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Escola Estadual Heckel Tavares
Apresentação – Biografia & Obras de Manuel Bandeira
3ºD - Grupo 1 - Alunos: Clayton Souza - Jhonatan Holanda - Maysa Silva - Vanessa Oliveira
2014
São Paulo
Arquivo para biblioteca e portfolio para exposição.
Professora Maria Cristina Antoniak
Manuel Bandeira - Biografia
Manuel Carneiro de Souza Bandeira Filho (1886-
1968) foi poeta brasileiro. "Vou-me Embora pra
Pasárgada" é um dos seus mais famosos poemas. Foi
também professor de Literatura, crítico literário e crítico
de arte. Inicialmente interessado em música e
arquitetura, descobriu a poesia por acaso, na condição
de doente, em repouso, para tratamento de uma
tuberculose.
Os temas mais comuns de suas obras, são entre
outros, a paixão pela vida, a morte, o amor e o
erotismo, a solidão, o cotidiano e a infância.
Poemas
selecionados
Principal:
A onda
Acrescentados:
Pneumotórax
Consoada
O Último Poema
A onda
a onda anda
aonde anda
a onda?
a onda ainda
ainda onda
ainda anda
aonde?
aonde?
a onda a onda
O que mais nos chama a atenção já na primeira leitura do
poema, é o uso de palavras muito parecidas entre si, ou seja, o
uso de paronomásias: onda-anda-aonde-ainda. A palavra que
serve de base a essas variações quase minimalistas no som é
"onda", que dá título ao poema. Assim busca, por meio
justamente do emprego de paronomásias, de anáforas e da
combinação múltipla de um repertório pequeno de
vocábulos, imitar o movimento da onda. As palavras vão
descrevendo uma sonoridade arredondada, que produz uma
espécie de letargia, de embriaguez.
Análise – A
onda
O que se pretende realmente obter é uma fluidez sonora, um continuum
sonoro, em que as palavras percam sua singularidade e se assemelhem cada vez
mais. Mesmo que isso eventualmente "comprometa" a regência verbal: a
construção "aonde anda a onda?"
Talvez ainda alguém perguntasse por que o poeta não preferiu "onde", afinal
pode-se dizer tranquilamente "Onde anda", equivalente a "por onde anda" etc. O
problema é que "andar" aqui significa ‘’encaminhar-se, dirigir-se à...’’ quer-se
saber o destino da onda, e isso é enfatizado mais ao fim do poema, em que
aparece duas vezes a interrogação "aonde", após o que, por uma espécie de
quebra do continuum sonoro, podemos pressupor que a onda se quebrou
também, que ela não tem uma ‘’para onde’’.
Análise – A
onda
Reparem ainda no interessante paralelismo "ainda
onda/ainda anda". A onda é onda quando anda; a onda é
onda quando em movimento. Se ela para, não é mais
onda, não anda.
E a repetição linguística indica que a linguagem também já
não caminha, não progride, mas está paralisada, como a
onda, não mais onda porque não mais anda. É onda
morta.
Análise – A
onda
Tabela – A onda
Personagens:
Quantos?- Um Personagem
Principal – Onda
Natureza – Fenômeno Natural
Narrador:
Escrito em – 3ª Pessoa
Cenário:
Onde?- Praia
Características - Mar, areia, vento.
Tempo:
Ação – Tempo da onda
Linguagem:
Tipo – Formal
Figuras Linguagem – Paronomásia
Conflito:
Tabela – A onda
Pneumotórax
Febre, hemoptise, dispneia e
suores noturnos.
A vida inteira que podia ter
sido e que não foi.
Tosse, tosse, tosse.
Mandou chamar o médico:
— Diga trinta e três.
— Trinta e três… trinta e
três… trinta e três…
— Respire.
— O senhor tem uma
escavação no pulmão
esquerdo e o pulmão direito
infiltrado.
— Então, doutor, não é
possível tentar o
pneumotórax?
— Não. A única coisa a fazer
é tocar um tango argentino.
