem ser colhidos nesse período. Paciente com suspeita de infec- ção pelo ZKV e/ou chicungunya Instituto Adolfo Lutz Transporte e acondicionamen- to dentro dos critérios preco- nizados para coleta de PCR Coleta de sangue (7ml sangue total ou 4ml plasma) e identificação no pedido se ZKV e/ou chicungunya Figura 3. Fluxo de coleta para casos suspeitos de infecção pelo ZKV.
  • 6. 06 Definição operacional para notificação e inves- tigação epidemiológica de microcefalia no re- cém-nascido, segundo padrões da OMS refe- rendados pelo Ministério da Saúde O Consórcio Internacional de Crescimento Fetal e Neo- natal para o século 21, ou Intergrowth-21st , é uma rede global e multidisciplinar composta por 27 instituições em 18 países do mundo, com o objetivo de construir parâmetros internacionais de crescimento e desen- volvimento para o período perinatal, segundo sexo, oferecendo novas maneiras de classificar prematuros e pequenos para a idade gestacional, além de possibi- litar comparações entre diferentes populações. Para a construção desses parâmetros foram padronizados mé- todos e protocolos de pesquisa, com a participação de aproximadamente 60.000 mulheres e recém-nascidos nos cinco continentes, tornando esse projeto a maior iniciativa de colaboração no campo da pesquisa em saú- de perinatal até o momento. O Ministério da Saúde adotou os padrões propostos pelo Intergrowth-21st para avaliação do perímetro cefá- lico dos recém-nascidos, de acordo com o sexo e idade gestacional. Para definição de caso de microcefalia no recém-nasci- do, seguir as orientações abaixo: • Medir o perímetro cefálico do RN pelo menos 24 horas após o nascimento. • Considerar para RN pré-termo, termo e pós- termo, o ponto de corte para rastreamento de microce- falia, perímetro cefálico inferior a -2 desvios-padrão (-2 DP), segundo sexo e idade gestacional (Anexo 1 - Tabela Intergrowth-21st ). Observação: Para avaliar os bebês nas Unidades Básicas de Saúde utilizar a Tabela da OMS1 (Anexo 2), conside- rando caso para investigação de microcefalia, perímetro cefálico inferior a -2 desvios-padrão (-2DP). Classificação de caso confirmado e caso sus- peito de infecção e microcefalia pelo ZKV (MS, 2015) • Caso suspeito de microcefalia por ZKV: - Ultrassonografia obstétrica mostra feto com circunfe- rência craniana menor que dois desvios padrão (< 2 dp) para a idade gestacional, ou com alteração no sistema nervoso central sugestiva de infecção congênita. • Caso confirmado de infecção pelo ZKV. Será considerado quando: - Teste laboratorial positivo para ZKV - Feto com microcefalia relacionada ao ZKV: Feto com microcefalia identificada por ultrassonografia, apresen- tando alterações no sistema nervoso central com carac- terísticas de infecção congênita E relato de exantema na mãe durante gestação E excluídas as outras possíveis causas, infecciosas e não infecciosas. - Feto com alterações no sistema nervoso central rela- cionadas ao ZKV: feto com alterações no sistema nervo- so central características de infecção congênita identifi- cada por ultrassonografia E relato de exantema na mãe durante gestação E excluídas outras possíveis causas, infecciosas e não infecciosas. - Aborto espontâneo relacionado ao ZKV: Aborto es- pontâneo de gestante com relato de exantema durante a gestação, sem outras causas identificadas, com identi- ficação do ZKV em tecido fetal/embrionário ou na mãe. - Natimorto com microcefalia e/ou malformações do sistema nervoso central sugestivas de infecção congê- nita: natimorto apresentando malformações congênitas do SNC relacionadas a infecções congênita. - Recém-nascidos com microcefalia. A medida do pe- rímetro cefálico deve ser feita após 24 horas de vida, segundo a recomendação da OMS. Serão considerados com microcefalia os recém-nascidos pré-termo, termo e pós-termo: menor que 2 desvios padrão segundo a 1 Disponível em http:// http://www.who.int/childgrowth/standards/hc_for_age/en/ Utilize uma fita métrica inelástica. Coloque sobre o ponto mais proeminente da parte posterior do crânio (occipital) e sobre as sobrancelhas. Se houver alguma proeminência frontal e for assimétrica, pas- sar a fita métrica sobre a parte mais proeminete.
