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Resumo




                                       Sistema de módulos para instalar em árvores e convidar os tweens – crianças entre
                                       8 e 14 anos – a interagir com as árvores se divertindo. Com valores pensados especi-
                                       ficamente para esse perfil, diferente das crianças de antigamente, o projeto atende
                                       a uma demanda ainda inexplorada no mercado de brinquedos brasileiro e faz uma
                                       análise desse novo market share. Propõe uma convivência orgânica e sustentável
                                       entre ser humano, natureza e industrialização, fazendo uma releitura da tradicional
                                       brincadeira de subir em árvores.



                                       Palavras-chave:
                                       Brinquedo, árvore, tween, rotomoldagem




PUC-Rio 2010.1
Curso: Design
Habilitação : Projeto de Produto
Título do projeto: SISTEMA TREE
Autora do projeto: Clarissa La Croix
orientador: Alexandre Teixeira
Co-orientador externo: Jorge Langone
Agradecimentos


TERESA LA CROIX por ser minha 1a mestra em design de experiência – a vida vivida   GALERA P. LAGE por me motivar a fazer brinquedos que eu sei que vocês vão curtir
nos detalhes e na alegria                                                          GALERA ÍNDIGOS CRISTAL por me encontrarem quando eu mais precisava
NINA LA CROIX por ser minha alma gêmea e maior companheira de aventuras, minha     DEMAIS AMIGOS E FAMÍLIA pelos mais variados motivos, desde festas a ombros
irmãzinha, minha amiga, meu anjinho
                                                                                   PUC-RIO por nos dar meios de unir, criar e se apropriar de tantos conhecimentos
VOVÓ THEREZA por me ensinar a aprender e cuidar de mim sempre que eu peço
                                                                                   DEUS e toda a energia de luz e amor que sempre me rodeia, pelas oportunidades que
CAROLINA SECCO por me acalmar e incentivar da forma mais carinhosa possível        sempre tive e pela alegria que carrego hoje.
SILVIO AZABUJA pelo exemplo de integridade e seriedade diante da vida
ALEXANDRE TEIXEIRA por ser meu tutor em todas as fases da faculdade
JORGE LANGONE por aparecer na hora certa magistralmente e pelo alto astral
HOK DESIGN pelo enorme companheirismo, incentivo e compreensão
CELINA JOPPERT por me ajudar a atingir meu potencial máximo
DR. BERNARDO por recuperar minha mão direita quebrada no meio do projeto
RENATA MATTOS por me iniciar nos estudos sobre educação e crianças
AUGUSTO SEIBEL por ser tão moleque quanto eu e entender como ninguém o meu
projeto
FELIPE RANGEL pelo incentivo e respostas em todas as horas
FELIPE AGUIAR por me receber tão prontamente e dar conselhos fundamentais
                                                                                                              OBRIGADA!
BIANCA ARCADIER por ser minha companheira de luz
HORRANA por me respeitar especialmente e sempre estar disposta a ajudar
LUCIA por todo o carinho de anos, ensinamentos e poder de amar e cuidar
LUCIANA AGUIAR por ser minha eterna dupla e tão prestativa quanto o impossível
NAT MEERBAUM por tornar os anos da faculdade intensos e fantásticos
SOFIA FIGUEIRA por me ensinar tanto sobre a Zona Sul
MAYRA UBATUBA por animar todas as nossas aulas
MANU SLAIB por divertir nossos dias no pilotis
NATALINHA por divertir meus dias de laboratório
MARIANA RAMECK por acreditar sempre no meu potencial
Índice



                                                                     4 – FINALIZAÇÃO
1 – INTRODUÇÃO

                                                                            4.1 Processos e materiais
2 – CONTEXTO E PERFIL DO PROJETO
                                                                            4.2 Análise funcional
                                                                            4.3 A linha
         2.1 Identificação da necessidade – Ser livre para brincar
                                                                            4.4 SISTEMA TREE Linha Zero
         2.2 Oportunidade de design – reaproximação da natureza
                                                                            4.5 Conectores e arremates
         2.3 Identificação de problemas
                                                                            4.6 Montagem e desmontagem do sistema
         2.4 Justificativa
                                                                            4.7 Desenho técnico
         2.5 Público alvo
         2.6 Ambientes de uso
                                                                     5 – DISTRIBUIÇÃO E SERVIÇO
         2.7 Cenário definido
         2.8 Briefing
                                                                            5.1 A empresa SISTEMA TREE
                                                                            5.2 Embalagem e pontos de venda
3 – DESENVOLVIMENTO

                                                                     6 – CONCLUSÃO
         3.1 Levantamento e análise de similares
         3.2 Pesquisa de referências
                                                                     7 - BIBLIOGRAFIA
         3.3 Referencias funcionais
         3.4 Ergonomia
         3.5 Análise da tarefa
         3.6 Geração de conceito
         3.7 Seleção de alternativas
         3.8 Mock ups e testes
1 – INTRODUÇÃO
Com cinco anos, eu fui morar em Itaipu, Niterói, num condomínio no meio do nada,
de frente para um matagal e de fundos para um mangue. Eram doze casas gemina-
das, seis de um lado, seis do outro, que o nosso pequeno batalhão de crianças cha-
mava de vila 1 e vila 2. Os portões do condomínio eram só mais um objeto do nosso
cenário: a prisão do Polícia e Ladrão ou a agência de comunicação da nossa mini
cidade fictícia. A rua era extensão da nossa casa, de terra batida, por onde passava
três ou quatro carros por dia. Era futebol, queimado, taco, mãe da rua, batatinha frita
1, 2, 3, pique bandeira, pique pega, pique alto... E a correria na rua só parava às seis                Fotos da minha infância em Itaipu. Acima,
horas, quando os mosquitos escureciam o céu e os portais das casas se decoravam                         construção das baias dos cavalos no sítio e
com arcos de perereca, pequenos sapinhos que quando grudava em você, reza a len-                        brincar no pátio de terra no colégio. Ao lado,
da, só saiam se chovesse.                                                                               a Vila I do condomínio e parte das crianças
                                                                                                        Abaixo, subindo em diferentes tipode de
No meio desse pequeno paraíso infantil de liberdade e imaginação (eu tinha certeza                      árvores com amigos e primos
que uma sociedade secreta ninja se escondia num calabouço no matagal), eu tinha
duas grandes paixões: meu cavalo Brinquedo (o da minha irmã era Toy!!!) e a minha
árvore, um enorme pé de jamelão, há duas quadras do condomínio, onde eu, minha
irmã e meu vizinho nos escondíamos para criar todo dia um novo clubinho. Cada um
tinha um galho, e eu me orgulhava de ser a dona do mais alto, que por conseqüência,
sempre ficava mais carregado dos frutinhos roxos que manchavam todas as nossas
roupas.
Hoje, quase vinte anos depois, moro na Barra, depois de ter passado por mais de dez
apartamentos por todo o Rio e Niterói. Ainda amo, mas à distância a sensação de ga-
lopar, mas infelizmente não pude trazer meu “Brinquedo” quando me mudei pra um
apartamento no Ingá e esse hábito se perdeu pelo tempo. Meu pé de jamelão acho
que ainda está por lá, mas sempre que bate uma saudade eu não penso duas vezes
antes de me encarapitar em cima de uma goiabeira, mangueira ou mesmo outros pés
de jamelão por aí.
Atualmente sou designer, filha, irmã, amiga e eterna estudante. Uma grande meni-
na sapeca apaixonada por brincar e aprender. Acredito em Deus piamente e sempre            Hoje, aos 23 anos, ainda
que estou sozinha, estou rezando para conseguir cumprir o mais fielmente possível          me sinto um pouco
o plano que ta desenhado pra mim. E numa dessas, surgiu o projeto SISTEMA TREE,            como aquela época
uma resposta em forma de produto a uma inquietação que sempre me acompanhou:
Como eu posso passar um pouquinho da felicidade que eu sinto em ser livre
para brincar?
2 – CONTEXTO E PERFIL DO PROJETO
2.1 – Identificação de necessidade



                               “Ser livre para brincar”
                             Clarissa La Croix – Designer, 23 anos



BRINCAR
A função da brincadeira, além do óbvio entretenimento, é desenvolver as habilidades
psicomotoras das crianças. Numa idade onde se está descobrindo o mundo, cheio de
energia e idéias, hoje nas grandes cidades a maior fonte de diversão tem sido os jogos
eletrônicos e computadores e brincadeiras dentro de casa, o que acaba por colaborar
com uma vida mais sedentária.
Os brinquedos que atraem mais as crianças na faixa dos 7 aos 12 anos - os tweens,
são principalmente jogos de tabuleiro, brinquedos de personagens da tv ou eletrô-
nicos. Esse tipo de brincadeira não propõe o exercício físico, o que, aliado a uma ali-
mentação cada vez menos saudável, com produtos industrializados, frituras e menos
alimentos naturais, tem gerado enorme aumento inclusive na obesidade infantil.
Os esportes são uma oportunidade de exercício, mas ele implica necessariamente em
obedecer a um conjunto de regras. É excelente para trabalhar a disciplina, o corpo e
estratégias, mas está vinculado diretamente a uma maneira certa de brincar.