Análise –
Pneumotórax
No poema sentimos a valorização à vida cotidiana. Há uma incorporação em sua
poética, da cultura popular, palavras do dia-a-dia e versos livres. Possui um estilo
simples e direto onde pode-se confundir o que diz e o que se quer dizer.
Ele consegue demonstrar de maneira suave a sua preocupação com os
pulmões, sofria de tuberculose e possuía certa melancolia associada a um
sentimento de angústia que perneia sua obra e que fica clara nessa sua
desconstrução poética e modernista que caracteriza o Dadaísmo, pois nega
radicalmente a lógica quando se diz no último verso
- Não, a única coisa a fazer é tocar um tango argentino
Diante de tantos problemas pulmonares, tocar um tango argentino foi a forma
de eufemismo para se dizer que não havia nada a se fazer.
Portanto, o tango argentino não é alusão fúnebre à morte que o
acompanhou durante a vida, mas uma tirada romântica e irônica de
quem, sabendo-se doente sem cura, enganava a morte dançando
um tango.
Pneumotórax é um poema moderno despreocupado com a métrica
e com as rimas. Despreocupado com o próprio conteúdo em ser
agradável ou não, mas ainda assim trazendo a poesia em suas
entrelinhas.
Análise –
Pneumotórax
Tabela – Pneumotórax
Personagens:
Quantos?- Dois personagens
Principal – Paciente
Natureza – Humana
Narrador:
Escrito em – 3ª Pessoa
Sentimentos - Sim
Cenário:
Onde?- Casa do paciente
Características –
Quarto, cama, estetoscópio.
Tempo:
Ação – Horas
Linguagem:
Tipo – Formal
Figuras Linguagem – Eufemismo
Conflito:
Tabela – Pneumotórax
Consoada
Quando a Indesejada das gentes chegar
(Não sei se dura ou caroável),
talvez eu tenha medo.
Talvez sorria, ou diga:
- Alô, iniludível!
O meu dia foi bom, pode a noite descer.
(A noite com os seus sortilégios.)
Encontrará lavrado o campo, a casa limpa,
A mesa posta,
Com cada coisa em seu lugar.
Consoada significa a ceia de natal e tudo deve estar bem
preparado e organizado para este dia, pois certamente
convidados chegarão. Neste poema, o eu lírico se prepara
para a chegada da morte visto que sofria de uma doença
incurável para a época. Assim, ele refletia na poesia, os
seus sofrimentos, dores e ansiedades. A perspectiva da
morte foi uma constante em sua poesia e motivou um de
seus conhecidos poemas.
Análise –
Consoada
Percebemos que ele até treina um diálogo com a morte e
de bom humor, afirma que talvez até sorriria.
Subjetivamente, deixa a entender que está pronto para
morrer pois já deixara tudo organizado....Numa linguagem
subjetiva, usa o termo 'consoada' como se estivesse
pronto para receber a visitante: a morte. Aquela
iniludível, que não engana ninguém e que mais cedo ou
mais tarde chegará a todos.
Análise –
Consoada
Tabela – Consoada
Personagens:
Quantos?- Um Personagem
Principal – Eu-lírico
Natureza – Humana
Narrador:
Escrito em – 1ª Pessoa
Sentimentos - Sim
Cenário:
Onde?- Casa
Características – Mesa, comida, enfeites...
Tempo:
Época –Véspera de Natal
Ação – Ao longo da noite
Linguagem:
Tipo – Formal
Figuras Linguagem – Eufemismo, a
morte é tratada de forma branda.
Conflito:
Tabela – Consoada
O Ultimo Poema
Assim eu quereria meu último poema
Que fosse terno dizendo as coisas mais simples e menos
intencionais
Que fosse ardente como um soluço sem lágrimas
Que tivesse a beleza das flores quase sem perfume
A pureza da chama em que se consomem os diamantes
mais límpidos
A paixão dos suicidas que se matam sem explicação
Análise – O Ultimo
PoemaEm “O último poema” é possível encontrar o tom mórbido mesclado à
metalinguagem e, é claro, o elemento da simplicidade procurado pelos modernistas.
