2. A filosofia pré-socrática
O período pré-socrático estende-se pelos
séculos VII e VI a.C.
Os filósofos pré-socráticos investigavam a
origem da natureza de maneira racional.
Para eles, o principio não se encontra na ordem
do tempo mítico, mas trata-se de um principio
teórico, fundamento de todas as coisas.
4. Heráclito: Tudo flui
Para Heráclito, o ser é múltiplo, não
apenas no sentido de que há uma
multiplicidade de coisas, mas por está
constituído de oposições internas.
O que mantem o fluxo do movimento
não é o simples aparecer de novos seres,
mais a luta dos contrários, pois “ a guerra
é pai de todos, rei de todos”.
5. Parmênides: O ser imóvel
Criticou a filosofia heraclitiana.
Concluiu a partir do seu principio que
o ser é único imutável, infinito e
imóvel.
Uma das consequências da sua
teoria: Identidade entre o ser e o
pensar.
6. Os sofistas: a arte de argumentar
Importador de conhecimentos que interessam à
alma
Mercador dos próprios produtos científicos
“A sofística é uma sabedoria aparente, não real; O
sofista é um mercador de sabedoria aparente, não
real”
É um caçador remunerado de jovens ricos
7. Os sofistas
• Protágoras, Górgias, Híppias, Trasímaco, Pródico e
Hipodamos.
• Os sofistas foram mal interpretados.
• Características dos sofistas.
• Os sofistas faziam das aulas seu ofício.
8. A sofística e o ideal democrático
Werner Jaeger
Os sofistas elaboraram o ideal teórico da
democracia
9. Sócrates e o conceito
Só sei que nada sei
Métodos
Fase destrutiva: A ironia , termo que em grego
significa “perguntar, fingindo ignorar”.
Maiêutica: (em grego, “parto”), foi assim
denominada em homenagem à sua mãe, que era
parteira. Segundo Sócrates, enquanto ela fazia parto
de corpos, ele “dava à luz” ideias novas.
12. Observando a ilustração da caverna, identificamos
quatro formas da realidade:
As sombras: a aparência sensível das coisas;
As marionetes: a representação de animais,
plantas, etc., ou seja, das próprias coisas sensíveis;
O exterior da caverna: a realidade das ideias;
O Sol: a suprema ideia do bem;
13. A Dialética platônica
Para Platão a dialética é o único caminho que leva
ao verdadeiro conhecimento. Pois a partir do
método dialético de perguntas e respostas é possível
iniciar o processo de busca da verdade.
Em sua Alegoria da Caverna, Platão fala da
existência de dois mundos: o mundo sensível
(material) e o mundo inteligível (das ideias).
14. Teoria da reminiscência
Platão explica como os sentidos são apenas
ocasião para despertar na alma as lembranças
adormecidas. Em outras palavras, conhecer é
lembrar.
15. Aristóteles: A metafísica
A Teoria do Conhecimento:
A Teoria do Conhecimento aristotélica é exposta nas
obras Metafísica e Sobre a alma. Nesta última, ao
explicar a relação do corpo(matéria) e alma(forma),
Aristóteles define a alma como a forma, o ato, a
perfeição de um corpo.
O Conhecimento pelas causas:
Aristóteles define a ciência como conhecimento
verdadeiro, conhecimento pelas causas, por meio do
qual é possível superar os enganos da opinião e
compreender a natureza da mudança, do movimento.
16. Substância:
Essência – Ex: um livro sem nenhum tipo de letra não
pode ser considerado um livro, pois o fato de ter letras é
oque o identifica como ‘’livro’’.
Acidente – Ex: O tamanho de uma flor, é um acidente,
pois uma flor grande não deixará de ser flor por ser
grande.
Matéria e Forma
Potência e Ato
17. A Teoria das quatro causas
Há quatro sentidos para a causa: material, formal,
eficiente e final.
Por exemplo, numa estátua:
A causa matéria é aquilo de que a coisa é feita (o
mármore).
A causa eficiente é aquela que dá impulso ao
movimento(o escultor que a modela).
A causa formal é aquilo que a coisa tende a ser (a
forma que estátua adquire).
A causa final é aquilo para o qual a coisa é feita(a
finalidade de fazer a estátua: a beleza, a gloria, a
devoção religiosa etc.).
18. Deus: Primeiro motor imóvel
Segundo Aristóteles, Deus é Ato Puro, Ser
Necessário, Causa Primeira de todo existente. Deus
não é primeiro motor como causa eficiente, mas
sim como causa final: Deus move por atração, ele
tudo atrai, como “perfeição” que é.
19. Critica de Aristóteles aos antecessores
Com os princípios da lógica formal e os conceitos
metafísicos, Aristóteles, criticou os filósofos que o
antecederam, sobretudo Heráclito, Parmênides e
Platão.
20. A filosofia medieval: Razão e fé
A Igreja católica na Idade Media se consolidou-se
como força espiritual e politica. Como não poderia
deixar de ser, a grande questão discutida pelos
intelectuais da Idade Media era a relação entre
razão e fé, entre filosofia e teologia.
21. Patrística
É a filosofia dos chamados Padres da Igreja, que
teve inicio no período da decadência do Império
Romano. No esforço de combater os pagãos
combater a heresias e justificar a fé, aqueles
religiosos escreveram obras de apologética,
para justificar o pensamento cristão.
O principal o nome da patrística foi Agostinho,
bispo de Hipona, cidade do norte da Africa.
Teoria da iluminação
22. Escolástica
Período em que a razão buscava sua autonomia.
Seus pensamentos eram cristãs e buscavam
respostas para justificar a fé na doutrina que era
ensinada pelo clero. Ensinamentos que eram restritos
a catedrais e monastérios.
O principal representante da escolástica foi Tomás
de Aquino.
23. Tomas de Aquino: Apogeu da
escolástica
Embora continuasse a valorizar a fé como
instrumento de conhecimento, Tómas de
Aquino não desconsidera a importância do
“conhecimento natural”.
Tal como Aristóteles, para explicar o
conhecimento, Aquino reconhece a
participação dos sentidos e do intelecto.
24. A questão dos universais
Questão do universais é a relação entre o objeto e o nome.
O universal é o conceito, a ideia, a essência comum a
todas as coisas.
Realismo: Tem realidade objetiva.
Realismo moderado: Afirma que os universais só existem
formalmente no espirito.
Nominalismo: Os universais são palavras, sem nenhuma
realidade especifica correspondente.
Conceptualismo: Para ele os universais são os conceitos ,
entidades mentais, que existem somente no espirito.