SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 8
BRASIL COLÔNIA: ESCRAVIDÃO, CULTURA E PRIMEIRAS
REVOLTAS.
O trabalho escravo predominou no Brasil durante todo o Período Colonial, durante a
presença da família real portuguesa aqui e ainda por mais sete décadas após a
nossa independência política.
ASPECTOS DA ESCRAVIDÃO NO BRASIL COLONIAL – Os primeiros escravos
utilizados pelos portugueses no Brasil foram os próprios nativos da terra. Contudo,
à escravidão dos indígenas se opuseram os padres jesuítas, o desejo da Igreja
Católica de catequizar os gentios e convertê-los ao catolicismo. A Coroa
portuguesa, procurou por várias vezes evitar a escravização dos índios.
Finalmente, na metade do século XVIII, o marquês de Pombal, ministro do rei D.
José I, aboliu definitivamente a escravização dos índios, assim os nativos da terra
contaram com uma relativa proteção por parte da Igreja Católica.
Ao africanos que foram trazidos para cá na condição de cativos, sofriam a dura
realidade de serem tratados como mercadorias submetidos a castigos físicos, longe
de casa condicionados a um trabalho extenuante e recolhidos em senzalas que
nem de longe podiam ser consideradas como moradia decentes.
E importante ressaltar que a cultura escravista estava presente em várias regiões
da África.
Os portugueses, aproveitaram-se dessa cultura e se aliaram a grupos de africanos
que passaram a fornecer seus pares para os lusos em troca das mais variadas
mercadorias, que iam de tecidos caros a simples aguardente e tabaco.
O tráfico negreiro era uma atividade bastante lucrativa para Portugal.
Os lucros desse tráfico consolidaram a utilização de africanos como mão de obra
escrava em regiões como o Brasil, o sul dos Estados Unidos, as Antilhas e, em
menor escala na América espanhola.
Nas fazendas de cana-de-açúcar, os escravos assumiam todo esforço manual,
desde a colheita da cana até a embalagem do açúcar. Os que trabalhavam na
casa-grande tinham uma qualidade de vida em pouco melhor do que aqueles que
trabalhavam na lavoura. Mas todos eram vigiados de perto pelos feitores.
Os senhores de engenho evitavam comprar escravos da mesma região da África.
Também não era hábito dos senhores incentivarem a formação de núcleos
familiares entre os escravos, de evitar que eles se unissem e pudessem se
rebelar. Dessa forma, as crianças escravas eram arrancadas dos braços de suas
mães e vendidas para áreas distantes da de sua origem . Não é difícil
imaginarmos por que o aborto era uma das formas de resistência.
Na área da mineração era utilizado o escravo africano, o que possibilitou que
muitos escravos da minas escondessem pequenas quantidades de ouro para,
dessa forma, acumular a quantidade suficiente a fim de comprar a alforria.
Como a vida nas regiões mineradoras era mais urbana que rural, as vilas eram
grandes áreas de comércio. Muitos moradores dessa vilas tinham pequenas
quantidades de escravos e escravas, os quais trabalhavam vendendo os mais
variados produtos ou praticando as funções de sapateiro, alfaiate, pedreiro,
ferreiro, entre outras. Ao final do dia, voltavam para casa e acertavam as contas
do que haviam ganhado com seus respectivos dono. Esses eram chamados de
escravos de ganho.
A escravidão deixou cicatrizes profundas na formação social do Brasil, sendo o
preconceito racial uma das mais complicadas.
ASPECTOS DA CULTURA NO BRASIL COLONIAL – A cultura desenvolvida no
Brasil durante o período colonial foi resultado da mistura entre costumes europeus
indígenas e africanos. Exemplo: culinária. Os alimentos consumidos pelos índios,
mandioca e o milho, passaram a fazer parte da dieta dos colonizadores
portugueses, que, por sua vez, trouxeram o hábito de comer carne bovina.
A língua falada na colônia também refletia a miscigenação cultural. Palavras como
cipó, piracema, abacaxi, Catanduva, Araraquara, Jabuticaba e pipoca são alguns
exemplos de palavras de origem indígena, enquanto senzala, vatapá, samba,
moleque, batuque, cafuné e caçula são exemplos de palavras de origem africana.
A religiosidade foi outra marca importante da cultura brasileira no Período Colonial,
nesse quesito, a mistura de tradições foi muito forte. A Igreja Católica, aliada da
Coroa portuguesa, encontrou bastante espaço para atuar no processo de
colonização do Brasil, o que implica entendermos, por exemplo, que um colono,
para receber terras e se configurar como tal, tinha de ser obrigatoriamente católico.
Os escravos africanos e seus descendentes resistiram bravamente à destruição de
sua cultura, o que resultou na manutenção de muitos de seus valores e costumes,
ainda que adequados às exigências dos colonizadores. O resultado dessa
adequação produziu o que chamamos de sincretismo religioso, nesse caso, o
resultado da mistura de símbolos religiosos africanos com símbolos religiosos
católicos, já que a Igreja Católica era contrária às manifestações religiosas
originalmente africanas.
Por meio de seus cultos, nos quais a reza se misturava com o batuque, com a
Dança e com o canto, os negros reagiam à imposição que a Igreja Católica lhes
fazia de seu Deus, assim como extravasavam os dissabores do pesado trabalho
nas lavouras e nas minas. Contudo, as danças e cantos que marcavam a cultura
africana e qualquer outro tipo de cultura popular no Brasil Colônia eram vigiados de
perto e considerados imorais pelo clero católico.
O ímpeto urbanizador trouxe como uma de suas consequências um convívio entre
populações muito mais íntimo do que em qualquer outro ponto da colônia. Vila Rica
foi um dos principais centros das mais variadas manifestações artísticas, chegando
a comportar a primeira Casa de Ópera do Brasil. O barroco mineiro . Contudo, não
