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PERÍCIAS TÉCNICAS EM
SITUAÇÕES DE ACÚMULO
MAUS TRATOS ?
20% MAUS TRATOS = 20% DENÚNCIAS VAZIAS
GRANDE PARTE BRIGA ENTRE VIZINHOS
http://g1.globo.com/profissao-reporter/edicoes/2016/08/31.html#!
Injúria decorrente do Encargo
MOTIVO DESINTELIGÊNCIA
(sic) averiguação sobre mal tratos animais
animais soltos no entorno
comprometimento
funcional
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Esterilização ?
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Direcionado
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arranhaduras em
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“desleixado”
vestir e morar
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POUCO DISTANTE :
CONSCIÊNCIA DE LIMITE
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não há jeito de sustentar mais
um gato.
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CONSCIÊNCIA
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LIXO
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APARÊNCIA
COMPROMETIDA
a família sofre
os animais sofrem
as vítimas sofrem
a comunidade sofre
noção da falta de sentido de idéias e ações causa
uma enorme sensação de isolamento
INTERVENÇÃO CRIMINAL
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manter em custódia judicial.
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Berry et al, “ Long-term outcomes in animal cases”
4. Animal Law, 11: 167-194, 2005
13 casos
pode haver um esforço dos agentes interventores
para desenvolver um relacionamento (amigável)
com os acumuladores
para trabalhar com eles por uma solução apropriada
modelo alternativo
Estratégia : criar ambiente estável
Muito difícil conseguir que
se desfaçam de seus bichos.
Colecionadoras hoje livres do problema
não percebiam o problema.
são capazes de cuidar bem ...
mas surge um desiquilíbrio...
algum tipo de perda, financeira
ou de alguma pessoa querida.
primeiro contato : sempre oferecer ajuda
Acumuladores
Compulsivos:
Modelo de Atuação Integral e Intersetorial da
Supervisão de Vigilância em Saúde
Santana/Tucuruvi de São Paulo aos
Acumuladores Compulsivos de Objetos e de
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Autores:
Maria Auxiliadora C.Bemfica Borin
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Animais 4 6 3 13
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Minimizar riscos e agravo
Promover alívio do sofrimento humano
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para cuidar de
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ou Estelionatos ?
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superpopulacao.html
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não convencionais
SISTEMA DE AVALIAÇÃO CORPORAL
por parâmetros visuais
ANIMAL SUBALIMENTADO
(caquexia extrema)
• costelas visíveis
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ANIMAL SUBALIMENTADO
(comprometimento leve)
• costelas
• topo de vértebras lombares visíveis;
• ossos pélvicos pouco visíveis;
• gordura corporal pouco palpável;
• cintura e reentrância abdominal evidentes;
SISTEMA DE AVALIAÇÃO CORPORAL
por parâmetros visuais
ANIMAL IDEAL
(alimentado sem excessos)
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• costelas um pouco visíveis;
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NOTA: alguns proprietários e amantes dos animais
têm expectativas exageradas, mas que
caracterizam sobrepeso, ou obesidade, refletindo
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Direitos Autorais de Uso de Imagens NESTLÉ PURINA
Laflamme,D.P. Development and Validation of a Body Condition Score System for
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• Volume e valor nutricional do alimento;
• Composição Corpórea:
Privação de alimento ( FOME ) causa
alterações enzimáticas e orgânicas próprias.
• Peso e condição corporal do animal;
TACC – Tuft´s Animal Care and Condition
Allen, T.A., Toll, P.W. 1995 Medical implications of fasting and starvation. In
Kirk´s current veterinary therapy XII:Small animal practice.
