2. O s ecossistemas são formados pela união de dois fatores: Fatores abióticos - o conjunto de todos os fatores físicos que podem incidir sobre as comunidades de uma certa região. Fatores bióticos - conjunto de todos seres vivos e que interagem uma certa região e que poderão ser chamados de biocenose, comunidade ou de biota. FATORES BIÓTICOS FATORES ABIÓTICOS = = ECOSSISTEMA : UNIDADE DE ESTUDO DA ECOLOGIA SISTEMA DE RELAÇÕES ENTRE SERES VIVOS E FATORES FÍSICOS E QUÍMICOS DO MEIO
3. NÍVEIS DE ESTUDO DA ECOLOGIA BIÓTOPO - Espaço limitado, com características ambientais determinadas, onde vive uma biocenose. No exemplo da floresta, o biótopo é a área que contém o solo (com seus minerais e água) e a atmosfera (com seus gases, umidade, temperatura, grau de luminosidade etc.).
4. CO NCEITOS BÁSICOS: HABITAT - é o lugar específico onde uma espécie pode ser encontrada, isto é, o seu "ENDEREÇO" dentro do ecossistema. Exemplo: Uma planta pode ser o habitat de um inseto, o leão pode ser encontrado nas savanas africanas, etc. NICHO ECOLÓGICO - é o papel que o organismo desempenha no ecossistema, isto é, a "PROFISSÃO" do organismo no ecossistema. 0 nicho informa às custas de que se alimenta, a quem serve de alimento, como se reproduz, etc.
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7. LIMITE DE TOLERÂNCIA: Quanto maior o limite de tolerância (Valencia ecológica), maior a capacidade de povoar ambientes diversos (cosmopolismo). Euribiontes – seres que toleram grandes variações das condições ambientais. Estenobiontes – seres que não toleram grandes variações das condições ambientais. FATORES ABIÓTICOS
8. TEMPERATURA Cada espécie possui uma temperatura ótima para a realização das suas atividades vitais. COMPORTAMENTO - Animais como, por exemplo, lagartixas, reduzem as suas atividades vitais para valores mínimos, ficando num estado de vida latente; ADAPTAÇÕES- os que vivem em regiões muito frias apresentam, geralmente, pelagem longa e uma camada de gordura sob a pele . Animais que se podem deslocar com facilidade como, por exemplo, as andorinhas, migram .
9. HIBERNAÇÃO - é um estado letárgico pelo quais muitos animais de sangue quente passam durante o inverno, principalmente em regiões temperadas e árticas. ESTIVAÇÃO Para algumas espécies que vivem em clima quente e árido, os períodos de seca e calor excessivos podem ser tão terríveis quanto os invernos rigorosos. Para se defender, muitos animais entram em sono profundo ou sono estival. Este fenômeno ocorre com moluscos, artrópodes, peixes, répteis e mamíferos. Certos peixes pulmonados, como, por exemplo, a pirambóia, enterram-se na lama quando os rios em que vivem secam, abrigando-se ali até a chegada das chuvas .
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11. ADAPTAÇÕES CONTRA A PERDA DE ÁGUA NOS VEGETAIS : a s plantas armazenam água em caules espessos . as folhas modificadas em espinhos podem ter a função de reduzir a transpiração, tal como ocorre em muitas cactáceas
12. QUEDA DAS FOLHAS Nas províncias do Norte, mormente no sertão, as árvores despem-se de suas folhas apenas no rigor do verão, por causa das grandes secas, que assolam a região. Assim, na Europa e regiões extra tropicais, ela se dá no fim do outono, o mesmo ocorrendo, entre-nós, nas províncias do Sul da Minas Gerais e Estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
13. LUZ A luz é uma manifestação de energia, cuja principal fonte é o Sol. É indispensável ao desenvolvimento das plantas. A Luz e os Comportamentos dos Seres Vivos Os animais e as plantas apresentam fotoperiodismo, isto é, capacidade de reagir à duração da luminosidade diária a que estão submetidos - fotoperíodo. Migração
14. CADEIA ALIMENTAR Seqüência de organismos que se relacionam pela alimentação. Existem basicamente dois tipos de cadeia alimentar : as que começam a partir das plantas fotossintetizantes e as originadas através da matéria orgânica animal e vegetal morta. Ex.: PLANTA > HERBÍVORO > CARNÍVORO
