SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 50
Descargar para leer sin conexión
Perspectivas da
  Implantação da
Fitoterapia no SUS.
      Prof Dr. Ely Eduardo Saranz Camargo
            Conselheiro Federal - SP
O SENHOR FEZ A TERRA PRODUZIR OS MEDICAMENTOS:
           O HOMEM SENSATO NÃO OS DESPREZA.
UMA ESPÉCIE DE MADEIRA NÃO ADOÇOU O AMARGOR DA ÁGUA?
  ESSA VIRTUDE CHEGOU AO CONHECIMENTO DOS HOMENS.
      O ALTISSIMO DEU-LHES A CIÊNCIA DA MEDICINA.
         PARA SER HONRADO EM SUAS MARAVILHAS;
   E DELA SE SERVE PARA ACALMAR AS DORES E CURÁ-LAS;
       O FARMACÊUTICO FAZ MISTURAS AGRADÁVEIS,
           COMPÕE UNGUENTOS ÚTEIS À SAÚDE,
             E SEU TRABALHO NÃO TERMINARÁ,
 ATÉ QUE A PAZ DIVINA SE ESTENDA SOBRE A FACE DA TERRA.

                        Eclesiástico – 38; 4-8




                                                          2
DIAGNÓSTICO DOS
         PROGRAMAS DE
       FITOTERAPIA NO SUS
   2008/2009

   Visitas “in loco” em alguns programas

   Questionários para 124 municípios.

   44 responderam.
                                            3
10

                     9
9

                                               8
8


7


6


5


4

                                  3
3

       2                                               2
2


1


0
     NORTE        NORDESTE   CENTRO OESTE   SUDESTE   SUL




           DISTRIBUIÇÃO DOS PROGRAMAS POR REGIÃO
                                                            4
5




                                                                                       4
4




                                          3                                                              3        3
3




                                                            2                 2
2




      1        1        1        1                 1                 1                          1
1




0
    (1989)   (1990)   (1992)   (1993)   (1995)   (1998)   (2000)   (2001)   (2003)   (2005)   (2006)   (2007)   (2008)




              PERIODO DE IMPLANTAÇÃO DOS PROGRAMAS                                                                       5
Recursos para implantação

   72,2% utilizaram recursos próprios.



   25% recursos provenientes dos governos
    estaduais e federal.


                                             6
90,00%

                                                                                                    79,20%
   80,00%


   70,00%


   60,00%                                                                  58,30%



   50,00%                                        45,80%


   40,00%            37,50%


   30,00%


   20,00%


   10,00%


    0,00%
            Profissionais qualificados   Fartos recursos naturais   Incentivo dos gestores   Demanda da população




FATORES QUE LEVARAM OS MUNICÍPIOS A IMPLANTAR
                                                                                                                    7
90,00%
                                                            83,30%

 80,00%


 70,00%
                                              62,50%
                               58,30%
 60,00%


 50,00%


 40,00%

              29,20%
 30,00%


 20,00%


 10,00%


  0,00%
          Diminuir gastos     Produzir     Acesso rápido   Trabalhos
                            medicamentos                   educativos




JUSTIFICATIVAS APONTADAS PARA IMPLANTAÇÃO
                                                                        8
70,00%



60,00%                                                                                     58,30%



50,00%
                                                                  45,80%


40,00%                                  37,50%



30,00%



20,00%         16,70%



10,00%



0,00%
         Iniciativa do usuário   Iniciativa do executivo   Iniciativa de técnicos   Iniciativa dos gestores




   INICIATIVAS PARA EFETIVAÇÃO DA IMPLANTAÇÃO

                                                                                                              9
100,00%
                                                                                                     91,70%
90,00%


80,00%


70,00%
                                                                                  62,50%
                                                              58,30%
60,00%


50,00%


40,00%

                                       29,20%
30,00%


20,00%

                 8,30%
10,00%


 0,00%
          Falta de interesse da Falta de profissionais   Falta de adesão de   Falta de espaço   Falta de recursos
               população             qualificados           prescritores           físico          financeiros




          DIFICULDADES ENCONTRADAS NA IMPLANTAÇÃO
                                                                                                                    10
63%




