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                   SOA A TEMPO O DESPERTADOR
                                               C.A.M.


Possivelmente não completaremos muitos anos mais, mas nos resta a memória e toda a História      para
não esquecer de onde viemos. Recordamos, por exemplo, aquele Oriente que se peleiava entre       dois
modelos, o socialista representado pela URSS e o capitalista dos EE.UU.. O mundo protegido       pela
"cortina de ferro" caiu a golpe de marrete; o outro mundo, o daqui, continua em pé, embora se    bem
que é verdade em meio a um mar cheio de ameaças.

Que distante e que perto! No entanto, outra vez dois mundos antagônicos. Desaparecida a URSS,
reaparece o Islã. Ocidente e Oriente. De novo, frente a frente.

Em seu livro The Great Heresies, de plena atualidade, Hilaire Belloc já predizia um futuro ameaçador
para o Oriente por parte do Islã. É recomendável sua leitura.

Sim, é verdade que são mais de duas as civilizações enfrentadas contra o Oridente; não obstante, é o
Islã, o qual de maneira especial preocupa hoje no Oriente, sobretudo, porque nele fé e lei são
indissociáveis. E na Europa se mantêm lembranças muito vivas do que isso significa. Sobrevivem não
poucos os registros e fatos do que isso significou e fortemente unidos a períodos obscuros das artes,
das ciências e do pensamento. Isso de religião e política em um só vigoriza e fortalece os
inquisidores e tiranos.

Islã e política tenderam desde sempre a se fundirem em um só. O Islã dos Talebans do Afeganistão e
o da Aliança do Norte (que não tenhamos falsas ilusões tão somente porque isso possa convir aos
EE.UU.), o fanatismo dos Imãs (título de certos soberanos muçulmanos) iranianos, a rigidez brutal de
todos os regimes teocráticos da península árabe, as perseguições anti-cristãs recentes do Paquistão
ou da Indonésia, ou o machismo institucional do Magreb, não constituem falsas interpretações do Islã
(como nos contam alguns), mas do Islã tal qual. O Islã nasceu guerreiro. O próprio Maomé conquistou
a península arábica inteira em uns poucos anos e os cristãos tiveram boas razões para se sentirem
temerosos do Islã. O Islã é a aplicação da sharia, dogmática e intolerante. Não é tampouco
equiparável ao cristianismo intolerante. O cristianismo, afinal de contas, não desfigurou a identidade
profunda da cultura européia porque soube integrar em si a sacralidade pagã. Por sua parte, a
religiosidade muçulmana não tem nada que ver com o ser profundo europeu. O cristianismo, através
do culto aos Santos e às Virgens, foi interpretado por diversos estudiosos como uma variante do neo-
paganismo, se bem que integrado e adaptado ao espírito europeu tal e como mencionam numerosos
etnólogos. O Islã, pelo contrário, vem se impondo desde o exterior, sem adaptação, sem sincretismo e
sem obrigações; constitui um fator de desculturização bem mais grave que o que representa o
"americanismo". Evidentemente, nunca escutaremos nada de tudo isto dos Imãs residentes na


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Europa enquanto a comunidade muçulmana constitua uma minoria. A "desburkação" de seu rosto se
reserva para melhores tempos.

Abundam os xenófilos (xenofilia: simpatia por pessoas e coisas estrangeiras) repetindo que não se
dramatize. Também existem, embora se ouça muito menos devido à surdina midiática, os sociólogos
que alertam sobre o processo colonizador da baixa ao qual se está vendo submetida a Europa, da
perda de sua identidade e de suas tradições, assim como do desaparecimento dos seus valores
Orientais e da corrupção das suas raízes populares. Colonização é termo preferível ao de "imigração",
defende Guillaume Faye, já que se trata da ocupação e permanência definitiva de um povo ou vários,
em casa alheia.

A classe intelectual-midiática, em seu discurso monótono e politicamente correto, defende e apóia
abertamente pela nossa estruturação com os extra-europeus, com os muçulmanos, para que se aceite
sua invasão, seus costumes e até suas leis em aberto choque com a mentalidade Oriental, como se
em tudo isso não estivesse em jogo deixar de ser o que somos ou nada mais e nada menos.

