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Capítulo II Teorias explicativas do conhecimento
Índice ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
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Teorias explicativas do conhecimento ,[object Object],[object Object],[object Object]
Teorias explicativas do conhecimento ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
O projecto de  fundamentação  rigorosa do saber ,[object Object],[object Object],1. O conjunto dos conhecimentos,  que constituem o sistema do saber ou o edifício científico tradicional, está assente em bases frágeis. 2. Esse edifício científico é constituído por conhecimentos que não estão na sua devida ordem.
A importância da dúvida ,[object Object],[object Object],●  Deve ser de tal modo evidente que o pensamento não possa dele duvidar. ●  Dele dependerá o conhecimento do resto, de modo que nada pode ser conhecido sem, mas não reciprocamente. Esse princípio deve possuir, em suma, as seguintes características:
A importância da dúvida ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
A importância da dúvida  ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Separando o verdadeiro do falso ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
O primeiro nível de aplicação da dúvida ,[object Object],Apliquemos então o princípio hiperbólico que orienta a aplicação da dúvida: -  se devemos considerar como sempre nos enganando o que nos engana algumas vezes, então os sentidos não merecem qualquer confiança.
O segundo nível de aplicação da dúvida ,[object Object],Neste nível de aplicação da dúvida, Descartes questiona a existência de uma realidade física independente do nosso pensamento. Será indubitável a nossa crença imediata na existência de realidades físicas ou sensíveis?  Há acontecimentos que, vividos durante o sonho, são vividos com tanta intensidade como quando estamos acordados. Se assim é, não havendo uma maneira clara de diferenciar o sonho da realidade, pode surgir a suspeita de que aquilo que consideramos real não passe de um sonho.
O terceiro nível de aplicação da dúvida ,[object Object],Neste nível, Descartes vai pôr em causa aquilo que até então considera o modelo do saber verdadeiro: o conhecimento matemático. O argumento que vai abalar a confiança depositada nas noções e demonstrações matemáticas baseia-se numa hipótese ou numa suposição: a de que Deus, que supostamente me criou, criando ao mesmo tempo o meu entendimento, pode tê-lo criado de forma radicalmente pervertida, tomando por verdadeiro o que é falso e por falso o que é verdadeiro.
A descoberta de uma verdade absolutamente indubitável ,[object Object],[object Object],[object Object]
A descoberta de uma verdade absolutamente indubitável Vejamos:  i) Duvidar é um acto que tem de ser exercido por alguém. ii) Para duvidar, seja do que for e mesmo que seja de tudo, é necessário que exista o sujeito que dúvida iii) A dúvida é um acto do pensamento que só é possível se existir um sujeito que a realiza. Logo, a existência do sujeito que duvida é uma verdade indubitável.
A descoberta de uma verdade absolutamente indubitável Assim, a célebre afirmação  «Penso, logo existo»  pode ser traduzida, neste momento, nos seguintes termos:  ●  Eu duvido de tudo, mas não posso duvidar da minha existência como sujeito que, neste momento, duvida de tudo. Duvido, logo, existo
A descoberta de uma verdade absolutamente indubitável Vejamos algumas características desta primeira verdade: 1.  Será o alicerce de todo o conjunto de conhecimentos que a partir dela descobriremos. Será o primeiro princípio do sistema do saber. 2.  É uma verdade puramente racional. 3.  É uma verdade descoberta por intuição. 4.  O «cogito» vai funcionar como um modelo de verdade: serão verdadeiros todos os conhecimentos que forem tão claros e distintos como este primeiro conhecimento.
A descoberta de uma verdade absolutamente indubitável 5.  Ao mesmo tempo que revela a existência de quem de tudo duvida menos da sua existência, a primeira verdade tem implícita outra: a essência do sujeito que duvida é ser uma substância meramente pensante. 6.  Ao mesmo tempo que descubro a minha existência como sujeito pensante, descubro que a alma é distinta do corpo. 7.  O  Cogito  corresponde ao “grau zero” do conhecimento no que respeita aos objectos físicos e inteligíveis. 8.  A primeira verdade é a afirmação da existência de um ser que é imperfeito.