podemos nos esquecer de que as manifestações culturais ocorridas no Brasil
colonial eram, em sua grande maioria reproduções da cultura européia.
AS PRIMEIRAS REVOLTAS NO BRASIL COLONIAL – Insurreição Pernambucana
e a Resistência do Quilombo de Palmares, foram os primeiros movimentos
revoltosos. O primeiro representa a luta dos colonos nordestinos para expulsar os
holandeses da região, a segunda demonstra a insatisfação da população negra
utilizada como mão de obra escrava e submetida à crueldade e à violência da elite
branca. Palmares e outros quilombos, representavam a resistência contra a
escravidão.
A expulsão dos holandeses levou a concorrência direta com Portugal na produção e
comercialização do açúcar.
A REVOLTA DE BECKMAN ( MARANHÃO – 1684 ) – Se a vida na colônia era
difícil, para a população do Maranhão a situação era ainda mais grave faltava
infraestrutura para escoar sua produção e receber mercadorias e escravos
africanos. Procurando contornar tal situação, a Coroa portuguesa criou em 1682
a Companhia Geral do Comércio do Maranhão, cujo objetivo era atender às
necessidades da população maranhense e, principalmente, dos grandes
proprietários da região.
Mas havia ainda um outro problema: os constantes choques existentes entre esses
mesmos proprietários e os jesuítas instalados na região. Os latifundiários
desejavam escravizar a população indígena local e explorá-la na extração das
drogas do sertão, enquanto os jesuítas resistiam a tal atitude, interessados na
catequese dessa mesma população.
Em 1684, a tensão chegou ao limite. Liderados por Manuel Beckman, os
latifundiários depuseram o governador, dando início a um período de saques aos
armazéns da Companhia de Comércio, além da destruição das missões e da
expulsão dos padres jesuítas. Manuel Beckman enviou seu irmão, Tomás para
Portugal com o objetivo de jurar fidelidade à Coroa, deixando claro que o
sentimento de insatisfação era com a Companhia de Comércio e com a
interferência dos Jesuítas.
Tomás apresentou-se à Corte portuguesa com as reivindicações dos revoltosos: a
imediata extinção da Companhia e a autorização da Corte para que se pudesse
utilizar o trabalho escravo indígena. Obviamente a Coroa portuguesa não aceitou
tais reivindicações e agiu com veemência: o movimento foi massacrado e seus
líderes executados.
Apesar do fracasso, a Revolta de Beckman foi um dos primeiros movimentos a
contestar a autoridade da metrópole.
A GUERRA DOS EMBOABAS ( MINAS GERAIS – 1707 – 1709 ) – Foram os
Paulistas que desbravaram o sertão mineiro e encontraram as primeiras minas de
ouro e, por isso, sentiam-se com o direito exclusivo de explorar as riquezas minerais
da região. Uma carta régia de 1694 determinava a posse das jazidas para os seus
descobridores.
Fossem portugueses ou oriundos de outras capitanias, os forasteiros eram
chamados pejorativamente de emboabas pelos paulistas.
A palavra emboaba representava o indivíduo pertencente a um grupo agressor, daí
os paulistas fazerem a associação dessa palavra aos forasteiros invasores da área
mineradora.
Em 1709, aconteceu a primeira batalha, num lugar hoje chamado de Capão da
Traição, onde os paulistas foram cercados e convencidos a se entregar com a
garantia de que não seriam mortos; os emboabas não cumpriram a palavra e os
prisioneiros foram massacrados. Os paulistas se reorganizavam e, em novembro
daquele mesmo ano, voltaram a enfrentar os emboabas nas proximidades do rio
das mortes.
O emboabas foram cercados e depois de cinco dias já estavam quase sem munição
e alimentos, prestes a se render, quando os paulistas inexplicavelmente, se
retiraram, abandonando a luta. O rei de Portugal aproveitou a situação e, para
acabar definitivamente com a disputa pela posse das minas, criou a Capitania Real
de São Paulo e Minas do Ouro, dando condições para centralizar a administração
nas mãos de funcionários portugueses.
A GUEEEA DOS MASCATES ( PERNAMBUCO 1710 – 1711 ) Olinda era o centro
administrativo da capitania de Pernambuco e também onde moravam os
Senhores de engenho, homens ricos e donos de poder político. Em Recife,
moravam os comerciantes, na maioria portugueses, de grande poder econômico e
que se ressentiam por não poder participar da política, direito exclusivo dos
latifundiários olindenses. Além disso, esses comerciantes portugueses eram
credores de muitas dívidas contraídas pelos senhores de engenho de Olinda, que
se encontravam em uma complicada situação financeira, em decorrência do
declínio açucareiro.
A REVOLTA DE VILA RICA OU REVOLTA DE FILIPE DOS SANTOS ( MINAS
GERAIS – 1720 ) As riquezas extraídas das minas de ouro, agora tinha um
controle rigoroso feito pelo novo governo da Capitania ( Conde de Assumar ), que
criou a casa de fundição, onde o ouro, passou a ser transformado em barra e
levava ainda o selo real, após a retirada do quinto que pertencia ao rei. Somente o
ouro selado poderia circular.
Essa medida desagradou a população mineira.
• Primeiro forçava os donos de minas a pagar impostos sobre o ouro extraído.
• Segundo atrapalhava o comércio ilegal, o contrabando de pequenas quantidades
de ouro, realizado pela população mais pobre.
O grandes mineradores, apoiavam os movimentos populares, para acabar com a
casa de fundição.
Quem assumiu a liderança do movimento foi Filipe dos Santos, homem de
condição humilde. Esse movimento reuniu mais de 2000 homens, o governo não
tinha condições de combater este movimento onde tentou atender as
reivindicações.
O governador Assumar, organizou uma tropa para combater Filipe dos Santos.
Que derrotou o movimento, os mineiros ricos tiveram suas propriedades
queimadas, e foram mandados para Portugal. Filipe dos Santos foi condenado a
morte.