1 liberdade fisiológica (ausência de fome e de sede)
2 liberdade ambiental (edificações adaptadas)
3. liberdade sanitária (ausência de doenças e de lesões)
4. liberdade comportamental (comportamentos normais)
5. liberdade psicológica (ausência de medo/de ansiedade)
MAUS TRATOS
EVIDENTES
MEDIAÇÃO
PREVENÇÃO
♂ ♀
 Morte de entes queridos
 Suicídio de um ente querido
 Separação conjugal
 Perda de emprego
 Estupro
 Violência doméstica
 Restrição – guarda hoje para ter
Infância juventude maturidade meia-idade senilidade
diógenesTOC / consumo
hipocondria
vínculo com animais
drogas de abuso
distúrbios cognitivos
separação / morte
“bullying”
abuso sexual
depressão
VULNERABILIDADE ao CRIME e / ou ESTELIONATO
Referências: depoimentos em histórico de anamnese “CONFISSÕES”
OCULTAÇÃO DE LOCALIZAÇÃO
IDENTIDADE CIVIL OU JURÍDICA
PROTEÇÃO JURÍDICA OU SIGILO
Néstor Alberto Calderón Maldonado
1. Descrição dos fatos :
avaliação sanitária, social e comportamental
2. Avaliar conflitos de valor :
estabelecer os interesses das partes
3. Avaliação de princípios éticos
1. Entorno social ( Etnoveterinária – Sociologia );
2. Inspeção Zoosanitária Padrão (critérios de Saúde Pública);
3. Condição alimentar, nutricional, hídrica (ou carência);
4. Recipientes e estoques de alimento / de água
5. Dimensões do recinto / jaula e condições de confinamento;
6. Local para movimento e descanso (ou privação);
7. Acesso a ar e luz (ou privação);
8. Guarda responsável” ( ou omissão, imprudência)
9. Contensão, condução, agressão;
10.Treinamento vicioso (ou imperícia, imprudência);
11. Petrechos, objetos, contensão;
12.Trabalho (petrechos de trabalho / provocação / castigo) ;
13.Abandono(omissão) /descaso (negligência) - invasão de domicílio;
Condução da Ocorrência - Relativos ao Local
1. espécie(s) envolvidas, número de cada espécie;
2. Identificação ( transponder ou chip, tatuagem, anelação, resenha técnica
reconhecimento ( confronto e “atende por nome próprio” )
3. Fotografação / Transponder
4. “Corpo de Delito” Animal:
1. Estado nutricional e exterior descritivo,
2. Alterações de pelame / plumagem,
3. Lesões, ferimentos, soluções de continuidade, cicatrizes.
4. Amputação o ausência de membros, órgãos, anexos,
5. Amostras para identificação genética e exames complementares;
5. SINAIS DE DOR;
6. SINAIS DE MEDO;
7. SINAIS DE ESTRESSE = síndrome geral de adaptação
Condução da Ocorrência - Relativos ao Objeto de Perícia
Condução da Ocorrência - Relativos ao Objeto de Perícia
8. Aspectos comportamentais gerais
1. relação com humanos (obediência, dominância, sociabilidade)
2. agressividade (dirigida a pessoas, adultos, crianças ou minorias
ao manuseio ou trato, no convívio, entre outros cães, animais)
3. territoriabilidade
4. localização e espaço de fuga / postura
5. latidos e vocalizações
9. Avaliação encontrada no contexto social:
1. Utilidade (companhia, segurança, trabalho, exibição)
2. Valoração (estimativa de valor alegado, presumível, sentimental)
Conjunto de práticas criadas e revisadas:
• Base: Legislação e Normas
• Intenção e diretrizes de qualidade
• Análise, avaliação, controle e monitoramento de riscos
• Mapas, Organogramas, Placas, Planilhas
• Procedimentos Operacionais Padronizados
Iniciado pela direção (objetivo)
Incorporação pelos níveis funcionais e operacionais
(gerência, funcionários, voluntários)
 Avaliado internamente por ‘feedbacks’
 Auditável externamente
 Elaboração coletiva e compartilhada
 Certificação de Qualidade
• MATERIALIZA PROVAS
• PADRONIZA A DOCUMENTAÇÃO DO PROCESSO
• FACILITA ELABORAÇÃO
DE TERMOS DE AJUSTAMENTO
• PERMITE ACOMPANHAR EVOLUÇÃO