À descoberta da existência de algo que exista independentemente do sujeito pensante Sei que sou imperfeito porque duvido. Mas qual a condição necessária para considerar que duvidar é uma imperfeição? É a de que eu saiba em que consiste a perfeição. Só comparando as qualidades que eu possuo com a perfeição é que posso dizer que eu, que duvido e não conheço tudo, sou imperfeito.  A ideia de um ser perfeito existe no meu pensamento. Corresponde à ideia de um ser que possui todas as perfeições em grau infinito. Mas, se esta ideia existe, será que existe um ser perfeito?
À descoberta da existência de algo que exista independentemente do sujeito pensante ,[object Object],[object Object],[object Object]
A fundamentação metafísica do saber Deus é omnipotente e perfeito, e como tal, não engana.Por isso é a garantia da objectividade das verdades racionais. O papel da veracidade divina (o facto de Deus não enganar e de ser a fonte de todo o saber) é duplo: a)  É a garantia da validade das evidências actuais, isto é, das que estão actualmente presentes na minha consciência. b)  É a garantia das minhas evidências passadas, isto é, não actualmente presentes na minha consciência.
A recuperação das existência das realidades físicas «Concebo clara e distintamente que sou uma substância pensante, que Deus existe e não me engana e que posso confiar na validade do meu entendimento quando concebe que as coisas sensíveis são extensas.» ●  Para mostrar a existência das coisas temos de garantir que a consciência do sujeito pensante não pode por si só explicar determinadas representações que temos das coisas corpóreas, isto é, que aquelas supõem a existência efectiva de corpos exteriores.
Conclusão ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Conclusão b) A razão dá-nos conhecimentos acerca da realidade independentemente da experiência? ,[object Object]
Conclusão c) Qual a extensão do nosso conhecimento? Até onde pode ir o nosso conhecimento? Podemos conhecer a realidade tal como é em si mesma? ,[object Object]
Conclusão d) Como é justificado o conhecimento? ,[object Object]
O racionalismo de Descartes ,[object Object],OBJECTIVO RAZÃO DE SER DO PROJECTO ESTRATÉGIA NATUREZA DA DÚVIDA Esse sistema está desorganizado e baseado em falso princípios . Os princípios do novo sistema do saber devem ser verdades absolutas, totalmente indubitáveis. Como descobrir princípios absolutamente indubitáveis? Submetendo à dúvida os conhecimentos existentes para ver se algum resiste. A dúvida é hiperbólica, implacável, transformando a mais frágil suspeita em sinónimo de falsidade.
O racionalismo de Descartes ,[object Object],O QUE NÃO RESISTE À DÚVIDA O QUE RESISTE À DÚVIDA VERDADES QUE SE DEDUZEM DO PRIMEIRO PRINCÍPIO O FUNDAMENTO METAFÍSICO DO SISTEMA DO SABER O primeiro conhecimento a resistir à dúvida é o da existência do sujeito que duvida da realidade de   todos os objectos. O sujeito que de tudo duvida menos da sua existência é uma substância pensante, puramente racional, que existe, mesmo que a existência do seu corpo seja duvidosa. A distinção Alma-Corpo é outro dos princípios do novo sistema de saber. Deus existe necessariamente. Deus, uma vez que não nos engana nem ilude, é a garantia da objectividade dos conhecimentos que deles tenha consciência actual ou não. É o fundamento metafísico de todo o saber, o seu alicerce seguro e firme.
O racionalismo de Descartes CONCLUSÃO Podemos conhecer a realidade em si mesma mediante a razão, sem qualquer apoio da  experiência. É possível um conhecimento puramente racional – com a crença na veracidade divina – dos princípios gerais que nos  permitem compreender toda a realidade.
