SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 28
NÃO SEPAREIS O QUE DEUS JUNTOU 
ESE – CAPÍTULO XXII
NÃO SEPAREIS O QUE DEUS JUNTOU 
ESE – CAPÍTULO XXII 
Quantas uniões infelizes porque são de interesse 
calculado ou de vaidade, com as quais o coração 
nada tem! 
Allan Kardec - ESE – Cap. V – Item 4
NÃO SEPAREIS O QUE DEUS JUNTOU 
ESE – CAPÍTULO XXII 
TEMAS 
1. Indissolubilidade do Casamento 
2. Casamento 
3. Divórcio 
4. Divórcio e Lar
4 
Indissolubilidade do Casamento - ESE cap. XXII 
Os Fariseus vieram também a ele para tentá-lo, 
dizendo-lhe: É permitido a um homem devolver sua 
mulher por qualquer causa que seja? Ele lhes 
respondeu: Não haveis lido que aquele que criou o 
homem desde o princípio, os criou macho e fêmea, e 
que foi dito: Por essa razão o homem deixará seu pai 
e sua mãe, e se ligará à sua mulher, e não farão 
mais os dois senão uma só carne? Assim, eles não 
serão mais dois, mas uma só carne. Que o homem, 
pois, não separe o que Deus juntou.
5 
Indissolubilidade do Casamento - ESE cap. XXII 
Mas porque, pois, disseram-lhe, Moisés ordenou que 
se desse à mulher uma carta de separação e que 
fosse devolvida? Ele lhes respondeu: Foi por causa 
da dureza do vosso coração que Moisés vos 
permitiu devolver vossas mulheres: mas isso não 
foi desde o princípio. Também vos declaro que 
todo aquele que devolve sua mulher, se não for em 
caso de adultério, e esposa outra, comete adultério; 
e que aquele que esposa a que um outro devolveu, 
comete também adultério. 
(S. MATEUS, cap. XIX, vv. 3 a 9.).
6 
Perguntas - LE 
939 – Visto que os Espíritos simpáticos são levados 
a unir-se, como se dá que, entre os Espíritos 
encarnados, a afeição não esteja, frequentemente, 
senão de um lado, e que o amor mais sincero seja 
recebido com indiferença e mesmo repulsa? Como, 
de outra parte, a afeição mais viva de dois seres 
pode mudar em antipatia e, algumas vezes, em 
ódio?
7 
Respostas - LE 
939 - 
 quantos não há que creem amar perdidamente, porque não 
julgam senão sobre as aparências, e quando são obrigados a 
viver com as pessoas, não tardam a reconhecer que isso não é 
senão uma admiração material 
 Não basta estar enamorado de uma pessoa que vos agrada e a 
quem creiais de belas qualidades; é vivendo realmente com ela 
que podereis apreciá-la. 
 É preciso não esquecer que é o Espírito que ama e não o corpo, 
e, quando a ilusão material se dissipa, o Espírito vê a realidade. 
 Há duas espécies de afeições: a do corpo e a da alma e, 
frequentemente, se toma uma pela outra. A afeição da alma, 
quando pura e simpática, é durável; a do corpo é perecível. Eis 
porque, frequentemente, aqueles que creem se amar, com um 
amor eterno, se odeiam quando a ilusão termina
8 
Perguntas - LE 
940 – A falta de simpatia entre os seres destinados a 
viver juntos, não é igualmente uma fonte de 
desgostos tanto mais amarga quanto envenena toda 
a existência?
9 
Respostas - LE 
940 - 
 Muito amargas, com efeito. 
 Mas é uma dessas infelicidades das quais, 
frequentemente, sois a primeira causa. 
 Primeiro, são vossas leis que são erradas. Por que 
crês que Deus te constrange a ficar com aqueles que 
te descontentam? 
 Aliás, nessas uniões, frequentemente, procurais 
mais a satisfação do vosso orgulho e da vossa 
ambição do que a felicidade de uma afeição mútua; 
suportareis, nesse caso, a consequência dos vossos 
preconceitos.
10 
Perguntas - LE 
697 - A indissolubilidade absoluta do casamento está 
na lei natural ou somente na lei humana?
11 
Respostas - LE 
697 - 
 É uma lei humana muito contrária à lei natural. Mas 
os homens podem mudar suas leis 
 só as da Natureza são imutáveis.
12 
Indissolubilidade do Casamento - ESE cap. XXII 
 Imutável só há o que vem de Deus. 
 Tudo o que é obra dos homens está sujeito a 
mudança 
 No casamento, o que é de ordem divina é a 
união dos sexos, para que se opere a substituição 
dos seres que morrem 
 as condições que regulam essa união são de tal 
modo humanas, que não há, no mundo inteiro, 
nem mesmo na cristandade, dois países onde elas 
sejam absolutamente idênticas, e nenhum onde 
não hajam, com o tempo, sofrido mudanças
13 
Indissolubilidade do Casamento - ESE cap. XXII 
 Daí resulta que, em face da lei civil, o que é legítimo num 
país e em dada época, é adultério noutro país e noutra 