Com o fim de conseguir a plena introdução do mundo islâmico em nossa sociedade, se persuade a
população para que adote dois tipos de estratégias: primeiro sua integração e, quando esta fracassa
(sempre fracassa), o segundo o comunitarismo (mantimento de culturas diferentes em um mesmo
espaço) o que também falhou em todas as partes, apesar dos elevadíssimos custos econômicos que
comportam ambas as estratégias. Os EE.UU. sabem, mais que muito, destas estratégias.
Especialmente interessante resulta o trabalho da Universidade do Tennessee The Burden of Brown e
do qual é autor Raymond Wolters quem analisa as diferentes estratégias a partir de seu impacto no
sistema educativo. Das conseqüências de tal fracasso ainda não se recuperaram. Ir contra a natureza
e esperar que tudo flua sem trágicas confusões ou desordens é uma traiçoeira ingenuidade.

Não se engane ninguém. As pretendidas harmonia e tolerância do Islã, aludidas pelas súplicas
politicamente corretas, não são mais que um mito da imaginação moderna liberal. A Espanha
medieval (tão falsamente rememorada como descrita pelas personalidades da beautiful people e de
intelectuais da party line) foi multi-cultural no sentido de ser culturalmente diversa. A Espanha foi a
terra na qual coexistiram diferentes culturas, mas não no sentido de experimentar uma integração
cultural. A tolerância para com cristãos e judeus como Povos do Livro se alenta no Alcorão. Mas na
prática somente aconteceu durante períodos muito breves e escassos (Os cristãos que viviam sob a
Lei Islâmica eram proibidos de construir igrejas, tocar os sinos, sair em procissões, exibir símbolos
cristãos, etc....). Os pogroms (ataque organizado contra uma comunidade judaica) nos quais a
comunidade judaica foi dizimada e milhares de cristãos vendidos como escravos no Marrocos não
faltaram, adverte o medievalista Richard Fletcher na recente obra "Spain: A History" publicada por
Oxford University Press.

Analisando o passado distante e a recente história da Europa se observa que essa participação de
culturas tão diversas (outra vez a diversidade) foi fonte inesgotável de conflitos, lutas e guerras. No
melhor dos casos, pôde-se conseguir com que ditas culturas, religiões e etnias se suportassem, se
bem que praticamente sempre sob regimes absolutistas ou totalitários nos quais o respeito aos
direitos do homem resultava algo desconhecido. Hoje, nos basta com observar os estados multi-
culturais da Europa, da Indonésia e até do próprio EE.UU., para darmos conta de que tal falta de
homogeneidade, longe de estimular os avanços e a concórdia, acelera e incrementa a freqüência e
intensidade dos conflitos que terminam por convergirem em autênticas guerras especialmente
sanguinárias.

A Grande Política é assunto ignorado e desconhecido na Europa contemporânea, diferente da China,
da Índia e dos Países Islâmicos. Surpreende observar o jogo pró-americano de multi-culturizar a
Europa que apoiam certos setores tradicionalmente anti-americanos. Esquerda e Direita se mostram
infinitamente mais preocupados pelas possíveis respostas midiáticas, que pelas conseqüências que a
política imigracionista atual exercerá sobre as vidas das futuras gerações. Também os setores mais
radicais da esquerda promovem histericamente a extinção dos povos nativos da Europa, e qualquer
declaração em defesa dos interesses europeus, ou dúvida a respeito da bondade do multi-

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culturalismo, vem imediatamente acompanhada das conhecidas acusações de herege e blasfêmias
revestidas com as novas vozes do século XXI, como disse Oriana Fallaci há poucas semanas.
"L'Europe a perdu la mémoire : elle aide les Américains à créer des États musulmans dans les
Balkans, facilitant ainsi le retour de l'influence turque dans la région, et accepte l'implantation sur le
sol européen de colonies musulmanes de plus en plus nombreuses. Tout cela dans le contexte díun
déclin démographique tel que l'Europe níen a jamais connu" (em francês: "A Europa perdeu a
memória: ela ajuda os Americanos a criar dos Estados muçulmanos nos Bálcãs, facilitando assim o
retorno da influência turca na região, e aceitando o estabelecimento no solo europeu de colônias
muçulmanas cada vez mais numerosas. Tudo isso no contexto de uma queda demográfica tal que a
Europa nunca jamais conheceu") ressaltava recentemente um articulista francês.

