O documento descreve um sistema modular para instalar em árvores e convidar crianças entre 8 e 14 anos a interagir com as árvores de forma divertida. O projeto propõe uma forma de brincadeira sustentável que aproxima as crianças da natureza de maneira orgânica e criativa.
2. Resumo
Sistema de módulos para instalar em árvores e convidar os tweens – crianças entre
8 e 14 anos – a interagir com as árvores se divertindo. Com valores pensados especi-
ficamente para esse perfil, diferente das crianças de antigamente, o projeto atende
a uma demanda ainda inexplorada no mercado de brinquedos brasileiro e faz uma
análise desse novo market share. Propõe uma convivência orgânica e sustentável
entre ser humano, natureza e industrialização, fazendo uma releitura da tradicional
brincadeira de subir em árvores.
Palavras-chave:
Brinquedo, árvore, tween, rotomoldagem
PUC-Rio 2010.1
Curso: Design
Habilitação : Projeto de Produto
Título do projeto: SISTEMA TREE
Autora do projeto: Clarissa La Croix
orientador: Alexandre Teixeira
Co-orientador externo: Jorge Langone
3. Agradecimentos
TERESA LA CROIX por ser minha 1a mestra em design de experiência – a vida vivida GALERA P. LAGE por me motivar a fazer brinquedos que eu sei que vocês vão curtir
nos detalhes e na alegria GALERA ÍNDIGOS CRISTAL por me encontrarem quando eu mais precisava
NINA LA CROIX por ser minha alma gêmea e maior companheira de aventuras, minha DEMAIS AMIGOS E FAMÍLIA pelos mais variados motivos, desde festas a ombros
irmãzinha, minha amiga, meu anjinho
PUC-RIO por nos dar meios de unir, criar e se apropriar de tantos conhecimentos
VOVÓ THEREZA por me ensinar a aprender e cuidar de mim sempre que eu peço
DEUS e toda a energia de luz e amor que sempre me rodeia, pelas oportunidades que
CAROLINA SECCO por me acalmar e incentivar da forma mais carinhosa possível sempre tive e pela alegria que carrego hoje.
SILVIO AZABUJA pelo exemplo de integridade e seriedade diante da vida
ALEXANDRE TEIXEIRA por ser meu tutor em todas as fases da faculdade
JORGE LANGONE por aparecer na hora certa magistralmente e pelo alto astral
HOK DESIGN pelo enorme companheirismo, incentivo e compreensão
CELINA JOPPERT por me ajudar a atingir meu potencial máximo
DR. BERNARDO por recuperar minha mão direita quebrada no meio do projeto
RENATA MATTOS por me iniciar nos estudos sobre educação e crianças
AUGUSTO SEIBEL por ser tão moleque quanto eu e entender como ninguém o meu
projeto
FELIPE RANGEL pelo incentivo e respostas em todas as horas
FELIPE AGUIAR por me receber tão prontamente e dar conselhos fundamentais
OBRIGADA!
BIANCA ARCADIER por ser minha companheira de luz
HORRANA por me respeitar especialmente e sempre estar disposta a ajudar
LUCIA por todo o carinho de anos, ensinamentos e poder de amar e cuidar
LUCIANA AGUIAR por ser minha eterna dupla e tão prestativa quanto o impossível
NAT MEERBAUM por tornar os anos da faculdade intensos e fantásticos
SOFIA FIGUEIRA por me ensinar tanto sobre a Zona Sul
MAYRA UBATUBA por animar todas as nossas aulas
MANU SLAIB por divertir nossos dias no pilotis
NATALINHA por divertir meus dias de laboratório
MARIANA RAMECK por acreditar sempre no meu potencial
4. Índice
4 – FINALIZAÇÃO
1 – INTRODUÇÃO
4.1 Processos e materiais
2 – CONTEXTO E PERFIL DO PROJETO
4.2 Análise funcional
4.3 A linha
2.1 Identificação da necessidade – Ser livre para brincar
4.4 SISTEMA TREE Linha Zero
2.2 Oportunidade de design – reaproximação da natureza
4.5 Conectores e arremates
2.3 Identificação de problemas
4.6 Montagem e desmontagem do sistema
2.4 Justificativa
4.7 Desenho técnico
2.5 Público alvo
2.6 Ambientes de uso
5 – DISTRIBUIÇÃO E SERVIÇO
2.7 Cenário definido
2.8 Briefing
5.1 A empresa SISTEMA TREE
5.2 Embalagem e pontos de venda
3 – DESENVOLVIMENTO
6 – CONCLUSÃO
3.1 Levantamento e análise de similares
3.2 Pesquisa de referências
7 - BIBLIOGRAFIA
3.3 Referencias funcionais
3.4 Ergonomia
3.5 Análise da tarefa
3.6 Geração de conceito
3.7 Seleção de alternativas
3.8 Mock ups e testes
5. 1 – INTRODUÇÃO
Com cinco anos, eu fui morar em Itaipu, Niterói, num condomínio no meio do nada,
de frente para um matagal e de fundos para um mangue. Eram doze casas gemina-