Brincar na natureza
Brincar livremente mantendo uma relação com a natureza permite que a criança es-
truture de maneira saudável tanto o seu mundo interior quanto a sua relação com
o o mundo exterior e o ambiente natural. A atividade lúdica, onde o brinquedo dê
liberdade para a criança imaginar o que quiser, aliadoa ao esforço físico de força e
equilíbrio, contribui para o desenvolvimento físico, mental e afetivo das crianças. Isso
resulta em melhoras na autoconfiança, na organização corporal , independência e de
noções de limites.
2.2 – Oportunidade de Design                                                            2.3 – Identificação de problemas



        INSTIGAR A CURIOSIDADE, ATRAIR A VONTADE e PERMITIR BRINCAR                     Afastamento da natureza
                                ALÉM DOS LIMITES.                                       As crianças são treinadas desde cedo para verem a natureza como uma jóia a ser
                                                                                        guardada e cuidada, e assim acabam por usufruir menos dela. As grandes cidades
                                                                                        tem poucas áreas verdes e muitas das que existem são cheias de regras de uso, isola-
Nunca se falou tanto em ecologia. Na prática hoje temos pequenos biólogos e ecolo-      das por grades ou muretas, o que gera um afastamento psicológico e físico.
gistas, mas a infância está conhecendo a natureza através de livros, pesquisas, dados
e claro, internet. O SISTEMA TREE se propõe a ser um parceiro da criança para viver a   Com o uso das tecnologias mais avançadas, o homem moderno vem perdendo o
natureza na prática, numa relação de confiança, cumplicidade e sobretudo, diversão.     contato físico direto com a natureza. Sempre há um objeto que torna essa interação
                                                                                        mais distante, como novos materiais, máquinas e interfaces digitais. A infância e a
O SISTEMA TREE quer ser uma ponte entre a tecnologia humana industrial e a nature-      pré-adolescência também vivem esse processo, e com isso vêem a natureza com me-
za para mostrar que é possível e desejável uma harmonia entre esses dois mundos. O      nos intimidade.
projeto tem como base o apelo emocional da “casa na árvore”, que toda criança sonha
ou já sonhou em ter, porém mais prático.
As dificuldades para os pais fazerem a tão sonhada casa na árvore é o tempo a se        Segurança
dedicar para a tarefa, o receio acerca da segurança na montagem e às vezes a falta de   O fenômeno de overprotection (proteção exacerbada) das crianças pelos pais, que
conhecimento sobre como fazer. Com um produto pronto, basta seguir as instruções,       hoje têm menos filhos e se dedicam mais a cada um deles. Muitas vezes isso os leva
como em um brinquedo qualquer.                                                          a preferir que seus filhos exerçam atividades mais seguras, dentro de casa ou sob
O SISTEMA TREE busca dentro da imaginação das crianças a forma certa de brincar.        um regime rígido de regras. Subir em árvores está fora dessas possibilidades por ser
É um sistema de mecanismos sem funções estritamente delimitadas, formalmente            muito “perigoso”.
inusitado, para permitir que quem mande no jogo sejam as crianças. Brinquedos com
objetivos particulares limita ao invés de expandir o potencial criativo de cada um.     Higiene
Esse sistema permite que qualquer área com apenas uma árvore seja transformada          O receio acerca da higiene, em brincar em locais “sujos”, com terra, plantas e insetos.
num fantástico playground ecológico, usando o espaço vertical, otimizando a área de     Novamente os apartamentos aparecem como uma opção mais interessante, prati-
lazer e sem precisar arrancar nenhuma árvore pra isso.                                  camente esterilizados a fim de “proteger” a saúde das crianças. É a famosa “falta de
                                                                                        vitamina S” (dito popular).
2.4 – Justificativa                                                                                    2.5 – Público alvo



Gerar diversão interagindo simultaneamente com a natureza, produtos industriais e                      Primário
mundo humano a partir do design., estimulando:                                                         Os tweens
Corpo – por ser uma atividade de intensa movimentação e de força muscular, o uso                       O termo tween foi criado para caracterizar crianças entre 8 e 14 anos: é a mistura de
do SISTEMA TREE desenvolve a consciência motora.                                                       teens (adolescente, em inglês) e between (no meio de). Essa galera entre a infância e
Mente – é preciso muita atenção e criatividade para ver qual a melhor forma de es-                     a puberdade são os primeiros nativos do mundo digital. Criados em meio às novas
calar a torre Tree, além de criar estratégias e desenvolver habilidades especiais para                 tecnologias de comunicação conseguem se concentrar em mais de cinco canais de
transitar pelas plataformas Tree. Desenvolve a consciência cognitiva.                                  informação simultaneamente. Assistem TV, navegam na internet, conversam pelo
Emoção – cria vínculos afetivos com a natureza a partir de descobertas e cumplici-                     MSN, Orkut, Twitter, Facebook, jogam videogame, falam no celular...
dade. A interação com as Torres Tree estimulam a auto-estima e o auto controle do
indivíduo. Além do mais, toda criança sempre quis ter uma casa na árvore e muitas
dessas crianças que não conseguiram tê-las hoje são pais que querem fornecer esse
tipo de experiência para seus filhos.
Criar um projeto com foco num público recente, que sofreu uma enorme mudança de
poucos anos pra cá, os tweens.




Imagens turma da Monica – um produto com a temática da infância para o público infantil que teve que
            se reformular para acompanhar as mudanças nas gerações e se manter atual.
Desde a escolha dos programas que serão feitos até a marca dos tênis, roupas e brin-
quedos, eles detêm enorme poder de influência nas decisões de consumo da família.
E mesmo com todo esse poder, o mercado ainda está em processo para oferecer pro-
dutos para esse público novo. Eles não querem ser entendidos como criancinhas. Eles
se acham pequenos adultos, mas na hora de cair na brincadeira, essa máscara fica
guardada junto aos sapatos no canto da sala. É muita energia junta, muito poder de
acesso a informações e muito estímulo por todos os lados.


              “Brinquedo para quem já não gosta mais de brinquedos”
           Cinira Baader – Publicitária especializada em Marketing para público infantil



Público secundário
Pais, professores, amigos e irmãos mais velhos dos tweens :
Esse é o público que vai efetivamente fazer a compra dos produtos. Mesmo que essa
compra seja por influência dos tweens, se os responsáveis não aprovarem será ve-
tada. Por ter uma temática próxima à aventura, ao perigo e à ousadia, o projeto do
SISTEMA TREE deve pensar no momento da compra, passar segurança para quem
estiver com o produto nas mãos.
Arquitetos, produtores de eventos e designers de ambiente:
Esse público pode montar ambientes com os módulos do SISTEMA TREE, então é inte-
ressante criar ações de imagem junto a eles para conhecerem melhor o produto.
A propagação conceitual do SISTEMA TREE tem por objetivo agregar diferentes faixas
etárias, pois os diferentes módulos, de acordo com a intenção de uso a que se propõe,
pode ter funcionalidades diferentes, como repouso, meditação ou mesmo exercícios
físicos.
O uso do produto por jovens e adultos é altamente indicado, porque o produto parte
da filosofia de que brincar não tem idade. O embate entre gerações tem o poder de
mudar a cabeça, tanto de um quanto de outro, por isso desenhar um produto com
foco na infância mas com dimensões maiores permitindo o uso também por adul-
tos.
                                                                                           O projeto tomou como referência de estilo:
  “O diálogo entre pais e filhos, atenção e envolvimento com as atividades dos
    filhos é fundamental e é a únicas forma de perceber e corrigir exageros e              A marca Apple, que seduz o público alvo pelo design limpo, simples e eficiente. O personagem Sonic,
                           distorções na sua formação.”                                    que é ágil e sempre se aventura pelas florestas. O paint ball, jogo de equipes num campo com diversos
                                                                                           obstáculos diferentes para incrementar o jogo. O filme Avatar, que propõe uma reflexão acerca da
                        Flávia Leão Fernandes, Psicóloga - CRP 06/68043.                   relação entre mundo natural e mundo tecnológico. Diferentemente do filme, o projeto SISTEMA TREE
                                                                                           defende a simbiose complementar entre as duas esferas.
2.6 – Ambientes de uso                                                               2.7 – Cenário definido



O SISTEMA TREE pode ser instalado tanto em uma (TORRE TREE) quanto em várias ár-     Condomínios da Barra da Tijuca:
vores (PLATAFORMA TREE), gerando ou não interação entre elas. A árvore precisa ser       -    Bosques e árvores decorativas já utilizados por conta do apelo ecológico vi-
de grande porte e saudável. Pode ser instalado em diversos ambientes, como:                   gente
                                                                                         -    Busca de áreas de entretenimento diferenciadas a fim de criar novos chama-
    -   Bosques                                                                               rizes para o público.
    -   Praças                                                                           -    Ambiente privativo com caráter público
    -   Condomínios                                                                      -    Manutenção e segurança garantidos
    -   Jardins
    -   Playgrounds
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                                                                                     Condomínio Bosque Marapendi - Barra da Tijuca   Planta baixa promocional de lançamento imobiliário:
    -   Quintais                                                                                                                     Áreas verdes e diferentes espaços de lazer
2.8 – Briefing



     “Subir em árvore é muito mais legal do que esses brinquedos de pracinha.          -   O produto deve ser fácil de instalar e desinstalar para um adulto seguindo
                                  Não tem idade”                                           instruções claras;
                               Clarissa La Croix – 23 anos                             -   O produto deve usar ferramentas na instalação, a fim de evitar a desinstala-
                                                                                           ção acidental durante o uso;
    “Os brinquedos de pracinha são árvores destruídas. Aqui, ela continua viva”
                                                                                       -   O produto deve ser fácil de usar pelas crianças;
                                Carolina Secco – 21 anos
                                                                                       -   O produto deve permitir o uso por adultos também;
                                                                                       -   O produto deve permitir mais de um uso por módulo;
                                                                                       -   O produto deve ser adequável a diferentes tipos de árvores;
                                                                                       -   O produto deve gerar interação com a árvore;
                                                                                       -   O produto deve ser seguro e firme quando instalado;
O projeto consistem em criar um sistema de módulos para instalar em árvores, mon-      -   O produto deve usar tecnologia industrial a fim de gerar contraste com a
tando plataformas que aliem peças industrializadas e a própria árvore como um com-         natureza;
plexo para brincar.                                                                    -   O produto não pode agredir a árvore com furos, cortes etc;
                                                                                       -   O produto deve ser lavável;
Contraste entre a criação do homem e a criação da natureza simbolizando a busca        -   O produto deve resistir à ação das intempéries;
pelo equilíbrio entre essas duas forças que podem coexistir de maneira sustentável e
                                                                                       -   A experiência deve estimular a criatividade, o raciocínio lógico e a inteligên-
complementar.
                                                                                           cia motora do usuário, gerando interação e diversão com a natureza.
3 – DESENVOLVIMENTO
3.1 – Levantamento e análise de similares                                             BRINQUEDOS DE ÁREA EXTERNA
                                                                                      A tecnologia da rotomoldagem é muito empregada para brinquedos de área externa,
                                                                                      pois o material resiste às condições climáticas. Muitos brinquedos são montados em
                                                                                      forma de circuitos.
Nessa pesquisa não foram encontrados exemplos de produtos industrializados com
a mesma finalidade do SISTEMA TREE, por isso ela foi separada em pontos de contato
com o projeto:


BRINQUEDOS ROTOMOLDADOS
A estética dos brinquedos rotomoldados muitas vezes segue um padrão muito in-
fantil.
Seu aspecto natural é de produtos gordinhos, ocos, muitas vezes com furos e relevos
para aumentar a resistência mecânica das peças.




