SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 16
Descargar para leer sin conexión
..
Pamphl~tos r~v.olucionarios ..
. . .
NUM.ERO 5..
. .
. . .
. .
. .. . . .
.·..AS.QUADRAS.DO
· · .P O V O • Q U E.·A P~
PARECE.'-M. A·NO-
·NYMAS.•SÃO. FEi-. .
TAS. PE.LOS. PR 1-·
MEIROS. POETAS ..·
PORTUGUÊSES
. . . .
. Director:-HER.CULE5 SEVERO.. . ..
·• Proprietario:-A. DE ALMEIDA
Composto e impresso 1:1-ª typo-
graphia de Antonio Maria ·Antu-
nes, calçada da Gloria, 6 a 10.
. .
. .
'
.- ' .
.
. .
. .
.
.· .· PRfJ11
ESTO ·." ..
. . .
· . .·_DOS ·.. .. -:·. . .
'
. .
. . .
, .
.. .· POETAS. .
. . . . .
. . . .
. . .
·. ·P(lRTlJ(ilJEZES ..... . .
. .
.
:..-. . :l909 . . ' .. . .
. .. .
. . '
. '
. .
• •
'
COLLABORACÃO ·'
I~D:ÉIT.A
e expressamente escripta
para
"i9s Quadras do Povo"
· por ·
Guerra Junqueiro, Theophilo _:Sra-/
ga, ·:Bulhão Pato, Gomes Leal, Af-
.fonso Lo·pes-Vieira, Augusto Gil, Ri- .
beiro de Carvalho, Mayer Garçào,
Thomaz da Fonseca, Carlos Amaro,
Dias d'Oliveira, Carlos de Lemos e
Armando d'Araujo.
. .
.

