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El momento actual que estamos atravesando, está siendo muy complicado. A
comienzos de marzo del año pasado la vida cambió de golpe. Intuíamos que iban a venir
tiempos duros, difíciles y, sin creérnoslo del todo, crueles. Pero como tantas veces, la
realidad supera la ficción y el pozo en el que estamos cayendo parece no tener fondo. Y
lo digo yo, que por principio soy optimista sin remedio.
Cuando empecé la revista hace casi un año, pensaba que sería una transición hacia
una nueva etapa de mi vida donde creía poder compaginar las dos pasiones que mueven
mi existencia: poner en marcha DOBLE J y volver a viajar. Lo segundo es imposible por
ahora. Desde octubre del 2019 no trabajo como guía turístico y cada día me pregunto si
volveré a serlo.
En la revista he puesto toda mi pasión, mi honestidad y mi empeño. Es posible que
movido por mi propio ego la considere como bien hecha, creo no pecar de narci-sismo.
Cada mes la doto de temas nuevos de diseño (cuando empecé no sabía nada de
maquetación y algunos amigos pueden dar fe de ello) y con contenidos y temas más que
interesantes. Todo mi hacer, todo mi sacrificio por conseguir algo digno no es
suficiente. Necesito que el resultado salga al aire, recorra los rincones, se presente en
las plazas de improviso. Que se haga visible. En los últimos meses he visto como la
pandemia se ha llevado por delante revistas de amigos que habían alcanzado ya un largo
recorrido. La crisis obliga a ajustar los presupuestos y las empresas (grandes o
pequeñas) prescinden de lo que consideran menos urgente, la publicidad, justo de lo
que las revistas viven y beben. Sé que la espada de Damocles está ahí y que puedo ser el
siguiente, pero mientras me quede una gota de ilusión, haré frente y lucharé por lo que
me hace feliz: dar vida y promoción a los artistas. Sean lo que sean: actores, escritores,
músicos, bailarines...
Si has tenido la amabilidad de leer hasta aquí, dame cabida en tus redes sociales
compartiendo, reseñando, dándome en definitiva visibilidad. Presenta Doble J a tus
amigos, y tus conocidos...
Son tiempos difíciles sí, qué duda cabe ¿Pero son imposibles? No, justo lo contrario, si
logramos la visibilidad deseada nadie va a poder con nosotros.
Y ahora disfruta la pedazo de revista que he diseñado para ti. Con viajes, teatro, cine,
música y tantas cosas interesantes. Y con nuestra revista literaria Isla de (Nuestras)
Letras. Que la disfrutes.
Este año estamos de gira por toda España con “ANTÍGONA” versión y dirección
del talentoso mexicano David Gaitán, una pieza transgresora, muy divertida y muy
política al mismo tiempo, pieza de debate y controversia, acercando el espíritu de
Sófocles a un público joven que disfruta mucho con esta versión. Con esta obra
abrimos el Festival de Mérida del año pasado, primer espectáculo teatral estrenado
en España después de la cuarentena. Ya entonces pudimos comprobar el ansia de
teatro vivo, de reírse y de gozar que tenía el público tras meses con las pantallas,
televisivas o del ordenador como única ventana al mundo.
Nuestro paso por el Matadero de Madrid, espacio al que tengo especial cariño y
que me parece un centro de encuentro cívico de primer nivel, se vio premiado,
cosa insólita en los teatros públicos por la estructura de la programación, con unas
semanas de prórroga dado el éxito y la gran acogida. Seguimos recorriendo España
y disfrutando de la renovada libertad tras este año incierto, sintiéndonos como
misioneros extendiendo la palabra de la cultura, el compromiso del encuentro
humano con el público.
Paralelamente estoy de gira con el espectáculo de producción propia “¡¡¡POR
TODOS LOS DIOSES!!!” Un espectáculo sobre mitología, mi familia y otras cosas
que me ha llevado varios años escribir y dar a luz. He contado para darlo forma con
la ayuda brillante y atinada de genios como Juan Carlos Rubio, Jorge Muñoz,
Alberto Iglesias, Inés Sánchez, Pep Molina, director de alguno de los emblemáticos
espectáculos de Pepe Rubianes, y Hernan Gené, un maestro del teatro gestual y el
clown con el que rematé la puesta en escena. Es mi tercer espectáculo de creación
propia y para mí es ese lugar de creación y crecimiento, esa burbuja donde me
pongo a prueba, exploro, me aventuro y continúo el camino que inicié en mi
juventud después de pasar por la Escuela de Antonio Fava, discípulo de Darío Fo,
en Italia.
Ambos montajes, “Antígona” y “¡¡¡Por todos los dioses!!!” y este momento vital,
representan mi visión sobre lo que para mí es el teatro. Un foro de encuentro con
equipos que te alimenten y enriquezcan mi experiencia con otras visiones, otros
mundos y un espacio donde ampliar tus capacidades humanas y artísticas en un
“más adentro...” o en un “más allá...” o en un “más difícil todavía...” esa máxima del
circo que no es más que una expresión de la curiosidad y la búsqueda del ser
humano.
Os proponemos una
gran apuesta cultural,
que despierta muchas
sorpresas. No hemos
podido profundizar
mucho en «Perdidos»
en esta entrevista con
uno de sus
protagonistas, Agustín
Jiménez, pero sí que
nos vamos a encontrar
historias y diálogos
muy reales que hacen
que esos giros
inesperados seguro
sean del interés de
mucho público.
Uno de los mejores planes para este verano es
ir al teatro, porque allí nos podemos entretener
y resguardar de los calores invernales. Hoy les
vamos a hacer una propuesta, una obra de
teatro con grandes actores. Se llama
“Perdidos” y Agustín Jiménez es uno de sus
protagonistas.
Cuando una obra encuentra su espacio y
entorno perfecto. PERDIDOS, la mejor
opción teatral de las noches de #verano
en #madrid, @teatroQSF
https://madridesteatro.com/perdidos-en-
el-patio-del-galileo/
LOS MEDIOS DE
LOS MEDIOS DE
COMUNICACIÓN
COMUNICACIÓN
RECOGEN
RECOGEN
EL EXITO DE
EL EXITO DE
"PERDIDOS"
"PERDIDOS" 'Perdidos',
la comedia
que
empieza
en una
conversa-
ción de bar
entre
Agustín
Jiménez y
Carlos
Chamarro
Agustín Jiménez reflexiona
sobre los límites del humor: "No
pueden tomarnos como titulares
serios porque somos
comediantes"
FOTOS: JAVIER NAVAL
TARDE LO QUE TARDE
Agustín Jiménez y Carlos
Chamorro, ¿Perdidos? en el
teatro
ENLACES
CLICANDO LOS
LOGOS DE LOS
MEDIOS DE
COMUNICACIÓN
D A N I E L A N G L È S
O N Y R I C
G O L F U S D E R O M A
A
H a f o r j a d o u n a c a r r e r a e n o r m e
e n e l m u n d o d e l te a tr o m u s ic a l
e s p a ñ o l . P r i m e r o fu e a c t o r , l u e g o
d i r e c t o r d e c a s tin g s , d e s p u é s d i -
r e c t o r t e a t r a l y a l fin a l c a b e z a v is i-
b l e d e l P r o j e c t e O n y r i c.
G r u p F o c u s a p o s t ó p o r é l p a r a
q u e d i r i g i e r a u n e n tr a m a d o a l r e d e -
d o r d e l m u n d o d e l te a tr o m u s ic a l
c o n m u c h a s a r is ta s . A p o y o a l
p e q u e ñ o y g r a n fo r m a t o ( a s e r
p o s i b l e a u t ó c to n o , n o c o m e r c ia l ) ,
f u n c i o n e s r e l a x , p o s t fu n c io n e s . . .
¡ ¡ ¡ h a s t a v i a j e s a N u e v a Y o r k y
L o n d r e s p a r a v e r l a s e n t r a ñ a s d e
a l g u n o s g r a n d e s m u s ic a l e s q u e s e
h a c e n a l l í ! ! ! Y l a g u in d a d e l p a s t e l :
E l T e a t r e C o n d a l ( q u e o b v ia m e n t e
d i r i g e ) c o m o e je a g l u tin a d o r .
A h o r a t o d o e l m u n d o h a b l a d e
s u m o n t a j e d e G O L F U S D E R O M A
c o n C A R L O S L A T R E. P o r e s o l e e n -
t r e v i s t é . E s , s im p l e m e n te ( o n o t a n
s i m p l e m e n t e ) , D A N I E L A N G L E S.
D A N I E L A N G L È S
D O B L E J : B u e n a s D a n i e l A n g l è s ,
¿ q u é t a l ? ¿ C ó m o e s t á s , a m i g o ?
D A N I E L A N G L È S : M u y b i e n . P u e s
m u y c o n t e n t o d e h a b l a r c o n t ig o ,
d e c o m p a r t ir u n r a to e n l a
d i s t a n c i a .
D . J . : P o r u n a p a r t e t i e n e s l a
r e s p o n s a b i l i d a d y a d e s d e h a c e
u n o s a ñ o s d e s a c a r a d e l a n t e l a
p a r t e d e l P r o y e c t o O n y r i c p a r a e l
G r u p F o c u s . Y p o r o t r a p a r t e e s t á
e l t e m a d e l m u s i c a l G o l f u s d e
R o m a , d e l c u a l h a b l a r e m o s u n
p o c o m á s t a r d e . A r r a n q u e m o s s i
q u i e r e s c o n e l t e m a d e O n y r i c
q u e t i e n e m u c h a s r a m i f i c a c i o n e s .
Q u e r r í a s a b e r c ó m o o s h a a f e c t a -
d o t o d o e l t e m a d e l a p a n d e m i a ,
p o r q u e v o s o t r o s e n t r e o t r a s c o -
s a s g e s t i o n á i s e l T e a t r e C o n d a l .
¿ C ó m o h a s i d o e s t e a ñ o y p i c o ?
D . A . : L a v e r d a d e s q u e h a s id o
m u y , m u y c o m p l ic a d o .
C r e o q u e p a r a to d o e l m u n d o . A m i m e
g u s t a s e r p r u d e n te c u a n d o h a b l a m o s
d e s d e e l s e c to r d e l a s a r t e s e s c é n ic a s y
d e c i m o s q u e p a r a n o s o tr o s h a s id o t a n y
t a n d u r o , p o r q u e p ie n s o e n e l p e r s o n a l d e
e n f e r m e r í a , p ie n s o e n l o s s a n it a r io s , p ie n -
s o e n o t r o s s e c to r e s q u e s e g u r o q u e l o
h a n p a s a d o p e o r to d a v ía . P e r o s in d u d a
h a s i d o u n o d e l o s s e c to r e s a l o s q u e l e s
h a s i d o c o m p l ic a d o . P o r q u e n o s d ic e n
q u e l a c u l t u r a e s ta n im p o r t a n t e , q u e e s
u n b i e n e s e n c ia l y to d a s e s t a s c o s a s . P e r o
c u a n d o h a l l e g a d o e l m o m e n t o n o s ie m -
p r e s e h a e n te n d id o q u e a l o s t e a t r o s s e
p o d í a i r m u y b ie n . Q u e s e p o d ía v ig il a r
m u c h o q u é s e h a c ía y c ó m o s e h a c ía . Y
p o r l o t a n t o l o s p r im e r o s m e s e s f u e r o n
m u y d u r o s , s o b r e to d o c u a n d o t e e n c o n -
t r a b a s c o n l a i n c o h e r e n c i a . Q u e e s , p o r
e j e m p l o , q u e s e p u d ie r a ir e n u n a v ió n o
e n u n t r e n c o n to d o s l o s a s ie n t o s o c u p a -
d o s , p e r o e n u n te a tr o n o s e p o d ía s e n t a r
g e n t e . C u a n d o h a b ía e s a s in c o n g r u e n c ia s
e r a m u y c o m p l e jo e n te n d e r l o q u e e s t a b a
p a s a n d o . U n a v e z e s to s e h a id o r e s o l -
v i e n d o h e m o s p o d id o e m p e z a r a t r a b a -
j a r . N o s h a t o c a d o h a c e r l o m is m o q u e a
t o d o s l o s o t r o s s e c to r e s , q u e e s a d a p t a r s e
a l a s c i r c u n s ta n c ia s . Y te d ir é q u e l a v e r -
d a d e s q u e e n e l T e a tr e C o n d a l , q u e e s e l
q u e y o d i r i j o d ir e c ta m e n te , l a g e n t e t ie n e
"NO SÉ SI LOS
CATALANES SOMOS
MÁS VALIENTES QUE
LOS MADRILEÑOS,
PERO ES VERDAD QUE
TENEMOS MÁS
TRADICIÓN DE
ARRIESGAR"
m u c h a s g a n a s d e ir a l te a t r o . Y a l a
q u e e m p e z a m o s a p o d e r p r o -
g r a m a r , a o fr e c e r e s p e c t á c u l o s l a
r e s p u e s t a d e l p ú b l ic o q u e h e m o s
t e n i d o e s t a t e m p o r a d a 2 0 2 1 h a s id o
i m p r e s i o n a n te . A u n q u e h a s id o u n a
t e m p o r a d a a típ ic a . E n t o n c e s
b u e n o , a d a p ta d o s a to d o , p e r o
h e m o s h e c h o u n a te m - p o r a d a
b u e n a . L l e v a m o s y a u n o s m e s e s
e s t r e n a n d o p r o d u c c io n e s n u e v a s . O
s e a q u e q u e l a v e r d a d e s q u e s í n o s
l o c u e n t a n h a c e d o s a ñ o s l o q u e h a
p a s a d o t e h u b ie r a d ic h o " e s t o e s
i m p o s i b l e " , p e r o d e s p u é s l a s c o s a s
p a s a n . S i t e l a s a v is a n a n t e s , t e
p a r e c e q u e n o v a s a p o d e r c o n
e l l a s . Y u n a v e z h a n p a s a d o m i r a s
a t r á s y o y e " p u e s q u é m a l h a id o ,
q u é d u r o , h a s id o c o m p l ic a d o , p e r o
a q u í e s t a m o s " . M a n te n ie n d o e s e
p u n t o d e o p tim is m o . ( ...)
D . J . : ¿ S i e n t e s q u e p a r a e s t e t e m a
d e l a p o s t a r y a r r i e s g a r l o s
c a t a l a n e s s o i s m á s v a l i e n t e s q u e
l o s m a d r i l e ñ o s e n e l t e m a d e
m u s i c a l e s ? Q u i e r o d e c i r q u e h a c e
a ñ o s y a D a g o l l D a g o m s e a r r i e s -
g ó c o n o b r a s c o m o A l o m a q u e n o
e r a n h e c h a s a l u s o y l a g e n t e s e
l l e v a b a l a s m a n o s a l a c a b e z a .
¿ C r e e s q u e a l o m e jo r e l c a m i n o
e s t á p o r a h í ?
D . A . : Y o n o s é s i s o m o s m á s
v a l i e n t e s o n o . L o q u e s í e s v e r d a d
e s q u e t e n e m o s m á s tr a d ic ió n d e
e s o , c o m o tú m e n c io n a b a s . Y
D a g o l l D a g o m h a s id o e l p il a r a
t r a v é s d e l c u a l s e h a e s t r u c t u r a d o
e s t o . E v i d e n t e m e n te e l g r a n é x it o
d e l t e a t r o c a ta l á n e s s u M a r i C e l . Y
e s p o s i b l e q u e l a in d u s tr ia g r a n d e
e n B a r c e l o n a h a y a s id o m á s ir r e g u -
l a r . D e l a m is m a m a n e r a q u e M a -
d r i d s e h a c o n s o l id a d o l o s ú l t im o s
d i e z - q u i n c e a ñ o s . Y o c r e o q u e e s t á
bien que tengamos las dos ciudades con
personalidades distintas y que no seamos una
réplica a una de la otra, de la misma manera
que te diría, por ejemplo, en que creo que la
formación está en Barcelona. (...)
D.J.: Bueno, genial. Pues hablemos de Golfus
de Roma, porque se prevé que va a ser el
éxito de la temporada. Y creo que lo primero
que hay que recordarle a la gente es que
Golfus de Roma no es una idea nueva, es un
proyecto que lleva en tu cabeza desde hace
mucho tiempo, ¿verdad, Daniel?
D.A.: Muchísimos años, pero muchísimos. Yo
creo que es de esos títulos. Yo vi la producción
histórica de Mario Gas con Javier Gurruchaga
a principios de los 90. Yo tenía 16-17 años
cuando vi eso. Y ha sido uno de esos títulos
que siempre me ha parecido maravilloso y
que, cuando empecé a dirigir y hacer cosas
siempre ha estado en esa lista mental mía,
Cuando Focus me hizo la propuesta de entrar
a trabajar en el equipo dirección artística del
grupo y arrancar el proyecto Onyric y desarro-
llar musicales, es el primer título que puse
encima de la mesa y muy rápido. (...)
D.J.: Bueno, y me imagino que lógicamente
cuando pensaste en tu cabeza cómo querías
hacer tu Golfus de Roma, tuviste claro que
Latre tenía que ser el eje sobre el cual
desarrollar todo el proyecto.
D.A.: Sí, sí, lo tenía clarísimo. Creo que Golfus
de Roma está escrito para una figura como él,.
Lo que propusieron está escrito para tener
como eje central a un gamberro del escenario,
a una persona con la capacidad de juego, con
la capacidad de liarla, de repartir cartas a toda
la compañía. Y que necesita además esa
conexión tan fuerte de ese personaje con el
público. Que va más allá de lo que es un actor
y pueda hacer un trabajo técnico muy bien
hecho, en el que tiene que haber esa persona-
lidad desbordante en alguien. Y yo tenía muy
claro que nuestro gran showman en España
es Carlos Latre. No te sabría decir ahora
mismo ninguna otra persona capaz de hacer
lo que hace él. Te llena un teatro de mil
localidades haciendo un show él solo. Y
después es un cantante excelente. Y para mí
era pieza clave. Y el día de la primera vez que
quedé con él, yo no me acuerdo demasiado.
Estaba muy nervioso el día de ese primer café
y él dice que fui muy directo, que a los tres
minutos de sentarnos en la mesa le estaba
diciendo "mira, tengo este proyecto, hemos
comprado los derechos. Esto tienes que
hacerlo tú. Solo, puedes hacerlo tú y vamos a
esperar hasta cuando tú puedas hacerlo. (...)
Esta entrevista tan interesante con Daniel
Anglès ha sido extractada y continuó. Tienes
oportunidad de verla completa clicando la
foto aquí debajo.
¡Parece que podemos ver la luz! El pasado 19 de julio los teatros del West End abrieron sus
puertas con plena capacidad, sin aforos limitados. En nuestro país, aún tendremos que esperar
para esto pero, de momento, lo que parece seguro, es que en septiembre/octubre volverán los
grandes musicales a la cartelera de Madrid.
La productora Stage Entertainment España encara la temporada con dos propuestas que
seguro llenarán los teatros.
Por un lado, el aclamado EL REY LEÓN, que regresa al Teatro Lope de Vega el 23 de
septiembre de 2021 celebrando su décimo aniversario. El musical de la factoría Disney que ya
ha recibido a casi 5 millones de espectadores ha marcado un punto de inflexión en la historia
del musical en nuestro país, pues es el espectáculo de mayor tiempo de permanencia en cartel
en la cartelera española.
Desde el estreno de THE LION KING en Broadway el 13 de noviembre de 1997, se han
estrenado 30 producciones del musical en todo el mundo, vistas por más de 100 millones de
personas. Producido por Disney Theatrical Productions (bajo la dirección de Thomas
Schumacher), THE LION KING sigue reinando como uno de los musicales más populares del
mundo.
Basado en la película de Disney del año 1994, el musical está dirigido por Julie Taymor, que
aportó sus innovadoras disciplinas a esta producción, incluyendo su extensa experiencia
dirigiendo teatro épico y producciones operísticas, explorando los mitos clásicos a través de
movimientos rituales, máscaras y marionetas. El libreto fue adaptado por Roger Allers,
codirector de la película animada de Disney, e Irene Mecchi, coautora del guión del filme.
Su partitura cuenta con las canciones creadas por Elton John y Tim Rice para la película de
animación, además de tres nuevos temas creados por los mismos. El material adicional musical
es de Lebo M, Mark Mancina, Jay Rifkin, Julie Taymor y Hans Zimmer. Fusionando la música
popular occidental con los destacados sonidos y ritmos africanos, el montaje brilla con temas
como el oscarizado “Can You Feel The Love Tonight”.
MARISOL GONZÁLEZ SERENDYPIA
LOS GRANDES MUSICALES VUELVEN A LA CARTELERA DE MADRID
La otra propuesta de Stage es TINA, EL MUSICAL DE TINA
TURNER, un espectáculo estrenado originalmente en el West
End en 2018 basado en la historia de la mítica cantante
norteamericana, la Reina del Rock & Roll, Tina Turner. TINA
iniciará funciones en el Teatro Coliseum el 1 de octubre de
2021.
El espectáculo está presentado en colaboración con la
misma Tina Turner, quien afirma lo siguiente: "Es muy
importante para mí poder compartir mi historia completa.
Este musical no se trata de mi estrellato: se trata del viaje que
hice para llegar allí. Quiero que cada noche, cada espectador
capte la idea de que puedes convertir el veneno en medicina.
Que este espectáculo sea una inspiración, un recordatorio de
nuestra capacidad de recuperación y un momento para
celebrar nuestra capacidad para superar dificultades juntos".
Este musical es la historia del sonado regreso de una mujer
que se atrevió a desafiar los límites del racismo, sexismo y la
discriminación por edad para convertirse en la reina mundial
del Rock & Roll. TINA, EL MUSICAL DE TINA TURNER es una
celebración de la resistencia y una inspiración del triunfo
sobre la adversidad.
Tina Turner, galardonada con 12 premios Grammy, es una
de las artistas más taquilleras de todos los tiempos. Sus
conciertos han sido vistos por millones de personas de todo
el mundo. Recientemente se ha anunciado que formará parte
del Salón de la Fama del Rock & Roll
TINA EL MUSICAL está dirigido por la aclamada Phyllida
Lloyd. El libreto corre a cargo de Katori Hall (ganadora de un
premio Olivier) y cuenta con muchos de los temas más
conocidos de Tina Turner. En la 74ª edición de los Premios
Tony que se celebrará este año, el musical cuenta con 12
nominaciones incluida la de Mejor Musical.
