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2014. Projeto Mídias, Dissertação
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SUMARIO
CAPITULO 1 – APLICAÇÃO DA TRI NO ENEM -----------------------------------------------------------3
CAPITULO 2 – ESTATISTICA DAS QUESTÕES DE MAIOR INCIDENCIA NO ENEM--------------5
CAPITULO 3 – CRITERIOS DE CORREÇÃO DA REDAÇÃO NO ENEM-------------------------------9
CAPITULO 4 – CLICHÉS -------------------------------------------------------------------------------------------13
CAPITULO 5 – ANALISES DE REDAÇÕES--------------------------------------------------------------------15
3
ENEM
A prova foi criada em 1998, sendo usada inicialmente para avaliar a qualidade da educação
nacional. Teve sua segunda versão iniciada em 2009, com aumento do número de questões e
utilização da prova em substituição ao antigo vestibular.
Este é o maior concurso do mundo e possibilita o ingresso em instituições publicas e
particulares através do:
SISU - Sistema de Seleção Unificada integrado por 54 das 59 instituições federias e mais de
150 mil vagas;
PROUNI - Programa Universidade para todos, contando com 1320 instituições que ofertam
cerca de 200 mil bolsas.
TRI – TEORIA DA RESPOSTA AO ITEM
Considerado um grande feito no sistema educacional brasileiro, o Enem é concorrido por
milhões. Mirando nesse sentido, um salto qualitativo é conhecer o organizador da prova. O exame é
elaborado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP). Para
a estruturação da prova, o INEP usa como parâmetro uma modelagem estatística utilizada em
medidas psicométricas, a TRI. A teoria da resposta ao item se ampara no modelo logístico de três
parâmetros:
Grau de dificuldade da questão;
Proficiência, competência ou capacidade de dominar determinado assunto;
Possibilidade de acerto ao acaso - chute
A logica da TRI está em averiguar o acerto ao acaso. Dessa forma a teoria funciona com o
"sistema anti-chute". Como funciona? Com base no "nível das questões”. As questões do Enem
serão divididas de acordo com o nível de dificuldade. A prova terá 25% de questões fáceis, 50%
intermediárias e 25% difíceis. A TRI corresponde a uma metodologia que garante a comparabilidade
das notas a partir da calibração do grau de dificuldade das questões. Ou seja, a nota do aluno não
será calculada de acordo com o número de acertos, mas de acordo com a pontuação obtida em
cada questão.
4
Na questão do “chute”, A TRI permite identificar o perfil do aluno que acerta mais as respostas
fáceis, as intermediárias e as difíceis. O sistema anti chute consiste em detectar respostas fora do
padrão. Dentro desse método, quem erra as questões simples não conseguirá acertar as complexas.
Se o aluno foge desse padrão de respostas, é porque está "chutando".
A questão central dessa teoria é, portanto, ter coerência. A melhor saída será conseguir um
índice de acertos equilibrados e que estejam de acordo com o padrão de respostas do aluno. O peso
atribuído ao acerto no chute será inferior à pontuação de quem responder a questão de modo
correto por dominar o assunto. Para reforçar essas ideias, observe os comparativos a seguir quanto
ao padrão de respostas de três alunos:
De acordo com a tabela pode-se avaliar que o respondente, aluno 1, tem um padrão de
acertos coerentes. Isto se dá porque os respondentes 2 e 3 acertam itens ou questões de nível difícil
e erram itens de nível fácil. Relembrando, a TRI “pune” os respondentes que acertam ao acaso.
Agora, comparando em outro esquema:
5
Contudo, uma questão central está em reconhecer quais questões correspondem aos níveis fácil,
intermediário e difícil. Sabendo que o estudante deverá focar nas questões de nível fácil, então como
reconhecer um item desse naipe? Antes, porém, precisamos saber como são escolhidas as
questões que vão entrar na prova?. O INEP adquire milhares de questões elaboradas por
empresas especializadas, professores de diversas universidades do país e algumas
secretarias estaduais de educação. As questões são antes aplicadas para centenas de alunos de
toda parte do país. Com base no acerto desses estudantes, o INEP sabe qual questão é mais fácil
ou difícil. Elas, então, são colocadas numa escala de proficiência. No caso do Enem, as questões
foram pré-testadas com alunos do primeiro e segundo ano do ensino médio de escolas públicas e
algumas particulares e do primeiro ano de faculdade, especialmente de universidades federais.
Alunos do terceiro ano não participam do pré-teste justamente por fazerem parte do público-alvo.
Para perceber o nível da questão precisará inicialmente resolver provas dos anos anteriores
e fazer simulados que auxiliem na ambientação deste exame. Talvez um caminho a trilhar seja
garimpar as questões fáceis. Isto implica em não seguir a ordem lógica numérica das questões.
Outro ponto é não se prender ao texto, mas à pergunta texto ou comando do item. Isso favorece a
compreensão do que se pede na questão e auxilia no descarte de alternativas de respostas. Para
muitos é tido como difícil o item em que na primeira leitura do texto, embora conhecendo o assunto,
o aluno “trave”.
É importante saber que as questões do Enem envolvem muita leitura, concentração,
interpretação de textos, charges, gráficos, figuras, recortes de matérias de jornais e revistas e até
mesmo textos da Internet que foram assunto nas redes sociais. O Enem apresenta questões das
seguintes áreas do conhecimento:
 Ciências Humanas e suas Tecnologias: História, geografia, filosofia, e sociologia;
 Ciências da Natureza e suas Tecnologias: Química, física e biologia;
 Linguagens, Códigos e suas Tecnologias: Língua portuguesa, literatura, inglês ou espanhol, artes, educação
física, tecnologias da informação e comunicação;
 Matemática e suas Tecnologias: Matemática.
A prova objetiva no ENEM tem apresentado certo favoritismo para questões de importância
social, ambiental e econômica. Com esse foco, é indispensável que o estudante dê atenção a
estatística das ultimas questões da prova desde 2009:
6
7
8
9
Roteiro para interpretar textos:
.
1. Ler atentamente todo o texto, procurando focalizar sua idéia central.
2. Interpretar as palavras desconhecidas através do contexto.
3. Reconhecer os argumentos que dão sustentação à idéia central.
4. Identificar as objeções à idéia central;
5. Sublinhar os exemplos que forem empregados como ilustração da idéia
central.
6. Antes de responder às questões, ler mais de uma vez todo o texto,
fazendo o mesmo com o enunciado de cada questão.
7. Evite responder “de cabeça”. Procure localizar a resposta no texto.
8. Se preferir, faça anotações à margem ou esquematize o texto.
9. Se o comando pede a idéia principal ou tema, normalmente
deve situar-se no primeiro parágrafo (introdução) ou no último
(conclusão).
10. Se o comando busca argumentação, deve localizar-se os parágrafos
intermediários (desenvolvimento).
10
O grande encontro dos estudantes durantes os dois dias do exame será com a aguardada
redação dissertativa argumentativa. A redação do Enem tem uma característica que a difere das
demais: o candidato deve propor uma solução ou intervenção social para um problema apresentado
no tema. O que se espera do estudante é informação e criatividade para criar soluções, além de
habilidade para defender seu ponto de vista. Essa peculiaridade exige uma leitura atenta do
noticiário para aguçar o poder de crítica. Investir na redação é fundamental para quem quer se dar
bem no Enem. Afinal, é a única parte da prova em que é possível obter nota máxima. Sabendo que
praticar a escrita é fundamental, confira alguns temas propostos para esse fim.
Água e sustentabilidade
Este é o tema mais aguardado, pois 2013 foi o "ano da água". Assim,
vale a pena os candidatos perceberem onde estão as reservas, de que
maneira o aquecimento global interfere nelas, prejuízos trazidos
pelo agronegócio e, por fim, medidas pessoais do cotidiano que podem
minimizar o desperdício.
