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  1. 1. A FORMAÇÃO CONTÍNUA DE PROFESSORES EM TIC: QUE PERFIL DE FORMADOR? TESE DE DOUTORAMENTO EM EDUCAÇÃO Área de Especialização de Tecnologias de Informação e Comunicação na Educação ORIENTAÇÃO: PROFESSOR DOUTOR FERNANDO ALBUQUERQUE COSTA Maria Helena dos Santos Vieira Felizardo 2 de dezembro de 2019
  2. 2. ESTRUTURA DAAPRESENTAÇÃO  Introdução  Enquadramento Teórico  Metodologia  Resultados  Conclusões
  3. 3. Conjuntura de mudança Acelerado desenvolvimento tecnológico ERA DIGITAL Necessidade de desenvolver novas competências dos professores, para utilização pedagógica das TIC Introdução Formação contínua de professores na área das TIC Formadores TIC Necessidade de reparar os alunos para o mundo atual (autonomia; formação ao longo da vida…) Pardal Martins, 2005; Kartensi & Rabi, 2008; Moreira, Lima & Lopes, 2009; Almeida & Valente, 2011; Costa, 2004, 2009, 2010, 2012; Felizardo & Costa, 2012; Alves Santos & Freitas, 2017. Integração curricular das TIC Inovação de práticas pedagógicas Dificuldades em preparar os professores para os desafios da integração curricular das tecnologias digitais. CONTEXTO E TEMÁTICA DO ESTUDO
  4. 4. Que saberes e competências são essenciais ao formador da formação contínua de professores na área das TIC para o exercício das funções que desempenham junto dos professores, no sentido de os levar a uma utilização esclarecida, refletida e proficiente das tecnologias digitais, a fim de melhorarem a sua prática pedagógica? Que perfil de formador? PROBLEMA DE INVESTIGAÇÃO Introdução
  5. 5. Introdução • O que pensam os professores sobre as competências dos formadores e sobre a qualidade da formação? • O que pensam os formadores sobre a fc que tem sido desenvolvida na área das TIC; sobre o papel que desempenham como formadores e sobre a formação que lhes tem sido facultada? • O que pensam os diretores de CFAE sobre a oferta de formação desenvolvida pelos CFAE os constrangimentos à eficácia dessa e sobres as competências e a formação que julgam ser necessárias aos formadores? Quais os aspetos referentes a conhecimentos e competências que estes formadores devem possuir? Para poderem apoiar os professores a desenvolverem as suas competências no domínio da utilização pedagógica das tecnologias digitais. Auscultação dos principais intervenientes da fc de professores na área das TIC. OBJETIVOS /QUESTÕES DE INVESTIGAÇÃO
  6. 6. Plurais; Diversificados; Diversos Específicos; Teóricos; Práticos. DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DOS PROFESSORES Enquadramento teórico DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL FORMAÇÃO CONTÍNUA Marcelo, 1992; Ponte, 1998; Day, 2001; Baptista, 201; Oliveira, 2012. Boyatzis,1982; Le Boterf, 2003;; Bilhim, 2006;; Ceitil, 2006. COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DOS PROFESSORES European Commision, (2013) Supporting Teacher Competence Development Conheci- mentos Habilidades Atitudes COMPETÊNCIA SABERES PROFISSIONAIS Tardif, 2002; Perrenoud, 1999; Timperley, 2011; Gauthier, Bissonnettte & Richard, 2016. Dewey, 1933; Stenhouse, 1975; Shön, 1987; Imbernón, 1994; Mialaret, 1995; Ferreira, 2006; Alarcão, 2007; Herdeiro & Silva, 2008; Roldão, 2011; Alvarez, 2013; Leite & Pinto, 2016.