             38%
                     NÃO POSSUEM PARCERIAS
                     POSSUEM PARCERIAS




EXISTÊNCIA DE PARCERIAS NOS PROGRAMAS


                                             11
100,00%
                                                        91,00%
90,00%


80,00%


70,00%


60,00%


50,00%


40,00%


30,00%


20,00%


10,00%
                  4,50%               4,50%

 0,00%
          Laboratório industrial   Não respondeu   Farmácia magistral




                 TIPO DE OFICINA FARMACÊUTICA

                                                                        12
100,00%


90,00%                                                   87,50%


80,00%


70,00%


60,00%


50,00%
                                            41,70%
40,00%
                                33,30%
                   29,20%
30,00%
          20,80%
20,00%


10,00%


 0,00%
          Outros   Técnicos   Enfermeiros   Médicos   Farmacêuticos




          RESPONSABILIDADE TÉCNICA NAS OFICINAS
                                                                      13
100,00%

90,00%                                                                                                                                 86,40%

80,00%                                                                                                                 77,30%
                                                                                                         72,70%
70,00%

                                                                                         59,00%
60,00%
                                                                         54,50%
                                                         50,00%
50,00%                                       45,50%

40,00%
                              31,80%
30,00%

20,00%
             13,60%

10,00%

 0,00%




                                                                                                                                       s
                              s




                                                                       s
                                             as




                                                                                         es




                                                                                                                      as
             es




                                                                                                       as
                                                            s




                                                                     õe




                                                                                                                                     e
                         ire




                                                         te
           sõ




                                                                                                                                  op
                                            l




                                                                                                    ur
                                                                                       õ




                                                                                                                      ad
                                         su




                                                         e




                                                                     s




                                                                                    uç
                         ix




                                                      on




                                                                                                    nt
                                                                  ul
         n




                                                                                                                     m




                                                                                                                                   r
                                        áp
                      El




                                                                                                                                Xa
                                                                                     l
      pe




                                                                                                  Ti
                                                                Em




                                                                                  So




                                                                                                                  Po
                                                     b
                                       C




                                                  Sa
       s
    Su




                  FORMAS FARMACÊUTICAS PRODUZIDAS

                                                                                                                                                14
33.3




     66.7


            POSSUEM CONTROLE DE QUALIDADE
            NÃO POSSUEM CONTROLE DE QUALIDADE




EXISTÊNCIA DE CONTROLE DE QUALIDADE

                                                15
35,00%



30,00%                                                                                  29,20%



25,00%

                                                                             20,80%
20,00%



15,00%
                                      12,50%     12,50%        12,50%


10,00%      8,30%          8,30%


5,00%



0,00%
         Identificação   Dosagem de   Cinzas   Viscosidade   Solubilidade   Densidade    pH
              de         marcadores
          marcadores




                          TIPO DE ANÁLISES REALIZADAS

                                                                                                 16
75%




                       25%
             NÃO FAZ ACOMPANHAMENTO DO PACIENTE
             POSSUEM ACOMPANHAMENTO DO PACIENTE




ACOMPANHAMENTO DO PACIENTE EM USO DE FITO
                                                  17
120,00%



                                                                                                100%
100,00%


                                                                            83,30%
80,00%

                                                       66,70%

60,00%




40,00%

                                     27,80%
                22,40%
20,00%




 0,00%
          Exames laboratoriais   Exames clínicos   Cura do paciente   Desaparecimento dos   Informações do
                                                                           sintomas             paciente




               AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA DOS FITOTERÁPICOS

                                                                                                             18
Informativos
   72,2% - possuíam mementos terapêuticos ou
    materiais informaativos.

   13,8% - não possuíam qualquer tipo de
    material informativo.
        - 5,5% estavam preparando.



                                                19
PROGRAMA DA
PREFEITURA DO RIO
   DE JANEIRO
Programa de Práticas Integrativas e Complementares
            PROGRAMA DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERAPIA
                  CULTIVO DE PLANTAS MEDICINAIS




Chapéu-de-couro
                                                              Confrei
                        HORTA DA FAZENDA MODELO




     Erva-cidreira                Calêndula                   Arruda
Programa de Práticas Integrativas e Complementares
           PROGRAMA DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERAPIA
       OFICINAS FARMACÊUTICAS DE FITOTERAPICOS
                     ESTRUTURA




Armazenamento                                           Purificação da água




 Esterilização      Hosp. M. Raphael de Paula e Souza     Manipulação




   Envase de semi-sólidos                           Tinturas
Programa de Práticas Integrativas e Complementares
         PROGRAMA DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERAPIA
      OFICINAS FARMACÊUTICAS DE FITOTERAPICOS
               SEQUENCIA DE PRODUÇÃO




