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Gerência de Inspeção e Certificação de Medicamentos, Insumos Farmacêuticos e Produtos (GIMEP)
Brasília, 27 a 28 de maio de 2013.
Coordenação de Insumos Farmacêuticos,
Saneantes e Cosméticos
Boas Práticas de Fabricação
O que é qualidade?
É a capacidade de satisfazer a expectativa do cliente
É uma propriedade do produto que, numa escala de valores, serve para
avaliar, aprovar, aceitar ou recusar qualquer coisa - Aurélio
É a medida de como este satisfaz continuamente as necessidades e
expectativas do consumidor - Ishikawa
É o cumprimento das especificações estabelecidas para satisfazer clientes -
Crosby
V
Boas Práticas de Fabricação
Boas Práticas de Fabricação
Resolução GMC 19/11 e Resolução GMC 31/12
GARANTIA DA QUALIDADE
CONTROLE DA QUALIDADE
BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO
SNVS
Boas Práticas de Fabricação
Boas Práticas de Fabricação
São requisitos gerais que o fabricante de produto deve aplicar às
operações de Fabricação de Produtos de Higiene Pessoal,
Cosméticos e Perfumes de modo a garantir a qualidade e segurança
dos mesmos.
(GMC 19/11)
Fabricante: empresa que possui Autorização de Funcionamento para a
fabricação de produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes.
Boas Práticas de Fabricação
3.1 - É parte integrante do sistema de Gestão de qualidade da
empresa
3.3.4. Um sistema apropriado de Garantia da Qualidade deve
assegurar que:
-as operações de produção e controle estejam claramente
especificadas por escrito e as exigências de BPF cumpridas
Boas Práticas de Fabricação é a parte da Garantia da Qualidade que
assegura que os produtos são consistentemente produzidos e
controlados, com padrões de qualidade apropriados para o uso
pretendido e requerido pelo registro.
O cumprimento das BPF está orientado primeiramente à diminuição
dos riscos inerentes a qualquer processo produtivo, os quais não
podem ser detectados somente pela realização de ensaios nos
produtos terminados.
Boas Práticas de Fabricação
Boas Práticas de Fabricação
4.1 As BPF determinam que:
a)os processos de fabricação devem ser claramente definidos,
sistematicamente revisados, e mostrar que são capazes de fabricar
produtos dentro dos padrões de qualidade exigidos, atendendo às
respectivas especificações
b)as etapas críticas dos processos de fabricação e quaisquer
modificações significativas devem ser sistematicamente controladas
e quando possível, validadas
c) as áreas de fabricação devem ser providas de infra-estrutura
necessária para realização das atividades, incluindo:
I. pessoal treinado e qualificado
II. instalações e espaços adequados
III. serviços e equipamentos apropriados
IV. rótulos, embalagens e materiais apropriados
V. instruções e procedimentos aprovados
VI. depósitos apropriados
VII. pessoal, laboratório e equipamentos adequados para o
controle de qualidade.
Boas Práticas de Fabricação
d) as instruções e os procedimentos devem ser escritos em linguagem clara e
objetiva e serem aplicáveis às atividades realizadas
e) os funcionários devem ser treinados para desempenharem corretamente os
procedimentos
f) devem ser feitos registros durante a produção para demonstrar que todas as
etapas constantes nos procedimentos e instruções foram seguidas e que a
quantidade e a qualidade do produto obtido estão em conformidade com o
esperado. Qualquer desvio significativo deve ser registrado e investigado
g) os registros referentes à fabricação devem estar arquivados de maneira
organizada e de fácil acesso, permitindo rastreabilidade
Boas Práticas de Fabricação
h) esteja implantado um procedimento para recolhimento de qualquer
lote, após sua distribuição
i) o armazenamento adequado dos produtos devem minimizar
qualquer risco de desvio à sua qualidade
j) toda reclamação sobre produto comercializado deve ser registrada e
examinada. As causas dos desvios de qualidade devem ser
investigadas e documentadas. Devem ser tomadas medidas com
relação aos produtos com desvio de qualidade e adotadas as
providências no sentido de prevenir reincidências.
Boas Práticas de Fabricação
Processos e revisados
Etapas críticas controladas e validadas
Infraestrutura (pessoal, instalações, serviços, rótulos e embalagens,
instruções e procedimentos escritos
Treinamento
Registro das etapas executadas
Rastreabilidade
Recolhimento
Armazenamento
Reclamações
Boas Práticas de Fabricação
B
Boas Práticas de Fabricação
Boas Práticas de Fabricação
Devem abranger qualquer aspecto que possa constituir fonte de contaminação para o
produto
SAÚDE, SANITIZAÇÃO, HIGIENE, VESTUÁRIO E CONDUTA
Boas Práticas de Fabricação
6. RECLAMAÇÕES
• As reclamações e demais informações referentes a produtos com possíveis
desvios de qualidade devem ser cuidadosamente investigadas e registradas
de acordo com procedimentos escritos.