... ~.
'
NUMER0 - -5
·o
Uni dos ccpapões D que a Grande
Cáfila dos Malandrins apre-
senta agora ao·Povo (n'uma ,,
suprema ironia) éa... t..Admz-
nistração Estrangeira!
Se o estrangeiro ameaça,
.Deixai-o ameaçar.
Se a reacção nos desgraça,,
~açamol-a recuar.
Não· consintamos jámais
Que nos imponham o jugo
As hostes clericaes,
De Loyolla9 o verdugo.
De ti, ó povo, se espera
O valor que não desmentes.
A.' Reàcção besta fera9
Fere-a, quebra-lhe os dentes!
.~., .... ...'1..,_ .
•
. .
•
0' Patria, do meu amor,
Despreza os vis estanhados,
Que te prégam o terror
Dos outros povos armados;
São fortes .os teus soldados,
Rudes, sem ser arrogantes,
· Capazes dos feitos cantados
Do Portugal que foi d'antes.
0' !llinha patria, tão bella,
Deixa fallar os traidores ...
Seja qual fôr tua estrella
Honrarás os teus maiores.
Nunca hespanhol ou inglez,
O nosso paiz hade ser.
Se já se viu uma vez, <1
)
Inda outra se póde var.
Se fôr preciso matar, .
Se for preéiso morrer,
Ninguem nos ha·de levar
A Mãe que nos deu o ser..
(1) Em 1~401. .•
'
.. .
Ninguem nos ha de, raivando,
Substituir a bandeira. .
Ninguem, rugindo. e gritando,
Te torna, ó .Patria, estrangeira! ·
*O' .Minho, verde-esperança,
E's um jardim encantado;
Onde o olhar se não cança, ·
No teu campo variado.
E tu, ó. Douro afamado,
Por teus .vinhos preciosos,
Melhor's que o Chypre doirado
E outros que taes, tão· famosos~ .
Traz-os..Morites, valentão,
Onde os homens são audazes,
Pulso rijo e coração
De feitos grandes capazes.
Agora vejo a ·Beira-AI ta,
Que tem a Serra d'Estrella,
Onde a neve nunca falta,
E a torna ao longe tão bella, . .
....
Bei ra-BaiJÇà ttccidentada, ··
· · · Coisas boas tens em ti:
. .
..
O ceu de ·eterna alvorada,
Aguas, que infante bebi.
Estremadura, adorada,: ·
Tens uma joia-. Lisboa, ·
Tão liberal tão ousada,
Todo o mundo te apregoa!
Alemtejo, que dás pão,
·Campos cheios de riqueza,
A mais rica da nação,
Um mimo da natureza. ·
...
Algarve, ó terra enfeitada,
Como a noiva de um·sultão,
E's uma joia lavrada, ·
E's uma rosa em botão!
Portugal! se, por má sorte,. .
Alguem vos espesinhar : · ·
Com medo ás garras da morte,
Deixar-vos-heis dominar?. ~ .
••
O amor, haveis de cantar,
Na lingu.a dos estr~ngeiros?
A honra, a fé, vosso lar,
Dareis por trinta dinheiros?
Isso nunca, que é morrer,
Coba1·demente vencido,
O jugo estranho soffrer,
Roubado e envilecido.
E' vêr~ a Mãe ultrajada,
o·Pae, sem ter sepulturai
E' vêr, a irmã desflorada,
Pelas ruas da Amargura.
··E' ver a terra, o infinito
Mar sem luzes e sem Deus! ·
E' cahir, sem dar um grito,
. Sem mortalha, néIÚ. troféus!
E' descer, á condição
·De paria, ilota algemado,
- Quem te renega é ladrão,
O' Portugal desgraçado!
.·. ..
1 •
Queremos a paz, o amor,
Livres d'estranha pressão,
Não é oterritorio maior
Q,ue faz. grande uma nação.
*. Andam unidos ClVando,
De·Portugal a ruina, .·
Os jesuítas que, rezando,
Enxovalh.am. a batina.
Mas nós, que vemos de perto,
s~·us manejos infernaes,
Pol-os.;.hemos no deserto,
A prégar nQs areaes. . . .
Julgam acaso que volta,
O governo. absoluto?.
Não volta que uma revo~ta,
Havia pôl-os de luto.
Fora os bandidos,. falsa1ios,
Inimigos de Jesus. .
Que profanam os s.acrarios,
E os povos prégam ~a cruz! · .
. . .
.. .
, .
*Patrià nossa, ó n1inha terra,
Tão formosa e peregrina,
Que sombra negra te aterra,
Que son1bra negra, ferina?
Picam-te os corvos sagrados
Jesuitas, frade~ e. freiras,
Esses carrascos malvados,
Que querem forcas, fogueiras?
Dá remedio ao mal, depressa,
A'lerta está, sem receio .. ~
A hydra levanta a cabeça,
Serve-lhe o throno de esteio.
Se os reis agora são fracos
. E tem o sangue estrangeiro,
Se acaso o inglez é negreiro,..
Que os compre por dois patacos.
Se escrevem ~o rei hespanhol
A pedir o seu·-auxilio ·
Pode ser que um dia ·o sol
Os aqueça no exílio ...
..
..
Padres e reis andam fóra
Da lei da graça de Deus
E querem que morram agora
Os. liberaes, os atheus!
.Mas ouço gritos de guerra~
Gritos de: fóra, ladrões! ,
- Que sois a peste da terra,
O veneno das nações! . ·
Emquanto o povo tressua,
Morto de fóme e desdita,
() Rei e a corte, na rua,
Defende~ .o jesuita!
Jesuitas, reis, ao Diabo, . ·
.Dê-lhes a benção Satan!
Da vil reacção demos cabo,
E não se espere áD}.anhã.
[)ias d'Oliveira.
. ..
. .,
•
•'
N11111eros
1~11blieados:
...N.º 1--Ao llovo! ..
N.º 2--Carla ao Rei, impondo-Jhe a
exp11lsão dos jesnila"·,
por Gomes Leal
N.º 3-A Sombra de Guilherme IJrng·a,
. por armando d'Araujo
N.º 4-Satyra aosjesuitas e aos liheraes,
por Aúgusto Gil
.
N.º 5-.--A' .1-'uz do Sol,"
por Dias d'Oliveira
. .
Os nossos agentes
nas
• •
(}f0VIDCl3S
sao:
I-'ort.o ·- A.Dias Pereira & C.a, Rua do Laranjal, i 57 e 1 59
Ooiml>rà - Antonio Ivlcndcs Pinto dos Santos, Rua da
Sophia, 13.
Figt"Ie ira da 11'oz --·- Joaquim da Silva e Sousa .Ju-
n10r.
V ize u - Herculano de Lcn·ios Figuci1 cdo
FJvora - Francisco Maria Nunes.
~:avas - José Antonio Pinheiro Martins.
C o v ilhã - Antonio José de Sousa.
Pórtale g'r e - Silvestre Ivlaria Bollou.
Abra:u:tes - Antonio Augusto Salgueiro.
B e ja - José Pinto Guedes de Paiva.
Alc oha~n. - José Narciso da Costa.
Cul.)n. -. José Bernardo Quaresma.
r.l..,orres N o v a s - João Caetano da Silva.
Cas t e llo Branco - Polycarpo do-s Santos Si! va
Kiosque Elegante.
•
•
..
.
. .
' .
ES TE.S ~ · F.OLHE­
TOS .• ·PUBLICAM-
SE. AOS • DOMIN-
GOS •.E.·CADA.FO-
L HETO. É. co·L-
LABORADO. POR
UM ·.• SÓ. POETA
. . .
. .
•- - · ..
.·
. . .
•.
. .
A' VENDA EM TODOS OS·LO·
CAES DO COSTUME - SERIE.
.· · . DE IQ FOLHETOS, POR ASSl-
GNATURA, .EN VlAD O·S PELO
CORREIO, 400 REIS, FRANCO
- -DE PORTE-· -
. PAGAMENTO ·ADEANTADO, PO.;
DENDO SER FEITO EM ES-
TAMPllHAS.
.
· E5CRl·PTORIO - ·.
Rua de D. ·Pedro V, 149
Ll5BOFI
..
...