 Armazenamento




                              Moagem


POLICLÍNICA NEWTON ALVES CARDOZO                        Produção da
                                                        tintura-mãe
Programa de Práticas Integrativas e Complementares
         PROGRAMA DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERAPIA
      OFICINAS FARMACÊUTICAS DE FITOTERAPICOS
               SEQUENCIA DE PRODUÇÃO




         Filtração




                                                     Tintura
POLICLÍNICA NEWTON ALVES CARDOZO
Programa de Práticas Integrativas e Complementares
      PROGRAMA DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERAPIA
                EDUCAÇÃO PERMANENTE




Curso de Cultivo Orgânico
  Inst. Nutrição Annes Dias



                                          Campanha Xô Piolho
                                             PSF Edma Valadão
Programa de Práticas Integrativas e Complementares
      PROGRAMA DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERAPIA
                   GRUPO DE USUÁRIOS




                                       Curso de cultivo orgânico no
                                        Inst. Nutrição Annes Dias
       Palestras




                                         Portadores de necessidades
Grupos de idosos                                  especiais
PROGRAMA DA
PREFEITURA DE
 IPATINGA - MG
PLANTIO
COLHEITA
TRIAGEM E LAVAGEM DE ERVAS
DESIDRATAÇÃO
MANIPULAÇÃO
ARMAZENAMENTO
PROGRAMA DA
PREFEITURA DE
 VITÓRIA – ES
PROGRAMA DO IEPA
   MACAPA- AP
Projetos Voltados ao Desenvolvimento Comunitário Ligados
               Principalmente à Associações de Mulheres




        Plantas Aromáticas – Cooperativa das Produtoras de Plantas Aromáticas do Amapá




Produção Artesanal de sabonetes utilizando espécies oleaginosas da Reserva Extrativista do Cajari – Assosciação das
                                           Mulheres da Reserva Cajari




     Buriti Sustentável – Associação das Mulheres Produtoras Agro-extrativista da Foz do Rio
                                         Mazqagão Velho
NOVA EDIÇÃO DA
  PARCERIAS COM AS       CARTILHA DO
ESCOLAS FAMÍLIAS PARA      PROJETO
CRIAÇÃO E MANUTENÇÃO    MAIS DETALHES
     DE VIVEIROS
PROJETO MELHORIA DA QUALIDADE
   DOS ÓLEOS VEGETAIS FIXOS
Projeto: Controle de qualidade de matérias-primas vegetais utilizadas na fabricação de fitoterápicos
                       do IEPA e Apoio à formação acadêmica de estagiários
PROJETO CONTROLE DE QUALIDADE DE
MATÉRIA-PRIMA VEGETAL E FORMAÇÃO DE
         NOVOS COLETORES
PROJETO ÓLEOS VEGETAIS E PLANTAS
       ÚTEIS DOS WAJAMPI
- Laboratório de Produção de
Fitoterápicos e Fitocosméticos     - Laboratório de
                                 Controle de Qualidade
FARMÁCIA IEPA
“Tenho a esperança de ver em realização o
  estudo e a aplicação do conhecimento sobre
    nossas plantas medicinais quanto a seu
   emprego social ou industrial realizado por
    nossos pesquisadores, especialmente os
farmacêuticos, inspirados na principal diretriz
           recomendada pela OMS.”


  Prof. Dr. Francisco José de Abreu Matos †
                                              48
Informações e inscrições: www.silae.org.br




                                             49
obrigado

elycamargo@bol.com.br




                        50

Más contenido relacionado

Destacado

Instrucciones para utilizar Wuala
Instrucciones para utilizar WualaInstrucciones para utilizar Wuala
Instrucciones para utilizar WualaCisne Aguirre
 
boletim informativo mensal
boletim informativo mensalboletim informativo mensal
boletim informativo mensaligrejametodista
 
Metais Pesados e Minamata
Metais Pesados e MinamataMetais Pesados e Minamata
Metais Pesados e Minamataklbn
 
Terpenóides (terpenos)
Terpenóides (terpenos)Terpenóides (terpenos)
Terpenóides (terpenos)henriquetabosa
 
Arine oficina prognóstico ambiental 06.08
Arine oficina prognóstico ambiental 06.08Arine oficina prognóstico ambiental 06.08
Arine oficina prognóstico ambiental 06.08Camila Bittar
 