TINA EL MUSICAL estará protagonizado en Madrid por Kery
Sankoh como Tina Turner. A su lado estarán Rene Reinoso
como Ike, Oriol Anglada como Erwin, Pedro Martell como
Roger y Anna Lagares como Rhonda, entre otros.
La productora Let's Go Company apuesta nuevamente por GHOST EL MUSICAL, que no
logró finalizar su primera temporada en Madrid con motivo de la pandemia. GHOST se podrá
ver en el Teatro edp Gran Vía a partir del 28 de septiembre de 2021.
GHOST THE MUSICAL está basado en la popular película de 1990 `Ghost´, que fue
protagonizada por Patrick Swayze, Demi Moore, Tony Goldwyn y Whoopi Goldberg, bajo
dirección de Jerry Zucker. El film ganó dos Oscar, al Mejor Guión Original (Bruce Joel Rubin,
quien ahora firma también el libreto del musical) y a la Mejor Actriz Secundaria (Whoopi
Goldberg).
GHOST cuenta una historia atemporal basada en el poder del amor. Los protagonistas son la
pareja formada por Sam y Molly. Una noche, de vuelta a su hogar, Sam es asesinado en una
oscura calle. Su espíritu se queda atrapado en este mundo, ya que es incapaz de abandonar a
Molly. Con la ayuda de Oda Mae Brown, una experta en espiritismo, Sam intentará contactar
con Molly para continuar protegiéndola.
La adaptación escénica de `Ghost´ cuenta con música y letras de Dave Stewart y Glen Ballard.
Bruce Joel Rubin firma el libreto y letras adicionales. El estreno mundial de GHOST THE MUSICAL
tuvo lugar en la Manchester Opera House en marzo de 2011, año en el que también hizo
temporada en el West End de Londres. Posteriormente se pudo ver también en Broadway.
Let's Go presentará también por primera vez en nuestro país KINKY BOOTS, un musical
ganador de seis premios Tony en Broadway en 2013.
Iniciará funciones en el Espacio Ibercaja Delicias el 28 de septiembre con un elenco compues-
to por 24 artistas liderado por Tiago Barbosa, Daniel Diges, Angy Fernández y Jana Gómez.
Inspirado en hechos reales, KINKY BOOTS está basado en la película británica homónima de
2005 escrita por Geoff Deane y Tim Firth y dirigida por Julian Jarrold.
Con texto de Harvey Fierstein y música y letras de Cyndi Lauper, el musical explica la historia
de Charlie Price, un joven forzado a salvar la fábrica de zapatos que su familia tiene en Northern
England tras la repentina muerte de su padre. La ayuda le viene de un inesperado ángel, un
fantástico actor travesti llamado Lola. Juntos, este peculiar dúo revitalizará el negocio fallido,
mientras resurgen de las sombras de sus padres y transforman una comunidad entera a través
del poder de la tolerancia.
Otra de las productoras que llevan años apostando por el musical, SOM Produce,
presenta esta nueva temporada el regreso a los escenarios de GREASE, en el año de su 50º
aniversario. Iniciará funciones el 2 de octubre de 2021 en el Nuevo Teatro Alcalá de Madrid.
Creado por Jim Jacobs y Warren Casey, GREASE se estrenó en 1972 en Nueva York
consiguiendo un gran éxito de público y siete nominaciones a los Premios Tony. El musical se
mantuvo casi ocho años en cartel en Broadway y, desde entonces, su popularidad ha
provocado numerosas producciones por todo el mundo, diversos revivals tanto en Londres
como en Nueva York, y una adaptación cinematográfica de gran éxito estrenada en 1978 y
protagonizada por John Travolta, Olivia Newton-John y Stockard Channing.
Esta nueva producción española de GREASE cuenta con adaptación y dirección de David
Serrano, dirección musical de Joan Miquel Pérez y coreografías de Toni Espinosa.
Otro espectáculo que vuelve a Madrid es WE WILL ROCK YOU. El musical basado en
canciones de Queen, producido por los mismos Bryan May y Roger Taylor junto a Luis
Álvarez se podrá ver a partir del 15 de octubre de 2021 en La Estación - Gran Teatro Bankia
Príncipe Pio.
WE WILL ROCK YOU se estrenó en el Dominion Theatre del West End de Londres el 14 de
mayo de 2002, y poco después Madrid se convertía en la segunda ciudad europea en
estrenar el musical. Tras haberse representado en 19 países en todo el mundo, y con más de
16 millones, el espectáculo vuelve a los escenarios con un formato renovado.
La historia de WE WILL ROCK YOU está ambientada en un futuro distópico en el que la
individualidad es perseguida. Killer Queen es la responsable de una sociedad en la que la
música, y cualquier otra forma de creación artística, está prohibida. Solo algunos rebeldes
desafían la represión mientras esperan la llegada del Soñador, Galileo, un líder que hará
posible el regreso de la música a través del rock y jugará un papel decisivo para restablecer la
libertad.
Como ya comenté en el artículo del
número anterior, otro gran título musical
que llegará a Madrid la próxima
temporada es GOLFUS DE ROMA.
Producido por Focus y dirigido por Daniel
Anglès, GOLFUS DE ROMA iniciará
funciones en el Teatro La Latina el 9 de
septiembre de 2021.
Pero, antes de la llegada de estos
grandes títulos musicales, durante el mes
de agosto el Teatro Lara acogerá el
estreno de MADRID 24H, un musical
escrito por Pau Barbarà y dirigido por
Marc Flynn y Dídac Flores que estará en
cartel del 7 de agosto al 25 de
septiembre de 2021. El espectáculo ya se
pudo ver hace unos meses en la Ciudad
Condal bajo el título BARCELONA 24H.
MADRID 24H sigue la vida de 4 jóvenes
que se cruzarán, se enfrentarán y se
enamorarán en la capital. Ninguno de
estos puede pensar que, aunque sea por
un momento, todo será posible en
Madrid.
MADRID 24H está protagonizado por
Pascual Laborda, Carmen Climent,
Enrique Cervantes y Erika Bleda.
Y O L A N D A
P É R E Z
A B E J Ó N
H A B L E M O S D E " T I N A " Y
" E L R E Y L E Ó N "
A
S e l l a m a Y o l a n d a P é r e z A b e jó n
y e s l a d i r e c t o r a g e n e r a l d e S t a g e
E n t e r t a i n m e n t E s p a ñ a.
U n p u e s t o a l q u e a s c e n d ió , t r a s
s u p a s o p o r o tr o s p u e s to s d e l a
c o m p a ñ í a , a l p r o d u c ir s e l a s a l id a
d e l a q u e f u e l a m á x im a r e s p o n s a -
b l e d u r a n t e m u c h o s a ñ o s , J u l i a
G ó m e z C o r a.
M u c h o s t e m a s d e l o s q u e h a b l a r :
e l C O V I D y l a s p e r d id a s , l a t r a n s i-
c i ó n c o n J u l ia , l a c o m p r a d e l o s
t e a t r o s d e l a G r a n V ía m a d r il e ñ a ,
l a a b s o r c i ó n p o r p a r te d e u n
f o n d o d e i n v e r s ió n d e l a c e n t r a l
h o l a n d e s a , e l r e tr a s o e n l l e g a r d e
W i c k e d, y , p o r s u p u e s to l a n u e v a
t e m p o r a d a q u e v ie n e c o n E l R e y
L e ó n y T i n a , e l m u s i c a l.
U n a e n t r e v i s ta m u y a m p l ia c o n
m u c h a s p r e g u n ta s ... Y m u c h a s
r e s p u e s t a s .
Y O L A N D A
P É R E Z A B E J Ó N
D O B L E J : H o l a Y o l a n d a , ¿ q u é t a l ,
c ó m o e s t á s ?
Y O L A N D A P É R E Z A B E J Ó N : M u y
b i e n . F e n o m e n a l . M u c h a s g r a c ia s .
D . J . : L o p r i m e r o e s i n e v i t a b l e
p o r q u e e s l a c o n t i n u a c i ó n a l a
p r e g u n t a q u e t e h i c e h a c e u n
a ñ o y p i c o p a r a o t r o m e d i o .
¿ C u á l e s h a n s i d o l o s t é r m i n o s
e c o n ó m i c o s d e l a p é r d i d a p o r e l
t e m a d e l a p a n d e m i a , p o r e l
t e m a d e l C O V I D (t e n i e n d o e n
c u e n t a a d e m á s q u e u n a e m p r e s a
t a n g r a n d e c o m o S t a g e E n t e r -
t a i n m e n t t i e n e d o s t e a t r o s e n
p r o p i e d a d ) ?
Y . P . A . : P u e s t e c o n te s to l o m is m o
q u e t e c o n te s té l a o t r a v e z .
H a b i t u a l m e n te n o m a n e ja m o s c i-
f r a s . P e r o y a te l o p u e d e s im a g i-
n a r : u n a ñ o y m e d io s in f a c t u r a -
c i ó n d e n i n g ú n tip o . C a s i t o d o s l o s
s e c t o r e s s e h a n v is to m u y a f e c t a -
d o s p o r l a p a n d e m ia . Y m u c h o s d e
ellos han bajado muchísimo su facturación, pero en
nuestro caso específicamente es que hemos bajado del
todo al cero. Obviamente durante estos 16-17 meses de
parón seguimos teniendo costes a los que hemos
tenido que hacer frente, pero no tenemos ningún
ingreso, más el añadido de haber tenido que devolver
lógicamente el dinero de las entradas a los clientes que
nos lo pidieron. Teníamos muchas entradas vendidas
cuando tuvimos que parar, así que bueno, en términos
económicos ha sido bastante catastrófico. Nos hemos
mantenido a través del ERTE y de pedir préstamos al
ICO. Hemos conseguido mantener la liquidez porque lo
importante era pasar esta travesía del desierto y volver
a abrir en plenas condiciones. Y así ha sido y por eso
vamos a poder abrir. Pero el agujero tardaremos años
en recuperarlo.
D.J.: Hablaba con Jesús Cimarro de que no todos los
teatros habían cerrado durante todo este tiempo y
que estaban funcionando con un 70 porciento de
ocupación. Pero vuestro cierre fue absoluto desde el
comienzo de pandemia hasta estos momentos,
¿verdad?
Y.P.A.: Efectivamente. Como bien te dijo Jesús, desde
hace bastantes meses, en Madrid se ha podido abrir
con un 75 por ciento de aforo. Nosotros podríamos
haberlo hecho, pero hay dos circunstancias que son
muy claves para nosotros, que son un poco distintas de
la del resto de empresas o de los otros teatros en
Madrid. La primera es que el 80 % de nuestros clientes
son turistas. Son gente que viene a Madrid para ver
musicales. Los madrileños ya han visto al Rey León.
Estamos empezando a mostrar la temporada en la que
haremos el décimo aniversario. En general, los
musicales, su segmento, mueve mucho turismo y
obviamente, aunque se podía abrir con un 75 por
ciento del aforo, no estaba permitido viajar por España.
No había turismo en la ciudad, por lo cual no tenía
ningún sentido abrir porque nuestro público objetivo
no iba a venir. La segunda es que, como te he dicho,
durante todo el tiempo que hemos estado cerrados,
hemos hecho un trabajo muy grande para reducir los
costes al mínimo posible. Volver a recuperar la activi-
dad, supone una inyección de dinero que otra vez
vamos a tener que invertir. Hemos preferido esperar
hasta poder abrir. Esperemos que ya en septiembre,
cuando nosotros estrenamos, estemos ya un 100 % de
capacidad. La gente se está moviendo por España y ya
está empezando a haber turismo. Y eso es lo impor-
tante, es lo que necesitábamos nosotros.
D.J.: Tú entraste hace 7 años como directora
general de Stage...
Y.P.A.: , Perdona que te te corrija. Llegué como
directora comercial y de marketing. Entré en
Stage hace 7 años como directora comercial y
desde hace 4 soy directora general.
D.J.: Vale, pero quiero decir que te trajeron
para que gestionases una nueva época en
una empresa que llevaba muchos años bajo
el mandato de otra mujer, que había sido
muy representativa, muy icónica en el sector.
Y no es muy frecuente que una mujer afronte
un puesto de responsabilidad como el que tú
tienes. ¿Cómo has vivido tú esa transición
dentro de la casa?
Y.P.A.: Yo no venía de este sector. Y por eso en
aquel momento me incorporaron. Buscaban
un poco excelencia en otros sectores. Yo
vengo del sector turismo. He estado en gran-
des empresas turísticas multinacionales. Y la
verdad es que estaba muy acostumbrada a
trabajar en entornos eminentemente mascu-
linos. Y Stage es una empresa facilísima en ese
sentido. La persona que la lideraba anterior-
mente también era una mujer y había estado
muchos años, con lo cual para mí en ese
sentido no ha habido absolutamente ningún
problema. (...)
D.J.: Hablábamos hace un momento del tema
de la pandemia y de por qué no os habéis
acogido a esa posibilidad de abrir con un
70/75 % de ocupación, y tú te referías perfec-
tamente al tema de vuestra dependencia,
(aún siendo empresa teatral) del sector
turístico. ¿Es esto lo que ha provocado un
giro hacia unos musicales más afroamerica-
nos, con una orientación un poco diferente?
Y.P.A.: Pues qué buena pregunta. No,
realmente es fruto un poco de la casualidad.
Este año, objetivamente vamos a hacer los dos
musicales que tenemos, que tienen un
componente afroamericano importante. (...)
D . J . : S e p t i e m b r e s e r á e l p u n t o d e
p a r t i d a d e E l R e y L e ó n . Y o l a n d a ,
d i e z a ñ o s . . . ¿ P e r o n o l o t e n é i s y a
a m o r t i z a d o ? ¿ P o r q u é s e g u i r c o n
e l R e y L e ó n ?
Y . P . A . : P u e s p o r q u e l a g e n te s i g u e
q u e r i e n d o v e n ir a v e r l o . C u a n d o
c e r r a m o s e s tá b a m o s a l 10 0 % d e
o c u p a c i ó n . Y e n to n c e s s ig u e h a b ie n -
d o m u c h í s i m a g e n te q u e q u ie r e v e r
e l R e y L e ó n . H a y u n a n u e v a
g e n e r a c i ó n q u e h a e n tr a d o . Y h a y
g e n t e q u e v i n o a v e r l o d e p e q u e ñ o y
a h o r a v i e n e a v e r l o u n p o q u it o m á s
m a y o r y c o n s u s h ijo s . E n B r o a d w a y
l l e v a 2 5 a ñ o s , Y l a v e r d a d e s q u e n o s
d a t a n t a s a l e g r ía s y ta n t a s s a t is -
f a c c i o n e s q u e c o m o v a m o s a d e ja r
d e p r o d u c i r l o . V a m o s a s e g u ir h a s t a
q u e l a g e n t e q u ie r a . M i e n t r a s s ig a
h a b i e n d o d e m a n d a , a h í e s t a r e m o s .
D . J . : U n o d e l a s d e l o s p u n t o s d e
p a r t i d a d e v u e s t r a a c t i v i d a d d i c t a
q u e p a r a q u e u n m u s i c a l s e a
r e n t a b l e , r e q u i e r e d e d o s a ñ o s m í -
n i m o s d e f u n c i o n a m i e n t o . ¿ E s t á i s
c o n v e n c i d o s d e q u e T I N A , v u e s t r o
n u e v o m u s i c a l , v a a t e n e r u n l a r g o
r e c o r r i d o d e , p o r l o m e n o s , u n p a r
d e a ñ i t o s ?
Y . P . A . : Y o c r e o q u e s í. N o te n g o l a
b o l a m á g i c a , p e r o v e o c o m o s e
e s t á n v e n d i e n d o l a s e n t r a d a s . V e o
c ó m o h a f u n c io n a d o e n o t r o s p a ís e s .
Y n o s o t r o s h a c e m o s m u c h a , m u c h a
i n v e s t i g a c i ó n e n tr e c l ie n te s p a r a v e r
q u é e s l o q u e l e s g u s ta , q u e e s l o
q u e n o p a r a a d a p ta r n o s a s u s
g u s t o s . Y l a v e r d a d e s q u e e l p a ís
d o n d e T i n a T u r n e r e s m á s c o n o c id a
e n E u r o p a , e s E s p a ñ a . Y o s í q u e c r e o
q u e p u e d e d u r a r d o s a ñ o s o in c l u s o
m á s . S í , l a v e r d a d e s q u e s í.
E s t a e n t r e v i s t a t a n i n t e r e s a n t e
c o n Y o l a n d a P é r e z A b e jó n h a s i d o
e x t r a c t a d a y c o n t i n u ó . T i e n e s
o p o r t u n i d a d d e v e r l a c o m p l e t a
c l i c a n d o l a f o t o a q u í a l l a d o .
Liam Neeson, interpreta junto a su hijo (en la vida real), Micheál
Richardson, la historia de un artista londinense y su hijo que viajan a
Italia para vender una villa en ruinas heredada de su difunta esposa.
Pero ninguno de los dos esperaba encontrar la hermosa villa en tan mal
estado. Mientras padre e hijo restauran minuciosamente la casa, tam-
bién comenzarán a reparar su relación. El futuro ahora puede parecer
bastante diferente y sorprender a los dos.
El debutante director, James D'Arcy, se ha ocupado también de escribir
el guion. La película fue realizada con el soporte de Toscana Film
Commission en el ámbito del programa Sensi Contemporanei Toscana
per il Cinema y como ambientación ha sido elegido el sugestivo paisaje
de Monticchiello, en el Municipio de Pienza, en Val d'Orcia. La zona es
conocida por sus verdes colinas, callejas que pasan sinuosamente entre
los cipreses y los pueblos que han preservado una auténtica belleza
durante siglos.
Trailer clicando en el poster.
Estrenada en 2017, 'El bebé jefazo' consiguió una nominación a los
Oscar a Mejor película animada. La secuela sigue a los hermanos
Templeton, Tim (con la voz de James Marsden) y el hermano pequeño
Ted (con la voz de Alec Baldwin). Jeff Goldblum, Eva Longoria y
Ariana Greenblatt completan el reparto de voces original, con Amy
Sedaris interpretando a Tina (la hija de Tim y la nueva "jefa"). El cineasta
Tom McGrath vuelve a ser el director, con Lisa Kudrow y Jimmy
Kimmel también retomando sus papeles como los padres de Ted y
Tim. La película está producida por Jeff Hermann.
Esta vez los hermanos Templeton se han convertido en adultos y se
han alejado el uno del otro, pero un nuevo jefe bebé con un enfoque de
vanguardia está a punto de unirlos nuevamente e inspirar un nuevo
negocio familiar.
Trailer clicando en el poster.
Bill Baker (Matt Damon) es un rudo operario de una plataforma
petrolífera estadounidense que viaja a Marsella para visitar a su hija, que
está en prisión por un asesinato que afirma no haber cometido. Lejos de
casa, las cosas no serán nada fáciles para un padre dispuesto a todo
para demostrar la inocencia de su hija.
Damon nos trae a escena a un hombre solitario, con un pasado
convulso, que tiene que afrontar la difícil situación de que su hija esté
cumpliendo condena en tierras francesas, declarada culpable de un
crimen que insiste constantemente que no cometió. Sin conocer a nadie,
sin dominar el idioma y con la desconfianza de su propia hija, a la que ya
falló en el pasado, Bill Baker (Damon) se verá inmerso en una cruzada
que le llevará a los rincones más oscuros de Marsella en busca de
respuestas.
Trailer clicando en el poster.
Hispavia, una aerolínea low cost de poca monta, se encuentra en
graves dificultades. Ni sus números cuadran, ni sus aviones vuelan. En
un intento desesperado por salvar la compañía, deciden contratar
simultáneamente a un prestigioso consultor de aerolíneas y a un
experto mecánico en paro. Los dos se llaman Javier García. La
casualidad y la desorganización de la empresa harán que sean
confundidos e intercambien sus papeles, y mientras el mecánico es
atendido por el dueño de la compañía y alojado en hoteles de lujo, el
ejecutivo acaba en el hangar, enfundado en un mono grasiento. Per-
plejos y sin saber qué está sucediendo, ambos se van enfrentando a los
cometidos del otro, hasta que los dos Javier García se encuentran y
descubren el error.
Solo cabe añadir que uno de los dos Javier García es José Mota y el
otro Pepe Viyuela. A ver... si hay que verla se ve...
Trailer clicando en el poster.
CONOZCAMOS A LOS PERSONAJES DE CAMPAMENTO RÍO VERDE
Como ya os contamos en el número anterior, Campamento Río Verde nació de un
taller de artes escénicas, donde las alumnas participaban muy activamente. Tanto
fue así, que, aunque el guionista (Nacho Alonso) les haya dado su toque personal,
fueron las niñas quienes decidieron cómo iban a ser sus personajes: hobies,
habilidades, manera de vestir, personalidad, gustos… y por supuesto, el nombre.
Aquí os presentamos a los personajes de nuestra mini serie:
AITANA (Carlota Rodríguez): Es una niña muy trabajadora y cabezota. Fiel a sus
amigas y un poco vengativa. Le encanta la gimnasia rítmica, el baile y la música.
Se le dan muy bien las tecnologías.
CAROLINA (Claudia García): Muy lista, amigable, sonriente, amante del teatro y el
baile. Se le da genial la informática y es muy fan de la serie “El Internado”.
VERÓNICA (Rocío Jiménez): Es una “instagramer” con miles de seguidores. Le
encantan las artes escénicas, sobre todo el baile. Es generosa, amable y muy
presumida. Se hace muy amiga de Cristina. También es muy fan de “El Internado”.
ISABELLA (Paula Rodríguez): Muy seria y leal. Amante del teatro con muy buena
formación anterior. Le cuesta relacionarse porque está centrada en su objetivo:
triunfar como actriz. Es muy protectora con su hermana pequeña, que ha tenido
que ir con ella por motivos familiares.