Energia
O tema figura como um dos mais apostados pelos professores, nos
últimos anos. Então, é importante estar por dentro da questão
energética no Brasil. Saber de onde vem a energia consumida no país,
os impactos ambientais gerados por elas e quais as fontes
alternativas que podem ser usadas é de suma importância. É
importante que o aluno saiba debater a questão energética propondo
soluções para os gargalos no setor.
11
Manifestações populares
“O gigante acordou” foi, talvez, a expressão mais utilizada no
cenário nacional em 2013. Por isso, é um forte candidato a tema de
redação. "Milhares de pessoas, em todo o Brasil, foram às ruas
reivindicar a construção de um país melhor, com saúde e educação,
sem corrupção. No entanto, questiona-se a transformação da
indignação popular em votos conscientes nas eleições 2014.
Relações trabalhistas no Brasil
A consolidação das leis trabalhistas brasileiras completa 70 anos em
2013. Logo, todos os temas relacionados à situação atual do
trabalhador no Brasil são possíveis. "Trabalho infantil, mercado
informal e situações de trabalho escravo podem ser assuntos
contemplados pela banca do Enem. Além disso, não se pode esquecer
que a PEC das Domésticas motivou inúmeras discussões acerca das
relações trabalhistas.
12
Supervalorização do corpo
Vivemos numa sociedade cuja imagem tem muita força. Em função disso,
não são raros os casos de jovens e adultos que se submetem aos mais
excêntricos e perigosos recursos para alcançar a considerada forma
perfeita. "E a mente? Será que acompanha o ritmo do corpo? Vale a
pena refletir",
Diversão e responsabilidade na juventude
o episódio da Boate Kiss, que causou a morte de 242 pessoas em Santa
Maria, no Rio Grande do Sul, trouxe uma reflexão sobre os riscos da
diversão entre os jovens. "Será que é uma questão de 'inconsequência
juvenil', como dizem por aí, ou mesmo uma questão de controle por
parte das autoridades?"?
13
O Brasil diante dos estrangeiros
O Brasil vai receber um grande número de estrangeiros neste ano devido aos
eventos esportivos. Diante disso, a professora também aposta em um tema
relacionado à imagem dos brasileiros para esses viajantes. “Como
brasileiro quis se mostrar e como ele se mostrou? Qual é a cara do Brasil?
O Enem pode cobrar essa relação e o encontro de culturas que acontece em
2014”
Participação social e trabalho voluntário
Este tema também ainda não caiu nas redações do Enem. Por isso, tem
chance de ser cobrado. O assunto pode vir aliado a uma reflexão
sobre como as manifestações populares que ocorreram este ano ajudam
a reforçar uma forte tendência ao questionamento do nosso papel
enquanto sociedade.
14
Mobilidade urbana sustentável
Mobilidade é o grande desafio das cidades contemporâneas, em todas as
partes do mundo. A opção pelo automóvel - que parecia ser a resposta
eficiente do século 20 à necessidade de circulação - levou à paralisia
do trânsito, com desperdício de tempo e combustível, além dos problemas
ambientais de poluição atmosférica e de ocupação do espaço público. No
Brasil, a frota de automóveis e motocicletas teve crescimento de até
400% nos últimos dez anos.
Papel da mulher no século XXI
O papel da mulher no século XXI é um tema social que tem grande destaque
na mídia e, portanto, é a aposta para tema de redação não só do Enem como
também de outros vestibulares. Sobre esse tema é preciso discutir, por
exemplo, sobre uma solução para a questão do assédio nos transportes
públicos e outros problemas comuns no cotidiano das mulheres.
15
A primeira competência avaliada na redação do Enem é o domínio do idioma. Na prática,
isso significa que os examinadores querem medir a capacidade do estudante de diferenciar os
registros oral e escrito da língua portuguesa. Na prática, isso significa que os examinadores querem
medir a capacidade do estudante de diferenciar os registros oral e escrito da língua portuguesa.
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento, para
desenvolver o tema dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
1ª competência: Demonstrar domínio da norma padrão da língua escrita.
2ª competência: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de
conhecimento para desenvolver o tema dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-
argumentativo.
3ª competência: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e
argumentos em defesa de um ponto de vista.
4ª competência: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários à construção
da argumentação.
5ª competência: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os
direitos humanos.
Um ponto chamativo que consta no edital referente a primeira competência é o que diz: “[...]
excelente domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro.
Talvez por isso os professores sejam unanimes em apresentar três super dicas para uma boa
redação, TREINE, TREINE e TREINE.
Quanto a preparação para redação no Enem, o estudante deve ficar atento a fatores lógicos e
ilógicos. Espera-se logicamente que o organizador da prova aborde, nos textos informativos e
motivadores, um tema de repercussão nacional. O Segundo fator, é não apostar cegamente nos
“dez temas que podem cair na redação do Enem”. Nos últimos exames, o INEP não correspondeu
às previsões otimistas das mídias que repercutem os “dez temas....”. Assim para não ser pego de
surpresa realize textos com temas pouco favoritos, mas de cunho nacional.
A redação tem um peso significativo para compor a nota geral do Enem. Assim os estudantes
poderão dar atenção a uma serie de orientações e deslizes como os que constam a seguir
16
Critérios de correção da Redação no Enem – Tipologia Argumentativa
Titulo
Dever ser centralizado, só a 1ª inicial maiúscula. Nele, não pode haver ponto final, entretanto,
outros pontos podem ser utilizados. Se fizer uma interrogação, a resposta deve estar,
obrigatoriamente, ao longo da redação. As aspas no título devem ser colocadas em apenas um dos
termos, pois ele já está em evidência. Lembre-se ainda que uma palavra usada no título não deve
ser repetida na 1ª linha da introdução. A criatividade também deve ser levada em consideração, pois
um título sem criatividade ocorre uma perda de ponto de argumentação (-1 ponto no Enem). O que é
um título não criativo? É aquele que copia o tema, por exemplo.. Além disso, títulos banais,
simplórios demais também perdem ponto de argumentação. Lembre-se de que no Enem o título é
facultativo, mas leia sempre a prova para ter certeza.
Introdução
É a entrada da redação, e obrigatoriamente, apresenta-se o tema com a tese do candidato.
Essa tese seria a crítica principal que estudante vai seguir durante toda a redação. Tudo o que for
dito na introdução, deve ser provado no desenvolvimento e, solucionado na conclusão.
Desenvolvimento
É bom salientar que um texto argumentativo tem no mínimo 4 parágrafos. A redação redação
padrão Enem, tem de 4 a 6 parágrafos.. Para cada parágrafo, o ideal é ter no mínimo 5 linhas e no
máximo 7 linhas. Isso não é regra, mas uma orientação. Dentro dos parágrafos de desenvolvimento,
deve-se provar o problema encontrado sobre o tema que foi apresentado na introdução, assim como
também sustentar a crítica realizada no primeiro parágrafo. Essa comprovação é feita por meio de
exemplos ou de argumentos de autoridade (citação ou paráfrase). .
Conclusão
O lugar de uma solução social para o problema apresentado na introdução. Como é o
parágrafo para respostas, não pode haver perguntas. O questionamento poderá ser feito entre a
introdução e o último parágrafo de desenvolvimento, na conclusão não.
Também não é bom colocar citação, contudo, não é proibido. Há pessoas que conseguem
muito bem pôr uma citação na conclusão, mas não é uma tarefa fácil e muitos não conseguem.
17
Questões estruturais a serem evitadas no texto argumentativo:
- não repetir palavras na mesma linha e nem entre uma linha e outra;
- "onde" só relaciona antecedente lugar;
- erros de acentuação, ortografia;
- utilização de vocabulário inadequado como vulgarismos, gírias, palavras rebuscadas demais e arcaísmos;
- erro de margem;
- parágrafo longo ou curto;
- uso de clichês;
- mudança de pessoa discursiva;
- uso direcionado de 2ª pessoa;
- intromissão;
- letra ruim;
- pontuação errada;
- usar "conclui-se que " e a palavra "solução" na conclusão.
