SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 47
Descargar para leer sin conexión
• A reprodução medicamente assistida (RMA) é o processo
  segundo o qual são utilizadas diferentes técnicas médicas
  para auxiliar a reprodução humana. Estas técnicas são
  normalmente utilizadas em casais inférteis, ainda que
  também o sejam em casais em que haja portadores do
  vírus da imunodeficiência humana(VIH positivo), ou do
  vírus da hepatite B ou C. Outras indicações são casais com
  elevado risco de transmissão de doença genética (por
  exemplo, polineuropatia amiloidótica familiar ou ainda
  trissomia 21).
• Entre as técnicas contam-se a Inseminação Artificial
  Intrauterina, a Fertilização in vitro, a Microinjecção
  Intracitoplasmática de Espermatozóides (ICSI - Intra
  Citoplasmic Sperm Injection) e a transferência de gâmetas.
Em Faro

  FertiMed
  Estrada Nacional 125-Quinta Figuras
  8005-145 FARO
  ( Sé )

http://fertimed.pai.pt/?index=123
• Passos
  1º Análises iniciais
  2º Doação
  3º Análises 6 meses pós doação

• Requisitos
   - ter entre 20 a 35 anos
   - ter a possibilidade de comparecer para fazer as
  análises 6     meses depois
   - ser saudável sem história de doenças de transmissão
  sexual, doenças genéticas ou outras.
Etapas

• Adição de um crioprotetor
• Imersão dos espermatozóides em azoto líquido, a –
  196ºC e preservação dos mesmo em criotubos .
• A IIU é um tratamento que consiste na deposição de
  espermatozóides no interior da cavidade uterina, por meio de
  um cateter apropriado. Deve ser feita quando há ovulação de
  modo a aumentar a probabilidade de ocorrer fecundação.
• Passos

          1º Medicação
    2º Ecografias regulares
      3º Injeção de hCG
4º Recolha e seleção de esperma
        5º Inseminação
          6º Repouso
1º Medicação

Administração de medicamentos indutores da ovulação, os quais
são derivados sintéticos de FSH.




2º Ecografias regulares

É necessário o acompanhamento do desenvolvimento dos oócitos
de forma a prever o momento em que estão maduros, para maior
probabilidade de sucesso.
3º Injeção de hCG

Quando o oócito se encontra maduro injeta-se hCG para provocar a
ovulação.




4º Recolha e seleção de esperma

O parceiro fornece o seu esperma no próprio dia, o qual irá passar
por um processo de selecção onde os melhores espermatozóides
serão escolhidos. Caso não haja o parceiro ou o homem sofra de
certos casos de infertilidade que não são resolvidos por este
tratamento, pode-se recorrer a um dador. O seu esperma é
descongelado no dia, este já pré seleccionado.
5º Inseminação

Consiste em inserir o esperma seleccionado no útero da mulher,
com a utilização de um cateter. Esta só pode ser realizada entre 36 a
40 horas pós a injeção de hCG.


6º Repouso

Pós a inseminação a mulher tem que permanecer imóvel cerca de
15 minutos, onde inicia a administração de progesterona. Como
todo o processo não ocorre naturalmente, o corpo não produzirá,
como deveria, progesterona para levar a cabo a gravidez, logo é
necessário a administração desta para levar a cabo a gravidez.
• Em cada 100 ciclos de inseminação, 15 resultam em gestação.
• Em cada 100 casais que completam 4 ciclos de inseminação,
  60 conseguem atingir gestação.
• Segundo os resultados obtidos através de inseminação
  artificial, saiba ainda que entre 15 a 20% das gravidezes
  concretizadas são gemelares (gémeos) e que 15% terminam
  com uma situação de aborto.
• A IIU não apresenta efeitos negativos físicamente tanto na
  mulher como no homem. Mas psicológicamente o casal pode
  sentir danos, por sentimento de insuficiência (para o homem),
  de raiva ( a mulher para com o homem) e ainda podem sentir
  que a sua vida sexual foi invadida, danificando a intimidade do
  casal.

• As crianças nascidas a partir da inseminação artificial tem o
  mesmo risco de apresentarem anomalias congênitas , que é
  ao redor de 2%, quando comparadas às crianças nascidas
  naturalmente.
• Problemas de ejaculação (anatómicos, psicológicos ou de
  origem nervosa);
• Alterações do esperma (variações em relação aos valores
  normais de concentração ou mobilidade);
• Situações em que os espermatozóides são imobilizados pelo
  muco cervical da mulher (que por vezes é demasiado espesso)
• Casos em que o organismo da mulher produz anticorpos que
  destroem os espermatozóides;
• Infertilidade inexplicada;
• Quando se recorre a um dador de esperma .
• http://www.youtube.com/watch?v=qCdIiLLF0
  vw
• A primeira gravidez por inseminação artificial data de 1791 e
  foi realizada pelo médico John Hunter.
• A inseminação artificial é desde há muito aplicada nos
  animais, mas é relativamente recente entre os seres
  humanos. Estas técnicas tem sofrido um enorme
  desenvolvimento em todo o mundo, e tem levantado
  inúmeros problemas éticos
• A inseminação intra-uterina foi introduzida em Portugal, em
  1985, no Porto.
• A fertilização in vitro é um processo de reprodução assistida
  que consiste na recolha de oócitos II dos ovários para que
  estes sejam fecundados em meio laboratorial (o oócito II é
  fecundado pelo espermatozóide numa proveta de vidro em
  ambiente controlado); de seguida alguns dos embriões
  formados são transferidos para o útero da mulher.
• Passos

        1ª Passo estimulação ovárica
2º Passo Controlo do desenvolvimento dos
                  oócitos II
3º Passo estimulação hormonal da ovulação
             4º Passo A Punção
   5º Passo Recolha de espermatozóides
            6º Passo Fecundação
 7º Passo Implantação do embrião no útero
1º Passo Estimulação ovárica

No 3º ou 5º dia do ciclo sexual da mulher, são-lhe
fornecidos derivados sinteticos do FSH(Menopur, Gonal F
ou Puregon) por via injectável que vão provocar a
maturação de vários folículos (causando a produção de
vários oócitos II)
2º Passo Controlo do desenvolvimento dos oócitos II

O desenvolvimento dos oócitos é controlado através
de ecografias periódicas e análises ao sangue.