NOAH (Luna García): Impulsiva e introvertida. Le encanta la filosofía y ello da pie a
que se lo plantee todo en la vida. Le encantan las artes escénicas y disfruta con la
música.
ABRIL (Lucía Marcos): Es la felicidad personificada. Está llena de ilusión y se
emociona con todo. Su sonrisa es pegadiza y hace que todos a su alrededor se
sientan bien. Su alegría traspasa la pantalla.
CRISTINA (Julia Rodríguez): Es muy inteligente. Su cabeza está llena de
conocimientos. Se le da fenomenal el teatro textual gracias a su capacidad de
memoria. Le encanta la naturaleza y el maquillaje. Se hace muy amiga de la
“influencer” del grupo.
POLI (Nora Poves): Es la pequeña del campamento. Está fuera de las clases de
artes escénicas pero es la mimada del grupo. Disfruta con su imaginación y hace
una amiga muy especial.
ELISABETH (Mentxu Arizmendi): Es la directora del campamento. Recta, seria y
exigente. Esconde un secreto… ya averiguaremos cuál.
SANTIAGO (Emilio Verdejo): Profesor de interpretación. Apasionado del teatro y
entusiasta del método. A veces cuesta entender sus explicaciones.
FLOR (Beatriz Costa): Un personaje un tanto extravagante. Amante de la
improvisación musical y de la naturaleza. Te sorprenderá el jugo que le saca a
sus clases.
LOLA (Delia Abril): Supervisora y monitora de tiempo libre. Ayuda a las niñas a
conectar con el entorno y les cuenta historias típicas de campamento.
EL ERMITAÑO (Javier Cofiño): Un personaje muy peculiar que cuida de la ermita
del bosque. Cascarrabias y rudo, pero buena persona.
LAS NIÑAS:
LOS ADULTOS:
Cruel Summer es una serie poco convencional que tiene lugar a lo
largo de tres veranos en la década de los 90, cuando una hermosa y po-
pular adolescente desaparece, y una chica sin aparente relación con ella,
pasa de ser la chica dulce y tímida a ser la más popular de la ciudad; con-
virtiéndose finalmente en la persona más despreciada de América. Cada
episodio es contado desde puntos de vista alternativos. La serie está pro-
tagonizada por Olivia Holt, Chiara Aurelia, Michael Landes, Froy Gutiérrez,
y Harley Quinn Smith entre otr@s.
Creada y producida por Bert V. Royal junto con Tia Napolitano como
productora ejecutiva, proviene del estudio líder eOne y de la productora
Iron Ocean de Jessica Biel y Michelle Purple. Max Winkler dirigió y produjo
el piloto.
Trailer clicando en el poster.
CRUEL SUMMER
Para su sorpresa, el matrimonio de 21 años de Douglas Petersen (Tom
Hollander) con su esposa Connie (Saskia Reeves) está a punto de
terminar. Cuando llegue el otoño, su hijo Albie (Tom Taylor) se irá a la
universidad, y Connie comunica a Douglas que ha decidido marcharse de
casa poco después. Pero aún quedan las vacaciones de verano, y los tres
se van de gira por las principales ciudades de Europa en tren. En el
transcurso del viaje, Douglas diseña un plan para intentar recuperar el
amor de su esposa y reparar la problemática relación con su hijo...
Adaptación de la popular novela homónima de David Nicholls.
Sorprendentemente sincera y divertida, promete ser una de las
sensaciones televisivas de esta temporada.
Trailer (en inglés) clicando en el poster.
NOSOTROS
Sandra Oh y Jay Duplass protagonizan esta comedia dramática
situada en la presidencia de un departamento de inglés de una muy
importante universidad. Una serie creada por Amanda Peet, y producida
por David Benioff y D.B. Weiss, creadores de Juego de tronos.
La ficción nos muestra cómo Ji-Yoon Kim, el personaje de Oh, pasa a
ser la nueva directora del departamento de inglés de la ficticia y presti-
giosa Universidad de Pembroke. «Como primera mujer que dirige el de-
partamento y uno de los pocos miembros del personal universitario que
no es blanco, Ji-Yoon debe lidiar con problemas insólitos», explica la
sinopsis oficial. De esta manera, La directora se convierte en una denun-
cia social a la discriminación tanto racial como de género y mostrará las
dificultades a nivel profesional a las que se enfrentan las personas de
cualquiera de estos dos grupos.
Trailer clicando en el poster.
LA DIRECTORA
Escrita por Steve Martin, Dan Fogelman y John Hoffman, cuenta la
historia de tres completos desconocidos (Martin, Martin Short y Selena
Gomez) que comparten una extraña pasión por los crímenes y que, de
repente, se ven envueltos en un asesinato de verdad. Cuando se produ-
ce una escalofriante muerte en su exclusivo edificio de apartamentos del
Upper West Side, el trío sospecha que se trata de un asesinato y emplea
sus amplios conocimientos sobre crímenes para averiguar la verdad. Los
tres graban un podcast para documentar el caso donde desentrañan los
complejos secretos del edificio que se remontan a años atrás. Pero lo
que puede ser aún más explosivo son las mentiras que se cuentan unos
a otros. Este trío en peligro no tardará en darse cuenta de que un
asesino podría estar viviendo entre ellos así que deberán apresurarse en
descifrar las pistas antes de que sea demasiado tarde.
Trailer clicando en el poster.
SOLO ASESINATOS EN EL EDIFICIO
Release me 2 es un disco de Barbra
Streisand dando continuidad a Release me
(2012). Incluye 10 canciones inéditas de su
archivo, compuestas por Burt Bacharach,
Hal David, Barry Gibb, Paul Williams, Randy
Newman, Michel Legrand y Alan & Marilyn
Bergman, Harold Arlen y Carole King.
Incluye duetos con Kermit the Frog
("Rainbow connection"), Willie Nelson ("I'd
want it to be you") y Barry Gibb ("If only you
were mine"), además de versiones inéditas
de "You light up my life", "Be aware, "Sweet
forgiveness", "Living without you", "One day
(A prayer)", "Right as the rain" y "One you've
been in love".
Preescucha clicando la caratula.
RELEASE ME 2
BARBRA STREISAND
Perfect union es el primer álbum en
una década de Kool & The Gang, una
colección de 10 temas con Pursuit of
happiness como anticipo. Es el primer
álbum de Kool & the Gang con material
completamente nuevo desde Still Kool
de 2007.
Pursuit of Happiness llega con un video
musical animado. El clip cuenta la historia
de un robot en un mundo postapocalíp-
tico, que inventa un par de gafas que
permiten al usuario ver un mundo más
brillante. Después de fabricar unidades
para todos, esas ganas de una vida mejor
permite a los robots convertirla en
realidad, haciendo que las gafas sean
obsoletas al final.
Puedes ver el video clicando la
caratula.
PERFECT UNION
KOOL & THE GANG
A finales del 2019, One Republic tendría
que haber publicado su nuevo disco,
Human. Sin embargo, finalmente, el grupo
anunció que no será hasta el próximo 27 de
agosto cuando publiquen su nuevo disco.
“Tuvimos una crisis en la que nos
preguntábamos porqué hacíamos discos y
qué necesidad tenía la gente de escuchar-
nos cantar sobre nuestras vidas. ¿Qué nos
quedaba por contar? Así que en los últimos
años hemos vivido la vida y nos hemos
enriquecido con nuevas experiencias»,
explicaron los miembros del grupo.
El disco, será el siguiente después de Oh
my my publicado en el año 2016.
Preescucha clicando la caratula.
HUMAN
ONE REPUBLIC
Screen violence es el cuarto álbum de
Chvrches.
Grabado casi enteramente de forma
remota entre Los Ángeles y Glasgow,
Mayberry, Doherty y Cook auto produje-
ron y mezclaron la obra a través de video-
llamadas y programas de intercambio de
audio. Screen violence fue concebido
originalmente como un nombre para la
banda. Una década después, y durante la
pandemia cuando la realidad de la violen-
cia en la pantalla nunca había sido más
pertinente, luchando por hacer que las
personas se sientan más que los persona-
jes de un programa de televisión y experi-
mentando un mundo de trauma como si
fuera otro, Chvrches revivió el término
para el título del disco.
Preescucha clicando la caratula.
SCREEN VIOLENCE
CHVRCHES
CONTENIDOS
T
A
B
L
A
D
E
50 D E L E T R A S
49 C A R T A D E L D I R E C T O R
62
66 R E S E Ñ A S L I T E R A R I A S
55 A L E J A N D R O O L I V A R E S
72 P R O X I M O N U M E R O / / S T A F F I S L A
C O N C U R S O S L I T E R A R I O S ,
C U R S O S L I T E R A R I O S Y
P R O X I M A S P R E S E N T A C I O N E S
Estimado lector:
De nuevo ponemos en tus manos Isla de (Nuestras) letras situándola en el corazón de Doble J.
Lo cierto es que, a pesar de todo lo atípico, el tiempo huele a verano, vacaciones, playa… Y parece
que aumenta el espacio de la lectura. Una mirada atenta por las playas nos descubre a gente
descansando en tumbonas con un libro en las manos. Por eso queremos daros la oportunidad
que tengáis presente en vuestra elección a autores y obras como las que aquí os presentamos.
No faltará la sección de noticias en las que daremos cuenta de los premios más importantes del
panorama actual así como de los acontecimientos que tendrán lugar hasta la salida del próximo
número.
Una vez más nos sentimos arropados por la compañía y fidelidad de Agencia de Letras, que nos
presenta en esta ocasión de forma especial la novela de Alejandro Olivares, Si mi perro está en
el cielo quién querría ver a Dios, con quién mantenemos la entrevista de este número.
Con Alejando os presentamos una entrevista a todas luces interesante, no solo por el libro en sí,
que lo es y mucho, sino también por el hombre que está detrás de lo escrito. Su trayectoria
personal va desde conseguir la licenciatura en Derecho a alcanzar un master en educación y
terminar estudiando herpetología. En estos momentos es profesor de inglés para el nivel de
Bachillerato.
Con la alegría de ofreceros un nuevo número, os ofrecemos a su vez nuestro mejor hacer con la
esperanza de que sigáis siendo nuestros compañeros de viaje para los siguientes números.
En nombre de Gemma, Juanjo, y mío: ¡Muchas gracias!
CARTA DEL DIRECTOR
Nicolás Puente
Director
Revista Isla de (Nuestras) Letras
Saimon es un joven agitado emocionalmente. Sufre un acontecimiento caótico que
lo llevará de viaje por el Ocaso, una dimensión funesta y despiadada. En ese tránsito el
protagonista mostrará y compartirá su dolor; uno profundo, tanto como la propia
escritura que se desprende de la novela, la cual conseguirá que por momentos se
entrecorte el estómago de aquellos que tengan el valor para leerla. La confusión, la
desesperanza y la brutalidad son elementos que hacen mella en el protagonista y se
reflejan en personajes pintorescos. Saimon busca a su perro, a su alma y a dios aunque
quizás todo se resuma a la búsqueda de lo primero. La odisea producirá un cóctel de
emociones en el lector que le hará pedir tiempo para recuperar el aliento. Será partícipe
de ingeniosos debates morales, éticos y filosóficos que se esconden en la trama. Es
decisión del lector querer conocer o mirar hacia otro lado, sin embargo aprenderá,
independientemente de la decisión que tome. Siempre tendrá la posibilidad de hurgar
para descubrir más y más gracias a los entresijos de la historia de naturaleza
introspectiva. Con un estilo oscuro y elegante, leerlo duele. ¡Atrévete a contemplar la
evolución de Saimon mientras observas el perceptible proceso de deterioro marcado
por la depresión y las fobias compulsivas! Los lectores que hayan padecido un mínimo
de ansiedad sentirán la lectura como se sufre el pánico. Los que hayan perdido a un ser
querido querrán hacer suya la escritura también y se les forzará a emocionarse, pues se
reencontrarán con ellos en pensamiento.
Retorcido y pasional a partes iguales, esa es la esencia de esta novela de lenguaje
prohibido. El objetivo es vencer a la muerte, que no se puede con una historia que
desafíe al paso del tiempo. Acompaña a Saimon pero con cuidado... Lo que le ha
ocurrido a él también te puede suceder a ti.
Entrevista con el autor en pagina 55.
T Í T U L O
S I M I P E R R O E S T Á E N E L C I E L O
Q U I E N Q U E R R Í A V E R A D I O S
A U T O R
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E D I T O R I A L
I N D E P E N D I E N T E
F E C H A
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Marta se levanta un día y se siente extraña, está vacía y dolida pero en esta ocasión tiene claro
por primera vez hacia dónde derivar su vida. Escribe un whatsapp a su marido diciéndole que no
volverá esa noche. Por primera vez vive el punto de inflexión más importante que le obligará a
retomar todo lo que hasta ese momento había renunciado y le catapultará a experiencias viejas
olvidadas y nuevas deseadas, peligrosas, reales; hípica, trenes, gente, música, la noche, el baile,
el arte, el lujo, la gastronomía, el amor y el sexo que finalmente descubrirá que no eran lo
mismo. Encontrará a alguien luminoso que será el catalizador de su cambio; de pupa a mariposa
sin solución de continuidad. Será feliz al final sin embargo nada es indefinido, todo tiene un fin y
lo importante no es el tiempo sino que lo vital es la experiencia y el camino...
RJ. Simón nació en el Mediterráneo al inicio de los sesenta. Compartió con su hermano a una
extraña familia formada por un padre guapo y una madre enamorada e inestable sin final feliz,
ni siquiera comieron perdices. Les hicieron sufrir mucho pero no todo fue malo, les
transmitieron el hábito enfermizo por la literatura, el arte, el teatro, la música y la poesía.
Inculcaron en su prole buenas costumbres, “se puede y se debe leer de todo”.
RJ estudió en un colegio de curas al uso, los Maristas de Alicante con los defectos y virtudes
de los religiosos de la época y algún problema más que no viene al caso. Fundó un grupo de
teatro, actuó, escribió y dirigió.
Le preguntó a su padre si podía estudiar arte dramático y este le replicó si para hacerlo tenía
que usar mallas, al contestar afirmativamente le sentenció diciendo que solo se conocen dos
profesiones que utilicen mallas; la tauromaquia y el mariconismo y que él supiera no era torero.
Así que tuvo que elegir otra profesión. Se hizo médico porque era lo más parecido a la dra-
maturgia y la interpretación, es una profesión en la que se pueden decir frases épicas de
película; “el paciente se encuentra en una inestabilidad estable” o esta de “hemos hecho todo lo
posible, ahora todo está en manos de Dios”.
Salió huyendo de la casa parental con la ayuda de su mejor amiga que terminó siendo su
pareja y compañera. De vivir juntos por tanta proximidad, bastante pobreza aderezado con el
aburrimiento por no tener televisión ni diversiones se dedicaron a lo único que dos jóvenes
púberes hormonados pueden desear y enseguida llegaron dos hijos; un periodista y una actriz
que han continuado la tradición familiar y les han llenado de orgullo y satisfacción…
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A U T O R
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E D I T O R I A L
L E T R A M E
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Meraki es la cuarta obra de la joven escritora Ángela Bonilla, que a sus 20
años tiene una larga trayectoria en el mundo de las letras.
Meraki es una explosión de sentimientos que cada uno de nosotros posee-
mos en nuestro interior. La profundidad de estos poemas libres, mueven y
remueven nuestro corazón y nuestra alma sin cesar, haciéndonos partícipes de
sus palabras.
Meraki es la vuelta de esta escritora, que promete seguir pisando fuerte y
disfrutando siempre de aquello que hace: crear.
Ángela Bonilla. Nació en el año 1999 en Sevilla. Con 15 años publicó
“Amnesia, el comienzo de una nueva vida”, proseguida por su segunda parte
“Realidad”. Años más tarde publicaría “La Dama de la Rosa”, obra que llegó a
llamar la atención de un director de cine que trabaja en convertirla en una
película. Y, por último, en septiembre de 2019 publicó Meraki, dando un
cambio en su escritura y dejando de lado momentáneamente la novela.
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M E R A K I
A U T O R A
A N G E L A B O N I L L A
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A M A Z O N
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Acerca de la autora:
Claudia Rivera De Bustinduy. Nació el día 27 de febrero de 1968 en Veracruz, México.
Actualmente reside en Eagle Pass Texas. Profesionista graduada de la Universidad De
Guadalajara. Casada y Madre de cuatro Hijos Varones. Asistente Social.
Es una mujer que le sirve a Dios, con una carrera de once años como intercesora en la
iglesia Centro De Alabanza, desempeñándose como líder y maestra en varios grupos de
mujeres. Leal a Dios, fiel a su llamado, al liderazgo y a su ministerio.
Este libro tiene como propósito principal ayudar al lector a vencer la depresión a través
de la oración. La depresión es muy común en la actualidad, por ese motivo ha habido un
sin numero de enfermedades mentales y físicas llevando muchas veces a las personas a
salir por la puerta falsa.
Por muchos años viví una vida triste, con depresión desde la niñez. Y queriendo llenar
ese vacío que había dentro de mí, buscando desesperadamente encontrar esa misión por
la cual yo había nacido. Pero la vida me llevó a lo largo del tiempo por diferentes caminos
hasta que tuve una experiencia que transformó mi vida.
¡Conozco tu historia y se cómo te sientes! Porque yo ya lo he vivido.
Dicen que el maestro llega cuando el alumno está listo y en mi vida apareció cuando
menos lo esperaba. En este libro encontraras la salida de una manera sencilla, así como
algunos métodos que a mí me permitieron encontrar sentido a mi vida, y algunas historias
que fortalecerán tu fe, pero sobre todo aprenderás a poner tu confianza en Dios
desarrollando una íntima relación buscando su rostro y todos sus beneficios.
Entonces me invocaras, vendrás y oraras a mí, ¡y yo oiré!
Jeremías 29:12
T Í T U L O
D E L A D E P R E S I Ó N A L A O R A C I Ó N
A U T O R A
C L A U D I A R I V E R A D E B U S T I N D U Y
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K D P
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A L E J A N D R O R .
O L I V A R E S
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Q U I E N Q U E R R Í A V E R A D I O S "
A L E J A N D R O R .
O L I V A R E S
Hoy vamos a hablar con Alejandro Olivares
Guerra. Una persona que tiene muchísimas
cosas muy interesantes. No solo es interesante
su vida, sino también el libro, los motivos por
los que lo saca o por qué lo hace público… Qué
papel juega en su vida, en su historia su perro.
De todos esto nos va a hablar él.
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Nicolás Puente: Vamos a empezar por el
principio. Naciste en las Palmas de Gran
Canaria, allá por el ochenta y seis ¿Cómo
definirías tú la vida de tu niñez, cómo la
adjetivarías?
Alejando Olivares: Crecí en un ambiente sano.
Recibí mucho amor de mis padres, tengo una
hermana mayor que yo y vivíamos en un
pequeño barrio obrero. Tengo recuerdos muy
buenos, de una infancia sana, de un ambiente
donde se respiraba amor. Una familia muy
trabajadora. Era un niño común que iba a su
colegio y luego por la tarde a deporte.
N.P.: Acercándonos hacia el momento en que
das el paso a la universidad, ¿cómo fue ese
tiempo?
A.O.: Ahí hubo más inestabilidad con las
amistades, con los ambientes donde me
movía. No estaba centrado y el proceso de
maduración se vio afectado por el tema del
ambiente. Siempre tuve el objetivo de luchar
por el futuro. No le dedicaba mucho tiempo al
estudio, pero llegado el momento era
consciente de la necesidad del estudio y de
que tenía que cumplir. Aunque lo hacía en el
último momento. Pero siempre aprobaba.
N.P.: Antes de entrar en la universidad, ya
habías estado en Inglaterra ¿Cierto?
A.O.: Cierto, por Inglaterra y por Estados
Unidos. Estuve en un colegio por un
intercambio para aprender inglés y ahí
comencé a estudiar inglés. […]
N.P.: Llegas a la universidad y ahí te
enganchaste a los libros de una forma brutal.
Lo primero que hiciste es estudiar derecho.
A.O.: Cuando llegué a la universidad me fui a
vivir solo. Imagínate a esa edad vivir solo, con
dieciocho años. Mucha libertad, … Son muchos
cambios: salir de un colegio donde están
siempre encima tuyo y llegas a la universidad
que puedes ir a clase o no, los profesores no
van detrás de ti. Luego me centré y poco a
poco saqué la carrera. Hice la licenciatura.
Luego no le di salida en el ámbito laboral,
pero la formación siempre está ahí y me abrió
puertas para luego llegar a ser docente
habilitándome para el máster.
N.P.: Le cogiste el gustillo al estudio porque
luego hiciste el master en educción para
poder dar clase. Ese fue el segundo enganche
otra vez con los libros.
A.O.: Sí y ahí fue a tope las notas fueron muy
buenas. Ese master te habilita para poder dar
clase en Secundaria como profesor. El master
yo lo terminé por economía y por formación
laboral. Lo saque en un año. Llegué a la
profesión de docente.
N.P.: De hecho, das clases de inglés
actualmente.
A.O.: Doy clases de inglés, pero no soy
funcionario de carrera, no he sacado la
oposición. Pero trabajo en un instituto de
Bachillerato y los estudiantes son los más
exigentes. Me lleva mucho trabajo. (...)
N.P.: Hemos visto al hombre que está detrás
del libro y ahora nos centramos en el libro.
¿Cómo te definirías como autor?
A.O.: Me considero un escritor porque he
escrito esto con dedicación, he puesto pasión.
Me he metido de lleno en escribir esta historia.
¿Soy un escritor bueno o malo? Eso no puedo
decirlo yo, debe decirlo el lector. (...)
N.P.: ¿Recuerdas cuando comenzaste a
escribir?
A.O.: Desde joven iba apuntando en una
libreta todo. No era un diario, no ponía lo que
hacía durante el día. Eran reflexiones, lo que
tenía que hacer. Luego intenté ser más
literario y luego experimenté con el verso de
una manera amateur. Hoy me di cuenta que
estaba experimentando con las formas.
Con la muerte de Bambú, mi perro, decidí
hacer algo más serio.