das, seis de um lado, seis do outro, que o nosso pequeno batalhão de crianças cha-
mava de vila 1 e vila 2. Os portões do condomínio eram só mais um objeto do nosso
cenário: a prisão do Polícia e Ladrão ou a agência de comunicação da nossa mini
cidade fictícia. A rua era extensão da nossa casa, de terra batida, por onde passava
três ou quatro carros por dia. Era futebol, queimado, taco, mãe da rua, batatinha frita
1, 2, 3, pique bandeira, pique pega, pique alto... E a correria na rua só parava às seis Fotos da minha infância em Itaipu. Acima,
horas, quando os mosquitos escureciam o céu e os portais das casas se decoravam construção das baias dos cavalos no sítio e
com arcos de perereca, pequenos sapinhos que quando grudava em você, reza a len- brincar no pátio de terra no colégio. Ao lado,
da, só saiam se chovesse. a Vila I do condomínio e parte das crianças
Abaixo, subindo em diferentes tipode de
No meio desse pequeno paraíso infantil de liberdade e imaginação (eu tinha certeza árvores com amigos e primos
que uma sociedade secreta ninja se escondia num calabouço no matagal), eu tinha
duas grandes paixões: meu cavalo Brinquedo (o da minha irmã era Toy!!!) e a minha
árvore, um enorme pé de jamelão, há duas quadras do condomínio, onde eu, minha
irmã e meu vizinho nos escondíamos para criar todo dia um novo clubinho. Cada um
tinha um galho, e eu me orgulhava de ser a dona do mais alto, que por conseqüência,
sempre ficava mais carregado dos frutinhos roxos que manchavam todas as nossas
roupas.
Hoje, quase vinte anos depois, moro na Barra, depois de ter passado por mais de dez
apartamentos por todo o Rio e Niterói. Ainda amo, mas à distância a sensação de ga-
lopar, mas infelizmente não pude trazer meu “Brinquedo” quando me mudei pra um
apartamento no Ingá e esse hábito se perdeu pelo tempo. Meu pé de jamelão acho
que ainda está por lá, mas sempre que bate uma saudade eu não penso duas vezes
antes de me encarapitar em cima de uma goiabeira, mangueira ou mesmo outros pés
de jamelão por aí.
Atualmente sou designer, filha, irmã, amiga e eterna estudante. Uma grande meni-
na sapeca apaixonada por brincar e aprender. Acredito em Deus piamente e sempre Hoje, aos 23 anos, ainda
que estou sozinha, estou rezando para conseguir cumprir o mais fielmente possível me sinto um pouco
o plano que ta desenhado pra mim. E numa dessas, surgiu o projeto SISTEMA TREE, como aquela época
uma resposta em forma de produto a uma inquietação que sempre me acompanhou:
Como eu posso passar um pouquinho da felicidade que eu sinto em ser livre
para brincar?
7. 2.1 – Identificação de necessidade
“Ser livre para brincar”
Clarissa La Croix – Designer, 23 anos
BRINCAR
A função da brincadeira, além do óbvio entretenimento, é desenvolver as habilidades
psicomotoras das crianças. Numa idade onde se está descobrindo o mundo, cheio de
energia e idéias, hoje nas grandes cidades a maior fonte de diversão tem sido os jogos
eletrônicos e computadores e brincadeiras dentro de casa, o que acaba por colaborar
com uma vida mais sedentária.
Os brinquedos que atraem mais as crianças na faixa dos 7 aos 12 anos - os tweens,
são principalmente jogos de tabuleiro, brinquedos de personagens da tv ou eletrô-
nicos. Esse tipo de brincadeira não propõe o exercício físico, o que, aliado a uma ali-
mentação cada vez menos saudável, com produtos industrializados, frituras e menos
alimentos naturais, tem gerado enorme aumento inclusive na obesidade infantil.
Os esportes são uma oportunidade de exercício, mas ele implica necessariamente em
obedecer a um conjunto de regras. É excelente para trabalhar a disciplina, o corpo e
estratégias, mas está vinculado diretamente a uma maneira certa de brincar.
Brincar na natureza
Brincar livremente mantendo uma relação com a natureza permite que a criança es-
truture de maneira saudável tanto o seu mundo interior quanto a sua relação com
o o mundo exterior e o ambiente natural. A atividade lúdica, onde o brinquedo dê
liberdade para a criança imaginar o que quiser, aliadoa ao esforço físico de força e
equilíbrio, contribui para o desenvolvimento físico, mental e afetivo das crianças. Isso
resulta em melhoras na autoconfiança, na organização corporal , independência e de
noções de limites.