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Historia e geografia de portugal Resumos
Historia e geografia de portugal ResumosHistoria e geografia de portugal Resumos
Historia e geografia de portugal Resumostixinhatsilva
 
Trabalho escravo 3º ano
Trabalho escravo 3º anoTrabalho escravo 3º ano
Trabalho escravo 3º anoAndré Moraes
 
Escravidão no Brasil
Escravidão no BrasilEscravidão no Brasil
Escravidão no Brasilbastianbe
 
O negro na formação da sociedade brasileira
O negro na formação da sociedade brasileiraO negro na formação da sociedade brasileira
O negro na formação da sociedade brasileiraDandara Lima
 
Aulão HISTÓRIA.ppt
Aulão HISTÓRIA.pptAulão HISTÓRIA.ppt
Aulão HISTÓRIA.pptDeisy Bezerra
 
Escravidão / Resistência
Escravidão / ResistênciaEscravidão / Resistência
Escravidão / ResistênciaJoemille Leal
 
EscravidãO Av 70 Maio 2009
EscravidãO Av 70 Maio 2009EscravidãO Av 70 Maio 2009
EscravidãO Av 70 Maio 2009Nelson Silva
 
Escravidão indígena
Escravidão indígenaEscravidão indígena
Escravidão indígenaNara Oliveira
 
03 O Mundo Colonial - Damilson Santos
03 O Mundo Colonial - Damilson Santos03 O Mundo Colonial - Damilson Santos
03 O Mundo Colonial - Damilson SantosDamilson Santos
 
Brasil: Economia colonial, mão de obra indígena e africana e o Quilombo dos P...
Brasil: Economia colonial, mão de obra indígena e africana e o Quilombo dos P...Brasil: Economia colonial, mão de obra indígena e africana e o Quilombo dos P...
Brasil: Economia colonial, mão de obra indígena e africana e o Quilombo dos P...araujombarbara
 

La actualidad más candente (18)

Historia e geografia de portugal Resumos
Historia e geografia de portugal ResumosHistoria e geografia de portugal Resumos
Historia e geografia de portugal Resumos
 
Quilombo dos Palmares
Quilombo dos PalmaresQuilombo dos Palmares
Quilombo dos Palmares
 
Trabalho escravo 3º ano
Trabalho escravo 3º anoTrabalho escravo 3º ano
Trabalho escravo 3º ano
 
Questões áfrica e civilizações pré colombianas
Questões áfrica e civilizações pré colombianasQuestões áfrica e civilizações pré colombianas
Questões áfrica e civilizações pré colombianas
 
Prova historia 2 ano 2 bimestre11
Prova historia 2 ano 2 bimestre11Prova historia 2 ano 2 bimestre11
Prova historia 2 ano 2 bimestre11
 
Escravidão no Brasil
Escravidão no BrasilEscravidão no Brasil
Escravidão no Brasil
 