• Tratada de forma positivista e
cuidadosamente revisada
• Deve ser visto como um trabalho
importante
• Gerenciado por um funcionário com
experiência
• A causa deve ser muito bem investigada
• Fonte de informação e conhecimento
• Conhecer possível fonte de falhas antes
que se tornem um recall
• Ações devem ser tomadas
Boas Práticas de Fabricação
• Os registros de
reclamações devem ser
regularmente revisados
com a finalidade de
detectar qualquer indício
de problemas específicos
ou recorrentes e que
exijam maior atenção.
• As empresas fabricantes ou importadoras devem possuir um sistema de
cosmetovigilância conforme legislação vigente
Boas Práticas de Fabricação
• Deve existir procedimento escrito que descreva as ações a serem
adotadas em caso de reclamação de possíveis desvios de qualidade de
um produto, incluindo a necessidade de realizar um provável recolhimento
do produto do mercado.
• Deve haver uma pessoa responsável (RT)
• Investigadas, classificadas e revistas
• Período estipulado para finalizar as investigações
• Revisadas pelo Controle de Qualidade
• Acompanhadas adequadamente
• Avaliação de tendências
Boas Práticas de Fabricação
RECOLHIMENTO DE PRODUTOS DO MERCADO
• Deve haver um sistema que retire imediata e efetivamente do mercado os
produtos que apresentem desvios de qualidade que possam oferecer risco
ao usuário
• Devem existir procedimentos escritos, regularmente conferidos e
atualizados, para proceder a qualquer atividade de recolhimento.
• As autoridades sanitárias competentes nacionais e dos países para os
quais o produto tenha sido enviado devem ser imediatamente informadas
• O processo de recolhimento deve ser registrado, incluindo a reconciliação
entre as quantidades distribuídas e as quantidades resgatadas
Boas Práticas de Fabricação
Razões para Recall
• Reclamação
• Detecção de falhas de BPF após a
liberação
• Resultados de estudos de estabilidade
• Requerido pela Autoridades
• Resultado de uma inspeção
Boas Práticas de Fabricação
• Deve ser designada uma pessoa ou setor responsável para o recebimento
das devoluções
DEVOLUÇÃO
• Deve existir procedimento para o recebimento, armazenamento e
investigação das causas de devoluções de produtos
• Após a inspeção e/ou análise dos produtos devolvidos devem ser tomadas
medidas cabíveis, incluindo a possibilidade de recolhimento do produto
AUTO-INSPEÇÃO/AUDITORIA INTERNA
Boas Práticas de Fabricação
• O objetivo da auto-inspeção/auditoria interna é avaliar o cumprimento das
BPF em todos os aspectos da fabricação.
• O programa de auto-inspeção/ auditoria interna deve ser projetado de
forma a detectar quaisquer deficiências na implementação das BPF e de
recomendar as ações corretivas necessárias.
• Devem ser elaborados procedimentos escritos sobre auto inspeção /
auditoria interna.
Boas Práticas de Fabricação
• A equipe de auto-inspeção/auditoria interna deve ser formada por
profissionais qualificados, com conhecimento em BPF
AUTO-INSPEÇÃO/AUDITORIA INTERNA
• Deve ser elaborado um relatório após o término da auto-inspeção/auditoria
interna
• As ações corretivas para as não-conformidades reportadas no relatório de
auto-inspeção/auditoria interna devem ser implementadas, e
acompanhadas conforme o plano de ação.
Boas Práticas de Fabricação
• A documentação constitui parte essencial do sistema de Garantia da
Qualidade e, deve estar relacionada com todos os aspectos das Boas
Práticas de Fabricação. Tem como objetivo definir as especificações de
todos os materiais e produtos, os procedimentos de todas as etapas
relacionadas com a fabricação e controle de produtos, assegurar a
uniformidade de interpretação, evitar confusões e erros, com a finalidade
de garantir informações necessárias para liberação ou não de lotes de
produtos que atendam os pré-requisitos de qualidade estabelecidos,
assegurando existência de registros que permitam a rastreabilidade.
DOCUMENTAÇÃO E REGISTROS
• Todos os dados devem estar disponíveis durante o período de retenção
estabelecido neste Regulamento.
• Todos os registros de produção e controle devem ser retidos por no
mínimo 1 (um) ano após o vencimento do lote de produto fabricado.
Boas Práticas de Fabricação
DOCUMENTAÇÃO E REGISTROS
• A empresa deve estabelecer
sistema de documentação de
acordo com sua estrutura
organizacional e seus produtos.
• deve ser elaborada, aprovada, atualizada e distribuída de acordo com os
procedimentos escritos. Deve estar disponível e ser arquivada de forma
segura.
Boas Práticas de Fabricação
• Os documentos e registros devem ter um período de retenção
estabelecido em procedimentos de tal forma que todas as atividades
significativas possam ser rastreadas.
• A empresa deve assegurar que os dados permaneçam íntegros e
acessíveis durante seu período de vigência.
DOCUMENTAÇÃO E REGISTROS
• Fórmulas Padrão/Mestra.