  7. 7. Desenvolver a competência digital dos professores Enquadramento teórico Contexto de mudança Era digital DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DOS PROFESSORES ICT Competency Standards for Teacher (ICT-CST), (UNESCO, 2018) DigCompEdu , (Redecker, 2017 – Comissão Europeia) Plano Tecnológico da Educação - PTE (2007) Projeto Competências TIC – Estudo de Implementação. (Costa (Coord.), 2008 - GEPE) Portugal INCoDe.2030 (2017)  Défice de ações relacionadas com a utilização das TIC para fins pedagógicos. (Pardal e Martins, 2005; Moreira et al., 2009; Almeida & Valente, 2011; Costa2004, 2009, 2012; Felizardo 2012; Felizardo & Costa 2012, 2014).  Esforços desenvolvidos não obtiveram o impacto esperado ao nível da integração das tecnologias nas sala de aula. (Estrela, 2001; Costa, 2004, 2009; Peralta & Costa, 2007; Miranda, 2007; Costa e Viseu, 2008; Almeida & Valente, 2011; Alves, Santos & Freitas, 2017). Coen, 2012; Felizardo, 2012 Santos e Carvalho, 2009; Gentil & Verdon, 2004; Peixoto & Carvalho, 2014; Nogueira, Pessoa $ Galelo, 201; Abboud-Blanchard $ Emprin, 2009 FORMADORES DA ÁREA DAS TIC • Falta formação especifica para o exercício desta função • Utilização limitada das TIC em contexto pedagógico • Dissociação entre dimensão técnica e dimensão pedagógica; • Falta articulação teórica e metodológica (formação limitada à apropriação técnica).
  8. 8. Metodologia NATUREZA DO ESTUDO Propósito do estudo: Aprofundar a reflexão sobre os aspetos nucleares à função do formador para uma atuação eficaz, no contexto do desenvolvimento profissional contínuo dos professores na área das TIC, a partir das perspetivas dos seus principais intervenientes. Estudo 1 Professores Inquérito por questionário Estudo 2 formadores Entrevista em grupo Estudo 3 Diretores de CFAE Entrevistas individuais Métodos Paradigma interpretativo Técnicas predominantemente qualitativas Coutinho, 2011; Creswell & Clark, 2017; Lukas & Santiago, 2004; Lessard-Hérbert, Goyette & Bout6in, 2005;
  9. 9. ESTUDO 1 Auscultação dos professores Instrumento: O questionário permitiu proceder a uma recolha de dados extensiva sobre a perceção dos professores de todo o pais, dos vários níveis de ensino e grupos disciplinares. Objetivo: identificar e caracterizar as perceções dos professores portugueses sobre a ação e as competências dos formadores na área das TIC e a qualidade da formação efetuada nesta área Estatística descritiva Análise fatorial 1578 respostas válidas Procedimentos: Formulário online enviado por e-mail, com pedido de colaboração aos diretores de todas as escolas/agrupamentos do pais. Entre 15 de abril e 29 de maio de 2015 Tratamento de dados Metodologia
  10. 10. ESTUDO 2 Auscultação de formadores Guião de entrevista: Sete temas (tópicos de discussão), desdobrados em questões orientadoras Procedimentos: Dia 3 de dezembro de 2015, Duração de 85 minutos Escola Básica da Zona Centro Objetivo: Recolher as perspetivas de formadores da formação continua de professores na área das TIC sobre a formação desenvolvida pelos CFAE e o trabalho que desenvolvem junto dos professores como formadores. Focus Group Vantagem: fazer emergir a trocas de opiniões, a partir das interações dos participantes, permitindo um nível de análise mais profundo dos temas explorados. Participantes 6 formadores experientes. Tratamento dos dados: Análise de conteúdo Metodologia
  11. 11. ESTUDO 3 Auscultação de Diretores de CFAE Objetivo: Recolher as perspetivas de diretores de CFAE sobre a formação desenvolvida pelos CFAE ao nível da formação continua de professores na área das TIC. Procedimentos: Por videoconferência (Skype) Entre 14 de outubro e 12 de dezembro de 2016 Entre 35 e 90 minutos Guião de entrevista: Composto por 3 temas, num total de 11 questões Entrevista Individual Participantes 10 Diretores de CFAE. Tratamento dos dados: Análise de conteúdo Metodologia