O negro na formação da sociedade brasileira
O negro na formação da sociedade brasileiraO negro na formação da sociedade brasileira
O negro na formação da sociedade brasileira
 
Escravidão no brasil
Escravidão no brasilEscravidão no brasil
Escravidão no brasil
 
Aulão HISTÓRIA.ppt
Aulão HISTÓRIA.pptAulão HISTÓRIA.ppt
Aulão HISTÓRIA.ppt
 
Escravidão / Resistência
Escravidão / ResistênciaEscravidão / Resistência
Escravidão / Resistência
 
EscravidãO Av 70 Maio 2009
EscravidãO Av 70 Maio 2009EscravidãO Av 70 Maio 2009
EscravidãO Av 70 Maio 2009
 
Escravidão indígena
Escravidão indígenaEscravidão indígena
Escravidão indígena
 
03 O Mundo Colonial - Damilson Santos
03 O Mundo Colonial - Damilson Santos03 O Mundo Colonial - Damilson Santos
03 O Mundo Colonial - Damilson Santos
 
Brasil: Economia colonial, mão de obra indígena e africana e o Quilombo dos P...
Brasil: Economia colonial, mão de obra indígena e africana e o Quilombo dos P...Brasil: Economia colonial, mão de obra indígena e africana e o Quilombo dos P...
Brasil: Economia colonial, mão de obra indígena e africana e o Quilombo dos P...
 
06
0606
06
 
2014 africa-america-questões
2014 africa-america-questões2014 africa-america-questões
2014 africa-america-questões
 
3180
31803180
3180
 
Periodo pré colonial
Periodo pré colonialPeriodo pré colonial
Periodo pré colonial
 

Similar a Brasil Colônia: Escravidão, Cultura e Primeiras Revoltas

Brasil síntese histórica
Brasil síntese históricaBrasil síntese histórica
Brasil síntese históricaAEDFL
 
Brasil 140302114545-phpapp02
Brasil 140302114545-phpapp02Brasil 140302114545-phpapp02
Brasil 140302114545-phpapp02Gisah Silveira
 
43639_32c5dc04bd7eb861d0f72590e66ac8d6.pdf
43639_32c5dc04bd7eb861d0f72590e66ac8d6.pdf43639_32c5dc04bd7eb861d0f72590e66ac8d6.pdf
43639_32c5dc04bd7eb861d0f72590e66ac8d6.pdfDirleySantos2
 
Aula - Colonização América Portuguesa
Aula - Colonização América PortuguesaAula - Colonização América Portuguesa
Aula - Colonização América PortuguesaLuannaGentil
 
História do brasil ppt aula colonia
História do brasil ppt   aula coloniaHistória do brasil ppt   aula colonia
História do brasil ppt aula coloniaCicero Julio
 
APOSTILA ESTUDOS AMAZÔNICOS - Escravidão no Brasil 8°ano.pdf
APOSTILA ESTUDOS AMAZÔNICOS  - Escravidão no Brasil 8°ano.pdfAPOSTILA ESTUDOS AMAZÔNICOS  - Escravidão no Brasil 8°ano.pdf
APOSTILA ESTUDOS AMAZÔNICOS - Escravidão no Brasil 8°ano.pdfDyegovila1
 
Brasil Colônia - ciclo do ouro.pptx
Brasil Colônia - ciclo do ouro.pptxBrasil Colônia - ciclo do ouro.pptx
Brasil Colônia - ciclo do ouro.pptxMairaDeOliveiraPotri
 
HISTÓRIA DE POÇÕES 01 IANN.pdf
HISTÓRIA DE POÇÕES 01 IANN.pdfHISTÓRIA DE POÇÕES 01 IANN.pdf
HISTÓRIA DE POÇÕES 01 IANN.pdfiannlucaslago1
 
História de MT - OPERAÇÃO UNEMAT 2014
História de MT - OPERAÇÃO UNEMAT 2014História de MT - OPERAÇÃO UNEMAT 2014
História de MT - OPERAÇÃO UNEMAT 2014Carlos Benjoino Bidu
 
Aula 12 crise no sistema colonial
Aula 12   crise no sistema colonialAula 12   crise no sistema colonial
Aula 12 crise no sistema colonialJonatas Carlos
 

Similar a Brasil Colônia: Escravidão, Cultura e Primeiras Revoltas (20)

Brasil síntese histórica
Brasil síntese históricaBrasil síntese histórica
Brasil síntese histórica
 
Brasil colnia
Brasil colniaBrasil colnia
Brasil colnia
 
Brasil colônia
Brasil colônia Brasil colônia
Brasil colônia
 
brasil colônia
brasil colônia brasil colônia
brasil colônia
 
Brasil colonia 2
Brasil colonia 2 Brasil colonia 2
Brasil colonia 2
 
Brasil colnia 2
Brasil colnia 2 Brasil colnia 2
Brasil colnia 2
 
Brasil 140302114545-phpapp02
Brasil 140302114545-phpapp02Brasil 140302114545-phpapp02
Brasil 140302114545-phpapp02
 