N.P.: Vamos ahora al libro: Si mi perro está
en el cielo quién querría ver a Dios. ¿Cuál
es el motivo que te lleva a escribir este
libro?
A.O.: ¿Siempre me preguntan por qué el
título? No hay ningún concepto más
importante en esta vida que el concepto
de Dios.
N.P.: Te he escuchado decir que Dios es
alguien importante en tu vida.
A.O.: Dios, para mí., de manera personal, es
amor. Mis padres, encima de su cama
tienen un tapiz en el que pone Dios es
amor. Ese es mi concepto de Dios. El amor
es sentirte bien, purificado, sentir que en tu
cabeza no hay pensamientos malos. Con
mi perro me he sentido bendecido. Bambú
era el canal, la herramienta con la que yo
conecto con mi mejor versión, cuando
mejor estoy, cundo mejor me siento. Mi
perro era el canal, el enchufe que me
conecta con Dios. Si Dios es amor, y mi
perro es amor, mi perro es dios. Pero mi
perro no suple el concepto individual de
Dios. Ese concepto no existe, porque
muchos creen que Dios es un señor con
barba encima de una nube. No me voy a
meter en eso. Incluso el Dios del Antiguo
Testamento no es igual que el del Nuevo.
[..]
N.P.: Volviendo a la pregunta: ¿Cuál es la
razón por la que escribes este libro?
A.O.: La razón es para estar más tiempo con
Bambú, con mi perro que falleció. Quiero
darle un tributo para que su historia quede
ahí y combatir al olvido. Quiero dejar una
historia plasmada que permanezca en el
tiempo y quien la lea conozca a Bambú y
de este modo mantenerlo vivo.
N.P.: Pero es una novela con una trama,
con hechos y acontecimientos que se
mueven y dan sentido a la novela. Es muy
diferente al perro en sí mismo.
A. O.: No presento la historia de una
aventura con el perro, de un viaje de los dos
y lo bien que lo pasamos por el camino.
Hay una fusión de conceptos en los que se
cuenta lo importante que Bambú era para Saimon y
Saimon muestra por qué era tan importante. No puedo
destripar la historia. No se trata de Saimon y Bambú
yendo a la playa y lo bien que se lo pasaron. (...)
N.P.: ¿El perro de la historia está configurado por
vivencias y recuerdos que tuviste con Bambú? Las
colocas como te viene bien como autor, ¿Reflejas las
vivencias que tuvo el perro contigo?
A.O.: Bambú llega a ser casi del todo lo que significó
Bambú para mí, pero Saimon no. Saimon tiene muchas
diferencias con el autor, en este caso conmigo. Pero hay
muchas cosas en la novela que tienen que ver con mi
vida y con lo que me pasó.
N.P.: Esta es tu primera novela, ¿tuviste dificultades
para encontrar una editorial que apostara por la
novela?
A.O.: Un amigo me aconsejó que hablara con Virginia,
con Agencia de Letras. Miré algunas cosas más y me fui
con Virginia. Virginia tiene un grupo de profesionales
que te hacen todo: maquetación, corrección… Y luego
tiene algo importante: Te promociona la novela. Pero
sobre todo te ofrece cariño y confianza. Quería tener la
sensación de que estaba atendido y ella me la ha dado.
Creo que estamos dando los pasos correctos y nos
quedan muchos pasos que dar.
N.P.: ¿Si volvieras otra vez a buscar editorial volvería
con ella?
A.O.: Por supuesto. Yo tenía el pastel y ella me puso la
decoración: Correctores, maquetadores…. Luego si eres
bueno venderás, pero ella te introduce en el medio. (...)
N.P.: ¿Vivir de la escritura es posible?
A.O.: Es algo que no puedo plantearme ahora mismo,
sería algo presuntuoso. En este momento no me lo
plateo.
N.P.: ¿Un autor que te haya marcado?
A.O.: Allan Poe. (...)
N.P.: ¿Algún proyecto de futuro?
A.O.: Escribir la secuela de esta novela. Tengo algo
escrito, pero ese es mi deseo futuro. (...)
N.P.: ¿Dónde podemos conseguir tu libro?
A.O.: En Amazon.
N.P.: ¿Tienes pensado sacarlo como libro electrónico?
A. O.: De momento no, pero seguro que vendrá.
Esta entrevista tan interesante con Alejandro Olivares
ha sido extractada. Tienes oportunidad de verla
completa clicando la foto aquí al lado.
CONCURSOS
II PREMIO DE NARRATIVA JUVENIL
VIII PREMIO INTERNACIONAL DE ÁLBUM
INFANTIL ILUSTRADO
VI PREMIO DE DIVULGACIÓN CIENTÍFICA
VI PREMIO DE LIBRO DE COCINA, SALUD Y
SOSTENIBILIDAD
PREMIOS LITERARIOS
INTERNACIONALES CIUDAD DE
BENICARLÓ 2021
El Ayuntamiento de Benicarló, con la finalidad
de incentivar y promocionar la lectura para el
público infantil y el público joven; incentivar y
promocionar la ciencia y el conocimiento, y
preservar el patrimonio culinario y gastronómi-
co como un elemento histórico y social, convo-
ca los Premios Literarios Internacionales Ciudad
de Benicarló 2021 en las modalidades de
Álbum Infantil Ilustrado, Divulgación Científica,
Narrativa Juvenil y Libro de cocina, salud y
sostenibilidad.
BASES
Pueden optar a los Premios Literarios
Internacionales Ciudad de Benicarló 2021
autores de cualquier nacionalidad en el idioma
o idiomas que se indica en cada modalidad.
PREMIO
Se establece un premio único de 5.000 €
para cada una de las 4 modalidades, en
concepto de derechos de autor.
FIRMA DE LIBROS
Este libro te ayudará a mejorar tu vida y a ser más feliz a
través de unos sencillos y efectivos rituales de magia.
Gracias a él -y con ingredientes tan habituales como la sal,
un limón o un manojo de tomillo-, podrás crear tu propia
medicina para el alma y el cuerpo, aumentar tu felicidad y
conectar mejor con tu entorno. Sabrina Expósito te ofre-
ce una amplia variedad de rituales, todos muy fáciles de
poner en práctica y bien explicados por pasos, con los que
podrás asegurar tu bienestar personal, protegerte en las
ocasiones especiales, atraer y potenciar el amor, mejorar
la prosperidad y reforzar tu salud física y mental. El resulta-
do es una herramienta de consulta a la que siempre
podrás recurrir ante las dificultades del día a día.
Los planetas y las estrellas dibujaron en el cielo una
conjunción única para que la autora fuese una persona
muy vinculada al mundo sensorial, mágico y natural. Ella
mantuvo dormido este don durante muchos años, pero
una serie de situaciones personales le hicieron despertar y
reencontrarse con él, sobre todo a raíz del nacimiento de
sus hijas en 2009, de la búsqueda constante de su propio
bienestar y de una educación consciente y responsable.
Desde 2015, Sabrina comparte abundante información y
vivencias energéticas en la página de Facebook e
Instagram Mis cosas de Bruja, a la que acuden miles de
personas de todo el mundo.
7
A G O S T O
1 9 : 0 0 H
Firma de ejemplares del libro Feliz por arte de
magia, de Sabrina Expósito. La autora firmara
libros en FNAC Donostia.
Escribir, leer, imaginar, crear… Aprendamos a disfrutar del acto de la
escritura y de todas las sensaciones que provoca, abriendo un canal de
expresión a nuevas experiencias creativas en relación con el texto
literario. Trabajaremos estrategias desde la desinhibición, el
desbloqueo y la libertad del lenguaje sin olvidar los aspectos técnicos y
estilísticos así como las herramientas básicas del oficio de escritor
propias de un Taller de Iniciación (cómo contar una historia, temáticas
literarias, construcción de un personaje…). Los contenidos de este
Taller están dirigidos a estimular la creatividad y la inventiva desde una
perspectiva metodológica dinámica por lo que cada sesión de dos
horas de duración se dividirá en diversas actividades que abarquen
todos los aspectos descritos para cubrir los objetivos propuestos:
- Exposición por parte del profesor de contenidos sobre teoría de
narración, técnicas y estilo. Para ello se facilitarán los materiales
didácticos necesarios a cada participante, lo que ayudará al desarrollo
de las actividades y permitirá a los alumnos disponer de un conjunto de
apuntes razonado para su uso posterior.
- En todas las sesiones se destinará un tiempo fijo a la lectura en voz
alta de textos o poemas de nuevos autores. De esta manera los
alumnos aprenderán a expresarse en público y a comprender
conceptos como el ritmo poético y narrativo, modulación de la voz y la
desinhibición.
- Ejercicios de improvisación en el propio Taller que servirán para
estimular la creatividad individual como el trabajo colectivo con
actividades de crítica y puesta en común de las propuestas realizadas.
CURSOS
Taller de escritura para niños y adolescentes
P R O F E S O R A :
B E A T R I Z B E T H U E L
9 A L 1 8 D E A G O S T O
H O R A R I O :
D E L U N E S A V I E R N E S
D E 1 1 , 3 0 A 1 3 , 3 0 H . .
P R E C I O 1 7 5 €
Porque todos fuimos alguna vez el secreto de alguien
Una llamada de teléfono lo cambió todo. Cuando Gala emprende el
viaje para despedirse de su abuela Rosario no puede imaginar que
pronto descubrirá que nada es lo que parece en su familia: a pesar de
las apariencias, o precisamente por ellas, todos tienen una vida pública
que muestran al mundo, una vida privada reservada para unos pocos y
una vida secreta que permanece oculta para todos. Poco a poco, Gala
irá destapando las distintas capas que envuelven a sus padres, a su
hermano Mauro y a su tía Julia. Y en la cima de tantos descubrimientos
hallará aquello que siempre buscó y que se le resistía: el amor sin
condiciones.
La vida desnuda, Premio Azorín de Novela 2020, es el viaje de
Gala a los secretos de su familia. Un recorrido emotivo y sorprendente
en el que ella misma terminará siendo una persona distinta a la que
comenzó.
Autora: Mónica Carrillo
Titulo: La vida desnuda
Fecha: 2020 / Editorial Planeta
En la romería del día del Carmen en el pueblo de Paredes Rubias,
Esperanza se encuentra con Lucas, recién licenciado en medicina y con
ganas de hacerse un lugar en el mundo. Tienen toda la vida por delante
y el convencimiento de que están llamados a ser los dueños de su
destino.
Y sin embargo...
Dos días más tarde de aquel baile, la guerra irrumpe violentamente
en el pueblo, sembrando la destrucción y el odio entre sus gentes. Las
familias de los dos jóvenes están en bandos enfrentados y Gabriel, el
hermano de Lucas, es hecho prisionero y condenado a muerte. En
medio de esa desgracia, un gesto tan valiente como inesperado tendrá
un valor trascendental.
Partiendo de los relatos que le contaron en su comarca, en el límite
entre Palencia y Cantabria, José María Pérez, Peridis, nos conmueve
con una novela apasionante sobre el poder de los afectos, la fuerza de
la dignidad y la necesidad de la reconciliación sincera.
Una historia que nos recuerda que, por encima de las ideologías,
están siempre las personas y que, en los momentos decisivos, podemos
ser capaces de lo mejor.
Ganador Premio Primavera de Novela 2020. Una novela apasio-
nante sobre el poder de los afectos, la fuerza de la dignidad y la
necesidad de la reconciliación sincera.
Autor: José María Pérez, Peridis
Titulo: El corazón con que vivo
Fecha: 2020 / Editorial: Espasa
En 1955, Bardem declaró: “El cine español es políticamente ineficaz,
socialmente falso, intelectualmente ínfimo, estéticamente nulo e
industrialmente raquítico”. Y años después, Berlanga manifestaría: “El
cine español es uno de los fenómenos más anodinos de nuestro
tiempo”. El tristemente fallecido (2018) José M. Caparrós Lera, aunque
conoció personalmente a ambos cineastas y les tenía en gran estima,
nunca compartió esa opinión pues consideraba que, con todas sus
limitaciones, la cinematografía del país ha alcanzado cotas artísticas
estimables y, lo más importante, ha reflejado con gran agudeza la
idiosincrasia española. Así lo argumentó en una larga serie de libros que
seguían las diversas etapas históricas del cine español.
Una versión considerablemente ampliada fue la Historia del cine
español (1896-2006) publicada en 2007 y que en 2018 se presentó de
nuevo —a modo de homenaje a su autor— con los textos originales que
incluyen la introducción del catedrático de la Universidad de Sevilla
Rafael Utrera, las conclusiones oficiales de las Conversaciones de
Salamanca y el apartado sobre la censura, pero añadiendo una sucinta
reseña de Rafael de España sobre lo producido en los últimos diez
años.
Autores: José María Caparrós Lera
Rafael de España
Titulo: Historia del cine español
Fecha: 2018 / Editorial: T & B
Poesías, leyendas, canciones y actividades para regresar a la esencia
de los bosques.
Desde tiempos inmemoriales, los árboles han sido venerados por
diferentes culturas que los consideraban primordiales en su existencia.
Formaban parte de las tradiciones, la mitología y los usos y costumbres
de los pueblos. Un árbol marcaba el lugar de reunión, un punto mágico
que después hicieron suyo los romanos, o el cristianismo, y junto al
cual se construyeron sus templos. Regresemos a esos espacios de la
mano siempre inspiradora y entrañable de Ignacio Abella, autor de La
magia de los árboles. Recuperemos el vínculo con la naturaleza, hoy
tan necesaria para devolver la vitalidad a la Tierra y para relacionarnos
de forma saludable con nuestro entorno. Este libro está dedicado a
enseñantes y aprendices: padres y maestros, niños y jóvenes, de 9 a 99
años; que deseen iniciar el camino de vuelta al medio natural.
Autor: Ignacio Abella
Titulo: Regreso a los bosques
Fecha: 2020 / Editorial: RBA
Carmen Salas del Río, después de sus anteriores poemarios, nos
vuelve a seducir con una exultante capacidad de escribir poesía desde
su búsqueda sistemática de la palabra. Poeta que se crece y crece en
cada siguiente libro.
SALITREMENTE: Un nuevo adverbio para adentrarnos en versos
que parecen lanzados por un tobogán encendiendo luces en un
imperceptible horizonte e indagar en los diferentes paisajes del mar
con la identidad natal de la autora, incluidas las miserias humanas.
Una rebeldía ante los desajustes del mundo.
Salas del Río… merodea en el íntimo y renovador otoño y en su
lírica nos advierte: son cuatro estaciones en tres meses; la vida es
única y de quien la vive. Una teúrgia poética contemporánea de amor
dulce, amor amargo, amor sin amor y con amor todo. Un melifluo, y a
la vez furioso, alegato. El saber y la vida forman un binomio con el
pensamiento y la intimidad, espacios de comunicación entre el alma y
el cuerpo: SALITREMENTE.
Pedro Gómez
Autora: Carmen Salas del Rio
Titulo: Salitremente
Fecha: 2021 / Editorial: Ole Libros
Sinopsis:
La escritora Melissa McBride necesita un cambio, algo que aleje la
presión que siente en su pecho. Dispuesta a ahogar su memoria en el
fondo de un vaso de cristal, se encamina a 1 Oak, una de las discotecas
de moda del downtown de la ciudad de Nueva York. Impelida por un
rencor que no puede refrenar, se entrega a la pasión en manos de un
completo desconocido. Cree rozar el paraíso, y sus sentidos se
embriagan de las feromonas que exuda aquel hombre sin nombre. El
olor de su piel se mete en lo más profundo de su ser, y percibe que por
fin está preparada para olvidar al amor de su vida.
Pero el destino no va a ser amable con ella. La paz que tanto anhela
le es negada. Su hermana aparece muerta en un callejón, lo que la
conduce a revivir un pasado del que lleva toda la vida tratando de
escapar. ¿Quién ha arrebatado la vida de Sherlyn? Un caso siniestro,
que se complica cada segundo, y sobre el que hay tejido una red de
mentiras y engaños imposibles de atravesar.
Autor: Manuel Torres
Titulo: El olor de tu piel
Fecha: 2021
NICOLÁS PUENTE
Director
gemma cordobA
Directora Adjunta
juanjo garcía
Director adjunto
INDONESIA
LOS VIAJES DE COQUE
Este mes Coque Wanderlust "nos
lleva" de viaje a otro destino exo-
tico: Indonesia.
En esta ocasión nos habla de su
experiencia en contacto con
multitud de animales en parajes de
ensueño.
Y acompañando su historia algu-
nas fotos curiosas de cosas que
encontró en este bonito destino.
Como complemento, Paco López,
ex miembro de Aldeas Infantiles,
gran conocedor del pais, nos obse-
quia con un relato ambientado en
sus experiencias en la región.
SELAMAT DATANG (BIENVENIDOS)
Indonesia es un país formado por miles de islas, con cientos de
grupos étnicos y con varios idiomas distintos.
En esta ocasión nos decidimos por un viaje de naturaleza, para
ver “bichitos”.
El vuelo nos llevó a Jakarta, la capital, y de allí nos fuimos a la
isla de Sumatra. Nuestro objetivo era ver orangutanes en
libertad. Para ello nada mejor que ir a Bukit Lawang. En indonesio
Orang Utan quiere decir hombre de la jungla.
En un trekking de dos días vimos 8 orangutanes, dos varanos,
incontables monos y una cobra.
Una de las peculiaridades de Indonesia es la religión. Es el país
con mayor número de musulmanes del mundo, casi el 90% de sus
270 millones de habitantes. En Java, por ejemplo, son mayoría.
Estuvimos en la ciudad de Yogyakarta, muy animada.
Continuamente nos cruzábamos con gente que quería hacerse
una foto con nosotros, los occidentales.
Desde allí a visitar el templo de
Borobudur, haciendo noche en el
pueblo porque está lejos como para
ir en el día. ¡Impresionante!
Como curiosidad, en el McDonalds
el menú es distinto, se come muslo
de pollo con arroz blanco, con las
manos, claro. ¡También hay pasta!
Hay que decir que la gente no se
identificaba como indonesios, sino
que cada uno se identificaba con su
isla.
El siguiente paso era ir a Bali, tuvi-
mos que esperar un día porque un
volcán entró en erupción y no había
visibilidad.
En Bali son mayoritariamente hin-
duístas, hay que ir mirando al suelo
porque hay ofrendas a los dioses y
no estaría bien pisarlas.
En la capital, Ubud, hay un lugar
llamado Monkey Forest. Está en
medio de la ciudad y hay cientos de
monos. La gente va a hacerles
fotos, darles de comer, pero te ad-
vierten de que tengas cuidado con
gafas, teléfonos, bolsas de comi-
da... porque los monos te lo roban.
Un punto importante es visitar al
atardecer el templo de Tanah Lot.
¡En caso de tsunami
corra en esa dirección!
Orangutanes
Zona de selfies en el
aeropuerto
Allí vimos una civeta, el “autor” del café más caro del mundo, pues la
civeta come los granos de café y con sus excrementos se hace el
famoso café de Java.
También es aconsejable ir a un espectáculo de danza balinesa. Si, es
para turistas, pero es lo que somos, ¿no?
Tras unos días en Bali, en avión al siguiente destino: Flores. Allí tenía-
mos tres días en barco para recorrer las islas, bucear con rayamantas,
peces de colores, ver colonias de murciélagos gigantes, y sobre todo,
la oportunidad de ir a Komodo en busca de los famosos dragones.
Lo mejor del viaje la jungla de Sumatra y Flores, un paraíso, con el
mar color turquesa, era como bucear en un acuario. Por cierto,
”gracias” a la película Buscando a Nemo, el pez payaso está en
extinción. Los animales tienen que estar libres, no en peceras ni jaulas.
ALDEAS INFANTILES INDONESIA
SELAMAT PAGI BU
El día en la Aldea Infantil SOS de Maumere, en la isla de Flores comienza muy
temprano. A las cinco y media de la mañana, las madres SOS ya están preparando el
desayuno y levantando a los niños. Amanece a las seis y, como todo Flores, la Aldea se
despierta.
Nunca hubiera imaginado que yo me iba a despertar todos los días a esa hora y
además, contento. Pero sí, a las cinco y media sonaba mi despertador y a las seis y veinte
estaba listo para la actividad más bonita del día.
Salía de mi casa (la casa de invitados, Wisma en indonesio) y empezaba un lento pa-
seo por todas las casas, dispuestas ordenadamente a lo largo de un camino en forma de
U. Al ver a las madres, las saludaba: "¡Selamat pagi Bu! ¿Apa kabar?" (¡Buenos días,
mamá! ¿Como estás?) "Bu" es el término utilizado en Indonesia tanto para decir Señora,
como Madre. ¡Un nombre redondo!, ¿verdad? "¡Baik baik saja!" (¡Bien, gracias!) "Selamat
pagi, Pako...", respondían ellas.
Y así a lo largo de 14 casas, 14 Madres SOS, 150 niños… Unos me saludaban con la
mano mientras terminaban de desayunar; otros corrían a darme un beso y otros me
acompañaban de la mano en mi paseo hasta el autobús que los llevaría a la escuela
sobre las siete. Nunca en mi vida he estrechado tantas manos, he dado tantos besos y
he recibido tanto cariño como en esa media hora diaria en la que la vida empieza en la
Aldea de Maumere. Allí aprendí lo importante que es que los niños se sientan queridos y
valorados desde que sale el sol.
Desde mi regreso a Madrid, cada vez que alguien me dice "Buenos días", yo sonrío y
le devuelvo el saludo mientras pienso: "Selamat pagi Bu”.
PACO LOPEZ
Baden Baden Alsacia
Friburgo
Basilea Lago Constanza
En el número 1 de la Revista Doble J hablábamos de la Selva Negra y
su capital, Freiburg im Breisgau (Friburgo de Brisgovia). En el número 5
hablábamos de Alsacia (de Colmar a Estrasburgo). Y en el número 8
hablábamos de Basilea, en el norte de Suiza. Toda esta región tiene,
para mí, un denominador común: TourisMusik, la empresa de servicios
turísticos que dirige mi buen amigo y mejor guía Javier Valentín-
Gamazo Lamana (www.selvanegrayalsacia.de).