Más contenido relacionado

Destacado (20)

Taller de comunicació i Internet
Taller de comunicació i InternetTaller de comunicació i Internet
Taller de comunicació i Internet
 
Presentacion de graficas
Presentacion de graficasPresentacion de graficas
Presentacion de graficas
 
Weber a ciencia_como_vocacao
Weber a ciencia_como_vocacaoWeber a ciencia_como_vocacao
Weber a ciencia_como_vocacao
 
Webtest
WebtestWebtest
Webtest
 
Semantic markup
Semantic markupSemantic markup
Semantic markup
 
Escupa 2
Escupa 2Escupa 2
Escupa 2
 
Chimport 2014 Versão Portuguesa
Chimport 2014 Versão PortuguesaChimport 2014 Versão Portuguesa
Chimport 2014 Versão Portuguesa
 
Review Module 4
Review Module 4Review Module 4
Review Module 4
 
FCTEweb 2015 - 1º semestre
FCTEweb 2015 - 1º semestreFCTEweb 2015 - 1º semestre
FCTEweb 2015 - 1º semestre
 
El agua oxigenada
El agua oxigenadaEl agua oxigenada
El agua oxigenada
 
Memórias de um Tempo_Palmas _ Bagé_ Obras no interior do município
Memórias de um Tempo_Palmas _ Bagé_ Obras no interior do municípioMemórias de um Tempo_Palmas _ Bagé_ Obras no interior do município
Memórias de um Tempo_Palmas _ Bagé_ Obras no interior do município
 
Chimport BROCHURA PORTUGUÊS
Chimport BROCHURA PORTUGUÊSChimport BROCHURA PORTUGUÊS
Chimport BROCHURA PORTUGUÊS
 
73 210-1-p burbanismo caos
73 210-1-p burbanismo caos73 210-1-p burbanismo caos
73 210-1-p burbanismo caos
 
Antonio jorge dias
Antonio jorge diasAntonio jorge dias
Antonio jorge dias
 
Silabo informatica
Silabo informaticaSilabo informatica
Silabo informatica
 
Opengarments Ppt
Opengarments PptOpengarments Ppt
Opengarments Ppt
 
Musica Enpp
Musica EnppMusica Enpp
Musica Enpp
 
Chucat
ChucatChucat
Chucat
 
Tb
TbTb
Tb
 
Effie09 Csob Eurobalicek
Effie09 Csob EurobalicekEffie09 Csob Eurobalicek
Effie09 Csob Eurobalicek
 