• Deve existir uma fórmula padrão/mestra para cada produto
Boas Práticas de Fabricação
• Registros dos lotes de produção
• Deve ser mantido um registro de produção de cada lote
elaborado.
• Procedimentos Operacionais Padrão (POPs) e seus registros.
DOCUMENTAÇÃO E REGISTROS
Boas Práticas de Fabricação
PESSOAL
• A empresa deve ter um organograma atualizado e as responsabilidades
atribuídas. As responsabilidades funcionais devem estar estabelecidas e
documentadas e ser claramente compreendidas por todos os envolvidos.
• programa escrito de treinamento
• número suficiente de pessoas qualificadas
• treinamento básico sobre as BPF
• existir planejamento dos treinamentos, bem como o registro
• O conceito de Garantia da Qualidade deve ser duscutido
• Os responsáveis pela produção e controle de qualidade devem ser
independentes um do outro
• A responsabilidade técnica deve ser exercida por profissional devidamente
habilitado.
Boas Práticas de Fabricação
INSTALAÇÕES
• A empresa deve ser construída em local compatível com as atividades
desempenhadas.
• As instalações devem ser localizadas, projetadas, construídas, adaptadas
e mantidas de forma que sejam adequadas às operações a serem
executadas
• O fornecimento de energia elétrica, iluminação, ar acondicionado e/ou
ventilação, devem ser apropriados, de modo a não afetar direta ou
indiretamente os produtos durante os processos de fabricação e
armazenamento ou o funcionamento adequado dos equipamentos
• As instalações devem ser projetadas e equipadas de forma a permitirem a
proteção contra a entrada de insetos e outros animais
Boas Práticas de Fabricação
• A limpeza e/ou sanitização das áreas deve ser realizada conforme
procedimentos e devem ser mantidos os registros correspondentes
• As instalações devem ser mantidas em bom estado de conservação,
higiene e limpeza
• Deve ser assegurado que as operações de manutenção e reparo não
representem risco à qualidade dos produtos.
• Os arredores dos edifícios devem estar limpos e em bom estado de
conservação
Boas Práticas de Fabricação
SISTEMAS E INSTALAÇÕES DE ÁGUA
• A fonte de provimento de água deve garantir o abastecimento com
quantidade e qualidade adequadas.
• Somente água dentro das especificações estabelecidas deve ser utilizada
• Se necessário, deve ser realizado tratamento da água previamente ao
armazenamento
• Devem existir procedimentos e registros do monitoramento da qualidade
da água.
• Devem existir investigações, ações corretivas e preventivas para
resultados de monitoramento de água fora das especificações
estabelecidas
• As áreas de armazenamento devem ter capacidade suficiente para
possibilitar o estoque ordenado de várias categorias de materiais e
produtos: matérias-primas; materiais de embalagem; produtos
intermediários; a granel e produtos acabados, em sua condição de
quarentena, aprovado, reprovado, devolvido ou recolhido do mercado
Boas Práticas de Fabricação
• As áreas de armazenamento devem ser projetadas de forma que
assegurem condições ideais de estocagem. Devem ser limpas, secas e
mantidas em temperaturas compatíveis com os materiais armazenados.
Quando forem exigidas condições especiais de armazenamento,
temperatura e umidade, tais condições devem ser providenciadas,
verificadas, monitoradas e registradas.
Boas Práticas de Fabricação
• Os materiais que apresentam riscos de incêndio ou explosão e outras
substâncias perigosas devem ser estocadas em áreas seguras e
protegidas, devidamente segregados e identificados, de acordo com
legislação especifica vigente.
• Os materiais devem ser armazenados sob condições e períodos
adequados de modo a preservar a sua integridade e identidade. O estoque
deve ser controlado para que a rotatividade obedeça à regra: primeiro que
expira, primeiro que sai (PEPS), quando aplicável.
Boas Práticas de Fabricação
• Os materiais e produtos devem permanecer em quarentena devidamente
identificados como tal, antes de sua liberação pelo controle de qualidade
• O armazenamento deve ser realizado com a devida ordem e segurança,
evitando possíveis misturas no seu controle e expedição, assim como
acidentes no seu manuseio
• Os produtos devem estar empilhados com segurança
• Todas as matérias-primas devem ser recebidas com os respectivos laudos
de analise do fabricante/fornecedor.
• Somente as matérias-primas liberadas pelo Controle de Qualidade podem
ser usadas para a fabricação
AMOSTRAGEM DE MATERIAIS
Boas Práticas de Fabricação
• amostragem deve ser realizada em área definida - evitar qualquer tipo de
contaminação microbiológica ou cruzada
• As amostras devem ser representativas do lote do material recebido e o
tamanho de amostra devem ser baseados em um plano de amostragem
• Equipamentos (instrumentos, recipientes, utensílios) utilizados devem
estar limpos, sanitizados, e guardados em locais apropriados,
devidamente identificados.