                                                                                      BRINQUEDOS TRADICIONAIS
                                                                                      Trepa-trepa em formato diferente, balanço, escorrega e gira-gira, todos em estrutu-
                                                                                      ra de tubo metálico. Brinquedos de madeira. Um antagonismo: para fabricar esses
                                                                                      brinquedos e instalá-los é preciso retirar as árvores do espaço e cortá-las para usar os
                                                                                      troncos. A vantagem de manter as árvores como plataforma de instalação para brin-
                                                                                      quedos é o uso do espaço aéreo, longitudinal, o que permite que um local mesmo
                                                                                      pequeno, mas que tenha uma árvore, seja um centro de entretenimento.
3.2 – Pesquisa de referências                                                                         CASAS NA ÁRVORE
                                                                                                      Está no imaginário coletivo. Tem um fator emocional muito impregnado, pois toda
                                                                                                      criança quer ou já quis ter uma casa na árvore.

BRINQUEDOS SOBRE ÁRVORES
O tema árvore permeia muitos brinquedos. Isso mostra que o tema é apropriado e
desejado para ser trabalhado na infância.




Brinquedo artesanal         Brinquedo Fischer Price para      Playmobil Ilha do Tesouro
                            crianças pequenas
                                                                                                      Exemplos de casas na árvore   Cena de Punky - A Levada da Breca com sua casa na árvore.


                                                                                                      ANIMAIS
BRINCAR EM ÁRVORE                                                                                     A natureza é o maior exemplo do uso das árvores como moradia, espaço de descanso
Tradicional brincadeira há gerações, subir em árvores, montar estruturas nelas, pen-                  e até mesmo diversão.
durar cordas amarradas a pneus... Cada árvore permite um jogo diferente. Este hábito
vem se perdendo ao longo do tempo.




                                                                                                      Bicho preguiça agarrado nos   Tigre repousando num tronco      Os passarinhos constróem
Escoteiros montando estruturas com        Criança londrinas escalando a    Balanço de pneu: simples   galhos                        e macaco passeando               módulos nos galhos: ninho
bambu                                     árvore: costume mundial          e super divertido
3.3 – Referências funcionais                                                              EQUIPAMENTO DE ESCALADA
                                                                                          Pesquisando em lojas especializadas do ramo e conversando com usuários do ma-
                                                                                          terial para o esporte, foi constatado que esse tipo de equipamento é mais propício
                                                                                          quando se quer ter um movimento seguro, além de ser um material extremamente
A fim de buscar referências funcionais sobre maneiras de travar os módulos nas ár-        caro e com um aspecto visual fortemente arraigado à escalada. Isso levaria o campo
vores, foi feito um levantamento de equipamentos e peças que tenham um funcio-            semântico do projeto para aventura e perigo, características indesejadas visando a
namento similar.                                                                          permissão dos pais para que o tween brinque livremente.

LACRES DE VEDAÇÃO DE CARGAS, MALOTES E EMBALAGENS:
Feitos em plástico e/ou metal. Essa referência gerou a idéia de fazer o mesmo tipo
de lacre, porém em maior dimensão para aplicação no projeto, mas não foi levado
adiante, pois uma solução mais simples, que exclui a necessidade de novos moldes e
peças a ser produzidos, foi encontrada.


CINTOS DE SEGURANÇA E ACESSÓRIOS PARA ALÇAS DE MOCHILA:
Objetos que já estão no imaginário popular e seu uso já é disseminado e compre-
endido. Porém, a facilidade de clipar e desclipar as peças poderia ir contra o projeto,   CLIPES E LACRES DE PLÁSTICO E BORRACHA AUTOMOTIVOS
possibilitando que uma criança soltasse acidentalmente as conexões feitas.
                                                                                          CORDAS, CABOS E PEÇAS DE ENCAIXE EM BRINQUEDOS
                                                                                          O funcionamento dessas peças foi pensado para possibilitar encaixes entre os módu-
                                                                                          los, a partir da própria peça. Levou a pensar mais nas cordas e amarras como possibi-
                                                                                          lidade de fixação associadas a uma peça de encaixe.
3.4 – Ergonomia                                                                                             3.5 – Análise da tarefa



Fixação                                                                                                     Subir em árvores
As diferentes maneiras de se fixar numa árvore a partir do movimento humano:                                A tarefa a que se refere o projeto é a de subir em árvores. Para isso, foi feita uma
                                                                                                            pesquisa de campo para avaliar as dificuldades a serem enfrentadas. Basicamente,
                                                                                                            a atividade está baseada em força física, para se erguer do chão segurando nos ga-
                                                                                                            lhos, equilíbrio e estabilidade para circular entre os galhos. No primeiro estágio, um
                                                                                                            impulso, pulando do chão, ajuda a diminuir a necessidade de força nos braços.
                                                                                                            Depois, é preciso analisar a estrutura da árvore, ver como os galhos se comportam,
                                                                                                            quais são mais e menos propícios para se segurar. Alguns galhos estão podres, ou-
                                                                                                            tros podem ter formigueiros e outros insetos, outros podem ser finos demais.

                                                              Equilíbrio




Encaixe              Gancho             Laço                  Apoio




Sketch de análise sobre possibilidades de fixação. As   Cada árvore tem uma configuração diferente,
agressivas, como pregos, colas, parafusos já foram      mas todas têm como característica comum o
descartadas de cara para evitar machucar as árvores.    aspecto de arranjos triangulares entre os galhos.
3.6- Geração de conceitos
O símbolo (!) significa que o sketch tem conceitos que foram utilizados.
MÓDULOS FLEXÍVEIS E
MÓDULOS RÍGIDOS (!)
                      IBRINQUEDOS TRADICIONAIS
                      APLICADOS NAS ÁRVORES (!)
“BARQUINHO” (!)




                                          USO DE MATERIAL FLEXÍVEL - EVA
                                          UMA “CELA” PROS GALHOS




                  PLATAFORMA-ESCADA (!)
PEÇAS COMO MODO DE FIXAÇÃO




                                                         ENVOLVER O TRONCO
                                                         COM OS MÓDULOS

                         HASTES (!) PARA FIXAR E SUBIR




                                                          PEÇAS COMO MODO DE FIXAÇÃO
                                                          BORDA COMO PEGA (!)
EXEMPLO DE PLATAFORMA TREE
3.7 – Seleção de alternativa


FIXAÇÕES


1 - FIXAÇÃO POR GANCHOS E FUROS


Plataforma/namoradeira
2 - FIXAÇÃO POR CORDAS E FUROS

Plataforma
3 - FIXAÇÃO POR CONECTORES


Plataformas montadas com diferentes peças
FORMAL/FUNCIONAL




                   +


                   +
3.8 – Mock ups e testes                                                           Cipó, o personagem que fez os testes e representou a relação humana, em escala
                                                                                  aproximada de 1:12.

Primeiros mock ups em sucata, para averiguar o contraste visual entre elementos
industrializados e naturais e em argila, para fazer testes formais.
Testes no Parque do Flamengo, de materiais, formas e
maneiras de interação com as árvores
Mock ups de EVA do módulo Cadeirinha, que seria preso por fitas e fivelas, aqui
representados por cintos. Essa peça se mostrou muito instável quando presa nas
árvores, e o material também ficou muito depreciado logo na primeira utilização.

A opção de projeto foi descartada.
O material muito macio deformava demais, mesmo sendo mais fino do que o
                                                    definido em projeto.

O módulo não ficava estável e era muito perigoso.
O desenvolvimento do módulo Balangangorra foi inspirado numa gangorra e
num balanço. Posteriormente, foi adotada a formade “barco viking”.

Foram feitos desenhos em escala real e mock ups funcionais para aperfeiçoar a
idéia. Em sequencia, a modelagem inicial do módulo.
Mock ups em isopor em escala 1:6. O primeiro módulo foi descartado por ser
consderado menos infantil, mais próximo a mobiliário e menos divertido.
4.1 – Processos e Materiais                                                          4.2 – Análise funcional:



ROTOMOLDAGEM                                                                         BURACOS VAZADOS AMÓRFICOS
A rotomoldagem foi escolhida porque:                                                 Oferecer resistência mecânica para as peças, escoar a água que pode se acumular nos
    -    Já é uma tecnologia utilizada em brinquedos de área externa                 módulos, servir de apoio para subir, descer, segurar e facilitar encaixes e amarras para
                                                                                     fixação. Além da função estética de design.
    -    Permite os desenhos e recursos definidos em projeto
    -    Moldes baratos, viabilizando o projeto a menor custo
    -    Utilização do material desejado
                                                                                     BORDAS ARREDONDADAS
                                                                                     Facilitar o encaixe das mãos para se segurar e subir nas plataformas.
PLÁSTICO: PEBD (Polietileno de baixa densidade)
Características:
    -    Atóxico
    -    Flexível
                                                                                     FUROS CIRCULARES
    -    Leve
                                                                                     Os furos circulares são os indicados para a passagem dos cabos, pois ficam na parte
    -    Transparente (pode ser pigmentado com qualquer cor)                         mais externa das peças, o que ajuda a estabilizar o balanço do módulo na fixação.
    -    Inerte (ao conteúdo)                                                        Esses furos também podem receber acessórios, como cordas, escadas e mesinhas.
    -    Impermeável
    -    Pouca estabilidade dimensional, mas com processamento fácil
    -    Baixo custo


OPÇÃO DESEJÁVEL: Polietileno verde ou renovável
Obtido da cana-de-açúcar, ou seja da biomassa vegetal, matéria-prima renovável.
Essa opção ainda é muito remota, pois esse material não está amplamente difundido,
logo, seu uso acarretaria num aumento substancial do preço.
4.3 – A linha                                                                         4.4 – SISTEMA TREE Linha Zero



Este projeto foi pensado como uma linha básica, a primeira, que vai propagar um       Para essa primeira linha, quatro módulos foram selecionados, pois representam qua-
imenso catálogo de produtos, lançados em coleções. Como o sistema LEGO, com           tro princípios: “escorregar”, “balançar”, “estar” e “acessar”. São eles a EscEsc, o Balangan-
seus blocos que definem basicamente o funcionamento e a intenção do brinquedo:        gorra, a Rede Canoa e a Plataforma Folha.
montar complexos a partir de blocos simples com relevos positivos e negativos que
se encaixam.