Formado por versos livres e brancos, ou seja, sem metrificação e sem rima, o
poema metalinguístico traz à tona um eu-lírico que expressa, em seis versos, como
quer que seja seu último poema. Se na forma essa simplicidade fica demonstrada no
curto poema, no conteúdo isso também é buscado. Desse modo, para o sujeito
lírico, seu último poema deve ser simples e espontâneo, como fica demonstrado no
segundo verso.
Nos versos subsequentes, o eu-poético lança mão de figuras de estilo, a
comparação e a metáfora, cujo intuito é a criação de imagens que remetam à
simplicidade que ele tanto almeja. Por isso, no terceiro verso, almeja por um poema
que seja ardente como um soluço sem lágrimas, isto é, que tenha emoção, mas que
esta não seja exagerada.
Análise – O Ultimo
PoemaAssim, como no verso seguinte, busca um poema que tenha a beleza
das flores sem perfumes; em outras palavras, que não misture os
sentidos, um apenas basta, haja vista que a simplicidade deve é a meta
desse sujeito poético.
No penúltimo verso, deseja que o poema se assemelhe à pureza da
chama que devora, até mesmo, um valioso diamante. E, por fim, busca
a paixão dos suicidas que se matam sem explicação, ou seja, nada de
complexidade e desculpas, quer somente o ato simples sem a
interferência de maiores e complexas explicações de sentimentos.
Tabela – O Ultimo Poema
Personagens:
Quantos?- Um Personagem
Principal – Eu-lírico
Natureza – Humana
Narrador:
Escrito em – 1ª Pessoa
Sentimentos - Sim
Tempo:
Época –Estágio avançado da doença
Linguagem:
Tipo – Formal
Figuras Linguagem – Comparação e
Metáfora
Conflito:
Tabela – Consoada
Fontes OrionDesign® by Jhonatan
Conteúdo disponível na web:
e-biografias.net/manuel_bandeira/
bandeiramanuel.blogspot.com.br/
lusopoemas.net/modules/news03/article.php?storyid=714
Vídeos e arquivos de áudio:
https://www.youtube.com/watch?v=3_OIq-E1LjU

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Apresentação Escolar - Manuel Bandeira e Obras

  • 1. Escola Estadual Heckel Tavares Apresentação – Biografia & Obras de Manuel Bandeira 3ºD - Grupo 1 - Alunos: Clayton Souza - Jhonatan Holanda - Maysa Silva - Vanessa Oliveira 2014 São Paulo Arquivo para biblioteca e portfolio para exposição. Professora Maria Cristina Antoniak
  • 2. Manuel Bandeira - Biografia Manuel Carneiro de Souza Bandeira Filho (1886- 1968) foi poeta brasileiro. "Vou-me Embora pra Pasárgada" é um dos seus mais famosos poemas. Foi também professor de Literatura, crítico literário e crítico de arte. Inicialmente interessado em música e arquitetura, descobriu a poesia por acaso, na condição de doente, em repouso, para tratamento de uma tuberculose. Os temas mais comuns de suas obras, são entre outros, a paixão pela vida, a morte, o amor e o erotismo, a solidão, o cotidiano e a infância.