  12. 12. ESTUDO 1 Perceção dos professores Resultados Quadro síntese da perceção dos professores DT / D C / CT S/O D1 - Perfil de competências do formador F1: Conhecimentos disciplinares, didáticos e transversais 13,9% 83,9% 3,3% F2: Competências metodológicas inerentes à função de formador 24,0% 72,1% 4,1% F3: Competência reflexiva teórico-prática 25,6% 65,9% 6,8% D2 - Avaliação da formação F1: Contributos da formação p/ a Integração das TIC e para a inovação 28,2% 68,1% 3,5% F2: Qualidade da formação efetuada 25,0% 70,0% 5,0% • Perceção bastante positiva sobre as competências dos formadores, sobretudo as competências referentes aos fator 1 – conhecimentos disciplinares, didáticos e transversais; • Perceção bastante positiva sobre a formação desenvolvida pelos CFAE, com algumas questões menos consensuais. Item 30 - 45,5% concordância / 7,6% S/O. [A fc em TIC não responde às necessidades reais] Item 22, - 88,3% concordância / 1,2% S/O [A fc em TIC estimula a inovação de práticas pedagógicas]
  13. 13. ESTUDO 2 Perceção dos formadores Resultados Ideias claras Propósito da FC em TIC Constrangimentos à ITIC Papel do formador e dos CFAE Ideias pouco claras Estatuto do formador Formação de formadores Ideias contraditórias Entre as competências que julgam necessárias aos professores (ao nível das atitudes) e o trabalho que desenvolvem com foco na competência técnica.
  14. 14. ESTUDO 3 Perceção dos Diretores de CFAE Resultados Constrangimento à integração das TIC PROFESSORES competências e atitudes Foco da formação TIC Componente didático- pedagógica Componente técnica SOBRE OS FORMADORES - Revelam uma visão positiva do desempenho dos formadores; - Valorizam as competências pessoais e interpessoais; - Revelam pouca/nenhuma reflexão sobre o estatuto e formação dos formadores; - Têm pouca/nenhuma intervenção no recrutamento de formadores; - Os formadores disponíveis condicionam a oferta de formação.
  15. 15. Conclusões Síntese conclusiva – Perspetivas dicotómicas No entanto, parece não ir ao encontro das suas reais necessidades, nem das escolas, nem dos seus projetos educativos e do trabalho que desenvolvem em sala de aula. A formação desenvolvida tem muita qualidade, os formadores são muito competentes. A formação contribui para a integração das TIC e para a inovação em sala de aula. Professores Formadores O formadores consideram que as competências mais necessárias aos professores são do âmbito das atitudes. No entanto, as competências sobre as quais focam a formação que desenvolvem são do âmbito da competência técnica.
  16. 16. Conclusões Diretores CFAE Professores Formadores Síntese conclusiva – Pontos convergentes/divergentes Perceção positiva do trabalho desenvolvido pelos CFAE e pelos formadores TIC Descontextualização da formação face às necessidades das escolas e professores Professores Formadores e diretores Competências mais relevantes dos formadores Conhecimentos Atitudes Maior constrangimento à Integração das TIC Competências e atitudes dos professores
  17. 17. Conclusões QUE PERFIL DE FORMADOR? Para gerir a complexidade inerente a todo o processo de formação e desenvolvimento profissional dos professores, o formador Intervir ao nível do processo de diagnóstico de necessidades Desenvolver práticas de diferenciação pedagógica Promover práticas de trabalho colaborativo e de reflexão sistemática Líder Pioneiro (Redecker, 2017, p.30) Identificar e ultrapassar problemas, de modo a que a sua ação produza mudanças Ir ao encontro das reais necessidades de cada formando (técnicas ou metodológicas) Melhorar a qualidade e a eficácia da formação que desenvolve
  18. 18. OBRIGADA PELA VOSSAATENÇÃO Helena Felizardo
  19. 19. Obrigada!