Este mes, para redondear un poco, y, ante preguntas que he
recibido acerca de como hacer mejor un viaje a la región voy a aclarar
que todo pasa por alojarse y utilizar como centro neurálgico Friburgo.
El porqué es fácilmente comprensible viendo el mapa que acompaña
estas líneas. Y para mostrarlo más claramente aún, vamos a trazar 4
líneas imaginarias, 4 rutas con los puntos estratégicos siempre a una
distancia máxima de 125 kilómetros.
En dirección a Constanza se puede visitar
Hinterzarten, famoso por su plataforma de
saltos de trampolín (1). El siguiente punto sería
el famoso Lago Titisee (2), sitio estratégico para
comprar bonitos relojes cucú. Y de ahí directos
al Lago Constanza que tiene parte en el lado
alemán y parte en el lado suizo. Ahí podemos
ver a Imperia (3), una estatua giratoria poco
pudorosa, pero elegante, que nos recuerda la
época –siglo XV– en que aquí se celebró un
Concilio. La Catedral y su conjunto son dignos
de ser conocidos, sobre todo la cripta –con
discos de oro incluidos– y los claustros. El
Ayuntamiento también resulta muy vistoso, al
igual que infinidad de detalles que llamarán
nuestra atención: puertas, torreones, fuentes,
frescos en las fachadas, monasterios, etc.
BAJA SELVA NEGRA Y CONSTANZA
ALTA SELVA NEGRA Y BADEN-BADEN
1
2
3
En dirección a Baden-Baden se puede visitar
Triberg, que posee unas famosas cascadas (4).
En esta misma ruta podremos ver el Museo de
las Casas al Aire Libre (Vogtsbauernhof) (5). Y de
ahí ya iríamos a visitar Baden-Baden donde
podremos ver entre otras cosas el Kurhaus, un
edificio que alberga el lujoso Casino (6), famoso
por la ostentación de sus decorados, inspirados
en los palacios reales franceses, y por las perso-
nalidades que han acudido aquí tanto antigua-
mente como en la actualidad. También podre-
mos visitar las Ruinas del Balneario Romano que
son un museo de la antigua cultura del
balneario. Con casi 2000 años, son una de las
instalaciones balnearias mejor conservadas del
mundo. Al regreso podremos pasar por la bonita
ciudad de Gengenbach.
4
5
6
BASILEA
ALSACIA
Tal y como ya explicamos en el número
anterior de la Revista Doble J, Basilea, en el lado
suizo, se encuentra a solo 70 kilómetros de
Friburgo por lo que se llega muy rápidamente. Y,
como también explicamos el mes pasado, allí se
puede visitar la Catedral (7) con la tumba de
Erasmo de Rotterdam y unas maravillosas vistas
del Rhin desde sus jardines, la puerta Spalentor,
la fuente de Tinguely y caminando por el casco
antiguo visitar el Ayuntamiento (8), una joya no
solo en su exterior (conviene visitar su patio inte-
rior). Y de regreso una parada muy interesante
sería la región vinícola de Markgräflerland y más
concretamente la población de Staufen con las
ruinas de un bonito castillo en lo alto de la
ladera (9). Cabe recordar que Goethe se inspiró
en esta ciudad para crear su famoso Fausto.
7
8
9
Dirigiéndonos al lado francés, y al poco de cru-
zar la frontera se encuentra una población muy
desconocida e interesante, Neuf-Brisach (10),
desarrollada a partir de las fortificaciones de
Vauban. De ahí a Colmar (11), pintoresca pobla-
ción para callejear y visitar el Museo Unterlinden
(con la obra maestra el Retablo de Isenheim).
Tras un recorrido por la región vinícola de
Riquewihr y Ribeauville (es aconsejable visitar
ambas poblaciones), y dejando en el costado
izquierdo en lo alto de la montaña el santuario
de Santa Odilia, patrona de Alsacia, y el castillo
del Haut-Koenigsbourg, llegaremos a la capital
de la región, Estrasburgo. Allí encontraremos la
zona de las instituciones europeas, pero al mis-
mo tiempo un patrimonio histórico destacado
como su catedral de Notre-Dame (12).
10
11
12
La primera recomendación es la serie de Apple TV
que se llama Schmigadoon!. Es una serie musical que para
cualquier amante de los musicales es esencial. Es nueva, la
acaban de estrenar hace apenas dos semanas. Lo que más
me gustan son todas las referencias de musicales clásicos
que tiene en los numeros. Es una comedia musical muy
divertida. Incluso se ríe un poco de lo poco orgánico que
es que se cante en una obra de teatro. Pero desde un
punto muy sano. No lo critica a malas (de hecho la serie es
toda musical). Y sobre todo también mola mucho ver a
grandes iconos del teatro musical como son Kristin
Chenoweth, Aaron Tveit y Ariana DeBose. Bueno hay unos
cuantos de musicales. Está muy guay y a mi me encanta
cada vez que veo un capítulo aunque luego haya que
esperar otra semana. Se me hace eterno aguantar hasta la
siguiente porque disfrutas con todos los números.
SCHMIGADOON!
También quiero recomendar otra serie. Bueno es una
temporada de la serie The Genius de National Geographic
que está ahora también en Disney Plus. La temporada que
recomiendo en concreto es la temporada que va de
Aretha Franklin.
Me está pareciendo una maravilla. Porque me encanta
Aretha y todo lo que es la música soul góspel y lo que
tenga que ver con la cultura afroamericana. Me encanta
también porque la protagonista de esta serie, quien
interpreta a Aretha Franklin, es ni más ni menos que
Cynthia Erivo, una estrella de teatro musical. De las
mejores voces que he escuchado. Y ya no solo de las
mejores voces, sino de las mejores interpretaciones que yo
he visto. De darlo todo y dejarse el alma en una actuación.
Es increíble Cynthia.
THE GENIUS
La siguiente serie que te voy a recomendar es The Bold
Type. Una serie de hace años que ahora está en Netflix. Es
una historia de tres chicas jóvenes, entre sus 25 y 30 años
que viven sus vidas, sus carreras y sus relaciones
amorosas. La serie en general habla mucho sobre el femi-
nismo y toca muchísimos temas de la actualidad como
LGTBIQ+ o racismo desde mi punto de vista muy respe-
tuosamente incluso poniendo distintos puntos de vista de
cada tema y me parece muy guay, actual, y de empodera-
miento de la mujer y todos los colectivos que puedan de
algún modo sufrir una discriminación. Estoy esperando a
que salga la quinta temporada. Las cuatro anteriores me
las comí en un mes. Además, investigando, me di cuenta
de que las chicas protagonistas han participado alguna
vez en musicales. Como en América todo el mundo sabe
hacer todo... ¡además también cantan y todo muy bien!
THE BOLD TYPE
Y hay dos libros que me gustaría recomendar. El
primero es El Alquimista. Sé que es un tópico y posible-
mente lo he cogido muy tarde y habrá muchísima gente
que ya lo habrá leído, lo conozca o incluso lo haya leído y
no le haya gustado porque le parecerá con demasiado
mensajes positivos típicos de "mister wonderful". Pero he
de decir que a mí me ha gustado mucho. Me gusta
mucho la energía positiva que desprende este libro y ese
hablar de sueños, de seguir el camino que sientes que
tienes que seguir. Sabiendo incluso a veces que es muy
difícil. Teniendo a veces sensaciones que te dan ganas de
tirar la toalla. Y creo que El Alquimista es ideal para no ren-
dirse. Sobre todo en gente y profesiones que son muy vo-
cacionales y es difícil dedicarse a ellas pero a la vez son tan
gratificantes que toda la lucha merece la pena y la recom-
pensa es, básicamente, ser feliz con cada cosa. Y entonces
vale la pena toda esa lucha por muy difícil que sea.
EL ALQUIMISTA
Y el siguiente libro es El monje que vendió su Ferrari,
que también es un poco del rollo de El Alquimista. Quizás
no tan de sueños sino de... bueno... como de objetivo vital
de cada uno. Y también, sí, un poco de inspiracional, de
motivación y de centrarse en las cosas positivas. Las cosas
que te aportan. Las cosas que te hacen evolucionar y
crecer siendo conscientes que todos tenemos épocas
malas y nos pasan cosas quizás no tan buenas. Pero que
de todo se aprende y todo sirve de aprendizaje y todo nos
hace evolucionar.
Me está gustando mucho. Este lo estoy leyendo ahora. Y
también es uno de mis dos favoritos para arriesgarte a
dedicarte a lo que realmente te apasione.
EL MONJE QUE
VENDIÓ SU FERRARI
En mitad del verano, Lisa recibe una visita inesperada. Es Ale, el amigo
inseparable de cuando era pequeña. Les hace falta poco para estar
unidos de nuevo; el juego interrumpido de entonces —la cons-trucción de
una balsa de madera— los está esperando. Pero algo ha cambiado, hay
un gran secreto que mina la serenidad de Ale, un secreto arraigado en un
agosto de hace muchos años. ¿Qué fue lo que en realidad pasó aquel
verano en el lago? Lisa tiene 21 días para descubrirlo. 21 días antes de
que llegue la fiesta del Ferragosto y que Ale se vaya de nuevo,
seguramente para siempre. Pero de una cosa está segura: para volver a
empezar en serio, la verdad es el único punto de partida posible. Y para
descubrirla, los dos tendrán que enfrentarse a sus miedos.
21 DÍAS
Sualzo
Sualzo
Antonio "Sualzo"
Vincenti es autor de
cómics e ilustrador,
colabora con
numerosas editoriales.
Con Fiato suspendido
(Tunué), escrito junto a
Silvia Vecchini, ganó el
Premio Boscarato y el
Premio Orbil 2012
como mejor cómic para
niños y adolescentes.
Silvia Vecchini
Silvia Vecchini
Es autora de libros ilus-
trados y novelas para
niños, poemas,
columnas para revistas
y cómics. Junto a
Sualzo ha firmado la
novela gráfica Fiato
suspendido (Tunué),
Premio Boscarato 2012
y Premio Orbil 2013; y
para los pequeños,
Gaetano y Zolletta
(Editorial Bao).
Ser adolescente no es fácil... A no ser que tengas un libro
divertidísimo para hablar de lo que te preocupa.
¿Cómo comunicarse con un adolescente sin que corra a esconderse
tras la puerta de su habitación o la pantalla de su móvil? A través de una
treintena de divertidos capítulos ilustrados, este «librotutorial» recorre
temas como el acoso escolar, las adicciones, las decepciones amorosas o
la sexualidad desde un lenguaje fresco y sin sermones. Lleno de
referencias a la cultura adolescente, a internet y al mundo Youtuber, leer
este libro es como navegar por la red en busca de respuestas. Porque a
veces no hay mejor modo de tratar temas serios que a través del humor.
Apto para jóvenes… ¡y para los que intentan comprenderlos!
SOY UN ADOLESCENTE
¿Y YO QUÉ CULPA TENGO?
Pedro Mañas
Pedro Mañas
Pedro Mañas nació en Madrid en 1981. Es Licenciado en Filología
Inglesa por la Universidad Autónoma de Madrid, donde en 2004
obtuvo el primer premio del Certamen de Narrativa Breve. La obra
Klaus Nowak, limpiador de alcantarillas, Anaya, fue su primera incur-
sión en el ámbito de la literatura para niños. Con ella obtiene en 2007
el primer premio del XXVI Concurso de Narrativa Infantil Vila d’Ibi. El
2008, la editorial Everest le otorgó su XII Premio de Literatura Infantil
Leer es Vivir gracias a la novela Los O.T.R.O.S. (Sociedad Secreta), que
ha sido traducida al chino, portugués, francés, alemán y turco. En
2012 recibió el III Premio de Literatura Infantil Ciudad de Málaga con
Una terrible palabra de nueve letras. Más recientemente, su obra La
vida secreta de Rebecca Paradise se ha alzado con el XXXVII premio El
Barco de Vapor, concedido por el grupo SM en 2015.
Un libro que te encantará tener si eres una adolescente y un
libro que le pedirás prestado a tu hija si eres la (sufrida) madre de
una chica de esa edad.
Sin duda alguna, la adolescencia es la etapa más compleja y apasionan-
te de la vida, pero es también la edad en la que puedes llegar a sentirte
más perdida, como si vivieras en tierra de nadie. De golpe, te ves atrapada
en un cuerpo en continuo proceso de cambio. Es como si vieras una
película en la que suceden multitud de cosas a un mismo tiempo que no
están dentro de ningún guión y que a menudo te superan. Pero también
es la etapa delos descubrimientos y los retos.
SOY UNA ADOLESCENTE
NADIE ES PERFECTO
María Menéndez-
Ponte
María Menéndez-Ponte
María Menéndez-Ponte es la creadora de Pupi, uno de los
personajes mas queridos por los niños de nuestro país que se
ha convertido en un fenómeno editorial. Inspirada por infinidad
de conversaciones ha escrito este libro con la idea de ayudarte
a reflexionar sobre lo que se te ha venido encima con la
adolescencia y encauzar tu día a día. Y lo hace sin juzgar, sin
sentar cátedra, con afecto, empatía, hablando tu mismo idioma y
con el humor de las ilustraciones de Luisa Vera.
DOBLE J 9
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  • 3.
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  • 5. https://www.instagram.com/revistadoblej/ https://twitter.com/RevistaDobleJ https://www.linkedin.com/in/juanjo-garcia-b0a36485/ https://www.facebook.com/REVISTAS-DE-JUANJO-GARCIA-110819981045332). El momento actual que estamos atravesando, está siendo muy complicado. A comienzos de marzo del año pasado la vida cambió de golpe. Intuíamos que iban a venir tiempos duros, difíciles y, sin creérnoslo del todo, crueles. Pero como tantas veces, la realidad supera la ficción y el pozo en el que estamos cayendo parece no tener fondo. Y lo digo yo, que por principio soy optimista sin remedio. Cuando empecé la revista hace casi un año, pensaba que sería una transición hacia una nueva etapa de mi vida donde creía poder compaginar las dos pasiones que mueven mi existencia: poner en marcha DOBLE J y volver a viajar. Lo segundo es imposible por ahora. Desde octubre del 2019 no trabajo como guía turístico y cada día me pregunto si volveré a serlo. En la revista he puesto toda mi pasión, mi honestidad y mi empeño. Es posible que movido por mi propio ego la considere como bien hecha, creo no pecar de narci-sismo. Cada mes la doto de temas nuevos de diseño (cuando empecé no sabía nada de maquetación y algunos amigos pueden dar fe de ello) y con contenidos y temas más que interesantes. Todo mi hacer, todo mi sacrificio por conseguir algo digno no es suficiente. Necesito que el resultado salga al aire, recorra los rincones, se presente en las plazas de improviso. Que se haga visible. En los últimos meses he visto como la pandemia se ha llevado por delante revistas de amigos que habían alcanzado ya un largo recorrido. La crisis obliga a ajustar los presupuestos y las empresas (grandes o pequeñas) prescinden de lo que consideran menos urgente, la publicidad, justo de lo que las revistas viven y beben. Sé que la espada de Damocles está ahí y que puedo ser el siguiente, pero mientras me quede una gota de ilusión, haré frente y lucharé por lo que me hace feliz: dar vida y promoción a los artistas. Sean lo que sean: actores, escritores, músicos, bailarines... Si has tenido la amabilidad de leer hasta aquí, dame cabida en tus redes sociales compartiendo, reseñando, dándome en definitiva visibilidad. Presenta Doble J a tus amigos, y tus conocidos... Son tiempos difíciles sí, qué duda cabe ¿Pero son imposibles? No, justo lo contrario, si logramos la visibilidad deseada nadie va a poder con nosotros. Y ahora disfruta la pedazo de revista que he diseñado para ti. Con viajes, teatro, cine, música y tantas cosas interesantes. Y con nuestra revista literaria Isla de (Nuestras) Letras. Que la disfrutes.
  • 6.
  • 7. Este año estamos de gira por toda España con “ANTÍGONA” versión y dirección del talentoso mexicano David Gaitán, una pieza transgresora, muy divertida y muy política al mismo tiempo, pieza de debate y controversia, acercando el espíritu de Sófocles a un público joven que disfruta mucho con esta versión. Con esta obra abrimos el Festival de Mérida del año pasado, primer espectáculo teatral estrenado en España después de la cuarentena. Ya entonces pudimos comprobar el ansia de teatro vivo, de reírse y de gozar que tenía el público tras meses con las pantallas, televisivas o del ordenador como única ventana al mundo. Nuestro paso por el Matadero de Madrid, espacio al que tengo especial cariño y que me parece un centro de encuentro cívico de primer nivel, se vio premiado, cosa insólita en los teatros públicos por la estructura de la programación, con unas semanas de prórroga dado el éxito y la gran acogida. Seguimos recorriendo España y disfrutando de la renovada libertad tras este año incierto, sintiéndonos como misioneros extendiendo la palabra de la cultura, el compromiso del encuentro humano con el público. Paralelamente estoy de gira con el espectáculo de producción propia “¡¡¡POR TODOS LOS DIOSES!!!” Un espectáculo sobre mitología, mi familia y otras cosas que me ha llevado varios años escribir y dar a luz. He contado para darlo forma con la ayuda brillante y atinada de genios como Juan Carlos Rubio, Jorge Muñoz, Alberto Iglesias, Inés Sánchez, Pep Molina, director de alguno de los emblemáticos espectáculos de Pepe Rubianes, y Hernan Gené, un maestro del teatro gestual y el clown con el que rematé la puesta en escena. Es mi tercer espectáculo de creación propia y para mí es ese lugar de creación y crecimiento, esa burbuja donde me pongo a prueba, exploro, me aventuro y continúo el camino que inicié en mi juventud después de pasar por la Escuela de Antonio Fava, discípulo de Darío Fo, en Italia. Ambos montajes, “Antígona” y “¡¡¡Por todos los dioses!!!” y este momento vital, representan mi visión sobre lo que para mí es el teatro. Un foro de encuentro con equipos que te alimenten y enriquezcan mi experiencia con otras visiones, otros mundos y un espacio donde ampliar tus capacidades humanas y artísticas en un “más adentro...” o en un “más allá...” o en un “más difícil todavía...” esa máxima del circo que no es más que una expresión de la curiosidad y la búsqueda del ser humano.
  • 8. Os proponemos una gran apuesta cultural, que despierta muchas sorpresas. No hemos podido profundizar mucho en «Perdidos» en esta entrevista con uno de sus protagonistas, Agustín Jiménez, pero sí que nos vamos a encontrar historias y diálogos muy reales que hacen que esos giros inesperados seguro sean del interés de mucho público. Uno de los mejores planes para este verano es ir al teatro, porque allí nos podemos entretener y resguardar de los calores invernales. Hoy les vamos a hacer una propuesta, una obra de teatro con grandes actores. Se llama “Perdidos” y Agustín Jiménez es uno de sus protagonistas. Cuando una obra encuentra su espacio y entorno perfecto. PERDIDOS, la mejor opción teatral de las noches de #verano en #madrid, @teatroQSF https://madridesteatro.com/perdidos-en- el-patio-del-galileo/ LOS MEDIOS DE LOS MEDIOS DE COMUNICACIÓN COMUNICACIÓN
  • 9. RECOGEN RECOGEN EL EXITO DE EL EXITO DE "PERDIDOS" "PERDIDOS" 'Perdidos', la comedia que empieza en una conversa- ción de bar entre Agustín Jiménez y Carlos Chamarro Agustín Jiménez reflexiona sobre los límites del humor: "No pueden tomarnos como titulares serios porque somos comediantes" FOTOS: JAVIER NAVAL TARDE LO QUE TARDE Agustín Jiménez y Carlos Chamorro, ¿Perdidos? en el teatro ENLACES CLICANDO LOS LOGOS DE LOS MEDIOS DE COMUNICACIÓN
  • 10.
  • 11. D A N I E L A N G L È S O N Y R I C G O L F U S D E R O M A
  • 12. A H a f o r j a d o u n a c a r r e r a e n o r m e e n e l m u n d o d e l te a tr o m u s ic a l e s p a ñ o l . P r i m e r o fu e a c t o r , l u e g o d i r e c t o r d e c a s tin g s , d e s p u é s d i - r e c t o r t e a t r a l y a l fin a l c a b e z a v is i- b l e d e l P r o j e c t e O n y r i c. G r u p F o c u s a p o s t ó p o r é l p a r a q u e d i r i g i e r a u n e n tr a m a d o a l r e d e - d o r d e l m u n d o d e l te a tr o m u s ic a l c o n m u c h a s a r is ta s . A p o y o a l p e q u e ñ o y g r a n fo r m a t o ( a s e r p o s i b l e a u t ó c to n o , n o c o m e r c ia l ) , f u n c i o n e s r e l a x , p o s t fu n c io n e s . . . ¡ ¡ ¡ h a s t a v i a j e s a N u e v a Y o r k y L o n d r e s p a r a v e r l a s e n t r a ñ a s d e a l g u n o s g r a n d e s m u s ic a l e s q u e s e h a c e n a l l í ! ! ! Y l a g u in d a d e l p a s t e l : E l T e a t r e C o n d a l ( q u e o b v ia m e n t e d i r i g e ) c o m o e je a g l u tin a d o r . A h o r a t o d o e l m u n d o h a b l a d e s u m o n t a j e d e G O L F U S D E R O M A c o n C A R L O S L A T R E. P o r e s o l e e n - t r e v i s t é . E s , s im p l e m e n te ( o n o t a n s i m p l e m e n t e ) , D A N I E L A N G L E S. D A N I E L A N G L È S D O B L E J : B u e n a s D a n i e l A n g l è s , ¿ q u é t a l ? ¿ C ó m o e s t á s , a m i g o ? D A N I E L A N G L È S : M u y b i e n . P u e s m u y c o n t e n t o d e h a b l a r c o n t ig o , d e c o m p a r t ir u n r a to e n l a d i s t a n c i a . D . J . : P o r u n a p a r t e t i e n e s l a r e s p o n s a b i l i d a d y a d e s d e h a c e u n o s a ñ o s d e s a c a r a d e l a n t e l a p a r t e d e l P r o y e c t o O n y r i c p a r a e l G r u p F o c u s . Y p o r o t r a p a r t e e s t á e l t e m a d e l m u s i c a l G o l f u s d e R o m a , d e l c u a l h a b l a r e m o s u n p o c o m á s t a r d e . A r r a n q u e m o s s i q u i e r e s c o n e l t e m a d e O n y r i c q u e t i e n e m u c h a s r a m i f i c a c i o n e s . Q u e r r í a s a b e r c ó m o o s h a a f e c t a - d o t o d o e l t e m a d e l a p a n d e m i a , p o r q u e v o s o t r o s e n t r e o t r a s c o - s a s g e s t i o n á i s e l T e a t r e C o n d a l . ¿ C ó m o h a s i d o e s t e a ñ o y p i c o ? D . A . : L a v e r d a d e s q u e h a s id o m u y , m u y c o m p l ic a d o .