Brasil
BrasilBrasil
Brasil
 
Econômia Açucareira.ppt
Econômia Açucareira.pptEconômia Açucareira.ppt
Econômia Açucareira.ppt
 
43639_32c5dc04bd7eb861d0f72590e66ac8d6.pdf
43639_32c5dc04bd7eb861d0f72590e66ac8d6.pdf43639_32c5dc04bd7eb861d0f72590e66ac8d6.pdf
43639_32c5dc04bd7eb861d0f72590e66ac8d6.pdf
 
Aula - Colonização América Portuguesa
Aula - Colonização América PortuguesaAula - Colonização América Portuguesa
Aula - Colonização América Portuguesa
 
História do brasil ppt aula colonia
História do brasil ppt   aula coloniaHistória do brasil ppt   aula colonia
História do brasil ppt aula colonia
 
APOSTILA ESTUDOS AMAZÔNICOS - Escravidão no Brasil 8°ano.pdf
APOSTILA ESTUDOS AMAZÔNICOS  - Escravidão no Brasil 8°ano.pdfAPOSTILA ESTUDOS AMAZÔNICOS  - Escravidão no Brasil 8°ano.pdf
APOSTILA ESTUDOS AMAZÔNICOS - Escravidão no Brasil 8°ano.pdf
 
Brasil Colônia - ciclo do ouro.pptx
Brasil Colônia - ciclo do ouro.pptxBrasil Colônia - ciclo do ouro.pptx
Brasil Colônia - ciclo do ouro.pptx
 
HISTÓRIA DE POÇÕES 01 IANN.pdf
HISTÓRIA DE POÇÕES 01 IANN.pdfHISTÓRIA DE POÇÕES 01 IANN.pdf
HISTÓRIA DE POÇÕES 01 IANN.pdf
 
Capítulo 7 - Expansão e ouro na américa portuguesa
Capítulo 7 - Expansão e ouro na américa portuguesaCapítulo 7 - Expansão e ouro na américa portuguesa
Capítulo 7 - Expansão e ouro na américa portuguesa
 
História de MT - OPERAÇÃO UNEMAT 2014
História de MT - OPERAÇÃO UNEMAT 2014História de MT - OPERAÇÃO UNEMAT 2014
História de MT - OPERAÇÃO UNEMAT 2014
 
Aula 12 crise no sistema colonial
Aula 12   crise no sistema colonialAula 12   crise no sistema colonial
Aula 12 crise no sistema colonial
 
Período_Colonial.pptx
Período_Colonial.pptxPeríodo_Colonial.pptx
Período_Colonial.pptx
 
Brasil Colonial
Brasil ColonialBrasil Colonial
Brasil Colonial
 

Más de Gustavo Cuin

Funçãodopronome relativo
Funçãodopronome relativoFunçãodopronome relativo
Funçãodopronome relativoGustavo Cuin
 
O pronome relativo casano campo
O pronome relativo   casano campoO pronome relativo   casano campo
O pronome relativo casano campoGustavo Cuin
 
Pre modernismo (1)(1)
Pre modernismo (1)(1)Pre modernismo (1)(1)
Pre modernismo (1)(1)Gustavo Cuin
 
Parnasianismo 2014 power point atual(1)
Parnasianismo 2014   power point atual(1)Parnasianismo 2014   power point atual(1)
Parnasianismo 2014 power point atual(1)Gustavo Cuin
 
Parnasianismo 2014 power point atual
Parnasianismo 2014   power point atualParnasianismo 2014   power point atual
Parnasianismo 2014 power point atualGustavo Cuin
 
Rococó Cláudia Antunes
Rococó Cláudia AntunesRococó Cláudia Antunes
Rococó Cláudia AntunesGustavo Cuin
 
2º ano capítulo 3 brasil da independência ao golpe da maioridade (1)
2º ano capítulo 3   brasil  da independência ao golpe da maioridade (1)2º ano capítulo 3   brasil  da independência ao golpe da maioridade (1)
2º ano capítulo 3 brasil da independência ao golpe da maioridade (1)Gustavo Cuin
 
Sistema digestório 3
Sistema digestório 3Sistema digestório 3
Sistema digestório 3Gustavo Cuin
 
Sistema digestório(1)
Sistema digestório(1)Sistema digestório(1)
Sistema digestório(1)Gustavo Cuin
 
2013 2o. ano 1o(1)
2013   2o. ano 1o(1)2013   2o. ano 1o(1)
2013 2o. ano 1o(1)Gustavo Cuin
 
Trovadorismo ao romantismo 2014
Trovadorismo ao romantismo 2014Trovadorismo ao romantismo 2014
Trovadorismo ao romantismo 2014Gustavo Cuin
 