Similar a Poetas portugueses nas quadras do povo

Similar a Poetas portugueses nas quadras do povo (13)

Portugal
PortugalPortugal
Portugal
 
Portugal
PortugalPortugal
Portugal
 
A lâmpada marinha pablo neruda a álvaro cunhal
A lâmpada marinha   pablo neruda a álvaro cunhalA lâmpada marinha   pablo neruda a álvaro cunhal
A lâmpada marinha pablo neruda a álvaro cunhal
 
11.2.17_Cena I, Ato II + Lusíadas (Teste).pdf
11.2.17_Cena I, Ato II + Lusíadas (Teste).pdf11.2.17_Cena I, Ato II + Lusíadas (Teste).pdf
11.2.17_Cena I, Ato II + Lusíadas (Teste).pdf
 
25 de Abril PS Alvalade
25 de Abril PS Alvalade25 de Abril PS Alvalade
25 de Abril PS Alvalade
 
Nos mares do fim do mundo, de Bernardo Santareno
Nos mares do fim do mundo, de Bernardo SantarenoNos mares do fim do mundo, de Bernardo Santareno
Nos mares do fim do mundo, de Bernardo Santareno
 
Primeiro livro de poesia.pdf
Primeiro livro de poesia.pdfPrimeiro livro de poesia.pdf
Primeiro livro de poesia.pdf
 
Despojos de Aljubarrota, o brilho das estórias
Despojos de Aljubarrota, o brilho das estóriasDespojos de Aljubarrota, o brilho das estórias
Despojos de Aljubarrota, o brilho das estórias
 
Romantismo
RomantismoRomantismo
Romantismo
 
Romantismo
RomantismoRomantismo
Romantismo
 
Retrato da Sertã e das gentes da Sertã nos meses quentes
Retrato da Sertã e das gentes da Sertã nos meses quentesRetrato da Sertã e das gentes da Sertã nos meses quentes
Retrato da Sertã e das gentes da Sertã nos meses quentes
 
Gente da terceira_classe[1]
Gente da terceira_classe[1]Gente da terceira_classe[1]
Gente da terceira_classe[1]
 
Revista moderna. afonso c
Revista moderna. afonso cRevista moderna. afonso c
Revista moderna. afonso c
 

Más de Januário Esteves (20)

O essencial sobre bernardim ribeiro
O essencial sobre bernardim ribeiroO essencial sobre bernardim ribeiro
O essencial sobre bernardim ribeiro
 
I1 a07alcroeweylferna
I1 a07alcroeweylfernaI1 a07alcroeweylferna
I1 a07alcroeweylferna
 
Presença e ausenciua do divino
Presença e ausenciua do divinoPresença e ausenciua do divino
Presença e ausenciua do divino
 
1223290786 u1mkk3no2zu36nc6
1223290786 u1mkk3no2zu36nc61223290786 u1mkk3no2zu36nc6
1223290786 u1mkk3no2zu36nc6
 
433598
433598433598
433598
 
248255 334309-1-pb
248255 334309-1-pb248255 334309-1-pb
248255 334309-1-pb
 
10430
1043010430
10430
 
7756
77567756
7756
 
6177
61776177
6177
 
I1 a07alcroeweylferna
I1 a07alcroeweylfernaI1 a07alcroeweylferna
I1 a07alcroeweylferna
 
Na esteira da liberdade
Na esteira da liberdadeNa esteira da liberdade
Na esteira da liberdade
 
Urbe 4768
Urbe 4768Urbe 4768
Urbe 4768
 
Tzara d1
Tzara d1Tzara d1
Tzara d1
 
Binary overview
Binary overviewBinary overview
Binary overview
 
Binary numbers-7-12-2011
Binary numbers-7-12-2011Binary numbers-7-12-2011
Binary numbers-7-12-2011
 