  • 13. C r e o q u e p a r a to d o e l m u n d o . A m i m e g u s t a s e r p r u d e n te c u a n d o h a b l a m o s d e s d e e l s e c to r d e l a s a r t e s e s c é n ic a s y d e c i m o s q u e p a r a n o s o tr o s h a s id o t a n y t a n d u r o , p o r q u e p ie n s o e n e l p e r s o n a l d e e n f e r m e r í a , p ie n s o e n l o s s a n it a r io s , p ie n - s o e n o t r o s s e c to r e s q u e s e g u r o q u e l o h a n p a s a d o p e o r to d a v ía . P e r o s in d u d a h a s i d o u n o d e l o s s e c to r e s a l o s q u e l e s h a s i d o c o m p l ic a d o . P o r q u e n o s d ic e n q u e l a c u l t u r a e s ta n im p o r t a n t e , q u e e s u n b i e n e s e n c ia l y to d a s e s t a s c o s a s . P e r o c u a n d o h a l l e g a d o e l m o m e n t o n o s ie m - p r e s e h a e n te n d id o q u e a l o s t e a t r o s s e p o d í a i r m u y b ie n . Q u e s e p o d ía v ig il a r m u c h o q u é s e h a c ía y c ó m o s e h a c ía . Y p o r l o t a n t o l o s p r im e r o s m e s e s f u e r o n m u y d u r o s , s o b r e to d o c u a n d o t e e n c o n - t r a b a s c o n l a i n c o h e r e n c i a . Q u e e s , p o r e j e m p l o , q u e s e p u d ie r a ir e n u n a v ió n o e n u n t r e n c o n to d o s l o s a s ie n t o s o c u p a - d o s , p e r o e n u n te a tr o n o s e p o d ía s e n t a r g e n t e . C u a n d o h a b ía e s a s in c o n g r u e n c ia s e r a m u y c o m p l e jo e n te n d e r l o q u e e s t a b a p a s a n d o . U n a v e z e s to s e h a id o r e s o l - v i e n d o h e m o s p o d id o e m p e z a r a t r a b a - j a r . N o s h a t o c a d o h a c e r l o m is m o q u e a t o d o s l o s o t r o s s e c to r e s , q u e e s a d a p t a r s e a l a s c i r c u n s ta n c ia s . Y te d ir é q u e l a v e r - d a d e s q u e e n e l T e a tr e C o n d a l , q u e e s e l q u e y o d i r i j o d ir e c ta m e n te , l a g e n t e t ie n e "NO SÉ SI LOS CATALANES SOMOS MÁS VALIENTES QUE LOS MADRILEÑOS, PERO ES VERDAD QUE TENEMOS MÁS TRADICIÓN DE ARRIESGAR"
  • 14.
  • 15. m u c h a s g a n a s d e ir a l te a t r o . Y a l a q u e e m p e z a m o s a p o d e r p r o - g r a m a r , a o fr e c e r e s p e c t á c u l o s l a r e s p u e s t a d e l p ú b l ic o q u e h e m o s t e n i d o e s t a t e m p o r a d a 2 0 2 1 h a s id o i m p r e s i o n a n te . A u n q u e h a s id o u n a t e m p o r a d a a típ ic a . E n t o n c e s b u e n o , a d a p ta d o s a to d o , p e r o h e m o s h e c h o u n a te m - p o r a d a b u e n a . L l e v a m o s y a u n o s m e s e s e s t r e n a n d o p r o d u c c io n e s n u e v a s . O s e a q u e q u e l a v e r d a d e s q u e s í n o s l o c u e n t a n h a c e d o s a ñ o s l o q u e h a p a s a d o t e h u b ie r a d ic h o " e s t o e s i m p o s i b l e " , p e r o d e s p u é s l a s c o s a s p a s a n . S i t e l a s a v is a n a n t e s , t e p a r e c e q u e n o v a s a p o d e r c o n e l l a s . Y u n a v e z h a n p a s a d o m i r a s a t r á s y o y e " p u e s q u é m a l h a id o , q u é d u r o , h a s id o c o m p l ic a d o , p e r o a q u í e s t a m o s " . M a n te n ie n d o e s e p u n t o d e o p tim is m o . ( ...) D . J . : ¿ S i e n t e s q u e p a r a e s t e t e m a d e l a p o s t a r y a r r i e s g a r l o s c a t a l a n e s s o i s m á s v a l i e n t e s q u e l o s m a d r i l e ñ o s e n e l t e m a d e m u s i c a l e s ? Q u i e r o d e c i r q u e h a c e a ñ o s y a D a g o l l D a g o m s e a r r i e s - g ó c o n o b r a s c o m o A l o m a q u e n o e r a n h e c h a s a l u s o y l a g e n t e s e l l e v a b a l a s m a n o s a l a c a b e z a . ¿ C r e e s q u e a l o m e jo r e l c a m i n o e s t á p o r a h í ? D . A . : Y o n o s é s i s o m o s m á s v a l i e n t e s o n o . L o q u e s í e s v e r d a d e s q u e t e n e m o s m á s tr a d ic ió n d e e s o , c o m o tú m e n c io n a b a s . Y D a g o l l D a g o m h a s id o e l p il a r a t r a v é s d e l c u a l s e h a e s t r u c t u r a d o e s t o . E v i d e n t e m e n te e l g r a n é x it o d e l t e a t r o c a ta l á n e s s u M a r i C e l . Y e s p o s i b l e q u e l a in d u s tr ia g r a n d e e n B a r c e l o n a h a y a s id o m á s ir r e g u - l a r . D e l a m is m a m a n e r a q u e M a - d r i d s e h a c o n s o l id a d o l o s ú l t im o s d i e z - q u i n c e a ñ o s . Y o c r e o q u e e s t á
  • 16. bien que tengamos las dos ciudades con personalidades distintas y que no seamos una réplica a una de la otra, de la misma manera que te diría, por ejemplo, en que creo que la formación está en Barcelona. (...) D.J.: Bueno, genial. Pues hablemos de Golfus de Roma, porque se prevé que va a ser el éxito de la temporada. Y creo que lo primero que hay que recordarle a la gente es que Golfus de Roma no es una idea nueva, es un proyecto que lleva en tu cabeza desde hace mucho tiempo, ¿verdad, Daniel? D.A.: Muchísimos años, pero muchísimos. Yo creo que es de esos títulos. Yo vi la producción histórica de Mario Gas con Javier Gurruchaga a principios de los 90. Yo tenía 16-17 años cuando vi eso. Y ha sido uno de esos títulos que siempre me ha parecido maravilloso y que, cuando empecé a dirigir y hacer cosas siempre ha estado en esa lista mental mía, Cuando Focus me hizo la propuesta de entrar a trabajar en el equipo dirección artística del grupo y arrancar el proyecto Onyric y desarro- llar musicales, es el primer título que puse encima de la mesa y muy rápido. (...) D.J.: Bueno, y me imagino que lógicamente cuando pensaste en tu cabeza cómo querías hacer tu Golfus de Roma, tuviste claro que Latre tenía que ser el eje sobre el cual desarrollar todo el proyecto. D.A.: Sí, sí, lo tenía clarísimo. Creo que Golfus de Roma está escrito para una figura como él,. Lo que propusieron está escrito para tener como eje central a un gamberro del escenario, a una persona con la capacidad de juego, con la capacidad de liarla, de repartir cartas a toda la compañía. Y que necesita además esa conexión tan fuerte de ese personaje con el público. Que va más allá de lo que es un actor y pueda hacer un trabajo técnico muy bien hecho, en el que tiene que haber esa persona- lidad desbordante en alguien. Y yo tenía muy claro que nuestro gran showman en España es Carlos Latre. No te sabría decir ahora mismo ninguna otra persona capaz de hacer lo que hace él. Te llena un teatro de mil localidades haciendo un show él solo. Y después es un cantante excelente. Y para mí era pieza clave. Y el día de la primera vez que quedé con él, yo no me acuerdo demasiado. Estaba muy nervioso el día de ese primer café y él dice que fui muy directo, que a los tres minutos de sentarnos en la mesa le estaba diciendo "mira, tengo este proyecto, hemos comprado los derechos. Esto tienes que hacerlo tú. Solo, puedes hacerlo tú y vamos a esperar hasta cuando tú puedas hacerlo. (...) Esta entrevista tan interesante con Daniel Anglès ha sido extractada y continuó. Tienes oportunidad de verla completa clicando la foto aquí debajo.
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  • 18. ¡Parece que podemos ver la luz! El pasado 19 de julio los teatros del West End abrieron sus puertas con plena capacidad, sin aforos limitados. En nuestro país, aún tendremos que esperar para esto pero, de momento, lo que parece seguro, es que en septiembre/octubre volverán los grandes musicales a la cartelera de Madrid. La productora Stage Entertainment España encara la temporada con dos propuestas que seguro llenarán los teatros. Por un lado, el aclamado EL REY LEÓN, que regresa al Teatro Lope de Vega el 23 de septiembre de 2021 celebrando su décimo aniversario. El musical de la factoría Disney que ya ha recibido a casi 5 millones de espectadores ha marcado un punto de inflexión en la historia del musical en nuestro país, pues es el espectáculo de mayor tiempo de permanencia en cartel en la cartelera española. Desde el estreno de THE LION KING en Broadway el 13 de noviembre de 1997, se han estrenado 30 producciones del musical en todo el mundo, vistas por más de 100 millones de personas. Producido por Disney Theatrical Productions (bajo la dirección de Thomas Schumacher), THE LION KING sigue reinando como uno de los musicales más populares del mundo. Basado en la película de Disney del año 1994, el musical está dirigido por Julie Taymor, que aportó sus innovadoras disciplinas a esta producción, incluyendo su extensa experiencia dirigiendo teatro épico y producciones operísticas, explorando los mitos clásicos a través de movimientos rituales, máscaras y marionetas. El libreto fue adaptado por Roger Allers, codirector de la película animada de Disney, e Irene Mecchi, coautora del guión del filme. Su partitura cuenta con las canciones creadas por Elton John y Tim Rice para la película de animación, además de tres nuevos temas creados por los mismos. El material adicional musical es de Lebo M, Mark Mancina, Jay Rifkin, Julie Taymor y Hans Zimmer. Fusionando la música popular occidental con los destacados sonidos y ritmos africanos, el montaje brilla con temas como el oscarizado “Can You Feel The Love Tonight”. MARISOL GONZÁLEZ SERENDYPIA LOS GRANDES MUSICALES VUELVEN A LA CARTELERA DE MADRID
  • 19. La otra propuesta de Stage es TINA, EL MUSICAL DE TINA TURNER, un espectáculo estrenado originalmente en el West End en 2018 basado en la historia de la mítica cantante norteamericana, la Reina del Rock & Roll, Tina Turner. TINA iniciará funciones en el Teatro Coliseum el 1 de octubre de 2021. El espectáculo está presentado en colaboración con la misma Tina Turner, quien afirma lo siguiente: "Es muy importante para mí poder compartir mi historia completa. Este musical no se trata de mi estrellato: se trata del viaje que hice para llegar allí. Quiero que cada noche, cada espectador capte la idea de que puedes convertir el veneno en medicina. Que este espectáculo sea una inspiración, un recordatorio de nuestra capacidad de recuperación y un momento para celebrar nuestra capacidad para superar dificultades juntos". Este musical es la historia del sonado regreso de una mujer que se atrevió a desafiar los límites del racismo, sexismo y la discriminación por edad para convertirse en la reina mundial del Rock & Roll. TINA, EL MUSICAL DE TINA TURNER es una celebración de la resistencia y una inspiración del triunfo sobre la adversidad. Tina Turner, galardonada con 12 premios Grammy, es una de las artistas más taquilleras de todos los tiempos. Sus conciertos han sido vistos por millones de personas de todo el mundo. Recientemente se ha anunciado que formará parte del Salón de la Fama del Rock & Roll TINA EL MUSICAL está dirigido por la aclamada Phyllida Lloyd. El libreto corre a cargo de Katori Hall (ganadora de un premio Olivier) y cuenta con muchos de los temas más conocidos de Tina Turner. En la 74ª edición de los Premios Tony que se celebrará este año, el musical cuenta con 12 nominaciones incluida la de Mejor Musical. TINA EL MUSICAL estará protagonizado en Madrid por Kery Sankoh como Tina Turner. A su lado estarán Rene Reinoso como Ike, Oriol Anglada como Erwin, Pedro Martell como Roger y Anna Lagares como Rhonda, entre otros.
  • 20. La productora Let's Go Company apuesta nuevamente por GHOST EL MUSICAL, que no logró finalizar su primera temporada en Madrid con motivo de la pandemia. GHOST se podrá ver en el Teatro edp Gran Vía a partir del 28 de septiembre de 2021. GHOST THE MUSICAL está basado en la popular película de 1990 `Ghost´, que fue protagonizada por Patrick Swayze, Demi Moore, Tony Goldwyn y Whoopi Goldberg, bajo dirección de Jerry Zucker. El film ganó dos Oscar, al Mejor Guión Original (Bruce Joel Rubin, quien ahora firma también el libreto del musical) y a la Mejor Actriz Secundaria (Whoopi Goldberg). GHOST cuenta una historia atemporal basada en el poder del amor. Los protagonistas son la pareja formada por Sam y Molly. Una noche, de vuelta a su hogar, Sam es asesinado en una oscura calle. Su espíritu se queda atrapado en este mundo, ya que es incapaz de abandonar a Molly. Con la ayuda de Oda Mae Brown, una experta en espiritismo, Sam intentará contactar con Molly para continuar protegiéndola. La adaptación escénica de `Ghost´ cuenta con música y letras de Dave Stewart y Glen Ballard. Bruce Joel Rubin firma el libreto y letras adicionales. El estreno mundial de GHOST THE MUSICAL tuvo lugar en la Manchester Opera House en marzo de 2011, año en el que también hizo temporada en el West End de Londres. Posteriormente se pudo ver también en Broadway. Let's Go presentará también por primera vez en nuestro país KINKY BOOTS, un musical ganador de seis premios Tony en Broadway en 2013. Iniciará funciones en el Espacio Ibercaja Delicias el 28 de septiembre con un elenco compues- to por 24 artistas liderado por Tiago Barbosa, Daniel Diges, Angy Fernández y Jana Gómez. Inspirado en hechos reales, KINKY BOOTS está basado en la película británica homónima de 2005 escrita por Geoff Deane y Tim Firth y dirigida por Julian Jarrold. Con texto de Harvey Fierstein y música y letras de Cyndi Lauper, el musical explica la historia de Charlie Price, un joven forzado a salvar la fábrica de zapatos que su familia tiene en Northern England tras la repentina muerte de su padre. La ayuda le viene de un inesperado ángel, un fantástico actor travesti llamado Lola. Juntos, este peculiar dúo revitalizará el negocio fallido, mientras resurgen de las sombras de sus padres y transforman una comunidad entera a través del poder de la tolerancia.
  • 21. Otra de las productoras que llevan años apostando por el musical, SOM Produce, presenta esta nueva temporada el regreso a los escenarios de GREASE, en el año de su 50º aniversario. Iniciará funciones el 2 de octubre de 2021 en el Nuevo Teatro Alcalá de Madrid. Creado por Jim Jacobs y Warren Casey, GREASE se estrenó en 1972 en Nueva York consiguiendo un gran éxito de público y siete nominaciones a los Premios Tony. El musical se mantuvo casi ocho años en cartel en Broadway y, desde entonces, su popularidad ha provocado numerosas producciones por todo el mundo, diversos revivals tanto en Londres como en Nueva York, y una adaptación cinematográfica de gran éxito estrenada en 1978 y protagonizada por John Travolta, Olivia Newton-John y Stockard Channing. Esta nueva producción española de GREASE cuenta con adaptación y dirección de David Serrano, dirección musical de Joan Miquel Pérez y coreografías de Toni Espinosa. Otro espectáculo que vuelve a Madrid es WE WILL ROCK YOU. El musical basado en canciones de Queen, producido por los mismos Bryan May y Roger Taylor junto a Luis Álvarez se podrá ver a partir del 15 de octubre de 2021 en La Estación - Gran Teatro Bankia Príncipe Pio. WE WILL ROCK YOU se estrenó en el Dominion Theatre del West End de Londres el 14 de mayo de 2002, y poco después Madrid se convertía en la segunda ciudad europea en estrenar el musical. Tras haberse representado en 19 países en todo el mundo, y con más de 16 millones, el espectáculo vuelve a los escenarios con un formato renovado. La historia de WE WILL ROCK YOU está ambientada en un futuro distópico en el que la individualidad es perseguida. Killer Queen es la responsable de una sociedad en la que la música, y cualquier otra forma de creación artística, está prohibida. Solo algunos rebeldes desafían la represión mientras esperan la llegada del Soñador, Galileo, un líder que hará posible el regreso de la música a través del rock y jugará un papel decisivo para restablecer la libertad.
  • 22. Como ya comenté en el artículo del número anterior, otro gran título musical que llegará a Madrid la próxima temporada es GOLFUS DE ROMA. Producido por Focus y dirigido por Daniel Anglès, GOLFUS DE ROMA iniciará funciones en el Teatro La Latina el 9 de septiembre de 2021. Pero, antes de la llegada de estos grandes títulos musicales, durante el mes de agosto el Teatro Lara acogerá el estreno de MADRID 24H, un musical escrito por Pau Barbarà y dirigido por Marc Flynn y Dídac Flores que estará en cartel del 7 de agosto al 25 de septiembre de 2021. El espectáculo ya se pudo ver hace unos meses en la Ciudad Condal bajo el título BARCELONA 24H. MADRID 24H sigue la vida de 4 jóvenes que se cruzarán, se enfrentarán y se enamorarán en la capital. Ninguno de estos puede pensar que, aunque sea por un momento, todo será posible en Madrid. MADRID 24H está protagonizado por Pascual Laborda, Carmen Climent, Enrique Cervantes y Erika Bleda.
  • 23.
  • 24. Y O L A N D A P É R E Z A B E J Ó N H A B L E M O S D E " T I N A " Y " E L R E Y L E Ó N "
  • 25. A S e l l a m a Y o l a n d a P é r e z A b e jó n y e s l a d i r e c t o r a g e n e r a l d e S t a g e E n t e r t a i n m e n t E s p a ñ a. U n p u e s t o a l q u e a s c e n d ió , t r a s s u p a s o p o r o tr o s p u e s to s d e l a c o m p a ñ í a , a l p r o d u c ir s e l a s a l id a d e l a q u e f u e l a m á x im a r e s p o n s a - b l e d u r a n t e m u c h o s a ñ o s , J u l i a G ó m e z C o r a. M u c h o s t e m a s d e l o s q u e h a b l a r : e l C O V I D y l a s p e r d id a s , l a t r a n s i- c i ó n c o n J u l ia , l a c o m p r a d e l o s t e a t r o s d e l a G r a n V ía m a d r il e ñ a , l a a b s o r c i ó n p o r p a r te d e u n f o n d o d e i n v e r s ió n d e l a c e n t r a l h o l a n d e s a , e l r e tr a s o e n l l e g a r d e W i c k e d, y , p o r s u p u e s to l a n u e v a t e m p o r a d a q u e v ie n e c o n E l R e y L e ó n y T i n a , e l m u s i c a l. U n a e n t r e v i s ta m u y a m p l ia c o n m u c h a s p r e g u n ta s ... Y m u c h a s r e s p u e s t a s . Y O L A N D A P É R E Z A B E J Ó N D O B L E J : H o l a Y o l a n d a , ¿ q u é t a l , c ó m o e s t á s ? Y O L A N D A P É R E Z A B E J Ó N : M u y b i e n . F e n o m e n a l . M u c h a s g r a c ia s . D . J . : L o p r i m e r o e s i n e v i t a b l e p o r q u e e s l a c o n t i n u a c i ó n a l a p r e g u n t a q u e t e h i c e h a c e u n a ñ o y p i c o p a r a o t r o m e d i o . ¿ C u á l e s h a n s i d o l o s t é r m i n o s e c o n ó m i c o s d e l a p é r d i d a p o r e l t e m a d e l a p a n d e m i a , p o r e l t e m a d e l C O V I D (t e n i e n d o e n c u e n t a a d e m á s q u e u n a e m p r e s a t a n g r a n d e c o m o S t a g e E n t e r - t a i n m e n t t i e n e d o s t e a t r o s e n p r o p i e d a d ) ? Y . P . A . : P u e s t e c o n te s to l o m is m o q u e t e c o n te s té l a o t r a v e z . H a b i t u a l m e n te n o m a n e ja m o s c i- f r a s . P e r o y a te l o p u e d e s im a g i- n a r : u n a ñ o y m e d io s in f a c t u r a - c i ó n d e n i n g ú n tip o . C a s i t o d o s l o s s e c t o r e s s e h a n v is to m u y a f e c t a - d o s p o r l a p a n d e m ia . Y m u c h o s d e
  • 26. ellos han bajado muchísimo su facturación, pero en nuestro caso específicamente es que hemos bajado del todo al cero. Obviamente durante estos 16-17 meses de parón seguimos teniendo costes a los que hemos tenido que hacer frente, pero no tenemos ningún ingreso, más el añadido de haber tenido que devolver lógicamente el dinero de las entradas a los clientes que nos lo pidieron. Teníamos muchas entradas vendidas cuando tuvimos que parar, así que bueno, en términos económicos ha sido bastante catastrófico. Nos hemos mantenido a través del ERTE y de pedir préstamos al ICO. Hemos conseguido mantener la liquidez porque lo importante era pasar esta travesía del desierto y volver a abrir en plenas condiciones. Y así ha sido y por eso vamos a poder abrir. Pero el agujero tardaremos años en recuperarlo. D.J.: Hablaba con Jesús Cimarro de que no todos los teatros habían cerrado durante todo este tiempo y que estaban funcionando con un 70 porciento de ocupación. Pero vuestro cierre fue absoluto desde el comienzo de pandemia hasta estos momentos, ¿verdad? Y.P.A.: Efectivamente. Como bien te dijo Jesús, desde hace bastantes meses, en Madrid se ha podido abrir con un 75 por ciento de aforo. Nosotros podríamos haberlo hecho, pero hay dos circunstancias que son muy claves para nosotros, que son un poco distintas de la del resto de empresas o de los otros teatros en Madrid. La primera es que el 80 % de nuestros clientes son turistas. Son gente que viene a Madrid para ver musicales. Los madrileños ya han visto al Rey León. Estamos empezando a mostrar la temporada en la que haremos el décimo aniversario. En general, los musicales, su segmento, mueve mucho turismo y obviamente, aunque se podía abrir con un 75 por ciento del aforo, no estaba permitido viajar por España. No había turismo en la ciudad, por lo cual no tenía ningún sentido abrir porque nuestro público objetivo no iba a venir. La segunda es que, como te he dicho, durante todo el tiempo que hemos estado cerrados, hemos hecho un trabajo muy grande para reducir los costes al mínimo posible. Volver a recuperar la activi- dad, supone una inyección de dinero que otra vez vamos a tener que invertir. Hemos preferido esperar hasta poder abrir. Esperemos que ya en septiembre, cuando nosotros estrenamos, estemos ya un 100 % de capacidad. La gente se está moviendo por España y ya está empezando a haber turismo. Y eso es lo impor- tante, es lo que necesitábamos nosotros.