3º Passo estimulação hormonal da ovulação

Quando os folículos atingem a maturação necessária é administrada
uma injecção de uma hormona sintética com função semelhante ao
LH , a Pregnyl, que irá provocar a ovulação.
4º Passo A Punção

Esta deverá obrigatoriamente ser efectuada 35 ou
36 horas após a administração de Pregnyl. A punção
é feita com controlo ecográfico e consiste da
introdução de uma agulha muito fina na vagina que
irá recolher ovócitos de cada um dos ovários.
É também administrada progesterona, para facilitar
a nidação.
5º Passo Recolha de espermatozóides

No mesmo dia da punção é realizada a recolha de esperma do
homem para ser usado no procedimento (é possível a utilizar
esperma congelado). Depois de obtido o esperma, este é
centrifugado a alta velocidade e sujeito a uma série de
tratamentos de modo a seleccionar os melhores
espermatozóides.


6º Passo Fecundação

Os oócitos II são transferidos para um meio de cultura com
alta concentração em espermatozóides, para que ocorra a
fecundação e a formação de embriôes. O meio é colocado
numa incubadora a 37ºC, que simula as condições das
trompas e do útero.
7º Passo Implantação do embrião no útero

Após a fecundação, cerca de dois embriões são
transferidos para a cavidade uterina, através de um cateter,
para que ocorra a nidação e se inicie uma gravidez .
Os embriões que não forem utilizados podem ser
crioconservados para posterior utilização do casal, ou
podem ser doados a outros casais que sofram de
infertilidade, também existe a opção de serem destruídos.
• A taxa de sucesso da FIV vai depender de dois factores: a
  idade e a causa de infertilidade da mulher.

• A taxa de sucesso com embriões frescos é de 30% e a
  taxa de sucesso com embriões que sofreram
  crioconservação é de 20%. São valores baixos, no entanto
  há que considerar que uma gravidez natural tem
  igualmente 20% a 30% de probabilidade de ocorrer.
• Os efeitos secundários da FIV não são muito habituais e
  quando surgem são pouco duradouros e moderados. Os mais
  frequentes são dores de cabeça, irritabilidade, cansaço e
  calores.

• Em casos muitos rasos a estimulação hormonal dos ovários
  pode provocar a síndrome de hiperestimulação ovárica,
  havendo acumulação de fluidos e formação de quistos nos
  ovários. Os principais sintomas são dor pélvica e/ou
  abdominal, falta de ar, vómitos e náuseas.
• A probabilidade de haver anomalias congénitas nos
  bebés proveta varia entre 0,8% a 5,4%, o que não
  apresenta um risco elevado dado que numa gravidez
  natural varia entre 0,8% a 4,5%.
• Infertilidade inexplicável

• Obstrução das Trompas de Falópio
• http://www.youtube.com/watch?v=GeigYib39
  Rs
• Primeiro bebé criado por uma
  técnica de reprodução assistida,
  nasceu em Inglaterra 1978 por FIV




• O Primeiro bebé proveta nascido
  em Portugal foi Carlos saleiro ex
  Jogador do Sporting, Nasceu no
  hospital de santa Maria em Lisboa,
  em 1986.
• Esta técnica permite solucionar os casos de infertilidade mais
  sérios , sendo um grande avanço na ciência. Consiste em
  retirar oócitos II à mulher que serão depois injetados
  directamente no interior com um espermatozóide, e depois
  então implanta-los no útero com o mesmo método da
  Fertilização in vitro.
• Passos

    1º Estimulação ovárica
    2º Indução da ovulação
    3º Control da ovulação
       4º Coleta seminal
    5º Coleta dos oócitos II
         6º Fertilização
7º Transferência dos embriões
8º Congelamento dos embriões
          9º Resultado
1º Estimulação ovárica

Após o diagnóstico realizado e a avaliação completa do casal,
inicia-se um tratamento específico para a estimulação
ovariana.


2º Indução da ovulação

O tratamento tem início com o uso dos medicamentos nas
datas combinadas. Estas medicações são iniciadas em casa, a
partir do 3º dia do Ciclo, com 4 aplicações subcutâneas no 3º,
5º, 7º e 9º dias.
3º Controle da ovulação

Para monitorar o crescimento dos óvulos são necessários
ultrassons, até os ovócitos terem o tamanho adequado, para
a sua colheita.
São necessários em torno de cinco exames de ultrassons
durante o monitoriamento, realizados de dois em dois dias.
4º Colheita seminal

No dia da coleta dos óvulos, os espermatozóides do marido
ou do doador serão processados no laboratório. Se for o
marido, a coleta do sêmen pode ser realizada na altura da
punção ou obtêm-se os espermatozóides de
descongelamento.
5º Colheita dos óvulos

É um procedimento cirúrgico bem simples que dura menos de
15 minutos. Durante a colheita, a mulher estará sob leve
sedação e o ultrassom transvaginal guia uma agulha bem fina
até os ovários, onde são aspirados todos os folículos para
posterior identificação e classificação dos ovócitos no
laboratório.
6º Fertilização

Através de um Microscópio específico, um único
espermatozóide é selecionado é injetado dentro do óvulo. A
partir daí, a fertilização e o desenvolvimento embrionário são
monitorados em laboratório. Os embriões crescem em um
meio de cultivo especial dentro de uma incubadora biológica,
com todos os padrões de esterilização e simulando o útero
materno até o dia da transferência para o útero.
7º Transferência dos Embriões

A transferência dos embriões ocorre, geralmente, no segundo
ou terceiro dia após a colheita de óvulos e injeção dos
espermatozóides. Os melhores embriões são colocados
dentro de um cateter estéril de plástico no laboratório o qual
é introduzido pela vagina até o útero. O processo é indolor e
não há necessidade de anestesia. Pós o tratamento é
necessário 24horas de repouso.
8º Congelamento de embriões

Caso haja embriões excedentes, esses são criopreservados
para eventuais novas tentativas de gravidez.