Bibliografia
• The Hoarding Handbook: A Guide for Human Service Professionals
Christiana Bratiotis, Cristina Sorrentino Schmalisch, Gail Steketee, 2011
• Stuff: Compulsive hoarding and the meaning of things [Contains a chapter
on animal hoarding] Randy Frost and Gail Steketee, 2010
• A theoretical perspective to inform assessment and treatment strategies
for animal hoarders
Gary Patronek and Jane N Nathanson, Clincal Psychology Review, 2009
• Animal hoarding: Slipping into the darkness of co-morbid animal and self-
neglect
Jane N Nathanson, J Elder Abuse and Neglect, 2009
• The case of Barbara Erickson and her 552 dogs
Arnold Arluke and Celeste Killeen, 2009
• ANIMAL HOARDING: Structuring Interdisciplinary Responses to Help
People, Animals, and Communities at Risk Gary Patronek, Lynn Loar and
Jane N Nathanson, eds, 2006
• Long-term outcomes in animal hoarding cases Colin Berry, Randy
Lockwood, and Gary Patronek, Animal Law, 2005
• Normalizing passive cruelty:The excuses and justifications of animal
hoarders Arnie Arluke and Maria Vaca-Guzman, Anthrozoos, 2004
• Health implications of animal hoarding HARC, Health & Social Work, 2002
• Press reports of animal hoarding Arnold Arluke & HARC, Anthrozoos, 2002
• The problem of animal hoarding Gary Patronek, Municipal Lawyer, 2001
• People who hoard animals Randy Frost & HARC, Psychiatric Times, 2001
• Hoarding of animals: an under-recognized problem in a difficult to study
population Gary Patronek, Public Health Reports, 1999
• Tufts Animal Care and Condition Scales Lori Donley and Gary Patronek,
2001
These scales were also published in the textbook of Shelter Medicine, by
Drs Lila Miller and Steve Zawistowski.
Heidi Ponge
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  • 5. 20% MAUS TRATOS = 20% DENÚNCIAS VAZIAS GRANDE PARTE BRIGA ENTRE VIZINHOS
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  • 33. Injúria decorrente do Encargo MOTIVO DESINTELIGÊNCIA (sic) averiguação sobre mal tratos animais
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  • 45. animais soltos no entorno
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  • 72. “Sintomas” - Identificação arranhaduras em braços e pernas Roupas “peludas” estilo casual “desleixado” vestir e morar prefere gastar com gatos do que com cuidado pessoal “descabelada”
  • 73.
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  • 75. FOTO TIRADA NUM FUTURO POUCO DISTANTE :
  • 76. CONSCIÊNCIA DE LIMITE Eu fiz as contas e decidi que não há jeito de sustentar mais um gato.
  • 77.
  • 78.
  • 79.
  • 80. Síndrome de Diógenes ISOLAMENTO VOLUNTÁRIO ruptura de relações sociais AUTONEGLIÊNCIA abandono de higiene, saúde, nutrição NULA CONSCIÊNCIA RENEGA mudança ACÚMULO DE LIXO AMBIENTE SUJO SITUAÇÃO DE MISÉRIA APARÊNCIA COMPROMETIDA
  • 81.
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  • 84. a família sofre os animais sofrem as vítimas sofrem a comunidade sofre
  • 85.
  • 86. noção da falta de sentido de idéias e ações causa uma enorme sensação de isolamento
  • 87. INTERVENÇÃO CRIMINAL Animais = evidência manter em custódia judicial. Caso/processo(s) demora meses ou anos. Berry et al, “ Long-term outcomes in animal cases” 4. Animal Law, 11: 167-194, 2005
  • 88. 13 casos pode haver um esforço dos agentes interventores para desenvolver um relacionamento (amigável) com os acumuladores para trabalhar com eles por uma solução apropriada modelo alternativo
  • 89. Estratégia : criar ambiente estável Muito difícil conseguir que se desfaçam de seus bichos. Colecionadoras hoje livres do problema não percebiam o problema.