Questões argumentativas a serem evitadas:
- não apresentar o tema na introdução;
- não apresentar a crítica/problema na introdução;
- não colocar provas no desenvolvimento;
- não elaborar proposta de solução na conclusão;
Prova zerada:
- fuga ao tema;
- ferir os direitos humanos;
- fuga à tipologia textual;
- plágio.
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O peso da redação vem aumentando em ambientes de trabalho que requerem a produção de
textos profissionais, como relatórios, memorandos e cartas comerciais. Além de experiência e
qualificações curriculares, as entrevistas de emprego nas empresas têm tido por frequente critério a
exigência da redação. Aprimorar a redação está longe de ser perda de tempo. Sugere-se seguir 10
passos para a redação de qualidade em situações de comunicação cotidianas. Indicam caminhos
para o redator aperfeiçoar suas técnicas de escrita. E fazer frente às exigências de escrita do dia a
dia.
1 - O cuidado com a gramática
Muita gente crê que não cometer erros de português já define um texto nota dez. Um texto
sem erros gramaticais, no entanto, deve ser hoje encarado mais do que uma mera meta. É antes um
pressuposto. Toda redação é um composto em que o uso da linguagem adequada se revela um de
seus fatores importantes, é verdade. Mas não o único. Quem examina redações em concursos,
vestibulares e no mercado de trabalho tende a supor que o redator seja capaz de conhecer e
reconhecer as diversas linguagens, sabendo comunicar-se em diferentes situações conforme a
exigência do contexto. É preciso saber acentuar, concordar verbal e nominalmente; demonstrar que
conhece os preceitos da ortografia e tem habilidade com conectivos, pronomes e verbos, e que o
conhecimento da regência verbal e nominal condiga com o tecido textual.
Convém evitar expressões como "eu acho", "eu penso" ou "quem sabe", porque elas
mostram dúvida e fazem com que seu texto perca credibilidade. É preciso, acima de tudo, usar
linguagem simples, que não exige do leitor o esforço de decifrar um texto complicado de entender.
Torne as frases leves e curtas sendo claro, seguindo a ordem direta de apresentação do assunto,
sem inversão da sequência de dados e opiniões. É necessário, para tudo isso, uma dose de leitura
diária.
2 - Saiba cercar-se de fontes
Uma boa redação é muitas vezes aquela em que se soube manejar uma coletânea de textos
de apoio, mas fazendo isso com sabedoria, sem simplesmente decalcar as informações. A coletânea
deve ser usada como uma referência para que se possa encaminhar o próprio texto. Consultar
diferentes fontes, entender as ideias que provêm delas, e produzir o texto em consonância com os
limites impostos pelas informações consultadas é um exercício importante, pois pode dar segurança
e qualidade aos nossos textos. Assim, quando lançados à obrigação de criar textos sem consultas
do gênero, saberemos o que fazer com as ideias que nos surgirem na cabeça, pois teremos
aprendido a organizar o desenvolvimento de raciocínios a partir de informações, não mera
divagação.
3 - Busque um raciocínio lógico
Uma redação nota 10 é a que apresenta ideias que permitam ao leitor uma compreensão
exata do que se pretendeu escrever. Cabe ao redator dar um caminho ao raciocínio, criar um sentido
que responda às lacunas do que ele imagina tomar o leitor a cada parágrafo. Uma dissertação de
vestibular, por exemplo, deve apresentar introdução, desenvolvimento e conclusão. A narrativa de
uma entrevista de trabalho, numa seleção de emprego com tema de redação livre, pode dispor de
apresentação, trama e desfecho.
É providencial que os parágrafos estejam organizados para que a leitura seja clara e sem dispersão.
Para tanto, o uso correto dos conectivos torna-se fundamental. São eles que permitem ajustes de
raciocínio por meio de ligações adequadas.
Um bom vocabulário é outro fator importante na composição do raciocínio, pois é preciso saber
variar os termos e fazer uso de sinônimos. A coesão espaço temporal requer cuidados para evitar
equívocos, como conferir a um personagem citado falas distintas do tempo em que o apresentamos
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4 - Concilie tema e proposta
Seja qual for a sua opinião, simplesmente a defenda. Busque a sensatez e evite radicalismos
e pontos polêmicos. Numa prova de redação, é frequente a necessidade de fazer a associação entre
a leitura, a interpretação do tema proposto. O ideal é ler atentamente o que nos propõem, avaliar os
conceitos que temos e os argumentos em contrário, acentuar detalhes imprescindíveis e produzir um
projeto de texto que demonstre com precisão a capacidade de trabalhar o tema dentro do que foi
solicitado. É sempre bom lembrar que, em muitos casos, o tema exige um senso de observação
aguçado, que leva o redator, obrigatoriamente, a relações intertextuais dinâmicas e até mesmo
complexas, principalmente nos chamados temas "filosóficos" ou "comportamentais".
5 - Recorra aos esboços
Os textos que não passam por um projeto prévio são os que mais podem suscitar problemas.
E o que seria um projeto de texto? É projetar aquilo que se vai escrever: limitar o texto às exigências
do público que lerá o texto, balanceado com o que se sabe e pode trabalhar. Assim, no caso dos
textos argumentativos, o primeiro passo é extrair uma tese, a ideia que vai ser exposta e defendida.
Em seguida, buscar as argumentações que, de forma crítica e bem conduzidas, possam sustentar tal
tese. Tudo isso de modo a compor um esquema, um esboço, atentando para incluir pontos que
sejam importantes e não esquecidos quando da elaboração do texto. A conclusão pode ser projetada
desde o início, para que o redator imagine quando e como terminar o trabalho. É fundamental
lembrar que temos um espaço para escrever e, seja qual for o gênero, ele precisa atender aos
limites impostos pela situação de comunicação. Daí a importância também do planejamento textual.
6 - Seja coerente
Uniformidade é uma palavra-chave. A ideia que o norteia não pode ser contraditória,
generalizante ou inverossímil. A boa redação prima pela coerência, não desdiz o que vinha
apresentando, não faz generalizações inexatas, nem considerações infundadas. A coerência diz
respeito ao modo como as ideias e os fatos são dispostos. Descreva argumentos coerentes.
Apresente apenas argumentos que tenham fundamento, não tente escrever o que você "acha" ou
não tenha certeza. Tudo isso tende a levar o texto ao descrédito - como dizer, simplesmente, que
todos os políticos são desonestos, todos os jovens usam drogas, todas as mulheres gostam de
apanhar, e coisas do gênero. Seja objetivo. Numa seleção de emprego com tema livre, por exemplo,
convém falar da carreira, da profissão, da área de atuação ou algo sobre a atualidade. Redações
com temas indistintos, como "minhas férias", ou confessionais demais, indicam falta de objetividade.
7 - Evite fórmulas
Há quem busque por fórmulas mágicas capazes de, num só momento, produzir um texto
impecável sem as "dores do parto" que costumam acompanhar o processo de escrita. Esses
redatores tendem a colecionar técnicas e mais técnicas, num amontoado de efeitos que, se não
conduzidos a contento, levam a um texto pífio ou sem noção de autoria. É evidente que não se
podem eliminar as técnicas na composição de um texto, mas é fundamental que elas sejam bem
empregadas, com sentido e bem alicerçadas.É preciso evitar, por exemplo, o uso de frases de efeito,
pois tendem a permitir interpretações apressadas, quando não indesejáveis - isso se a frase for de
fato inteligente (há sempre o risco de só o criador delas achá-las inteligentes).
Na dúvida, evite usar termos em inglês. É recurso usado muitas vezes de forma inábil, como
sinalização de status e conhecimento com que, de fato, nem sempre se está familiarizado. Corre-se
o risco desnecessário de errar a grafia e pode-se encarar um leitor ressabiado pelos estrangeirismos
. De nada vale, também, decorar trechos de obras, menções históricas e coisas do gênero, para
depois usar de forma indiscriminada e sem critério num escrito. Abrir um texto com definição
descontextualizada ou uma alusão imprópria mostra a debilidade do redator. Uma citação, uma
alusão, um efeito de causa e consequência, uma definição, entre outras técnicas, são recursos que
imprimem ao texto uma qualidade superior, mas não devem e não podem ser usados sem nexo nem
competência. O caminho para uma adequação inteligente desses recursos é o exercício.