Boas Práticas de Fabricação
PRODUÇÃO/ELABORAÇÃO
• As áreas de produção devem ser providas de infra-estrutura necessária
• A distribuição das áreas de produção deve ser ordenada e racional
• As áreas produtivas devem ser de tamanho compatível com o volume de
operações realizadas
• Setores devem ser distribuídos de maneira que permita que a produção
ocorra de forma adequada, evitando misturas ou contaminação cruzada
• As tubulações, luminárias, pontos de ventilação e outras instalações, devem
ser projetadas e instaladas de modo a facilitar a limpeza e manutenção
Boas Práticas de Fabricação
• A iluminação e ventilação devem ser suficientes e adequadas à execução
dos processos produtivos. A temperatura e umidade devem ser monitoradas
• Quando necessário as áreas devem possuir sistemas de exaustão
adequados e que garantam a proteção contra a contaminação cruzada
• A empresa deve dispor de procedimentos para a limpeza, e sanitização
quando aplicável, das áreas de produção e dos equipamentos
• Antes de iniciar um processo de produção, deve ser verificado se os
equipamentos e o local de trabalho estão livres de produtos anteriormente
produzidos, assim como devem estar disponíveis os documentos e materiais
necessários para o processo planejado. Além disso, deve ser verificado se os
equipamentos estão limpos e adequados para uso
Boas Práticas de Fabricação
• A empresa deve possuir área dedicada para as atividades de pesagem e
medidas de matérias-primas destinadas à produção
• As áreas destinadas a medidas, quando aplicável, e à pesagem das
matérias-primas podem estar localizadas no almoxarifado ou na área de
produção, devendo as mesmas ser projetadas e separadas para esse fim,
possuindo sistema de exaustão adequado
• Os recipientes ou embalagens externas das matérias-primas a serem
pesadas e/ou medidas devem ser limpos antes de entrarem nas áreas de
pesagem
• Deve haver conferência da operação de pesagem e/ou medidas das
matérias-primas, por pessoal treinado, distinto do que realizou a pesagem e/ou
medida ou por sistema adequado
Boas Práticas de Fabricação
• Os processos produtivos devem ser executados a partir de um planejamento
de produção. Todos os lotes produzidos devem seguir a uma ordem de
fabricação e esta corresponder à Fórmula Padrão/Mestra do produto
• O número de lote deve ser atribuído para cada partida de produção do
granel.
• Todas as etapas de produção devem ser registradas pelo operador, no
momento de realização da atividade, e as etapas críticas devem ser
monitoradas
• Todos os controles de processos e os correspondentes limites de aceitação
devem estar definidos.
Boas Práticas de Fabricação
17.20. Área de envase/embalagem/rotulagem
17.20.1. Deve existir área apropriada ou local específico para o envase/embalagem de
produtos. A distribuição dos equipamentos deve ser ordenada e racional.
17.20.2. As instalações físicas para o envase/embalagem dos produtos devem ser
projetadas de forma a evitar misturas entre diferentes produtos e lotes.
17.20.3. Antes do início de operações de embalagem, deve-se assegurar que a área
de trabalho, as linhas de embalagem, impressoras e equipamentos estejam limpos e
isentos de produtos, materiais ou documentos de operações anteriores. A liberação da
área deve ser realizada de acordo com procedimento escrito e uma lista de verificação
com registros.
17.20.4. Os rótulos devem ser inspecionados antes de serem entregues à linha de
embalagem. No processo de rotulagem deve ser verificado se os rótulos se referem ao
produto.
17.20.5. O produto a granel deve ser mantido fechado durante o processo de envase,
sendo aberto somente quando necessário. Deve existir identificação do produto (nome
e/ou codificação e lote) de forma visível nos equipamentos e em cada linha de envase.
17.20.6. É recomendável a verificação da relação entre o rendimento teórico e o real e
se houver discrepância com os parâmetros estabelecidos, justificar por escrito.
17.20.7. Ao final do processo de embalagem deve ser verificado se o produto contém o
número de lote e a data de validade.
17.20.8. Quando aplicável e conforme procedimento interno, os produtos após
envase/embalagem devem aguardar em quarentena a liberação pelo Controle de
Qualidade/Garantia da Qualidade, devidamente identificados quanto ao seu status. O
material não codificado remanescente do envase/embalagem deve ser devolvido ao
almoxarifado.
17.20.9 O material codificado remanescente do envaseembalagem deve ser destruído,
com registros.
17.20.10 Todos os controles de processos e os correspondentes limites de aceitação
devem estar definidos. Os mesmos devem ser executados de acordo com o estabelecido
em procedimentos escritos. Cada resultado que estiver fora do limite segundo o critério
de aceitação, deve ser informado e investigado.
17.20.11. Todos os materiais de embalagem que não tenham sido utilizados e que sejam
reenviados ao almoxarifado devem estar identificados.
17.20.12. Nos casos em que o envase e a rotulagem não sejam contínuos, devem ser
adotadas medidas de identificação e segregação para evitar misturas ou erros de
rotulagem.
Boas Práticas de Fabricação
OBRIGADO!