À todos os povos do mundo está reconhecido o direito de defender suas identidades, fronteiras e
tradições. À todos, menos aos povos europeus está permitido adotar políticas de auto-preservação.
Há poucos anos, Glayde Whitney, em seu ensaio sobre o eminente cientista Raymond Cattle,
assegurava que isso se deve a que estamos vivendo uma nova Inquisição, a quarta, que de novo
obriga, a ferro e fogo, a ter fé cega nos pós-modernos dogmas do século.

Por que este leit motif (o correto é leitmotiv: tema central no qual se insiste freqüentemente) em uma
grande maioria dos meios de comunicação que, imitando a Santo Agostinho, se obriga com toda a
classe de mensagens à aceitação da Nova Ordem Mundial como tratando de assegurar que só
mediante a revelação-religiosa, o dogma e a fé se pode alcançar o conhecimento, desprezando a
razão? Os líderes atuais dos novos dogmas não pertencem às ordens Dominicana (de Santo
Domingo) nem Agostiniana, mas à política-intelectual-midiática global obcecada em estender pelo
planeta inteiro essa nova religião do Globalismo.

Em um tempo oportuno, os poderes europeus prezaram pela defesa da identidade de seus povos,
hoje, no entanto, não se interessam em fazer o mesmo contra o negro plano social que voa em
círculos sobre nossas vidas. Desta lápide multi-cultural que nos impõem, nós os europeus não
extraímos nem um benefício.

Um caminho de regresso à Idade Média se iniciou no Oriente, um caminho acelerado para a
escuridão, para a noite que sempre precede ao despertar.