  • 7. 07 Tabela Intergrowth 21st , disponível no endereço: http:// intergrowth21.ndog.ox.ac.uk/pt (Anexo 1) - Recém-nascidos com microcefalia relacionada ao ZKV: mãe apresentou na gestação histórico de exantema e/ ou histórico de deslocamento para área com transmis- são de ZKV e/ou alterações de exames de imagens do RN compatíveis com infecção por ZKV. - Caso descartado: Resultados positivos do RN para ou- tras doenças infecciosas, exames de imagem normais, diagnóstico de outras anomalias congênitas de causas não infecciosas, RN pequenos para a idade gestacional (PIG), história de drogas de abuso da mãe. Atenção ao parto e nascimento Com os conhecimentos disponíveis até o momento, as mesmas práticas de humanização e incentivo ao parto normal devem ser aplicadas à gestante com infecção pelo ZKV. Atenção ao puerpério e ao recém-nascido (RN) Especial atenção deve ser dispensada à ocorrência de depressão pós-parto e as dificuldades de manutenção do vínculo entre a mãe e o recém-nascido. Uma crian- ça com problemas de saúde pode causar frustrações, anseios e medos. Pode haver tendência de negação e mesmo afastamento por parte da mãe e da família que podem causar danos à saúde do bebê. Assim, a equipe multiprofissional deve continuar seu trabalho de apoio e orientação a essa família. Realizar avaliação clínica e investigação laboratorial nos casos com diagnóstico de microcefalia congênita.
  • 8. 08 Conduta na alta hospitalar O recém-nascido (RN) com acometimento fetal pelo ZKV deve ser classificado como RN de risco e deve ter alta da maternidade com consulta agendada nos ambulatórios de reabilitação (NIR e CER) e na UBS de referência, por meio do “Alô Mãe”. O município de São Paulo conta com 35 serviços de rea- bilitação (NIR/CER) e não há fila de espera para este aten- dimento. Deve-se também lembrar que essas crianças podem apresentar acometimento da visão e audição. A triagem auditiva universal (TANU), o teste do reflexo vermelho (RV) e avaliação precoce com especialista aos 6 meses de idade são fundamentais nesses casos. Uma questão importante é que inicialmente a criança pode não ser portadora de microcefalia, mas após o perí- odo neonatal apresentar alterações no desenvolvimento cerebral e/ou desenvolvimento motor e cognitivo. Assim, o desenvolvimento deve ser acompanhado e o perímetro cefálico deve ser monitorado utilizando-se as curvas da Organização Mundial de Saúde, da caderneta de saúde da criança. Acompanhamento do desenvolvimento em crianças com infecção por ZKV e alterações neurológicas O acolhimento e o cuidado a essas crianças e a suas fa- mílias são essenciais para que se fortaleçam os vínculos afetivos e se conquiste o maior ganho funcional possível. Nos primeiros anos de vida a formação de habilidades primordiais e a plasticidade neuronal estão fortemente presentes, o que proporciona amplitude e flexibilidade para progressão do desenvolvimento nas áreas motoras, cognitiva e de linguagem. Nessa situação, as consultas de puericultura na Atenção Básica são mensais, onde a criança é avaliada de forma integral. • Incentivar e apoiar ao aleitamento materno ex- clusivo até o 6º mês e depois a família é orientada sobre a alimentação complementar saudável a partir do 6º mês, mantendo-se o aleitamento materno até 2 anos. • Verificar a vacinação, o desenvolvimento neu- ropsicomotor e afetivo, a rotina familiar, o comporta- mento do sono, a higiene e vínculos afetivos, trabalha-se a importância do brincar, a prevenção de acidentes e a identificação de agravos. Prescreve-se a suplementação de Vitamina A e D e de ferro, de acordo