Agência Nacional de Vigilância Sanitária
Gerência-geral de Inspeção, Monitoramento da Qualidade, Controle e
Fiscalização de Insumos, Medicamentos e Produtos, Propaganda e
Publicidade – GGIMP/ANVISA
www.anvisa.gov.br
0800 642 9782
AGÊNCIANACIONALDEVIGILÂNCIASANITÁRIA

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  • 1. Gerência de Inspeção e Certificação de Medicamentos, Insumos Farmacêuticos e Produtos (GIMEP) Brasília, 27 a 28 de maio de 2013. Coordenação de Insumos Farmacêuticos, Saneantes e Cosméticos
  • 2. Boas Práticas de Fabricação O que é qualidade? É a capacidade de satisfazer a expectativa do cliente É uma propriedade do produto que, numa escala de valores, serve para avaliar, aprovar, aceitar ou recusar qualquer coisa - Aurélio É a medida de como este satisfaz continuamente as necessidades e expectativas do consumidor - Ishikawa É o cumprimento das especificações estabelecidas para satisfazer clientes - Crosby
  • 3. V Boas Práticas de Fabricação
  • 4. Boas Práticas de Fabricação Resolução GMC 19/11 e Resolução GMC 31/12 GARANTIA DA QUALIDADE CONTROLE DA QUALIDADE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO
  • 5. SNVS Boas Práticas de Fabricação Boas Práticas de Fabricação São requisitos gerais que o fabricante de produto deve aplicar às operações de Fabricação de Produtos de Higiene Pessoal, Cosméticos e Perfumes de modo a garantir a qualidade e segurança dos mesmos. (GMC 19/11) Fabricante: empresa que possui Autorização de Funcionamento para a fabricação de produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes.
  • 6. Boas Práticas de Fabricação 3.1 - É parte integrante do sistema de Gestão de qualidade da empresa 3.3.4. Um sistema apropriado de Garantia da Qualidade deve assegurar que: -as operações de produção e controle estejam claramente especificadas por escrito e as exigências de BPF cumpridas
  • 7. Boas Práticas de Fabricação é a parte da Garantia da Qualidade que assegura que os produtos são consistentemente produzidos e controlados, com padrões de qualidade apropriados para o uso pretendido e requerido pelo registro. O cumprimento das BPF está orientado primeiramente à diminuição dos riscos inerentes a qualquer processo produtivo, os quais não podem ser detectados somente pela realização de ensaios nos produtos terminados. Boas Práticas de Fabricação
  • 8. Boas Práticas de Fabricação 4.1 As BPF determinam que: a)os processos de fabricação devem ser claramente definidos, sistematicamente revisados, e mostrar que são capazes de fabricar produtos dentro dos padrões de qualidade exigidos, atendendo às respectivas especificações b)as etapas críticas dos processos de fabricação e quaisquer modificações significativas devem ser sistematicamente controladas e quando possível, validadas
  • 9. c) as áreas de fabricação devem ser providas de infra-estrutura necessária para realização das atividades, incluindo: I. pessoal treinado e qualificado II. instalações e espaços adequados III. serviços e equipamentos apropriados IV. rótulos, embalagens e materiais apropriados V. instruções e procedimentos aprovados VI. depósitos apropriados VII. pessoal, laboratório e equipamentos adequados para o controle de qualidade. Boas Práticas de Fabricação
  • 10. d) as instruções e os procedimentos devem ser escritos em linguagem clara e objetiva e serem aplicáveis às atividades realizadas e) os funcionários devem ser treinados para desempenharem corretamente os procedimentos f) devem ser feitos registros durante a produção para demonstrar que todas as etapas constantes nos procedimentos e instruções foram seguidas e que a quantidade e a qualidade do produto obtido estão em conformidade com o esperado. Qualquer desvio significativo deve ser registrado e investigado g) os registros referentes à fabricação devem estar arquivados de maneira organizada e de fácil acesso, permitindo rastreabilidade Boas Práticas de Fabricação
  • 11. h) esteja implantado um procedimento para recolhimento de qualquer lote, após sua distribuição i) o armazenamento adequado dos produtos devem minimizar qualquer risco de desvio à sua qualidade j) toda reclamação sobre produto comercializado deve ser registrada e examinada. As causas dos desvios de qualidade devem ser investigadas e documentadas. Devem ser tomadas medidas com relação aos produtos com desvio de qualidade e adotadas as providências no sentido de prevenir reincidências. Boas Práticas de Fabricação
  • 12. Processos e revisados Etapas críticas controladas e validadas Infraestrutura (pessoal, instalações, serviços, rótulos e embalagens, instruções e procedimentos escritos Treinamento Registro das etapas executadas Rastreabilidade Recolhimento Armazenamento Reclamações Boas Práticas de Fabricação
  • 13. B Boas Práticas de Fabricação