  • 27. D.J.: Tú entraste hace 7 años como directora general de Stage... Y.P.A.: , Perdona que te te corrija. Llegué como directora comercial y de marketing. Entré en Stage hace 7 años como directora comercial y desde hace 4 soy directora general. D.J.: Vale, pero quiero decir que te trajeron para que gestionases una nueva época en una empresa que llevaba muchos años bajo el mandato de otra mujer, que había sido muy representativa, muy icónica en el sector. Y no es muy frecuente que una mujer afronte un puesto de responsabilidad como el que tú tienes. ¿Cómo has vivido tú esa transición dentro de la casa? Y.P.A.: Yo no venía de este sector. Y por eso en aquel momento me incorporaron. Buscaban un poco excelencia en otros sectores. Yo vengo del sector turismo. He estado en gran- des empresas turísticas multinacionales. Y la verdad es que estaba muy acostumbrada a trabajar en entornos eminentemente mascu- linos. Y Stage es una empresa facilísima en ese sentido. La persona que la lideraba anterior- mente también era una mujer y había estado muchos años, con lo cual para mí en ese sentido no ha habido absolutamente ningún problema. (...) D.J.: Hablábamos hace un momento del tema de la pandemia y de por qué no os habéis acogido a esa posibilidad de abrir con un 70/75 % de ocupación, y tú te referías perfec- tamente al tema de vuestra dependencia, (aún siendo empresa teatral) del sector turístico. ¿Es esto lo que ha provocado un giro hacia unos musicales más afroamerica- nos, con una orientación un poco diferente? Y.P.A.: Pues qué buena pregunta. No, realmente es fruto un poco de la casualidad. Este año, objetivamente vamos a hacer los dos musicales que tenemos, que tienen un componente afroamericano importante. (...)
  • 28.
  • 29. D . J . : S e p t i e m b r e s e r á e l p u n t o d e p a r t i d a d e E l R e y L e ó n . Y o l a n d a , d i e z a ñ o s . . . ¿ P e r o n o l o t e n é i s y a a m o r t i z a d o ? ¿ P o r q u é s e g u i r c o n e l R e y L e ó n ? Y . P . A . : P u e s p o r q u e l a g e n te s i g u e q u e r i e n d o v e n ir a v e r l o . C u a n d o c e r r a m o s e s tá b a m o s a l 10 0 % d e o c u p a c i ó n . Y e n to n c e s s ig u e h a b ie n - d o m u c h í s i m a g e n te q u e q u ie r e v e r e l R e y L e ó n . H a y u n a n u e v a g e n e r a c i ó n q u e h a e n tr a d o . Y h a y g e n t e q u e v i n o a v e r l o d e p e q u e ñ o y a h o r a v i e n e a v e r l o u n p o q u it o m á s m a y o r y c o n s u s h ijo s . E n B r o a d w a y l l e v a 2 5 a ñ o s , Y l a v e r d a d e s q u e n o s d a t a n t a s a l e g r ía s y ta n t a s s a t is - f a c c i o n e s q u e c o m o v a m o s a d e ja r d e p r o d u c i r l o . V a m o s a s e g u ir h a s t a q u e l a g e n t e q u ie r a . M i e n t r a s s ig a h a b i e n d o d e m a n d a , a h í e s t a r e m o s . D . J . : U n o d e l a s d e l o s p u n t o s d e p a r t i d a d e v u e s t r a a c t i v i d a d d i c t a q u e p a r a q u e u n m u s i c a l s e a r e n t a b l e , r e q u i e r e d e d o s a ñ o s m í - n i m o s d e f u n c i o n a m i e n t o . ¿ E s t á i s c o n v e n c i d o s d e q u e T I N A , v u e s t r o n u e v o m u s i c a l , v a a t e n e r u n l a r g o r e c o r r i d o d e , p o r l o m e n o s , u n p a r d e a ñ i t o s ? Y . P . A . : Y o c r e o q u e s í. N o te n g o l a b o l a m á g i c a , p e r o v e o c o m o s e e s t á n v e n d i e n d o l a s e n t r a d a s . V e o c ó m o h a f u n c io n a d o e n o t r o s p a ís e s . Y n o s o t r o s h a c e m o s m u c h a , m u c h a i n v e s t i g a c i ó n e n tr e c l ie n te s p a r a v e r q u é e s l o q u e l e s g u s ta , q u e e s l o q u e n o p a r a a d a p ta r n o s a s u s g u s t o s . Y l a v e r d a d e s q u e e l p a ís d o n d e T i n a T u r n e r e s m á s c o n o c id a e n E u r o p a , e s E s p a ñ a . Y o s í q u e c r e o q u e p u e d e d u r a r d o s a ñ o s o in c l u s o m á s . S í , l a v e r d a d e s q u e s í. E s t a e n t r e v i s t a t a n i n t e r e s a n t e c o n Y o l a n d a P é r e z A b e jó n h a s i d o e x t r a c t a d a y c o n t i n u ó . T i e n e s o p o r t u n i d a d d e v e r l a c o m p l e t a c l i c a n d o l a f o t o a q u í a l l a d o .
  • 30.
  • 31. Liam Neeson, interpreta junto a su hijo (en la vida real), Micheál Richardson, la historia de un artista londinense y su hijo que viajan a Italia para vender una villa en ruinas heredada de su difunta esposa. Pero ninguno de los dos esperaba encontrar la hermosa villa en tan mal estado. Mientras padre e hijo restauran minuciosamente la casa, tam- bién comenzarán a reparar su relación. El futuro ahora puede parecer bastante diferente y sorprender a los dos. El debutante director, James D'Arcy, se ha ocupado también de escribir el guion. La película fue realizada con el soporte de Toscana Film Commission en el ámbito del programa Sensi Contemporanei Toscana per il Cinema y como ambientación ha sido elegido el sugestivo paisaje de Monticchiello, en el Municipio de Pienza, en Val d'Orcia. La zona es conocida por sus verdes colinas, callejas que pasan sinuosamente entre los cipreses y los pueblos que han preservado una auténtica belleza durante siglos. Trailer clicando en el poster.
  • 32. Estrenada en 2017, 'El bebé jefazo' consiguió una nominación a los Oscar a Mejor película animada. La secuela sigue a los hermanos Templeton, Tim (con la voz de James Marsden) y el hermano pequeño Ted (con la voz de Alec Baldwin). Jeff Goldblum, Eva Longoria y Ariana Greenblatt completan el reparto de voces original, con Amy Sedaris interpretando a Tina (la hija de Tim y la nueva "jefa"). El cineasta Tom McGrath vuelve a ser el director, con Lisa Kudrow y Jimmy Kimmel también retomando sus papeles como los padres de Ted y Tim. La película está producida por Jeff Hermann. Esta vez los hermanos Templeton se han convertido en adultos y se han alejado el uno del otro, pero un nuevo jefe bebé con un enfoque de vanguardia está a punto de unirlos nuevamente e inspirar un nuevo negocio familiar. Trailer clicando en el poster.
  • 33. Bill Baker (Matt Damon) es un rudo operario de una plataforma petrolífera estadounidense que viaja a Marsella para visitar a su hija, que está en prisión por un asesinato que afirma no haber cometido. Lejos de casa, las cosas no serán nada fáciles para un padre dispuesto a todo para demostrar la inocencia de su hija. Damon nos trae a escena a un hombre solitario, con un pasado convulso, que tiene que afrontar la difícil situación de que su hija esté cumpliendo condena en tierras francesas, declarada culpable de un crimen que insiste constantemente que no cometió. Sin conocer a nadie, sin dominar el idioma y con la desconfianza de su propia hija, a la que ya falló en el pasado, Bill Baker (Damon) se verá inmerso en una cruzada que le llevará a los rincones más oscuros de Marsella en busca de respuestas. Trailer clicando en el poster.
  • 34. Hispavia, una aerolínea low cost de poca monta, se encuentra en graves dificultades. Ni sus números cuadran, ni sus aviones vuelan. En un intento desesperado por salvar la compañía, deciden contratar simultáneamente a un prestigioso consultor de aerolíneas y a un experto mecánico en paro. Los dos se llaman Javier García. La casualidad y la desorganización de la empresa harán que sean confundidos e intercambien sus papeles, y mientras el mecánico es atendido por el dueño de la compañía y alojado en hoteles de lujo, el ejecutivo acaba en el hangar, enfundado en un mono grasiento. Per- plejos y sin saber qué está sucediendo, ambos se van enfrentando a los cometidos del otro, hasta que los dos Javier García se encuentran y descubren el error. Solo cabe añadir que uno de los dos Javier García es José Mota y el otro Pepe Viyuela. A ver... si hay que verla se ve... Trailer clicando en el poster.
  • 35.
  • 36. CONOZCAMOS A LOS PERSONAJES DE CAMPAMENTO RÍO VERDE Como ya os contamos en el número anterior, Campamento Río Verde nació de un taller de artes escénicas, donde las alumnas participaban muy activamente. Tanto fue así, que, aunque el guionista (Nacho Alonso) les haya dado su toque personal, fueron las niñas quienes decidieron cómo iban a ser sus personajes: hobies, habilidades, manera de vestir, personalidad, gustos… y por supuesto, el nombre. Aquí os presentamos a los personajes de nuestra mini serie:
  • 37. AITANA (Carlota Rodríguez): Es una niña muy trabajadora y cabezota. Fiel a sus amigas y un poco vengativa. Le encanta la gimnasia rítmica, el baile y la música. Se le dan muy bien las tecnologías. CAROLINA (Claudia García): Muy lista, amigable, sonriente, amante del teatro y el baile. Se le da genial la informática y es muy fan de la serie “El Internado”. VERÓNICA (Rocío Jiménez): Es una “instagramer” con miles de seguidores. Le encantan las artes escénicas, sobre todo el baile. Es generosa, amable y muy presumida. Se hace muy amiga de Cristina. También es muy fan de “El Internado”. ISABELLA (Paula Rodríguez): Muy seria y leal. Amante del teatro con muy buena formación anterior. Le cuesta relacionarse porque está centrada en su objetivo: triunfar como actriz. Es muy protectora con su hermana pequeña, que ha tenido que ir con ella por motivos familiares. NOAH (Luna García): Impulsiva e introvertida. Le encanta la filosofía y ello da pie a que se lo plantee todo en la vida. Le encantan las artes escénicas y disfruta con la música. ABRIL (Lucía Marcos): Es la felicidad personificada. Está llena de ilusión y se emociona con todo. Su sonrisa es pegadiza y hace que todos a su alrededor se sientan bien. Su alegría traspasa la pantalla. CRISTINA (Julia Rodríguez): Es muy inteligente. Su cabeza está llena de conocimientos. Se le da fenomenal el teatro textual gracias a su capacidad de memoria. Le encanta la naturaleza y el maquillaje. Se hace muy amiga de la “influencer” del grupo. POLI (Nora Poves): Es la pequeña del campamento. Está fuera de las clases de artes escénicas pero es la mimada del grupo. Disfruta con su imaginación y hace una amiga muy especial. ELISABETH (Mentxu Arizmendi): Es la directora del campamento. Recta, seria y exigente. Esconde un secreto… ya averiguaremos cuál. SANTIAGO (Emilio Verdejo): Profesor de interpretación. Apasionado del teatro y entusiasta del método. A veces cuesta entender sus explicaciones. FLOR (Beatriz Costa): Un personaje un tanto extravagante. Amante de la improvisación musical y de la naturaleza. Te sorprenderá el jugo que le saca a sus clases. LOLA (Delia Abril): Supervisora y monitora de tiempo libre. Ayuda a las niñas a conectar con el entorno y les cuenta historias típicas de campamento. EL ERMITAÑO (Javier Cofiño): Un personaje muy peculiar que cuida de la ermita del bosque. Cascarrabias y rudo, pero buena persona. LAS NIÑAS: LOS ADULTOS:
  • 38. Cruel Summer es una serie poco convencional que tiene lugar a lo largo de tres veranos en la década de los 90, cuando una hermosa y po- pular adolescente desaparece, y una chica sin aparente relación con ella, pasa de ser la chica dulce y tímida a ser la más popular de la ciudad; con- virtiéndose finalmente en la persona más despreciada de América. Cada episodio es contado desde puntos de vista alternativos. La serie está pro- tagonizada por Olivia Holt, Chiara Aurelia, Michael Landes, Froy Gutiérrez, y Harley Quinn Smith entre otr@s. Creada y producida por Bert V. Royal junto con Tia Napolitano como productora ejecutiva, proviene del estudio líder eOne y de la productora Iron Ocean de Jessica Biel y Michelle Purple. Max Winkler dirigió y produjo el piloto. Trailer clicando en el poster. CRUEL SUMMER
  • 39. Para su sorpresa, el matrimonio de 21 años de Douglas Petersen (Tom Hollander) con su esposa Connie (Saskia Reeves) está a punto de terminar. Cuando llegue el otoño, su hijo Albie (Tom Taylor) se irá a la universidad, y Connie comunica a Douglas que ha decidido marcharse de casa poco después. Pero aún quedan las vacaciones de verano, y los tres se van de gira por las principales ciudades de Europa en tren. En el transcurso del viaje, Douglas diseña un plan para intentar recuperar el amor de su esposa y reparar la problemática relación con su hijo... Adaptación de la popular novela homónima de David Nicholls. Sorprendentemente sincera y divertida, promete ser una de las sensaciones televisivas de esta temporada. Trailer (en inglés) clicando en el poster. NOSOTROS
  • 40. Sandra Oh y Jay Duplass protagonizan esta comedia dramática situada en la presidencia de un departamento de inglés de una muy importante universidad. Una serie creada por Amanda Peet, y producida por David Benioff y D.B. Weiss, creadores de Juego de tronos. La ficción nos muestra cómo Ji-Yoon Kim, el personaje de Oh, pasa a ser la nueva directora del departamento de inglés de la ficticia y presti- giosa Universidad de Pembroke. «Como primera mujer que dirige el de- partamento y uno de los pocos miembros del personal universitario que no es blanco, Ji-Yoon debe lidiar con problemas insólitos», explica la sinopsis oficial. De esta manera, La directora se convierte en una denun- cia social a la discriminación tanto racial como de género y mostrará las dificultades a nivel profesional a las que se enfrentan las personas de cualquiera de estos dos grupos. Trailer clicando en el poster. LA DIRECTORA
  • 41. Escrita por Steve Martin, Dan Fogelman y John Hoffman, cuenta la historia de tres completos desconocidos (Martin, Martin Short y Selena Gomez) que comparten una extraña pasión por los crímenes y que, de repente, se ven envueltos en un asesinato de verdad. Cuando se produ- ce una escalofriante muerte en su exclusivo edificio de apartamentos del Upper West Side, el trío sospecha que se trata de un asesinato y emplea sus amplios conocimientos sobre crímenes para averiguar la verdad. Los tres graban un podcast para documentar el caso donde desentrañan los complejos secretos del edificio que se remontan a años atrás. Pero lo que puede ser aún más explosivo son las mentiras que se cuentan unos a otros. Este trío en peligro no tardará en darse cuenta de que un asesino podría estar viviendo entre ellos así que deberán apresurarse en descifrar las pistas antes de que sea demasiado tarde. Trailer clicando en el poster. SOLO ASESINATOS EN EL EDIFICIO
  • 42. Release me 2 es un disco de Barbra Streisand dando continuidad a Release me (2012). Incluye 10 canciones inéditas de su archivo, compuestas por Burt Bacharach, Hal David, Barry Gibb, Paul Williams, Randy Newman, Michel Legrand y Alan & Marilyn Bergman, Harold Arlen y Carole King. Incluye duetos con Kermit the Frog ("Rainbow connection"), Willie Nelson ("I'd want it to be you") y Barry Gibb ("If only you were mine"), además de versiones inéditas de "You light up my life", "Be aware, "Sweet forgiveness", "Living without you", "One day (A prayer)", "Right as the rain" y "One you've been in love". Preescucha clicando la caratula. RELEASE ME 2 BARBRA STREISAND
  • 43. Perfect union es el primer álbum en una década de Kool & The Gang, una colección de 10 temas con Pursuit of happiness como anticipo. Es el primer álbum de Kool & the Gang con material completamente nuevo desde Still Kool de 2007. Pursuit of Happiness llega con un video musical animado. El clip cuenta la historia de un robot en un mundo postapocalíp- tico, que inventa un par de gafas que permiten al usuario ver un mundo más brillante. Después de fabricar unidades para todos, esas ganas de una vida mejor permite a los robots convertirla en realidad, haciendo que las gafas sean obsoletas al final. Puedes ver el video clicando la caratula. PERFECT UNION KOOL & THE GANG
  • 44. A finales del 2019, One Republic tendría que haber publicado su nuevo disco, Human. Sin embargo, finalmente, el grupo anunció que no será hasta el próximo 27 de agosto cuando publiquen su nuevo disco. “Tuvimos una crisis en la que nos preguntábamos porqué hacíamos discos y qué necesidad tenía la gente de escuchar- nos cantar sobre nuestras vidas. ¿Qué nos quedaba por contar? Así que en los últimos años hemos vivido la vida y nos hemos enriquecido con nuevas experiencias», explicaron los miembros del grupo. El disco, será el siguiente después de Oh my my publicado en el año 2016. Preescucha clicando la caratula. HUMAN ONE REPUBLIC
  • 45. Screen violence es el cuarto álbum de Chvrches. Grabado casi enteramente de forma remota entre Los Ángeles y Glasgow, Mayberry, Doherty y Cook auto produje- ron y mezclaron la obra a través de video- llamadas y programas de intercambio de audio. Screen violence fue concebido originalmente como un nombre para la banda. Una década después, y durante la pandemia cuando la realidad de la violen- cia en la pantalla nunca había sido más pertinente, luchando por hacer que las personas se sientan más que los persona- jes de un programa de televisión y experi- mentando un mundo de trauma como si fuera otro, Chvrches revivió el término para el título del disco. Preescucha clicando la caratula. SCREEN VIOLENCE CHVRCHES
  • 46.
  • 47. CONTENIDOS T A B L A D E 50 D E L E T R A S 49 C A R T A D E L D I R E C T O R 62 66 R E S E Ñ A S L I T E R A R I A S 55 A L E J A N D R O O L I V A R E S 72 P R O X I M O N U M E R O / / S T A F F I S L A C O N C U R S O S L I T E R A R I O S , C U R S O S L I T E R A R I O S Y P R O X I M A S P R E S E N T A C I O N E S
  • 48.