Notas del editor

  • Prof. Doutor Feliciano Veiga
    Prof. Doutor Bento Silva
    Profª Doutora Margarida Lucas
    Prof. Doutor Luís Tinoca
    Profª Doutora Joana Vieira
    Prof. Doutor Fernando Costa

    Esta investigação insere-se no contexto da formação contínua de professores na área das TIC.
  • Começaremos por fazer uma introdução para contextualizar o estudo; depois destacaremos alguns aspetos relevantes do enquadramento teórico.
    Seguidamente abordaremos sucintamente a metodologia adotada. Depois faremos uma síntese dos principais resultados obtidos e finalmente as conclusões.
  • Numa conjuntura de mudança, em que o desenvolvimento das tecnologias tem vindo a provocar alterações sociais, na forma como as pessoas acedem à informação, como comunicam, como se relacionam, como trabalham e tb como aprendem, a escola deve formar alunos autónomos, capazes de lidar com estas mudanças, com as incertezas do futuro e capazes de serem flexíveis e de aprender ao longo de toda a vida, sendo a competência digital fundamental.
    No entanto, para que a tecnologias entrem na sala de aula, é necessário que os professores desenvolvam novas competências para que possam implementar metodologias que integrem essas tecnologias no processo de ensino e aprendizagem, à semelhança do que acontece no mundo fora da escola, em que a tecnologia faz parte do dia-a-dia.
    Neste contexto, a formação contínua pode ser decisiva, como um investimento necessário no desenvolvimento pessoal e profissional dos professores.
    No entanto, na área das TIC existe consenso dos autores de que a formação não tem sido eficaz de promover a integração das TIC em sala de aula.
  • Assim, da muitas variáveis que podem influenciar a formação continua de professores na área das TIC, centrámo-nos no formador, por considerarmos que este pode ter um papel preponderante no desenvolvimento profissional contínuo dos professores.
    Que Perfil de formador?

    [E porque tb, na sequência de estudo anterior, em que tivemos a oportunidade de caraterizar os formadores na área das TIC, ligados aos CFAE, constatamos que esses formadores não tinham uma formação especifica para o exercício desta função, questionámo-nos sobre o perfil do formador….]

  • Para aprofundar a nossa reflexão sobre o papel dos formadores e inferir aspetos nucleares à função desses profissionais, equacionámos como estratégia a auscultação dos principais intervenientes da formação continua de professores - Professores, Formadores e diretores de CFAE.
    Esta estratégia teve como propósito obter diferentes pontos de vista.
    1 – o que pesam os professores sobre…
    (i) as competências dos formadores;
    (ii) a qualidade da formação efetuada pelos CFAE na área das TIC.
    2 – o que pensam os formadores sobre…
    (i) a formação contínua de professores desenvolvida na área das TIC:
    (ii) o papel que desempenham, como formadores, junto dos professores em formação;
    (iii) a formação que lhes tem sido facultada como formadores nesta área;
    (iv) as competências que julgam ser necessárias para o exercício das suas funções.
    3 - o que pensam os diretores de CFAE sobre a formação desenvolvida, nomeadamente sobre:
    (i)) os constrangimentos à eficácia da formação desenvolvida na área das TIC;
    (ii) as condicionantes relacionadas com os formadores TIC, na oferta de formação desenvolvida nesta área;
    (iii) as competências e a formação que julgam ser necessárias aos formadores para o exercício das suas funções.
  • Para fazer o enquadramento teórico deste estudo, considerámos importante compreender, em primeiro lugar, os aspetos fundamentais do desenvolvimento profissional dos professores, Relativamente ao conceito de competência, constatamos que tem sofrido várias desenvolvimentos e influências ao longo do tempo. Que existem várias abordagens e denominações, dependendo dos autores. No entanto existem pontos comuns. Os autores agrupam as competências pelas suas caraterísticas. A Comissão Europeia agrupa as competências especificas dos professores em 3 conjuntos: Conhecimentos, habilidades e atitudes. Parece-nos importantes destacar que as competências se concretizam na ação, dependem do contexto e é a capacidade de combinar e coordenar as várias competências que permite um desempenho superior.
    As competências, quando atribuídas aos professores tornam-se complexas, pois os saberes profissionais dos professores são específicos, plurais, diversificados; teóricos; práticos – São saberes disciplinares, curriculares, experiência da ação pedagógica (Tardif). São construídos, relacionados e mobilizados, de acordo com as exigências da atividade profissional.
    Alguns autores apontam algumas fragilidades/dificuldades dos professores ao nível da reflexão, da articulação teoria-prática e do trabalho colaborativo.
    Registar estas fragilidades pareceu-nos importante, na medida em que existe consenso dos autores de que a reflexão tem um papel fundamental na prática docente e que é nela que assenta a articulação entre a teoria e a prática (Roldão).
    Timperley/Alvarez afirmam mesmo que os conhecimentos adquiridos na formação inicial são insuficientes / superficiais.
    Deste modo, parece-nos que a formação contínua pode ser muito importante para colmatar lacunas da formação inicial e contribuir para o DP dos professores.