  • 14. Boas Práticas de Fabricação Devem abranger qualquer aspecto que possa constituir fonte de contaminação para o produto SAÚDE, SANITIZAÇÃO, HIGIENE, VESTUÁRIO E CONDUTA
  • 15. Boas Práticas de Fabricação 6. RECLAMAÇÕES • As reclamações e demais informações referentes a produtos com possíveis desvios de qualidade devem ser cuidadosamente investigadas e registradas de acordo com procedimentos escritos. • Tratada de forma positivista e cuidadosamente revisada • Deve ser visto como um trabalho importante • Gerenciado por um funcionário com experiência • A causa deve ser muito bem investigada • Fonte de informação e conhecimento • Conhecer possível fonte de falhas antes que se tornem um recall • Ações devem ser tomadas
  • 16. Boas Práticas de Fabricação • Os registros de reclamações devem ser regularmente revisados com a finalidade de detectar qualquer indício de problemas específicos ou recorrentes e que exijam maior atenção. • As empresas fabricantes ou importadoras devem possuir um sistema de cosmetovigilância conforme legislação vigente
  • 17. Boas Práticas de Fabricação • Deve existir procedimento escrito que descreva as ações a serem adotadas em caso de reclamação de possíveis desvios de qualidade de um produto, incluindo a necessidade de realizar um provável recolhimento do produto do mercado. • Deve haver uma pessoa responsável (RT) • Investigadas, classificadas e revistas • Período estipulado para finalizar as investigações • Revisadas pelo Controle de Qualidade • Acompanhadas adequadamente • Avaliação de tendências
  • 18. Boas Práticas de Fabricação RECOLHIMENTO DE PRODUTOS DO MERCADO • Deve haver um sistema que retire imediata e efetivamente do mercado os produtos que apresentem desvios de qualidade que possam oferecer risco ao usuário • Devem existir procedimentos escritos, regularmente conferidos e atualizados, para proceder a qualquer atividade de recolhimento. • As autoridades sanitárias competentes nacionais e dos países para os quais o produto tenha sido enviado devem ser imediatamente informadas • O processo de recolhimento deve ser registrado, incluindo a reconciliação entre as quantidades distribuídas e as quantidades resgatadas
  • 19. Boas Práticas de Fabricação Razões para Recall • Reclamação • Detecção de falhas de BPF após a liberação • Resultados de estudos de estabilidade • Requerido pela Autoridades • Resultado de uma inspeção
  • 20. Boas Práticas de Fabricação • Deve ser designada uma pessoa ou setor responsável para o recebimento das devoluções DEVOLUÇÃO • Deve existir procedimento para o recebimento, armazenamento e investigação das causas de devoluções de produtos • Após a inspeção e/ou análise dos produtos devolvidos devem ser tomadas medidas cabíveis, incluindo a possibilidade de recolhimento do produto
  • 21. AUTO-INSPEÇÃO/AUDITORIA INTERNA Boas Práticas de Fabricação • O objetivo da auto-inspeção/auditoria interna é avaliar o cumprimento das BPF em todos os aspectos da fabricação. • O programa de auto-inspeção/ auditoria interna deve ser projetado de forma a detectar quaisquer deficiências na implementação das BPF e de recomendar as ações corretivas necessárias. • Devem ser elaborados procedimentos escritos sobre auto inspeção / auditoria interna.
  • 22. Boas Práticas de Fabricação • A equipe de auto-inspeção/auditoria interna deve ser formada por profissionais qualificados, com conhecimento em BPF AUTO-INSPEÇÃO/AUDITORIA INTERNA • Deve ser elaborado um relatório após o término da auto-inspeção/auditoria interna • As ações corretivas para as não-conformidades reportadas no relatório de auto-inspeção/auditoria interna devem ser implementadas, e acompanhadas conforme o plano de ação.
  • 23. Boas Práticas de Fabricação • A documentação constitui parte essencial do sistema de Garantia da Qualidade e, deve estar relacionada com todos os aspectos das Boas Práticas de Fabricação. Tem como objetivo definir as especificações de todos os materiais e produtos, os procedimentos de todas as etapas relacionadas com a fabricação e controle de produtos, assegurar a uniformidade de interpretação, evitar confusões e erros, com a finalidade de garantir informações necessárias para liberação ou não de lotes de produtos que atendam os pré-requisitos de qualidade estabelecidos, assegurando existência de registros que permitam a rastreabilidade. DOCUMENTAÇÃO E REGISTROS • Todos os dados devem estar disponíveis durante o período de retenção estabelecido neste Regulamento. • Todos os registros de produção e controle devem ser retidos por no mínimo 1 (um) ano após o vencimento do lote de produto fabricado.
  • 24. Boas Práticas de Fabricação DOCUMENTAÇÃO E REGISTROS • A empresa deve estabelecer sistema de documentação de acordo com sua estrutura organizacional e seus produtos.