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8 - Desenvolva um estilo
É muito importante que a redação tenha um rosto, por meio do qual se vislumbre uma noção
de estilo por parte do redator. Pode-se desenvolver a argumentação de pelo menos duas maneiras:
usando um tom mais ponderado, focado na discussão de um assunto mais sério e sem espaço para
o humor; ou de maneira mais solta e espontânea, exaltando o tema em questão. Esses dois
registros são como máscaras, que o redator pode mudar conforme a ocasião ou assunto tratado.
Evidentemente, será inadequada a abordagem de um tema como o aborto, por exemplo, valendo-se
de um registro leve e descompromissado. Tampouco será apropriado falar de temas que demandem
um trato despojado sob um ponto de vista demasiado sisudo ou tecnicista. No entanto, seja qual for
o tom adotado, é importante escrever em terceira pessoa, evitando manifestações exacerbadas de
sentimentos e tentativas de impressionar com um vocabulário rebuscado.
9 - Estruture os parágrafos
Evite escrever parágrafos muito longos, pois tendem a ser tomados como maçantes. O
cuidado com os parágrafos deve ser preocupação permanente de quem escreve. Um parágrafo
longo demais pode ser sinônimo de um acúmulo ou confusão de ideias. Já um parágrafo muito curto
pode ser indício de sonegação dessas mesmas ideias. O ideal é que eles sejam equilibrados - nem
longos, nem curtos - e que possam expressar a ideia de uma forma lógica e competente. Quantos
parágrafos deve ter um texto? Cada situação de escrita vai estabelecer o limite da escrita. O ideal é
que, para um texto de 30 linhas, haja ao menos 4 parágrafos: um para introdução, dois para o
desenvolvimento e um para a conclusão. Entretanto, essa não é uma fórmula exata.
10 - Enriqueça seu repertório
Manter-se atualizado e a par dos principais fatos é essencial. Assim como os músicos têm um
repertório, o redator precisa ter na manga conhecimentos de que se possa valer ao abordar os mais
diversos temas. É preciso conhecer o assunto sobre o qual vai escrever, o que demanda certa leitura
e informação. Para tanto, é preciso estar atento ao noticiário e mapear as editorias à procura de
assuntos recorrentes. Arriscar-se a falar sobre algo que desconhece pode ser um tiro no pé.
Qualquer pessoa mais informada - seja um leitor comum ou um membro da banca examinadora -
descobrirá facilmente, ao cabo de um parágrafo ou dois, se o candidato está blefando sobre alguma
informação. Sobretudo se esta for expressa de modo maneirista, com excesso de relativizações, o
que pode ser sinal de insegurança ao lidar com os dados. Construções pirotécnicas e cheias de
adornos retóricos são o refúgio ideal da falta de conhecimento. Na dúvida, é melhor o redator se
guiar por raciocínios e informações que ele domine.
21
CLICHÉS
Clichês na redação
Clichês são expressões tão utilizadas e repetidas que se desgastaram e afastaram-se de seu
significado original. Essa espécie de "preguiça linguística", que poupa esforços, inibe a reflexão e
multiplica a passividade entre interlocutor e receptor, permeia todos os níveis da linguagem. Da
conversa de elevador aos discursos políticos, passando, obviamente, pela mídia - como explicar,
afinal, o uso de expressões feitas que acabam virando modismos nos meios de comunicação, como
"agenda política", "exercer a cidadania" e "herança maldita"? Ao usar clichês como muletas do
discurso, o texto certamente flui com facilidade - mas a linguagem empobrece.
O que é clichê?
Em redação, chama-se clichê aquele termo que, pelo uso excessivo, já perdeu a sua força
expressiva. É um termo gasto, manjado, pobre e sem nenhuma originalidade. Veja abaixo alguns
exemplos:
- Antes de mais nada;
- A todo vapor;
- Caixinha de surpresas;
- Corações e mentes;
- Em nível de;
- Erro gritante;
- Importância vital;
- Inserido no contexto;
- Uma luz no fim do túnel;
- No fundo do poço;
- Os quatro cantos do mundo;
- Pergunta que não quer calar;
- Preencher uma lacuna;
- Nós, brasileiros;
- Nós, seres humanos
- Vitória esmagadora;
- Começar com o pé direito;
- Agradar a gregos e troianos;
CLICHÊS GERALMENTE USADOS PARA ABRIR O TEXTO:
- Desde os primórdios da humanidade...;
- Nos dias atuais...;
- Nos dias de hoje...;
- Atualmente...;
- Indubitavelmente...;
- Para começar...;
-Na minha opinião;
-No meu ponto de vista;
CLICHÊS GERALMENTE USADOS PARA ABRIR CONCLUSÃO:
- Conclui-se que...;
- Concluindo...;
- Com base nos fatos mencionados, conclui-se que...;
- Para concluir...;
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Com o intuito de embasar seus conhecimentos sobre textos dissertativos, expõe-se a seguir
uma serie de redações, incluindo o texto melhor ranqueado na escola GBM no Enem 2012.
Análise de redação
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COMPETÊNCIA 1
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: 200.0
Você atingiu 100% da Competência 1, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante
demonstra excelente domínio da norma padrão, não apresentando ou apresentando pouquíssimos
desvios gramaticais leves e de convenções da escrita. Assim, o mesmo desvio não ocorre em várias
partes do texto, o que revela que as exigências da norma padrão foram incorporadas aos seus
hábitos linguísticos, e os desvios foram eventuais.
COMPETÊNCIA 2
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento
para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: 180.0
Você atingiu 90% da Competência 2, atendendo parcialmente aos critérios definidos a seguir. O
participante desenvolve muito bem o tema, explorando os seus principais aspectos. A redação
contém uma argumentação consistente, revelando excelente domínio do tipo textual dissertativo-
argumentativo. Isso significa que o texto está estruturado, por exemplo, com: uma introdução, em
que a tese defendida foi explicitada; argumentos que comprovavam a tese, distribuídos em
diferentes parágrafos; um parágrafo final com a proposta de intervenção funcionando como uma
conclusão. Além disso, os argumentos defendidos não ficam restritos à reprodução das ideias
contidas nos textos motivadores nem a questões do senso comum.
COMPETÊNCIA 3
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em
defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: 200.0
Você atingiu 100% da Competência 3, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante
seleciona, organiza e relaciona informações, fatos, opiniões e argumentos pertinentes ao tema
proposto de forma consistente, configurando autoria, em defesa de seu ponto de vista. Explicita a
tese, seleciona argumentos que possam comprová-la e elabora conclusão ou proposta que
mantenha coerência com a opinião defendida na redação.
COMPETÊNCIA 4
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da
argumentação.
Sua nota nessa competência foi: 200.0Você atingiu 100% da Competência 4, atendendo aos
critérios definidos a seguir. O participante articula as partes do texto, sem inadequações na
24
utilização dos recursos coesivos, com eventuais desvios. Entretanto, o mesmo erro não poderá se
repetir, uma vez que essa pontuação deve ser atribuída ao participante que demonstra pleno
domínio desses recursos.
COMPETÊNCIA 5
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos
humanos.
Sua nota nessa competência foi: 200.0
Você atingiu 100% da Competência 5, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante
elabora proposta de intervenção clara e inovadora, relacionada à tese e bem articulada com a
discussão desenvolvida no texto. São explicitados os meios para realizá-la.
Nota Final
Situação: Presente
Sua nota final foi: 980.0
No gráfico abaixo está destacado o grupo em que você se encontra.
Assim, você poderá visualizar o seu desempenho em comparação aos demais participantes
do Enem.
