O documento discute as tendências do mundo digital e da sustentabilidade 2.0. Resume que as redes sociais podem ser usadas para conscientização e mobilização sobre sustentabilidade, e também para viabilizar ações concretas como compra de cotas para reflorestamento. Aponta exemplos como o fórum Dupont e a rede Wiser Earth para mobilização, e iniciativas como Movimento Cyan e Carbon Rally para estimular ações sustentáveis.
3. 1 MUNDO DIGITAL
• 1 bilhão de PCs em uso em 2008
• 20 bilhões de PCs, smartphones e tablets em uso em 2020
• 90% das pessoas já tem acesso à banda larga no Japão (no Brasil é menos de 10%)
• 1 Gigabyte de memória custava US$ 200.000 em 1980
• 1.024 Gigabytes (1 Terabyte) custa atualmente apenas US$ 100
• 1 bilhão de TVs terão acesso direto à Internet em 2016
• 1 Gigabit por segundo: é a velocidade que cada casa deverá ter na Coréia nos próximos
anos
• 150 empresas de telefonia, em 60 países, já estão testando ou implementando redes
celulares 4G
• 800 milhões de usuários de facebook
• 415 mil aplicativos (apps) na Apple Store ; 240 mil aplicativos no Android Market
• 49 bilhões de downloads de apps até o momento
• 170 milhões de usuários ativos de Skype todos os meses
Fonte: “The Economist – Beyond the PC”, da edição 8 de outubro de 2011
5. SUSTENTABILIDADE REDES SOCIAIS
• Conscientização
• Mobilização
• Compreensão do todo
• Crescimento Econômico
• Necessidades Sociais
• Uso responsável de Recursos
• Mobilização
• Posicionamento
• Notícias
• Ideias
• Debates
• Velocidade
6. SUSTENTABILIDADE 2.0
PORQUE REDES SOCIAIS E SUSTENTABILIDADE?
Porque sistemas sustentáveis partem do princípio de que o
resultado está em uma rede estruturada, que funciona de
forma integrada, amplificando o efeito de suas ações e
mensagens. Basta observar a essência dos ecossistemas
sustentáveis: engajar pessoas conectadas.
Usar mídias sociais para dar amplitude as iniciativas
sustentáveis faz todo sentido. Significa a criação de
conversas, manter os ouvidos abertos para as necessidades
de partes interessadas e criar estratégias de longo prazo.
7. TENDÊNCIAS
grandes tendências identificadas da combinação entre sustentabilidade e
web 2.0
1 AS REDES SOCIAIS COMO INSTRUMENTO
DE MOBILIZAÇÃO E CONSCIENTIZAÇÃO 2 AS REDES SOCIAIS COMO VIABILIZADORAS DE
AÇÕES CONCRETAS DE SUSTENTABILIDADE
Iniciativas que visam Iniciativas que, por
à mobilização, ao meio da internet e
engajamento e à das redes sociais,
conscientização da facilitam a
sociedade. participação efetiva
de indivíduos em
ações de
sustentabilidade.
8. METODOLOGIA
Pesquisa
Após ampla pesquisa realizada, as iniciativas de sustentabilidade 2.0
identificadas foram dividas nos seguintes segmentos:
Empresas em geral
Produtores de bens de consumo e prestadoras de serviço
apresentam estratégias de sustentabilidade 2.0
Economia da sustentabilidade
Produtos e serviços que surgiram das demandas da sustentabilidade,
que atuam com base nos recursos de web 2.0
Governos
Ações direcionadas a sustentabilidade, por meio da web 2.0
Organizações da sociedade civil
ONG’s, fundações e outras instituições com iniciativas relacionadas à
sustentabilidade 2.0
9. METODOLOGIA
Modelo de maturidade
Para avaliar as práticas colaborativas identificadas, foi elaborado o seguinte
modelo de maturidade, de modo a avaliar as diferentes dimensões de uma
iniciativa de sustentabilidade 2.0
10. METODOLOGIA
Análise e Seleção dos Cases
Após a pesquisa e aplicação do modelo de maturidade nas iniciativas, foram
selecionadas os principais destaques para uma análise aprofundada.
Foram identificados dois grupos de ações de sustentabilidade 2.0 na web:
As redes sociais como instrumentos de mobilização e conscientização
As redes sociais como viabilizadoras de ações concretas de sustentabilidade
11. ABORDAGENS 2.0
As redes sociais como instrumentos de mobilização e conscientização
Mesmo com a ascensão do tema nas últimas duas
décadas, para que a discussão sobre sustentabilidade
ocorra de forma efetiva, deve ocorrer de forma
organizada, estruturada para permitir a mobilização,
conscientização e engajamento.
Engajados, os cidadãos assumem a causa e promovem a
sua discussão e divulgação. A participação colaborativa é
viabilizada através das dinâmicas de colaboração das
redes sociais, sites e portais.
13. WISER EARTH a rede social para a sustentabilidade
14. ABORDAGENS 2.0
As redes sociais como viabilizadoras de ações concretas de sustentabilidade
Muito além de mobilização e conscientização, as redes
sociais podem ser trabalhadas de modo a viabilizar a
ações efetivas de sustentabilidade.
Aqui encontra-se a Economia da Sustentabilidade. Trata-
se de um segmento onde é incentivado ações de
colaboração e de consumo sustentável de recursos.
Desde a compra de cotas para o plantio de árvores até
incentivos de carona, uso de bicicleta, esse segmento tem
um alto potencial de resultados efetivos e movimentação
econômica.
17. PANORAMA
A inteligência coletiva, gerada pela troca de informações e conhecimentos
modifica a dinâmica de pensar globalmente e agir localmente
As mídias sociais transformaram e influenciam nosso consumo e
compartilhamento de informações. De maneira muito mais ampla, globalizada,
nossas ações locais sofrem influência e são moldadas a partir de um
pensamento globalizado. E nossas ações possuem um alcance infinitamente
mais amplo.
Estimulada na nova estrutura, a economia da sustentabilidade movimenta os
principais líderes econômicos do mercado que apresentam diversas iniciativas
de sustentabilidade 2.0, possibilitadas em função das tecnologias colaborativas.
Dentre as iniciativas, observa-se as que possuem caráter informativo,
mobilizador, e também observa-se iniciativas de caráter prático, utilizando a
web 2.0 para agir de fato. Debate de soluções e troca de informações gerando
de mudança de comportamento à estruturação de iniciativas.
18. OPORTUNIDADES
Iniciativas digitais podem gerar transformações reais.
A participação de empresas líderes ainda é emergente. Definir um
posicionamento relacionado a sustentabilidade em grandes empresas envolve a
análise e possível reestruturação do modelo de gestão, da cultura, da forma de
atuação dentre diversos outros fatores, devendo ser feito de modo consciente e
estruturado, gerando resultados para o difusor da iniciativa e para a filosofia
difundida pela iniciativa em si.
O foco das discussões é a dimensão ambiental da sustentabilidade, de modo que
ainda há muito espaço para a discussão de outros aspectos da sustentabilidade,
como o social e o econômico.