  • 90. são capazes de cuidar bem ... mas surge um desiquilíbrio... algum tipo de perda, financeira ou de alguma pessoa querida.
  • 91.
  • 92.
  • 93. primeiro contato : sempre oferecer ajuda
  • 94.
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  • 96. Acumuladores Compulsivos: Modelo de Atuação Integral e Intersetorial da Supervisão de Vigilância em Saúde Santana/Tucuruvi de São Paulo aos Acumuladores Compulsivos de Objetos e de Animais Autores: Maria Auxiliadora C.Bemfica Borin Leonardo Silva Regina Harumi
  • 97. Tipo de Acúmulo Tucuruvi Santana Mandaqui Total Animais 4 6 3 13 Inservíveis 16 14 11 41 Animais e Inservíveis 7 3 5 15 Pombos 4 0 0 4 Total 31 23 19 73
  • 98. Minimizar riscos e agravo Promover alívio do sofrimento humano Possibilitar apoio, acolhimento Sentimento de pertencimento e identidade social Igualdade de direitos, melhoria das condições de vida.
  • 99.
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  • 112.  vítimas em cultos religiosos e hospitais...  dinheiro dos crimes para cuidar de animais abandonados
  • 113. Levantamento de Recursos ou Estelionatos ?
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  • 158. SISTEMA DE AVALIAÇÃO CORPORAL por parâmetros visuais ANIMAL SUBALIMENTADO (caquexia extrema) • costelas visíveis • vértebras lombares visíveis à distância; • ossos pélvicos • gordura corporal • massa muscular não discernível; ANIMAL SUBALIMENTADO (comprometimento leve) • costelas • topo de vértebras lombares visíveis; • ossos pélvicos pouco visíveis; • gordura corporal pouco palpável; • cintura e reentrância abdominal evidentes;
  • 159. SISTEMA DE AVALIAÇÃO CORPORAL por parâmetros visuais ANIMAL IDEAL (alimentado sem excessos) • costelas palpáveis; • costelas um pouco visíveis; • cintura um pouco visível; • abdômen (visto de lado) retraído; NOTA: alguns proprietários e amantes dos animais têm expectativas exageradas, mas que caracterizam sobrepeso, ou obesidade, refletindo em comprometimento da saúde animal ! Direitos Autorais de Uso de Imagens NESTLÉ PURINA Laflamme,D.P. Development and Validation of a Body Condition Score System for Dogs. Canine Practice 1997
  • 160. • Volume e valor nutricional do alimento; • Composição Corpórea: Privação de alimento ( FOME ) causa alterações enzimáticas e orgânicas próprias. • Peso e condição corporal do animal; TACC – Tuft´s Animal Care and Condition Allen, T.A., Toll, P.W. 1995 Medical implications of fasting and starvation. In Kirk´s current veterinary therapy XII:Small animal practice.
  • 161. 1 liberdade fisiológica (ausência de fome e de sede) 2 liberdade ambiental (edificações adaptadas) 3. liberdade sanitária (ausência de doenças e de lesões) 4. liberdade comportamental (comportamentos normais) 5. liberdade psicológica (ausência de medo/de ansiedade)
  • 162.
  • 165.