8. 2.2 – Oportunidade de Design 2.3 – Identificação de problemas
INSTIGAR A CURIOSIDADE, ATRAIR A VONTADE e PERMITIR BRINCAR Afastamento da natureza
ALÉM DOS LIMITES. As crianças são treinadas desde cedo para verem a natureza como uma jóia a ser
guardada e cuidada, e assim acabam por usufruir menos dela. As grandes cidades
tem poucas áreas verdes e muitas das que existem são cheias de regras de uso, isola-
Nunca se falou tanto em ecologia. Na prática hoje temos pequenos biólogos e ecolo- das por grades ou muretas, o que gera um afastamento psicológico e físico.
gistas, mas a infância está conhecendo a natureza através de livros, pesquisas, dados
e claro, internet. O SISTEMA TREE se propõe a ser um parceiro da criança para viver a Com o uso das tecnologias mais avançadas, o homem moderno vem perdendo o
natureza na prática, numa relação de confiança, cumplicidade e sobretudo, diversão. contato físico direto com a natureza. Sempre há um objeto que torna essa interação
mais distante, como novos materiais, máquinas e interfaces digitais. A infância e a
O SISTEMA TREE quer ser uma ponte entre a tecnologia humana industrial e a nature- pré-adolescência também vivem esse processo, e com isso vêem a natureza com me-
za para mostrar que é possível e desejável uma harmonia entre esses dois mundos. O nos intimidade.
projeto tem como base o apelo emocional da “casa na árvore”, que toda criança sonha
ou já sonhou em ter, porém mais prático.
As dificuldades para os pais fazerem a tão sonhada casa na árvore é o tempo a se Segurança
dedicar para a tarefa, o receio acerca da segurança na montagem e às vezes a falta de O fenômeno de overprotection (proteção exacerbada) das crianças pelos pais, que
conhecimento sobre como fazer. Com um produto pronto, basta seguir as instruções, hoje têm menos filhos e se dedicam mais a cada um deles. Muitas vezes isso os leva
como em um brinquedo qualquer. a preferir que seus filhos exerçam atividades mais seguras, dentro de casa ou sob
O SISTEMA TREE busca dentro da imaginação das crianças a forma certa de brincar. um regime rígido de regras. Subir em árvores está fora dessas possibilidades por ser
É um sistema de mecanismos sem funções estritamente delimitadas, formalmente muito “perigoso”.
inusitado, para permitir que quem mande no jogo sejam as crianças. Brinquedos com
objetivos particulares limita ao invés de expandir o potencial criativo de cada um. Higiene
Esse sistema permite que qualquer área com apenas uma árvore seja transformada O receio acerca da higiene, em brincar em locais “sujos”, com terra, plantas e insetos.
num fantástico playground ecológico, usando o espaço vertical, otimizando a área de Novamente os apartamentos aparecem como uma opção mais interessante, prati-
lazer e sem precisar arrancar nenhuma árvore pra isso. camente esterilizados a fim de “proteger” a saúde das crianças. É a famosa “falta de
vitamina S” (dito popular).
9. 2.4 – Justificativa 2.5 – Público alvo
Gerar diversão interagindo simultaneamente com a natureza, produtos industriais e Primário
mundo humano a partir do design., estimulando: Os tweens
Corpo – por ser uma atividade de intensa movimentação e de força muscular, o uso O termo tween foi criado para caracterizar crianças entre 8 e 14 anos: é a mistura de
do SISTEMA TREE desenvolve a consciência motora. teens (adolescente, em inglês) e between (no meio de). Essa galera entre a infância e
Mente – é preciso muita atenção e criatividade para ver qual a melhor forma de es- a puberdade são os primeiros nativos do mundo digital. Criados em meio às novas
calar a torre Tree, além de criar estratégias e desenvolver habilidades especiais para tecnologias de comunicação conseguem se concentrar em mais de cinco canais de
transitar pelas plataformas Tree. Desenvolve a consciência cognitiva. informação simultaneamente. Assistem TV, navegam na internet, conversam pelo
Emoção – cria vínculos afetivos com a natureza a partir de descobertas e cumplici- MSN, Orkut, Twitter, Facebook, jogam videogame, falam no celular...
dade. A interação com as Torres Tree estimulam a auto-estima e o auto controle do
indivíduo. Além do mais, toda criança sempre quis ter uma casa na árvore e muitas
dessas crianças que não conseguiram tê-las hoje são pais que querem fornecer esse
tipo de experiência para seus filhos.
Criar um projeto com foco num público recente, que sofreu uma enorme mudança de
poucos anos pra cá, os tweens.
Imagens turma da Monica – um produto com a temática da infância para o público infantil que teve que
se reformular para acompanhar as mudanças nas gerações e se manter atual.
10. Desde a escolha dos programas que serão feitos até a marca dos tênis, roupas e brin-
quedos, eles detêm enorme poder de influência nas decisões de consumo da família.
E mesmo com todo esse poder, o mercado ainda está em processo para oferecer pro-
dutos para esse público novo. Eles não querem ser entendidos como criancinhas. Eles
se acham pequenos adultos, mas na hora de cair na brincadeira, essa máscara fica
guardada junto aos sapatos no canto da sala. É muita energia junta, muito poder de
acesso a informações e muito estímulo por todos os lados.
