A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
Pedagogia da autonomia
1. Pedagogia da Autonomia
Saberes necessários
a pratica educativa
Ensinar não é transferir
o conhecimento
2. Ensinar não é transferir conhecimento
• Paulo Freire inicia este capitulo dizendo que é necessário:
• “Saber que ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as
possibilidades para sua própria produção ou sua
construção”(FREIRE,2013.p.47).
• É preciso ser aberto as indagações, a curiosidade, as perguntas
dos alunos.
• Ser exemplo em sua prática.
• Estar envolvido e envolver os alunos na construção do
conhecimento.
3. • Teoria e prática com relação ao autoritarismo.
• As dificuldades de pensar e agir certo.
As exigências do ensinar
• Exige consciência do inacabamento.
• É necessário a consciência de que somos seres culturais, históricos e
inacabados.
• Devemos estar predispostos a mudanças, aceitar o diferente
4. • Exige o reconhecimento de ser condicionado.
• O ser humano é um ser passível de mudanças tanto em seu
modo de ser como em suas relações nada é preestabelecido.
• Passiveis de relações tanto boas quanto más sendo
condicionados através das relações.
• A eticidade da nossa presença no mundo.
5. • Exige respeito a autonomia do ser do educando.
• O professor que desrespeita a curiosidade do aluno, o seu
gosto estético, a sua inquietude, sua linguagem, que o ironiza,
que minimiza o aluno, que manda que ele se ponha no seu
lugar, transgrede os princípios fundamentalmente éticos da
nossa existência, tirando o direito a liberdade do educando.
6. • Exige Bom-senso
• “ A vigilância do meu bom-senso tem uma importância enorme
na avaliação que a todo instante , devo fazer de minha prática
“(FREIRE, 2013,p.60)
• Exige humildade, tolerância e luta em defesa dos direitos dos
educadores.
• Não se pode abandonar a educação diante das ofensas e
dificuldades, e preciso lutar por ela.
7. • Exige apreensão da realidade.
• A capacidade de aprender, não é apenas para nos adaptar, mas
sobretudo para transformar a realidade para nela intervir,
recriando-a, fala de nossa educabilidade a um nível distinto do
nível do adestramento dos outros animais ou do cultivo das
plantas.
• Aprender, é uma aventura criadora, algo, por isso mesmo, muito
mais rico do que meramente repetir a lição dada
• É importante que a realidade seja sempre um dado presente no
processo ensino-aprendizagem
8. • Exige alegria e esperança.
• Esperança de que professor e o aluno juntos podem aprender,
ensinar, inquietar-se, produzir e também resistir aos obstáculos à
alegria.
• A esperança crítica é indispensável à experiência histórica que só
acontece onde há problematização do futuro. Um futuro não
determinado, mas que pode ser mudado.
• O ensinar busca a conscientização das pessoas, pois o ser humano
que tenha esperança é capaz de mudar realidades.
9. • Exige a convicção de que a mudança é possível
• Freire, fala da necessidade de não aceitar o determinismo
como um modo de explicação das desigualdades no mundo,
mas como sujeitos interventores.
• Não visa a adaptação e sim a intervenção (mudança) na
realidade.
• Como educadores devemos conhecer nossos alunos, não
podemos desconsiderar os saberes dos grupos populares e a
realidade histórico-político- social vivida por eles, pois todos
estão inseridos num ciclo de aprendizagem.
10. • Exige curiosidade
• O exercício da curiosidade convoca a imaginação, a intuição, as
emoções, a capacidade de conjeturar, de comparar.
• É fundamental que aluno e professor se assumam
epistemologicamente curiosos.
• A curiosidade, assim como a liberdade deve estar sujeita a
limites eticamente assumidos por todos. Minha curiosidade não
tem o direito de invadir a privacidade do outro e expô-la aos
demais.
11. Referência:
• FREIRE, Paulo. Ensinar não é transferir conhecimento.
In:________. Pedagogia da autonomia: Saberes
necessários a prática educativa. Rio de Janeiro: Paz e
Guerra, 2013.