época, isso pela razão de que a lei civil tem por fim regular 
os interesses das famílias, interesses que variam segundo 
os costumes e as necessidades locais 
 Mas, na união dos sexos, a par da lei divina material, 
comum a todos os seres vivos, há outra lei divina, imutável 
como todas as leis de Deus, exclusivamente moral: a lei 
de amor. 
 Quis Deus que os seres se unissem não só pelos laços da 
carne, mas também pelos da alma, a fim de que a 
afeição mútua dos esposos se lhes transmitisse aos 
filhos e que fossem dois, e não um somente, a amá-los, a 
cuidar deles e a fazê-los progredir
14 
Indissolubilidade do Casamento - ESE cap. XXII 
 Nas condições ordinárias do casamento, a lei de amor é 
tida em consideração? 
 De modo nenhum. 
 Não se leva em conta a afeição de dois seres que, por 
sentimentos recíprocos, se atraem um para o outro, visto 
que, as mais das vezes, essa afeição é rompida. 
 O de que se cogita, não é da satisfação do coração e 
sim da do orgulho, da vaidade, da cupidez, numa 
palavra: de todos os interesses materiais 
 Quando tudo vai pelo melhor consoante esses interesses, 
diz-se que o casamento é de conveniência e, quando as 
bolsas estão bem aquinhoadas, diz-se que os esposos 
igualmente o são e muito felizes hão de ser
15 
Indissolubilidade do Casamento - ESE cap. XXII 
 Nem a lei civil, porém, nem os compromissos que 
ela faz se contraiam podem suprir a lei do amor 
 se esta [a lei do amor] não preside à união, 
resultando, frequentemente, separarem-se por si 
mesmos os que à força se uniram 
 Ao dizer Deus: "Não sereis senão uma só carne", e 
quando Jesus disse: "Não separeis o que Deus 
uniu", essas palavras se devem entender com 
referência à união segundo a lei imutável de Deus 
e não segundo a lei mutável dos homens.
16 
Indissolubilidade do Casamento - ESE cap. XXII 
 Será então supérflua a lei civil e dever-se-á volver aos 
casamentos segundo a Natureza? 
 Não, decerto. 
 A lei civil tem por fim regular as relações sociais e os 
interesses das famílias, de acordo com as exigências 
da civilização; por isso, é útil, necessária, mas variável 
 o homem civilizado não pode viver como selvagem; 
nada, entretanto, nada absolutamente se opõe a que 
ela seja um corolário da lei de Deus. 
 Os obstáculos ao cumprimento da lei divina promanam 
dos prejuízos e não da lei civil
17 
Perguntas - LE 
775 - Qual seria para a sociedade o resultado do 
relaxamento dos laços de família?
18 
Respostas - LE 
775 - 
 Uma recrudescência do egoísmo 
Reflexão complementar: 
Matrimônio: Essa venerável instituição é a raiz de 
todas as nobres organizações que dignificam o 
planeta. 
(Levantar e Seguir, Francisco Cândido Xavier - Emmanuel)
19 
Perguntas - LE 
582 - Pode-se considerar a paternidade como uma 
missão?
20 
Respostas - LE 
582 - 
 É, sem contradita, uma missão; é ao mesmo tempo 
um dever muito grande e que obriga, mais do que 
o homem pensa, sua responsabilidade pelo futuro 
 Deus colocou o filho sob a tutela dos pais para que 
estes o dirijam no caminho do bem, e facilitou sua 
tarefa dando-lhe uma organização frágil e delicada 
que o torna acessível a todas as impressões
21 
Casamento 
(Vida e Sexo, Francisco Cândido Xavier - Emmanuel) 
 O casamento ou a união permanente de dois seres, como 
é óbvio, implica o regime de vivência pelo qual duas 
criaturas se confiam uma à outra, no campo da 
assistência mútua. 
 Essa união reflete as Leis Divinas 
 Imperioso, porém, que a ligação se baseie na 
responsabilidade recíproca 
 Quando as obrigações mútuas não são respeitadas no 
ajuste, a comunhão sexual injuriada ou perfidamente 
interrompida costuma gerar dolorosas repercussões na 
consciência, estabelecendo problemas cármicos de 
solução, por vezes, muito difícil, porquanto ninguém fere 
alguém sem ferir a si mesmo.
22 
Casamento 
(Vida e Sexo, Francisco Cândido Xavier - Emmanuel) 
 Indiscutivelmente, nos Planos Superiores, o liame entre dois 
seres é espontâneo, composto em vínculos de afinidade 
inelutável. 
 Acontece, no entanto, que milhões de almas, detidas na 
evolução primária, ... exigem severos estatutos dos homens 
para a regulação das trocas sexuais que lhes dizem respeito, de 
modo a que não se façam salteadores impunes na construção do 
mundo moral 
 Os débitos contraídos por legiões de companheiros da 
