As organizações vistas como instrumento de dominação
1. ECA-USP
A face repugnante
As organizações vistas como instrumento de dominação
Gareth Morgan
Jean Michel Soldatelli
Guilherme Françolin
Karina Lee
Victor Brunetti
3. Tese
Texto desatualizado
Análise ocorre através de um olhar específico e enviesado
As empresas sempre trabalham em benefício próprio, mas
hoje começarão a levar em conta sim, o desejo dos
funcionários e os problemas que ela causa para a sociedade.
Os valores vigentes na sociedade mudaram, e as empresas
que trabalham da forma apresentada no livro estão com os
dias contados.
4. Organizações
Vista como dominadoras;
Maximizam os interesses de uma minoria líder em
detrimento dos interesses da maioria;
Dominação de inúmeros trabalhos por um elemento;
Por isso, melhor compreendida como processo de
dominação.
5. Karl Marx
Teórico que inspirou as revoltas sóciais em prol do povo;
O burguês detém os materiais, o proletário vende sua força;
propriedade privada.
Mais valia e acumulação do capital.
6. Max Weber
Estrutura da sociedade como fator principal para dominação;
Burocracia;
3 tipos de dominação social: Carismática, Tradicional e
Racional-legal.
7. Robert Michels
Grupos elitistas, oligárquicos, são quem detem o capital e,
por consequencia, o poder dentro da sociedade.
Inevitavelmente, alguém assume a liderança: “lei de ferro da
oligarquia” (sede de poder)
8. História
Dominação não é uma novidade do capitalismo (Construção
das pirâmides no Egito);
As mudanças se dão no modelo de dominar: servos, escravos,
proletários etc.
Organizações atuam diante de um contexto histórico;
As relações entre o dominado e o dominador instigaram
algumas vertentes de anáilse.
10. Revolução Industrial
Inglaterra: comércio de tecidos;
O antigo artesão perde a posse do material, concentrado nas
mãos burguesas;
Artesão vende sua força física, seu talento e seu tempo.
Perde controle do todo da produção.
Tempos Modernos, Charles Chaplin
11. Processo irreversível
Rousseau: uma vez que há propriedade privada, não se volta
atrás;
Apesar do capitalismo ter tido um nascimento, não há
perspectivas de fim.
Vanguardas européias como combate ao sistema;
Queda do muro de Berlim e fim das utopias socialistas
12. Multinacionais
Empresas ao redor do mundo que operam nesta chave
organizacional;
Poderio internacional com força maior que alguns próprios
países;
Influência de um elemento econômico na política mundial.
13. Multinacionais
Por um lado, vê-se as multinacionais como organizações boas
para o mundo:
proporcionam empregos
geram capital
Buscam tecnologias para aperfeiçoar a vida
estimulam a economia do país
14. Multinacionais
Por outro lado, multinacionais exercem um poder perigoso
em mãos gananciosas.
Explorar ao máximo as vendas em algum país
Criar uma cultura própria
Capitalismo selvagem
Influências políticas que afetam economia, cultura e o social.
15. Postura em relação ao mundo
Os interesses das multinacionais estão voltados para o capital
e o lucro, muitas vezes abusando de contratos para obter
mais lucro;
Caso Nike e exploração de comunidades pobres;
Desenvolvimento perpassa os interesses do local
Interesses em mudar a legislação: Globo e as leis de
audiovisual;
16. Postura em relação ao mundo
Críticos afirmam que a presença de uma multinacional no
país pode, de certa maneira, prejudicar o país em diversos
níveis;
Produção nacional afetada (Collor e abertura)
Presença da industria cultural, por exemplo, nos países
subdesenvolvidos.
17. Postura em relação ao mundo
Reformistas pedem mais responsabilidade social, ecológica,
econômica, pois existe o sentimento da multinacional de não
pertencer ao país: relação de exploração como com as
colônias, sejam na América, na África ou na Ásia.
Oposição capitalista afirma que o jogo deve ser jogado.
18. Análise
Empresa estão mudando
Santander (Banco Real)
Google
Gringo
As pessoas cobram isso
Cia de Talentos
Redes Sociais
23. Cia de Talentos
“O quadro acima sintetiza os movimentos identificados pela
pesquisa no Brasil desde 2002 e leva à reflexão sobre tendências.
A preocupação com “ambiente de trabalho agradável”, a primeira
da lista, só surgiu no levantamento dos cinco motivos de escolha
da empresa dos sonhos no ano passado.
O segundo lugar, “desenvolvimento profissional”, manteve-se
estável de 2009 para 2010, ao passo que “qualidade de vida”
ganhou importância relativa, pois não constava em 2009 e figurou
em quinto lugar em 2008.
Deixaram de figurar nessa lista “bons salários e benefícios” e
“cursos e treinamentos oferecidos”, motivos que constavam em
2009.”
24. Conclusão
O texto mostra uma face das organizações de maneira radical
Muito dos fatos ocorrem em grande parte das empresas do
mundo.
Os valores estão mudando
A sociedade não tinha voz e pouco era possível fazer para falar do
assunto
Qualquer organização tem seu interesse próprio mas não esquece
seus públicos ao trabalhar por ele.
Se não houver a simbiose: Pessoa-Profissional-Profissional é
impossível haver clima para trabalhar.
Por enquanto todas as organizações terão uma classe que lucra
mais que a outra. O que pode evoluir é criar um espaço para todos
crescerem junto com a empresa.