Traduzido por Nacionalista88



Imigração
Ordem Nacionalista




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Soa a tempo o despertador

  • 1. www.NuevOrdeN.net ; www.NuevOrdeN.net/portugues Um website à serviço do Povo e da Nação SOA A TEMPO O DESPERTADOR C.A.M. Possivelmente não completaremos muitos anos mais, mas nos resta a memória e toda a História para não esquecer de onde viemos. Recordamos, por exemplo, aquele Oriente que se peleiava entre dois modelos, o socialista representado pela URSS e o capitalista dos EE.UU.. O mundo protegido pela "cortina de ferro" caiu a golpe de marrete; o outro mundo, o daqui, continua em pé, embora se bem que é verdade em meio a um mar cheio de ameaças. Que distante e que perto! No entanto, outra vez dois mundos antagônicos. Desaparecida a URSS, reaparece o Islã. Ocidente e Oriente. De novo, frente a frente. Em seu livro The Great Heresies, de plena atualidade, Hilaire Belloc já predizia um futuro ameaçador para o Oriente por parte do Islã. É recomendável sua leitura. Sim, é verdade que são mais de duas as civilizações enfrentadas contra o Oridente; não obstante, é o Islã, o qual de maneira especial preocupa hoje no Oriente, sobretudo, porque nele fé e lei são indissociáveis. E na Europa se mantêm lembranças muito vivas do que isso significa. Sobrevivem não poucos os registros e fatos do que isso significou e fortemente unidos a períodos obscuros das artes, das ciências e do pensamento. Isso de religião e política em um só vigoriza e fortalece os inquisidores e tiranos. Islã e política tenderam desde sempre a se fundirem em um só. O Islã dos Talebans do Afeganistão e o da Aliança do Norte (que não tenhamos falsas ilusões tão somente porque isso possa convir aos EE.UU.), o fanatismo dos Imãs (título de certos soberanos muçulmanos) iranianos, a rigidez brutal de todos os regimes teocráticos da península árabe, as perseguições anti-cristãs recentes do Paquistão ou da Indonésia, ou o machismo institucional do Magreb, não constituem falsas interpretações do Islã (como nos contam alguns), mas do Islã tal qual. O Islã nasceu guerreiro. O próprio Maomé conquistou a península arábica inteira em uns poucos anos e os cristãos tiveram boas razões para se sentirem temerosos do Islã. O Islã é a aplicação da sharia, dogmática e intolerante. Não é tampouco equiparável ao cristianismo intolerante. O cristianismo, afinal de contas, não desfigurou a identidade profunda da cultura européia porque soube integrar em si a sacralidade pagã. Por sua parte, a religiosidade muçulmana não tem nada que ver com o ser profundo europeu. O cristianismo, através do culto aos Santos e às Virgens, foi interpretado por diversos estudiosos como uma variante do neo- paganismo, se bem que integrado e adaptado ao espírito europeu tal e como mencionam numerosos etnólogos. O Islã, pelo contrário, vem se impondo desde o exterior, sem adaptação, sem sincretismo e sem obrigações; constitui um fator de desculturização bem mais grave que o que representa o "americanismo". Evidentemente, nunca escutaremos nada de tudo isto dos Imãs residentes na —1—
  • 2. www.NuevOrdeN.net ; www.NuevOrdeN.net/portugues Um website à serviço do Povo e da Nação Europa enquanto a comunidade muçulmana constitua uma minoria. A "desburkação" de seu rosto se reserva para melhores tempos. Abundam os xenófilos (xenofilia: simpatia por pessoas e coisas estrangeiras) repetindo que não se dramatize. Também existem, embora se ouça muito menos devido à surdina midiática, os sociólogos que alertam sobre o processo colonizador da baixa ao qual se está vendo submetida a Europa, da perda de sua identidade e de suas tradições, assim como do desaparecimento dos seus valores Orientais e da corrupção das suas raízes populares. Colonização é termo preferível ao de "imigração", defende Guillaume Faye, já que se trata da ocupação e permanência definitiva de um povo ou vários, em casa alheia. A classe intelectual-midiática, em seu discurso monótono e politicamente correto, defende e apóia abertamente pela nossa estruturação com os extra-europeus, com os muçulmanos, para que se aceite sua invasão, seus costumes e até suas leis em aberto choque com a mentalidade Oriental, como se em tudo isso não estivesse em jogo deixar de ser o que somos ou nada mais e nada menos. Com o fim de conseguir a plena introdução do mundo islâmico em nossa sociedade, se persuade a população para que adote dois tipos de estratégias: primeiro sua integração e, quando esta fracassa (sempre fracassa), o segundo o comunitarismo (mantimento de culturas diferentes em um mesmo espaço) o que também falhou em todas as partes, apesar dos elevadíssimos custos econômicos que comportam ambas as estratégias. Os EE.UU. sabem, mais que muito, destas estratégias. Especialmente interessante resulta o trabalho da Universidade do Tennessee The Burden of Brown e do qual é autor Raymond Wolters quem analisa as diferentes estratégias a partir de seu impacto no sistema educativo. Das conseqüências de tal fracasso ainda não se recuperaram. Ir contra a natureza e esperar que tudo flua sem trágicas confusões ou desordens é uma traiçoeira ingenuidade. Não