    NOTA:
    [começando por distinguir conceitos que são muitas vezes utilizados como sinónimos, como a formação contínua e desenvolvimento profissional}
    [O desenvolvimento profissional tem um sentido mais lato e abrangente do que a formação contínua. Existe no DP uma maior interligação com a prática, inclui as aprendizagens informais, para além das aprendizagens formais, tem uma natureza contínua ao contrário da formação contínua que é, geralmente, localizada no tempo e pontual. Também o papel do professor é diferente, sendo mais ativo no DP, sendo o professor responsável pela gestão dos seus conhecimentos.]

    Alvarez e Imbernóm falam de alienação profissional dos professores, referindo que os conhecimentos teóricos dos professores nem sempre são suficientes para sustentar a reflexão sobre a prática (professores seriam remetidos à função de executores/gestores do currículo).

    Quando falamos da competência no singular, referimo-nos, de uma forma ampla, à articulação e coordenação de conhecimentos, habilidades e atitudes que permitem o desempenho de uma função. Pode ser feito um juízo de valo – ser competente ou não ser competente.
     
  • No que diz respeito ao desenvolvimento profissional dos professores na área das TIC, o contexto de mudança decorrente do desenvolvimento da tecnologia e do seu uso, presente em todos os segmentos sociais traz enormes desafios para a educação, para escola e para os professores. A escola tem de se adaptar a mudanças cada vez mais rápidas que vão exigindo competências mais amplas.
    Para que a escola possa responder aos desafios da sociedade de hoje é preciso desenvolver a competência digital dos professores.
    A União Europeia tem desenvolvido esforços no sentido de contribuir para uma estratégia de desenvolvimento profissional dos professores, tendo emitido orientações e construindo referenciais.
    Em Portugal tb foram sendo desenvolvidos alguns esforços. Entre eles o Plano Tecnológico da Educação (PTE); O Projeto Competências TIC que deu origem ao sistema de formação e certificação de competências TIC para professores e não docentes.
    No entanto, os esforços desenvolvidos…..
    Relativamente aos formadores, sobre os quais nos debruçamos, em particular neste estudo, os autores referem…
  • A problemática em estudo é de uma grande complexidade, que se prende com as múltiplas condições que afetam o desenvolvimento profissional dos professores e os inúmeros fatores que influenciam a integração das TIC.
    Neste contexto a identificação dos aspetos nucleares da função do formador decorre de um processo de análise, a partir de perspetivas de diferentes intervenientes do desenvolvimento profissional dos professores.
    O primeiro estudo, a auscultação aos professores, enquadra-se numa matriz de cariz quantitativo devido ao instrumento selecionado – o inquérito por questionário [com vista a uma auscultação mais extensiva dos professores portugueses]
    Os dois estudos subsequentes, a auscultação aos formadores e diretores de CFAE são de cariz qualitativo [para um maior aprofundamento da temática em estudo}.
    - Esta investigação utiliza diferentes métodos, de acordo com os objetivos de cada fase da pesquisa, No entanto é predominantemente qualitativa, pelo que se enquadra num paradigma interpretativo, uma vez que é caraterizada pela subjetividade inerente à sua dimensão social, centrada nas ações humanas e significados atribuído pelos atores que auscultámos.
  • O primeiro estudo teve como objetivo
  • O Estudo 2 teve com o objetivo…

    [Participantes – 6 formadores – grupo suficientemente pequeno para que todos pudessem partilhar as suas perceções sobre cada tópico/questão; suficientemente grande para fornecer diversidade de perceções
    Formadores de diferentes grupos disciplinares e diferentes níveis de ensino. Experientes, para apresentarem uma maior riqueza de vivências, maior maturidade e reflexão sobre as suas práticas.]
  • O estudo 3 teve como objetivo…

    [A entrevista semiestruturada permitiu que todos os participantes respondessem a um conjunto de questões predefinidas, mantendo, no entanto, um elevado grau de flexibilidade, de modo a adaptar a entrevista a cada um dos participantes (incluindo a alteração da ordem das questões; viabilizar a comprovação e o esclarecimento de respostas); permitiu uniformizar a recolha de dados ao longo das várias entrevistas, dando espaço para o aprofundamento ou recuperação de informação relevante no decorrer das mesmas.
    Participantes – 10 diretores de CFAE de vários pontos do norte ao sul do país (representando de várias realidades do país (3 da região Norte, 4 da região centro e grande Lisboa, 3 da Região sul). Metade eram tb formadores TIC]
  • Relativamente aos resultados…

    - Mais de metade dos profs inquiridos consideram que a formação não vai ao encontro das suas reais necessidades.
    - A Esmagadora a maioria considera qua a formação em TIC estimula a inovação de práticas pedagógicas.


