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GEOPOLÍTICA
MUNDIAL
Professor: Herbert Galeno
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A GUERRA DO GOLFO E A
INVASÃO DO IRAQUE
Com o apoio militar da Grã Bretanha, o Kuwait resistiu a várias tentativas de
invasão iraquianas, ocorridas ao longo do século XXI.
Com Saddan Hussein no poder a partir de 1979, o exército iraquiano foi
armado com modernos armamentos adquiridos da ex-URSS, dos EUA, do
Brasil e de outros países, objetivando a liderança do Oriente Médio.
O domínio do Kuwait representava a apropriação da terceira maior reserva de
petróleo do mundo, fortalecendo a economia do Iraque em relação as demais
nações do mundo árabe.
A invasão do exército de Saddan Hussein em agosto de 1990 despertou a
formação de uma aliança militar liderada pelos Estado Unidos, com a
participação da França e da Inglaterra.
As batalhas foram transmitidas em tempo real pela televisão. O confronto foi
relativamente curto, entre 17 de janeiro e 27 de fevereiro. Saddan foi
derrotado embora tenha permanecido no poder por mais um tempo.
A Guerra do Golfo como ficou conhecida, teve como consequência o saque
de riquezas incalculáveis do Kuwait, campos de petróleo incendiados e
minados pelo exército iraquiano, e a destruição da infraestrutura iraquiana.
Diante da derrota os xiitas do sul e os curdos do norte
revoltaram-se contra o governo de Saddan. Saddan
enfrentou a guerra civil com violência, mantendo-se no
poder.
Após os atentados de 11 de setembro de 2001 o Iraque
volta a ser pauta internacional, sob a acusação de apoiar o
terrorismo internacional e a produzir armas de destruição
em massa. Esses argumentos, somados ao seu potencial
de produção de petróleo e outros motivos políticos,
desencadearam um novo ataque ao Iraque em 2003, sob a
liderança dos Estados Unidos, resultando na prisão,
julgamento e morte do ditador Saddan Russein.
A CAXEMIRA E OS CONFLITOS
ENTRE A ÍNDIA E O PAQUISTÃO
A CAXEMIRA
Em 1763, os ingleses conquistaram a Índia, anteriormente dominada pela
França. A ocupação se completou em 1947, depois de muitas
manifestações populares tendo como expoente Mahatma Ganddi.
A Índia, é um país predominantemente hinduísta (80%), contudo, parte da
população era mulçumana (20%), o que gerava muitos conflitos internos.
O país foi dividido em duas partes, separando a população mulçumana na
República do Paquistão (oriental e ocidental) e a predominantemente
hinduísta na República da Índia.
No início da década de 1970 após intenso conflito a porção oriental, que
pertencia ao Paquistão, declarou sua independência, formando o novo país
de Bangldesh.
O problema que se arrasta por mais de cinco décadas, surgiu quando a
Província da Caxemira, uma região fértil localizada ao norte do Planalto do
O ACORDO DE PAZ
Em 1949, a ONU interveio, propondo a paz com a divisão
da Província entre os dois países, em uma solução
temporária que deveria ser substituída por um plebiscito
realizado pela Índia.
O acordo não foi cumprido e a Índia se apropriou do
território em 1957, provocando uma reação imediata de
grupos terroristas do Paquistão.
A luta pelo controle da região estabeleceu a grande
ameaça de um confronto nuclear entre os dois países. A
população se divide entre a criação de um estado
independente e a integração total ao território
O TIBETE E A LUTA CONTRA O
DOMÍNIO CHINÊS
Localizado no centro da Ásia, o Tibete faz fronteira com Nepal, Índia, Butão e
China, o budismo tibetano constitui-se na principal religião desde o século VII.
No passado, esse povo de tradição milenar representou um poderoso império
que dominou extensa área da Ásia.
No período de 618 – 906 d.C., ocorreram violentos conflitos com a China. O
império Mongol obteve a conquista do território tibetano no século XIII,
perdendo-o em 1720 para os chineses, que, desde então, consideram o Tibete
um direito conquistado.
Beneficiando-se da crise política na China desencadeado pela queda da dinastia
Ching em 1912, o Tibete expulsou as tropas inimigas e declarou sua
independência sob a liderança do 13º Dalai Lama.
Sem reconhecer a soberania do Tibete, em 1918, a China atacou o território,
resultando em mais um conflito armado. Com a morte do líder político e
religioso em 1933, a resistência tibetana enfraqueceu, até que a região foi
dominada pelas tropas comunistas chinesas. A ONU foi acionada mas não
interferiu na ocupação.