Redações com máxima pontuação Enem 2013
25
26
27
“ UMA CHAVE IMPORTANTE PARA O SUCESSO É A AUTOCONFIANÇA. UMA CHAVE
IMPORTANTE PARA A AUTOCONFIANÇA É A PREPARAÇÃO” Arthur Ashe

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APOSTILA - SOBRE TRI e REDAÇÃO

  • 1. 1 2014. Projeto Mídias, Dissertação
  • 2. 2 SUMARIO CAPITULO 1 – APLICAÇÃO DA TRI NO ENEM -----------------------------------------------------------3 CAPITULO 2 – ESTATISTICA DAS QUESTÕES DE MAIOR INCIDENCIA NO ENEM--------------5 CAPITULO 3 – CRITERIOS DE CORREÇÃO DA REDAÇÃO NO ENEM-------------------------------9 CAPITULO 4 – CLICHÉS -------------------------------------------------------------------------------------------13 CAPITULO 5 – ANALISES DE REDAÇÕES--------------------------------------------------------------------15
  • 3. 3 ENEM A prova foi criada em 1998, sendo usada inicialmente para avaliar a qualidade da educação nacional. Teve sua segunda versão iniciada em 2009, com aumento do número de questões e utilização da prova em substituição ao antigo vestibular. Este é o maior concurso do mundo e possibilita o ingresso em instituições publicas e particulares através do: SISU - Sistema de Seleção Unificada integrado por 54 das 59 instituições federias e mais de 150 mil vagas; PROUNI - Programa Universidade para todos, contando com 1320 instituições que ofertam cerca de 200 mil bolsas. TRI – TEORIA DA RESPOSTA AO ITEM Considerado um grande feito no sistema educacional brasileiro, o Enem é concorrido por milhões. Mirando nesse sentido, um salto qualitativo é conhecer o organizador da prova. O exame é elaborado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP). Para a estruturação da prova, o INEP usa como parâmetro uma modelagem estatística utilizada em medidas psicométricas, a TRI. A teoria da resposta ao item se ampara no modelo logístico de três parâmetros: Grau de dificuldade da questão; Proficiência, competência ou capacidade de dominar determinado assunto; Possibilidade de acerto ao acaso - chute A logica da TRI está em averiguar o acerto ao acaso. Dessa forma a teoria funciona com o "sistema anti-chute". Como funciona? Com base no "nível das questões”. As questões do Enem serão divididas de acordo com o nível de dificuldade. A prova terá 25% de questões fáceis, 50% intermediárias e 25% difíceis. A TRI corresponde a uma metodologia que garante a comparabilidade das notas a partir da calibração do grau de dificuldade das questões. Ou seja, a nota do aluno não será calculada de acordo com o número de acertos, mas de acordo com a pontuação obtida em cada questão.
  • 4. 4 Na questão do “chute”, A TRI permite identificar o perfil do aluno que acerta mais as respostas fáceis, as intermediárias e as difíceis. O sistema anti chute consiste em detectar respostas fora do padrão. Dentro desse método, quem erra as questões simples não conseguirá acertar as complexas. Se o aluno foge desse padrão de respostas, é porque está "chutando". A questão central dessa teoria é, portanto, ter coerência. A melhor saída será conseguir um índice de acertos equilibrados e que estejam de acordo com o padrão de respostas do aluno. O peso atribuído ao acerto no chute será inferior à pontuação de quem responder a questão de modo correto por dominar o assunto. Para reforçar essas ideias, observe os comparativos a seguir quanto ao padrão de respostas de três alunos: De acordo com a tabela pode-se avaliar que o respondente, aluno 1, tem um padrão de acertos coerentes. Isto se dá porque os respondentes 2 e 3 acertam itens ou questões de nível difícil e erram itens de nível fácil. Relembrando, a TRI “pune” os respondentes que acertam ao acaso. Agora, comparando em outro esquema:
  • 5. 5 Contudo, uma questão central está em reconhecer quais questões correspondem aos níveis fácil, intermediário e difícil. Sabendo que o estudante deverá focar nas questões de nível fácil, então como reconhecer um item desse naipe? Antes, porém, precisamos saber como são escolhidas as questões que vão entrar na prova?. O INEP adquire milhares de questões elaboradas por empresas especializadas, professores de diversas universidades do país e algumas secretarias estaduais de educação. As questões são antes aplicadas para centenas de alunos de toda parte do país. Com base no acerto desses estudantes, o INEP sabe qual questão é mais fácil ou difícil. Elas, então, são colocadas numa escala de proficiência. No caso do Enem, as questões foram pré-testadas com alunos do primeiro e segundo ano do ensino médio de escolas públicas e algumas particulares e do primeiro ano de faculdade, especialmente de universidades federais. Alunos do terceiro ano não participam do pré-teste justamente por fazerem parte do público-alvo. Para perceber o nível da questão precisará inicialmente resolver provas dos anos anteriores e fazer simulados que auxiliem na ambientação deste exame. Talvez um caminho a trilhar seja garimpar as questões fáceis. Isto implica em não seguir a ordem lógica numérica das questões. Outro ponto é não se prender ao texto, mas à pergunta texto ou comando do item. Isso favorece a compreensão do que se pede na questão e auxilia no descarte de alternativas de respostas. Para muitos é tido como difícil o item em que na primeira leitura do texto, embora conhecendo o assunto, o aluno “trave”. É importante saber que as questões do Enem envolvem muita leitura, concentração, interpretação de textos, charges, gráficos, figuras, recortes de matérias de jornais e revistas e até mesmo textos da Internet que foram assunto nas redes sociais. O Enem apresenta questões das seguintes áreas do conhecimento:  Ciências Humanas e suas Tecnologias: História, geografia, filosofia, e sociologia;  Ciências da Natureza e suas Tecnologias: Química, física e biologia;  Linguagens, Códigos e suas Tecnologias: Língua portuguesa, literatura, inglês ou espanhol, artes, educação física, tecnologias da informação e comunicação;  Matemática e suas Tecnologias: Matemática. A prova objetiva no ENEM tem apresentado certo favoritismo para questões de importância social, ambiental e econômica. Com esse foco, é indispensável que o estudante dê atenção a estatística das ultimas questões da prova desde 2009:
  • 6. 6
  • 7. 7
  • 8. 8
  • 9. 9 Roteiro para interpretar textos: . 1. Ler atentamente todo o texto, procurando focalizar sua idéia central. 2. Interpretar as palavras desconhecidas através do contexto. 3. Reconhecer os argumentos que dão sustentação à idéia central. 4. Identificar as objeções à idéia central; 5. Sublinhar os exemplos que forem empregados como ilustração da idéia central. 6. Antes de responder às questões, ler mais de uma vez todo o texto, fazendo o mesmo com o enunciado de cada questão. 7. Evite responder “de cabeça”. Procure localizar a resposta no texto. 8. Se preferir, faça anotações à margem ou esquematize o texto. 9. Se o comando pede a idéia principal ou tema, normalmente deve situar-se no primeiro parágrafo (introdução) ou no último (conclusão). 10. Se o comando busca argumentação, deve localizar-se os parágrafos intermediários (desenvolvimento).
  • 10. 10 O grande encontro dos estudantes durantes os dois dias do exame será com a aguardada redação dissertativa argumentativa. A redação do Enem tem uma característica que a difere das demais: o candidato deve propor uma solução ou intervenção social para um problema apresentado no tema. O que se espera do estudante é informação e criatividade para criar soluções, além de habilidade para defender seu ponto de vista. Essa peculiaridade exige uma leitura atenta do noticiário para aguçar o poder de crítica. Investir na redação é fundamental para quem quer se dar bem no Enem. Afinal, é a única parte da prova em que é possível obter nota máxima. Sabendo que praticar a escrita é fundamental, confira alguns temas propostos para esse fim. Água e sustentabilidade Este é o tema mais aguardado, pois 2013 foi o "ano da água". Assim, vale a pena os candidatos perceberem onde estão as reservas, de que maneira o aquecimento global interfere nelas, prejuízos trazidos pelo agronegócio e, por fim, medidas pessoais do cotidiano que podem minimizar o desperdício. Energia O tema figura como um dos mais apostados pelos professores, nos últimos anos. Então, é importante estar por dentro da questão energética no Brasil. Saber de onde vem a energia consumida no país, os impactos ambientais gerados por elas e quais as fontes alternativas que podem ser usadas é de suma importância. É importante que o aluno saiba debater a questão energética propondo soluções para os gargalos no setor.