“Brinquedo para quem já não gosta mais de brinquedos”
Cinira Baader – Publicitária especializada em Marketing para público infantil
Público secundário
Pais, professores, amigos e irmãos mais velhos dos tweens :
Esse é o público que vai efetivamente fazer a compra dos produtos. Mesmo que essa
compra seja por influência dos tweens, se os responsáveis não aprovarem será ve-
tada. Por ter uma temática próxima à aventura, ao perigo e à ousadia, o projeto do
SISTEMA TREE deve pensar no momento da compra, passar segurança para quem
estiver com o produto nas mãos.
Arquitetos, produtores de eventos e designers de ambiente:
Esse público pode montar ambientes com os módulos do SISTEMA TREE, então é inte-
ressante criar ações de imagem junto a eles para conhecerem melhor o produto.
A propagação conceitual do SISTEMA TREE tem por objetivo agregar diferentes faixas
etárias, pois os diferentes módulos, de acordo com a intenção de uso a que se propõe,
pode ter funcionalidades diferentes, como repouso, meditação ou mesmo exercícios
físicos.
O uso do produto por jovens e adultos é altamente indicado, porque o produto parte
da filosofia de que brincar não tem idade. O embate entre gerações tem o poder de
mudar a cabeça, tanto de um quanto de outro, por isso desenhar um produto com
foco na infância mas com dimensões maiores permitindo o uso também por adul-
tos.
O projeto tomou como referência de estilo:
“O diálogo entre pais e filhos, atenção e envolvimento com as atividades dos
filhos é fundamental e é a únicas forma de perceber e corrigir exageros e A marca Apple, que seduz o público alvo pelo design limpo, simples e eficiente. O personagem Sonic,
distorções na sua formação.” que é ágil e sempre se aventura pelas florestas. O paint ball, jogo de equipes num campo com diversos
obstáculos diferentes para incrementar o jogo. O filme Avatar, que propõe uma reflexão acerca da
Flávia Leão Fernandes, Psicóloga - CRP 06/68043. relação entre mundo natural e mundo tecnológico. Diferentemente do filme, o projeto SISTEMA TREE
defende a simbiose complementar entre as duas esferas.
11. 2.6 – Ambientes de uso 2.7 – Cenário definido
O SISTEMA TREE pode ser instalado tanto em uma (TORRE TREE) quanto em várias ár- Condomínios da Barra da Tijuca:
vores (PLATAFORMA TREE), gerando ou não interação entre elas. A árvore precisa ser - Bosques e árvores decorativas já utilizados por conta do apelo ecológico vi-
de grande porte e saudável. Pode ser instalado em diversos ambientes, como: gente
- Busca de áreas de entretenimento diferenciadas a fim de criar novos chama-
- Bosques rizes para o público.
- Praças - Ambiente privativo com caráter público
- Condomínios - Manutenção e segurança garantidos
- Jardins
- Playgrounds
- Sítios/ Fazendas/ Casas de campo
- Casas de festas
- Hotéis e pousadas
- Eventos
- Escolas
- Clubes
- Parques
- Academias
Condomínio Bosque Marapendi - Barra da Tijuca Planta baixa promocional de lançamento imobiliário:
- Quintais Áreas verdes e diferentes espaços de lazer
12. 2.8 – Briefing
“Subir em árvore é muito mais legal do que esses brinquedos de pracinha. - O produto deve ser fácil de instalar e desinstalar para um adulto seguindo
Não tem idade” instruções claras;
Clarissa La Croix – 23 anos - O produto deve usar ferramentas na instalação, a fim de evitar a desinstala-
ção acidental durante o uso;
“Os brinquedos de pracinha são árvores destruídas. Aqui, ela continua viva”
- O produto deve ser fácil de usar pelas crianças;
Carolina Secco – 21 anos
- O produto deve permitir o uso por adultos também;
- O produto deve permitir mais de um uso por módulo;
- O produto deve ser adequável a diferentes tipos de árvores;
- O produto deve gerar interação com a árvore;
- O produto deve ser seguro e firme quando instalado;
O projeto consistem em criar um sistema de módulos para instalar em árvores, mon- - O produto deve usar tecnologia industrial a fim de gerar contraste com a
tando plataformas que aliem peças industrializadas e a própria árvore como um com- natureza;
plexo para brincar. - O produto não pode agredir a árvore com furos, cortes etc;
- O produto deve ser lavável;
Contraste entre a criação do homem e a criação da natureza simbolizando a busca - O produto deve resistir à ação das intempéries;
pelo equilíbrio entre essas duas forças que podem coexistir de maneira sustentável e
- A experiência deve estimular a criatividade, o raciocínio lógico e a inteligên-
complementar.
cia motora do usuário, gerando interação e diversão com a natureza.
14. 3.1 – Levantamento e análise de similares BRINQUEDOS DE ÁREA EXTERNA
A tecnologia da rotomoldagem é muito empregada para brinquedos de área externa,
pois o material resiste às condições climáticas. Muitos brinquedos são montados em
forma de circuitos.