15. Uma cadeia alimentar é uma seqüência linear de seres vivos, uns servindo de alimento a outros, e também é uma simplificação do que acontece nos ecossistemas e, portanto, artificial. NÍVEL TRÓFICO Posição do organismo numa cadeia alimentar. PLANTA > HERBÍVORO > CARNÍVORO 1º Nível Trófico 2º Nível Trófico 3º Nível Trófico
16. Produtores - São sempre seres autótrofos (que produzem seu próprio alimento), produzem alimento que será usado na cadeia e são obrigatoriamente a base de qualquer cadeia alimentar. A energia transformada a partir da luz solar e do gás carbônico (fotossíntese) será repassada a todos os outros componentes restantes da cadeia ecológica. Os principais produtores conhecidos são as plantas e algas microscópicas (fitoplâncton). Consumidores - São os organismos que necessitam de se alimentar de outros organismos para obter a energia, uma vez que são incapazes de produzir seu próprio alimento. Se alimentam dos seres autótrofos e de outros heterótrofos . Como exemplo, os herbívoros e carnívoros. Decompositores - São organismos que atuam na transformação da matéria orgânica em matéria inorgânica, fazendo com que estes compostos retornem ao solo para serem utilizados novamente por outro produtor, gerando uma nova cadeia alimentar. Os decompositores mais importantes são bactérias e fungos. Por se alimentarem de matéria em decomposição são considerados saprófitos ou sapróvoros.
17. COMPONENTES DE UMA CADEIA ALIMENTAR - PRODUTORES: AUTÓTROFOS: FOTOSSÍNTESE QUIMIOSSÍNTESE - CONSUMIDORES: HETERÓTROFOS : HERBÍVOROS CARNÍVOROS ONÍVOROS - DECOMPOSITORES: SAPRÓFAGOS: (FUNGOS E BACTÉRIAS)
18. TEIA ALIMENTAR Um conjunto de cadeias alimentares. Ex.: Uma teia alimentar pode incluir seres vivos de diversos ecossistemas, é complexa e expressa o que realmente ocorre.
19. FLUXO DE MATÉRIA E ENERGIA NA CADEIA ALIMENTAR A matéria se mantém num ciclo interminável , ora passa por uma fase inorgânica, ora atravessa uma fase orgânica. A energia, entretanto, não segue um caminho cíclico. Ela é unidirecional , pois se dispersa dos seres para o ambiente, sob a forma de calor, não mais sendo recuperável pelos organismos.
20. PPIRÂMIDES ECOLÓGICAS Representações gráficas das relações alimentares de uma comunidade. Os degraus de uma pirâmide poderão representar : -- a quantidade de kilocalorias (energia) presentes nos componentes de uma cadeia alimentar, - a Biomassa armazenada em cada nível trófico ou - o número de indivíduos envolvidos na referida cadeia. Portanto existem: · PIRÂMIDES DE ENERGIA PIRÂMIDES DE BIOMASSA PIRÂMIDES DE NÚMEROS
21. PIRÂMIDES DE BIOMASSA :são representadas, em cada nível, pelo peso seco consumido numa cadeia alimentar e expressa a quantidade de matéria orgânica por área. São invertidas em ecossistemas aquáticos : - onde os produtores são bem menores e consumidos em grande quantidade por consumidores cada vez maiores - este tipo de ecossistema só pode existir devido ao alta velocidade de reprodução dos produtores representados ali geralmente pelo fitoplâncton.
22. PIRÂMIDES DE NÚMEROS : mostra o número de indivíduos que existe em cada nível trófico. A largura dos níveis representam o número de representantes de cada espécie naquela cadeia alimentar; é a mais variada.
23. PIRÂMIDES DE ENERGIA : correspondem a energia contida na biomassa de cada nível trófico, assim cada parte da pirâmide terá indicada a energia de um nível trófico. A energia não é acumulada , a medida que vai passando de um consumidor para o outro ela vai diminuindo, e, por isto mesmo não pode ser invertida.
24. MAGNIFICAÇÃO TRÓFICA Substâncias tóxicas como DDT, BHC (Agrotóxicos), mercúrio, cromo e elementos radioativos tendem a se acumular ao longo da cadeia alimentar, prejudicando principalmente os carnívoros. MERCÚRIO Origem: Atividade de mineração (ouro). Efeito: Acumulação na cadeia alimentar (magnificação trófica). DDT E HERBICIDAS Origem: Atividade agrícola. Efeito: Acumulo nas cadeias alimentares (magnificação trófica).