9º Resultado

Após 14 dias da transferência dos embriões será realizado o
exame de sangue de BHCG para verificar se houve gravidez.
Em caso de gravidez será marcado um ultrassom que a
confirmará e dirá se há um ou mais embriões.
• As taxas de sucesso da ICSI são bastante variáveis e
  dependem essencialmente de dois factores: a causa de
  infertilidade e a idade da mulher. No caso dos homens, a
  idade não será tão relevante, embora a probabilidade de
  sucesso seja maior em homens mais jovens.
• As taxas de sucesso para os ciclos de ICSI com embriões
  frescos são de cerca de 30% e para os ciclos com
  embriões congelados rondam os 20%.

• Mas é importante referir que nas situações em que há
  concepção natural a probabilidade de sucesso é
  semelhante: apenas 20 a 30% das tentativas resultam em
  gravidez.
• As reacções adversas aos medicamentos utilizados nos ciclos
  de ICSI não são muito habituais e quando surgem têm
  normalmente um carácter moderado e passageiro. As mais
  frequentes são calores, irritabilidade, cansaço e dores de
  cabeça. Normalmente passam ao fim de pouco tempo e não
  constituem motivo para alarme.
• Em algumas situações mais raras (menos de 1% dos casos)
  pode ocorrer o Síndroma de Hiperestimulação Ovárica, que
  consiste numa reacção excessiva e potencialmente perigosa
  aos medicamentos utilizados na estimulação ovárica. Nestas
  situações há acumulação de fluidos e formação de quistos nos
  ovários. Os principais sintomas são: dor pélvica e/ou
  abdominal, náuseas, vómitos e falta de ar.

• As crianças concebidas por ICSI e nascidas vivas apresentaram
  incidência de malformações congênitas maiores (2,9 por
  cento) , contudo próximo ao esperado para a população geral
  (2,6 por cento).
• Falhas sucessivas de gravidez pós Inseminações e/ou FIV;
• Fator tubário;
• Fator ovulatório;
• Endometriose;
• Fator Masculino (quando possuir no Espermograma número
  de espermatozóides móveis, recuperados, menor que 2,0
  milhões/ml);
• Idade avançada da mulher;
• Espermatozóides provenientes do epidídimo/ testículo; e
  outras.
• http://www.youtube.com/watch?v=vGbIL9Q
  WSsM
• Foi posta em prática na década de 90.
• A igreja Católica é contra este tratamento
  porque separa o acto matrimonial com o ficar
  grávida.
• Podemos inferir que a inseminação artificial, a FIV e a ICSI são
  métodos de reprodução assistida que permitem a vários casais
  inférteis terem filhos.
  Antes de recorrem a qualquer um destes métodos os casais têm de
  se submeter a vários testes para ver qual o mais adequado. Se
  houver algum problema de infertilidade extrema ao nível dos
  espermatozóides, ou seja estes não serem capazes de fecundar o
  ovo ou a não produção dos mesmos pode-se recorrer a um dador
  de esperma.
• Todos estes métodos são realizados clinicamente com
  acompanhamento médico porém em certos casos estes não
  conseguem resolver o problema da infertilidade dado que em
  algumas situações o problema ocorre ao nível do endométrio ,
  impedindo a nidação ou seja a gravidez. Para estes casos existem
  soluções como a “barriga de aluguer” ou a adopção.
• http://www.infert.com.br/pagina/16/icsi-convencional
  http://www.gineco.com.br/tratamento-infertilidade/icsi.html
  http://bases.bireme.br/cgi-
  bin/wxislind.exe/iah/online/?IsisScript=iah/iah.xis&src=google&bas
  e=LILACS&lang=p&nextAction=lnk&exprSearch=433485&indexSear
  ch=ID
  http://www.ivi.pt/tratamientos/inseminacao-artificial_124.aspx
• http://www.ferticentro.pt/tratamentos/
• http://www.clinicadereproducaohumana.com.br/riscos-da-
  fertilizacao-in-vitro/
• http://fertimed.pai.pt/?index=123
• http://www.youtube.com/watch?v=qCdIiLLF0vw
• http://www.youtube.com/watch?v=GeigYib39Rs
• http://www.youtube.com/watch?v=vGbIL9QWSsM
Reprodução  medicamente assistida

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

reprodução assistida
reprodução assistidareprodução assistida
reprodução assistidaguestee6d9a
 
Biologia – 12º Ano (ContracepçãO)
Biologia – 12º Ano (ContracepçãO)Biologia – 12º Ano (ContracepçãO)
Biologia – 12º Ano (ContracepçãO)Nuno Correia
 
Causas de infertilidade
Causas de infertilidade  Causas de infertilidade
Causas de infertilidade Isabel Lopes
 
Biologia – 12º Ano (ManipulaçãO Da Fertilidade)
Biologia – 12º Ano (ManipulaçãO Da Fertilidade)Biologia – 12º Ano (ManipulaçãO Da Fertilidade)
Biologia – 12º Ano (ManipulaçãO Da Fertilidade)Nuno Correia
 
biologia 12º - Metodos contracetivos
biologia 12º - Metodos contracetivosbiologia 12º - Metodos contracetivos
biologia 12º - Metodos contracetivosDaniela Filipa Sousa
 
Teste formativo 2 de psicologia B
Teste formativo 2 de psicologia BTeste formativo 2 de psicologia B
Teste formativo 2 de psicologia BSilvia Revez
 
Análise de poemas de Fernando Pessoa
Análise de poemas de Fernando PessoaAnálise de poemas de Fernando Pessoa
Análise de poemas de Fernando PessoaMargarida Rodrigues
 
Morfofisiologia do sistema reprodutor 9º ano 2011 - 2012
Morfofisiologia do  sistema reprodutor   9º ano 2011 - 2012Morfofisiologia do  sistema reprodutor   9º ano 2011 - 2012
Morfofisiologia do sistema reprodutor 9º ano 2011 - 2012isabelalexandrapinto
 
Mudam-se os tempos
Mudam-se os temposMudam-se os tempos
Mudam-se os temposMaria Góis
 