                     Módulos base do sistema LEGO



4 – FINALIZAÇÃO




LEGO CITY                                      LEGO MINIFIGURAS

No projeto SISTEMA TREE não é diferente. Esse recorte para a graduação se propõe
a ser a origem do sistema, buscar a intenção da brincadeira e a maneira com que ela
será alcançada. O SISTEMA TREE - LINHA ZERO marca o início desse projeto que tem
interesse em entrar no mercado e se estabelecer tanto como produto quanto por seu
valor conceitual, através de contato com indústrias de brinquedos, concursos e até
mesmo a viabilização da empresa propriamente dita.
PLATAFORMA FOLHA                                                                    BALANGANGORRA


Módulo para instalação em galhos através de amarras                                 Módulo para pendurar em galhos por cordas.
Intenção: Ser uma plataforma para subir, se pendurar e acessar outros galhos mais   Intenção: Pode ser usado como um “barco viking”, balançando de um lado para o ou-
altos.                                                                              tro, com dois usuários nas pontas ou como balanço, com um usuário no meio.
                                                                                    Pode ainda ser uma prancha, sendo instalado mais perto do chão, com o usuário de
    “Um refúgio maneiríssimo para ficar sozinho ou confabular planos incríveis      pé. Também pode ser uma plataforma ou escada de acesso.
                               com os amigos.”

                                                                                      “Movimento é irado! Aqui dá pra se balançar com um brinquedo super maneiro.
Desdobramentos:                                                                                                Pneu amarrado ta por fora!”
Módulos adicionais, como mesinhas, porta objetos, cobertura..
                                                                                    Desdobramentos:
                                                                                    Acessório para ser usado também no chão, como um brinquedo de equilíbrio.
ESCADA-ESCORREGA ESC ESC                                                            REDE CANOA


Módulo para encaixar entre galhos apoiando no chão ou na própria árvore com en-     Uma rede rídida que pode ser presa horizontalmente nos galhos ou ainda em um
caixes e amarras                                                                    galho e no tronco, num arranjo mais diferenciado.
Intenção: Pode ser um escorrega ou uma escada, uma plataforma, passarela ou uma     Intenção: Ser uma rede pendente ou então instalada fixa como uma prataforma.
cobertura.

                                                                                          “Deixa a rede de pano pra mamãe enfeitar a varanda! Essa aqui é irada!”
        “Uma área ainda maior para ficar com a galera ou tirar uma soneca
                             em cima das árvores.”
                                                                                    Desdobramento:
Desdobramento:                                                                      Uso de almofadas por dentro e cobertura contra sol/chuva.
Plataforma pendurada por elásticos nos galhos, como uma cama elástica
Módulos adicionais como escada de corda, tubos para escorregar, hastes para apoio
4.5 – Conectores e arremates                                                            4.6 – Montagem e desmontagem



O sistema funciona a base de encaixes e é reforçado por amarras. Para garantir a ins-   A instalação de cada módulo depende da intenção desejada para a peça.
talação segura dessas amarras, são usados duas ferragens para cabo de aço e uma         Ferramentas necessárias:
peça plástica injetada.
                                                                                        Chave sextavada para apertar o clip
                                                                                        Alicate de pressão para apertar o esticador
CLIP
                                                                                        Escada
O clip reforça a união de dois cabos

                                                                                        PLATAFORMA FOLHA
                                                                                        O processo é basicamente enforcar os galhos com os cabos, transando-os por dentro
                                                                                        dos furos, como um cadarço de tênis. No final, deve-se unir as extremidades dos ca-
ESTICADOR                                                                               bos por baixo da plataforma usando o esticador para manter a tensão, evitando que
O esticador permite que se mantenha firme a tensão necessária para fixar o conjunto     o módulo afrouxe. Depois de passar pelo esticador, as pontas dos cabos que sobram
                                                                                        são unidas pelo clip.




ARREMATE
Essa peça encaixa nos furos para travar os cabos apenas com um nó cego




CABO DE NYLON NÁUTICO 6MM
Foi o cabo definido para as amarras.
BALANGANGORRA                                                                          REDE CANOA
Passa-se o cabo por cima do galho aonde se deseja instalá-lo. Depois, as duas pontas   Passa-se o cabo por dentro dos furos nas extremidades do módulo e ata-se aos ga-
são passadas por dentro da haste central e presas no fundo com a peça de arremate.     lhos desejados, tensionando com o clip.




ESCADA ESCORREGA ESC ESC
Deve-se primeiro buscar o melhor encaixe entre os galhos e os dentes da borda. Feito
isso, laça-se os galhos com os cabos curtos passando pelos furos dos dentes com a
peça de arremate por fora e uni-se as sobras de cabos com o clip.
4.7 – Desenho esquemático em mm s/ escala
5 – DISTRIBUIÇÃO E SERVIÇO
5.1 – A empresa SISTEMA TREE



Quem somos:                                                                            SERVIÇOS
Cabeças empenhadas em criar brinquedos livres, aonde o que manda é a imagina-              -   Aluguel de módulos para festas e eventos
ção de cada um. Acontece que as nossas próprias cabeças tem um monte de idéias             -   Serviço de instalação/desinstalação
de como brincar, então esse é o ponto de partida para o desenvolvimento de cada
módulo.                                                                                    -   Serviço de manutenção mensal/semestral/anual


Missão:                                                                                CONSULTORIA
Proporcionar uma interação divertida entre pessoas, natureza e produtos industriais.       -   Visita ao local da futura instalação
                                                                                           -   Criação de projeto personalizado junto ao cliente
Visão:                                                                                     -   Instalação com equipe própria
Tornar-se representante do design para o público tween no Brasil e no mundo, sendo
agente da re-interação desse público com a natureza.                                   DESCARTE DOS PRODUTOS
                                                                                       A SISTEMA TREE oferece serviço de coleta e desinstalação de módulos antigos com
Áreas de atuação:                                                                      descontos na compra de novos módulos a fim de se responsabilizar por todo o ciclo
                                                                                       de vida de seus produtos. Os módulos descartados são encaminhados à reciclagem
VAREJO                                                                                 para produção dos novos produtos.
Fornecimento das linhas para lojas do varejo nas áreas de brinquedos, decoração,
mobiliário, design e em lojas de departamento.
                                                                                       RELACIONAMENTO
Exemplos de possíveis revendedores:
                                                                                       A fim de promover a constante renovação da confiança e contato com seus clientes,
    -     TOK & STOK                                                                   a SISTEMA TREE realiza eventos a cada lançamento de coleção. As atrações são esco-
    -     ETNA                                                                         lhidas de acordo com os temas das coleções, levando desde performances e oficinas
    -     CASAS BAHIA                                                                  de Le parkour, Slackline, Acroioga e surfe mecânico até gravações de jams sessions
                                                                                       de rock em estúdio.
    -     CASA & VÍDEO
                                                                                       Com foco em interatividade, esses eventos fornecem material de inspiração para as
    -     MAGAZINE LUIZA                                                               futuras coleções, a partir de oficinas com os tweens, seus pais, amigos e familiares,
    -     LOJAS AMERICANAS                                                             para trocar idéias e receber feedback dos produtos que já estão no mercado. Os direi-
                                                                                       tos de imagem dos eventos são liberados para material publicitário da empresa.
    -     NOVO DESENHO – MAM
                                                                                       Os lançamentos são abertos apenas para convidados, funcionando também como
    -     HI HAPPY
                                                                                       apelo de venda, já que na compra de cada módulo TREE você ganha 4 convites para
    -     PB KIDS                                                                      o próximo lançamento. Os convites futuros são entregues de acordo com a interação
dos usuários com a marca, através de promoções no site, Twitter, Facebook e Orkut,       5.2 Embalagem e pontos de venda
solicitação de serviços, indicação de clientes e campeonatos online e presenciais.
Para garantir que estamos sintonizados com nosso público, temos um canal direto
com os TREESPECIALISTAS, grupos de tweens que participam de competições em cir-
cuitos com as novas coleções, antes de entrarem no mercado. Esses campeonatos            PLATAFORMA TREE
ajudam a posicionar a distribuição dos produtos, fazer eventuais ajustes e reavaliar o   A opção pelo blister tem o intuito de intrigar o consumidor, que está acostumado
lançamento de cada módulo, além de ser mais um touchpoint com os clientes.               com esse tipo de embalagem para produtos pequenos. A ilustração de folhagem no
São grupos de diferentes partes do país fazendo um grande jogo online simultâneo,        fundo, sem nenhuma marca chama a atenção pelo contraste gerado com o módulo,
guiado pela matriz e coordenados por monitores em cada equipe. Depois do jogo            tal como acontece no ambiente de uso.
eles avaliam os módulos, a experiência vivida e fazem sugestões de melhorias. Esses      As informações gráficas como logotipo, instruções de montagem e informações adi-
protótipos são feitos em fibra de vidro e isopor/poliuretano modelado por prototipa-     cionais estão no verso da embalagem, sobre fundo preto, impresso em papel cartão.
gem rápida em fornecedores locais.                                                       No PDV fica pendurado em fileira num suporte autoportante.
BALANGANGORRA                                                                            ESCADA ESCORREGA ESC ESC



É o módulo mais comercial e fácil de ser instalado, pois pode ser colocado até mesmo     O maior módulo. Devido à sua grande dimensão deve ter menor saída, pois é uma
em vigas de telhado ou qualquer tipo de barra. Por esse caráter mais vendável e por      compra menos impulsiva. Assim, a opção de PDV como um quiver de pranchas foi
conter um conjunto maior de peças (o módulo, a haste, o arremate, a corda e o clip), é   pensada para o posicionamento da marca, fazendo uma relação com o surf. Nas lojas,
comercializado em caixa de papelão com as informações impressas na parte de fora.        esse produto é oferecido em diferentes cores, enfileirados de pé, exatamente como
O arranjo no ponto de venda é mais fácil, pois pode ficar em prateleiras.                as pranchas nas lojas de surfwear.
                                                                                         A embalagem individual é apenas um recobrimento de papel cartão impresso, cor-
                                                                                         tado em uma faca especial que permite vestir o módulo como um casaco, presa por
                                                                                         grampos no verso. As peças ficam em uma embalagem secundária colada em duas
                                                                                         fitas que envolvem o módulo por dentro da capa de papel cartão.
6 – CONCLUSÃO                                                                           7 – BIBLIOGRAFIA