Nessa pesquisa não foram encontrados exemplos de produtos industrializados com
a mesma finalidade do SISTEMA TREE, por isso ela foi separada em pontos de contato
com o projeto:
BRINQUEDOS ROTOMOLDADOS
A estética dos brinquedos rotomoldados muitas vezes segue um padrão muito in-
fantil.
Seu aspecto natural é de produtos gordinhos, ocos, muitas vezes com furos e relevos
para aumentar a resistência mecânica das peças.
BRINQUEDOS TRADICIONAIS
Trepa-trepa em formato diferente, balanço, escorrega e gira-gira, todos em estrutu-
ra de tubo metálico. Brinquedos de madeira. Um antagonismo: para fabricar esses
brinquedos e instalá-los é preciso retirar as árvores do espaço e cortá-las para usar os
troncos. A vantagem de manter as árvores como plataforma de instalação para brin-
quedos é o uso do espaço aéreo, longitudinal, o que permite que um local mesmo
pequeno, mas que tenha uma árvore, seja um centro de entretenimento.
15. 3.2 – Pesquisa de referências CASAS NA ÁRVORE
Está no imaginário coletivo. Tem um fator emocional muito impregnado, pois toda
criança quer ou já quis ter uma casa na árvore.
BRINQUEDOS SOBRE ÁRVORES
O tema árvore permeia muitos brinquedos. Isso mostra que o tema é apropriado e
desejado para ser trabalhado na infância.
Brinquedo artesanal Brinquedo Fischer Price para Playmobil Ilha do Tesouro
crianças pequenas
Exemplos de casas na árvore Cena de Punky - A Levada da Breca com sua casa na árvore.
ANIMAIS
BRINCAR EM ÁRVORE A natureza é o maior exemplo do uso das árvores como moradia, espaço de descanso
Tradicional brincadeira há gerações, subir em árvores, montar estruturas nelas, pen- e até mesmo diversão.
durar cordas amarradas a pneus... Cada árvore permite um jogo diferente. Este hábito
vem se perdendo ao longo do tempo.
Bicho preguiça agarrado nos Tigre repousando num tronco Os passarinhos constróem
Escoteiros montando estruturas com Criança londrinas escalando a Balanço de pneu: simples galhos e macaco passeando módulos nos galhos: ninho
bambu árvore: costume mundial e super divertido
16. 3.3 – Referências funcionais EQUIPAMENTO DE ESCALADA
Pesquisando em lojas especializadas do ramo e conversando com usuários do ma-
terial para o esporte, foi constatado que esse tipo de equipamento é mais propício
quando se quer ter um movimento seguro, além de ser um material extremamente
A fim de buscar referências funcionais sobre maneiras de travar os módulos nas ár- caro e com um aspecto visual fortemente arraigado à escalada. Isso levaria o campo
vores, foi feito um levantamento de equipamentos e peças que tenham um funcio- semântico do projeto para aventura e perigo, características indesejadas visando a
namento similar. permissão dos pais para que o tween brinque livremente.
LACRES DE VEDAÇÃO DE CARGAS, MALOTES E EMBALAGENS:
Feitos em plástico e/ou metal. Essa referência gerou a idéia de fazer o mesmo tipo
de lacre, porém em maior dimensão para aplicação no projeto, mas não foi levado
adiante, pois uma solução mais simples, que exclui a necessidade de novos moldes e
peças a ser produzidos, foi encontrada.
CINTOS DE SEGURANÇA E ACESSÓRIOS PARA ALÇAS DE MOCHILA:
Objetos que já estão no imaginário popular e seu uso já é disseminado e compre-
endido. Porém, a facilidade de clipar e desclipar as peças poderia ir contra o projeto, CLIPES E LACRES DE PLÁSTICO E BORRACHA AUTOMOTIVOS
possibilitando que uma criança soltasse acidentalmente as conexões feitas.
CORDAS, CABOS E PEÇAS DE ENCAIXE EM BRINQUEDOS
O funcionamento dessas peças foi pensado para possibilitar encaixes entre os módu-
los, a partir da própria peça. Levou a pensar mais nas cordas e amarras como possibi-
lidade de fixação associadas a uma peça de encaixe.
17. 3.4 – Ergonomia 3.5 – Análise da tarefa
Fixação Subir em árvores
As diferentes maneiras de se fixar numa árvore a partir do movimento humano: A tarefa a que se refere o projeto é a de subir em árvores. Para isso, foi feita uma
pesquisa de campo para avaliar as dificuldades a serem enfrentadas. Basicamente,
a atividade está baseada em força física, para se erguer do chão segurando nos ga-
lhos, equilíbrio e estabilidade para circular entre os galhos. No primeiro estágio, um
impulso, pulando do chão, ajuda a diminuir a necessidade de força nos braços.
Depois, é preciso analisar a estrutura da árvore, ver como os galhos se comportam,
quais são mais e menos propícios para se segurar. Alguns galhos estão podres, ou-
tros podem ter formigueiros e outros insetos, outros podem ser finos demais.
