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CULTIVO DO ALGODÃO (Gossypium 
hirsutum L.) ORGÂNICO 
ÍTALO G. ARRAIS 
MOSSORÓ, RN 2014
INTRODUÇÃO
IMPORTÂNCIA SOCIOECONÔMICA 
• Aumento nos custos de produção 
• “Modernização" do sistema de produção 
• Agricultor familiar descapitalizado 
• Esforços dos agricultores familiares 
• Capacidade de inovação dos agricultores, perspectiva agroecológica, 
mercados especializados 
• A política de substituição da agricultura convencional pela orgânica 
• Cadeia produtiva de algodão ecológico, inclusão social e um produto final 
diferenciado 
• Crescente demanda por produtos orgânicos 
• Algodão colorido
Tabela 1: Produção de Algodão Orgânico no Brasil 2006 
Regiões Nº 
Produ 
tores 
% Área 
(ha) 
% Produção 
(ton. 
Algodão em 
rama) 
% 
Nordeste 304 95,0 270 92,8 36,0 64,7 
Ceará 206 64,4 218 75,0 20,0 36,0 
Paraíba 18 5,6 19 6,5 5,0 9,0 
Pernambuco 62 19,4 21 7,2 6,2 11,1 
Rio Grande do Norte 18 5,6 12 4,1 4,8 8,6 
Sul 16 5,0 21 7,2 19,6 35,3 
Paraná 16 5,0 21 7,2 19,6 35,3 
Total 361 100 291 100 55,6 100
CERTIFICAÇÃO DO CAMPO ORGÂNICO 
• Taxa anual para certificação 
• Terceirização da produção do algodão 
• Indústria com a responsabilidade de pagar a taxa de certificação 
• 3 anos na ausência de defensivos e adubos minerais
PREPARO DO SOLO 
• Aração e gradagem, preferencialmente com arado de aiveca 
• Solo úmido, no ponto da friabilidade 
• Grade aradora é desaconselhado 
• Cultivador à tração animal 
• Solo bem destorroado 
• Práticas conservacionistas
CULTIVARES 
• BRS 200 MARROM 
• BRS VERDE 
• BRS RUBI 
• BRS SAFIRA 
• BRS TOPÁZIO 
• Multiplicar por três gerações a semente de origem não orgânica, visando 
no final atingir sua pureza ecologicamente correta 
 DESLINTAMENTO 
• Normas do IBD 
• Instrução Normativa nº 25, de 2004 do MAPA 
• Deslintadas mecanicamente, deslintamento parcial
PLANTIO 
• Época de plantio é considerada uma estratégia de manejo cultural 
ecológico 
• Concentrar a fase de desenvolvimento do algodão nas épocas de maior 
temperatura do ano 
• Não deve ultrapassar os 30 dias de um produtor para outro dentro do 
mesmo município 
• Propriedades onde se cultivam os tipos arbóreos e herbáceos, recomenda-se 
plantar primeiramente o algodoeiro herbáceo e posteriormente o arbóreo 
• Desbaste
ADUBAÇÃO 
• Adubo verde, vegetação nativa 30 dias antes da semeadura do algodão 
• Compostos orgânicos 
• Adubação foliar pode ser complementada com biofertilizantes 
• Aplicações de rocha fosfórica em pó ou farinha de ossos, antes da 
preparação do terreno 
• Possibilidade de fertirrigação
ESPAÇAMENTO E DENSIDADE 
• Espaçamento mais largo (1,10 x 0,40 m) melhor resposta produtiva do 
algodoeiro orgânico no experimento realizado na região de Remígio-PB, 
em razão de tal manipulação do microclima no algodoal irá reduzir a 
proliferação de pragas e doencas, permitindo então criar às condições para 
que ocorra maior mortalidade natural do bicudo (COSTA et al.,2008; 
SWEZEY et al., 1999). 