Humanidade, portadores de entendimento verde para os temas 
do amor, determinam a existência de milhões de uniões 
supostamente infelizes ... francamente expiatórias, com base 
no sofrimento purificador 
 De qualquer modo, é forçoso reconhecer que não existem no 
mundo conjugações afetivas, sejam elas quais forem, sem 
raízes nos princípios cármicos, nos quais as nossas 
responsabilidades são esposadas em comum.
23 
O Divórcio - ESE cap. XXII 
 O divórcio é lei humana que tem por objeto separar legalmente o 
que já, de fato, está separado 
 Não é contrário à lei de Deus, pois que apenas reforma o que os 
homens hão feito e só é aplicável nos casos em que não se levou 
em conta a lei divina 
 Mas, nem mesmo Jesus consagrou a indissolubilidade absoluta do 
casamento. 
 Não disse ele: "Foi por causa da dureza dos vossos corações que 
Moisés permitiu despedísseis vossas mulheres?" 
 já ao tempo de Moisés, não sendo a afeição mútua a única 
determinante do casamento, a separação podia tornar-se 
necessária 
 Acrescenta, porém: "no princípio, não foi assim", isto é, na origem 
da Humanidade, quando os homens ainda não estavam 
pervertidos pelo egoísmo e pelo orgulho e viviam segundo a lei 
de Deus, as uniões, derivando da simpatia, e não da vaidade ou 
da ambição, nenhum ensejo davam ao repúdio
24 
Divórcio 
(Vida e Sexo, Francisco Cândido Xavier - Emmanuel) 
 Partindo do princípio de que não existem uniões conjugais ao 
acaso, o divórcio, a rigor, não deve ser facilitado entre as 
criaturas. 
 É aí, nos laços matrimoniais..., que se operam burilamentos 
e reconciliações endereçados à precisa sublimação da alma 
 O casamento será sempre um instituto benemérito, 
acolhendo, no limiar, em flores de alegria e esperança, 
aqueles que a vida aguarda para o trabalho do seu próprio 
aperfeiçoamento e perpetuação 
 Ocorre, entretanto, que a Sabedoria Divina jamais institui 
princípios de violência, e o Espírito, conquanto em muitas 
situações agrave os próprios débitos, dispõe da faculdade de 
interromper, recusar, modificar, discutir ou adiar, 
transitoriamente, o desempenho dos compromissos que 
abraça.
25 
Divórcio 
(Vida e Sexo, Francisco Cândido Xavier - Emmanuel) 
 Em muitos lances da experiência, é a própria individualidade, na 
vida do Espírito, antes da reencarnação, que assinala a si mesma 
o casamento difícil 
 Reconduzida, porém, à ribalta terrestre e assumida a união 
esponsalícia que atraiu a si mesma, ei-la desencorajada à face dos 
empeço que lhe desdobram à frente. ... 
 Compelidos, muita vez, às últimas fronteiras da resistência, é 
natural que o esposo ou a esposa, relegado a sofrimento indébito, se 
valha do divórcio por medida extrema contra o suicídio, o homicídio 
ou calamidades outras que lhes complicariam ainda mais o destino. 
 Óbvio que não nos é lícito estimular o divórcio em tempo 
algum...: ainda assim, é justo reconhecer que a escravidão não vem 
de Deus e ninguém possui o direito de torturar ninguém, à face das 
leis eternas 
 O divórcio, pois, baseado em razões justas, é providência humana 
e claramente compreensível nos processos de evolução pacífica.
26 
Divórcio e Lar 
(Na Era do Espírito, Francisco Cândido Xavier - Emmanuel) 
 Indubitavelmente o divórcio é compreensível e 
humano, sempre que o casal se encontre à beira da 
loucura ou da delinquência. 
 Feita a ressalva, ..., é razoável se peça aos cônjuges 
o máximo esforço para que não venham a 
interromper os compromissos a que se confiaram no 
tempo. 
 Dois seres, em se unindo no casamento, não estão 
unicamente chamados ao rendimento possível da 
família humana e ao progresso das boas obras a que 
se dediquem, mas também e principalmente - e 
muito principalmente - ao amparo mútuo.
27 
Divórcio e Lar 
(Na Era do Espírito, Francisco Cândido Xavier - Emmanuel) 
 Dois corações que se entregam um ao outro, 
desde que se fundem nas mesmas promessas e 
realizações recíprocas, passam a responder, de 
maneira profunda, aos impositivos de causa e 
efeito, dos quais não podem efetivamente escapar. 
 Se te encontras nas ondas pesadas da 
desarmonia conjugal, evoluindo para o divórcio 
ou qualquer outra espécie de separação, não 
menosprezes buscar alguma ilha de silêncio a 
fim de pensar.
Que o Pai nos abençoe 
E que tenhamos uma semana 
cheia de Luz e Amor