A Memória 12ºANO
A Memória 12ºANOA Memória 12ºANO
A Memória 12ºANOGateira
 
Trabalho de biologia 12º reprodução e manipulação da fertilidade
Trabalho de biologia 12º   reprodução e manipulação da fertilidadeTrabalho de biologia 12º   reprodução e manipulação da fertilidade
Trabalho de biologia 12º reprodução e manipulação da fertilidaderui
 
Biologia 12 ciclo sexual
Biologia 12   ciclo sexualBiologia 12   ciclo sexual
Biologia 12 ciclo sexualNuno Correia
 
2.7.ManipulaçãO Da Fertilidade
2.7.ManipulaçãO Da Fertilidade2.7.ManipulaçãO Da Fertilidade
2.7.ManipulaçãO Da FertilidadeCidalia Aguiar
 
Enquanto quis fortuna que tivesse
Enquanto quis fortuna que tivesseEnquanto quis fortuna que tivesse
Enquanto quis fortuna que tivesseHelena Coutinho
 
Inseminação artificial
Inseminação artificialInseminação artificial
Inseminação artificialRobson Oliveira
 
Nao sei quantas almas tenho - Análise ao poema
Nao sei quantas almas tenho - Análise ao poemaNao sei quantas almas tenho - Análise ao poema
Nao sei quantas almas tenho - Análise ao poemaJoão Teles
 
Slides de reprodução assistida alunos
Slides de reprodução assistida alunosSlides de reprodução assistida alunos
Slides de reprodução assistida alunosJaqueline Almeida
 

La actualidad más candente (20)

reprodução assistida
reprodução assistidareprodução assistida
reprodução assistida
 
Biologia – 12º Ano (ContracepçãO)
Biologia – 12º Ano (ContracepçãO)Biologia – 12º Ano (ContracepçãO)
Biologia – 12º Ano (ContracepçãO)
 
Resumo Genética | Biologia 12º Ano
Resumo Genética | Biologia 12º AnoResumo Genética | Biologia 12º Ano
Resumo Genética | Biologia 12º Ano
 
Causas de infertilidade
Causas de infertilidade  Causas de infertilidade
Causas de infertilidade
 
Biologia – 12º Ano (ManipulaçãO Da Fertilidade)
Biologia – 12º Ano (ManipulaçãO Da Fertilidade)Biologia – 12º Ano (ManipulaçãO Da Fertilidade)
Biologia – 12º Ano (ManipulaçãO Da Fertilidade)
 
biologia 12º - Metodos contracetivos
biologia 12º - Metodos contracetivosbiologia 12º - Metodos contracetivos
biologia 12º - Metodos contracetivos
 
Teste formativo 2 de psicologia B
Teste formativo 2 de psicologia BTeste formativo 2 de psicologia B
Teste formativo 2 de psicologia B
 
Criopreservacao
CriopreservacaoCriopreservacao
Criopreservacao
 
Análise de poemas de Fernando Pessoa
Análise de poemas de Fernando PessoaAnálise de poemas de Fernando Pessoa
Análise de poemas de Fernando Pessoa
 
Inseminação artificial
Inseminação artificialInseminação artificial
Inseminação artificial
 
Morfofisiologia do sistema reprodutor 9º ano 2011 - 2012
Morfofisiologia do  sistema reprodutor   9º ano 2011 - 2012Morfofisiologia do  sistema reprodutor   9º ano 2011 - 2012
Morfofisiologia do sistema reprodutor 9º ano 2011 - 2012
 
Mudam-se os tempos
Mudam-se os temposMudam-se os tempos
Mudam-se os tempos
 
A Memória 12ºANO
A Memória 12ºANOA Memória 12ºANO
A Memória 12ºANO
 
Trabalho de biologia 12º reprodução e manipulação da fertilidade
Trabalho de biologia 12º   reprodução e manipulação da fertilidadeTrabalho de biologia 12º   reprodução e manipulação da fertilidade
Trabalho de biologia 12º reprodução e manipulação da fertilidade
 
Biologia 12 ciclo sexual
Biologia 12   ciclo sexualBiologia 12   ciclo sexual
Biologia 12 ciclo sexual
 
2.7.ManipulaçãO Da Fertilidade
2.7.ManipulaçãO Da Fertilidade2.7.ManipulaçãO Da Fertilidade
2.7.ManipulaçãO Da Fertilidade
 
Enquanto quis fortuna que tivesse
Enquanto quis fortuna que tivesseEnquanto quis fortuna que tivesse
Enquanto quis fortuna que tivesse
 
Inseminação artificial
Inseminação artificialInseminação artificial
Inseminação artificial
 
Nao sei quantas almas tenho - Análise ao poema
Nao sei quantas almas tenho - Análise ao poemaNao sei quantas almas tenho - Análise ao poema
Nao sei quantas almas tenho - Análise ao poema
 
Slides de reprodução assistida alunos
Slides de reprodução assistida alunosSlides de reprodução assistida alunos
Slides de reprodução assistida alunos
 

Similar a Reprodução medicamente assistida

Infertilidade doação de óvulos
Infertilidade   doação de óvulosInfertilidade   doação de óvulos
Infertilidade doação de óvulosgracindabento
 
Fertilizacao in vitro - Perguntas frequentes
Fertilizacao in vitro - Perguntas frequentesFertilizacao in vitro - Perguntas frequentes
Fertilizacao in vitro - Perguntas frequentesMalo Clinic - Ginemed
 
Reprodução assistida lar1
Reprodução assistida lar1Reprodução assistida lar1
Reprodução assistida lar1Thales Simao
 
Reprodução assistida lar2
Reprodução assistida lar2Reprodução assistida lar2
Reprodução assistida lar2infertilidade
 
Póster Reprodução Medicamente Assistida
Póster Reprodução Medicamente AssistidaPóster Reprodução Medicamente Assistida
Póster Reprodução Medicamente AssistidaJoão Parracho
 
Indução da ovulação.
Indução da ovulação.Indução da ovulação.
Indução da ovulação.Iva Leão
 
Aborto: questões éticas
Aborto: questões éticasAborto: questões éticas
Aborto: questões éticasSamuel Benjamin
 
