O documento discute a influência dos espíritos nos seres humanos, afirmando que espíritos bons e maus nos rodeiam constantemente e podem nos influenciar positiva ou negativamente. Espíritos inferiores são mais numerosos na Terra devido à inferioridade física e moral do planeta. Esses espíritos se ligam àqueles que os ouvem e podem dominar aqueles que os escutam.
2. Caríssimos, não acrediteis em qualquer
espírito, mas examinai os espíritos para
ver se são de Deus, pois muitos falsos
profetas vieram ao mundo. (João,
Epístola 1ª, cap. 4, v. 1.)
3. E levantar-se-ão muitos falsos
profetas, e enganarão a muitos. E
porquanto multiplicar-se-á a
iniquidade, se resfriará a caridade de
muitos. Mas o que perseverar até o
fim, esse será salvo. Mateus, 24:11-13
4. É possível que os Espíritos estejam em
contato com os homens sem que estes se
apercebam?
Estamos incessantemente cercados por uma
multidão de Espíritos que, por serem
invisíveis aos nossos olhos materiais, nem
por isso deixam de estar no espaço, ao redor
de nós, ao nosso lado, espiando nossas ações,
lendo os nossos pensamentos, uns para nos
fazerem o bem, outros para nos induzirem
ao mal, conforme sejam bons ou maus.
Allan Kardec. Revista Espírita, outubro de 1858.
5. Existem mais na Terra espíritos inferiores
ou superiores?
Pela inferioridade física e moral de nosso
globo na hierarquia dos mundos, os
Espíritos inferiores são aqui mais numerosos
que os superiores.
Allan Kardec. Revista Espírita, outubro de 1858.
6. O homem sofre a influência dos espíritos
que estão ao seu redor?
Entre os Espíritos que nos rodeiam, há os
que se vinculam a nós, que agem mais
particularmente sobre o nosso pensamento,
aconselham‐nos, e cujo impulso seguimos
sem o saber. Felizes se escutarmos somente a
voz dos bons.
Allan Kardec. Revista Espírita, outubro de 1858.
7. Por que os espíritos inferiores podem
agir sobre os homens?
Os Espíritos inferiores não se ligam senão
aos que os ouvem, junto aos quais têm
acesso e aos quais se prendem. Caso
consigam estabelecer domínio sobre alguém,
identificam‐se com o seu próprio Espírito,
fascinam‐no, obsidiam-no, subjugam‐no e o
conduzem como se fosse uma verdadeira
criança.
Allan Kardec. Revista Espírita, outubro de 1858.