• Em geral, o espaçamento indicado pela pesquisa para o algodoeiro colorido 
varia de 0,75 a 1,00 m entre fileiras, com 4 a 12 plantas por metro linear 
após desbaste, dependendo dos tipos de algodão (herbáceo e arbóreo)
CONSORCIAÇÃO 
• Maximiza os recursos disponíveis 
• Maior o leque de alternativas 
• Resultados parciais obtidos permitem afirmar que o consórcio Algodão x 
Coentro tem maior efeito repelente sobre a infestação de pragas no 
algodoeiro em comparação aos outros
CONTROLE DAS PRAGAS 
 CONTROLE BIOLÓGICO 
• Controle natural 
• Introdução e a manipulação de inimigos naturais 
• Trichogramma spp. (para o controle de curuquerê, lagarta rosada e 
lagarta-das-maçãs) 
• Bacillus thuringiensis (para o controle de curuquerê e lagarta-das-maçãs)
 CONTROLE CULTURAL 
As principais práticas culturais utilizadas para reduzir problemas de 
pragas no algodoeiro colorido orgânico são: 
 UNIFORMIDADE DE PLANTIO 
• Áreas zoneadas, período de plantio pelos produtores 
 ESCOLHA DE CULTIVARES 
• Cultivares de ciclo curto 
 PERÍODOS LIVRES DE PLANTIO 
• Períodos livres de 2 a 3 anos de intervalos sem plantar 
• Destruição dos restos culturais
 ESPAÇAMENTO AMPLO 
• Espaçamentos maiores (1,10 X 0,40 m) menores populações de plantas 
em seus algodoais para prevenir a infestação de pragas e doenças 
• Microclima, alta temperatura e baixa umidade relativa promovem um 
maior percentual de mortalidade natural do bicudo 
 CATAÇÃO DE BOTÕES FLORAIS E MAÇÃS 
• Reduz até 60 % as pulverizações com inseticidas 
• Pequenas áreas de algodão orgânico, coleta semanal 
• Áreas maiores, apenas coletar nas bordaduras, frequência de uma a 
duas vezes por semana 
 ROTAÇÃO DE CULTURA 
• Cultivo alternado do algodoeiro com outras culturas
 CULTURA-ARMADILHA 
• “Planta-isca“ 
• Espécie hospedeira 
• No caso do algodoeiro colorido orgânico, provavelmente esta praga 
atraída pelas faixas de plantio antecipado 
 ARMADILHA DE FEROMÔNIO 
• Tubo Mata Bicudo, feromônio "grandlure", antes da semeadura e após a 
colheita
CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS 
• Primeiros 15-60 dias após emergência 
• Carrapicho (Cenchrus echinatus L.) 
• Controle usando enxada, baixo rendimento, escassez de mão-de-obra, 
40% do custo de produção 
• Cultivador a tração animal (entre fileiras) e enxada (entre plantas)
COLHEITA 
• Feita manualmente 
• 60 % dos capulhos abertos 
• Realizada com tempo seco 
• Colheita iniciada após as 8:00 horas da manhã 
• Deve-se colher somente os capulhos bem formados e completamente 
abertos
BENEFICIAMENTO 
• Recomenda-se o uso de mini-descaroçadores e prensas manuais ou 
hidráulicas, instaladas especialmente nas comunidades ligadas às 
cooperativas e associações de produtores familiares 
• Beneficiar em máquinas limpas e sem mistura com outros tipos de 
algodão, para evitar contaminação 
• Necessário que o agricultor colha o algodão limpo, evitando-se restos de 
planta, pluma de alta qualidade e de maior aceitação pelo mercado.
ARMAZENAMENTO 
• Tanto o algodão em caroço como o já beneficiado (fibra), deve ser 
armazenado adequadamente, para não se ter problemas de redução de 
qualidade 
• Fibra, armazém com circulação de ar, sem a possibilidade de entrar água 
de chuvas, com estrados de madeira, sem pontos de tomadas elétricas e 
com todos os requisitos para a segurança do armazém, em especial 
contra incêndios e umidade excessivas 
• Umidade em excesso pode produzir fermentação da fibra dentro do fardo 
e provocar os chamados Cavitomas, fenômeno da cavitomia, ocasião em 
que o produto entra em combustão dentro do fardo (EMBRAPA 
ALGODÃO, 2002). 
• Sementes devem ser bem armazenadas em local seco e ventilado, com 
baixa umidade relativa do ar, menos que 55 %, em lotes e em armazéns 
com estrado de madeira e laterais livres.