2º ano capítulo 2 a era napoleonica e seus desdobramentos(1)
2º ano capítulo 2 a era napoleonica e seus desdobramentos(1)2º ano capítulo 2 a era napoleonica e seus desdobramentos(1)
2º ano capítulo 2 a era napoleonica e seus desdobramentos(1)Gustavo Cuin
 

Más de Gustavo Cuin (20)

Funçãodopronome relativo
Funçãodopronome relativoFunçãodopronome relativo
Funçãodopronome relativo
 
O pronome relativo casano campo
O pronome relativo   casano campoO pronome relativo   casano campo
O pronome relativo casano campo
 
Pre modernismo (1)(1)
Pre modernismo (1)(1)Pre modernismo (1)(1)
Pre modernismo (1)(1)
 
Realismo
RealismoRealismo
Realismo
 
Simbolismo
SimbolismoSimbolismo
Simbolismo
 
Parnasianismo 2014 power point atual(1)
Parnasianismo 2014   power point atual(1)Parnasianismo 2014   power point atual(1)
Parnasianismo 2014 power point atual(1)
 
Parnasianismo 2014 power point atual
Parnasianismo 2014   power point atualParnasianismo 2014   power point atual
Parnasianismo 2014 power point atual
 
Romantismo 2
Romantismo 2Romantismo 2
Romantismo 2
 
Neoclassicismo
NeoclassicismoNeoclassicismo
Neoclassicismo
 
Neoclassicismo
NeoclassicismoNeoclassicismo
Neoclassicismo
 
Barroco no brasil
Barroco no brasilBarroco no brasil
Barroco no brasil
 
Rococó Cláudia Antunes
Rococó Cláudia AntunesRococó Cláudia Antunes
Rococó Cláudia Antunes
 
2º ano capítulo 3 brasil da independência ao golpe da maioridade (1)
2º ano capítulo 3   brasil  da independência ao golpe da maioridade (1)2º ano capítulo 3   brasil  da independência ao golpe da maioridade (1)
2º ano capítulo 3 brasil da independência ao golpe da maioridade (1)
 
Sistema digestório 3
Sistema digestório 3Sistema digestório 3
Sistema digestório 3
 
Sistema digestório(1)
Sistema digestório(1)Sistema digestório(1)
Sistema digestório(1)
 
Barroco pintura
Barroco pinturaBarroco pintura
Barroco pintura
 
Barroco escultura
Barroco esculturaBarroco escultura
Barroco escultura
 
2013 2o. ano 1o(1)
2013   2o. ano 1o(1)2013   2o. ano 1o(1)
2013 2o. ano 1o(1)
 
Trovadorismo ao romantismo 2014
Trovadorismo ao romantismo 2014Trovadorismo ao romantismo 2014
Trovadorismo ao romantismo 2014
 
2º ano capítulo 2 a era napoleonica e seus desdobramentos(1)
2º ano capítulo 2 a era napoleonica e seus desdobramentos(1)2º ano capítulo 2 a era napoleonica e seus desdobramentos(1)
2º ano capítulo 2 a era napoleonica e seus desdobramentos(1)
 