Depois de mergulhar de cabeça nesse projeto, concluo que ele tem alta possibilidade     O Cérebro do Futuro - Pink, Daniel Ed Campus/Elsevier 2008
de viabilização e comercialização, mesmo que inicialmente, não esteja nos ideais aqui   Theel - Think & Feel Brand Design - Morillas Brabds Design 2008
definidos pelo formato da empresa. Buscarei contatos com indústrias e lojas do ramo,    Eu que Fiz - Lupton, Ellen e Julia Ed. Cosac Naif, 2008
com foco na produção. Nesse projeto pude me confrontar com todas as habilidades
que desenvolvi no período da faculdade, dentro e fora dela, como estratégia de po-      A Estratégia do Oceano Azul - Kim, W. Chan e Mauborne, Renée Ed Campus/Elsevier, 2005
sicionamento, valor de marca, criação e produção de produtos e também os pontos         Informativo pedagógico colégio Miraflores
que ainda devo evoluir, como modelagem 3d e desenho técnico. Fico satisfeita em         Informativo pedagógico colégio Alfa 100
terminar esse ciclo com um projeto que acredito representar bem o perfil de profis-
sional que pretendo ser. Ou já sou.                                                     Informativo pedagógico Art Gravatá Brinquedos Educativos
                                                                                        Informativo pedagógico colégio Jardim de Infância Michaelis
                                                                                        Revista Educar Ed 12, novembro de 2008
                                                                                        http://www.rotoplasbrasil.com.br/rotomoldagem.htm
                                                                                        http://www.rototech.com.br/
                                                                                        http://www.vibracoembalagem.com.br/scr/
                                                                                        http://www.chemtrend.com/portuguese/products_thermoplastics.asp
                                                                                        http://www.brinquedosjoal.com.br/