CULTIVO DO ALGODÃO (Gossypium 
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ÍTALO G. ARRAIS 
MOSSORÓ, RN 2014

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Cultivo orgânico do algodão no RN

  • 1. CULTIVO DO ALGODÃO (Gossypium hirsutum L.) ORGÂNICO ÍTALO G. ARRAIS MOSSORÓ, RN 2014
  • 3. IMPORTÂNCIA SOCIOECONÔMICA • Aumento nos custos de produção • “Modernização" do sistema de produção • Agricultor familiar descapitalizado • Esforços dos agricultores familiares • Capacidade de inovação dos agricultores, perspectiva agroecológica, mercados especializados • A política de substituição da agricultura convencional pela orgânica • Cadeia produtiva de algodão ecológico, inclusão social e um produto final diferenciado • Crescente demanda por produtos orgânicos • Algodão colorido
  • 4. Tabela 1: Produção de Algodão Orgânico no Brasil 2006 Regiões Nº Produ tores % Área (ha) % Produção (ton. Algodão em rama) % Nordeste 304 95,0 270 92,8 36,0 64,7 Ceará 206 64,4 218 75,0 20,0 36,0 Paraíba 18 5,6 19 6,5 5,0 9,0 Pernambuco 62 19,4 21 7,2 6,2 11,1 Rio Grande do Norte 18 5,6 12 4,1 4,8 8,6 Sul 16 5,0 21 7,2 19,6 35,3 Paraná 16 5,0 21 7,2 19,6 35,3 Total 361 100 291 100 55,6 100
  • 5. CERTIFICAÇÃO DO CAMPO ORGÂNICO • Taxa anual para certificação • Terceirização da produção do algodão • Indústria com a responsabilidade de pagar a taxa de certificação • 3 anos na ausência de defensivos e adubos minerais
  • 6. PREPARO DO SOLO • Aração e gradagem, preferencialmente com arado de aiveca • Solo úmido, no ponto da friabilidade • Grade aradora é desaconselhado • Cultivador à tração animal • Solo bem destorroado • Práticas conservacionistas
  • 7. CULTIVARES • BRS 200 MARROM • BRS VERDE • BRS RUBI • BRS SAFIRA • BRS TOPÁZIO • Multiplicar por três gerações a semente de origem não orgânica, visando no final atingir sua pureza ecologicamente correta  DESLINTAMENTO • Normas do IBD • Instrução Normativa nº 25, de 2004 do MAPA • Deslintadas mecanicamente, deslintamento parcial
  • 8. PLANTIO • Época de plantio é considerada uma estratégia de manejo cultural ecológico • Concentrar a fase de desenvolvimento do algodão nas épocas de maior temperatura do ano • Não deve ultrapassar os 30 dias de um produtor para outro dentro do mesmo município • Propriedades onde se cultivam os tipos arbóreos e herbáceos, recomenda-se plantar primeiramente o algodoeiro herbáceo e posteriormente o arbóreo • Desbaste
  • 9. ADUBAÇÃO • Adubo verde, vegetação nativa 30 dias antes da semeadura do algodão • Compostos orgânicos • Adubação foliar pode ser complementada com biofertilizantes • Aplicações de rocha fosfórica em pó ou farinha de ossos, antes da preparação do terreno • Possibilidade de fertirrigação
  • 10. ESPAÇAMENTO E DENSIDADE • Espaçamento mais largo (1,10 x 0,40 m) melhor resposta produtiva do algodoeiro orgânico no experimento realizado na região de Remígio-PB, em razão de tal manipulação do microclima no algodoal irá reduzir a proliferação de pragas e doencas, permitindo então criar às condições para que ocorra maior mortalidade natural do bicudo (COSTA et al.,2008; SWEZEY et al., 1999). • Em geral, o espaçamento indicado pela pesquisa para o algodoeiro colorido varia de 0,75 a 1,00 m entre fileiras, com 4 a 12 plantas por metro linear após desbaste, dependendo dos tipos de algodão (herbáceo e arbóreo)
  • 11. CONSORCIAÇÃO • Maximiza os recursos disponíveis • Maior o leque de alternativas • Resultados parciais obtidos permitem afirmar que o consórcio Algodão x Coentro tem maior efeito repelente sobre a infestação de pragas no algodoeiro em comparação aos outros