Reproduo medicamente-assistida-1199534861961760-4
Reproduo medicamente-assistida-1199534861961760-4Reproduo medicamente-assistida-1199534861961760-4
Reproduo medicamente-assistida-1199534861961760-4Paulo Botica
 
Tuv12 pag 41_47_atualizacao
Tuv12 pag 41_47_atualizacaoTuv12 pag 41_47_atualizacao
Tuv12 pag 41_47_atualizacaosandra.pereira
 
Fertilização in vitro - Saiba mais sobre esta técnica de reprodução
Fertilização in vitro - Saiba mais sobre esta técnica de reproduçãoFertilização in vitro - Saiba mais sobre esta técnica de reprodução
Fertilização in vitro - Saiba mais sobre esta técnica de reproduçãoMalo Clinic - Ginemed
 
Carina santos infertilidade feminina 1405
Carina santos infertilidade feminina 1405Carina santos infertilidade feminina 1405
Carina santos infertilidade feminina 1405carlasalgueiro
 
Metodos contraceptivoS.ppt.pdf
Metodos contraceptivoS.ppt.pdfMetodos contraceptivoS.ppt.pdf
Metodos contraceptivoS.ppt.pdfMaykonCesar3
 
Power point sobre gravidez trabalho com o andré
Power point sobre gravidez trabalho com o andréPower point sobre gravidez trabalho com o andré
Power point sobre gravidez trabalho com o andré5eeugeiocastro
 
Fertilização in Vitro
Fertilização in VitroFertilização in Vitro
Fertilização in VitroGoogle
 

Similar a Reprodução medicamente assistida (20)

Infertilidade doação de óvulos
Infertilidade   doação de óvulosInfertilidade   doação de óvulos
Infertilidade doação de óvulos
 
Fertilizacao in vitro - Perguntas frequentes
Fertilizacao in vitro - Perguntas frequentesFertilizacao in vitro - Perguntas frequentes
Fertilizacao in vitro - Perguntas frequentes
 
Reprodução assistida lar1
Reprodução assistida lar1Reprodução assistida lar1
Reprodução assistida lar1
 
Reprodução assistida lar2
Reprodução assistida lar2Reprodução assistida lar2
Reprodução assistida lar2
 
Póster Reprodução Medicamente Assistida
Póster Reprodução Medicamente AssistidaPóster Reprodução Medicamente Assistida
Póster Reprodução Medicamente Assistida
 
Indução da ovulação.
Indução da ovulação.Indução da ovulação.
Indução da ovulação.
 
Aborto: questões éticas
Aborto: questões éticasAborto: questões éticas
Aborto: questões éticas
 
Reproduo medicamente-assistida-1199534861961760-4
Reproduo medicamente-assistida-1199534861961760-4Reproduo medicamente-assistida-1199534861961760-4
Reproduo medicamente-assistida-1199534861961760-4
 
fertilizacao-in-vitro
fertilizacao-in-vitrofertilizacao-in-vitro
fertilizacao-in-vitro
 
O aborto
O abortoO aborto
O aborto
 
FERTILIZAÇÃO IN VITRO
FERTILIZAÇÃO IN VITROFERTILIZAÇÃO IN VITRO
FERTILIZAÇÃO IN VITRO
 
Aula 18 e19
Aula 18 e19Aula 18 e19
Aula 18 e19
 
Tuv12 pag 41_47_atualizacao
Tuv12 pag 41_47_atualizacaoTuv12 pag 41_47_atualizacao
Tuv12 pag 41_47_atualizacao
 
Fertilização in vitro - Saiba mais sobre esta técnica de reprodução
Fertilização in vitro - Saiba mais sobre esta técnica de reproduçãoFertilização in vitro - Saiba mais sobre esta técnica de reprodução
Fertilização in vitro - Saiba mais sobre esta técnica de reprodução
 
IIU - 2
IIU - 2IIU - 2
IIU - 2
 
Carina santos infertilidade feminina 1405
Carina santos infertilidade feminina 1405Carina santos infertilidade feminina 1405
Carina santos infertilidade feminina 1405
 
Metodos contraceptivoS.ppt.pdf
Metodos contraceptivoS.ppt.pdfMetodos contraceptivoS.ppt.pdf
Metodos contraceptivoS.ppt.pdf
 
Power point sobre gravidez trabalho com o andré
Power point sobre gravidez trabalho com o andréPower point sobre gravidez trabalho com o andré
Power point sobre gravidez trabalho com o andré
 
Fertilização in vitro
Fertilização in vitro Fertilização in vitro
Fertilização in vitro
 
Fertilização in Vitro
Fertilização in VitroFertilização in Vitro
Fertilização in Vitro
 

Más de gracindabento

Proteção das plantas
Proteção das plantasProteção das plantas
Proteção das plantasgracindabento
 
Poster sobre biofarmacos
Poster sobre biofarmacosPoster sobre biofarmacos
Poster sobre biofarmacosgracindabento
 
T ines e daniel engenharia
T ines e daniel engenhariaT ines e daniel engenharia
T ines e daniel engenhariagracindabento
 
Resultados da xvii olimpíadas do ambiente 2011
Resultados da xvii olimpíadas do ambiente 2011Resultados da xvii olimpíadas do ambiente 2011
Resultados da xvii olimpíadas do ambiente 2011gracindabento
 
Ficha de trabalho codigo genetico2
Ficha de trabalho codigo genetico2Ficha de trabalho codigo genetico2
Ficha de trabalho codigo genetico2gracindabento
 
Métodoscontracetivos naturais
Métodoscontracetivos naturaisMétodoscontracetivos naturais
Métodoscontracetivos naturaisgracindabento
 
Doenças sexualmente transmissíveis
Doenças sexualmente transmissíveisDoenças sexualmente transmissíveis
Doenças sexualmente transmissíveisgracindabento
 
Metodos contracetivos quimicos
Metodos contracetivos quimicosMetodos contracetivos quimicos
Metodos contracetivos quimicosgracindabento
 
Metodos contraceptivos barreira
Metodos contraceptivos barreiraMetodos contraceptivos barreira
Metodos contraceptivos barreiragracindabento
 