Diapositivas reflexion josue_ricardo_solar_salgado_1_b
Diapositivas reflexion josue_ricardo_solar_salgado_1_bDiapositivas reflexion josue_ricardo_solar_salgado_1_b
Diapositivas reflexion josue_ricardo_solar_salgado_1_bRichard Solar
 
Vida sustentável
Vida sustentávelVida sustentável
Vida sustentávelFura Bolha
 
Viagem para dentro_de_si
Viagem para dentro_de_siViagem para dentro_de_si
Viagem para dentro_de_sieschappy
 
Novo(a) apresentação do microsoft power point
Novo(a) apresentação do microsoft power pointNovo(a) apresentação do microsoft power point
Novo(a) apresentação do microsoft power pointCamila Bittar
 
Tema_15AUX
Tema_15AUXTema_15AUX
Tema_15AUXIsaac Pc
 
Artur azevedo amor por anexins
Artur azevedo   amor por anexinsArtur azevedo   amor por anexins
Artur azevedo amor por anexinsTulipa Zoá
 

Destacado (20)

Instrucciones para utilizar Wuala
Instrucciones para utilizar WualaInstrucciones para utilizar Wuala
Instrucciones para utilizar Wuala
 
A galinha ruiva
A galinha ruivaA galinha ruiva
A galinha ruiva
 
Mod12 japao
Mod12 japaoMod12 japao
Mod12 japao
 
boletim informativo mensal
boletim informativo mensalboletim informativo mensal
boletim informativo mensal
 
Descansa
DescansaDescansa
Descansa
 
Metais Pesados e Minamata
Metais Pesados e MinamataMetais Pesados e Minamata
Metais Pesados e Minamata
 
Antony calle.docx
Antony  calle.docxAntony  calle.docx
Antony calle.docx
 
Terpenóides (terpenos)
Terpenóides (terpenos)Terpenóides (terpenos)
Terpenóides (terpenos)
 
Arine oficina prognóstico ambiental 06.08
Arine oficina prognóstico ambiental 06.08Arine oficina prognóstico ambiental 06.08
Arine oficina prognóstico ambiental 06.08
 
Diapositivas reflexion josue_ricardo_solar_salgado_1_b
Diapositivas reflexion josue_ricardo_solar_salgado_1_bDiapositivas reflexion josue_ricardo_solar_salgado_1_b
Diapositivas reflexion josue_ricardo_solar_salgado_1_b
 
Vida sustentável
Vida sustentávelVida sustentável
Vida sustentável
 
Mercadotecnia i agos dic 2014 5to a
Mercadotecnia i agos   dic 2014 5to aMercadotecnia i agos   dic 2014 5to a
Mercadotecnia i agos dic 2014 5to a
 
Moda é Arte?
Moda é Arte?Moda é Arte?
Moda é Arte?
 
Projeto p itec
Projeto   p itecProjeto   p itec
Projeto p itec
 
Viagem para dentro_de_si
Viagem para dentro_de_siViagem para dentro_de_si
Viagem para dentro_de_si
 
Recomecar
RecomecarRecomecar
Recomecar
 
Novo(a) apresentação do microsoft power point
Novo(a) apresentação do microsoft power pointNovo(a) apresentação do microsoft power point
Novo(a) apresentação do microsoft power point
 
Tema_15AUX
Tema_15AUXTema_15AUX
Tema_15AUX
 
Artur azevedo amor por anexins
Artur azevedo   amor por anexinsArtur azevedo   amor por anexins
Artur azevedo amor por anexins
 
Bloque cierre patricia peñaherrera
Bloque cierre patricia peñaherreraBloque cierre patricia peñaherrera
Bloque cierre patricia peñaherrera
 

Similar a Implantação da Fitoterapia no SUS

Apêndice c.tabelas pernambuco.com
Apêndice c.tabelas pernambuco.comApêndice c.tabelas pernambuco.com
Apêndice c.tabelas pernambuco.comCarly Falcão
 
Apêndice c.tabelas g1 pe
Apêndice c.tabelas g1 peApêndice c.tabelas g1 pe
Apêndice c.tabelas g1 peCarly Falcão
 
Gestão de Carreira em TI
Gestão de Carreira em TIGestão de Carreira em TI
Gestão de Carreira em TITI Infnet
 
120725 22-mateus-arantes-boviplan
120725 22-mateus-arantes-boviplan120725 22-mateus-arantes-boviplan
120725 22-mateus-arantes-boviplanAgroTalento
 