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Capítulo 22 - Não separeis o que Deus uniu
Capítulo 22 - Não separeis o que Deus uniuCapítulo 22 - Não separeis o que Deus uniu
Capítulo 22 - Não separeis o que Deus uniu
Roberta Andrade
 
Missão do homem inteligente na terra
Missão do homem inteligente na terraMissão do homem inteligente na terra
Missão do homem inteligente na terra
Graça Maciel
 
O homem de bem, grande desafio
O homem de bem, grande desafioO homem de bem, grande desafio
O homem de bem, grande desafio
Graça Maciel
 
Os verdadeiros laços de familia
Os verdadeiros laços de familiaOs verdadeiros laços de familia
Os verdadeiros laços de familia
Graça Maciel
 
Deixai vir a mim as criançinhas
Deixai vir a mim as criançinhasDeixai vir a mim as criançinhas
Deixai vir a mim as criançinhas
Luciane Belchior
 

Mais procurados (20)

Capítulo 22 - Não separeis o que Deus uniu
Capítulo 22 - Não separeis o que Deus uniuCapítulo 22 - Não separeis o que Deus uniu
Capítulo 22 - Não separeis o que Deus uniu
 
Cap xi Amar ao proximo como a si mesmo
Cap xi Amar ao proximo como a si mesmoCap xi Amar ao proximo como a si mesmo
Cap xi Amar ao proximo como a si mesmo
 
Caridade para com os criminosos
Caridade para com os criminososCaridade para com os criminosos
Caridade para com os criminosos
 
Capítulo 7 do evangelho segundo o espiritismo - Bem-aventurados os pobres de ...
Capítulo 7 do evangelho segundo o espiritismo - Bem-aventurados os pobres de ...Capítulo 7 do evangelho segundo o espiritismo - Bem-aventurados os pobres de ...
Capítulo 7 do evangelho segundo o espiritismo - Bem-aventurados os pobres de ...
 
Missão do homem inteligente na terra
Missão do homem inteligente na terraMissão do homem inteligente na terra
Missão do homem inteligente na terra
 
O homem de bem, grande desafio
O homem de bem, grande desafioO homem de bem, grande desafio
O homem de bem, grande desafio
 
2010-03-Palestra-Honrai Vosso Pai e Vossa Mãe-Rosana De Rosa
2010-03-Palestra-Honrai Vosso Pai e Vossa Mãe-Rosana De Rosa2010-03-Palestra-Honrai Vosso Pai e Vossa Mãe-Rosana De Rosa
2010-03-Palestra-Honrai Vosso Pai e Vossa Mãe-Rosana De Rosa
 
Cap 13 Não saiba a vossa mão esquerda o que dê a vossa mão direita
Cap 13 Não saiba a vossa mão esquerdao que dê a vossa mão direitaCap 13 Não saiba a vossa mão esquerdao que dê a vossa mão direita
Cap 13 Não saiba a vossa mão esquerda o que dê a vossa mão direita
 
Bem aventurados os mansos e pacíficos
Bem aventurados os mansos e pacíficosBem aventurados os mansos e pacíficos
Bem aventurados os mansos e pacíficos
 
Família material e espiritual
Família material e espiritualFamília material e espiritual
Família material e espiritual
 
Parentela Corporal E Espiritual2
Parentela Corporal E Espiritual2Parentela Corporal E Espiritual2
Parentela Corporal E Espiritual2
 
Honrai a vosso pai e a vossa
Honrai a vosso pai e a vossaHonrai a vosso pai e a vossa
Honrai a vosso pai e a vossa
 
Os laços de família são fortalecidos pela reencarnação
Os laços de família são fortalecidos pela reencarnaçãoOs laços de família são fortalecidos pela reencarnação
Os laços de família são fortalecidos pela reencarnação
 
Os verdadeiros laços de familia
Os verdadeiros laços de familiaOs verdadeiros laços de familia
Os verdadeiros laços de familia
 
Os trabalhadores da última hora
Os trabalhadores da última horaOs trabalhadores da última hora
Os trabalhadores da última hora
 
Ingratidão dos Filhos e Laços de Família
Ingratidão dos Filhos e Laços de FamíliaIngratidão dos Filhos e Laços de Família
Ingratidão dos Filhos e Laços de Família
 
Deixai vir a mim as criançinhas
Deixai vir a mim as criançinhasDeixai vir a mim as criançinhas
Deixai vir a mim as criançinhas
 
Fé pela ótica espírita
Fé pela ótica espíritaFé pela ótica espírita
Fé pela ótica espírita
 
Honrar Pai e Mãe
Honrar Pai e MãeHonrar Pai e Mãe
Honrar Pai e Mãe
 
O argueiro e a trave no olho
O argueiro e a trave no olhoO argueiro e a trave no olho
O argueiro e a trave no olho
 

Semelhante a Não separeis o que Deus juntou - ESE - Cap XXII

Apostila casados em cristo 2010
Apostila casados em cristo 2010 Apostila casados em cristo 2010
Apostila casados em cristo 2010
Pr Ismael Carvalho
 
Alicerces para um casamento feliz(1)
Alicerces para um casamento feliz(1)Alicerces para um casamento feliz(1)
Alicerces para um casamento feliz(1)
antonio ferreira
 
Alicerces para um casamento feliz
Alicerces para um casamento felizAlicerces para um casamento feliz
Alicerces para um casamento feliz
antonio ferreira
 
O sexo e o matrimônio
O sexo e o matrimônioO sexo e o matrimônio
O sexo e o matrimônio
grupodepaisceb
 

Semelhante a Não separeis o que Deus juntou - ESE - Cap XXII (20)

Divórcio e novo casamento uma visão realista e biblica
Divórcio e novo casamento uma visão realista e biblicaDivórcio e novo casamento uma visão realista e biblica
Divórcio e novo casamento uma visão realista e biblica
 
O Matrimônio
O MatrimônioO Matrimônio
O Matrimônio
 
Abade jean viollet moral familiar
Abade jean viollet   moral familiarAbade jean viollet   moral familiar
Abade jean viollet moral familiar
 
Lar cristao
Lar cristaoLar cristao
Lar cristao
 
Apostila casados em cristo 2010
Apostila casados em cristo 2010 Apostila casados em cristo 2010
Apostila casados em cristo 2010
 