Uma semana após a ocupação chinesa, aos 16 anos de idade, o 14º Dalai Lama
assumiu o governo do Tibete.
Novas negociações foram propostas em maios de 1951, nas quais os
Em setembro de 1951, as tropas comunistas lideradas por Mao Tsé-Tung
invadiram o Tibete, destruindo mosteiros, aprisionando e matando milhares
de civis. Na tentativa de expulsar o exercito chinês de seu território, a
população tibetana organizou rebeliões que terminaram em mais destruição e
mortes.
A mais violenta ocorreu em março de 1959, com elevado saldo de mortes e
civis aprisionados e exilados. Sem a mínima garantia de segurança, o líder
Dalai Lama deixou a capital Lhasa e transferiu-se para a Índia.
Desde a opressão chinesa, a resistência do povo Tibetano vem ocorrendo de
forma pacífica, até hoje.
A população tibetana foi bastante reduzida, em virtude, principalmente de
dois fatores: o incentivo da migração pelo governo chinês e os inúmeros
massacres que ao longo do tempo vitimaram os tibetanos.
As construções modernas, também de responsabilidade chinesa, tem
substituído as arquiteturas e os mosteiros tibetanos. O atual líder político e
religioso, Dalai Lama, percorre o mundo todo procurando apoio para o drama
vivido pelo seu povo. No entanto, os avanços são limitados pelo poder
econômico e político da China que tem poder de veto na ONU e pode vetar
qualquer decisão em relação ao seu território e ao seu domínio no Tibete.
SUGESTÃO DE FILME
GEOPOLÍTICA MUNDIAL
PRIMAVERA ÁRABE
Professor: Herbert Galeno
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PRIMAVERA ÁRABE
Entre as características de grande parte dos territórios do
norte da África e Oriente Médio, destaca-se a concentração
de renda para uma pequena parte da população, enquanto a
maioria sofre a consequência do desemprego e a falta de
oportunidades para os mais jovens.
Outro problema que se agravou nas últimas décadas foi a
repressão política decorrente de governos marcados pela
sucessão hereditária e por períodos muitos extensos.
O descontentamento popular com a condição de uma política
autoritária e corrupta se espalhou com grande rapidez em
toda essa região árabe.
Em dezembro de 2010, o vendedor de rua tunisiano Mohamed
Bouazizi ateou fogo ao próprio corpo para protestar contra as
injustiças sociais do seu governo.
Seu funeral reuniu aproximadamente 5.000 pessoas, que
manifestaram sua indignação ao regime autoritário do governo.
Essa atitude marcou uma séria de conflitos civis no norte da África
e Oriente Médio, uma região marcada por diferenças étnicas,
porém integrada à cultura árabe. À cultura árabe e ao idioma
árabe.
O nome primavera árabe faz alusão à primavera de Praga, e sua
propagação no mundo islâmico contou com a utilização das redes
sociais que contribuíram significativamente para a divulgação e
conquista do movimento.
Durante os anos de 2011 e 2012 foram os períodos de maior
intensidade do movimento com a derrubada de governos da
Tunísia, Líbia, Egito e Iêmen, e importantes mudanças políticas em
GEOPOLÍTICA MUNDIAL
CONFLITOS NA ÁSIA
Professor: Herbert Galeno
Blog:
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GUERRA DA CORÉIA
Guerra que aconteceu no inicio de 1950, auge da Guerra Fria, que
fragmentou o antigo território da Coréia em dois territórios: a Coréia do
Norte que até hoje mantêm o regime socialista e a Coréia do Sul que
atingiu elevado padrão industrial e social.
A guerra da Coréia atingiu 1,2 milhão de mortos.
Oficialmente o cessar-fogo foi decretado por meio de um armistício
proposto em 1953. Entretanto a Coréia do Norte nunca reconheceu o fim
da Guerra.
Em 2010 a Coréia do Norte atacou o território da Coréia do Sul. Quatro
pessoas morreram.
Em março de 2013 a Coréia do Norte afirmou estar em Guerra com a
Coréia do Sul, insinuando que usaria armas nucleares contra a nação
vizinha. Essas ameaças atraíram atenção mundial contra a Coréia do
GUERRA DO VIETNÃ (1963 – 1975)
Conflito que envolveu Laos e também o Camboja. É
relembrado incansavelmente em diversos filmes pela
destruição e violência que envolveu.
Foi a única guerra que os Estados Unidos declarou que
foi derrotado.