O empirismo de David Hume Para David Hume,  todo o conhecimento começa com a experiência . Os  dados  ou  impressões   sensíveis  são as  unidades básicas do conhecimento . Este, divide o conteúdo do conhecimento em duas espécies de consciência ou percepções, são elas: impressões ideias David Hume 1711-1776
Impressões e ideias são o conteúdo do conhecimento Impressões:  são os  actos originários  do nosso conhecimento e correspondem aos  dados da experiência presente ou actual . As sensações são um exemplo de impressões. Ideias:  são as  representações  ou  imagens debilitadas ,  enfraquecidas , das  impressões no pensamento . As deias são uma impressão menos viva, cópia enfraquecida da impressão original. Distinção entre impressões e ideias: As impressões propriamente ditas são todas as nossas sensações. As ideias são  imagens enfraquecidas dessas impressões
Os conteúdos da mente ,[object Object],[object Object],[object Object],As percepções, impressões e ideias, apresentam  graus de força. São simples ou complexas. ,[object Object],[object Object],[object Object]
Não há ideias inatas ,[object Object]
Os tipos de conhecimento ,[object Object],[object Object],[object Object]
Os tipos de conhecimento ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Os conhecimentos de facto e a relação de causalidade ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],A B
Os conhecimentos de facto e a relação de causalidade Mas o que significa dizer que A é a causa de B? Significa dizer: Sempre que, em certas condições, acontece A, acontece ou sucede necessariamente B. Mas será que temos experiência desta ideia de conexão necessária? Quando dizemos que, acontecendo A, sempre acontecerá B, estamos a falar de um facto futuro, que ainda não aconteceu.   É aqui que Hume diz que ultrapassamos o que a experiência nos permite.  Não podemos ter conhecimento de factos futuros porque não podemos ter qualquer impressão sensível ou experiência do que ainda não aconteceu.
Os conhecimentos de facto e a relação de causalidade Como nasce então a ideia de uma conexão ou ligação necessária entre causa e efeito? De tantas vezes observarmos que um corpo dilata após um determinado aumento de temperatura acontece isto: sempre que vemos acontecer um dado aumento de temperatura, concluímos, devido ao hábito, que certos corpos vão dilatar. A constante conjunção e sucessão de A e B levam a razão a inventar uma conexão que ela julga necessária, mas da qual nunca teve experiência. A necessidade aqui é meramente psicológica.
Os conhecimentos de facto e a relação de causalidade ●  Contudo, o  cepticismo de Hume não é radical . Hume pensa que não podemos deixar de acreditar na ideia de regularidade constante dos fenómenos porque,  sem essa crença ,  a vida seria impraticável .  ●  É importante notar que  Hume nunca pretendeu com a sua crítica afirmar que não há relações causais no mundo . Não negou o princípio Não há efeito sem causa. Unicamente afirmou que  não podemos racionalmente justificar uma tal crença .
Conclusão ,[object Object],O conhecimento entendido como relação de ideias é possível. As verdades lógicas e matemáticas provam-no. Contudo, o conhecimento de factos, baseado na ideia de causa, não tem justificação empírica ou racional. A ideia de causa unicamente corresponde a um sentimento interno (hábito), sendo destituída de objectividade.
Conclusão b) A razão dá-nos conhecimentos acerca da realidade independentemente da experiência? Não. Todo o conhecimento do que existe e acontece no mundo deriva da experiência, embora esta não possa garantir objectividade aos nossos conhecimentos.
Conclusão c) Qual a extensão do nosso conhecimento? Até onde pode ir o nosso conhecimento? Podemos conhecer a realidade tal como é em si mesma? O nosso conhecimento não pode estender-se para lá do que é dado na experiência. Se a uma ideia não corresponde uma impressão sensível, não podemos falar de conhecimento objectivo. É o caso da ideia de causa que usamos nas ciências e no dia-a-dia. Julgamos que um fenómeno é a causa de outro, mas da relação causal ou conexão necessária entre dois acontecimentos não temos qualquer impressão sensível. Só desses acontecimentos temos percepção sensível, mas não da relação causal que supostamente os liga.