com o protocolo da saúde da Criança. • As visitas domiciliárias ocorrem a princípio, quinzenalmente, mas a periodicidade pode ser altera- da de acordo com a necessidade da família. O ambiente que envolve e inclui o bebê no início da vida tem papel estimulante fundamental. Para tanto, nas visitas, os pro- fissionais da Atenção Básica trabalham esse ambiente facilitador a vida, através do fortalecimento dos vínculos afetivos, potencializando as habilidades das famílias nas questões como a importância do brincar, a rotina familiar, a estimulação do desenvolvimento, amor e segurança e higiene. • Quando necessário articular a rede interseto- rial de proteção do território. Essas crianças e suas famílias são monitoradas pela Saúde da Criança e Saúde da Pessoa com Deficiência. Nos Ambulatórios de Reabilitação, a criança com micro- cefalia associada à infecção pelo ZKV é considerada de risco para o desenvolvimento integral. Sua avaliação e estimulação global do desenvolvimento é feita nos NIR/CER por uma equipe multiprofissional e dependendo da sua necessidade, realizará reabilitação através de terapia com fisioterapeuta, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional e psicólogo. Os profissionais tra- balharão o desenvolvimento de cada criança e a partir da estimulação global recebida, analisarão os avanços nos diferentes aspectos do desenvolvimento (social, motor, adaptativo, motor grosso, função auditiva e linguagem). A periodicidade das consultas varia de acordo com a ne- cessidade de cada paciente, mas a princípio, ocorre 1 vez na semana. NOTIFICAR TODO CASO DE MICROCE- FALIA E GESTANTE COM EXANTEMA
  • 9. 09 Notificação no SINASC municipal de São Paulo dos nascidos vivos com diagnóstico de micro- cefalia • A notificação de caso de microcefalia no recém- nascido é obrigatória, a partir de 2016. • Os hospitais deverão registrar na Declaração de Nascido Vivo todos os casos confirmados de microcefalia, cujo código é Q02, de acordo com a CID-10 (OMS). • Anotar o perímetro cefálico no campo 41 da DN (descrição das anomalias congênitas observadas). • Se a criança apresentar outras anomalias, além da microcefalia, estas também deverão ser registradas. • Digitar a DN no SINASC, assim que confirmada a microcefalia. • Comunicar a Gerência do SINASC por e-mail: sinasc@prefeitura.sp.gov.br, informando o número da DN, perímetro cefálico, nome da mãe do nascido vivo e data de nascimento. Notificação de todo recém-nascido com sinal sugestivo de microcefalia e da gestante com exantema Comunicar por e-mail ou telefone o Centro de Informa- ções Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS/COVISA) e/ou da Supervisão de Vigilância em Saúde. A investiga- ção inicial será realizada pelo CIEVS e/ou SUVIS da área de abrangência do notificante. Contatos CIEVS e-mail: notifica@prefeitura.sp.gov.br Telefones: 3397-8259/ 3397-8214
  • 10. 10 -3 -2 24+0 17.66 19.22 24+1 17.79 19.35 24+2 17.92 19.47 24+3 18.04 19.60 24+4 18.17 19.73 24+5 18.30 19.86 24+6 18.42 19.98 25+0 18.55 20.11 25+1 18.68 20.24 25+2 18.80 20.36 25+3 18.93 20.49 25+4 19.06 20.62 25+5 19.18 20.74 25+6 19.31 20.87 26+0 19.44 21.00 26+1 19.56 21.12 26+2 19.69 21.25 26+3 19.82 21.38 26+4 19.94 21.50 26+5 20.07 21.63 26+6 20.20 21.76 27+0 20.32 21.88 27+1 20.45 22.01 27+2 20.58 22.14 27+3 20.70 22.26 27+4 20.83 22.39 27+5 20.96 22.52 27+6 21.09 22.65 28+0 21.21 22.77 28+1 21.34 22.90 28+2 21.47 23.03 28+3 21.59 23.15 28+4 21.72 23.28 Idade gestacional (semanas e dias) 28+5 21.85 23.41 28+6 21.97 23.53 29+0 22.10 23.66 29+1 22.23 23.79 29+2 22.35 23.91 29+3 22.48 24.04 29+4 22.61 