Is ts sida e candidíase
Is ts   sida e candidíaseIs ts   sida e candidíase
Is ts sida e candidíasegracindabento
 
Ist gonorreia tricomoniase
Ist gonorreia tricomoniaseIst gonorreia tricomoniase
Ist gonorreia tricomoniasegracindabento
 
Doenças sexualmente transmissíveis
Doenças sexualmente transmissíveisDoenças sexualmente transmissíveis
Doenças sexualmente transmissíveisgracindabento
 

Más de gracindabento (14)

Proteção das plantas
Proteção das plantasProteção das plantas
Proteção das plantas
 
Fitorremediação
FitorremediaçãoFitorremediação
Fitorremediação
 
Poster sobre biofarmacos
Poster sobre biofarmacosPoster sobre biofarmacos
Poster sobre biofarmacos
 
T ines e daniel engenharia
T ines e daniel engenhariaT ines e daniel engenharia
T ines e daniel engenharia
 
Biopolimeros poster
Biopolimeros posterBiopolimeros poster
Biopolimeros poster
 
Resultados da xvii olimpíadas do ambiente 2011
Resultados da xvii olimpíadas do ambiente 2011Resultados da xvii olimpíadas do ambiente 2011
Resultados da xvii olimpíadas do ambiente 2011
 
Ficha de trabalho codigo genetico2
Ficha de trabalho codigo genetico2Ficha de trabalho codigo genetico2
Ficha de trabalho codigo genetico2
 
Métodoscontracetivos naturais
Métodoscontracetivos naturaisMétodoscontracetivos naturais
Métodoscontracetivos naturais
 
Doenças sexualmente transmissíveis
Doenças sexualmente transmissíveisDoenças sexualmente transmissíveis
Doenças sexualmente transmissíveis
 
Metodos contracetivos quimicos
Metodos contracetivos quimicosMetodos contracetivos quimicos
Metodos contracetivos quimicos
 
Metodos contraceptivos barreira
Metodos contraceptivos barreiraMetodos contraceptivos barreira
Metodos contraceptivos barreira
 
Is ts sida e candidíase
Is ts   sida e candidíaseIs ts   sida e candidíase
Is ts sida e candidíase
 
Ist gonorreia tricomoniase
Ist gonorreia tricomoniaseIst gonorreia tricomoniase
Ist gonorreia tricomoniase
 
Doenças sexualmente transmissíveis
Doenças sexualmente transmissíveisDoenças sexualmente transmissíveis
Doenças sexualmente transmissíveis
 