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  • 1.
  • 2. Resumo Sistema de módulos para instalar em árvores e convidar os tweens – crianças entre 8 e 14 anos – a interagir com as árvores se divertindo. Com valores pensados especi- ficamente para esse perfil, diferente das crianças de antigamente, o projeto atende a uma demanda ainda inexplorada no mercado de brinquedos brasileiro e faz uma análise desse novo market share. Propõe uma convivência orgânica e sustentável entre ser humano, natureza e industrialização, fazendo uma releitura da tradicional brincadeira de subir em árvores. Palavras-chave: Brinquedo, árvore, tween, rotomoldagem PUC-Rio 2010.1 Curso: Design Habilitação : Projeto de Produto Título do projeto: SISTEMA TREE Autora do projeto: Clarissa La Croix orientador: Alexandre Teixeira Co-orientador externo: Jorge Langone
  • 3. Agradecimentos TERESA LA CROIX por ser minha 1a mestra em design de experiência – a vida vivida GALERA P. LAGE por me motivar a fazer brinquedos que eu sei que vocês vão curtir nos detalhes e na alegria GALERA ÍNDIGOS CRISTAL por me encontrarem quando eu mais precisava NINA LA CROIX por ser minha alma gêmea e maior companheira de aventuras, minha DEMAIS AMIGOS E FAMÍLIA pelos mais variados motivos, desde festas a ombros irmãzinha, minha amiga, meu anjinho PUC-RIO por nos dar meios de unir, criar e se apropriar de tantos conhecimentos VOVÓ THEREZA por me ensinar a aprender e cuidar de mim sempre que eu peço DEUS e toda a energia de luz e amor que sempre me rodeia, pelas oportunidades que CAROLINA SECCO por me acalmar e incentivar da forma mais carinhosa possível sempre tive e pela alegria que carrego hoje. SILVIO AZABUJA pelo exemplo de integridade e seriedade diante da vida ALEXANDRE TEIXEIRA por ser meu tutor em todas as fases da faculdade JORGE LANGONE por aparecer na hora certa magistralmente e pelo alto astral HOK DESIGN pelo enorme companheirismo, incentivo e compreensão CELINA JOPPERT por me ajudar a atingir meu potencial máximo DR. BERNARDO por recuperar minha mão direita quebrada no meio do projeto RENATA MATTOS por me iniciar nos estudos sobre educação e crianças AUGUSTO SEIBEL por ser tão moleque quanto eu e entender como ninguém o meu projeto FELIPE RANGEL pelo incentivo e respostas em todas as horas FELIPE AGUIAR por me receber tão prontamente e dar conselhos fundamentais OBRIGADA! BIANCA ARCADIER por ser minha companheira de luz HORRANA por me respeitar especialmente e sempre estar disposta a ajudar LUCIA por todo o carinho de anos, ensinamentos e poder de amar e cuidar LUCIANA AGUIAR por ser minha eterna dupla e tão prestativa quanto o impossível NAT MEERBAUM por tornar os anos da faculdade intensos e fantásticos SOFIA FIGUEIRA por me ensinar tanto sobre a Zona Sul MAYRA UBATUBA por animar todas as nossas aulas MANU SLAIB por divertir nossos dias no pilotis NATALINHA por divertir meus dias de laboratório MARIANA RAMECK por acreditar sempre no meu potencial
  • 4. Índice 4 – FINALIZAÇÃO 1 – INTRODUÇÃO 4.1 Processos e materiais 2 – CONTEXTO E PERFIL DO PROJETO 4.2 Análise funcional 4.3 A linha 2.1 Identificação da necessidade – Ser livre para brincar 4.4 SISTEMA TREE Linha Zero 2.2 Oportunidade de design – reaproximação da natureza 4.5 Conectores e arremates 2.3 Identificação de problemas 4.6 Montagem e desmontagem do sistema 2.4 Justificativa 4.7 Desenho técnico 2.5 Público alvo 2.6 Ambientes de uso 5 – DISTRIBUIÇÃO E SERVIÇO 2.7 Cenário definido 2.8 Briefing 5.1 A empresa SISTEMA TREE 5.2 Embalagem e pontos de venda 3 – DESENVOLVIMENTO 6 – CONCLUSÃO 3.1 Levantamento e análise de similares 3.2 Pesquisa de referências 7 - BIBLIOGRAFIA 3.3 Referencias funcionais 3.4 Ergonomia 3.5 Análise da tarefa 3.6 Geração de conceito 3.7 Seleção de alternativas 3.8 Mock ups e testes
  • 5. 1 – INTRODUÇÃO Com cinco anos, eu fui morar em Itaipu, Niterói, num condomínio no meio do nada, de frente para um matagal e de fundos para um mangue. Eram doze casas gemina- das, seis de um lado, seis do outro, que o nosso pequeno batalhão de crianças cha- mava de vila 1 e vila 2. Os portões do condomínio eram só mais um objeto do nosso cenário: a prisão do Polícia e Ladrão ou a agência de comunicação da nossa mini cidade fictícia. A rua era extensão da nossa casa, de terra batida, por onde passava três ou quatro carros por dia. Era futebol, queimado, taco, mãe da rua, batatinha frita 1, 2, 3, pique bandeira, pique pega, pique alto... E a correria na rua só parava às seis Fotos da minha infância em Itaipu. Acima, horas, quando os mosquitos escureciam o céu e os portais das casas se decoravam construção das baias dos cavalos no sítio e com arcos de perereca, pequenos sapinhos que quando grudava em você, reza a len- brincar no pátio de terra no colégio. Ao lado, da, só saiam se chovesse. a Vila I do condomínio e parte das crianças Abaixo, subindo em diferentes tipode de No meio desse pequeno paraíso infantil de liberdade e imaginação (eu tinha certeza árvores com amigos e primos que uma sociedade secreta ninja se escondia num calabouço no matagal), eu tinha duas grandes paixões: meu cavalo Brinquedo (o da minha irmã era Toy!!!) e a minha árvore, um enorme pé de jamelão, há duas quadras do condomínio, onde eu, minha irmã e meu vizinho nos escondíamos para criar todo dia um novo clubinho. Cada um tinha um galho, e eu me orgulhava de ser a dona do mais alto, que por conseqüência, sempre ficava mais carregado dos frutinhos roxos que manchavam todas as nossas roupas. Hoje, quase vinte anos depois, moro na Barra, depois de ter passado por mais de dez apartamentos por todo o Rio e Niterói. Ainda amo, mas à distância a sensação de ga- lopar, mas infelizmente não pude trazer meu “Brinquedo” quando me mudei pra um apartamento no Ingá e esse hábito se perdeu pelo tempo. Meu pé de jamelão acho que ainda está por lá, mas sempre que bate uma saudade eu não penso duas vezes antes de me encarapitar em cima de uma goiabeira, mangueira ou mesmo outros pés de jamelão por aí. Atualmente sou designer, filha, irmã, amiga e eterna estudante. Uma grande meni- na sapeca apaixonada por brincar e aprender. Acredito em Deus piamente e sempre Hoje, aos 23 anos, ainda que estou sozinha, estou rezando para conseguir cumprir o mais fielmente possível me sinto um pouco o plano que ta desenhado pra mim. E numa dessas, surgiu o projeto SISTEMA TREE, como aquela época uma resposta em forma de produto a uma inquietação que sempre me acompanhou: Como eu posso passar um pouquinho da felicidade que eu sinto em ser livre para brincar?
  • 6. 2 – CONTEXTO E PERFIL DO PROJETO
  • 7. 2.1 – Identificação de necessidade “Ser livre para brincar” Clarissa La Croix – Designer, 23 anos BRINCAR A função da brincadeira, além do óbvio entretenimento, é desenvolver as habilidades psicomotoras das crianças. Numa idade onde se está descobrindo o mundo, cheio de energia e idéias, hoje nas grandes cidades a maior fonte de diversão tem sido os jogos eletrônicos e computadores e brincadeiras dentro de casa, o que acaba por colaborar com uma vida mais sedentária. Os brinquedos que atraem mais as crianças na faixa dos 7 aos 12 anos - os tweens, são principalmente jogos de tabuleiro, brinquedos de personagens da tv ou eletrô- nicos. Esse tipo de brincadeira não propõe o exercício físico, o que, aliado a uma ali- mentação cada vez menos saudável, com produtos industrializados, frituras e menos alimentos naturais, tem gerado enorme aumento inclusive na obesidade infantil. Os esportes são uma oportunidade de exercício, mas ele implica necessariamente em obedecer a um conjunto de regras. É excelente para trabalhar a disciplina, o corpo e estratégias, mas está vinculado diretamente a uma maneira certa de brincar. Brincar na natureza Brincar livremente mantendo uma relação com a natureza permite que a criança es- truture de maneira saudável tanto o seu mundo interior quanto a sua relação com o o mundo exterior e o ambiente natural. A atividade lúdica, onde o brinquedo dê liberdade para a criança imaginar o que quiser, aliadoa ao esforço físico de força e equilíbrio, contribui para o desenvolvimento físico, mental e afetivo das crianças. Isso resulta em melhoras na autoconfiança, na organização corporal , independência e de noções de limites.
  • 8. 2.2 – Oportunidade de Design 2.3 – Identificação de problemas INSTIGAR A CURIOSIDADE, ATRAIR A VONTADE e PERMITIR BRINCAR Afastamento da natureza ALÉM DOS LIMITES. As crianças são treinadas desde cedo para verem a natureza como uma jóia a ser guardada e cuidada, e assim acabam por usufruir menos dela. As grandes cidades tem poucas áreas verdes e muitas das que existem são cheias de regras de uso, isola- Nunca se falou tanto em ecologia. Na prática hoje temos pequenos biólogos e ecolo- das por grades ou muretas, o que gera um afastamento psicológico e físico. gistas, mas a infância está conhecendo a natureza através de livros, pesquisas, dados e claro, internet. O SISTEMA TREE se propõe a ser um parceiro da criança para viver a Com o uso das tecnologias mais avançadas, o homem moderno vem perdendo o natureza na prática, numa relação de confiança, cumplicidade e sobretudo, diversão. contato físico direto com a natureza. Sempre há um objeto que torna essa interação mais distante, como novos materiais, máquinas e interfaces digitais. A infância e a O SISTEMA TREE quer ser uma ponte entre a tecnologia humana industrial e a nature- pré-adolescência também vivem esse processo, e com isso vêem a natureza com me- za para mostrar que é possível e desejável uma harmonia entre esses dois mundos. O nos intimidade. projeto tem como base o apelo emocional da “casa na árvore”, que toda criança sonha ou já sonhou em ter, porém mais prático. As dificuldades para os pais fazerem a tão sonhada casa na árvore é o tempo a se Segurança dedicar para a tarefa, o receio acerca da segurança na montagem e às vezes a falta de O fenômeno de overprotection (proteção exacerbada) das crianças pelos pais, que conhecimento sobre como fazer. Com um produto pronto, basta seguir as instruções, hoje têm menos filhos e se dedicam mais a cada um deles. Muitas vezes isso os leva como em um brinquedo qualquer. a preferir que seus filhos exerçam atividades mais seguras, dentro de casa ou sob O SISTEMA TREE busca dentro da imaginação das crianças a forma certa de brincar. um regime rígido de regras. Subir em árvores está fora dessas possibilidades por ser É um sistema de mecanismos sem funções estritamente delimitadas, formalmente muito “perigoso”. inusitado, para permitir que quem mande no jogo sejam as crianças. Brinquedos com objetivos particulares limita ao invés de expandir o potencial criativo de cada um. Higiene Esse sistema permite que qualquer área com apenas uma árvore seja transformada O receio acerca da higiene, em brincar em locais “sujos”, com terra, plantas e insetos. num fantástico playground ecológico, usando o espaço vertical, otimizando a área de Novamente os apartamentos aparecem como uma opção mais interessante, prati- lazer e sem precisar arrancar nenhuma árvore pra isso. camente esterilizados a fim de “proteger” a saúde das crianças. É a famosa “falta de vitamina S” (dito popular).
  • 9. 2.4 – Justificativa 2.5 – Público alvo Gerar diversão interagindo simultaneamente com a natureza, produtos industriais e Primário mundo humano a partir do design., estimulando: Os tweens Corpo – por ser uma atividade de intensa movimentação e de força muscular, o uso O termo tween foi criado para caracterizar crianças entre 8 e 14 anos: é a mistura de do SISTEMA TREE desenvolve a consciência motora. teens (adolescente, em inglês) e between (no meio de). Essa galera entre a infância e Mente – é preciso muita atenção e criatividade para ver qual a melhor forma de es- a puberdade são os primeiros nativos do mundo digital. Criados em meio às novas calar a torre Tree, além de criar estratégias e desenvolver habilidades especiais para tecnologias de comunicação conseguem se concentrar em mais de cinco canais de transitar pelas plataformas Tree. Desenvolve a consciência cognitiva. informação simultaneamente. Assistem TV, navegam na internet, conversam pelo Emoção – cria vínculos afetivos com a natureza a partir de descobertas e cumplici- MSN, Orkut, Twitter, Facebook, jogam videogame, falam no celular... dade. A interação com as Torres Tree estimulam a auto-estima e o auto controle do indivíduo. Além do mais, toda criança sempre quis ter uma casa na árvore e muitas dessas crianças que não conseguiram tê-las hoje são pais que querem fornecer esse tipo de experiência para seus filhos. Criar um projeto com foco num público recente, que sofreu uma enorme mudança de poucos anos pra cá, os tweens. Imagens turma da Monica – um produto com a temática da infância para o público infantil que teve que se reformular para acompanhar as mudanças nas gerações e se manter atual.