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Geopolítica mundial 2

  • 2. A GUERRA DO GOLFO E A INVASÃO DO IRAQUE
  • 3. Com o apoio militar da Grã Bretanha, o Kuwait resistiu a várias tentativas de invasão iraquianas, ocorridas ao longo do século XXI. Com Saddan Hussein no poder a partir de 1979, o exército iraquiano foi armado com modernos armamentos adquiridos da ex-URSS, dos EUA, do Brasil e de outros países, objetivando a liderança do Oriente Médio. O domínio do Kuwait representava a apropriação da terceira maior reserva de petróleo do mundo, fortalecendo a economia do Iraque em relação as demais nações do mundo árabe. A invasão do exército de Saddan Hussein em agosto de 1990 despertou a formação de uma aliança militar liderada pelos Estado Unidos, com a participação da França e da Inglaterra. As batalhas foram transmitidas em tempo real pela televisão. O confronto foi relativamente curto, entre 17 de janeiro e 27 de fevereiro. Saddan foi derrotado embora tenha permanecido no poder por mais um tempo. A Guerra do Golfo como ficou conhecida, teve como consequência o saque de riquezas incalculáveis do Kuwait, campos de petróleo incendiados e minados pelo exército iraquiano, e a destruição da infraestrutura iraquiana.
  • 4. Diante da derrota os xiitas do sul e os curdos do norte revoltaram-se contra o governo de Saddan. Saddan enfrentou a guerra civil com violência, mantendo-se no poder. Após os atentados de 11 de setembro de 2001 o Iraque volta a ser pauta internacional, sob a acusação de apoiar o terrorismo internacional e a produzir armas de destruição em massa. Esses argumentos, somados ao seu potencial de produção de petróleo e outros motivos políticos, desencadearam um novo ataque ao Iraque em 2003, sob a liderança dos Estados Unidos, resultando na prisão, julgamento e morte do ditador Saddan Russein.
  • 5. A CAXEMIRA E OS CONFLITOS ENTRE A ÍNDIA E O PAQUISTÃO
  • 6. A CAXEMIRA Em 1763, os ingleses conquistaram a Índia, anteriormente dominada pela França. A ocupação se completou em 1947, depois de muitas manifestações populares tendo como expoente Mahatma Ganddi. A Índia, é um país predominantemente hinduísta (80%), contudo, parte da população era mulçumana (20%), o que gerava muitos conflitos internos. O país foi dividido em duas partes, separando a população mulçumana na República do Paquistão (oriental e ocidental) e a predominantemente hinduísta na República da Índia. No início da década de 1970 após intenso conflito a porção oriental, que pertencia ao Paquistão, declarou sua independência, formando o novo país de Bangldesh. O problema que se arrasta por mais de cinco décadas, surgiu quando a Província da Caxemira, uma região fértil localizada ao norte do Planalto do
  • 7.
  • 8. O ACORDO DE PAZ Em 1949, a ONU interveio, propondo a paz com a divisão da Província entre os dois países, em uma solução temporária que deveria ser substituída por um plebiscito realizado pela Índia. O acordo não foi cumprido e a Índia se apropriou do território em 1957, provocando uma reação imediata de grupos terroristas do Paquistão. A luta pelo controle da região estabeleceu a grande ameaça de um confronto nuclear entre os dois países. A população se divide entre a criação de um estado independente e a integração total ao território
  • 9. O TIBETE E A LUTA CONTRA O DOMÍNIO CHINÊS
  • 10. Localizado no centro da Ásia, o Tibete faz fronteira com Nepal, Índia, Butão e China, o budismo tibetano constitui-se na principal religião desde o século VII. No passado, esse povo de tradição milenar representou um poderoso império que dominou extensa área da Ásia. No período de 618 – 906 d.C., ocorreram violentos conflitos com a China. O império Mongol obteve a conquista do território tibetano no século XIII, perdendo-o em 1720 para os chineses, que, desde então, consideram o Tibete um direito conquistado. Beneficiando-se da crise política na China desencadeado pela queda da dinastia Ching em 1912, o Tibete expulsou as tropas inimigas e declarou sua independência sob a liderança do 13º Dalai Lama. Sem reconhecer a soberania do Tibete, em 1918, a China atacou o território, resultando em mais um conflito armado. Com a morte do líder político e religioso em 1933, a resistência tibetana enfraqueceu, até que a região foi dominada pelas tropas comunistas chinesas. A ONU foi acionada mas não interferiu na ocupação. Uma semana após a ocupação chinesa, aos 16 anos de idade, o 14º Dalai Lama assumiu o governo do Tibete. Novas negociações foram propostas em maios de 1951, nas quais os