Appendix
AppendixAppendix
Appendix
 
Kpasaesivolii
KpasaesivoliiKpasaesivolii
Kpasaesivolii
 
V30n4a07
V30n4a07V30n4a07
V30n4a07
 
Vol iii n1_213-228
Vol iii n1_213-228Vol iii n1_213-228
Vol iii n1_213-228
 
Rfc43 artigo8
Rfc43 artigo8Rfc43 artigo8
Rfc43 artigo8
 

Último

Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdfCurrículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdfIedaGoethe
 
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNAS
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNASQUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNAS
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNASEdinardo Aguiar
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveaulasgege
 
Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosBingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosAntnyoAllysson
 
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSOVALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSOBiatrizGomes1
 
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdf
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdfO guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdf
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdfErasmo Portavoz
 
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptx
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptxÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptx
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptxDeyvidBriel
 
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdfPPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdfAnaGonalves804156
 
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbv19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbyasminlarissa371
 
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOInvestimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOMarcosViniciusLemesL
 
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISPrática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISVitor Vieira Vasconcelos
 
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basicoPRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basicoSilvaDias3
 
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...Martin M Flynn
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfHenrique Pontes
 
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕES
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕESPRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕES
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕESpatriciasofiacunha18
 
HABILIDADES ESSENCIAIS - MATEMÁTICA 4º ANO.pdf
HABILIDADES ESSENCIAIS  - MATEMÁTICA 4º ANO.pdfHABILIDADES ESSENCIAIS  - MATEMÁTICA 4º ANO.pdf
HABILIDADES ESSENCIAIS - MATEMÁTICA 4º ANO.pdfdio7ff
 
Educação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPEducação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPanandatss1
 
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundogeografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundonialb
 
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdf
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdfSlides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdf
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdfpaulafernandes540558
 

Último (20)

Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdfCurrículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
 
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNAS
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNASQUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNAS
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNAS
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
 
Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosBingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
 
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSOVALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
 
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdf
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdfO guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdf
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdf
 
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptx
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptxÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptx
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptx
 
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdfPPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
 
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbv19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
 
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOInvestimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
 
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISPrática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
 
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basicoPRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
 
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
 
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕES
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕESPRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕES
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕES
 
HABILIDADES ESSENCIAIS - MATEMÁTICA 4º ANO.pdf
HABILIDADES ESSENCIAIS  - MATEMÁTICA 4º ANO.pdfHABILIDADES ESSENCIAIS  - MATEMÁTICA 4º ANO.pdf
HABILIDADES ESSENCIAIS - MATEMÁTICA 4º ANO.pdf
 
Educação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPEducação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SP
 
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundogeografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
 
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdf
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdfSlides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdf
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdf
 