  • 11. 11 Manifestações populares “O gigante acordou” foi, talvez, a expressão mais utilizada no cenário nacional em 2013. Por isso, é um forte candidato a tema de redação. "Milhares de pessoas, em todo o Brasil, foram às ruas reivindicar a construção de um país melhor, com saúde e educação, sem corrupção. No entanto, questiona-se a transformação da indignação popular em votos conscientes nas eleições 2014. Relações trabalhistas no Brasil A consolidação das leis trabalhistas brasileiras completa 70 anos em 2013. Logo, todos os temas relacionados à situação atual do trabalhador no Brasil são possíveis. "Trabalho infantil, mercado informal e situações de trabalho escravo podem ser assuntos contemplados pela banca do Enem. Além disso, não se pode esquecer que a PEC das Domésticas motivou inúmeras discussões acerca das relações trabalhistas.
  • 12. 12 Supervalorização do corpo Vivemos numa sociedade cuja imagem tem muita força. Em função disso, não são raros os casos de jovens e adultos que se submetem aos mais excêntricos e perigosos recursos para alcançar a considerada forma perfeita. "E a mente? Será que acompanha o ritmo do corpo? Vale a pena refletir", Diversão e responsabilidade na juventude o episódio da Boate Kiss, que causou a morte de 242 pessoas em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, trouxe uma reflexão sobre os riscos da diversão entre os jovens. "Será que é uma questão de 'inconsequência juvenil', como dizem por aí, ou mesmo uma questão de controle por parte das autoridades?"?
  • 13. 13 O Brasil diante dos estrangeiros O Brasil vai receber um grande número de estrangeiros neste ano devido aos eventos esportivos. Diante disso, a professora também aposta em um tema relacionado à imagem dos brasileiros para esses viajantes. “Como brasileiro quis se mostrar e como ele se mostrou? Qual é a cara do Brasil? O Enem pode cobrar essa relação e o encontro de culturas que acontece em 2014” Participação social e trabalho voluntário Este tema também ainda não caiu nas redações do Enem. Por isso, tem chance de ser cobrado. O assunto pode vir aliado a uma reflexão sobre como as manifestações populares que ocorreram este ano ajudam a reforçar uma forte tendência ao questionamento do nosso papel enquanto sociedade.
  • 14. 14 Mobilidade urbana sustentável Mobilidade é o grande desafio das cidades contemporâneas, em todas as partes do mundo. A opção pelo automóvel - que parecia ser a resposta eficiente do século 20 à necessidade de circulação - levou à paralisia do trânsito, com desperdício de tempo e combustível, além dos problemas ambientais de poluição atmosférica e de ocupação do espaço público. No Brasil, a frota de automóveis e motocicletas teve crescimento de até 400% nos últimos dez anos. Papel da mulher no século XXI O papel da mulher no século XXI é um tema social que tem grande destaque na mídia e, portanto, é a aposta para tema de redação não só do Enem como também de outros vestibulares. Sobre esse tema é preciso discutir, por exemplo, sobre uma solução para a questão do assédio nos transportes públicos e outros problemas comuns no cotidiano das mulheres.
  • 15. 15 A primeira competência avaliada na redação do Enem é o domínio do idioma. Na prática, isso significa que os examinadores querem medir a capacidade do estudante de diferenciar os registros oral e escrito da língua portuguesa. Na prática, isso significa que os examinadores querem medir a capacidade do estudante de diferenciar os registros oral e escrito da língua portuguesa. Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento, para desenvolver o tema dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo. 1ª competência: Demonstrar domínio da norma padrão da língua escrita. 2ª competência: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema dentro dos limites estruturais do texto dissertativo- argumentativo. 3ª competência: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista. 4ª competência: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários à construção da argumentação. 5ª competência: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos. Um ponto chamativo que consta no edital referente a primeira competência é o que diz: “[...] excelente domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro. Talvez por isso os professores sejam unanimes em apresentar três super dicas para uma boa redação, TREINE, TREINE e TREINE. Quanto a preparação para redação no Enem, o estudante deve ficar atento a fatores lógicos e ilógicos. Espera-se logicamente que o organizador da prova aborde, nos textos informativos e motivadores, um tema de repercussão nacional. O Segundo fator, é não apostar cegamente nos “dez temas que podem cair na redação do Enem”. Nos últimos exames, o INEP não correspondeu às previsões otimistas das mídias que repercutem os “dez temas....”. Assim para não ser pego de surpresa realize textos com temas pouco favoritos, mas de cunho nacional. A redação tem um peso significativo para compor a nota geral do Enem. Assim os estudantes poderão dar atenção a uma serie de orientações e deslizes como os que constam a seguir
  • 16. 16 Critérios de correção da Redação no Enem – Tipologia Argumentativa Titulo Dever ser centralizado, só a 1ª inicial maiúscula. Nele, não pode haver ponto final, entretanto, outros pontos podem ser utilizados. Se fizer uma interrogação, a resposta deve estar, obrigatoriamente, ao longo da redação. As aspas no título devem ser colocadas em apenas um dos termos, pois ele já está em evidência. Lembre-se ainda que uma palavra usada no título não deve ser repetida na 1ª linha da introdução. A criatividade também deve ser levada em consideração, pois um título sem criatividade ocorre uma perda de ponto de argumentação (-1 ponto no Enem). O que é um título não criativo? É aquele que copia o tema, por exemplo.. Além disso, títulos banais, simplórios demais também perdem ponto de argumentação. Lembre-se de que no Enem o título é facultativo, mas leia sempre a prova para ter certeza. Introdução É a entrada da redação, e obrigatoriamente, apresenta-se o tema com a tese do candidato. Essa tese seria a crítica principal que estudante vai seguir durante toda a redação. Tudo o que for dito na introdução, deve ser provado no desenvolvimento e, solucionado na conclusão. Desenvolvimento É bom salientar que um texto argumentativo tem no mínimo 4 parágrafos. A redação redação padrão Enem, tem de 4 a 6 parágrafos.. Para cada parágrafo, o ideal é ter no mínimo 5 linhas e no máximo 7 linhas. Isso não é regra, mas uma orientação. Dentro dos parágrafos de desenvolvimento, deve-se provar o problema encontrado sobre o tema que foi apresentado na introdução, assim como também sustentar a crítica realizada no primeiro parágrafo. Essa comprovação é feita por meio de exemplos ou de argumentos de autoridade (citação ou paráfrase). . Conclusão O lugar de uma solução social para o problema apresentado na introdução. Como é o parágrafo para respostas, não pode haver perguntas. O questionamento poderá ser feito entre a introdução e o último parágrafo de desenvolvimento, na conclusão não. Também não é bom colocar citação, contudo, não é proibido. Há pessoas que conseguem muito bem pôr uma citação na conclusão, mas não é uma tarefa fácil e muitos não conseguem.
  • 17. 17 Questões estruturais a serem evitadas no texto argumentativo: - não repetir palavras na mesma linha e nem entre uma linha e outra; - "onde" só relaciona antecedente lugar; - erros de acentuação, ortografia; - utilização de vocabulário inadequado como vulgarismos, gírias, palavras rebuscadas demais e arcaísmos; - erro de margem; - parágrafo longo ou curto; - uso de clichês; - mudança de pessoa discursiva; - uso direcionado de 2ª pessoa; - intromissão; - letra ruim; - pontuação errada; - usar "conclui-se que " e a palavra "solução" na conclusão. Questões argumentativas a serem evitadas: - não apresentar o tema na introdução; - não apresentar a crítica/problema na introdução; - não colocar provas no desenvolvimento; - não elaborar proposta de solução na conclusão; Prova zerada: - fuga ao tema; - ferir os direitos humanos; - fuga à tipologia textual; - plágio.
