O documento descreve o mito grego de Procrusto, que forçava viajantes a se encaixarem em sua cama, cortando ou esticando seus corpos. Também discute como esse mito é usado como metáfora para criticar tentativas de impor padrões únicos, e como a escola precisa se adaptar aos alunos ao invés de forçá-los a se encaixarem em um "leito de Procrusto". A atividade proposta conta a história de dois alunos que sofreram tentativas de impor pad

2. Contexto
O Leito de Procrusto
 Procrusto era um bandido que vivia na serra
de Elêusis. Em sua casa, ele tinha uma cama de ferro,
que tinha seu exato tamanho, para a qual convidava
todos os viajantes a se deitarem. Se os hóspedes
fossem demasiados altos, ele amputava o excesso de
comprimento para ajustá-los à cama, e os que tinham
pequena estatura eram esticados até atingirem o
comprimento suficiente. Uma vítima nunca se ajustava
exatamente ao tamanho da cama porque Procrusto,
secretamente, tinha duas camas de tamanhos
diferentes.
 Continuou seu reinado de terror até que foi capturado
pelo herói ateniense Teseu que, em sua última
aventura, prendeu Procusto lateralmente em sua
própria cama e cortou-lhe a cabeça e os pés,
aplicando-lhe o mesmo suplício que infligia aos seus
hóspedes.

3. Simbologia
 Procrusto representa a intolerância do homem em
relação ao seu semelhante. O mito já foi usado
como metáfora para criticar tentativas de
imposição de um padrão em várias áreas
do conhecimento, como na economia, na
política, na educação, na história, na
metodologia científica, na medicina e na
administração.

4. Procrusto na Educação
 A escola precisa desenvolver estratégias para
adequar as práticas educativas de forma a
alcançar seus alunos;
 Como fazer um aluno cego enxergar o que
está escrito e como fazer um cadeirante
pular corda? Ou seja, não podemos obrigar
esses alunos a caber no leito de Procrusto.
 Não somente o aluno precisa se adequar à
escola, suas normas, suas práticas, mas o
sistema escolar necessita adequar-se ao
aluno, às suas especificidades para que assim,
não o violente em seus direitos.

5. Atividade proposta

6. Não se sabe ao certo se foi efeito de magia negra
ou algum talismã maldito... eis que
volta à vida, sob disfarces mil e
habitando em nossas escolas fazendo vítimas,
aquele que na Atenas antiga se denominava
PROCRUSTO
Relatos afirmam que sob a forma da
simpática Terezinha, professora de
uma escola de ensino fundamental,
Procrusto faz mais uma vítima.

7. Conta-se que Pedro, deficiente visual, foi
diagnosticado baixa visão. Chegou a
referida escola cheio de sonhos, de sua vida de
filho único, trazia o peito cheio de esperanças
de fazer amigos de sua idade.
O sonho durou pouco, passado os
momentos iniciais do entrosamento do grupo,
Procustro, em sua pele de Terezinha, iniciou seu
trabalho. Projeta um animado vídeo que
por ser em precisava
ser legendado. Que pena... a letra muito miúda
foi por Pedro ignorada.

8. Para alegria de Pedro a mesma história seria
agora pintada. A folha distribuída trazia o vídeo
em quadrinhos...
Que pena... foi condensado! E nos quadros tão
pequenos, detalhes importantes foram por
Pedro não visualizado.
A magia era grande e novos relatos citados em
cidade do interior esse caso foi contado.
-------- ***-------***------***------***-------
José, recém transferido, foi por Procrusto
vitimado

9. em plena segunda-feira foi josé matriculado
e ao chegar em sua sala foi então recepcionado
O grupo alfabetizado leem todos
entusiasmados.
José, que não sabia ler, foi por todos ridicularizado

10. Esse golpe foi tão grande que cresceu sem ter
estudado.

11. E assim Procrusto vai vivendo, nos corações
daqueles que não entendem, que não se
sensibilizam com quem não é igual a gente.

12. Supere a situação Procrústua que você sofreu...
Não deixe Procrusto viver em seu coração.
Dolores Amélia –Tomé-Açu
Giselle Queiroz – Castanhal
Alciana Cravo –Vigia
Silmara Gomes – São Domingos do Capim
Lívia Seixas - Ananindeua
I Formação PNAIC - 2014
Matemática-Ed. Especial
Castanhal - PA