  • 10. Desde a escolha dos programas que serão feitos até a marca dos tênis, roupas e brin- quedos, eles detêm enorme poder de influência nas decisões de consumo da família. E mesmo com todo esse poder, o mercado ainda está em processo para oferecer pro- dutos para esse público novo. Eles não querem ser entendidos como criancinhas. Eles se acham pequenos adultos, mas na hora de cair na brincadeira, essa máscara fica guardada junto aos sapatos no canto da sala. É muita energia junta, muito poder de acesso a informações e muito estímulo por todos os lados. “Brinquedo para quem já não gosta mais de brinquedos” Cinira Baader – Publicitária especializada em Marketing para público infantil Público secundário Pais, professores, amigos e irmãos mais velhos dos tweens : Esse é o público que vai efetivamente fazer a compra dos produtos. Mesmo que essa compra seja por influência dos tweens, se os responsáveis não aprovarem será ve- tada. Por ter uma temática próxima à aventura, ao perigo e à ousadia, o projeto do SISTEMA TREE deve pensar no momento da compra, passar segurança para quem estiver com o produto nas mãos. Arquitetos, produtores de eventos e designers de ambiente: Esse público pode montar ambientes com os módulos do SISTEMA TREE, então é inte- ressante criar ações de imagem junto a eles para conhecerem melhor o produto. A propagação conceitual do SISTEMA TREE tem por objetivo agregar diferentes faixas etárias, pois os diferentes módulos, de acordo com a intenção de uso a que se propõe, pode ter funcionalidades diferentes, como repouso, meditação ou mesmo exercícios físicos. O uso do produto por jovens e adultos é altamente indicado, porque o produto parte da filosofia de que brincar não tem idade. O embate entre gerações tem o poder de mudar a cabeça, tanto de um quanto de outro, por isso desenhar um produto com foco na infância mas com dimensões maiores permitindo o uso também por adul- tos. O projeto tomou como referência de estilo: “O diálogo entre pais e filhos, atenção e envolvimento com as atividades dos filhos é fundamental e é a únicas forma de perceber e corrigir exageros e A marca Apple, que seduz o público alvo pelo design limpo, simples e eficiente. O personagem Sonic, distorções na sua formação.” que é ágil e sempre se aventura pelas florestas. O paint ball, jogo de equipes num campo com diversos obstáculos diferentes para incrementar o jogo. O filme Avatar, que propõe uma reflexão acerca da Flávia Leão Fernandes, Psicóloga - CRP 06/68043. relação entre mundo natural e mundo tecnológico. Diferentemente do filme, o projeto SISTEMA TREE defende a simbiose complementar entre as duas esferas.
  • 11. 2.6 – Ambientes de uso 2.7 – Cenário definido O SISTEMA TREE pode ser instalado tanto em uma (TORRE TREE) quanto em várias ár- Condomínios da Barra da Tijuca: vores (PLATAFORMA TREE), gerando ou não interação entre elas. A árvore precisa ser - Bosques e árvores decorativas já utilizados por conta do apelo ecológico vi- de grande porte e saudável. Pode ser instalado em diversos ambientes, como: gente - Busca de áreas de entretenimento diferenciadas a fim de criar novos chama- - Bosques rizes para o público. - Praças - Ambiente privativo com caráter público - Condomínios - Manutenção e segurança garantidos - Jardins - Playgrounds - Sítios/ Fazendas/ Casas de campo - Casas de festas - Hotéis e pousadas - Eventos - Escolas - Clubes - Parques - Academias Condomínio Bosque Marapendi - Barra da Tijuca Planta baixa promocional de lançamento imobiliário: - Quintais Áreas verdes e diferentes espaços de lazer
  • 12. 2.8 – Briefing “Subir em árvore é muito mais legal do que esses brinquedos de pracinha. - O produto deve ser fácil de instalar e desinstalar para um adulto seguindo Não tem idade” instruções claras; Clarissa La Croix – 23 anos - O produto deve usar ferramentas na instalação, a fim de evitar a desinstala- ção acidental durante o uso; “Os brinquedos de pracinha são árvores destruídas. Aqui, ela continua viva” - O produto deve ser fácil de usar pelas crianças; Carolina Secco – 21 anos - O produto deve permitir o uso por adultos também; - O produto deve permitir mais de um uso por módulo; - O produto deve ser adequável a diferentes tipos de árvores; - O produto deve gerar interação com a árvore; - O produto deve ser seguro e firme quando instalado; O projeto consistem em criar um sistema de módulos para instalar em árvores, mon- - O produto deve usar tecnologia industrial a fim de gerar contraste com a tando plataformas que aliem peças industrializadas e a própria árvore como um com- natureza; plexo para brincar. - O produto não pode agredir a árvore com furos, cortes etc; - O produto deve ser lavável; Contraste entre a criação do homem e a criação da natureza simbolizando a busca - O produto deve resistir à ação das intempéries; pelo equilíbrio entre essas duas forças que podem coexistir de maneira sustentável e - A experiência deve estimular a criatividade, o raciocínio lógico e a inteligên- complementar. cia motora do usuário, gerando interação e diversão com a natureza.
  • 14. 3.1 – Levantamento e análise de similares BRINQUEDOS DE ÁREA EXTERNA A tecnologia da rotomoldagem é muito empregada para brinquedos de área externa, pois o material resiste às condições climáticas. Muitos brinquedos são montados em forma de circuitos. Nessa pesquisa não foram encontrados exemplos de produtos industrializados com a mesma finalidade do SISTEMA TREE, por isso ela foi separada em pontos de contato com o projeto: BRINQUEDOS ROTOMOLDADOS A estética dos brinquedos rotomoldados muitas vezes segue um padrão muito in- fantil. Seu aspecto natural é de produtos gordinhos, ocos, muitas vezes com furos e relevos para aumentar a resistência mecânica das peças. BRINQUEDOS TRADICIONAIS Trepa-trepa em formato diferente, balanço, escorrega e gira-gira, todos em estrutu- ra de tubo metálico. Brinquedos de madeira. Um antagonismo: para fabricar esses brinquedos e instalá-los é preciso retirar as árvores do espaço e cortá-las para usar os troncos. A vantagem de manter as árvores como plataforma de instalação para brin- quedos é o uso do espaço aéreo, longitudinal, o que permite que um local mesmo pequeno, mas que tenha uma árvore, seja um centro de entretenimento.
  • 15. 3.2 – Pesquisa de referências CASAS NA ÁRVORE Está no imaginário coletivo. Tem um fator emocional muito impregnado, pois toda criança quer ou já quis ter uma casa na árvore. BRINQUEDOS SOBRE ÁRVORES O tema árvore permeia muitos brinquedos. Isso mostra que o tema é apropriado e desejado para ser trabalhado na infância. Brinquedo artesanal Brinquedo Fischer Price para Playmobil Ilha do Tesouro crianças pequenas Exemplos de casas na árvore Cena de Punky - A Levada da Breca com sua casa na árvore. ANIMAIS BRINCAR EM ÁRVORE A natureza é o maior exemplo do uso das árvores como moradia, espaço de descanso Tradicional brincadeira há gerações, subir em árvores, montar estruturas nelas, pen- e até mesmo diversão. durar cordas amarradas a pneus... Cada árvore permite um jogo diferente. Este hábito vem se perdendo ao longo do tempo. Bicho preguiça agarrado nos Tigre repousando num tronco Os passarinhos constróem Escoteiros montando estruturas com Criança londrinas escalando a Balanço de pneu: simples galhos e macaco passeando módulos nos galhos: ninho bambu árvore: costume mundial e super divertido
  • 16. 3.3 – Referências funcionais EQUIPAMENTO DE ESCALADA Pesquisando em lojas especializadas do ramo e conversando com usuários do ma- terial para o esporte, foi constatado que esse tipo de equipamento é mais propício quando se quer ter um movimento seguro, além de ser um material extremamente A fim de buscar referências funcionais sobre maneiras de travar os módulos nas ár- caro e com um aspecto visual fortemente arraigado à escalada. Isso levaria o campo vores, foi feito um levantamento de equipamentos e peças que tenham um funcio- semântico do projeto para aventura e perigo, características indesejadas visando a namento similar. permissão dos pais para que o tween brinque livremente. LACRES DE VEDAÇÃO DE CARGAS, MALOTES E EMBALAGENS: Feitos em plástico e/ou metal. Essa referência gerou a idéia de fazer o mesmo tipo de lacre, porém em maior dimensão para aplicação no projeto, mas não foi levado adiante, pois uma solução mais simples, que exclui a necessidade de novos moldes e peças a ser produzidos, foi encontrada. CINTOS DE SEGURANÇA E ACESSÓRIOS PARA ALÇAS DE MOCHILA: Objetos que já estão no imaginário popular e seu uso já é disseminado e compre- endido. Porém, a facilidade de clipar e desclipar as peças poderia ir contra o projeto, CLIPES E LACRES DE PLÁSTICO E BORRACHA AUTOMOTIVOS possibilitando que uma criança soltasse acidentalmente as conexões feitas. CORDAS, CABOS E PEÇAS DE ENCAIXE EM BRINQUEDOS O funcionamento dessas peças foi pensado para possibilitar encaixes entre os módu- los, a partir da própria peça. Levou a pensar mais nas cordas e amarras como possibi- lidade de fixação associadas a uma peça de encaixe.
  • 17. 3.4 – Ergonomia 3.5 – Análise da tarefa Fixação Subir em árvores As diferentes maneiras de se fixar numa árvore a partir do movimento humano: A tarefa a que se refere o projeto é a de subir em árvores. Para isso, foi feita uma pesquisa de campo para avaliar as dificuldades a serem enfrentadas. Basicamente, a atividade está baseada em força física, para se erguer do chão segurando nos ga- lhos, equilíbrio e estabilidade para circular entre os galhos. No primeiro estágio, um impulso, pulando do chão, ajuda a diminuir a necessidade de força nos braços. Depois, é preciso analisar a estrutura da árvore, ver como os galhos se comportam, quais são mais e menos propícios para se segurar. Alguns galhos estão podres, ou- tros podem ter formigueiros e outros insetos, outros podem ser finos demais. Equilíbrio Encaixe Gancho Laço Apoio Sketch de análise sobre possibilidades de fixação. As Cada árvore tem uma configuração diferente, agressivas, como pregos, colas, parafusos já foram mas todas têm como característica comum o descartadas de cara para evitar machucar as árvores. aspecto de arranjos triangulares entre os galhos.
  • 18. 3.6- Geração de conceitos O símbolo (!) significa que o sketch tem conceitos que foram utilizados.
  • 19. MÓDULOS FLEXÍVEIS E MÓDULOS RÍGIDOS (!) IBRINQUEDOS TRADICIONAIS APLICADOS NAS ÁRVORES (!)
  • 20. “BARQUINHO” (!) USO DE MATERIAL FLEXÍVEL - EVA UMA “CELA” PROS GALHOS PLATAFORMA-ESCADA (!)
  • 21. PEÇAS COMO MODO DE FIXAÇÃO ENVOLVER O TRONCO COM OS MÓDULOS HASTES (!) PARA FIXAR E SUBIR PEÇAS COMO MODO DE FIXAÇÃO BORDA COMO PEGA (!)
  • 23. 3.7 – Seleção de alternativa FIXAÇÕES 1 - FIXAÇÃO POR GANCHOS E FUROS Plataforma/namoradeira
  • 24. 2 - FIXAÇÃO POR CORDAS E FUROS Plataforma
  • 25. 3 - FIXAÇÃO POR CONECTORES Plataformas montadas com diferentes peças
  • 27. 3.8 – Mock ups e testes Cipó, o personagem que fez os testes e representou a relação humana, em escala aproximada de 1:12. Primeiros mock ups em sucata, para averiguar o contraste visual entre elementos industrializados e naturais e em argila, para fazer testes formais.
  • 28. Testes no Parque do Flamengo, de materiais, formas e maneiras de interação com as árvores
  • 29. Mock ups de EVA do módulo Cadeirinha, que seria preso por fitas e fivelas, aqui representados por cintos. Essa peça se mostrou muito instável quando presa nas árvores, e o material também ficou muito depreciado logo na primeira utilização. A opção de projeto foi descartada.
  • 30. O material muito macio deformava demais, mesmo sendo mais fino do que o definido em projeto. O módulo não ficava estável e era muito perigoso.
  • 31. O desenvolvimento do módulo Balangangorra foi inspirado numa gangorra e num balanço. Posteriormente, foi adotada a formade “barco viking”. Foram feitos desenhos em escala real e mock ups funcionais para aperfeiçoar a idéia. Em sequencia, a modelagem inicial do módulo.
  • 32. Mock ups em isopor em escala 1:6. O primeiro módulo foi descartado por ser consderado menos infantil, mais próximo a mobiliário e menos divertido.