  • 18. 18 O peso da redação vem aumentando em ambientes de trabalho que requerem a produção de textos profissionais, como relatórios, memorandos e cartas comerciais. Além de experiência e qualificações curriculares, as entrevistas de emprego nas empresas têm tido por frequente critério a exigência da redação. Aprimorar a redação está longe de ser perda de tempo. Sugere-se seguir 10 passos para a redação de qualidade em situações de comunicação cotidianas. Indicam caminhos para o redator aperfeiçoar suas técnicas de escrita. E fazer frente às exigências de escrita do dia a dia. 1 - O cuidado com a gramática Muita gente crê que não cometer erros de português já define um texto nota dez. Um texto sem erros gramaticais, no entanto, deve ser hoje encarado mais do que uma mera meta. É antes um pressuposto. Toda redação é um composto em que o uso da linguagem adequada se revela um de seus fatores importantes, é verdade. Mas não o único. Quem examina redações em concursos, vestibulares e no mercado de trabalho tende a supor que o redator seja capaz de conhecer e reconhecer as diversas linguagens, sabendo comunicar-se em diferentes situações conforme a exigência do contexto. É preciso saber acentuar, concordar verbal e nominalmente; demonstrar que conhece os preceitos da ortografia e tem habilidade com conectivos, pronomes e verbos, e que o conhecimento da regência verbal e nominal condiga com o tecido textual. Convém evitar expressões como "eu acho", "eu penso" ou "quem sabe", porque elas mostram dúvida e fazem com que seu texto perca credibilidade. É preciso, acima de tudo, usar linguagem simples, que não exige do leitor o esforço de decifrar um texto complicado de entender. Torne as frases leves e curtas sendo claro, seguindo a ordem direta de apresentação do assunto, sem inversão da sequência de dados e opiniões. É necessário, para tudo isso, uma dose de leitura diária. 2 - Saiba cercar-se de fontes Uma boa redação é muitas vezes aquela em que se soube manejar uma coletânea de textos de apoio, mas fazendo isso com sabedoria, sem simplesmente decalcar as informações. A coletânea deve ser usada como uma referência para que se possa encaminhar o próprio texto. Consultar diferentes fontes, entender as ideias que provêm delas, e produzir o texto em consonância com os limites impostos pelas informações consultadas é um exercício importante, pois pode dar segurança e qualidade aos nossos textos. Assim, quando lançados à obrigação de criar textos sem consultas do gênero, saberemos o que fazer com as ideias que nos surgirem na cabeça, pois teremos aprendido a organizar o desenvolvimento de raciocínios a partir de informações, não mera divagação. 3 - Busque um raciocínio lógico Uma redação nota 10 é a que apresenta ideias que permitam ao leitor uma compreensão exata do que se pretendeu escrever. Cabe ao redator dar um caminho ao raciocínio, criar um sentido que responda às lacunas do que ele imagina tomar o leitor a cada parágrafo. Uma dissertação de vestibular, por exemplo, deve apresentar introdução, desenvolvimento e conclusão. A narrativa de uma entrevista de trabalho, numa seleção de emprego com tema de redação livre, pode dispor de apresentação, trama e desfecho. É providencial que os parágrafos estejam organizados para que a leitura seja clara e sem dispersão. Para tanto, o uso correto dos conectivos torna-se fundamental. São eles que permitem ajustes de raciocínio por meio de ligações adequadas. Um bom vocabulário é outro fator importante na composição do raciocínio, pois é preciso saber variar os termos e fazer uso de sinônimos. A coesão espaço temporal requer cuidados para evitar equívocos, como conferir a um personagem citado falas distintas do tempo em que o apresentamos
  • 19. 19 4 - Concilie tema e proposta Seja qual for a sua opinião, simplesmente a defenda. Busque a sensatez e evite radicalismos e pontos polêmicos. Numa prova de redação, é frequente a necessidade de fazer a associação entre a leitura, a interpretação do tema proposto. O ideal é ler atentamente o que nos propõem, avaliar os conceitos que temos e os argumentos em contrário, acentuar detalhes imprescindíveis e produzir um projeto de texto que demonstre com precisão a capacidade de trabalhar o tema dentro do que foi solicitado. É sempre bom lembrar que, em muitos casos, o tema exige um senso de observação aguçado, que leva o redator, obrigatoriamente, a relações intertextuais dinâmicas e até mesmo complexas, principalmente nos chamados temas "filosóficos" ou "comportamentais". 5 - Recorra aos esboços Os textos que não passam por um projeto prévio são os que mais podem suscitar problemas. E o que seria um projeto de texto? É projetar aquilo que se vai escrever: limitar o texto às exigências do público que lerá o texto, balanceado com o que se sabe e pode trabalhar. Assim, no caso dos textos argumentativos, o primeiro passo é extrair uma tese, a ideia que vai ser exposta e defendida. Em seguida, buscar as argumentações que, de forma crítica e bem conduzidas, possam sustentar tal tese. Tudo isso de modo a compor um esquema, um esboço, atentando para incluir pontos que sejam importantes e não esquecidos quando da elaboração do texto. A conclusão pode ser projetada desde o início, para que o redator imagine quando e como terminar o trabalho. É fundamental lembrar que temos um espaço para escrever e, seja qual for o gênero, ele precisa atender aos limites impostos pela situação de comunicação. Daí a importância também do planejamento textual. 6 - Seja coerente Uniformidade é uma palavra-chave. A ideia que o norteia não pode ser contraditória, generalizante ou inverossímil. A boa redação prima pela coerência, não desdiz o que vinha apresentando, não faz generalizações inexatas, nem considerações infundadas. A coerência diz respeito ao modo como as ideias e os fatos são dispostos. Descreva argumentos coerentes. Apresente apenas argumentos que tenham fundamento, não tente escrever o que você "acha" ou não tenha certeza. Tudo isso tende a levar o texto ao descrédito - como dizer, simplesmente, que todos os políticos são desonestos, todos os jovens usam drogas, todas as mulheres gostam de apanhar, e coisas do gênero. Seja objetivo. Numa seleção de emprego com tema livre, por exemplo, convém falar da carreira, da profissão, da área de atuação ou algo sobre a atualidade. Redações com temas indistintos, como "minhas férias", ou confessionais demais, indicam falta de objetividade. 7 - Evite fórmulas Há quem busque por fórmulas mágicas capazes de, num só momento, produzir um texto impecável sem as "dores do parto" que costumam acompanhar o processo de escrita. Esses redatores tendem a colecionar técnicas e mais técnicas, num amontoado de efeitos que, se não conduzidos a contento, levam a um texto pífio ou sem noção de autoria. É evidente que não se podem eliminar as técnicas na composição de um texto, mas é fundamental que elas sejam bem empregadas, com sentido e bem alicerçadas.É preciso evitar, por exemplo, o uso de frases de efeito, pois tendem a permitir interpretações apressadas, quando não indesejáveis - isso se a frase for de fato inteligente (há sempre o risco de só o criador delas achá-las inteligentes). Na dúvida, evite usar termos em inglês. É recurso usado muitas vezes de forma inábil, como sinalização de status e conhecimento com que, de fato, nem sempre se está familiarizado. Corre-se o risco desnecessário de errar a grafia e pode-se encarar um leitor ressabiado pelos estrangeirismos . De nada vale, também, decorar trechos de obras, menções históricas e coisas do gênero, para depois usar de forma indiscriminada e sem critério num escrito. Abrir um texto com definição descontextualizada ou uma alusão imprópria mostra a debilidade do redator. Uma citação, uma alusão, um efeito de causa e consequência, uma definição, entre outras técnicas, são recursos que imprimem ao texto uma qualidade superior, mas não devem e não podem ser usados sem nexo nem competência. O caminho para uma adequação inteligente desses recursos é o exercício.