Área de Atuação dos Designers formados pela Ulbra Carazinho
Área de Atuação dos Designers formados pela Ulbra CarazinhoÁrea de Atuação dos Designers formados pela Ulbra Carazinho
Área de Atuação dos Designers formados pela Ulbra CarazinhoOdolir Reginatto dos Santos
 
7 ferramentas-da-qualidade-de-kaoru-ishikawa-tp
7 ferramentas-da-qualidade-de-kaoru-ishikawa-tp7 ferramentas-da-qualidade-de-kaoru-ishikawa-tp
7 ferramentas-da-qualidade-de-kaoru-ishikawa-tpBruno Corcioli
 
Relatório mavam 3 t09 ver1 (por)
Relatório mavam   3 t09 ver1 (por)Relatório mavam   3 t09 ver1 (por)
Relatório mavam 3 t09 ver1 (por)bianchiassociates
 
Estrategias Digitais - Digital Strategies Summit 2009
Estrategias Digitais - Digital Strategies Summit 2009Estrategias Digitais - Digital Strategies Summit 2009
Estrategias Digitais - Digital Strategies Summit 2009Sandra Turchi
 
Mcti Elias Consecti Confap 22/12/2010
Mcti Elias Consecti Confap 22/12/2010Mcti Elias Consecti Confap 22/12/2010
Mcti Elias Consecti Confap 22/12/2010Confap
 
Torre Igreja Nossa Senhora Santana cronograma proposto
Torre Igreja Nossa Senhora Santana   cronograma propostoTorre Igreja Nossa Senhora Santana   cronograma proposto
Torre Igreja Nossa Senhora Santana cronograma propostoMell Bandeira
 
Apresentacao secretaria Ital
Apresentacao secretaria ItalApresentacao secretaria Ital
Apresentacao secretaria Italpecsaa
 
Gestao do absenteismo 2
Gestao do absenteismo 2Gestao do absenteismo 2
Gestao do absenteismo 2Cosmo Palasio
 
gestaodoabsenteismo2-141115213551-conversion-gate02.pdf
gestaodoabsenteismo2-141115213551-conversion-gate02.pdfgestaodoabsenteismo2-141115213551-conversion-gate02.pdf
gestaodoabsenteismo2-141115213551-conversion-gate02.pdfVanessaCruz223574
 
Processo Decisório: Diagrama de Pareto
Processo Decisório: Diagrama de ParetoProcesso Decisório: Diagrama de Pareto
Processo Decisório: Diagrama de ParetoIsabella Menezes
 
Graficos conjuntural agosto 2011
Graficos conjuntural agosto 2011Graficos conjuntural agosto 2011
Graficos conjuntural agosto 2011peinvestimento
 
Grafico avaliacao politica
Grafico avaliacao politicaGrafico avaliacao politica
Grafico avaliacao politicaDaniel Guedes
 
CiêNcia De ServiçOs It Smf Out 2007
CiêNcia De ServiçOs   It Smf Out 2007CiêNcia De ServiçOs   It Smf Out 2007
CiêNcia De ServiçOs It Smf Out 2007Luis Vidigal
 
Roadshow - São Paulo
Roadshow - São PauloRoadshow - São Paulo
Roadshow - São PauloCPFL RI
 

Similar a Implantação da Fitoterapia no SUS (20)

Apêndice c.tabelas pernambuco.com
Apêndice c.tabelas pernambuco.comApêndice c.tabelas pernambuco.com
Apêndice c.tabelas pernambuco.com
 
Apêndice c.tabelas g1 pe
Apêndice c.tabelas g1 peApêndice c.tabelas g1 pe
Apêndice c.tabelas g1 pe
 
Gestão de Carreira em TI
Gestão de Carreira em TIGestão de Carreira em TI
Gestão de Carreira em TI
 
120725 22-mateus-arantes-boviplan
120725 22-mateus-arantes-boviplan120725 22-mateus-arantes-boviplan
120725 22-mateus-arantes-boviplan
 
Área de Atuação dos Designers formados pela Ulbra Carazinho
Área de Atuação dos Designers formados pela Ulbra CarazinhoÁrea de Atuação dos Designers formados pela Ulbra Carazinho
Área de Atuação dos Designers formados pela Ulbra Carazinho
 