Brasil Colônia: Escravidão, Cultura e Primeiras Revoltas

  • 1. BRASIL COLÔNIA: ESCRAVIDÃO, CULTURA E PRIMEIRAS REVOLTAS. O trabalho escravo predominou no Brasil durante todo o Período Colonial, durante a presença da família real portuguesa aqui e ainda por mais sete décadas após a nossa independência política. ASPECTOS DA ESCRAVIDÃO NO BRASIL COLONIAL – Os primeiros escravos utilizados pelos portugueses no Brasil foram os próprios nativos da terra. Contudo, à escravidão dos indígenas se opuseram os padres jesuítas, o desejo da Igreja Católica de catequizar os gentios e convertê-los ao catolicismo. A Coroa portuguesa, procurou por várias vezes evitar a escravização dos índios. Finalmente, na metade do século XVIII, o marquês de Pombal, ministro do rei D. José I, aboliu definitivamente a escravização dos índios, assim os nativos da terra contaram com uma relativa proteção por parte da Igreja Católica. Ao africanos que foram trazidos para cá na condição de cativos, sofriam a dura realidade de serem tratados como mercadorias submetidos a castigos físicos, longe de casa condicionados a um trabalho extenuante e recolhidos em senzalas que nem de longe podiam ser consideradas como moradia decentes. E importante ressaltar que a cultura escravista estava presente em várias regiões da África. Os portugueses, aproveitaram-se dessa cultura e se aliaram a grupos de africanos que passaram a fornecer seus pares para os lusos em troca das mais variadas mercadorias, que iam de tecidos caros a simples aguardente e tabaco. O tráfico negreiro era uma atividade bastante lucrativa para Portugal.
  • 2. Os lucros desse tráfico consolidaram a utilização de africanos como mão de obra escrava em regiões como o Brasil, o sul dos Estados Unidos, as Antilhas e, em menor escala na América espanhola. Nas fazendas de cana-de-açúcar, os escravos assumiam todo esforço manual, desde a colheita da cana até a embalagem do açúcar. Os que trabalhavam na casa-grande tinham uma qualidade de vida em pouco melhor do que aqueles que trabalhavam na lavoura. Mas todos eram vigiados de perto pelos feitores. Os senhores de engenho evitavam comprar escravos da mesma região da África. Também não era hábito dos senhores incentivarem a formação de núcleos familiares entre os escravos, de evitar que eles se unissem e pudessem se rebelar. Dessa forma, as crianças escravas eram arrancadas dos braços de suas mães e vendidas para áreas distantes da de sua origem . Não é difícil imaginarmos por que o aborto era uma das formas de resistência. Na área da mineração era utilizado o escravo africano, o que possibilitou que muitos escravos da minas escondessem pequenas quantidades de ouro para, dessa forma, acumular a quantidade suficiente a fim de comprar a alforria. Como a vida nas regiões mineradoras era mais urbana que rural, as vilas eram grandes áreas de comércio. Muitos moradores dessa vilas tinham pequenas quantidades de escravos e escravas, os quais trabalhavam vendendo os mais variados produtos ou praticando as funções de sapateiro, alfaiate, pedreiro, ferreiro, entre outras. Ao final do dia, voltavam para casa e acertavam as contas do que haviam ganhado com seus respectivos dono. Esses eram chamados de escravos de ganho.
  • 3. A escravidão deixou cicatrizes profundas na formação social do Brasil, sendo o preconceito racial uma das mais complicadas. ASPECTOS DA CULTURA NO BRASIL COLONIAL – A cultura desenvolvida no Brasil durante o período colonial foi resultado da mistura entre costumes europeus indígenas e africanos. Exemplo: culinária. Os alimentos consumidos pelos índios, mandioca e o milho, passaram a fazer parte da dieta dos colonizadores portugueses, que, por sua vez, trouxeram o hábito de comer carne bovina. A língua falada na colônia também refletia a miscigenação cultural. Palavras como cipó, piracema, abacaxi, Catanduva, Araraquara, Jabuticaba e pipoca são alguns exemplos de palavras de origem indígena, enquanto senzala, vatapá, samba, moleque, batuque, cafuné e caçula são exemplos de palavras de origem africana. A religiosidade foi outra marca importante da cultura brasileira no Período Colonial, nesse quesito, a mistura de tradições foi muito forte. A Igreja Católica, aliada da Coroa portuguesa, encontrou bastante espaço para atuar no processo de colonização do Brasil, o que implica entendermos, por exemplo, que um colono, para receber terras e se configurar como tal, tinha de ser obrigatoriamente católico. Os escravos africanos e seus descendentes resistiram bravamente à destruição de sua cultura, o que resultou na manutenção de muitos de seus valores e costumes, ainda que adequados às exigências dos colonizadores. O resultado dessa adequação produziu o que chamamos de sincretismo religioso, nesse caso, o resultado da mistura de símbolos religiosos africanos com símbolos religiosos católicos, já que a Igreja Católica era contrária às manifestações religiosas originalmente africanas. Por meio de seus cultos, nos quais a reza se misturava com o batuque, com a