  • 25. • deve ser elaborada, aprovada, atualizada e distribuída de acordo com os procedimentos escritos. Deve estar disponível e ser arquivada de forma segura. Boas Práticas de Fabricação • Os documentos e registros devem ter um período de retenção estabelecido em procedimentos de tal forma que todas as atividades significativas possam ser rastreadas. • A empresa deve assegurar que os dados permaneçam íntegros e acessíveis durante seu período de vigência. DOCUMENTAÇÃO E REGISTROS
  • 26. • Fórmulas Padrão/Mestra. • Deve existir uma fórmula padrão/mestra para cada produto Boas Práticas de Fabricação • Registros dos lotes de produção • Deve ser mantido um registro de produção de cada lote elaborado. • Procedimentos Operacionais Padrão (POPs) e seus registros. DOCUMENTAÇÃO E REGISTROS
  • 27. Boas Práticas de Fabricação PESSOAL • A empresa deve ter um organograma atualizado e as responsabilidades atribuídas. As responsabilidades funcionais devem estar estabelecidas e documentadas e ser claramente compreendidas por todos os envolvidos. • programa escrito de treinamento • número suficiente de pessoas qualificadas • treinamento básico sobre as BPF • existir planejamento dos treinamentos, bem como o registro • O conceito de Garantia da Qualidade deve ser duscutido • Os responsáveis pela produção e controle de qualidade devem ser independentes um do outro • A responsabilidade técnica deve ser exercida por profissional devidamente habilitado.
  • 28. Boas Práticas de Fabricação INSTALAÇÕES • A empresa deve ser construída em local compatível com as atividades desempenhadas. • As instalações devem ser localizadas, projetadas, construídas, adaptadas e mantidas de forma que sejam adequadas às operações a serem executadas • O fornecimento de energia elétrica, iluminação, ar acondicionado e/ou ventilação, devem ser apropriados, de modo a não afetar direta ou indiretamente os produtos durante os processos de fabricação e armazenamento ou o funcionamento adequado dos equipamentos • As instalações devem ser projetadas e equipadas de forma a permitirem a proteção contra a entrada de insetos e outros animais
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  • 31.
  • 32. Boas Práticas de Fabricação • A limpeza e/ou sanitização das áreas deve ser realizada conforme procedimentos e devem ser mantidos os registros correspondentes • As instalações devem ser mantidas em bom estado de conservação, higiene e limpeza • Deve ser assegurado que as operações de manutenção e reparo não representem risco à qualidade dos produtos. • Os arredores dos edifícios devem estar limpos e em bom estado de conservação
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  • 37. Boas Práticas de Fabricação SISTEMAS E INSTALAÇÕES DE ÁGUA • A fonte de provimento de água deve garantir o abastecimento com quantidade e qualidade adequadas. • Somente água dentro das especificações estabelecidas deve ser utilizada • Se necessário, deve ser realizado tratamento da água previamente ao armazenamento • Devem existir procedimentos e registros do monitoramento da qualidade da água. • Devem existir investigações, ações corretivas e preventivas para resultados de monitoramento de água fora das especificações estabelecidas
  • 38. • As áreas de armazenamento devem ter capacidade suficiente para possibilitar o estoque ordenado de várias categorias de materiais e produtos: matérias-primas; materiais de embalagem; produtos intermediários; a granel e produtos acabados, em sua condição de quarentena, aprovado, reprovado, devolvido ou recolhido do mercado Boas Práticas de Fabricação • As áreas de armazenamento devem ser projetadas de forma que assegurem condições ideais de estocagem. Devem ser limpas, secas e mantidas em temperaturas compatíveis com os materiais armazenados. Quando forem exigidas condições especiais de armazenamento, temperatura e umidade, tais condições devem ser providenciadas, verificadas, monitoradas e registradas.
  • 39.
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  • 41. Boas Práticas de Fabricação • Os materiais que apresentam riscos de incêndio ou explosão e outras substâncias perigosas devem ser estocadas em áreas seguras e protegidas, devidamente segregados e identificados, de acordo com legislação especifica vigente. • Os materiais devem ser armazenados sob condições e períodos adequados de modo a preservar a sua integridade e identidade. O estoque deve ser controlado para que a rotatividade obedeça à regra: primeiro que expira, primeiro que sai (PEPS), quando aplicável.
  • 42. Boas Práticas de Fabricação • Os materiais e produtos devem permanecer em quarentena devidamente identificados como tal, antes de sua liberação pelo controle de qualidade • O armazenamento deve ser realizado com a devida ordem e segurança, evitando possíveis misturas no seu controle e expedição, assim como acidentes no seu manuseio • Os produtos devem estar empilhados com segurança • Todas as matérias-primas devem ser recebidas com os respectivos laudos de analise do fabricante/fornecedor. • Somente as matérias-primas liberadas pelo Controle de Qualidade podem ser usadas para a fabricação
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  • 49. AMOSTRAGEM DE MATERIAIS Boas Práticas de Fabricação • amostragem deve ser realizada em área definida - evitar qualquer tipo de contaminação microbiológica ou cruzada • As amostras devem ser representativas do lote do material recebido e o tamanho de amostra devem ser baseados em um plano de amostragem • Equipamentos (instrumentos, recipientes, utensílios) utilizados devem estar limpos, sanitizados, e guardados em locais apropriados, devidamente identificados.