Reprodução medicamente assistida

  • 1.
  • 2. • A reprodução medicamente assistida (RMA) é o processo segundo o qual são utilizadas diferentes técnicas médicas para auxiliar a reprodução humana. Estas técnicas são normalmente utilizadas em casais inférteis, ainda que também o sejam em casais em que haja portadores do vírus da imunodeficiência humana(VIH positivo), ou do vírus da hepatite B ou C. Outras indicações são casais com elevado risco de transmissão de doença genética (por exemplo, polineuropatia amiloidótica familiar ou ainda trissomia 21). • Entre as técnicas contam-se a Inseminação Artificial Intrauterina, a Fertilização in vitro, a Microinjecção Intracitoplasmática de Espermatozóides (ICSI - Intra Citoplasmic Sperm Injection) e a transferência de gâmetas.
  • 3. Em Faro FertiMed Estrada Nacional 125-Quinta Figuras 8005-145 FARO ( Sé ) http://fertimed.pai.pt/?index=123
  • 4. • Passos 1º Análises iniciais 2º Doação 3º Análises 6 meses pós doação • Requisitos - ter entre 20 a 35 anos - ter a possibilidade de comparecer para fazer as análises 6 meses depois - ser saudável sem história de doenças de transmissão sexual, doenças genéticas ou outras.
  • 5. Etapas • Adição de um crioprotetor • Imersão dos espermatozóides em azoto líquido, a – 196ºC e preservação dos mesmo em criotubos .
  • 6. • A IIU é um tratamento que consiste na deposição de espermatozóides no interior da cavidade uterina, por meio de um cateter apropriado. Deve ser feita quando há ovulação de modo a aumentar a probabilidade de ocorrer fecundação.
  • 7. • Passos 1º Medicação 2º Ecografias regulares 3º Injeção de hCG 4º Recolha e seleção de esperma 5º Inseminação 6º Repouso
  • 8. 1º Medicação Administração de medicamentos indutores da ovulação, os quais são derivados sintéticos de FSH. 2º Ecografias regulares É necessário o acompanhamento do desenvolvimento dos oócitos de forma a prever o momento em que estão maduros, para maior probabilidade de sucesso.
  • 9. 3º Injeção de hCG Quando o oócito se encontra maduro injeta-se hCG para provocar a ovulação. 4º Recolha e seleção de esperma O parceiro fornece o seu esperma no próprio dia, o qual irá passar por um processo de selecção onde os melhores espermatozóides serão escolhidos. Caso não haja o parceiro ou o homem sofra de certos casos de infertilidade que não são resolvidos por este tratamento, pode-se recorrer a um dador. O seu esperma é descongelado no dia, este já pré seleccionado.
  • 10. 5º Inseminação Consiste em inserir o esperma seleccionado no útero da mulher, com a utilização de um cateter. Esta só pode ser realizada entre 36 a 40 horas pós a injeção de hCG. 6º Repouso Pós a inseminação a mulher tem que permanecer imóvel cerca de 15 minutos, onde inicia a administração de progesterona. Como todo o processo não ocorre naturalmente, o corpo não produzirá, como deveria, progesterona para levar a cabo a gravidez, logo é necessário a administração desta para levar a cabo a gravidez.
  • 11. • Em cada 100 ciclos de inseminação, 15 resultam em gestação. • Em cada 100 casais que completam 4 ciclos de inseminação, 60 conseguem atingir gestação. • Segundo os resultados obtidos através de inseminação artificial, saiba ainda que entre 15 a 20% das gravidezes concretizadas são gemelares (gémeos) e que 15% terminam com uma situação de aborto.
  • 12. • A IIU não apresenta efeitos negativos físicamente tanto na mulher como no homem. Mas psicológicamente o casal pode sentir danos, por sentimento de insuficiência (para o homem), de raiva ( a mulher para com o homem) e ainda podem sentir que a sua vida sexual foi invadida, danificando a intimidade do casal. • As crianças nascidas a partir da inseminação artificial tem o mesmo risco de apresentarem anomalias congênitas , que é ao redor de 2%, quando comparadas às crianças nascidas naturalmente.
  • 13. • Problemas de ejaculação (anatómicos, psicológicos ou de origem nervosa); • Alterações do esperma (variações em relação aos valores normais de concentração ou mobilidade); • Situações em que os espermatozóides são imobilizados pelo muco cervical da mulher (que por vezes é demasiado espesso) • Casos em que o organismo da mulher produz anticorpos que destroem os espermatozóides; • Infertilidade inexplicada; • Quando se recorre a um dador de esperma .
  • 15. • A primeira gravidez por inseminação artificial data de 1791 e foi realizada pelo médico John Hunter. • A inseminação artificial é desde há muito aplicada nos animais, mas é relativamente recente entre os seres humanos. Estas técnicas tem sofrido um enorme desenvolvimento em todo o mundo, e tem levantado inúmeros problemas éticos • A inseminação intra-uterina foi introduzida em Portugal, em 1985, no Porto.
  • 16. • A fertilização in vitro é um processo de reprodução assistida que consiste na recolha de oócitos II dos ovários para que estes sejam fecundados em meio laboratorial (o oócito II é fecundado pelo espermatozóide numa proveta de vidro em ambiente controlado); de seguida alguns dos embriões formados são transferidos para o útero da mulher.
  • 17. • Passos 1ª Passo estimulação ovárica 2º Passo Controlo do desenvolvimento dos oócitos II 3º Passo estimulação hormonal da ovulação 4º Passo A Punção 5º Passo Recolha de espermatozóides 6º Passo Fecundação 7º Passo Implantação do embrião no útero
  • 18. 1º Passo Estimulação ovárica No 3º ou 5º dia do ciclo sexual da mulher, são-lhe fornecidos derivados sinteticos do FSH(Menopur, Gonal F ou Puregon) por via injectável que vão provocar a maturação de vários folículos (causando a produção de vários oócitos II)
  • 19. 2º Passo Controlo do desenvolvimento dos oócitos II O desenvolvimento dos oócitos é controlado através de ecografias periódicas e análises ao sangue. 3º Passo estimulação hormonal da ovulação Quando os folículos atingem a maturação necessária é administrada uma injecção de uma hormona sintética com função semelhante ao LH , a Pregnyl, que irá provocar a ovulação.
  • 20. 4º Passo A Punção Esta deverá obrigatoriamente ser efectuada 35 ou 36 horas após a administração de Pregnyl. A punção é feita com controlo ecográfico e consiste da introdução de uma agulha muito fina na vagina que irá recolher ovócitos de cada um dos ovários. É também administrada progesterona, para facilitar a nidação.
  • 21. 5º Passo Recolha de espermatozóides No mesmo dia da punção é realizada a recolha de esperma do homem para ser usado no procedimento (é possível a utilizar esperma congelado). Depois de obtido o esperma, este é centrifugado a alta velocidade e sujeito a uma série de tratamentos de modo a seleccionar os melhores espermatozóides. 6º Passo Fecundação Os oócitos II são transferidos para um meio de cultura com alta concentração em espermatozóides, para que ocorra a fecundação e a formação de embriôes. O meio é colocado numa incubadora a 37ºC, que simula as condições das trompas e do útero.
  • 22. 7º Passo Implantação do embrião no útero Após a fecundação, cerca de dois embriões são transferidos para a cavidade uterina, através de um cateter, para que ocorra a nidação e se inicie uma gravidez . Os embriões que não forem utilizados podem ser crioconservados para posterior utilização do casal, ou podem ser doados a outros casais que sofram de infertilidade, também existe a opção de serem destruídos.
  • 23. • A taxa de sucesso da FIV vai depender de dois factores: a idade e a causa de infertilidade da mulher. • A taxa de sucesso com embriões frescos é de 30% e a taxa de sucesso com embriões que sofreram crioconservação é de 20%. São valores baixos, no entanto há que considerar que uma gravidez natural tem igualmente 20% a 30% de probabilidade de ocorrer.