Conclusão d) Como é justificado o conhecimento? O conhecimento de facto seria, em princípio, justificado pela experiência, dadas as bases empiristas da filosofia de Hume. Contudo, ele é, em geral, um conjunto de expectativas que mais tarde ou mais cedo podem ser desmentidas, não podendo ser desmentidas, não podendo ser justificado nem dedutiva nem indutivamente.
O empirismo de David Hume ,[object Object],TESE FUNDAMENTAL AS RELAÇÕES ENTRE IMPRESSÕES E IDEIAS AS CONDIÇÕES DA OBJECTIVIDADE DO CONHECIMENTO Todas as nossas ideias derivam directa ou indirectamente de impressões sensíveis. São cópias enfraquecidas destas. Uma ideia só tem objectividade se for possível indicar a impressão de que é cópia. Não podemos falar de conhecimento objectivo a não ser quando às ideias correspondem impressões sensíveis. Não podemos conhecer algo de que não temos impressão sensível. Logo, o nosso conhecimento do que acontece no mundo não pode basear-se em algo que não faça parte do mundo. OS LIMITES DO CONHECIMENTO DE OBJECTOS
O empirismo de David Hume ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],O CONHECIMENTO NÃO É OBJECTIVO OU RACIONALMENTE JUSTIFICÁVEL A ideia de causa é uma crença subjectiva que nos diz como funciona a nossa mente e não propriamente como funciona o mundo. Resulta de um hábito: estamos habituados a pensar que, como não há efeito  sem causa, mal acontece A, daí resultará necessariamente B. A IDEIA DE CAUSA É RACIONAL E EMPIRICAMENTE INJUSTIFICÁVEL
O empirismo de David Hume ,[object Object],A IDEIA DE CAUSA É SUBJECTIVAMENTE NECESSÁRIA Todo o conhecimento depende da experiência e a esta se limita, mas nenhuma verdade objectiva podemos alcançar acerca dos factos. CONCLUSÃO
O racionalismo crítico de Kant ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
A resposta de Kant ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Immanuel Kant 1724-1804
Todo o conhecimento começa  com a experiência: importância da sensibilidade ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Derivação do conhecimento e sua validade ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Esquema da relação entre Sensibilidade e Entendimento ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Antes Depois Causa Efeito
Os limites do conhecimento ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
A distinção fenómeno-númeno ,[object Object],Fenómeno Númeno O objecto do nosso conhecimento. Mediante a sensibilidade sabemos que acontece algo e mediante o entendimento sabemos porque acontece algo. Toda a realidade que transcende a nossa capacidade de conhecimento, mas que não podemos, apesar disso, afirmar que não existe.
A razão e os limites do conhecimento – a realidade e o ideal ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
A razão e os limites do conhecimento – a realidade e o ideal ,[object Object],[object Object]
A razão e os limites do conhecimento – a realidade e o ideal ,[object Object]
Conclusão ,[object Object],Kant não duvida em momento algum da possibilidade do conhecimento. A sua questão é saber  como  ele é possível.
Conclusão b) A razão dá-nos conhecimentos acerca da realidade independentemente da experiência? Esclarecido o âmbito legítimo de aplicação do conhecimento, como ele começa e de onde deriva, podemos criticar a razão que pretende, no que respeita ao conhecimento, ser pura. O conhecimento exige o contributo da sensibilidade. Ao contrário de Descartes, Kant não admite a possibilidade de um conhecimento puramente racional. A razão pura – desligada da experiência – nada conhece porque nada encontra para conhecer. Só ligada à sensibilidade – e nesse caso tem o nome de entendimento – a razão pode conhecer objectos. Nenhuma faculdade pode conhecer seja o que for sozinha, por si só.