7 ferramentas-da-qualidade-de-kaoru-ishikawa-tp
7 ferramentas-da-qualidade-de-kaoru-ishikawa-tp7 ferramentas-da-qualidade-de-kaoru-ishikawa-tp
7 ferramentas-da-qualidade-de-kaoru-ishikawa-tp
 
Relatório mavam 3 t09 ver1 (por)
Relatório mavam   3 t09 ver1 (por)Relatório mavam   3 t09 ver1 (por)
Relatório mavam 3 t09 ver1 (por)
 
Estrategias Digitais - Digital Strategies Summit 2009
Estrategias Digitais - Digital Strategies Summit 2009Estrategias Digitais - Digital Strategies Summit 2009
Estrategias Digitais - Digital Strategies Summit 2009
 
Mcti Elias Consecti Confap 22/12/2010
Mcti Elias Consecti Confap 22/12/2010Mcti Elias Consecti Confap 22/12/2010
Mcti Elias Consecti Confap 22/12/2010
 
Torre Igreja Nossa Senhora Santana cronograma proposto
Torre Igreja Nossa Senhora Santana   cronograma propostoTorre Igreja Nossa Senhora Santana   cronograma proposto
Torre Igreja Nossa Senhora Santana cronograma proposto
 
SUSTENTABILIDADE
SUSTENTABILIDADE SUSTENTABILIDADE
SUSTENTABILIDADE
 
Apresentacao secretaria Ital
Apresentacao secretaria ItalApresentacao secretaria Ital
Apresentacao secretaria Ital
 
Gestao do absenteismo 2
Gestao do absenteismo 2Gestao do absenteismo 2
Gestao do absenteismo 2
 
gestaodoabsenteismo2-141115213551-conversion-gate02.pdf
gestaodoabsenteismo2-141115213551-conversion-gate02.pdfgestaodoabsenteismo2-141115213551-conversion-gate02.pdf
gestaodoabsenteismo2-141115213551-conversion-gate02.pdf
 
Processo Decisório: Diagrama de Pareto
Processo Decisório: Diagrama de ParetoProcesso Decisório: Diagrama de Pareto
Processo Decisório: Diagrama de Pareto
 
Graficos conjuntural agosto 2011
Graficos conjuntural agosto 2011Graficos conjuntural agosto 2011
Graficos conjuntural agosto 2011
 
Grafico avaliacao politica
Grafico avaliacao politicaGrafico avaliacao politica
Grafico avaliacao politica
 
Tabelas simples atualizado
Tabelas simples atualizadoTabelas simples atualizado
Tabelas simples atualizado
 
CiêNcia De ServiçOs It Smf Out 2007
CiêNcia De ServiçOs   It Smf Out 2007CiêNcia De ServiçOs   It Smf Out 2007
CiêNcia De ServiçOs It Smf Out 2007
 
Roadshow - São Paulo
Roadshow - São PauloRoadshow - São Paulo
Roadshow - São Paulo
 