2T2022_L5_slides_caramuru.pdf
2T2022_L5_slides_caramuru.pdf2T2022_L5_slides_caramuru.pdf
2T2022_L5_slides_caramuru.pdf
 
01 sexo fora do casamento
01   sexo fora do casamento01   sexo fora do casamento
01 sexo fora do casamento
 
Alicerces para um casamento feliz(1)
Alicerces para um casamento feliz(1)Alicerces para um casamento feliz(1)
Alicerces para um casamento feliz(1)
 
Alicerces para um casamento feliz
Alicerces para um casamento felizAlicerces para um casamento feliz
Alicerces para um casamento feliz
 
O sexo e o matrimônio
O sexo e o matrimônioO sexo e o matrimônio
O sexo e o matrimônio
 
090812 da lei de justiça, amor e caridade–livro iii, cap. xi
090812 da lei de justiça, amor e caridade–livro iii, cap. xi090812 da lei de justiça, amor e caridade–livro iii, cap. xi
090812 da lei de justiça, amor e caridade–livro iii, cap. xi
 
Casamento & Divórcio na Visão Espírita
Casamento & Divórcio na Visão EspíritaCasamento & Divórcio na Visão Espírita
Casamento & Divórcio na Visão Espírita
 
Apostila matrimonio divorcio_bh
Apostila matrimonio divorcio_bhApostila matrimonio divorcio_bh
Apostila matrimonio divorcio_bh
 
Swing ou Troca de Casais
Swing ou Troca de CasaisSwing ou Troca de Casais
Swing ou Troca de Casais
 
3 casamento sob a otica de deus
3   casamento sob a otica de deus3   casamento sob a otica de deus
3 casamento sob a otica de deus
 
O Lar Adventista - Estudo 11
O Lar Adventista - Estudo 11O Lar Adventista - Estudo 11
O Lar Adventista - Estudo 11
 
Ménage à Trois - Sexo com Três Pessoas
Ménage à Trois - Sexo com Três PessoasMénage à Trois - Sexo com Três Pessoas
Ménage à Trois - Sexo com Três Pessoas
 
04 Homossexualismo
04   Homossexualismo04   Homossexualismo
04 Homossexualismo
 
Tem15
Tem15Tem15
Tem15
 
O Significado do Casamento e Preparação para o Casamento Comunitário
O Significado do Casamento e Preparação para o Casamento ComunitárioO Significado do Casamento e Preparação para o Casamento Comunitário
O Significado do Casamento e Preparação para o Casamento Comunitário
 

Mais de grupodepaisceb

O significado espiritual das uniões humanas à luz do Espriritismo
O significado espiritual das uniões humanas à luz do EspriritismoO significado espiritual das uniões humanas à luz do Espriritismo
O significado espiritual das uniões humanas à luz do Espriritismo
grupodepaisceb
 
Grupo Auta de Souza - Acompanhamento das Famílias 2015.2016
Grupo Auta de Souza - Acompanhamento das Famílias 2015.2016Grupo Auta de Souza - Acompanhamento das Famílias 2015.2016
Grupo Auta de Souza - Acompanhamento das Famílias 2015.2016
grupodepaisceb
 
Minha mãe não faz nada (texto)
Minha mãe não faz nada (texto)Minha mãe não faz nada (texto)
Minha mãe não faz nada (texto)
grupodepaisceb
 
Histórias parábolas fábulas
Histórias parábolas fábulasHistórias parábolas fábulas
Histórias parábolas fábulas
grupodepaisceb
 
Leis morais (geral e trabalho, reprodução)
Leis morais  (geral e trabalho, reprodução)Leis morais  (geral e trabalho, reprodução)
Leis morais (geral e trabalho, reprodução)
grupodepaisceb
 

Mais de grupodepaisceb (20)

ESE - Capítulo VII - Bem-aventurados os pobres de espírito
ESE - Capítulo VII - Bem-aventurados os pobres de espíritoESE - Capítulo VII - Bem-aventurados os pobres de espírito
ESE - Capítulo VII - Bem-aventurados os pobres de espírito
 
O valor do tempo
O valor do tempoO valor do tempo
O valor do tempo
 
O significado espiritual das uniões humanas à luz do Espriritismo
O significado espiritual das uniões humanas à luz do EspriritismoO significado espiritual das uniões humanas à luz do Espriritismo
O significado espiritual das uniões humanas à luz do Espriritismo
 
Capítulo VI - O Cristo Consolador
Capítulo VI - O Cristo ConsoladorCapítulo VI - O Cristo Consolador
Capítulo VI - O Cristo Consolador
 
Chegada do Espiritismo no Brasil
Chegada do Espiritismo no BrasilChegada do Espiritismo no Brasil
Chegada do Espiritismo no Brasil
 
Maria - Mãe de Jesus
Maria - Mãe de JesusMaria - Mãe de Jesus
Maria - Mãe de Jesus
 
Depressão na visão espírita
Depressão na visão espíritaDepressão na visão espírita
Depressão na visão espírita
 
Educação no lar_9abr16
Educação no lar_9abr16Educação no lar_9abr16
Educação no lar_9abr16
 