Poetas portugueses nas quadras do povo

  • 2. . . . . . . .. . . . .·..AS.QUADRAS.DO · · .P O V O • Q U E.·A P~ PARECE.'-M. A·NO- ·NYMAS.•SÃO. FEi-. . TAS. PE.LOS. PR 1-· MEIROS. POETAS ..· PORTUGUÊSES . . . . . Director:-HER.CULE5 SEVERO.. . .. ·• Proprietario:-A. DE ALMEIDA Composto e impresso 1:1-ª typo- graphia de Antonio Maria ·Antu- nes, calçada da Gloria, 6 a 10. . . . . ' .- ' .
  • 3. . . . . . . .· .· PRfJ11 ESTO ·." .. . . . · . .·_DOS ·.. .. -:·. . . ' . . . . . , . .. .· POETAS. . . . . . . . . . . . . . ·. ·P(lRTlJ(ilJEZES ..... . . . . . :..-. . :l909 . . ' .. . . . .. . . . ' . ' . . • •
  • 4. ' COLLABORACÃO ·' I~D:ÉIT.A e expressamente escripta para "i9s Quadras do Povo" · por · Guerra Junqueiro, Theophilo _:Sra-/ ga, ·:Bulhão Pato, Gomes Leal, Af- .fonso Lo·pes-Vieira, Augusto Gil, Ri- . beiro de Carvalho, Mayer Garçào, Thomaz da Fonseca, Carlos Amaro, Dias d'Oliveira, Carlos de Lemos e Armando d'Araujo. . . . ... ~.
  • 5. ' NUMER0 - -5 ·o Uni dos ccpapões D que a Grande Cáfila dos Malandrins apre- senta agora ao·Povo (n'uma ,, suprema ironia) éa... t..Admz- nistração Estrangeira! Se o estrangeiro ameaça, .Deixai-o ameaçar. Se a reacção nos desgraça,, ~açamol-a recuar. Não· consintamos jámais Que nos imponham o jugo As hostes clericaes, De Loyolla9 o verdugo. De ti, ó povo, se espera O valor que não desmentes. A.' Reàcção besta fera9 Fere-a, quebra-lhe os dentes! .~., .... ...'1..,_ . • . .
  • 6. • 0' Patria, do meu amor, Despreza os vis estanhados, Que te prégam o terror Dos outros povos armados; São fortes .os teus soldados, Rudes, sem ser arrogantes, · Capazes dos feitos cantados Do Portugal que foi d'antes. 0' !llinha patria, tão bella, Deixa fallar os traidores ... Seja qual fôr tua estrella Honrarás os teus maiores. Nunca hespanhol ou inglez, O nosso paiz hade ser. Se já se viu uma vez, <1 ) Inda outra se póde var. Se fôr preciso matar, . Se for preéiso morrer, Ninguem nos ha·de levar A Mãe que nos deu o ser.. (1) Em 1~401. .•
  • 7. ' .. . Ninguem nos ha de, raivando, Substituir a bandeira. . Ninguem, rugindo. e gritando, Te torna, ó .Patria, estrangeira! · *O' .Minho, verde-esperança, E's um jardim encantado; Onde o olhar se não cança, · No teu campo variado. E tu, ó. Douro afamado, Por teus .vinhos preciosos, Melhor's que o Chypre doirado E outros que taes, tão· famosos~ . Traz-os..Morites, valentão, Onde os homens são audazes, Pulso rijo e coração De feitos grandes capazes. Agora vejo a ·Beira-AI ta, Que tem a Serra d'Estrella, Onde a neve nunca falta, E a torna ao longe tão bella, . . ....
  • 8. Bei ra-BaiJÇà ttccidentada, ·· · · · Coisas boas tens em ti: . . .. O ceu de ·eterna alvorada, Aguas, que infante bebi. Estremadura, adorada,: · Tens uma joia-. Lisboa, · Tão liberal tão ousada, Todo o mundo te apregoa! Alemtejo, que dás pão, ·Campos cheios de riqueza, A mais rica da nação, Um mimo da natureza. · ... Algarve, ó terra enfeitada, Como a noiva de um·sultão, E's uma joia lavrada, · E's uma rosa em botão! Portugal! se, por má sorte,. . Alguem vos espesinhar : · · Com medo ás garras da morte, Deixar-vos-heis dominar?. ~ . ••