  • 33. 4.1 – Processos e Materiais 4.2 – Análise funcional: ROTOMOLDAGEM BURACOS VAZADOS AMÓRFICOS A rotomoldagem foi escolhida porque: Oferecer resistência mecânica para as peças, escoar a água que pode se acumular nos - Já é uma tecnologia utilizada em brinquedos de área externa módulos, servir de apoio para subir, descer, segurar e facilitar encaixes e amarras para fixação. Além da função estética de design. - Permite os desenhos e recursos definidos em projeto - Moldes baratos, viabilizando o projeto a menor custo - Utilização do material desejado BORDAS ARREDONDADAS Facilitar o encaixe das mãos para se segurar e subir nas plataformas. PLÁSTICO: PEBD (Polietileno de baixa densidade) Características: - Atóxico - Flexível FUROS CIRCULARES - Leve Os furos circulares são os indicados para a passagem dos cabos, pois ficam na parte - Transparente (pode ser pigmentado com qualquer cor) mais externa das peças, o que ajuda a estabilizar o balanço do módulo na fixação. - Inerte (ao conteúdo) Esses furos também podem receber acessórios, como cordas, escadas e mesinhas. - Impermeável - Pouca estabilidade dimensional, mas com processamento fácil - Baixo custo OPÇÃO DESEJÁVEL: Polietileno verde ou renovável Obtido da cana-de-açúcar, ou seja da biomassa vegetal, matéria-prima renovável. Essa opção ainda é muito remota, pois esse material não está amplamente difundido, logo, seu uso acarretaria num aumento substancial do preço.
  • 34. 4.3 – A linha 4.4 – SISTEMA TREE Linha Zero Este projeto foi pensado como uma linha básica, a primeira, que vai propagar um Para essa primeira linha, quatro módulos foram selecionados, pois representam qua- imenso catálogo de produtos, lançados em coleções. Como o sistema LEGO, com tro princípios: “escorregar”, “balançar”, “estar” e “acessar”. São eles a EscEsc, o Balangan- seus blocos que definem basicamente o funcionamento e a intenção do brinquedo: gorra, a Rede Canoa e a Plataforma Folha. montar complexos a partir de blocos simples com relevos positivos e negativos que se encaixam. Módulos base do sistema LEGO 4 – FINALIZAÇÃO LEGO CITY LEGO MINIFIGURAS No projeto SISTEMA TREE não é diferente. Esse recorte para a graduação se propõe a ser a origem do sistema, buscar a intenção da brincadeira e a maneira com que ela será alcançada. O SISTEMA TREE - LINHA ZERO marca o início desse projeto que tem interesse em entrar no mercado e se estabelecer tanto como produto quanto por seu valor conceitual, através de contato com indústrias de brinquedos, concursos e até mesmo a viabilização da empresa propriamente dita.
  • 35. PLATAFORMA FOLHA BALANGANGORRA Módulo para instalação em galhos através de amarras Módulo para pendurar em galhos por cordas. Intenção: Ser uma plataforma para subir, se pendurar e acessar outros galhos mais Intenção: Pode ser usado como um “barco viking”, balançando de um lado para o ou- altos. tro, com dois usuários nas pontas ou como balanço, com um usuário no meio. Pode ainda ser uma prancha, sendo instalado mais perto do chão, com o usuário de “Um refúgio maneiríssimo para ficar sozinho ou confabular planos incríveis pé. Também pode ser uma plataforma ou escada de acesso. com os amigos.” “Movimento é irado! Aqui dá pra se balançar com um brinquedo super maneiro. Desdobramentos: Pneu amarrado ta por fora!” Módulos adicionais, como mesinhas, porta objetos, cobertura.. Desdobramentos: Acessório para ser usado também no chão, como um brinquedo de equilíbrio.
  • 36. ESCADA-ESCORREGA ESC ESC REDE CANOA Módulo para encaixar entre galhos apoiando no chão ou na própria árvore com en- Uma rede rídida que pode ser presa horizontalmente nos galhos ou ainda em um caixes e amarras galho e no tronco, num arranjo mais diferenciado. Intenção: Pode ser um escorrega ou uma escada, uma plataforma, passarela ou uma Intenção: Ser uma rede pendente ou então instalada fixa como uma prataforma. cobertura. “Deixa a rede de pano pra mamãe enfeitar a varanda! Essa aqui é irada!” “Uma área ainda maior para ficar com a galera ou tirar uma soneca em cima das árvores.” Desdobramento: Desdobramento: Uso de almofadas por dentro e cobertura contra sol/chuva. Plataforma pendurada por elásticos nos galhos, como uma cama elástica Módulos adicionais como escada de corda, tubos para escorregar, hastes para apoio
  • 37.
  • 38.
  • 39. 4.5 – Conectores e arremates 4.6 – Montagem e desmontagem O sistema funciona a base de encaixes e é reforçado por amarras. Para garantir a ins- A instalação de cada módulo depende da intenção desejada para a peça. talação segura dessas amarras, são usados duas ferragens para cabo de aço e uma Ferramentas necessárias: peça plástica injetada. Chave sextavada para apertar o clip Alicate de pressão para apertar o esticador CLIP Escada O clip reforça a união de dois cabos PLATAFORMA FOLHA O processo é basicamente enforcar os galhos com os cabos, transando-os por dentro dos furos, como um cadarço de tênis. No final, deve-se unir as extremidades dos ca- ESTICADOR bos por baixo da plataforma usando o esticador para manter a tensão, evitando que O esticador permite que se mantenha firme a tensão necessária para fixar o conjunto o módulo afrouxe. Depois de passar pelo esticador, as pontas dos cabos que sobram são unidas pelo clip. ARREMATE Essa peça encaixa nos furos para travar os cabos apenas com um nó cego CABO DE NYLON NÁUTICO 6MM Foi o cabo definido para as amarras.
  • 40. BALANGANGORRA REDE CANOA Passa-se o cabo por cima do galho aonde se deseja instalá-lo. Depois, as duas pontas Passa-se o cabo por dentro dos furos nas extremidades do módulo e ata-se aos ga- são passadas por dentro da haste central e presas no fundo com a peça de arremate. lhos desejados, tensionando com o clip. ESCADA ESCORREGA ESC ESC Deve-se primeiro buscar o melhor encaixe entre os galhos e os dentes da borda. Feito isso, laça-se os galhos com os cabos curtos passando pelos furos dos dentes com a peça de arremate por fora e uni-se as sobras de cabos com o clip.
  • 41. 4.7 – Desenho esquemático em mm s/ escala
  • 42. 5 – DISTRIBUIÇÃO E SERVIÇO
  • 43. 5.1 – A empresa SISTEMA TREE Quem somos: SERVIÇOS Cabeças empenhadas em criar brinquedos livres, aonde o que manda é a imagina- - Aluguel de módulos para festas e eventos ção de cada um. Acontece que as nossas próprias cabeças tem um monte de idéias - Serviço de instalação/desinstalação de como brincar, então esse é o ponto de partida para o desenvolvimento de cada módulo. - Serviço de manutenção mensal/semestral/anual Missão: CONSULTORIA Proporcionar uma interação divertida entre pessoas, natureza e produtos industriais. - Visita ao local da futura instalação - Criação de projeto personalizado junto ao cliente Visão: - Instalação com equipe própria Tornar-se representante do design para o público tween no Brasil e no mundo, sendo agente da re-interação desse público com a natureza. DESCARTE DOS PRODUTOS A SISTEMA TREE oferece serviço de coleta e desinstalação de módulos antigos com Áreas de atuação: descontos na compra de novos módulos a fim de se responsabilizar por todo o ciclo de vida de seus produtos. Os módulos descartados são encaminhados à reciclagem VAREJO para produção dos novos produtos. Fornecimento das linhas para lojas do varejo nas áreas de brinquedos, decoração, mobiliário, design e em lojas de departamento. RELACIONAMENTO Exemplos de possíveis revendedores: A fim de promover a constante renovação da confiança e contato com seus clientes, - TOK & STOK a SISTEMA TREE realiza eventos a cada lançamento de coleção. As atrações são esco- - ETNA lhidas de acordo com os temas das coleções, levando desde performances e oficinas - CASAS BAHIA de Le parkour, Slackline, Acroioga e surfe mecânico até gravações de jams sessions de rock em estúdio. - CASA & VÍDEO Com foco em interatividade, esses eventos fornecem material de inspiração para as - MAGAZINE LUIZA futuras coleções, a partir de oficinas com os tweens, seus pais, amigos e familiares, - LOJAS AMERICANAS para trocar idéias e receber feedback dos produtos que já estão no mercado. Os direi- tos de imagem dos eventos são liberados para material publicitário da empresa. - NOVO DESENHO – MAM Os lançamentos são abertos apenas para convidados, funcionando também como - HI HAPPY apelo de venda, já que na compra de cada módulo TREE você ganha 4 convites para - PB KIDS o próximo lançamento. Os convites futuros são entregues de acordo com a interação
  • 44. dos usuários com a marca, através de promoções no site, Twitter, Facebook e Orkut, 5.2 Embalagem e pontos de venda solicitação de serviços, indicação de clientes e campeonatos online e presenciais. Para garantir que estamos sintonizados com nosso público, temos um canal direto com os TREESPECIALISTAS, grupos de tweens que participam de competições em cir- cuitos com as novas coleções, antes de entrarem no mercado. Esses campeonatos PLATAFORMA TREE ajudam a posicionar a distribuição dos produtos, fazer eventuais ajustes e reavaliar o A opção pelo blister tem o intuito de intrigar o consumidor, que está acostumado lançamento de cada módulo, além de ser mais um touchpoint com os clientes. com esse tipo de embalagem para produtos pequenos. A ilustração de folhagem no São grupos de diferentes partes do país fazendo um grande jogo online simultâneo, fundo, sem nenhuma marca chama a atenção pelo contraste gerado com o módulo, guiado pela matriz e coordenados por monitores em cada equipe. Depois do jogo tal como acontece no ambiente de uso. eles avaliam os módulos, a experiência vivida e fazem sugestões de melhorias. Esses As informações gráficas como logotipo, instruções de montagem e informações adi- protótipos são feitos em fibra de vidro e isopor/poliuretano modelado por prototipa- cionais estão no verso da embalagem, sobre fundo preto, impresso em papel cartão. gem rápida em fornecedores locais. No PDV fica pendurado em fileira num suporte autoportante.
  • 45. BALANGANGORRA ESCADA ESCORREGA ESC ESC É o módulo mais comercial e fácil de ser instalado, pois pode ser colocado até mesmo O maior módulo. Devido à sua grande dimensão deve ter menor saída, pois é uma em vigas de telhado ou qualquer tipo de barra. Por esse caráter mais vendável e por compra menos impulsiva. Assim, a opção de PDV como um quiver de pranchas foi conter um conjunto maior de peças (o módulo, a haste, o arremate, a corda e o clip), é pensada para o posicionamento da marca, fazendo uma relação com o surf. Nas lojas, comercializado em caixa de papelão com as informações impressas na parte de fora. esse produto é oferecido em diferentes cores, enfileirados de pé, exatamente como O arranjo no ponto de venda é mais fácil, pois pode ficar em prateleiras. as pranchas nas lojas de surfwear. A embalagem individual é apenas um recobrimento de papel cartão impresso, cor- tado em uma faca especial que permite vestir o módulo como um casaco, presa por grampos no verso. As peças ficam em uma embalagem secundária colada em duas fitas que envolvem o módulo por dentro da capa de papel cartão.
  • 46. 6 – CONCLUSÃO 7 – BIBLIOGRAFIA Depois de mergulhar de cabeça nesse projeto, concluo que ele tem alta possibilidade O Cérebro do Futuro - Pink, Daniel Ed Campus/Elsevier 2008 de viabilização e comercialização, mesmo que inicialmente, não esteja nos ideais aqui Theel - Think & Feel Brand Design - Morillas Brabds Design 2008 definidos pelo formato da empresa. Buscarei contatos com indústrias e lojas do ramo, Eu que Fiz - Lupton, Ellen e Julia Ed. Cosac Naif, 2008 com foco na produção. Nesse projeto pude me confrontar com todas as habilidades que desenvolvi no período da faculdade, dentro e fora dela, como estratégia de po- A Estratégia do Oceano Azul - Kim, W. Chan e Mauborne, Renée Ed Campus/Elsevier, 2005 sicionamento, valor de marca, criação e produção de produtos e também os pontos Informativo pedagógico colégio Miraflores que ainda devo evoluir, como modelagem 3d e desenho técnico. Fico satisfeita em Informativo pedagógico colégio Alfa 100 terminar esse ciclo com um projeto que acredito representar bem o perfil de profis- sional que pretendo ser. Ou já sou. Informativo pedagógico Art Gravatá Brinquedos Educativos Informativo pedagógico colégio Jardim de Infância Michaelis Revista Educar Ed 12, novembro de 2008 http://www.rotoplasbrasil.com.br/rotomoldagem.htm http://www.rototech.com.br/ http://www.vibracoembalagem.com.br/scr/ http://www.chemtrend.com/portuguese/products_thermoplastics.asp http://www.brinquedosjoal.com.br/