Grupo Auta de Souza - Acompanhamento das Famílias 2015.2016
Grupo Auta de Souza - Acompanhamento das Famílias 2015.2016Grupo Auta de Souza - Acompanhamento das Famílias 2015.2016
Grupo Auta de Souza - Acompanhamento das Famílias 2015.2016
 
Atividades da comunhão espírita de brasília 2016
Atividades da comunhão espírita de brasília 2016Atividades da comunhão espírita de brasília 2016
Atividades da comunhão espírita de brasília 2016
 
Ideias sociais espíritas
Ideias sociais espíritas Ideias sociais espíritas
Ideias sociais espíritas
 
Francisco de Assis
Francisco de AssisFrancisco de Assis
Francisco de Assis
 
Pedi e obtereis - O poder transformador da prece
Pedi e obtereis  - O poder transformador da prece Pedi e obtereis  - O poder transformador da prece
Pedi e obtereis - O poder transformador da prece
 
Minha mãe não faz nada (texto)
Minha mãe não faz nada (texto)Minha mãe não faz nada (texto)
Minha mãe não faz nada (texto)
 
Histórias parábolas fábulas
Histórias parábolas fábulasHistórias parábolas fábulas
Histórias parábolas fábulas
 
Afeição
AfeiçãoAfeição
Afeição
 
Leis morais (geral e trabalho, reprodução)
Leis morais  (geral e trabalho, reprodução)Leis morais  (geral e trabalho, reprodução)
Leis morais (geral e trabalho, reprodução)
 
Buscai e achareis
Buscai e achareisBuscai e achareis
Buscai e achareis
 
Emoção e razão
Emoção e razãoEmoção e razão
Emoção e razão
 
Eficácia da prece
Eficácia da prece Eficácia da prece
Eficácia da prece
 

Último

421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
LeloIurk1
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
NarlaAquino
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
AntonioVieira539017
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
LeloIurk1
 

Último (20)

PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptxProjeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
 
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxSeminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 