Equilíbrio
Encaixe Gancho Laço Apoio
Sketch de análise sobre possibilidades de fixação. As Cada árvore tem uma configuração diferente,
agressivas, como pregos, colas, parafusos já foram mas todas têm como característica comum o
descartadas de cara para evitar machucar as árvores. aspecto de arranjos triangulares entre os galhos.
18. 3.6- Geração de conceitos
O símbolo (!) significa que o sketch tem conceitos que foram utilizados.
27. 3.8 – Mock ups e testes Cipó, o personagem que fez os testes e representou a relação humana, em escala
aproximada de 1:12.
Primeiros mock ups em sucata, para averiguar o contraste visual entre elementos
industrializados e naturais e em argila, para fazer testes formais.
28. Testes no Parque do Flamengo, de materiais, formas e
maneiras de interação com as árvores
29. Mock ups de EVA do módulo Cadeirinha, que seria preso por fitas e fivelas, aqui
representados por cintos. Essa peça se mostrou muito instável quando presa nas
árvores, e o material também ficou muito depreciado logo na primeira utilização.
A opção de projeto foi descartada.
30. O material muito macio deformava demais, mesmo sendo mais fino do que o
definido em projeto.
O módulo não ficava estável e era muito perigoso.
31. O desenvolvimento do módulo Balangangorra foi inspirado numa gangorra e
num balanço. Posteriormente, foi adotada a formade “barco viking”.
Foram feitos desenhos em escala real e mock ups funcionais para aperfeiçoar a
idéia. Em sequencia, a modelagem inicial do módulo.
32. Mock ups em isopor em escala 1:6. O primeiro módulo foi descartado por ser
consderado menos infantil, mais próximo a mobiliário e menos divertido.
33. 4.1 – Processos e Materiais 4.2 – Análise funcional:
ROTOMOLDAGEM BURACOS VAZADOS AMÓRFICOS
A rotomoldagem foi escolhida porque: Oferecer resistência mecânica para as peças, escoar a água que pode se acumular nos
- Já é uma tecnologia utilizada em brinquedos de área externa módulos, servir de apoio para subir, descer, segurar e facilitar encaixes e amarras para
fixação. Além da função estética de design.
- Permite os desenhos e recursos definidos em projeto
- Moldes baratos, viabilizando o projeto a menor custo
- Utilização do material desejado
BORDAS ARREDONDADAS
Facilitar o encaixe das mãos para se segurar e subir nas plataformas.
PLÁSTICO: PEBD (Polietileno de baixa densidade)
Características:
- Atóxico
- Flexível
FUROS CIRCULARES
- Leve
Os furos circulares são os indicados para a passagem dos cabos, pois ficam na parte
- Transparente (pode ser pigmentado com qualquer cor) mais externa das peças, o que ajuda a estabilizar o balanço do módulo na fixação.
- Inerte (ao conteúdo) Esses furos também podem receber acessórios, como cordas, escadas e mesinhas.
- Impermeável
- Pouca estabilidade dimensional, mas com processamento fácil
- Baixo custo
OPÇÃO DESEJÁVEL: Polietileno verde ou renovável
Obtido da cana-de-açúcar, ou seja da biomassa vegetal, matéria-prima renovável.
Essa opção ainda é muito remota, pois esse material não está amplamente difundido,
logo, seu uso acarretaria num aumento substancial do preço.
34. 4.3 – A linha 4.4 – SISTEMA TREE Linha Zero
Este projeto foi pensado como uma linha básica, a primeira, que vai propagar um Para essa primeira linha, quatro módulos foram selecionados, pois representam qua-
imenso catálogo de produtos, lançados em coleções. Como o sistema LEGO, com tro princípios: “escorregar”, “balançar”, “estar” e “acessar”. São eles a EscEsc, o Balangan-
seus blocos que definem basicamente o funcionamento e a intenção do brinquedo: gorra, a Rede Canoa e a Plataforma Folha.
montar complexos a partir de blocos simples com relevos positivos e negativos que
se encaixam.
Módulos base do sistema LEGO
4 – FINALIZAÇÃO
LEGO CITY LEGO MINIFIGURAS
No projeto SISTEMA TREE não é diferente. Esse recorte para a graduação se propõe
a ser a origem do sistema, buscar a intenção da brincadeira e a maneira com que ela
será alcançada. O SISTEMA TREE - LINHA ZERO marca o início desse projeto que tem
interesse em entrar no mercado e se estabelecer tanto como produto quanto por seu
valor conceitual, através de contato com indústrias de brinquedos, concursos e até
mesmo a viabilização da empresa propriamente dita.
35. PLATAFORMA FOLHA BALANGANGORRA
Módulo para instalação em galhos através de amarras Módulo para pendurar em galhos por cordas.
Intenção: Ser uma plataforma para subir, se pendurar e acessar outros galhos mais Intenção: Pode ser usado como um “barco viking”, balançando de um lado para o ou-
altos. tro, com dois usuários nas pontas ou como balanço, com um usuário no meio.
Pode ainda ser uma prancha, sendo instalado mais perto do chão, com o usuário de
“Um refúgio maneiríssimo para ficar sozinho ou confabular planos incríveis pé. Também pode ser uma plataforma ou escada de acesso.
com os amigos.”