Implantação da Fitoterapia no SUS

  • 1. Perspectivas da Implantação da Fitoterapia no SUS. Prof Dr. Ely Eduardo Saranz Camargo Conselheiro Federal - SP
  • 2. O SENHOR FEZ A TERRA PRODUZIR OS MEDICAMENTOS: O HOMEM SENSATO NÃO OS DESPREZA. UMA ESPÉCIE DE MADEIRA NÃO ADOÇOU O AMARGOR DA ÁGUA? ESSA VIRTUDE CHEGOU AO CONHECIMENTO DOS HOMENS. O ALTISSIMO DEU-LHES A CIÊNCIA DA MEDICINA. PARA SER HONRADO EM SUAS MARAVILHAS; E DELA SE SERVE PARA ACALMAR AS DORES E CURÁ-LAS; O FARMACÊUTICO FAZ MISTURAS AGRADÁVEIS, COMPÕE UNGUENTOS ÚTEIS À SAÚDE, E SEU TRABALHO NÃO TERMINARÁ, ATÉ QUE A PAZ DIVINA SE ESTENDA SOBRE A FACE DA TERRA. Eclesiástico – 38; 4-8 2
  • 3. DIAGNÓSTICO DOS PROGRAMAS DE FITOTERAPIA NO SUS  2008/2009  Visitas “in loco” em alguns programas  Questionários para 124 municípios.  44 responderam. 3
  • 4. 10 9 9 8 8 7 6 5 4 3 3 2 2 2 1 0 NORTE NORDESTE CENTRO OESTE SUDESTE SUL DISTRIBUIÇÃO DOS PROGRAMAS POR REGIÃO 4
  • 5. 5 4 4 3 3 3 3 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 0 (1989) (1990) (1992) (1993) (1995) (1998) (2000) (2001) (2003) (2005) (2006) (2007) (2008) PERIODO DE IMPLANTAÇÃO DOS PROGRAMAS 5
  • 6. Recursos para implantação  72,2% utilizaram recursos próprios.  25% recursos provenientes dos governos estaduais e federal. 6
  • 7. 90,00% 79,20% 80,00% 70,00% 60,00% 58,30% 50,00% 45,80% 40,00% 37,50% 30,00% 20,00% 10,00% 0,00% Profissionais qualificados Fartos recursos naturais Incentivo dos gestores Demanda da população FATORES QUE LEVARAM OS MUNICÍPIOS A IMPLANTAR 7
  • 8. 90,00% 83,30% 80,00% 70,00% 62,50% 58,30% 60,00% 50,00% 40,00% 29,20% 30,00% 20,00% 10,00% 0,00% Diminuir gastos Produzir Acesso rápido Trabalhos medicamentos educativos JUSTIFICATIVAS APONTADAS PARA IMPLANTAÇÃO 8
  • 9. 70,00% 60,00% 58,30% 50,00% 45,80% 40,00% 37,50% 30,00% 20,00% 16,70% 10,00% 0,00% Iniciativa do usuário Iniciativa do executivo Iniciativa de técnicos Iniciativa dos gestores INICIATIVAS PARA EFETIVAÇÃO DA IMPLANTAÇÃO 9
  • 10. 100,00% 91,70% 90,00% 80,00% 70,00% 62,50% 58,30% 60,00% 50,00% 40,00% 29,20% 30,00% 20,00% 8,30% 10,00% 0,00% Falta de interesse da Falta de profissionais Falta de adesão de Falta de espaço Falta de recursos população qualificados prescritores físico financeiros DIFICULDADES ENCONTRADAS NA IMPLANTAÇÃO 10
  • 11. 63% 38% NÃO POSSUEM PARCERIAS POSSUEM PARCERIAS EXISTÊNCIA DE PARCERIAS NOS PROGRAMAS 11
  • 12. 100,00% 91,00% 90,00% 80,00% 70,00% 60,00% 50,00% 40,00% 30,00% 20,00% 10,00% 4,50% 4,50% 0,00% Laboratório industrial Não respondeu Farmácia magistral TIPO DE OFICINA FARMACÊUTICA 12
  • 13. 100,00% 90,00% 87,50% 80,00% 70,00% 60,00% 50,00% 41,70% 40,00% 33,30% 29,20% 30,00% 20,80% 20,00% 10,00% 0,00% Outros Técnicos Enfermeiros Médicos Farmacêuticos RESPONSABILIDADE TÉCNICA NAS OFICINAS 13
  • 14. 100,00% 90,00% 86,40% 80,00% 77,30% 72,70% 70,00% 59,00% 60,00% 54,50% 50,00% 50,00% 45,50% 40,00% 31,80% 30,00% 20,00% 13,60% 10,00% 0,00% s s s as es as es as s õe e ire te sõ op l ur õ ad su e s uç ix on nt ul n m r áp El Xa l pe Ti Em So Po b C Sa s Su FORMAS FARMACÊUTICAS PRODUZIDAS 14
  • 15. 33.3 66.7 POSSUEM CONTROLE DE QUALIDADE NÃO POSSUEM CONTROLE DE QUALIDADE EXISTÊNCIA DE CONTROLE DE QUALIDADE 15
  • 16. 35,00% 30,00% 29,20% 25,00% 20,80% 20,00% 15,00% 12,50% 12,50% 12,50% 10,00% 8,30% 8,30% 5,00% 0,00% Identificação Dosagem de Cinzas Viscosidade Solubilidade Densidade pH de marcadores marcadores TIPO DE ANÁLISES REALIZADAS 16
  • 17. 75% 25% NÃO FAZ ACOMPANHAMENTO DO PACIENTE POSSUEM ACOMPANHAMENTO DO PACIENTE ACOMPANHAMENTO DO PACIENTE EM USO DE FITO 17