  • 4. A onda a onda anda aonde anda a onda? a onda ainda ainda onda ainda anda aonde? aonde? a onda a onda
  • 5. O que mais nos chama a atenção já na primeira leitura do poema, é o uso de palavras muito parecidas entre si, ou seja, o uso de paronomásias: onda-anda-aonde-ainda. A palavra que serve de base a essas variações quase minimalistas no som é "onda", que dá título ao poema. Assim busca, por meio justamente do emprego de paronomásias, de anáforas e da combinação múltipla de um repertório pequeno de vocábulos, imitar o movimento da onda. As palavras vão descrevendo uma sonoridade arredondada, que produz uma espécie de letargia, de embriaguez. Análise – A onda
  • 6. O que se pretende realmente obter é uma fluidez sonora, um continuum sonoro, em que as palavras percam sua singularidade e se assemelhem cada vez mais. Mesmo que isso eventualmente "comprometa" a regência verbal: a construção "aonde anda a onda?" Talvez ainda alguém perguntasse por que o poeta não preferiu "onde", afinal pode-se dizer tranquilamente "Onde anda", equivalente a "por onde anda" etc. O problema é que "andar" aqui significa ‘’encaminhar-se, dirigir-se à...’’ quer-se saber o destino da onda, e isso é enfatizado mais ao fim do poema, em que aparece duas vezes a interrogação "aonde", após o que, por uma espécie de quebra do continuum sonoro, podemos pressupor que a onda se quebrou também, que ela não tem uma ‘’para onde’’. Análise – A onda
  • 7. Reparem ainda no interessante paralelismo "ainda onda/ainda anda". A onda é onda quando anda; a onda é onda quando em movimento. Se ela para, não é mais onda, não anda. E a repetição linguística indica que a linguagem também já não caminha, não progride, mas está paralisada, como a onda, não mais onda porque não mais anda. É onda morta. Análise – A onda
  • 8. Tabela – A onda Personagens: Quantos?- Um Personagem Principal – Onda Natureza – Fenômeno Natural Narrador: Escrito em – 3ª Pessoa Cenário: Onde?- Praia Características - Mar, areia, vento.
  • 9. Tempo: Ação – Tempo da onda Linguagem: Tipo – Formal Figuras Linguagem – Paronomásia Conflito: Tabela – A onda
  • 10. Pneumotórax Febre, hemoptise, dispneia e suores noturnos. A vida inteira que podia ter sido e que não foi. Tosse, tosse, tosse. Mandou chamar o médico: — Diga trinta e três. — Trinta e três… trinta e três… trinta e três… — Respire. — O senhor tem uma escavação no pulmão esquerdo e o pulmão direito infiltrado. — Então, doutor, não é possível tentar o pneumotórax? — Não. A única coisa a fazer é tocar um tango argentino.
  • 11. Análise – Pneumotórax No poema sentimos a valorização à vida cotidiana. Há uma incorporação em sua poética, da cultura popular, palavras do dia-a-dia e versos livres. Possui um estilo simples e direto onde pode-se confundir o que diz e o que se quer dizer. Ele consegue demonstrar de maneira suave a sua preocupação com os pulmões, sofria de tuberculose e possuía certa melancolia associada a um sentimento de angústia que perneia sua obra e que fica clara nessa sua desconstrução poética e modernista que caracteriza o Dadaísmo, pois nega radicalmente a lógica quando se diz no último verso - Não, a única coisa a fazer é tocar um tango argentino Diante de tantos problemas pulmonares, tocar um tango argentino foi a forma de eufemismo para se dizer que não havia nada a se fazer.
  • 12. Portanto, o tango argentino não é alusão fúnebre à morte que o acompanhou durante a vida, mas uma tirada romântica e irônica de quem, sabendo-se doente sem cura, enganava a morte dançando um tango. Pneumotórax é um poema moderno despreocupado com a métrica e com as rimas. Despreocupado com o próprio conteúdo em ser agradável ou não, mas ainda assim trazendo a poesia em suas entrelinhas. Análise – Pneumotórax
  • 13. Tabela – Pneumotórax Personagens: Quantos?- Dois personagens Principal – Paciente Natureza – Humana Narrador: Escrito em – 3ª Pessoa Sentimentos - Sim Cenário: Onde?- Casa do paciente Características – Quarto, cama, estetoscópio.
  • 14. Tempo: Ação – Horas Linguagem: Tipo – Formal Figuras Linguagem – Eufemismo Conflito: Tabela – Pneumotórax
  • 15. Consoada Quando a Indesejada das gentes chegar (Não sei se dura ou caroável), talvez eu tenha medo. Talvez sorria, ou diga: - Alô, iniludível! O meu dia foi bom, pode a noite descer. (A noite com os seus sortilégios.) Encontrará lavrado o campo, a casa limpa, A mesa posta, Com cada coisa em seu lugar.