“Movimento é irado! Aqui dá pra se balançar com um brinquedo super maneiro.
Desdobramentos: Pneu amarrado ta por fora!”
Módulos adicionais, como mesinhas, porta objetos, cobertura..
Desdobramentos:
Acessório para ser usado também no chão, como um brinquedo de equilíbrio.
36. ESCADA-ESCORREGA ESC ESC REDE CANOA
Módulo para encaixar entre galhos apoiando no chão ou na própria árvore com en- Uma rede rídida que pode ser presa horizontalmente nos galhos ou ainda em um
caixes e amarras galho e no tronco, num arranjo mais diferenciado.
Intenção: Pode ser um escorrega ou uma escada, uma plataforma, passarela ou uma Intenção: Ser uma rede pendente ou então instalada fixa como uma prataforma.
cobertura.
“Deixa a rede de pano pra mamãe enfeitar a varanda! Essa aqui é irada!”
“Uma área ainda maior para ficar com a galera ou tirar uma soneca
em cima das árvores.”
Desdobramento:
Desdobramento: Uso de almofadas por dentro e cobertura contra sol/chuva.
Plataforma pendurada por elásticos nos galhos, como uma cama elástica
Módulos adicionais como escada de corda, tubos para escorregar, hastes para apoio
37.
38.
39. 4.5 – Conectores e arremates 4.6 – Montagem e desmontagem
O sistema funciona a base de encaixes e é reforçado por amarras. Para garantir a ins- A instalação de cada módulo depende da intenção desejada para a peça.
talação segura dessas amarras, são usados duas ferragens para cabo de aço e uma Ferramentas necessárias:
peça plástica injetada.
Chave sextavada para apertar o clip
Alicate de pressão para apertar o esticador
CLIP
Escada
O clip reforça a união de dois cabos
PLATAFORMA FOLHA
O processo é basicamente enforcar os galhos com os cabos, transando-os por dentro
dos furos, como um cadarço de tênis. No final, deve-se unir as extremidades dos ca-
ESTICADOR bos por baixo da plataforma usando o esticador para manter a tensão, evitando que
O esticador permite que se mantenha firme a tensão necessária para fixar o conjunto o módulo afrouxe. Depois de passar pelo esticador, as pontas dos cabos que sobram
são unidas pelo clip.
ARREMATE
Essa peça encaixa nos furos para travar os cabos apenas com um nó cego
CABO DE NYLON NÁUTICO 6MM
Foi o cabo definido para as amarras.
40. BALANGANGORRA REDE CANOA
Passa-se o cabo por cima do galho aonde se deseja instalá-lo. Depois, as duas pontas Passa-se o cabo por dentro dos furos nas extremidades do módulo e ata-se aos ga-
são passadas por dentro da haste central e presas no fundo com a peça de arremate. lhos desejados, tensionando com o clip.
ESCADA ESCORREGA ESC ESC
Deve-se primeiro buscar o melhor encaixe entre os galhos e os dentes da borda. Feito
isso, laça-se os galhos com os cabos curtos passando pelos furos dos dentes com a
peça de arremate por fora e uni-se as sobras de cabos com o clip.
43. 5.1 – A empresa SISTEMA TREE
Quem somos: SERVIÇOS
Cabeças empenhadas em criar brinquedos livres, aonde o que manda é a imagina- - Aluguel de módulos para festas e eventos
ção de cada um. Acontece que as nossas próprias cabeças tem um monte de idéias - Serviço de instalação/desinstalação
de como brincar, então esse é o ponto de partida para o desenvolvimento de cada
módulo. - Serviço de manutenção mensal/semestral/anual
Missão: CONSULTORIA
Proporcionar uma interação divertida entre pessoas, natureza e produtos industriais. - Visita ao local da futura instalação
- Criação de projeto personalizado junto ao cliente
Visão: - Instalação com equipe própria
Tornar-se representante do design para o público tween no Brasil e no mundo, sendo
agente da re-interação desse público com a natureza. DESCARTE DOS PRODUTOS
A SISTEMA TREE oferece serviço de coleta e desinstalação de módulos antigos com
Áreas de atuação: descontos na compra de novos módulos a fim de se responsabilizar por todo o ciclo
de vida de seus produtos. Os módulos descartados são encaminhados à reciclagem
VAREJO para produção dos novos produtos.
Fornecimento das linhas para lojas do varejo nas áreas de brinquedos, decoração,
mobiliário, design e em lojas de departamento.
RELACIONAMENTO
Exemplos de possíveis revendedores:
A fim de promover a constante renovação da confiança e contato com seus clientes,
- TOK & STOK a SISTEMA TREE realiza eventos a cada lançamento de coleção. As atrações são esco-
- ETNA lhidas de acordo com os temas das coleções, levando desde performances e oficinas
- CASAS BAHIA de Le parkour, Slackline, Acroioga e surfe mecânico até gravações de jams sessions
de rock em estúdio.