  • 166.  Morte de entes queridos  Suicídio de um ente querido  Separação conjugal  Perda de emprego  Estupro  Violência doméstica  Restrição – guarda hoje para ter
  • 167. Infância juventude maturidade meia-idade senilidade diógenesTOC / consumo hipocondria vínculo com animais drogas de abuso distúrbios cognitivos separação / morte “bullying” abuso sexual depressão VULNERABILIDADE ao CRIME e / ou ESTELIONATO Referências: depoimentos em histórico de anamnese “CONFISSÕES”
  • 168. OCULTAÇÃO DE LOCALIZAÇÃO IDENTIDADE CIVIL OU JURÍDICA PROTEÇÃO JURÍDICA OU SIGILO
  • 169. Néstor Alberto Calderón Maldonado 1. Descrição dos fatos : avaliação sanitária, social e comportamental 2. Avaliar conflitos de valor : estabelecer os interesses das partes 3. Avaliação de princípios éticos
  • 170.
  • 171. 1. Entorno social ( Etnoveterinária – Sociologia ); 2. Inspeção Zoosanitária Padrão (critérios de Saúde Pública); 3. Condição alimentar, nutricional, hídrica (ou carência); 4. Recipientes e estoques de alimento / de água 5. Dimensões do recinto / jaula e condições de confinamento; 6. Local para movimento e descanso (ou privação); 7. Acesso a ar e luz (ou privação); 8. Guarda responsável” ( ou omissão, imprudência) 9. Contensão, condução, agressão; 10.Treinamento vicioso (ou imperícia, imprudência); 11. Petrechos, objetos, contensão; 12.Trabalho (petrechos de trabalho / provocação / castigo) ; 13.Abandono(omissão) /descaso (negligência) - invasão de domicílio; Condução da Ocorrência - Relativos ao Local
  • 172. 1. espécie(s) envolvidas, número de cada espécie; 2. Identificação ( transponder ou chip, tatuagem, anelação, resenha técnica reconhecimento ( confronto e “atende por nome próprio” ) 3. Fotografação / Transponder 4. “Corpo de Delito” Animal: 1. Estado nutricional e exterior descritivo, 2. Alterações de pelame / plumagem, 3. Lesões, ferimentos, soluções de continuidade, cicatrizes. 4. Amputação o ausência de membros, órgãos, anexos, 5. Amostras para identificação genética e exames complementares; 5. SINAIS DE DOR; 6. SINAIS DE MEDO; 7. SINAIS DE ESTRESSE = síndrome geral de adaptação Condução da Ocorrência - Relativos ao Objeto de Perícia
  • 173. Condução da Ocorrência - Relativos ao Objeto de Perícia 8. Aspectos comportamentais gerais 1. relação com humanos (obediência, dominância, sociabilidade) 2. agressividade (dirigida a pessoas, adultos, crianças ou minorias ao manuseio ou trato, no convívio, entre outros cães, animais) 3. territoriabilidade 4. localização e espaço de fuga / postura 5. latidos e vocalizações 9. Avaliação encontrada no contexto social: 1. Utilidade (companhia, segurança, trabalho, exibição) 2. Valoração (estimativa de valor alegado, presumível, sentimental)
  • 174.
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  • 181. Conjunto de práticas criadas e revisadas: • Base: Legislação e Normas • Intenção e diretrizes de qualidade • Análise, avaliação, controle e monitoramento de riscos • Mapas, Organogramas, Placas, Planilhas • Procedimentos Operacionais Padronizados
  • 182. Iniciado pela direção (objetivo) Incorporação pelos níveis funcionais e operacionais (gerência, funcionários, voluntários)  Avaliado internamente por ‘feedbacks’  Auditável externamente  Elaboração coletiva e compartilhada  Certificação de Qualidade
  • 183. • MATERIALIZA PROVAS • PADRONIZA A DOCUMENTAÇÃO DO PROCESSO • FACILITA ELABORAÇÃO DE TERMOS DE AJUSTAMENTO • PERMITE ACOMPANHAR EVOLUÇÃO
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  • 223. Heidi Ponge Ferreira h.ponge@gmail.com (11) 9 9564 5030 heidi.pongeferreir a heidiponge Heidi Ponge Ferreira

Notas del editor

  1. aa