  • 24. • Os efeitos secundários da FIV não são muito habituais e quando surgem são pouco duradouros e moderados. Os mais frequentes são dores de cabeça, irritabilidade, cansaço e calores. • Em casos muitos rasos a estimulação hormonal dos ovários pode provocar a síndrome de hiperestimulação ovárica, havendo acumulação de fluidos e formação de quistos nos ovários. Os principais sintomas são dor pélvica e/ou abdominal, falta de ar, vómitos e náuseas.
  • 25. • A probabilidade de haver anomalias congénitas nos bebés proveta varia entre 0,8% a 5,4%, o que não apresenta um risco elevado dado que numa gravidez natural varia entre 0,8% a 4,5%.
  • 26. • Infertilidade inexplicável • Obstrução das Trompas de Falópio
  • 28. • Primeiro bebé criado por uma técnica de reprodução assistida, nasceu em Inglaterra 1978 por FIV • O Primeiro bebé proveta nascido em Portugal foi Carlos saleiro ex Jogador do Sporting, Nasceu no hospital de santa Maria em Lisboa, em 1986.
  • 29. • Esta técnica permite solucionar os casos de infertilidade mais sérios , sendo um grande avanço na ciência. Consiste em retirar oócitos II à mulher que serão depois injetados directamente no interior com um espermatozóide, e depois então implanta-los no útero com o mesmo método da Fertilização in vitro.
  • 30. • Passos 1º Estimulação ovárica 2º Indução da ovulação 3º Control da ovulação 4º Coleta seminal 5º Coleta dos oócitos II 6º Fertilização 7º Transferência dos embriões 8º Congelamento dos embriões 9º Resultado
  • 31. 1º Estimulação ovárica Após o diagnóstico realizado e a avaliação completa do casal, inicia-se um tratamento específico para a estimulação ovariana. 2º Indução da ovulação O tratamento tem início com o uso dos medicamentos nas datas combinadas. Estas medicações são iniciadas em casa, a partir do 3º dia do Ciclo, com 4 aplicações subcutâneas no 3º, 5º, 7º e 9º dias.
  • 32. 3º Controle da ovulação Para monitorar o crescimento dos óvulos são necessários ultrassons, até os ovócitos terem o tamanho adequado, para a sua colheita. São necessários em torno de cinco exames de ultrassons durante o monitoriamento, realizados de dois em dois dias.
  • 33. 4º Colheita seminal No dia da coleta dos óvulos, os espermatozóides do marido ou do doador serão processados no laboratório. Se for o marido, a coleta do sêmen pode ser realizada na altura da punção ou obtêm-se os espermatozóides de descongelamento.
  • 34. 5º Colheita dos óvulos É um procedimento cirúrgico bem simples que dura menos de 15 minutos. Durante a colheita, a mulher estará sob leve sedação e o ultrassom transvaginal guia uma agulha bem fina até os ovários, onde são aspirados todos os folículos para posterior identificação e classificação dos ovócitos no laboratório.
  • 35. 6º Fertilização Através de um Microscópio específico, um único espermatozóide é selecionado é injetado dentro do óvulo. A partir daí, a fertilização e o desenvolvimento embrionário são monitorados em laboratório. Os embriões crescem em um meio de cultivo especial dentro de uma incubadora biológica, com todos os padrões de esterilização e simulando o útero materno até o dia da transferência para o útero.
  • 36. 7º Transferência dos Embriões A transferência dos embriões ocorre, geralmente, no segundo ou terceiro dia após a colheita de óvulos e injeção dos espermatozóides. Os melhores embriões são colocados dentro de um cateter estéril de plástico no laboratório o qual é introduzido pela vagina até o útero. O processo é indolor e não há necessidade de anestesia. Pós o tratamento é necessário 24horas de repouso.
  • 37. 8º Congelamento de embriões Caso haja embriões excedentes, esses são criopreservados para eventuais novas tentativas de gravidez. 9º Resultado Após 14 dias da transferência dos embriões será realizado o exame de sangue de BHCG para verificar se houve gravidez. Em caso de gravidez será marcado um ultrassom que a confirmará e dirá se há um ou mais embriões.
  • 38. • As taxas de sucesso da ICSI são bastante variáveis e dependem essencialmente de dois factores: a causa de infertilidade e a idade da mulher. No caso dos homens, a idade não será tão relevante, embora a probabilidade de sucesso seja maior em homens mais jovens.
  • 39. • As taxas de sucesso para os ciclos de ICSI com embriões frescos são de cerca de 30% e para os ciclos com embriões congelados rondam os 20%. • Mas é importante referir que nas situações em que há concepção natural a probabilidade de sucesso é semelhante: apenas 20 a 30% das tentativas resultam em gravidez.
  • 40. • As reacções adversas aos medicamentos utilizados nos ciclos de ICSI não são muito habituais e quando surgem têm normalmente um carácter moderado e passageiro. As mais frequentes são calores, irritabilidade, cansaço e dores de cabeça. Normalmente passam ao fim de pouco tempo e não constituem motivo para alarme.
  • 41. • Em algumas situações mais raras (menos de 1% dos casos) pode ocorrer o Síndroma de Hiperestimulação Ovárica, que consiste numa reacção excessiva e potencialmente perigosa aos medicamentos utilizados na estimulação ovárica. Nestas situações há acumulação de fluidos e formação de quistos nos ovários. Os principais sintomas são: dor pélvica e/ou abdominal, náuseas, vómitos e falta de ar. • As crianças concebidas por ICSI e nascidas vivas apresentaram incidência de malformações congênitas maiores (2,9 por cento) , contudo próximo ao esperado para a população geral (2,6 por cento).
  • 42. • Falhas sucessivas de gravidez pós Inseminações e/ou FIV; • Fator tubário; • Fator ovulatório; • Endometriose; • Fator Masculino (quando possuir no Espermograma número de espermatozóides móveis, recuperados, menor que 2,0 milhões/ml); • Idade avançada da mulher; • Espermatozóides provenientes do epidídimo/ testículo; e outras.
  • 44. • Foi posta em prática na década de 90. • A igreja Católica é contra este tratamento porque separa o acto matrimonial com o ficar grávida.
  • 45. • Podemos inferir que a inseminação artificial, a FIV e a ICSI são métodos de reprodução assistida que permitem a vários casais inférteis terem filhos. Antes de recorrem a qualquer um destes métodos os casais têm de se submeter a vários testes para ver qual o mais adequado. Se houver algum problema de infertilidade extrema ao nível dos espermatozóides, ou seja estes não serem capazes de fecundar o ovo ou a não produção dos mesmos pode-se recorrer a um dador de esperma. • Todos estes métodos são realizados clinicamente com acompanhamento médico porém em certos casos estes não conseguem resolver o problema da infertilidade dado que em algumas situações o problema ocorre ao nível do endométrio , impedindo a nidação ou seja a gravidez. Para estes casos existem soluções como a “barriga de aluguer” ou a adopção.
  • 46. • http://www.infert.com.br/pagina/16/icsi-convencional http://www.gineco.com.br/tratamento-infertilidade/icsi.html http://bases.bireme.br/cgi- bin/wxislind.exe/iah/online/?IsisScript=iah/iah.xis&src=google&bas e=LILACS&lang=p&nextAction=lnk&exprSearch=433485&indexSear ch=ID http://www.ivi.pt/tratamientos/inseminacao-artificial_124.aspx • http://www.ferticentro.pt/tratamentos/ • http://www.clinicadereproducaohumana.com.br/riscos-da- fertilizacao-in-vitro/ • http://fertimed.pai.pt/?index=123 • http://www.youtube.com/watch?v=qCdIiLLF0vw • http://www.youtube.com/watch?v=GeigYib39Rs • http://www.youtube.com/watch?v=vGbIL9QWSsM