O boletim informativo discute os riscos de ruídos excessivos no ambiente de trabalho e na vida cotidiana e formas de prevenção, como o uso de equipamentos de proteção individual. Também aborda os riscos de quedas para idosos e sinais de perda auditiva.
1. Boletim Informativo da Gimenez
Nº 23 - JULHO DE 2012
Gimenez & Associados – Assessoria em Segurança e Saúde do Trabalho - Perícias - Treinamentos
Rua Salvador Padilha Gimenez, 195 – Cj. 02 – São Paulo/SP – CEP: 02562-130
Fone/Fax: (11) 3856-7673 – contato@gimenezeassociados.com.br – www.gimenezeassociados.com.br
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B I G
Editorial
Boa Leitura!
Precisamos nos preocupar com diversas situações
prejudiciais à nossa saúde no dia a dia, entre elas
os ruídos das grandes cidades e do nosso trabalho.
Como nos proteger da maneira correta?
Vivemos em um mundo ruidoso. Não podemos vê-
los, porém sabemos que os sons inconvenientes
estão presentes diariamente em nossas vidas. No
ambiente de trabalho, as exposições frequentes
aos ruídos de alta intensidade vão, abruptamente
em alguns casos, ou gradativamente em outros,
reduzindo nossa habilidade auditiva por meio de
um processo irreversível.
Por esta razão, conhecer os conceitos sobre som,
ruídos, riscos envolvidos à exposição e as
possibilidade de realizar a apropriada atenuação
com a utilização de EPI, são necessários para uma
correta ação preventiva das empresas e seus
colaboradores.
Antes de falarmos em ruído, é necessária uma
definição para a palavra som. O som é uma forma
de energia e, como tal, obedece às leis
fundamentais da física.
Segundo definição dada pela ABNT, o som é “toda
e qualquer vibração ou onda mecânica em um
meio elástico (no ar, água ou outro meio) dentro
da faixa de áudio frequência.” Quando a
intensidade ou frequência destas vibrações,
transmitidas na forma de ondas, agride e não é
conveniente ao sistema auditivo dos seres
humanos, o som altera seu nome e passa a se
chamar ruído.
O ruído tem sido uma ameaça constante à saúde
do trabalhador desde as primeiras atividades
industriais.
Exposições em excesso podem provocar alterações
temporárias (zumbido nos ouvidos), sendo que
estes efeitos de curto prazo geralmente tendem a
desaparecer após alguns minutos ou após o
afastamento da fonte ruidosa.
No entanto, repetidas exposições a ruídos mais
intensos podem conduzir a uma perda auditiva
permanente. Então use seu EPI todos os dias!
A perda auditiva é um problema muito mais sério
do que se imagina: milhões de pessoas estão em
risco no local de trabalho, no lazer e em casa.
Como saber quando a audição está comprometida?
Aparelhos de MP3, buzinas de carro, televisão, computador, balada…
Esses são alguns dos responsáveis pelos ruídos intensos que
costumamos escutar ao longo do dia e que podem provocar sérios
problemas auditivos. Segundo estudos, em todo o planeta, 120
milhões de pessoas já estão com a audição afetada e podem caminhar
para a surdez, já que as células do ouvido não têm a capacidade de se
regenerar.
A primeira área a ser comprometida na perda da audição é a
encarregada da percepção dos tons mais agudos, explica a
otorrinolaringologista Rita de Cássia Guimarães. Entretanto, ela pode
nem ser percebida de início. Por isso, confira outros sinais
importantes para saber se a sua capacidade de escutar está sendo
afetada:
- Você escuta o que as pessoas dizem, mas às vezes não entende bem
ou perde partes da mensagem?
- Costuma pedir para que repitam o que acabaram de falar?
- Dizem que você mantém TV e CD player altos demais?
- Sente dificuldade de ouvir ao telefone?
- Com ruídos ao fundo, não entende seu interlocutor?
- Se alguém conversa de costas, ou de outro cômodo, você não
compreende?
- Tem apresentado zumbido no ouvido?
- Não ouve torneira pingando, tique-taque do relógio e as consoantes
“t”, “k” e “s”?
Se você apresenta alguns desses problemas, é a hora de procurar um
otorrino para avaliar a sua audição.
Fonte: Revista Corpo Saudável
Fonte: msanet.com.br
2. Boletim Informativo da Gimenez
Nº 23 - JULHO DE 2012
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B I G
Fique Sabendo!
Segurança Residencial – Idosos e os riscos e danos
nas quedas.
Pesquisa feita em São Paulo aponta que, por dia, em média,
quatro idosos morrem em razão de quedas. Em 2011, segundo o
levantamento, das 27.886 pessoas com mais de 60 anos
internadas em hospitais públicos por conta de alguma queda,
1.507 morreram.
O alto índice de mortalidade se deve, sobretudo, às consequências
causadas pelos acidentes e, ao contrário do que muitos pensam,
cair na terceira idade não é normal e típico dessa fase da vida. A
queda indica que algo está errado. Por isso, é muito importante
que os idosos procurem um médico após caírem, para que o
motivo do acidente seja investigado e tratado.
Entre os principais motivos das quedas está à osteoporose, que é o
enfraquecimento dos ossos, a diminuição dos sentidos, como a
visão e o equilíbrio, e o enfraquecimento dos músculos.
O perigo dos ruídos no dia a dia.
Em casa, os volumes da televisão, do rádio e dos
eletrodomésticos vão minando aos poucos a audição.
As pessoas investem cada vez mais em aparelhos
potentes para assistir filmes e ouvir músicas. A diversão
e os danos aos ouvidos são garantidos. A orientação da
Organização Mundial da Saúde (OMS) é que o som não
passe de 85 decibéis (dB). Com exposição máxima de 8
horas.
No trabalho, vários agentes nocivos estão relacionados
à perda de audição. O ruído está presente na maioria
dos processos industriais. Máquinas, motores e
ferramentas. Mesmo que a exposição não seja
constante, há grandes riscos para o trabalhador. A
recomendação é utilizar os EPI’s e descansar a audição
sempre que possível.
O trânsito é outro responsável pela piora da audição. O
vai e vem dos carros gera um barulho de no mínimo 85
dB e a buzina, aparentemente inofensiva, provoca um
ruído de 100 dB. Neste volume a exposição deve ser de
no máximo uma hora! Pessoas que passam várias horas
por dia no trânsito são os que mais correm perigo e
usualmente as pessoas buscam ajuda quando o cenário
já é irreversível.
As baladas, shows e as sessões de cinema também
fazem parte da lista dos vilões da audição. Em casas
noturnas, onde o barulho fica na faixa dos 120 dB, a
permanência não deveria ultrapassar seis minutos.!! A
prevenção é o melhor caminho.
Os cuidados com os ouvidos devem ser constantes,
independentemente da idade. As crianças, jovens e
adultos precisam ter consciência dos riscos que o
cotidiano está trazendo para a audição. Sem contar
com os perigos da tecnologia, como os celulares e
fones de ouvido. Procure um otorrino de sua confiança!
Fonte: www.viaseg.com.br
Fonte: www.uol.com.br