- CASA & VÍDEO
Com foco em interatividade, esses eventos fornecem material de inspiração para as
- MAGAZINE LUIZA futuras coleções, a partir de oficinas com os tweens, seus pais, amigos e familiares,
- LOJAS AMERICANAS para trocar idéias e receber feedback dos produtos que já estão no mercado. Os direi-
tos de imagem dos eventos são liberados para material publicitário da empresa.
- NOVO DESENHO – MAM
Os lançamentos são abertos apenas para convidados, funcionando também como
- HI HAPPY
apelo de venda, já que na compra de cada módulo TREE você ganha 4 convites para
- PB KIDS o próximo lançamento. Os convites futuros são entregues de acordo com a interação
44. dos usuários com a marca, através de promoções no site, Twitter, Facebook e Orkut, 5.2 Embalagem e pontos de venda
solicitação de serviços, indicação de clientes e campeonatos online e presenciais.
Para garantir que estamos sintonizados com nosso público, temos um canal direto
com os TREESPECIALISTAS, grupos de tweens que participam de competições em cir-
cuitos com as novas coleções, antes de entrarem no mercado. Esses campeonatos PLATAFORMA TREE
ajudam a posicionar a distribuição dos produtos, fazer eventuais ajustes e reavaliar o A opção pelo blister tem o intuito de intrigar o consumidor, que está acostumado
lançamento de cada módulo, além de ser mais um touchpoint com os clientes. com esse tipo de embalagem para produtos pequenos. A ilustração de folhagem no
São grupos de diferentes partes do país fazendo um grande jogo online simultâneo, fundo, sem nenhuma marca chama a atenção pelo contraste gerado com o módulo,
guiado pela matriz e coordenados por monitores em cada equipe. Depois do jogo tal como acontece no ambiente de uso.
eles avaliam os módulos, a experiência vivida e fazem sugestões de melhorias. Esses As informações gráficas como logotipo, instruções de montagem e informações adi-
protótipos são feitos em fibra de vidro e isopor/poliuretano modelado por prototipa- cionais estão no verso da embalagem, sobre fundo preto, impresso em papel cartão.
gem rápida em fornecedores locais. No PDV fica pendurado em fileira num suporte autoportante.
45. BALANGANGORRA ESCADA ESCORREGA ESC ESC
É o módulo mais comercial e fácil de ser instalado, pois pode ser colocado até mesmo O maior módulo. Devido à sua grande dimensão deve ter menor saída, pois é uma
em vigas de telhado ou qualquer tipo de barra. Por esse caráter mais vendável e por compra menos impulsiva. Assim, a opção de PDV como um quiver de pranchas foi
conter um conjunto maior de peças (o módulo, a haste, o arremate, a corda e o clip), é pensada para o posicionamento da marca, fazendo uma relação com o surf. Nas lojas,
comercializado em caixa de papelão com as informações impressas na parte de fora. esse produto é oferecido em diferentes cores, enfileirados de pé, exatamente como
O arranjo no ponto de venda é mais fácil, pois pode ficar em prateleiras. as pranchas nas lojas de surfwear.
A embalagem individual é apenas um recobrimento de papel cartão impresso, cor-
tado em uma faca especial que permite vestir o módulo como um casaco, presa por
grampos no verso. As peças ficam em uma embalagem secundária colada em duas
fitas que envolvem o módulo por dentro da capa de papel cartão.
46. 6 – CONCLUSÃO 7 – BIBLIOGRAFIA
Depois de mergulhar de cabeça nesse projeto, concluo que ele tem alta possibilidade O Cérebro do Futuro - Pink, Daniel Ed Campus/Elsevier 2008
de viabilização e comercialização, mesmo que inicialmente, não esteja nos ideais aqui Theel - Think & Feel Brand Design - Morillas Brabds Design 2008
definidos pelo formato da empresa. Buscarei contatos com indústrias e lojas do ramo, Eu que Fiz - Lupton, Ellen e Julia Ed. Cosac Naif, 2008
com foco na produção. Nesse projeto pude me confrontar com todas as habilidades
que desenvolvi no período da faculdade, dentro e fora dela, como estratégia de po- A Estratégia do Oceano Azul - Kim, W. Chan e Mauborne, Renée Ed Campus/Elsevier, 2005
sicionamento, valor de marca, criação e produção de produtos e também os pontos Informativo pedagógico colégio Miraflores
que ainda devo evoluir, como modelagem 3d e desenho técnico. Fico satisfeita em Informativo pedagógico colégio Alfa 100
terminar esse ciclo com um projeto que acredito representar bem o perfil de profis-
sional que pretendo ser. Ou já sou. Informativo pedagógico Art Gravatá Brinquedos Educativos
Informativo pedagógico colégio Jardim de Infância Michaelis
Revista Educar Ed 12, novembro de 2008
http://www.rotoplasbrasil.com.br/rotomoldagem.htm
http://www.rototech.com.br/
http://www.vibracoembalagem.com.br/scr/
http://www.chemtrend.com/portuguese/products_thermoplastics.asp
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