  • 11. Em setembro de 1951, as tropas comunistas lideradas por Mao Tsé-Tung invadiram o Tibete, destruindo mosteiros, aprisionando e matando milhares de civis. Na tentativa de expulsar o exercito chinês de seu território, a população tibetana organizou rebeliões que terminaram em mais destruição e mortes. A mais violenta ocorreu em março de 1959, com elevado saldo de mortes e civis aprisionados e exilados. Sem a mínima garantia de segurança, o líder Dalai Lama deixou a capital Lhasa e transferiu-se para a Índia. Desde a opressão chinesa, a resistência do povo Tibetano vem ocorrendo de forma pacífica, até hoje. A população tibetana foi bastante reduzida, em virtude, principalmente de dois fatores: o incentivo da migração pelo governo chinês e os inúmeros massacres que ao longo do tempo vitimaram os tibetanos. As construções modernas, também de responsabilidade chinesa, tem substituído as arquiteturas e os mosteiros tibetanos. O atual líder político e religioso, Dalai Lama, percorre o mundo todo procurando apoio para o drama vivido pelo seu povo. No entanto, os avanços são limitados pelo poder econômico e político da China que tem poder de veto na ONU e pode vetar qualquer decisão em relação ao seu território e ao seu domínio no Tibete.
  • 12.
  • 14. GEOPOLÍTICA MUNDIAL PRIMAVERA ÁRABE Professor: Herbert Galeno Blog: herbertgaleno.blogspot.com.b r www.youtube.com/herbertmig uel
  • 15. PRIMAVERA ÁRABE Entre as características de grande parte dos territórios do norte da África e Oriente Médio, destaca-se a concentração de renda para uma pequena parte da população, enquanto a maioria sofre a consequência do desemprego e a falta de oportunidades para os mais jovens. Outro problema que se agravou nas últimas décadas foi a repressão política decorrente de governos marcados pela sucessão hereditária e por períodos muitos extensos. O descontentamento popular com a condição de uma política autoritária e corrupta se espalhou com grande rapidez em toda essa região árabe.
  • 16. Em dezembro de 2010, o vendedor de rua tunisiano Mohamed Bouazizi ateou fogo ao próprio corpo para protestar contra as injustiças sociais do seu governo. Seu funeral reuniu aproximadamente 5.000 pessoas, que manifestaram sua indignação ao regime autoritário do governo. Essa atitude marcou uma séria de conflitos civis no norte da África e Oriente Médio, uma região marcada por diferenças étnicas, porém integrada à cultura árabe. À cultura árabe e ao idioma árabe. O nome primavera árabe faz alusão à primavera de Praga, e sua propagação no mundo islâmico contou com a utilização das redes sociais que contribuíram significativamente para a divulgação e conquista do movimento. Durante os anos de 2011 e 2012 foram os períodos de maior intensidade do movimento com a derrubada de governos da Tunísia, Líbia, Egito e Iêmen, e importantes mudanças políticas em
  • 17.
  • 18. GEOPOLÍTICA MUNDIAL CONFLITOS NA ÁSIA Professor: Herbert Galeno Blog: herbertgaleno.blogspot.com.b r www.youtube.com/herbertmig uel
  • 19. GUERRA DA CORÉIA Guerra que aconteceu no inicio de 1950, auge da Guerra Fria, que fragmentou o antigo território da Coréia em dois territórios: a Coréia do Norte que até hoje mantêm o regime socialista e a Coréia do Sul que atingiu elevado padrão industrial e social. A guerra da Coréia atingiu 1,2 milhão de mortos. Oficialmente o cessar-fogo foi decretado por meio de um armistício proposto em 1953. Entretanto a Coréia do Norte nunca reconheceu o fim da Guerra. Em 2010 a Coréia do Norte atacou o território da Coréia do Sul. Quatro pessoas morreram. Em março de 2013 a Coréia do Norte afirmou estar em Guerra com a Coréia do Sul, insinuando que usaria armas nucleares contra a nação vizinha. Essas ameaças atraíram atenção mundial contra a Coréia do
  • 20. GUERRA DO VIETNÃ (1963 – 1975) Conflito que envolveu Laos e também o Camboja. É relembrado incansavelmente em diversos filmes pela destruição e violência que envolveu. Foi a única guerra que os Estados Unidos declarou que foi derrotado.