  • 50. Boas Práticas de Fabricação PRODUÇÃO/ELABORAÇÃO • As áreas de produção devem ser providas de infra-estrutura necessária • A distribuição das áreas de produção deve ser ordenada e racional • As áreas produtivas devem ser de tamanho compatível com o volume de operações realizadas • Setores devem ser distribuídos de maneira que permita que a produção ocorra de forma adequada, evitando misturas ou contaminação cruzada • As tubulações, luminárias, pontos de ventilação e outras instalações, devem ser projetadas e instaladas de modo a facilitar a limpeza e manutenção
  • 51. Boas Práticas de Fabricação • A iluminação e ventilação devem ser suficientes e adequadas à execução dos processos produtivos. A temperatura e umidade devem ser monitoradas • Quando necessário as áreas devem possuir sistemas de exaustão adequados e que garantam a proteção contra a contaminação cruzada • A empresa deve dispor de procedimentos para a limpeza, e sanitização quando aplicável, das áreas de produção e dos equipamentos • Antes de iniciar um processo de produção, deve ser verificado se os equipamentos e o local de trabalho estão livres de produtos anteriormente produzidos, assim como devem estar disponíveis os documentos e materiais necessários para o processo planejado. Além disso, deve ser verificado se os equipamentos estão limpos e adequados para uso
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  • 58. Boas Práticas de Fabricação • A empresa deve possuir área dedicada para as atividades de pesagem e medidas de matérias-primas destinadas à produção • As áreas destinadas a medidas, quando aplicável, e à pesagem das matérias-primas podem estar localizadas no almoxarifado ou na área de produção, devendo as mesmas ser projetadas e separadas para esse fim, possuindo sistema de exaustão adequado • Os recipientes ou embalagens externas das matérias-primas a serem pesadas e/ou medidas devem ser limpos antes de entrarem nas áreas de pesagem • Deve haver conferência da operação de pesagem e/ou medidas das matérias-primas, por pessoal treinado, distinto do que realizou a pesagem e/ou medida ou por sistema adequado
  • 59. Boas Práticas de Fabricação • Os processos produtivos devem ser executados a partir de um planejamento de produção. Todos os lotes produzidos devem seguir a uma ordem de fabricação e esta corresponder à Fórmula Padrão/Mestra do produto • O número de lote deve ser atribuído para cada partida de produção do granel. • Todas as etapas de produção devem ser registradas pelo operador, no momento de realização da atividade, e as etapas críticas devem ser monitoradas • Todos os controles de processos e os correspondentes limites de aceitação devem estar definidos.
  • 60. Boas Práticas de Fabricação 17.20. Área de envase/embalagem/rotulagem 17.20.1. Deve existir área apropriada ou local específico para o envase/embalagem de produtos. A distribuição dos equipamentos deve ser ordenada e racional. 17.20.2. As instalações físicas para o envase/embalagem dos produtos devem ser projetadas de forma a evitar misturas entre diferentes produtos e lotes. 17.20.3. Antes do início de operações de embalagem, deve-se assegurar que a área de trabalho, as linhas de embalagem, impressoras e equipamentos estejam limpos e isentos de produtos, materiais ou documentos de operações anteriores. A liberação da área deve ser realizada de acordo com procedimento escrito e uma lista de verificação com registros. 17.20.4. Os rótulos devem ser inspecionados antes de serem entregues à linha de embalagem. No processo de rotulagem deve ser verificado se os rótulos se referem ao produto. 17.20.5. O produto a granel deve ser mantido fechado durante o processo de envase, sendo aberto somente quando necessário. Deve existir identificação do produto (nome e/ou codificação e lote) de forma visível nos equipamentos e em cada linha de envase. 17.20.6. É recomendável a verificação da relação entre o rendimento teórico e o real e se houver discrepância com os parâmetros estabelecidos, justificar por escrito.
  • 61. 17.20.7. Ao final do processo de embalagem deve ser verificado se o produto contém o número de lote e a data de validade. 17.20.8. Quando aplicável e conforme procedimento interno, os produtos após envase/embalagem devem aguardar em quarentena a liberação pelo Controle de Qualidade/Garantia da Qualidade, devidamente identificados quanto ao seu status. O material não codificado remanescente do envase/embalagem deve ser devolvido ao almoxarifado. 17.20.9 O material codificado remanescente do envaseembalagem deve ser destruído, com registros. 17.20.10 Todos os controles de processos e os correspondentes limites de aceitação devem estar definidos. Os mesmos devem ser executados de acordo com o estabelecido em procedimentos escritos. Cada resultado que estiver fora do limite segundo o critério de aceitação, deve ser informado e investigado. 17.20.11. Todos os materiais de embalagem que não tenham sido utilizados e que sejam reenviados ao almoxarifado devem estar identificados. 17.20.12. Nos casos em que o envase e a rotulagem não sejam contínuos, devem ser adotadas medidas de identificação e segregação para evitar misturas ou erros de rotulagem. Boas Práticas de Fabricação
  • 62. OBRIGADO! Agência Nacional de Vigilância Sanitária Gerência-geral de Inspeção, Monitoramento da Qualidade, Controle e Fiscalização de Insumos, Medicamentos e Produtos, Propaganda e Publicidade – GGIMP/ANVISA www.anvisa.gov.br 0800 642 9782 AGÊNCIANACIONALDEVIGILÂNCIASANITÁRIA