  • 9. O amor, haveis de cantar, Na lingu.a dos estr~ngeiros? A honra, a fé, vosso lar, Dareis por trinta dinheiros? Isso nunca, que é morrer, Coba1·demente vencido, O jugo estranho soffrer, Roubado e envilecido. E' vêr~ a Mãe ultrajada, o·Pae, sem ter sepulturai E' vêr, a irmã desflorada, Pelas ruas da Amargura. ··E' ver a terra, o infinito Mar sem luzes e sem Deus! · E' cahir, sem dar um grito, . Sem mortalha, néIÚ. troféus! E' descer, á condição ·De paria, ilota algemado, - Quem te renega é ladrão, O' Portugal desgraçado!
  • 10. .·. .. 1 • Queremos a paz, o amor, Livres d'estranha pressão, Não é oterritorio maior Q,ue faz. grande uma nação. *. Andam unidos ClVando, De·Portugal a ruina, .· Os jesuítas que, rezando, Enxovalh.am. a batina. Mas nós, que vemos de perto, s~·us manejos infernaes, Pol-os.;.hemos no deserto, A prégar nQs areaes. . . . Julgam acaso que volta, O governo. absoluto?. Não volta que uma revo~ta, Havia pôl-os de luto. Fora os bandidos,. falsa1ios, Inimigos de Jesus. . Que profanam os s.acrarios, E os povos prégam ~a cruz! · . . . .
  • 11. .. . , . *Patrià nossa, ó n1inha terra, Tão formosa e peregrina, Que sombra negra te aterra, Que son1bra negra, ferina? Picam-te os corvos sagrados Jesuitas, frade~ e. freiras, Esses carrascos malvados, Que querem forcas, fogueiras? Dá remedio ao mal, depressa, A'lerta está, sem receio .. ~ A hydra levanta a cabeça, Serve-lhe o throno de esteio. Se os reis agora são fracos . E tem o sangue estrangeiro, Se acaso o inglez é negreiro,.. Que os compre por dois patacos. Se escrevem ~o rei hespanhol A pedir o seu·-auxilio · Pode ser que um dia ·o sol Os aqueça no exílio ... ..
  • 12. .. Padres e reis andam fóra Da lei da graça de Deus E querem que morram agora Os. liberaes, os atheus! .Mas ouço gritos de guerra~ Gritos de: fóra, ladrões! , - Que sois a peste da terra, O veneno das nações! . · Emquanto o povo tressua, Morto de fóme e desdita, () Rei e a corte, na rua, Defende~ .o jesuita! Jesuitas, reis, ao Diabo, . · .Dê-lhes a benção Satan! Da vil reacção demos cabo, E não se espere áD}.anhã. [)ias d'Oliveira. . .. . ., •
  • 13. •' N11111eros 1~11blieados: ...N.º 1--Ao llovo! .. N.º 2--Carla ao Rei, impondo-Jhe a exp11lsão dos jesnila"·, por Gomes Leal N.º 3-A Sombra de Guilherme IJrng·a, . por armando d'Araujo N.º 4-Satyra aosjesuitas e aos liheraes, por Aúgusto Gil . N.º 5-.--A' .1-'uz do Sol," por Dias d'Oliveira . .
  • 14. Os nossos agentes nas • • (}f0VIDCl3S sao: I-'ort.o ·- A.Dias Pereira & C.a, Rua do Laranjal, i 57 e 1 59 Ooiml>rà - Antonio Ivlcndcs Pinto dos Santos, Rua da Sophia, 13. Figt"Ie ira da 11'oz --·- Joaquim da Silva e Sousa .Ju- n10r. V ize u - Herculano de Lcn·ios Figuci1 cdo FJvora - Francisco Maria Nunes. ~:avas - José Antonio Pinheiro Martins. C o v ilhã - Antonio José de Sousa. Pórtale g'r e - Silvestre Ivlaria Bollou. Abra:u:tes - Antonio Augusto Salgueiro. B e ja - José Pinto Guedes de Paiva. Alc oha~n. - José Narciso da Costa. Cul.)n. -. José Bernardo Quaresma. r.l..,orres N o v a s - João Caetano da Silva. Cas t e llo Branco - Polycarpo do-s Santos Si! va Kiosque Elegante. • • ..
  • 15. . . . ' . ES TE.S ~ · F.OLHE­ TOS .• ·PUBLICAM- SE. AOS • DOMIN- GOS •.E.·CADA.FO- L HETO. É. co·L- LABORADO. POR UM ·.• SÓ. POETA . . . . . •- - · .. .· . . .
  • 16. •. . . A' VENDA EM TODOS OS·LO· CAES DO COSTUME - SERIE. .· · . DE IQ FOLHETOS, POR ASSl- GNATURA, .EN VlAD O·S PELO CORREIO, 400 REIS, FRANCO - -DE PORTE-· - . PAGAMENTO ·ADEANTADO, PO.; DENDO SER FEITO EM ES- TAMPllHAS. . · E5CRl·PTORIO - ·. Rua de D. ·Pedro V, 149 Ll5BOFI .. ...