  • 16. Consoada significa a ceia de natal e tudo deve estar bem preparado e organizado para este dia, pois certamente convidados chegarão. Neste poema, o eu lírico se prepara para a chegada da morte visto que sofria de uma doença incurável para a época. Assim, ele refletia na poesia, os seus sofrimentos, dores e ansiedades. A perspectiva da morte foi uma constante em sua poesia e motivou um de seus conhecidos poemas. Análise – Consoada
  • 17. Percebemos que ele até treina um diálogo com a morte e de bom humor, afirma que talvez até sorriria. Subjetivamente, deixa a entender que está pronto para morrer pois já deixara tudo organizado....Numa linguagem subjetiva, usa o termo 'consoada' como se estivesse pronto para receber a visitante: a morte. Aquela iniludível, que não engana ninguém e que mais cedo ou mais tarde chegará a todos. Análise – Consoada
  • 18. Tabela – Consoada Personagens: Quantos?- Um Personagem Principal – Eu-lírico Natureza – Humana Narrador: Escrito em – 1ª Pessoa Sentimentos - Sim Cenário: Onde?- Casa Características – Mesa, comida, enfeites...
  • 19. Tempo: Época –Véspera de Natal Ação – Ao longo da noite Linguagem: Tipo – Formal Figuras Linguagem – Eufemismo, a morte é tratada de forma branda. Conflito: Tabela – Consoada
  • 20. O Ultimo Poema Assim eu quereria meu último poema Que fosse terno dizendo as coisas mais simples e menos intencionais Que fosse ardente como um soluço sem lágrimas Que tivesse a beleza das flores quase sem perfume A pureza da chama em que se consomem os diamantes mais límpidos A paixão dos suicidas que se matam sem explicação
  • 21. Análise – O Ultimo PoemaEm “O último poema” é possível encontrar o tom mórbido mesclado à metalinguagem e, é claro, o elemento da simplicidade procurado pelos modernistas. Formado por versos livres e brancos, ou seja, sem metrificação e sem rima, o poema metalinguístico traz à tona um eu-lírico que expressa, em seis versos, como quer que seja seu último poema. Se na forma essa simplicidade fica demonstrada no curto poema, no conteúdo isso também é buscado. Desse modo, para o sujeito lírico, seu último poema deve ser simples e espontâneo, como fica demonstrado no segundo verso. Nos versos subsequentes, o eu-poético lança mão de figuras de estilo, a comparação e a metáfora, cujo intuito é a criação de imagens que remetam à simplicidade que ele tanto almeja. Por isso, no terceiro verso, almeja por um poema que seja ardente como um soluço sem lágrimas, isto é, que tenha emoção, mas que esta não seja exagerada.
  • 22. Análise – O Ultimo PoemaAssim, como no verso seguinte, busca um poema que tenha a beleza das flores sem perfumes; em outras palavras, que não misture os sentidos, um apenas basta, haja vista que a simplicidade deve é a meta desse sujeito poético. No penúltimo verso, deseja que o poema se assemelhe à pureza da chama que devora, até mesmo, um valioso diamante. E, por fim, busca a paixão dos suicidas que se matam sem explicação, ou seja, nada de complexidade e desculpas, quer somente o ato simples sem a interferência de maiores e complexas explicações de sentimentos.
  • 23. Tabela – O Ultimo Poema Personagens: Quantos?- Um Personagem Principal – Eu-lírico Natureza – Humana Narrador: Escrito em – 1ª Pessoa Sentimentos - Sim
  • 24. Tempo: Época –Estágio avançado da doença Linguagem: Tipo – Formal Figuras Linguagem – Comparação e Metáfora Conflito: Tabela – Consoada
  • 25. Fontes OrionDesign® by Jhonatan Conteúdo disponível na web: e-biografias.net/manuel_bandeira/ bandeiramanuel.blogspot.com.br/ lusopoemas.net/modules/news03/article.php?storyid=714 Vídeos e arquivos de áudio: https://www.youtube.com/watch?v=3_OIq-E1LjU