Conclusão c) Qual a extensão do nosso conhecimento? Até onde pode ir o nosso conhecimento? Podemos conhecer a realidade tal como é em si mesma? Se só por meio da sensibilidade o entendimento pode referir-se às coisas e encontrar a matéria do seu conhecimento devemos concluir que conhecer realidades que ultrapassem o plano espácio-temporal, que estão fora do alcance da nossa sensibilidade, é impossível. Essas realidades metafísicas, não sendo objectos da nossa intuição, não poderão ser também objectos de conhecimento científico. O conhecimento científico, embora não derive da experiência, começa com ela e por isso só pode ser conhecimento de realidades empíricas ou sensíveis.
Conclusão d) Como é justificado o conhecimento? Uma crença verdadeira será conhecimento e não uma mera opinião se aos nossos conceitos corresponder a intuição empírica adequada. Não se pode justificar a proposição «Deus existe» porque não lhe corresponde qualquer intuição empírica. Estamos equipados com estruturas que nos permitem o conhecimento – as formas do espaço e do tempo, que dão objectos e as formas do entendimento, que conhecem objectos -, desde que essa actividade não pretenda transcender o plano dos objectos naturais.
O racionalismo crítico de Kant ,[object Object],PROJECTO RAZÃO DE SER DO PROJECTO COMO COMEÇA O CONHECIMENTO DE ONDE DERIVA O CONHECIMENTO Mostrar se é possível um conhecimento puramente racional, se todo o conhecimento é verdadeiro ou se nenhuma destas teses é verdadeira. O conhecimento começa com a experiência. É a sensibilidade que nos dá objectos para conhecer. Tudo começa com a espacialização e temporalização dos dados da intuição empírica. A sensibilidade unicamente sabe que os fenómenos acontecem num dado momento e num certo lugar. Só o entendimento compreende o que um fenómeno tem a ver com outro. Só ele pode explicar – mediante o conceito de causa, forma  a priori  presente em todo o o entendimento humano – a que se deve determinado acontecimento.
O racionalismo crítico de Kant ,[object Object],ATÉ ONDE PODE IR O NOSSO CONHECIMENTO A razão deve aceitar que não há conhecimento puramente racional e que toda a actividade de conhecimento se desenvolve dentro do plano empírico, dos objectos que as formas do espaço e do tempo tornam possível intuir. Mas procura que o entendimento aja como se fosse possível encontrar a explicação de todos os fenómenos do mundo . ESTA LIMITAÇÃO NÃO SATISFAZ A RAZÃO
O racionalismo crítico de Kant ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],A UTILIDADE DA RAZÃO Sem experiência não há objectos para conhecer, mas o nosso conhecimento não é meramente empírico porque nos dá a causa do que acontece. CONCLUSÃO

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Unidade2 capiiteoriasexplicativasdoconhecimento-110227081909-phpapp01

  • 1. Capítulo II Teorias explicativas do conhecimento
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  • 18. A descoberta de uma verdade absolutamente indubitável Vejamos: i) Duvidar é um acto que tem de ser exercido por alguém. ii) Para duvidar, seja do que for e mesmo que seja de tudo, é necessário que exista o sujeito que dúvida iii) A dúvida é um acto do pensamento que só é possível se existir um sujeito que a realiza. Logo, a existência do sujeito que duvida é uma verdade indubitável.
  • 19. A descoberta de uma verdade absolutamente indubitável Assim, a célebre afirmação «Penso, logo existo» pode ser traduzida, neste momento, nos seguintes termos: ● Eu duvido de tudo, mas não posso duvidar da minha existência como sujeito que, neste momento, duvida de tudo. Duvido, logo, existo
  • 20. A descoberta de uma verdade absolutamente indubitável Vejamos algumas características desta primeira verdade: 1. Será o alicerce de todo o conjunto de conhecimentos que a partir dela descobriremos. Será o primeiro princípio do sistema do saber. 2. É uma verdade puramente racional. 3. É uma verdade descoberta por intuição. 4. O «cogito» vai funcionar como um modelo de verdade: serão verdadeiros todos os conhecimentos que forem tão claros e distintos como este primeiro conhecimento.