se engane ninguém. As pretendidas harmonia e tolerância do Islã, aludidas pelas súplicas politicamente corretas, não são mais que um mito da imaginação moderna liberal. A Espanha medieval (tão falsamente rememorada como descrita pelas personalidades da beautiful people e de intelectuais da party line) foi multi-cultural no sentido de ser culturalmente diversa. A Espanha foi a terra na qual coexistiram diferentes culturas, mas não no sentido de experimentar uma integração cultural. A tolerância para com cristãos e judeus como Povos do Livro se alenta no Alcorão. Mas na prática somente aconteceu durante períodos muito breves e escassos (Os cristãos que viviam sob a Lei Islâmica eram proibidos de construir igrejas, tocar os sinos, sair em procissões, exibir símbolos cristãos, etc....). Os pogroms (ataque organizado contra uma comunidade judaica) nos quais a comunidade judaica foi dizimada e milhares de cristãos vendidos como escravos no Marrocos não faltaram, adverte o medievalista Richard Fletcher na recente obra "Spain: A History" publicada por Oxford University Press. Analisando o passado distante e a recente história da Europa se observa que essa participação de culturas tão diversas (outra vez a diversidade) foi fonte inesgotável de conflitos, lutas e guerras. No melhor dos casos, pôde-se conseguir com que ditas culturas, religiões e etnias se suportassem, se bem que praticamente sempre sob regimes absolutistas ou totalitários nos quais o respeito aos direitos do homem resultava algo desconhecido. Hoje, nos basta com observar os estados multi- culturais da Europa, da Indonésia e até do próprio EE.UU., para darmos conta de que tal falta de homogeneidade, longe de estimular os avanços e a concórdia, acelera e incrementa a freqüência e intensidade dos conflitos que terminam por convergirem em autênticas guerras especialmente sanguinárias. A Grande Política é assunto ignorado e desconhecido na Europa contemporânea, diferente da China, da Índia e dos Países Islâmicos. Surpreende observar o jogo pró-americano de multi-culturizar a Europa que apoiam certos setores tradicionalmente anti-americanos. Esquerda e Direita se mostram infinitamente mais preocupados pelas possíveis respostas midiáticas, que pelas conseqüências que a política imigracionista atual exercerá sobre as vidas das futuras gerações. Também os setores mais radicais da esquerda promovem histericamente a extinção dos povos nativos da Europa, e qualquer declaração em defesa dos interesses europeus, ou dúvida a respeito da bondade do multi- —2—
  • 3. www.NuevOrdeN.net ; www.NuevOrdeN.net/portugues Um website à serviço do Povo e da Nação culturalismo, vem imediatamente acompanhada das conhecidas acusações de herege e blasfêmias revestidas com as novas vozes do século XXI, como disse Oriana Fallaci há poucas semanas. "L'Europe a perdu la mémoire : elle aide les Américains à créer des États musulmans dans les Balkans, facilitant ainsi le retour de l'influence turque dans la région, et accepte l'implantation sur le sol européen de colonies musulmanes de plus en plus nombreuses. Tout cela dans le contexte díun déclin démographique tel que l'Europe níen a jamais connu" (em francês: "A Europa perdeu a memória: ela ajuda os Americanos a criar dos Estados muçulmanos nos Bálcãs, facilitando assim o retorno da influência turca na região, e aceitando o estabelecimento no solo europeu de colônias muçulmanas cada vez mais numerosas. Tudo isso no contexto de uma queda demográfica tal que a Europa nunca jamais conheceu") ressaltava recentemente um articulista francês. À todos os povos do mundo está reconhecido o direito de defender suas identidades, fronteiras e tradições. À todos, menos aos povos europeus está permitido adotar políticas de auto-preservação. Há poucos anos, Glayde Whitney, em seu ensaio sobre o eminente cientista Raymond Cattle, assegurava que isso se deve a que estamos vivendo uma nova Inquisição, a quarta, que de novo obriga, a ferro e fogo, a ter fé cega nos pós-modernos dogmas do século. Por que este leit motif (o correto é leitmotiv: tema central no qual se insiste freqüentemente) em uma grande maioria dos meios de comunicação que, imitando a Santo Agostinho, se obriga com toda a classe de mensagens à aceitação da Nova Ordem Mundial como tratando de assegurar que só mediante a revelação-religiosa, o dogma e a fé se pode alcançar o conhecimento, desprezando a razão? Os líderes atuais dos novos dogmas não pertencem às ordens Dominicana (de Santo Domingo) nem Agostiniana, mas à política-intelectual-midiática global obcecada em estender pelo planeta inteiro essa nova religião do Globalismo. Em um tempo oportuno, os poderes europeus prezaram pela defesa da identidade de seus povos, hoje, no entanto, não se interessam em fazer o mesmo contra o negro plano social que voa em círculos sobre nossas vidas. Desta lápide multi-cultural que nos impõem, nós os europeus não extraímos nem um benefício. Um caminho de regresso à Idade Média se iniciou no Oriente, um caminho acelerado para a escuridão, para a noite que sempre precede ao despertar. Traduzido por Nacionalista88 Imigração Ordem Nacionalista —3—