Não separeis o que Deus juntou - ESE - Cap XXII

  • 1. NÃO SEPAREIS O QUE DEUS JUNTOU ESE – CAPÍTULO XXII
  • 2. NÃO SEPAREIS O QUE DEUS JUNTOU ESE – CAPÍTULO XXII Quantas uniões infelizes porque são de interesse calculado ou de vaidade, com as quais o coração nada tem! Allan Kardec - ESE – Cap. V – Item 4
  • 3. NÃO SEPAREIS O QUE DEUS JUNTOU ESE – CAPÍTULO XXII TEMAS 1. Indissolubilidade do Casamento 2. Casamento 3. Divórcio 4. Divórcio e Lar
  • 4. 4 Indissolubilidade do Casamento - ESE cap. XXII Os Fariseus vieram também a ele para tentá-lo, dizendo-lhe: É permitido a um homem devolver sua mulher por qualquer causa que seja? Ele lhes respondeu: Não haveis lido que aquele que criou o homem desde o princípio, os criou macho e fêmea, e que foi dito: Por essa razão o homem deixará seu pai e sua mãe, e se ligará à sua mulher, e não farão mais os dois senão uma só carne? Assim, eles não serão mais dois, mas uma só carne. Que o homem, pois, não separe o que Deus juntou.
  • 5. 5 Indissolubilidade do Casamento - ESE cap. XXII Mas porque, pois, disseram-lhe, Moisés ordenou que se desse à mulher uma carta de separação e que fosse devolvida? Ele lhes respondeu: Foi por causa da dureza do vosso coração que Moisés vos permitiu devolver vossas mulheres: mas isso não foi desde o princípio. Também vos declaro que todo aquele que devolve sua mulher, se não for em caso de adultério, e esposa outra, comete adultério; e que aquele que esposa a que um outro devolveu, comete também adultério. (S. MATEUS, cap. XIX, vv. 3 a 9.).
  • 6. 6 Perguntas - LE 939 – Visto que os Espíritos simpáticos são levados a unir-se, como se dá que, entre os Espíritos encarnados, a afeição não esteja, frequentemente, senão de um lado, e que o amor mais sincero seja recebido com indiferença e mesmo repulsa? Como, de outra parte, a afeição mais viva de dois seres pode mudar em antipatia e, algumas vezes, em ódio?
  • 7. 7 Respostas - LE 939 -  quantos não há que creem amar perdidamente, porque não julgam senão sobre as aparências, e quando são obrigados a viver com as pessoas, não tardam a reconhecer que isso não é senão uma admiração material  Não basta estar enamorado de uma pessoa que vos agrada e a quem creiais de belas qualidades; é vivendo realmente com ela que podereis apreciá-la.  É preciso não esquecer que é o Espírito que ama e não o corpo, e, quando a ilusão material se dissipa, o Espírito vê a realidade.  Há duas espécies de afeições: a do corpo e a da alma e, frequentemente, se toma uma pela outra. A afeição da alma, quando pura e simpática, é durável; a do corpo é perecível. Eis porque, frequentemente, aqueles que creem se amar, com um amor eterno, se odeiam quando a ilusão termina
  • 8. 8 Perguntas - LE 940 – A falta de simpatia entre os seres destinados a viver juntos, não é igualmente uma fonte de desgostos tanto mais amarga quanto envenena toda a existência?
  • 9. 9 Respostas - LE 940 -  Muito amargas, com efeito.  Mas é uma dessas infelicidades das quais, frequentemente, sois a primeira causa.  Primeiro, são vossas leis que são erradas. Por que crês que Deus te constrange a ficar com aqueles que te descontentam?  Aliás, nessas uniões, frequentemente, procurais mais a satisfação do vosso orgulho e da vossa ambição do que a felicidade de uma afeição mútua; suportareis, nesse caso, a consequência dos vossos preconceitos.
  • 10. 10 Perguntas - LE 697 - A indissolubilidade absoluta do casamento está na lei natural ou somente na lei humana?
  • 11. 11 Respostas - LE 697 -  É uma lei humana muito contrária à lei natural. Mas os homens podem mudar suas leis  só as da Natureza são imutáveis.
  • 12. 12 Indissolubilidade do Casamento - ESE cap. XXII  Imutável só há o que vem de Deus.  Tudo o que é obra dos homens está sujeito a mudança  No casamento, o que é de ordem divina é a união dos sexos, para que se opere a substituição dos seres que morrem  as condições que regulam essa união são de tal modo humanas, que não há, no mundo inteiro, nem mesmo na cristandade, dois países onde elas sejam absolutamente idênticas, e nenhum onde não hajam, com o tempo, sofrido mudanças
  • 13. 13 Indissolubilidade do Casamento - ESE cap. XXII  Daí resulta que, em face da lei civil, o que é legítimo num país e em dada época, é adultério noutro país e noutra época, isso pela razão de que a lei civil tem por fim regular os interesses das famílias, interesses que variam segundo os costumes e as necessidades locais  Mas, na união dos sexos, a par da lei divina material, comum a todos os seres vivos, há outra lei divina, imutável como todas as leis de Deus, exclusivamente moral: a lei de amor.  Quis Deus que os seres se unissem não só pelos laços da carne, mas também pelos da alma, a fim de que a afeição mútua dos esposos se lhes transmitisse aos filhos e que fossem dois, e não um somente, a amá-los, a cuidar deles e a fazê-los progredir
  • 14. 14 Indissolubilidade do Casamento - ESE cap. XXII  Nas condições ordinárias do casamento, a lei de amor é tida em consideração?  De modo nenhum.  Não se leva em conta a afeição de dois seres que, por sentimentos recíprocos, se atraem um para o outro, visto que, as mais das vezes, essa afeição é rompida.  O de que se cogita, não é da satisfação do coração e sim da do orgulho, da vaidade, da cupidez, numa palavra: de todos os interesses materiais  Quando tudo vai pelo melhor consoante esses interesses, diz-se que o casamento é de conveniência e, quando as bolsas estão bem aquinhoadas, diz-se que os esposos igualmente o são e muito felizes hão de ser
  • 15. 15 Indissolubilidade do Casamento - ESE cap. XXII  Nem a lei civil, porém, nem os compromissos que ela faz se contraiam podem suprir a lei do amor  se esta [a lei do amor] não preside à união, resultando, frequentemente, separarem-se por si mesmos os que à força se uniram  Ao dizer Deus: "Não sereis senão uma só carne", e quando Jesus disse: "Não separeis o que Deus uniu", essas palavras se devem entender com referência à união segundo a lei imutável de Deus e não segundo a lei mutável dos homens.
  • 16. 16 Indissolubilidade do Casamento - ESE cap. XXII  Será então supérflua a lei civil e dever-se-á volver aos casamentos segundo a Natureza?  Não, decerto.  A lei civil tem por fim regular as relações sociais e os interesses das famílias, de acordo com as exigências da civilização; por isso, é útil, necessária, mas variável  o homem civilizado não pode viver como selvagem; nada, entretanto, nada absolutamente se opõe a que ela seja um corolário da lei de Deus.  Os obstáculos ao cumprimento da lei divina promanam dos prejuízos e não da lei civil