24.17 29+5 22.73 24.29 29+6 22.86 24.42 30+0 22.99 24.55 30+1 23.11 24.67 30+2 23.24 24.80 30+3 23.37 24.93 30+4 23.49 25.05 30+5 23.62 25.18 30+6 23.75 25.31 31+0 23.87 25.43 31+1 24.00 25.56 31+2 24.13 25.69 31+3 24.26 25.82 31+4 24.38 25.94 31+5 24.51 26.07 31+6 24.64 26.20 32+0 24.76 26.32 32+1 24.89 26.45 32+2 25.02 26.58 32+3 25.14 26.70 32+4 25.27 26.83 32+5 25.40 26.96 32+6 25.52 27.08 33+0 26.46 28.07 33+1 26.57 28.17 33+2 26.68 28.27 -3 -2 Idade gestacional (semanas e dias) Circunferência Cefálica Meninos - Intergrowth-21st * desvios padrãodesvios padrão ANEXOS Anexo 1 A: Circunferência Cefálica Meninos - Intergrowth 21*
  • 11. 11 33+3 26.79 28.37 33+4 26.89 28.47 33+5 27.00 28.57 33+6 27.10 28.66 34+0 27.21 28.76 34+1 27.31 28.85 34+2 27.41 28.94 34+3 27.51 29.04 34+4 27.60 29.13 34+5 27.70 29.22 34+6 27.80 29.31 35+0 27.89 29.39 35+1 27.99 29.48 35+2 28.08 29.57 35+3 28.17 29.65 35+4 28.26 29.74 35+5 28.35 29.82 35+6 28.44 29.90 36+0 28.53 29.99 36+1 28.62 30.07 36+2 28.70 30.15 36+3 28.79 30.23 36+4 28.87 30.31 36+5 28.96 30.38 36+6 29.04 30.46 37+0 29.12 30.54 37+1 29.20 30.61 37+2 29.28 30.69 37+3 29.36 30.76 37+4 29.44 30.84 37+5 29.52 30.91 37+6 29.60 30.98 38+0 29.67 31.05 38+1 29.75 31.13 38+2 29.82 31.20 38+3 29.90 31.27 38+4 29.97 31.34 38+5 30.05 31.40 38+6 30.12 31.47 39+0 30.19 31.54 39+1 30.26 31.61 39+2 30.33 31.67 39+3 30.40 31.74 39+4 30.47 31.81 39+5 30.54 31.87 39+6 30.61 31.94 40+0 30.68 32.00 40+1 30.75 32.06 40+2 30.81 32.13 40+3 30.88 32.19 40+4 30.95 32.25 40+5 31.01 32.31 40+6 31.08 32.38 41+0 31.14 32.44 41+1 31.21 32.50 41+2 31.27 32.56 41+3 31.33 32.62 41+4 31.40 32.68 41+5 31.46 32.73 41+6 31.52 32.79 42+0 31.58 32.85 42+1 31.64 32.91 42+2 31.70 32.97 42+3 31.76 33.02 42+4 31.82 33.08 42+5 31.88 33.14 42+6 31.94 33.19 -3 -2 Idade gestacional (semanas e dias) -3 -2 Idade gestacional (semanas e dias) desvios padrão desvios padrão Intergrowth-21st: Rede multidisciplinar colaborativa da OMS, formada por 18 países e 27 instituições dos cinco continentes, que constituiu o Consórcio Internacional de Crescimento Fetal e Neonatal para o século 21, com o objetivo de construir parâmetros internacionais de crescimento e desenvolvimento das crianças no período perinatal, oferecendo novas maneiras de classificar prematuros e pequenos para a idade gestacional.
  • 12. Anexo 1 B: Circunferência Cefálica Meninas - Intergrowth 21* Circunferência Cefálica Meninas - Intergrowth-21st * -3 -2 24+0 17.41 18.97 24+1 17.54 19.10 24+2 17.66 19.22 24+3 17.79 19.35 24+4 17.92 19.48 24+5 18.04 19.60 24+6 18.17 19.73 25+0 18.30 19.86 25+1 18.42 19.98 25+2 18.55 20.11 25+3 18.68 20.24 25+4 18.80 20.36 25+5 18.93 20.49 25+6 19.06 20.62 26+0 19.19 20.75 26+1 19.31 20.87 26+2 19.44 21.00 26+3 19.57 21.13 26+4 19.69 21.25 26+5 19.82 21.38 26+6 19.95 21.51 27+0 20.07 21.63 27+1 20.20 21.76 27+2 20.33 21.89 27+3 20.45 22.01 27+4 20.58 22.14 27+5 20.71 22.27 27+6 20.83 22.39 28+0 20.96 22.52 28+1 21.09 22.65 28+2 21.21 22.77 28+3 21.34 22.90 Idade gestacional (semanas e dias) desvios padrão 28+4 21.47 23.03 Idade gestacional (semanas e dias) desvios padrão 28+5 21.59 23.15 28+6 21.72 23.28 29+0 21.85 23.41 29+1 21.98 23.54 29+2 22.10 23.66 29+3 22.23 23.79 29+4 22.36 23.92 29+5 22.48 24.04 29+6 22.61 24.17 30+0 22.74 24.30 30+1 22.86 24.42 30+2 22.99 24.55 30+3 23.12 24.68 30+4 23.24 24.80 30+5 23.37 24.93 30+6 23.50 25.06 31+0 23.62 25.18 31+1 23.75 25.31 31+2 23.88 25.44 31+3 24.00 25.56 31+4 24.13 25.69 31+5 24.26 25.82 31+6 24.38 25.94 32+0 24.51 26.07 32+1 24.64 26.20 32+2 24.76 26.32 32+3 24.89 26.45 32+4 25.02 26.58 32+5 25.15 26.71 32+6 25.27 26.83 33+0 26.15 27.75 -3 -2 33+1 26.27 27.86 33+2 26.38 27.96 12