  • 20. 20 8 - Desenvolva um estilo É muito importante que a redação tenha um rosto, por meio do qual se vislumbre uma noção de estilo por parte do redator. Pode-se desenvolver a argumentação de pelo menos duas maneiras: usando um tom mais ponderado, focado na discussão de um assunto mais sério e sem espaço para o humor; ou de maneira mais solta e espontânea, exaltando o tema em questão. Esses dois registros são como máscaras, que o redator pode mudar conforme a ocasião ou assunto tratado. Evidentemente, será inadequada a abordagem de um tema como o aborto, por exemplo, valendo-se de um registro leve e descompromissado. Tampouco será apropriado falar de temas que demandem um trato despojado sob um ponto de vista demasiado sisudo ou tecnicista. No entanto, seja qual for o tom adotado, é importante escrever em terceira pessoa, evitando manifestações exacerbadas de sentimentos e tentativas de impressionar com um vocabulário rebuscado. 9 - Estruture os parágrafos Evite escrever parágrafos muito longos, pois tendem a ser tomados como maçantes. O cuidado com os parágrafos deve ser preocupação permanente de quem escreve. Um parágrafo longo demais pode ser sinônimo de um acúmulo ou confusão de ideias. Já um parágrafo muito curto pode ser indício de sonegação dessas mesmas ideias. O ideal é que eles sejam equilibrados - nem longos, nem curtos - e que possam expressar a ideia de uma forma lógica e competente. Quantos parágrafos deve ter um texto? Cada situação de escrita vai estabelecer o limite da escrita. O ideal é que, para um texto de 30 linhas, haja ao menos 4 parágrafos: um para introdução, dois para o desenvolvimento e um para a conclusão. Entretanto, essa não é uma fórmula exata. 10 - Enriqueça seu repertório Manter-se atualizado e a par dos principais fatos é essencial. Assim como os músicos têm um repertório, o redator precisa ter na manga conhecimentos de que se possa valer ao abordar os mais diversos temas. É preciso conhecer o assunto sobre o qual vai escrever, o que demanda certa leitura e informação. Para tanto, é preciso estar atento ao noticiário e mapear as editorias à procura de assuntos recorrentes. Arriscar-se a falar sobre algo que desconhece pode ser um tiro no pé. Qualquer pessoa mais informada - seja um leitor comum ou um membro da banca examinadora - descobrirá facilmente, ao cabo de um parágrafo ou dois, se o candidato está blefando sobre alguma informação. Sobretudo se esta for expressa de modo maneirista, com excesso de relativizações, o que pode ser sinal de insegurança ao lidar com os dados. Construções pirotécnicas e cheias de adornos retóricos são o refúgio ideal da falta de conhecimento. Na dúvida, é melhor o redator se guiar por raciocínios e informações que ele domine.
  • 21. 21 CLICHÉS Clichês na redação Clichês são expressões tão utilizadas e repetidas que se desgastaram e afastaram-se de seu significado original. Essa espécie de "preguiça linguística", que poupa esforços, inibe a reflexão e multiplica a passividade entre interlocutor e receptor, permeia todos os níveis da linguagem. Da conversa de elevador aos discursos políticos, passando, obviamente, pela mídia - como explicar, afinal, o uso de expressões feitas que acabam virando modismos nos meios de comunicação, como "agenda política", "exercer a cidadania" e "herança maldita"? Ao usar clichês como muletas do discurso, o texto certamente flui com facilidade - mas a linguagem empobrece. O que é clichê? Em redação, chama-se clichê aquele termo que, pelo uso excessivo, já perdeu a sua força expressiva. É um termo gasto, manjado, pobre e sem nenhuma originalidade. Veja abaixo alguns exemplos: - Antes de mais nada; - A todo vapor; - Caixinha de surpresas; - Corações e mentes; - Em nível de; - Erro gritante; - Importância vital; - Inserido no contexto; - Uma luz no fim do túnel; - No fundo do poço; - Os quatro cantos do mundo; - Pergunta que não quer calar; - Preencher uma lacuna; - Nós, brasileiros; - Nós, seres humanos - Vitória esmagadora; - Começar com o pé direito; - Agradar a gregos e troianos; CLICHÊS GERALMENTE USADOS PARA ABRIR O TEXTO: - Desde os primórdios da humanidade...; - Nos dias atuais...; - Nos dias de hoje...; - Atualmente...; - Indubitavelmente...; - Para começar...; -Na minha opinião; -No meu ponto de vista; CLICHÊS GERALMENTE USADOS PARA ABRIR CONCLUSÃO: - Conclui-se que...; - Concluindo...; - Com base nos fatos mencionados, conclui-se que...; - Para concluir...;
  • 22. 22 Com o intuito de embasar seus conhecimentos sobre textos dissertativos, expõe-se a seguir uma serie de redações, incluindo o texto melhor ranqueado na escola GBM no Enem 2012. Análise de redação
  • 23. 23 COMPETÊNCIA 1 Demonstrar domínio da norma da língua escrita. Sua nota nessa competência foi: 200.0 Você atingiu 100% da Competência 1, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante demonstra excelente domínio da norma padrão, não apresentando ou apresentando pouquíssimos desvios gramaticais leves e de convenções da escrita. Assim, o mesmo desvio não ocorre em várias partes do texto, o que revela que as exigências da norma padrão foram incorporadas aos seus hábitos linguísticos, e os desvios foram eventuais. COMPETÊNCIA 2 Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo. Sua nota nessa competência foi: 180.0 Você atingiu 90% da Competência 2, atendendo parcialmente aos critérios definidos a seguir. O participante desenvolve muito bem o tema, explorando os seus principais aspectos. A redação contém uma argumentação consistente, revelando excelente domínio do tipo textual dissertativo- argumentativo. Isso significa que o texto está estruturado, por exemplo, com: uma introdução, em que a tese defendida foi explicitada; argumentos que comprovavam a tese, distribuídos em diferentes parágrafos; um parágrafo final com a proposta de intervenção funcionando como uma conclusão. Além disso, os argumentos defendidos não ficam restritos à reprodução das ideias contidas nos textos motivadores nem a questões do senso comum. COMPETÊNCIA 3 Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista. Sua nota nessa competência foi: 200.0 Você atingiu 100% da Competência 3, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante seleciona, organiza e relaciona informações, fatos, opiniões e argumentos pertinentes ao tema proposto de forma consistente, configurando autoria, em defesa de seu ponto de vista. Explicita a tese, seleciona argumentos que possam comprová-la e elabora conclusão ou proposta que mantenha coerência com a opinião defendida na redação. COMPETÊNCIA 4 Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação. Sua nota nessa competência foi: 200.0Você atingiu 100% da Competência 4, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante articula as partes do texto, sem inadequações na
  • 24. 24 utilização dos recursos coesivos, com eventuais desvios. Entretanto, o mesmo erro não poderá se repetir, uma vez que essa pontuação deve ser atribuída ao participante que demonstra pleno domínio desses recursos. COMPETÊNCIA 5 Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos. Sua nota nessa competência foi: 200.0 Você atingiu 100% da Competência 5, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante elabora proposta de intervenção clara e inovadora, relacionada à tese e bem articulada com a discussão desenvolvida no texto. São explicitados os meios para realizá-la. Nota Final Situação: Presente Sua nota final foi: 980.0 No gráfico abaixo está destacado o grupo em que você se encontra. Assim, você poderá visualizar o seu desempenho em comparação aos demais participantes do Enem. Redações com máxima pontuação Enem 2013
  • 25. 25
  • 26. 26
  • 27. 27 “ UMA CHAVE IMPORTANTE PARA O SUCESSO É A AUTOCONFIANÇA. UMA CHAVE IMPORTANTE PARA A AUTOCONFIANÇA É A PREPARAÇÃO” Arthur Ashe