  • 18. 120,00% 100% 100,00% 83,30% 80,00% 66,70% 60,00% 40,00% 27,80% 22,40% 20,00% 0,00% Exames laboratoriais Exames clínicos Cura do paciente Desaparecimento dos Informações do sintomas paciente AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA DOS FITOTERÁPICOS 18
  • 19. Informativos  72,2% - possuíam mementos terapêuticos ou materiais informaativos.  13,8% - não possuíam qualquer tipo de material informativo. - 5,5% estavam preparando. 19
  • 20. PROGRAMA DA PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO
  • 21. Programa de Práticas Integrativas e Complementares PROGRAMA DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERAPIA CULTIVO DE PLANTAS MEDICINAIS Chapéu-de-couro Confrei HORTA DA FAZENDA MODELO Erva-cidreira Calêndula Arruda
  • 22. Programa de Práticas Integrativas e Complementares PROGRAMA DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERAPIA OFICINAS FARMACÊUTICAS DE FITOTERAPICOS ESTRUTURA Armazenamento Purificação da água Esterilização Hosp. M. Raphael de Paula e Souza Manipulação Envase de semi-sólidos Tinturas
  • 23. Programa de Práticas Integrativas e Complementares PROGRAMA DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERAPIA OFICINAS FARMACÊUTICAS DE FITOTERAPICOS SEQUENCIA DE PRODUÇÃO Armazenamento Moagem POLICLÍNICA NEWTON ALVES CARDOZO Produção da tintura-mãe
  • 24. Programa de Práticas Integrativas e Complementares PROGRAMA DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERAPIA OFICINAS FARMACÊUTICAS DE FITOTERAPICOS SEQUENCIA DE PRODUÇÃO Filtração Tintura POLICLÍNICA NEWTON ALVES CARDOZO
  • 25. Programa de Práticas Integrativas e Complementares PROGRAMA DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERAPIA EDUCAÇÃO PERMANENTE Curso de Cultivo Orgânico Inst. Nutrição Annes Dias Campanha Xô Piolho PSF Edma Valadão
  • 26. Programa de Práticas Integrativas e Complementares PROGRAMA DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERAPIA GRUPO DE USUÁRIOS Curso de cultivo orgânico no Inst. Nutrição Annes Dias Palestras Portadores de necessidades Grupos de idosos especiais
  • 27. PROGRAMA DA PREFEITURA DE IPATINGA - MG
  • 30. TRIAGEM E LAVAGEM DE ERVAS
  • 34.
  • 35. PROGRAMA DA PREFEITURA DE VITÓRIA – ES
  • 36.
  • 37.
  • 38.
  • 39. PROGRAMA DO IEPA MACAPA- AP
  • 40. Projetos Voltados ao Desenvolvimento Comunitário Ligados Principalmente à Associações de Mulheres Plantas Aromáticas – Cooperativa das Produtoras de Plantas Aromáticas do Amapá Produção Artesanal de sabonetes utilizando espécies oleaginosas da Reserva Extrativista do Cajari – Assosciação das Mulheres da Reserva Cajari Buriti Sustentável – Associação das Mulheres Produtoras Agro-extrativista da Foz do Rio Mazqagão Velho
  • 41. NOVA EDIÇÃO DA PARCERIAS COM AS CARTILHA DO ESCOLAS FAMÍLIAS PARA PROJETO CRIAÇÃO E MANUTENÇÃO MAIS DETALHES DE VIVEIROS
  • 42. PROJETO MELHORIA DA QUALIDADE DOS ÓLEOS VEGETAIS FIXOS
  • 43. Projeto: Controle de qualidade de matérias-primas vegetais utilizadas na fabricação de fitoterápicos do IEPA e Apoio à formação acadêmica de estagiários
  • 44. PROJETO CONTROLE DE QUALIDADE DE MATÉRIA-PRIMA VEGETAL E FORMAÇÃO DE NOVOS COLETORES
  • 45. PROJETO ÓLEOS VEGETAIS E PLANTAS ÚTEIS DOS WAJAMPI
  • 46. - Laboratório de Produção de Fitoterápicos e Fitocosméticos - Laboratório de Controle de Qualidade
  • 48. “Tenho a esperança de ver em realização o estudo e a aplicação do conhecimento sobre nossas plantas medicinais quanto a seu emprego social ou industrial realizado por nossos pesquisadores, especialmente os farmacêuticos, inspirados na principal diretriz recomendada pela OMS.” Prof. Dr. Francisco José de Abreu Matos † 48
  • 49. Informações e inscrições: www.silae.org.br 49