  • 13. Intergrowth-21st: Rede multidisciplinar colaborativa da OMS, formada por 18 países e 27 instituições dos cinco continentes, que constituiu o Consórcio Internacional de Crescimento Fetal e Neonatal para o século 21, com o objetivo de construir parâmetros internacionais de crescimento e desenvolvimento das crianças no período perinatal, oferecendo novas maneiras de classificar prematuros e pequenos para a idade gestacional. Idade gestacional (semanas e dias) desvios padrão -3 -2 33+3 26.49 28.07 33+4 26.61 28.17 33+5 26.71 28.27 33+6 26.82 28.37 34+0 26.93 28.47 34+1 27.04 28.57 34+2 27.14 28.66 34+3 27.24 28.76 34+4 27.34 28.85 34+5 27.44 28.94 34+6 27.54 29.03 35+0 27.63 29.12 35+1 27.73 29.21 35+2 27.82 29.29 35+3 27.92 29.38 35+4 28.01 29.46 35+5 28.10 29.55 35+6 28.19 29.63 36+0 28.27 29.71 36+1 28.36 29.79 36+2 28.44 29.87 36+3 28.53 29.94 36+4 28.61 30.02 36+5 28.69 30.10 36+6 28.77 30.17 37+0 28.85 30.24 37+1 28.93 30.32 37+2 29.01 30.39 37+3 29.08 30.46 37+4 29.16 30.53 37+5 29.23 30.60 37+6 29.30 30.66 38+0 29.37 30.73 38+1 29.45 30.80 38+2 29.52 30.86 38+3 29.58 30.92 38+4 29.65 30.99 38+5 29.72 31.05 38+6 29.79 31.11 39+0 29.85 31.17 39+1 29.92 31.23 39+2 29.98 31.29 39+3 30.04 31.35 39+4 30.10 31.41 39+5 30.17 31.46 39+6 30.23 31.52 40+0 30.29 31.57 40+1 30.34 31.63 40+2 30.40 31.68 40+3 30.46 31.74 40+4 30.52 31.79 40+5 30.57 31.84 40+6 30.63 31.89 41+0 30.68 31.94 41+1 30.73 31.99 41+2 30.79 32.04 41+3 30.84 32.09 41+4 30.89 32.14 41+5 30.94 32.18 41+6 30.99 32.23 42+0 31.04 32.28 42+1 31.09 32.32 42+2 31.14 32.37 42+3 31.18 32.41 42+4 31.23 32.45 42+5 31.28 32.50 42+6 31.32 32.54 Idade gestacional (semanas e dias) desvios padrão -3 -2 13
  • 14. Anexo 2: Recomendações para armazenamento e transporte de amostras 14 AMOSTRAS  BIOLÓGICAS COLETA EXAMES ARMAZENAMENTO TRANSPORTE Pesquisa de  anticorpos Sorologia PCR Pesquisa de  anticorpos Sorologia PCR Pesquisa de  anticorpos Sorologia PCR URINA GESTANTE COM  EXANTEMA 1 TUBO ‐ 10ML Após higiene íntima com  água e sabão neutro, colher e  enviar em frasco estéril, tipo  Falcon. PCR Conservar em geladeira, imediatamente após a  coleta, até o momento do envio ao laboratório  (no máximo até 6 hs após a coleta). Após o  período de 6 hs, conservar em freezer a ‐20°C ou  ‐70°C até o momento do envio ao laboratório. Transportar entre 2 a  8°C, com gelo  reciclável ou gelo  seco, em caixa  isotérmica. FRAGMENTO DE  PLACENTA Colher 3 fragmentos de  placenta (1,0 cm 3  cada) em  tubo de polipropileno estéril  com tampa rosqueada (tipo  criotubo ou Falcon).  Identificar o material  (plcenta) e rotular o frasco  com o nome do RN e data da  coleta. PCR Conservar em geladeira, imediatamente após a  coleta, até o momento do envio ao laboratório  (no máximo até 6 hs após a coleta). Após o  período de 6 hs, conservar em freezer a ‐20°C ou  ‐70°C até o momento do envio ao laboratório. Transportar entre 2 a  8°C, com gelo  reciclável ou gelo  seco, em caixa  isotérmica. Obs.: ∙ Não encaminhar urina para o laboratório em coletor universal ou seringa.            ∙ Rotular o tubo com o nome do paciente, data da coleta e tipo de amostra. MATERIAIS BIOLÓGICOS QUE DEVERÃO SER ENCAMINHADOS DE CASOS DE RECÉM‐NASCIDO COM MICROCEFALIA E EM GESTANTES  COM EXANTEMA, PARA REALIZAÇÃO DE SOROLOGIA (PESQUISA DE ANTICORPOS) E PCR EM TEMPO REAL. Transportar entre 2 a  8°C, com gelo  reciclável ou gelo  seco, em caixa  isotérmica. LÍQUOR 1 TUBO ‐ 1 ML  DO RN Colher em tubo de  polipropileno estéril com  tampa rosqueada (tipo  criotubo ou Falcon) Conservar em geladeira, imediatamente após a  coleta, até o momento do envio ao laboratório  (no máximo até 6 hs após a coleta). Após o  período de 6 hs, conservar em freezer a ‐20°C ou  ‐70°C até o momento do envio ao laboratório. SANGUE 1 tubo ‐ 10 ML  DA MÃE 1 tubo ‐ 2‐5 ML  DO RN Colher o sangue em tubo  com gel separador (tampa  amarela). Centrifugar antes  de enviar. Após centrifugação, conservar em geladeira, até  o momento do envio ao laboratório (no máximo  até 6 hs após a coleta). Após o período de 6h,  conservar em freezer a ‐20°C ou ‐70°C até o  momento do envio ao laboratório. Transportar entre 2 a  8°C, com gelo  reciclável ou gelo  seco, em caixa  isotérmica. SANGUE DO  CORDÃO  UMBILICAL 1 TUBO ‐ 3 ML Colher o sangue em tubo  com gel separador (tampa  amarela). Centrifugar antes  de enviar em tubo seco  (tampa vermelha). Após centrifugação, conservar em geladeira, até  o momento do envio ao laboratório (no máximo  até 6 hs após a coleta). Após o período de 6h,  conservar em freezer a ‐20°C ou ‐70°C até o  momento do envio ao laboratório. Transportar entre 2 a  8°C, com gelo  reciclável ou gelo  seco, em caixa  isotérmica.
  • 15. Anexo 3 - Encaminhamento de amostras para exame anatomopatológico TIPOS DE AMOSTRAS 1 – PLACENTA: Número de fragmentos: 6 (2 do lado materno, 2 do lado fetal, 1 cordão umbilical e 1 inserção do cordão na placen- ta). Tamanho: 1cm3 2 – RESTOS OVULARES: Encaminhar produto da curetagem. 3 – NECROPSIAS (neonatos e abortos com microcefalia): Número de fragmentos: 1 de cada topografia, pelo menos, no tamanho de 1,0cm3 . Topografia: encéfalo (cérebro, cerebelo e tronco encefálico), fígado, baço, coração, pulmão, rim, timo, linfonodo e qualquer outro órgão que exiba alterações macroscópicas. 4 – BLOCOS DE PARAFINA: Encaminhar todos os blocos de parafina do caso a ser analisado, advindos de outros laboratórios de anatomia patológica. ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE Acondicionar as amostras coletadas em frascos de BOCA LARGA, tipo coletor universal, contendo solução fixadora, formalina a 10%, preferencialmente tamponada, no volume de 20 vezes o tamanho do fragmento. Nos casos de NECROPSIA, acondicionar cada órgão em um frasco e listar todos os tecidos representados. Identificar os frascos com nome, topografia e data de coleta. Transportar as amostras bem fechadas em tempera- tura ambiente. PREPARO DAS SOLUÇÕES PARA FIXAÇÃO 1. FORMALINA TAMPONADA Formol 40% _________________________110,0ml Fosfato de sódio monobásico ___________4,0g Fosfato de sódio dibásico anidro ________ 6,5g Água destilada _______________________900,0 ml 2. FORMALINA A 10% Diluir 1 litro de formol comercial puro (40%) em 9 litros de água destilada. IMPORTANTE: Amostras congeladas ou em solução fisiológica são inadequadas para realização dos exames. BLOCOS DE PARAFINA: Acondicionar as amostras incluídas em blocos de parafina em recipientes rígidos resistentes ao calor (caixas de isopor) e devidamente identificados. 15
  • 16. 16 Anexo 4: Fluxo do CIEVS CIEVS e SUVIS de referência CIEVS/SUVIS/Serviço de ocorrência do evento Desencadear medidas de controle: Vetor (Protocolo SMS) e Caso e co- municantes (Protocolo SMS) Acompanhar a investigação Orientar coletas de material para exames laboratoriais (Pro- tocolo Instituto Adolfo Lutz) Informação de resultados entre as áreas envolvidas Investigação domiciliar e solicita- ção de informações complemen- tares quando necessário Informar as áreas técnicas de SMS