  • 21. A descoberta de uma verdade absolutamente indubitável 5. Ao mesmo tempo que revela a existência de quem de tudo duvida menos da sua existência, a primeira verdade tem implícita outra: a essência do sujeito que duvida é ser uma substância meramente pensante. 6. Ao mesmo tempo que descubro a minha existência como sujeito pensante, descubro que a alma é distinta do corpo. 7. O Cogito corresponde ao “grau zero” do conhecimento no que respeita aos objectos físicos e inteligíveis. 8. A primeira verdade é a afirmação da existência de um ser que é imperfeito.
  • 22. À descoberta da existência de algo que exista independentemente do sujeito pensante Sei que sou imperfeito porque duvido. Mas qual a condição necessária para considerar que duvidar é uma imperfeição? É a de que eu saiba em que consiste a perfeição. Só comparando as qualidades que eu possuo com a perfeição é que posso dizer que eu, que duvido e não conheço tudo, sou imperfeito. A ideia de um ser perfeito existe no meu pensamento. Corresponde à ideia de um ser que possui todas as perfeições em grau infinito. Mas, se esta ideia existe, será que existe um ser perfeito?
  • 23.
  • 24. A fundamentação metafísica do saber Deus é omnipotente e perfeito, e como tal, não engana.Por isso é a garantia da objectividade das verdades racionais. O papel da veracidade divina (o facto de Deus não enganar e de ser a fonte de todo o saber) é duplo: a) É a garantia da validade das evidências actuais, isto é, das que estão actualmente presentes na minha consciência. b) É a garantia das minhas evidências passadas, isto é, não actualmente presentes na minha consciência.
  • 25. A recuperação das existência das realidades físicas «Concebo clara e distintamente que sou uma substância pensante, que Deus existe e não me engana e que posso confiar na validade do meu entendimento quando concebe que as coisas sensíveis são extensas.» ● Para mostrar a existência das coisas temos de garantir que a consciência do sujeito pensante não pode por si só explicar determinadas representações que temos das coisas corpóreas, isto é, que aquelas supõem a existência efectiva de corpos exteriores.
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  • 32. O racionalismo de Descartes CONCLUSÃO Podemos conhecer a realidade em si mesma mediante a razão, sem qualquer apoio da experiência. É possível um conhecimento puramente racional – com a crença na veracidade divina – dos princípios gerais que nos permitem compreender toda a realidade.
  • 33. O empirismo de David Hume Para David Hume, todo o conhecimento começa com a experiência . Os dados ou impressões sensíveis são as unidades básicas do conhecimento . Este, divide o conteúdo do conhecimento em duas espécies de consciência ou percepções, são elas: impressões ideias David Hume 1711-1776
  • 34. Impressões e ideias são o conteúdo do conhecimento Impressões: são os actos originários do nosso conhecimento e correspondem aos dados da experiência presente ou actual . As sensações são um exemplo de impressões. Ideias: são as representações ou imagens debilitadas , enfraquecidas , das impressões no pensamento . As deias são uma impressão menos viva, cópia enfraquecida da impressão original. Distinção entre impressões e ideias: As impressões propriamente ditas são todas as nossas sensações. As ideias são imagens enfraquecidas dessas impressões
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  • 40. Os conhecimentos de facto e a relação de causalidade Mas o que significa dizer que A é a causa de B? Significa dizer: Sempre que, em certas condições, acontece A, acontece ou sucede necessariamente B. Mas será que temos experiência desta ideia de conexão necessária? Quando dizemos que, acontecendo A, sempre acontecerá B, estamos a falar de um facto futuro, que ainda não aconteceu. É aqui que Hume diz que ultrapassamos o que a experiência nos permite. Não podemos ter conhecimento de factos futuros porque não podemos ter qualquer impressão sensível ou experiência do que ainda não aconteceu.
  • 41. Os conhecimentos de facto e a relação de causalidade Como nasce então a ideia de uma conexão ou ligação necessária entre causa e efeito? De tantas vezes observarmos que um corpo dilata após um determinado aumento de temperatura acontece isto: sempre que vemos acontecer um dado aumento de temperatura, concluímos, devido ao hábito, que certos corpos vão dilatar. A constante conjunção e sucessão de A e B levam a razão a inventar uma conexão que ela julga necessária, mas da qual nunca teve experiência. A necessidade aqui é meramente psicológica.
