1. Conselhos Escolares Uma estratégia de Gestão Democrática da Escola Pública Rosa Maria Mosna Doutoranda em Políticas e Gestão da Educação/UFRGS [email_address] Sapucaia do Sul 23 de março de 2010
13. A escola é uma instituição que reproduz as relações autoritárias que perpassam a sociedade, por isso é um espaço privilegiado para a existência de mecanismos de democratização – transformá-la, num “laboratório de cidadania”. Ao oportunizar a toda a comunidade e aos alunos desde a mais tenra idade, o exercício de eleger o diretor, eleger o Conselho Escolar com representação de todos os segmentos que compõem a comunidade escolar, de participar da construção do projeto político pedagógico e de discussões sobre temas de interesse social, estamos instituindo algo radicalmente novo – a emergência de novas relações sociais e a formação de sujeitos ativos, críticos e criativos . Isto certamente se capilarizará na sociedade.
14.
15. Como todo órgão colegiado, o Conselho Escolar toma decisões coletivas. Ele só existe enquanto está reunido. Ninguém tem autoridade especial fora do colegiado só porque faz parte dele. Deve haver um Regimento Interno – que vai estabelecer a periodicidade das reuniões, etc. Além das reuniões ordinárias, recomendam-se também assembléias-gerais, que contam com a participação de todos os segmentos da comunidade escolar. Essas assembléias são soberanas nas suas decisões, ou seja, qualquer deliberação em contrário só terá validade se novamente apresentada e referendada por outra assembléia-geral.