  • 17. Anexo 5: Questionários para RN com microcefalia e Gestantes com Exantema. 1.Data da Notificação: 2.Dados para identificação da gestante ou puérpera 1) Nome da Mãe: 2) Data de Nascimento: 3) Cartão SUS: 4) CPF: 5) Residência (endereço, bairro, Município, CEP) 6) Telefone 7) Procedência (Estado, endereço, bairro, CEP) 8) Deslocamento durante a gestação (outros estados ou país) 8.1) Data de saída e chegada: 8.2) Estado e Município: 3.Identificação do Recém Nascido ou lactente 1) Nome 2) Sexo 3) Data de Nascimento 4) Peso 5) Comprimento 6) Número do DNV 4.Gestação e Parto 1) Idade gestacional do parto 2) Data da detecção da microcefalia 3) Idade Gestacional da detecção da Microcefalia 4) Tipo de gravidez (única, dupla, tripla ou mais) 5) Perímetro cefálico no nascimento 6) Perímetro cefálico no intrauterino (se detectado no intrauterino) 5.Dados Clínicos e Epidemiológicos 1) Apresentou febre durante a gestação 2) Apresentou exantema durante a gestação 3) Realizou exames durante a gestação ou pós-parto para sífilis, toxoplasmose, rubéola, CMV, herpes vírus, outros 4) Teve diagnóstico laboratorial para: Dengue Chikungunya Zika Data da coleta ou diagnóstico: ______ 5) Medicamentos utilizados na gestação ______________________________________________________________________ 6) É usuária de drogas, álcool ou tabagista? Sim Não Quais e Freqüência __________________________________________________________________________________________________________________ 6.Local do Nascimento 1) Nome do hospital 2) Telefone 7. Notificante 1) Nome: 2) Instituição: 3) Email: 4) Telefone: 8. Resultados de exames do Recém Nascido 1) Laudos de exames de imagem (ultrassom, ressonância, tomografia) __________________________________________________________________________________________________________________________________ 2) Resultados de exames laboratoriais e data FICHA DE INVESTIGAÇÃO – MICROCEFALIA EXAMES RESULTADODATA Toxoplasmose Sífilis Rubéola CMV Herpes Outros EXAMES RESULTADODATA Toxoplasmose Sífilis Rubéola CMV Herpes Outros 17
  • 18. 18 Anexo 6: Ficha Investigação Gestante 1. Data da Notificação: 2. Número do SINAN: 3. Dados para identificação da gestante 9) Nome: 10) Data de Nascimento: 11) Idade Gestacional na data de notificação: 12) Idade Gestacional no início dos sintomas: 13) Residência (endereço, bairro, Município, CEP): 14) Telefone: 15) Procedência (Estado, endereço, bairro, CEP): 4. Data do início dos sintomas: 5. Sinais e sintomas: Febre Diarréia Artralgia Mialgia Exantema Poliartrite Cefaléia Manifestações hemorrágicas Hiperemia conjuntival Sintomas respiratórios Prurido Edema de membros Outros ______________________ 6. Dados do atendimento 1) Data do atendimento: 2) Local de atendimento: 3) Município de atendimento: 7. Diagnóstico laboratorial para: Dengue Chikungunya Doença exantemática: Data da coleta ou diagnóstico: 8. Exames para STORCH (sífilis, toxoplasmose, outras doenças infecciosas, rubéola, citomegalovírus ou herpes vírus) 9. Medicamentos em uso: 10. Alergias: 11. Realizou coleta de amostra para: Dengue Chikungunya Zika (sangue) Zika (urina) Data da coleta: 12. Contatos com casos semelhantes 13. Deslocamento 14. Notificante 4) Nome: 5) Instituição: 6) Email: Telefone FICHA DE INVESTIGAÇÃO – GESTANTE COM EXANTEMA EXAMES RESULTADODATA Toxoplasmose Sífilis Rubéola CMV Herpes Outros Município PaísUFData Gestante Esposo / Companheiro Nome TelefoneEndereço