  • 42. Os conhecimentos de facto e a relação de causalidade ● Contudo, o cepticismo de Hume não é radical . Hume pensa que não podemos deixar de acreditar na ideia de regularidade constante dos fenómenos porque, sem essa crença , a vida seria impraticável . ● É importante notar que Hume nunca pretendeu com a sua crítica afirmar que não há relações causais no mundo . Não negou o princípio Não há efeito sem causa. Unicamente afirmou que não podemos racionalmente justificar uma tal crença .
  • 43.
  • 44. Conclusão b) A razão dá-nos conhecimentos acerca da realidade independentemente da experiência? Não. Todo o conhecimento do que existe e acontece no mundo deriva da experiência, embora esta não possa garantir objectividade aos nossos conhecimentos.
  • 45. Conclusão c) Qual a extensão do nosso conhecimento? Até onde pode ir o nosso conhecimento? Podemos conhecer a realidade tal como é em si mesma? O nosso conhecimento não pode estender-se para lá do que é dado na experiência. Se a uma ideia não corresponde uma impressão sensível, não podemos falar de conhecimento objectivo. É o caso da ideia de causa que usamos nas ciências e no dia-a-dia. Julgamos que um fenómeno é a causa de outro, mas da relação causal ou conexão necessária entre dois acontecimentos não temos qualquer impressão sensível. Só desses acontecimentos temos percepção sensível, mas não da relação causal que supostamente os liga.
  • 46. Conclusão d) Como é justificado o conhecimento? O conhecimento de facto seria, em princípio, justificado pela experiência, dadas as bases empiristas da filosofia de Hume. Contudo, ele é, em geral, um conjunto de expectativas que mais tarde ou mais cedo podem ser desmentidas, não podendo ser desmentidas, não podendo ser justificado nem dedutiva nem indutivamente.
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  • 61. Conclusão b) A razão dá-nos conhecimentos acerca da realidade independentemente da experiência? Esclarecido o âmbito legítimo de aplicação do conhecimento, como ele começa e de onde deriva, podemos criticar a razão que pretende, no que respeita ao conhecimento, ser pura. O conhecimento exige o contributo da sensibilidade. Ao contrário de Descartes, Kant não admite a possibilidade de um conhecimento puramente racional. A razão pura – desligada da experiência – nada conhece porque nada encontra para conhecer. Só ligada à sensibilidade – e nesse caso tem o nome de entendimento – a razão pode conhecer objectos. Nenhuma faculdade pode conhecer seja o que for sozinha, por si só.
  • 62. Conclusão c) Qual a extensão do nosso conhecimento? Até onde pode ir o nosso conhecimento? Podemos conhecer a realidade tal como é em si mesma? Se só por meio da sensibilidade o entendimento pode referir-se às coisas e encontrar a matéria do seu conhecimento devemos concluir que conhecer realidades que ultrapassem o plano espácio-temporal, que estão fora do alcance da nossa sensibilidade, é impossível. Essas realidades metafísicas, não sendo objectos da nossa intuição, não poderão ser também objectos de conhecimento científico. O conhecimento científico, embora não derive da experiência, começa com ela e por isso só pode ser conhecimento de realidades empíricas ou sensíveis.
  • 63. Conclusão d) Como é justificado o conhecimento? Uma crença verdadeira será conhecimento e não uma mera opinião se aos nossos conceitos corresponder a intuição empírica adequada. Não se pode justificar a proposição «Deus existe» porque não lhe corresponde qualquer intuição empírica. Estamos equipados com estruturas que nos permitem o conhecimento – as formas do espaço e do tempo, que dão objectos e as formas do entendimento, que conhecem objectos -, desde que essa actividade não pretenda transcender o plano dos objectos naturais.
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