  • 12. CONTROLE DAS PRAGAS  CONTROLE BIOLÓGICO • Controle natural • Introdução e a manipulação de inimigos naturais • Trichogramma spp. (para o controle de curuquerê, lagarta rosada e lagarta-das-maçãs) • Bacillus thuringiensis (para o controle de curuquerê e lagarta-das-maçãs)
  • 13.  CONTROLE CULTURAL As principais práticas culturais utilizadas para reduzir problemas de pragas no algodoeiro colorido orgânico são:  UNIFORMIDADE DE PLANTIO • Áreas zoneadas, período de plantio pelos produtores  ESCOLHA DE CULTIVARES • Cultivares de ciclo curto  PERÍODOS LIVRES DE PLANTIO • Períodos livres de 2 a 3 anos de intervalos sem plantar • Destruição dos restos culturais
  • 14.  ESPAÇAMENTO AMPLO • Espaçamentos maiores (1,10 X 0,40 m) menores populações de plantas em seus algodoais para prevenir a infestação de pragas e doenças • Microclima, alta temperatura e baixa umidade relativa promovem um maior percentual de mortalidade natural do bicudo  CATAÇÃO DE BOTÕES FLORAIS E MAÇÃS • Reduz até 60 % as pulverizações com inseticidas • Pequenas áreas de algodão orgânico, coleta semanal • Áreas maiores, apenas coletar nas bordaduras, frequência de uma a duas vezes por semana  ROTAÇÃO DE CULTURA • Cultivo alternado do algodoeiro com outras culturas
  • 15.  CULTURA-ARMADILHA • “Planta-isca“ • Espécie hospedeira • No caso do algodoeiro colorido orgânico, provavelmente esta praga atraída pelas faixas de plantio antecipado  ARMADILHA DE FEROMÔNIO • Tubo Mata Bicudo, feromônio "grandlure", antes da semeadura e após a colheita
  • 16. CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS • Primeiros 15-60 dias após emergência • Carrapicho (Cenchrus echinatus L.) • Controle usando enxada, baixo rendimento, escassez de mão-de-obra, 40% do custo de produção • Cultivador a tração animal (entre fileiras) e enxada (entre plantas)
  • 17. COLHEITA • Feita manualmente • 60 % dos capulhos abertos • Realizada com tempo seco • Colheita iniciada após as 8:00 horas da manhã • Deve-se colher somente os capulhos bem formados e completamente abertos
  • 18. BENEFICIAMENTO • Recomenda-se o uso de mini-descaroçadores e prensas manuais ou hidráulicas, instaladas especialmente nas comunidades ligadas às cooperativas e associações de produtores familiares • Beneficiar em máquinas limpas e sem mistura com outros tipos de algodão, para evitar contaminação • Necessário que o agricultor colha o algodão limpo, evitando-se restos de planta, pluma de alta qualidade e de maior aceitação pelo mercado.
  • 19. ARMAZENAMENTO • Tanto o algodão em caroço como o já beneficiado (fibra), deve ser armazenado adequadamente, para não se ter problemas de redução de qualidade • Fibra, armazém com circulação de ar, sem a possibilidade de entrar água de chuvas, com estrados de madeira, sem pontos de tomadas elétricas e com todos os requisitos para a segurança do armazém, em especial contra incêndios e umidade excessivas • Umidade em excesso pode produzir fermentação da fibra dentro do fardo e provocar os chamados Cavitomas, fenômeno da cavitomia, ocasião em que o produto entra em combustão dentro do fardo (EMBRAPA ALGODÃO, 2002). • Sementes devem ser bem armazenadas em local seco e ventilado, com baixa umidade relativa do ar, menos que 55 %, em lotes e em armazéns com estrado de madeira e laterais livres.
  • 20. CULTIVO DO ALGODÃO (Gossypium hirsutum L.) ORGÂNICO ÍTALO G. ARRAIS MOSSORÓ, RN 2014