  • 17. 17 Perguntas - LE 775 - Qual seria para a sociedade o resultado do relaxamento dos laços de família?
  • 18. 18 Respostas - LE 775 -  Uma recrudescência do egoísmo Reflexão complementar: Matrimônio: Essa venerável instituição é a raiz de todas as nobres organizações que dignificam o planeta. (Levantar e Seguir, Francisco Cândido Xavier - Emmanuel)
  • 19. 19 Perguntas - LE 582 - Pode-se considerar a paternidade como uma missão?
  • 20. 20 Respostas - LE 582 -  É, sem contradita, uma missão; é ao mesmo tempo um dever muito grande e que obriga, mais do que o homem pensa, sua responsabilidade pelo futuro  Deus colocou o filho sob a tutela dos pais para que estes o dirijam no caminho do bem, e facilitou sua tarefa dando-lhe uma organização frágil e delicada que o torna acessível a todas as impressões
  • 21. 21 Casamento (Vida e Sexo, Francisco Cândido Xavier - Emmanuel)  O casamento ou a união permanente de dois seres, como é óbvio, implica o regime de vivência pelo qual duas criaturas se confiam uma à outra, no campo da assistência mútua.  Essa união reflete as Leis Divinas  Imperioso, porém, que a ligação se baseie na responsabilidade recíproca  Quando as obrigações mútuas não são respeitadas no ajuste, a comunhão sexual injuriada ou perfidamente interrompida costuma gerar dolorosas repercussões na consciência, estabelecendo problemas cármicos de solução, por vezes, muito difícil, porquanto ninguém fere alguém sem ferir a si mesmo.
  • 22. 22 Casamento (Vida e Sexo, Francisco Cândido Xavier - Emmanuel)  Indiscutivelmente, nos Planos Superiores, o liame entre dois seres é espontâneo, composto em vínculos de afinidade inelutável.  Acontece, no entanto, que milhões de almas, detidas na evolução primária, ... exigem severos estatutos dos homens para a regulação das trocas sexuais que lhes dizem respeito, de modo a que não se façam salteadores impunes na construção do mundo moral  Os débitos contraídos por legiões de companheiros da Humanidade, portadores de entendimento verde para os temas do amor, determinam a existência de milhões de uniões supostamente infelizes ... francamente expiatórias, com base no sofrimento purificador  De qualquer modo, é forçoso reconhecer que não existem no mundo conjugações afetivas, sejam elas quais forem, sem raízes nos princípios cármicos, nos quais as nossas responsabilidades são esposadas em comum.
  • 23. 23 O Divórcio - ESE cap. XXII  O divórcio é lei humana que tem por objeto separar legalmente o que já, de fato, está separado  Não é contrário à lei de Deus, pois que apenas reforma o que os homens hão feito e só é aplicável nos casos em que não se levou em conta a lei divina  Mas, nem mesmo Jesus consagrou a indissolubilidade absoluta do casamento.  Não disse ele: "Foi por causa da dureza dos vossos corações que Moisés permitiu despedísseis vossas mulheres?"  já ao tempo de Moisés, não sendo a afeição mútua a única determinante do casamento, a separação podia tornar-se necessária  Acrescenta, porém: "no princípio, não foi assim", isto é, na origem da Humanidade, quando os homens ainda não estavam pervertidos pelo egoísmo e pelo orgulho e viviam segundo a lei de Deus, as uniões, derivando da simpatia, e não da vaidade ou da ambição, nenhum ensejo davam ao repúdio
  • 24. 24 Divórcio (Vida e Sexo, Francisco Cândido Xavier - Emmanuel)  Partindo do princípio de que não existem uniões conjugais ao acaso, o divórcio, a rigor, não deve ser facilitado entre as criaturas.  É aí, nos laços matrimoniais..., que se operam burilamentos e reconciliações endereçados à precisa sublimação da alma  O casamento será sempre um instituto benemérito, acolhendo, no limiar, em flores de alegria e esperança, aqueles que a vida aguarda para o trabalho do seu próprio aperfeiçoamento e perpetuação  Ocorre, entretanto, que a Sabedoria Divina jamais institui princípios de violência, e o Espírito, conquanto em muitas situações agrave os próprios débitos, dispõe da faculdade de interromper, recusar, modificar, discutir ou adiar, transitoriamente, o desempenho dos compromissos que abraça.
  • 25. 25 Divórcio (Vida e Sexo, Francisco Cândido Xavier - Emmanuel)  Em muitos lances da experiência, é a própria individualidade, na vida do Espírito, antes da reencarnação, que assinala a si mesma o casamento difícil  Reconduzida, porém, à ribalta terrestre e assumida a união esponsalícia que atraiu a si mesma, ei-la desencorajada à face dos empeço que lhe desdobram à frente. ...  Compelidos, muita vez, às últimas fronteiras da resistência, é natural que o esposo ou a esposa, relegado a sofrimento indébito, se valha do divórcio por medida extrema contra o suicídio, o homicídio ou calamidades outras que lhes complicariam ainda mais o destino.  Óbvio que não nos é lícito estimular o divórcio em tempo algum...: ainda assim, é justo reconhecer que a escravidão não vem de Deus e ninguém possui o direito de torturar ninguém, à face das leis eternas  O divórcio, pois, baseado em razões justas, é providência humana e claramente compreensível nos processos de evolução pacífica.
  • 26. 26 Divórcio e Lar (Na Era do Espírito, Francisco Cândido Xavier - Emmanuel)  Indubitavelmente o divórcio é compreensível e humano, sempre que o casal se encontre à beira da loucura ou da delinquência.  Feita a ressalva, ..., é razoável se peça aos cônjuges o máximo esforço para que não venham a interromper os compromissos a que se confiaram no tempo.  Dois seres, em se unindo no casamento, não estão unicamente chamados ao rendimento possível da família humana e ao progresso das boas obras a que se dediquem, mas também e principalmente - e muito principalmente - ao amparo mútuo.
  • 27. 27 Divórcio e Lar (Na Era do Espírito, Francisco Cândido Xavier - Emmanuel)  Dois corações que se entregam um ao outro, desde que se fundem nas mesmas promessas e realizações recíprocas, passam a responder, de maneira profunda, aos impositivos de causa e efeito, dos quais não podem efetivamente escapar.  Se te encontras nas ondas pesadas da desarmonia conjugal, evoluindo para o divórcio ou qualquer outra espécie de separação, não menosprezes buscar alguma ilha de silêncio a fim de pensar.
  • 28. Que o Pai nos abençoe E que tenhamos uma semana cheia de Luz e Amor