    NOTA: Da caracterização dos respondentes: a maioria são mulheres (74%) (25% homens) e que 60% têm mais de 45 anos.
    ]Nota: conhecimentos. São competências tradicionalmente consideradas mais importantes na função docentes (ou mais facilmente percecionadas).
    As competências dos outros fatores são mais subjetivas no espaço e tempo da formação ou menos valorizadas.
    Esta perceção dos professores pode revelar que estes possuem uma visão do seu papel ainda muito centrado na transmissão de conteúdos.]
    A perceção manifestada pelos professores resulta, naturalmente, do entendimento que cada um possui sobre os conceitos de integração curricular e de inovação pedagógica.
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    NOTA:
    Propósito – capacitação técnica dos professores, mas tb referem a indução de novas metodologias
    Constrangimentos – descontextualização da formação face ao trabalho desenvolvido nas escolas; frequência por falta de alternativas, heterogeneidade dos grupos de formandos; tempo da formação pós-laboral - dificultam o trabalho dos formadores.
    Estatuto - Identificam-se como professores da sua disciplina
    Formação - Identificam lacunas no recrutamento e formação de formadores. No entanto, valorizam a formação que advêm da experiência, consideram-se autodidatas.
    Competências dos profs - Atitudes – abertura, confiança, autoestima, ousadia, aceitar desafios, motivação, predisposição para a aprendizagem e autoaprendizagem. Necessidade – medo, insegurança (sem referência a competência técnica)
  • SLIDE

    Sobre formadores:
    NOTA: Valorizam as competências pessoais e interpessoais dos formadores – capacidade de comunicar, ser assertivo, capaz de motivar e trabalhar em pares.
    Reconhecem a escassez de formação de formadores. Nunca pensaram muito nisso.
    Consideram que a formação de formadores deve ser da responsabilidade dos CFAE (tais como os formadores) -podendo haver articulação com a DGE e as Universidades. Referem tb a vantagem de haver formação internacional .

    NOTA: Os profs não valorizam as TIC, nem as associam a mudança de metodologias (necessário mudança nas crenças e atitudes face ao processo de ensino aprendizagem)
    Não desenvolvem a competência técnica necessária como seria de esperar depois de toda a formação que tem frequentado.
    Falta de competências SOFT SKILLS (traços de personalidade)
    Necessidade de se articular e aprofundar os vários saberes necessário aos professores (que não se prendem apenas com o domínio da tecnologia)
  • SLIDE…
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    NOTA: Perceção positiva do trabalho desenvolvido pelos CFAE [ao longo das últimas décadas, desde que os CFAE surgiram no nosso país, na sequência do 1º regime jurídica da formação contínua de professores de educadores, o decreto-lei 249/92]
    NOTA: Parece haver uma falha no diagnóstico de necessidades - Diretores referem desfasamento entre o levantamento de necessidade e formação proposta pelas escolas e a formação onde se inscrevem os professores.
    NOTA: Os profs não valorizam as TIC, nem as associam a mudança de metodologias (necessário mudança nas crenças e atitudes face ao processo de ensino aprendizagem)
    Não desenvolvem a competência técnica necessária como seria de esperar depois de toda a formação que tem frequentado.
    Falta de competências SOFT SKILLS (traços de personalidade)
    Necessidade de se articular e aprofundar os vários saberes necessário aos professores (que não se prendem apenas com o domínio da tecnologia)
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    + Os formadores devem ainda situar-se na escala mais elevada do modelo de progressão das competências digitais dos educadores, o que no Quadro comum para a competência digital (DIG COMP EDU) se situa nos níveis de proficiência mais elevada. O de líder e de pioneiro.

    NOTA: [Os saberes dos formadores não se podem limitar aos saberes específicos das tecnologias, estes devem possuir saberes curriculares, disciplinares, didáticas, metodológicos, saberes de formação, sobre o desenvolvimento profissional dos professores].
     

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