  • 19. REFERÊNCIAS 1. Brasil. Ministério da Saúde. Zika versus microcefalia. Internet. Consultado em quatro de fevereiro 2016. Dispo- nível em http://combateaedes.saude.gov.br/index.php/ tira-duvidas#zika-microcefalia 2. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Plano Nacional de enfrentamento à microcefalia. Protocolo de atenção à saúde e resposta à ocorrência de microcefalia relacionada à infecção pelo ZKV. Versão I. 14 de dezembro de 2015. Disponível em http://portalsaude. saude.gov.br/images/PROTOCOLO%20DE%20ATENDI- MENTO%20PARA%20MICROCEFALIA.pdf 3. São Paulo. Secretaria do Estado da Saúde. Coordena- doria de controle de doenças. Centro de vigilância epi- demiológica (CVE). Instituto Adolfo Lutz. Informe técnico 01. Vigilância das microcefalias relacionadas às infecções pelo ZKV. Dezembro 2015. Acesso em 05 de fevereiro de 2016. Disponível em http://www.cve.saude.sp.gov.br/ htm/zoo/informes/IF0115_Zika.pdf 4. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância Epidemiológica. Boletim epidemiológico Volume 47 N° 3 – 2016. Internet. Acesso 05 de fevereiro de 2016. Dis- ponível em http://portalsaude.saude.gov.br/images/ pdf/2016/janeiro/15/svs2016-be003-dengue-se52.pdf 5. Brasil. Ministério da saúde. Portal da Saúde. Internet. Acesso em 10 de fevereiro de 2016. Disponível em http:// portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/prin- cipal/secretarias/job/webradio/22059-novos-numeros -mais-de-3-600-casos-suspeitos-de-microcefalia-no-bra- sil-estao-sendo-investigados-pelo-ministerio-da-saude 6. Center for Disease Control and Prevention. Morbidity and Mortality Weekly Report (MMWR). Interim Guide- lines for Prevention of Sexual Transmission of Zika Virus — United States, 2016. Internet. Acesso em 06 de feverei- ro de 2015. Disponível em http://www.cdc.gov/mmwr/ volumes/65/wr/mm6505e1er.htm?s_cid=mm6505e- 1er_w.htm 7. Paulo Gadelha (FIOCRUZ). Entrevista à rede Globo de televisão em dia 05 de fevereiro de 2016. Internet. Acesso em 06 de fevereiro de 2016. Disponível em http://g1.glo- bo.com/bemestar/noticia/2016/02/fiocruz-detecta-virus- zika-com-potencial-de-infeccao-em-saliva-e-urina.html 8. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Plano nacional de enfrentamento à microcefalia. Diretrizes de estimulação precoce-Crianças de zero a três anos com atraso no desenvolvimento neuropsicomotor decorrente de microcefalia. Versão preliminar. Brasília – DF. 2016. Internet. Acesso em cinco de fevereiro de 2016. Disponível em http://www.sbp.com.br/src/uplo- ads/2016/01/Diretrizes-de-Estimulacao-Precoce_Micro- cefalia.pdf 9. Empresa Brasil de comunicações (EBC). ANVISA escla- rece: qual repelente é indicado para gestantes? Internet. Acesso em 10 de fevereiro de 2016. Disponível em http:// www.ebc.com.br/infantil/para-pais/2015/12/anvisa-es- clarece-qual-repelente-e-indicado-para-gestantes 10. Empresa Brasil de Comunicações (EBC). Internet. Acesso em 10 de fevereiro de 2016. Disponível em http:// www.ebc.com.br/noticias/saude/2015/12/zika-virus-re- pelente-adequado-contra-mosquito-aedes-aegypti 11. Villar, José et al. (2014). International standards for newborn weight, length, and head circumference by ges- tational age and sex: the Newborn Cross-Sectional Study of the INTERGROWTH-21st Project. Lancet; (384). 9946: 857–868. 12. Brasil D, Pereira JP, Gabaglia CR et al. Zika Virus Infec- cion in Pregnat Women in Rio de Janeiro. The New En- gland Journal of Medicine. 2016. 19 Prefeitura do Município de São Paulo Secretaria Municipal da Saúde Coordenação de Vigilância em Saúde - COVISA Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) Coordenação das Redes de Atenção à Saúde e Áreas Temáticas - CORAS Área Técnica de Saúde da Mulher e Área Técnica de Saúde da Criança e do Adolescente Coordenação de Epidemiologia e Informação - CEInfo Gerência do SINASC