  • 4. Dança e com o canto, os negros reagiam à imposição que a Igreja Católica lhes fazia de seu Deus, assim como extravasavam os dissabores do pesado trabalho nas lavouras e nas minas. Contudo, as danças e cantos que marcavam a cultura africana e qualquer outro tipo de cultura popular no Brasil Colônia eram vigiados de perto e considerados imorais pelo clero católico. O ímpeto urbanizador trouxe como uma de suas consequências um convívio entre populações muito mais íntimo do que em qualquer outro ponto da colônia. Vila Rica foi um dos principais centros das mais variadas manifestações artísticas, chegando a comportar a primeira Casa de Ópera do Brasil. O barroco mineiro . Contudo, não podemos nos esquecer de que as manifestações culturais ocorridas no Brasil colonial eram, em sua grande maioria reproduções da cultura européia. AS PRIMEIRAS REVOLTAS NO BRASIL COLONIAL – Insurreição Pernambucana e a Resistência do Quilombo de Palmares, foram os primeiros movimentos revoltosos. O primeiro representa a luta dos colonos nordestinos para expulsar os holandeses da região, a segunda demonstra a insatisfação da população negra utilizada como mão de obra escrava e submetida à crueldade e à violência da elite branca. Palmares e outros quilombos, representavam a resistência contra a escravidão. A expulsão dos holandeses levou a concorrência direta com Portugal na produção e comercialização do açúcar. A REVOLTA DE BECKMAN ( MARANHÃO – 1684 ) – Se a vida na colônia era difícil, para a população do Maranhão a situação era ainda mais grave faltava infraestrutura para escoar sua produção e receber mercadorias e escravos africanos. Procurando contornar tal situação, a Coroa portuguesa criou em 1682
  • 5. a Companhia Geral do Comércio do Maranhão, cujo objetivo era atender às necessidades da população maranhense e, principalmente, dos grandes proprietários da região. Mas havia ainda um outro problema: os constantes choques existentes entre esses mesmos proprietários e os jesuítas instalados na região. Os latifundiários desejavam escravizar a população indígena local e explorá-la na extração das drogas do sertão, enquanto os jesuítas resistiam a tal atitude, interessados na catequese dessa mesma população. Em 1684, a tensão chegou ao limite. Liderados por Manuel Beckman, os latifundiários depuseram o governador, dando início a um período de saques aos armazéns da Companhia de Comércio, além da destruição das missões e da expulsão dos padres jesuítas. Manuel Beckman enviou seu irmão, Tomás para Portugal com o objetivo de jurar fidelidade à Coroa, deixando claro que o sentimento de insatisfação era com a Companhia de Comércio e com a interferência dos Jesuítas. Tomás apresentou-se à Corte portuguesa com as reivindicações dos revoltosos: a imediata extinção da Companhia e a autorização da Corte para que se pudesse utilizar o trabalho escravo indígena. Obviamente a Coroa portuguesa não aceitou tais reivindicações e agiu com veemência: o movimento foi massacrado e seus líderes executados. Apesar do fracasso, a Revolta de Beckman foi um dos primeiros movimentos a contestar a autoridade da metrópole. A GUERRA DOS EMBOABAS ( MINAS GERAIS – 1707 – 1709 ) – Foram os
  • 6. Paulistas que desbravaram o sertão mineiro e encontraram as primeiras minas de ouro e, por isso, sentiam-se com o direito exclusivo de explorar as riquezas minerais da região. Uma carta régia de 1694 determinava a posse das jazidas para os seus descobridores. Fossem portugueses ou oriundos de outras capitanias, os forasteiros eram chamados pejorativamente de emboabas pelos paulistas. A palavra emboaba representava o indivíduo pertencente a um grupo agressor, daí os paulistas fazerem a associação dessa palavra aos forasteiros invasores da área mineradora. Em 1709, aconteceu a primeira batalha, num lugar hoje chamado de Capão da Traição, onde os paulistas foram cercados e convencidos a se entregar com a garantia de que não seriam mortos; os emboabas não cumpriram a palavra e os prisioneiros foram massacrados. Os paulistas se reorganizavam e, em novembro daquele mesmo ano, voltaram a enfrentar os emboabas nas proximidades do rio das mortes. O emboabas foram cercados e depois de cinco dias já estavam quase sem munição e alimentos, prestes a se render, quando os paulistas inexplicavelmente, se retiraram, abandonando a luta. O rei de Portugal aproveitou a situação e, para acabar definitivamente com a disputa pela posse das minas, criou a Capitania Real de São Paulo e Minas do Ouro, dando condições para centralizar a administração nas mãos de funcionários portugueses. A GUEEEA DOS MASCATES ( PERNAMBUCO 1710 – 1711 ) Olinda era o centro administrativo da capitania de Pernambuco e também onde moravam os
  • 7. Senhores de engenho, homens ricos e donos de poder político. Em Recife, moravam os comerciantes, na maioria portugueses, de grande poder econômico e que se ressentiam por não poder participar da política, direito exclusivo dos latifundiários olindenses. Além disso, esses comerciantes portugueses eram credores de muitas dívidas contraídas pelos senhores de engenho de Olinda, que se encontravam em uma complicada situação financeira, em decorrência do declínio açucareiro. A REVOLTA DE VILA RICA OU REVOLTA DE FILIPE DOS SANTOS ( MINAS GERAIS – 1720 ) As riquezas extraídas das minas de ouro, agora tinha um controle rigoroso feito pelo novo governo da Capitania ( Conde de Assumar ), que criou a casa de fundição, onde o ouro, passou a ser transformado em barra e levava ainda o selo real, após a retirada do quinto que pertencia ao rei. Somente o ouro selado poderia circular. Essa medida desagradou a população mineira. • Primeiro forçava os donos de minas a pagar impostos sobre o ouro extraído. • Segundo atrapalhava o comércio ilegal, o contrabando de pequenas quantidades de ouro, realizado pela população mais pobre. O grandes mineradores, apoiavam os movimentos populares, para acabar com a casa de fundição. Quem assumiu a liderança do movimento foi Filipe dos Santos, homem de condição humilde. Esse movimento reuniu mais de 2000 homens, o governo não tinha condições de combater este movimento onde tentou atender as reivindicações.
  • 8. O governador Assumar, organizou uma tropa para combater Filipe dos Santos. Que derrotou o movimento, os mineiros ricos tiveram suas propriedades queimadas, e foram mandados para Portugal. Filipe dos Santos foi condenado a morte.