  • 49. Estimado lector: De nuevo ponemos en tus manos Isla de (Nuestras) letras situándola en el corazón de Doble J. Lo cierto es que, a pesar de todo lo atípico, el tiempo huele a verano, vacaciones, playa… Y parece que aumenta el espacio de la lectura. Una mirada atenta por las playas nos descubre a gente descansando en tumbonas con un libro en las manos. Por eso queremos daros la oportunidad que tengáis presente en vuestra elección a autores y obras como las que aquí os presentamos. No faltará la sección de noticias en las que daremos cuenta de los premios más importantes del panorama actual así como de los acontecimientos que tendrán lugar hasta la salida del próximo número. Una vez más nos sentimos arropados por la compañía y fidelidad de Agencia de Letras, que nos presenta en esta ocasión de forma especial la novela de Alejandro Olivares, Si mi perro está en el cielo quién querría ver a Dios, con quién mantenemos la entrevista de este número. Con Alejando os presentamos una entrevista a todas luces interesante, no solo por el libro en sí, que lo es y mucho, sino también por el hombre que está detrás de lo escrito. Su trayectoria personal va desde conseguir la licenciatura en Derecho a alcanzar un master en educación y terminar estudiando herpetología. En estos momentos es profesor de inglés para el nivel de Bachillerato. Con la alegría de ofreceros un nuevo número, os ofrecemos a su vez nuestro mejor hacer con la esperanza de que sigáis siendo nuestros compañeros de viaje para los siguientes números. En nombre de Gemma, Juanjo, y mío: ¡Muchas gracias! CARTA DEL DIRECTOR Nicolás Puente Director Revista Isla de (Nuestras) Letras
  • 50. Saimon es un joven agitado emocionalmente. Sufre un acontecimiento caótico que lo llevará de viaje por el Ocaso, una dimensión funesta y despiadada. En ese tránsito el protagonista mostrará y compartirá su dolor; uno profundo, tanto como la propia escritura que se desprende de la novela, la cual conseguirá que por momentos se entrecorte el estómago de aquellos que tengan el valor para leerla. La confusión, la desesperanza y la brutalidad son elementos que hacen mella en el protagonista y se reflejan en personajes pintorescos. Saimon busca a su perro, a su alma y a dios aunque quizás todo se resuma a la búsqueda de lo primero. La odisea producirá un cóctel de emociones en el lector que le hará pedir tiempo para recuperar el aliento. Será partícipe de ingeniosos debates morales, éticos y filosóficos que se esconden en la trama. Es decisión del lector querer conocer o mirar hacia otro lado, sin embargo aprenderá, independientemente de la decisión que tome. Siempre tendrá la posibilidad de hurgar para descubrir más y más gracias a los entresijos de la historia de naturaleza introspectiva. Con un estilo oscuro y elegante, leerlo duele. ¡Atrévete a contemplar la evolución de Saimon mientras observas el perceptible proceso de deterioro marcado por la depresión y las fobias compulsivas! Los lectores que hayan padecido un mínimo de ansiedad sentirán la lectura como se sufre el pánico. Los que hayan perdido a un ser querido querrán hacer suya la escritura también y se les forzará a emocionarse, pues se reencontrarán con ellos en pensamiento. Retorcido y pasional a partes iguales, esa es la esencia de esta novela de lenguaje prohibido. El objetivo es vencer a la muerte, que no se puede con una historia que desafíe al paso del tiempo. Acompaña a Saimon pero con cuidado... Lo que le ha ocurrido a él también te puede suceder a ti. Entrevista con el autor en pagina 55. T Í T U L O S I M I P E R R O E S T Á E N E L C I E L O Q U I E N Q U E R R Í A V E R A D I O S A U T O R A L E J A N D R O R . O L I V A R E S E D I T O R I A L I N D E P E N D I E N T E F E C H A 2 0 2 1
  • 51. Marta se levanta un día y se siente extraña, está vacía y dolida pero en esta ocasión tiene claro por primera vez hacia dónde derivar su vida. Escribe un whatsapp a su marido diciéndole que no volverá esa noche. Por primera vez vive el punto de inflexión más importante que le obligará a retomar todo lo que hasta ese momento había renunciado y le catapultará a experiencias viejas olvidadas y nuevas deseadas, peligrosas, reales; hípica, trenes, gente, música, la noche, el baile, el arte, el lujo, la gastronomía, el amor y el sexo que finalmente descubrirá que no eran lo mismo. Encontrará a alguien luminoso que será el catalizador de su cambio; de pupa a mariposa sin solución de continuidad. Será feliz al final sin embargo nada es indefinido, todo tiene un fin y lo importante no es el tiempo sino que lo vital es la experiencia y el camino... RJ. Simón nació en el Mediterráneo al inicio de los sesenta. Compartió con su hermano a una extraña familia formada por un padre guapo y una madre enamorada e inestable sin final feliz, ni siquiera comieron perdices. Les hicieron sufrir mucho pero no todo fue malo, les transmitieron el hábito enfermizo por la literatura, el arte, el teatro, la música y la poesía. Inculcaron en su prole buenas costumbres, “se puede y se debe leer de todo”. RJ estudió en un colegio de curas al uso, los Maristas de Alicante con los defectos y virtudes de los religiosos de la época y algún problema más que no viene al caso. Fundó un grupo de teatro, actuó, escribió y dirigió. Le preguntó a su padre si podía estudiar arte dramático y este le replicó si para hacerlo tenía que usar mallas, al contestar afirmativamente le sentenció diciendo que solo se conocen dos profesiones que utilicen mallas; la tauromaquia y el mariconismo y que él supiera no era torero. Así que tuvo que elegir otra profesión. Se hizo médico porque era lo más parecido a la dra- maturgia y la interpretación, es una profesión en la que se pueden decir frases épicas de película; “el paciente se encuentra en una inestabilidad estable” o esta de “hemos hecho todo lo posible, ahora todo está en manos de Dios”. Salió huyendo de la casa parental con la ayuda de su mejor amiga que terminó siendo su pareja y compañera. De vivir juntos por tanta proximidad, bastante pobreza aderezado con el aburrimiento por no tener televisión ni diversiones se dedicaron a lo único que dos jóvenes púberes hormonados pueden desear y enseguida llegaron dos hijos; un periodista y una actriz que han continuado la tradición familiar y les han llenado de orgullo y satisfacción… T Í T U L O M A R I P O S A S L I B R E S A U T O R R J . S I M Ó N E D I T O R I A L L E T R A M E F E C H A 2 0 2 0
  • 52. Meraki es la cuarta obra de la joven escritora Ángela Bonilla, que a sus 20 años tiene una larga trayectoria en el mundo de las letras. Meraki es una explosión de sentimientos que cada uno de nosotros posee- mos en nuestro interior. La profundidad de estos poemas libres, mueven y remueven nuestro corazón y nuestra alma sin cesar, haciéndonos partícipes de sus palabras. Meraki es la vuelta de esta escritora, que promete seguir pisando fuerte y disfrutando siempre de aquello que hace: crear. Ángela Bonilla. Nació en el año 1999 en Sevilla. Con 15 años publicó “Amnesia, el comienzo de una nueva vida”, proseguida por su segunda parte “Realidad”. Años más tarde publicaría “La Dama de la Rosa”, obra que llegó a llamar la atención de un director de cine que trabaja en convertirla en una película. Y, por último, en septiembre de 2019 publicó Meraki, dando un cambio en su escritura y dejando de lado momentáneamente la novela. T Í T U L O M E R A K I A U T O R A A N G E L A B O N I L L A E D I T O R I A L A M A Z O N F E C H A 2 0 2 0
  • 53. Acerca de la autora: Claudia Rivera De Bustinduy. Nació el día 27 de febrero de 1968 en Veracruz, México. Actualmente reside en Eagle Pass Texas. Profesionista graduada de la Universidad De Guadalajara. Casada y Madre de cuatro Hijos Varones. Asistente Social. Es una mujer que le sirve a Dios, con una carrera de once años como intercesora en la iglesia Centro De Alabanza, desempeñándose como líder y maestra en varios grupos de mujeres. Leal a Dios, fiel a su llamado, al liderazgo y a su ministerio. Este libro tiene como propósito principal ayudar al lector a vencer la depresión a través de la oración. La depresión es muy común en la actualidad, por ese motivo ha habido un sin numero de enfermedades mentales y físicas llevando muchas veces a las personas a salir por la puerta falsa. Por muchos años viví una vida triste, con depresión desde la niñez. Y queriendo llenar ese vacío que había dentro de mí, buscando desesperadamente encontrar esa misión por la cual yo había nacido. Pero la vida me llevó a lo largo del tiempo por diferentes caminos hasta que tuve una experiencia que transformó mi vida. ¡Conozco tu historia y se cómo te sientes! Porque yo ya lo he vivido. Dicen que el maestro llega cuando el alumno está listo y en mi vida apareció cuando menos lo esperaba. En este libro encontraras la salida de una manera sencilla, así como algunos métodos que a mí me permitieron encontrar sentido a mi vida, y algunas historias que fortalecerán tu fe, pero sobre todo aprenderás a poner tu confianza en Dios desarrollando una íntima relación buscando su rostro y todos sus beneficios. Entonces me invocaras, vendrás y oraras a mí, ¡y yo oiré! Jeremías 29:12 T Í T U L O D E L A D E P R E S I Ó N A L A O R A C I Ó N A U T O R A C L A U D I A R I V E R A D E B U S T I N D U Y E D I T O R I A L K D P F E C H A 2 0 2 1
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  • 55. A L E J A N D R O R . O L I V A R E S " S I M I P E R R O E S T Á E N E L C I E L O Q U I E N Q U E R R Í A V E R A D I O S "
  • 56. A L E J A N D R O R . O L I V A R E S Hoy vamos a hablar con Alejandro Olivares Guerra. Una persona que tiene muchísimas cosas muy interesantes. No solo es interesante su vida, sino también el libro, los motivos por los que lo saca o por qué lo hace público… Qué papel juega en su vida, en su historia su perro. De todos esto nos va a hablar él. -------------------------------------------------------------- Nicolás Puente: Vamos a empezar por el principio. Naciste en las Palmas de Gran Canaria, allá por el ochenta y seis ¿Cómo definirías tú la vida de tu niñez, cómo la adjetivarías? Alejando Olivares: Crecí en un ambiente sano. Recibí mucho amor de mis padres, tengo una hermana mayor que yo y vivíamos en un pequeño barrio obrero. Tengo recuerdos muy buenos, de una infancia sana, de un ambiente donde se respiraba amor. Una familia muy trabajadora. Era un niño común que iba a su colegio y luego por la tarde a deporte. N.P.: Acercándonos hacia el momento en que das el paso a la universidad, ¿cómo fue ese tiempo? A.O.: Ahí hubo más inestabilidad con las amistades, con los ambientes donde me movía. No estaba centrado y el proceso de maduración se vio afectado por el tema del ambiente. Siempre tuve el objetivo de luchar por el futuro. No le dedicaba mucho tiempo al estudio, pero llegado el momento era consciente de la necesidad del estudio y de que tenía que cumplir. Aunque lo hacía en el último momento. Pero siempre aprobaba. N.P.: Antes de entrar en la universidad, ya habías estado en Inglaterra ¿Cierto?
  • 57. A.O.: Cierto, por Inglaterra y por Estados Unidos. Estuve en un colegio por un intercambio para aprender inglés y ahí comencé a estudiar inglés. […] N.P.: Llegas a la universidad y ahí te enganchaste a los libros de una forma brutal. Lo primero que hiciste es estudiar derecho. A.O.: Cuando llegué a la universidad me fui a vivir solo. Imagínate a esa edad vivir solo, con dieciocho años. Mucha libertad, … Son muchos cambios: salir de un colegio donde están siempre encima tuyo y llegas a la universidad que puedes ir a clase o no, los profesores no van detrás de ti. Luego me centré y poco a poco saqué la carrera. Hice la licenciatura. Luego no le di salida en el ámbito laboral, pero la formación siempre está ahí y me abrió puertas para luego llegar a ser docente habilitándome para el máster. N.P.: Le cogiste el gustillo al estudio porque luego hiciste el master en educción para poder dar clase. Ese fue el segundo enganche otra vez con los libros. A.O.: Sí y ahí fue a tope las notas fueron muy buenas. Ese master te habilita para poder dar clase en Secundaria como profesor. El master yo lo terminé por economía y por formación laboral. Lo saque en un año. Llegué a la profesión de docente. N.P.: De hecho, das clases de inglés actualmente. A.O.: Doy clases de inglés, pero no soy funcionario de carrera, no he sacado la oposición. Pero trabajo en un instituto de Bachillerato y los estudiantes son los más exigentes. Me lleva mucho trabajo. (...) N.P.: Hemos visto al hombre que está detrás del libro y ahora nos centramos en el libro. ¿Cómo te definirías como autor? A.O.: Me considero un escritor porque he escrito esto con dedicación, he puesto pasión. Me he metido de lleno en escribir esta historia. ¿Soy un escritor bueno o malo? Eso no puedo decirlo yo, debe decirlo el lector. (...) N.P.: ¿Recuerdas cuando comenzaste a escribir? A.O.: Desde joven iba apuntando en una libreta todo. No era un diario, no ponía lo que hacía durante el día. Eran reflexiones, lo que tenía que hacer. Luego intenté ser más literario y luego experimenté con el verso de una manera amateur. Hoy me di cuenta que
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  • 59. estaba experimentando con las formas. Con la muerte de Bambú, mi perro, decidí hacer algo más serio. N.P.: Vamos ahora al libro: Si mi perro está en el cielo quién querría ver a Dios. ¿Cuál es el motivo que te lleva a escribir este libro? A.O.: ¿Siempre me preguntan por qué el título? No hay ningún concepto más importante en esta vida que el concepto de Dios. N.P.: Te he escuchado decir que Dios es alguien importante en tu vida. A.O.: Dios, para mí., de manera personal, es amor. Mis padres, encima de su cama tienen un tapiz en el que pone Dios es amor. Ese es mi concepto de Dios. El amor es sentirte bien, purificado, sentir que en tu cabeza no hay pensamientos malos. Con mi perro me he sentido bendecido. Bambú era el canal, la herramienta con la que yo conecto con mi mejor versión, cuando mejor estoy, cundo mejor me siento. Mi perro era el canal, el enchufe que me conecta con Dios. Si Dios es amor, y mi perro es amor, mi perro es dios. Pero mi perro no suple el concepto individual de Dios. Ese concepto no existe, porque muchos creen que Dios es un señor con barba encima de una nube. No me voy a meter en eso. Incluso el Dios del Antiguo Testamento no es igual que el del Nuevo. [..] N.P.: Volviendo a la pregunta: ¿Cuál es la razón por la que escribes este libro? A.O.: La razón es para estar más tiempo con Bambú, con mi perro que falleció. Quiero darle un tributo para que su historia quede ahí y combatir al olvido. Quiero dejar una historia plasmada que permanezca en el tiempo y quien la lea conozca a Bambú y de este modo mantenerlo vivo. N.P.: Pero es una novela con una trama, con hechos y acontecimientos que se mueven y dan sentido a la novela. Es muy diferente al perro en sí mismo. A. O.: No presento la historia de una aventura con el perro, de un viaje de los dos y lo bien que lo pasamos por el camino. Hay una fusión de conceptos en los que se
  • 60. cuenta lo importante que Bambú era para Saimon y Saimon muestra por qué era tan importante. No puedo destripar la historia. No se trata de Saimon y Bambú yendo a la playa y lo bien que se lo pasaron. (...) N.P.: ¿El perro de la historia está configurado por vivencias y recuerdos que tuviste con Bambú? Las colocas como te viene bien como autor, ¿Reflejas las vivencias que tuvo el perro contigo? A.O.: Bambú llega a ser casi del todo lo que significó Bambú para mí, pero Saimon no. Saimon tiene muchas diferencias con el autor, en este caso conmigo. Pero hay muchas cosas en la novela que tienen que ver con mi vida y con lo que me pasó. N.P.: Esta es tu primera novela, ¿tuviste dificultades para encontrar una editorial que apostara por la novela? A.O.: Un amigo me aconsejó que hablara con Virginia, con Agencia de Letras. Miré algunas cosas más y me fui con Virginia. Virginia tiene un grupo de profesionales que te hacen todo: maquetación, corrección… Y luego tiene algo importante: Te promociona la novela. Pero sobre todo te ofrece cariño y confianza. Quería tener la sensación de que estaba atendido y ella me la ha dado. Creo que estamos dando los pasos correctos y nos quedan muchos pasos que dar. N.P.: ¿Si volvieras otra vez a buscar editorial volvería con ella? A.O.: Por supuesto. Yo tenía el pastel y ella me puso la decoración: Correctores, maquetadores…. Luego si eres bueno venderás, pero ella te introduce en el medio. (...) N.P.: ¿Vivir de la escritura es posible? A.O.: Es algo que no puedo plantearme ahora mismo, sería algo presuntuoso. En este momento no me lo plateo. N.P.: ¿Un autor que te haya marcado? A.O.: Allan Poe. (...) N.P.: ¿Algún proyecto de futuro? A.O.: Escribir la secuela de esta novela. Tengo algo escrito, pero ese es mi deseo futuro. (...) N.P.: ¿Dónde podemos conseguir tu libro? A.O.: En Amazon. N.P.: ¿Tienes pensado sacarlo como libro electrónico? A. O.: De momento no, pero seguro que vendrá. Esta entrevista tan interesante con Alejandro Olivares ha sido extractada. Tienes oportunidad de verla completa clicando la foto aquí al lado.
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  • 62. CONCURSOS II PREMIO DE NARRATIVA JUVENIL VIII PREMIO INTERNACIONAL DE ÁLBUM INFANTIL ILUSTRADO VI PREMIO DE DIVULGACIÓN CIENTÍFICA VI PREMIO DE LIBRO DE COCINA, SALUD Y SOSTENIBILIDAD PREMIOS LITERARIOS INTERNACIONALES CIUDAD DE BENICARLÓ 2021 El Ayuntamiento de Benicarló, con la finalidad de incentivar y promocionar la lectura para el público infantil y el público joven; incentivar y promocionar la ciencia y el conocimiento, y preservar el patrimonio culinario y gastronómi- co como un elemento histórico y social, convo- ca los Premios Literarios Internacionales Ciudad de Benicarló 2021 en las modalidades de Álbum Infantil Ilustrado, Divulgación Científica, Narrativa Juvenil y Libro de cocina, salud y sostenibilidad. BASES Pueden optar a los Premios Literarios Internacionales Ciudad de Benicarló 2021 autores de cualquier nacionalidad en el idioma o idiomas que se indica en cada modalidad. PREMIO Se establece un premio único de 5.000 € para cada una de las 4 modalidades, en concepto de derechos de autor.
  • 63. FIRMA DE LIBROS Este libro te ayudará a mejorar tu vida y a ser más feliz a través de unos sencillos y efectivos rituales de magia. Gracias a él -y con ingredientes tan habituales como la sal, un limón o un manojo de tomillo-, podrás crear tu propia medicina para el alma y el cuerpo, aumentar tu felicidad y conectar mejor con tu entorno. Sabrina Expósito te ofre- ce una amplia variedad de rituales, todos muy fáciles de poner en práctica y bien explicados por pasos, con los que podrás asegurar tu bienestar personal, protegerte en las ocasiones especiales, atraer y potenciar el amor, mejorar la prosperidad y reforzar tu salud física y mental. El resulta- do es una herramienta de consulta a la que siempre podrás recurrir ante las dificultades del día a día. Los planetas y las estrellas dibujaron en el cielo una conjunción única para que la autora fuese una persona muy vinculada al mundo sensorial, mágico y natural. Ella mantuvo dormido este don durante muchos años, pero una serie de situaciones personales le hicieron despertar y reencontrarse con él, sobre todo a raíz del nacimiento de sus hijas en 2009, de la búsqueda constante de su propio bienestar y de una educación consciente y responsable. Desde 2015, Sabrina comparte abundante información y vivencias energéticas en la página de Facebook e Instagram Mis cosas de Bruja, a la que acuden miles de personas de todo el mundo. 7 A G O S T O 1 9 : 0 0 H Firma de ejemplares del libro Feliz por arte de magia, de Sabrina Expósito. La autora firmara libros en FNAC Donostia.
  • 64. Escribir, leer, imaginar, crear… Aprendamos a disfrutar del acto de la escritura y de todas las sensaciones que provoca, abriendo un canal de expresión a nuevas experiencias creativas en relación con el texto literario. Trabajaremos estrategias desde la desinhibición, el desbloqueo y la libertad del lenguaje sin olvidar los aspectos técnicos y estilísticos así como las herramientas básicas del oficio de escritor propias de un Taller de Iniciación (cómo contar una historia, temáticas literarias, construcción de un personaje…). Los contenidos de este Taller están dirigidos a estimular la creatividad y la inventiva desde una perspectiva metodológica dinámica por lo que cada sesión de dos horas de duración se dividirá en diversas actividades que abarquen todos los aspectos descritos para cubrir los objetivos propuestos: - Exposición por parte del profesor de contenidos sobre teoría de narración, técnicas y estilo. Para ello se facilitarán los materiales didácticos necesarios a cada participante, lo que ayudará al desarrollo de las actividades y permitirá a los alumnos disponer de un conjunto de apuntes razonado para su uso posterior. - En todas las sesiones se destinará un tiempo fijo a la lectura en voz alta de textos o poemas de nuevos autores. De esta manera los alumnos aprenderán a expresarse en público y a comprender conceptos como el ritmo poético y narrativo, modulación de la voz y la desinhibición. - Ejercicios de improvisación en el propio Taller que servirán para estimular la creatividad individual como el trabajo colectivo con actividades de crítica y puesta en común de las propuestas realizadas. CURSOS Taller de escritura para niños y adolescentes P R O F E S O R A : B E A T R I Z B E T H U E L 9 A L 1 8 D E A G O S T O H O R A R I O : D E L U N E S A V I E R N E S D E 1 1 , 3 0 A 1 3 , 3 0 H . . P R E C I O 1 7 5 €
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  • 66. Porque todos fuimos alguna vez el secreto de alguien Una llamada de teléfono lo cambió todo. Cuando Gala emprende el viaje para despedirse de su abuela Rosario no puede imaginar que pronto descubrirá que nada es lo que parece en su familia: a pesar de las apariencias, o precisamente por ellas, todos tienen una vida pública que muestran al mundo, una vida privada reservada para unos pocos y una vida secreta que permanece oculta para todos. Poco a poco, Gala irá destapando las distintas capas que envuelven a sus padres, a su hermano Mauro y a su tía Julia. Y en la cima de tantos descubrimientos hallará aquello que siempre buscó y que se le resistía: el amor sin condiciones. La vida desnuda, Premio Azorín de Novela 2020, es el viaje de Gala a los secretos de su familia. Un recorrido emotivo y sorprendente en el que ella misma terminará siendo una persona distinta a la que comenzó. Autora: Mónica Carrillo Titulo: La vida desnuda Fecha: 2020 / Editorial Planeta
  • 67. En la romería del día del Carmen en el pueblo de Paredes Rubias, Esperanza se encuentra con Lucas, recién licenciado en medicina y con ganas de hacerse un lugar en el mundo. Tienen toda la vida por delante y el convencimiento de que están llamados a ser los dueños de su destino. Y sin embargo... Dos días más tarde de aquel baile, la guerra irrumpe violentamente en el pueblo, sembrando la destrucción y el odio entre sus gentes. Las familias de los dos jóvenes están en bandos enfrentados y Gabriel, el hermano de Lucas, es hecho prisionero y condenado a muerte. En medio de esa desgracia, un gesto tan valiente como inesperado tendrá un valor trascendental. Partiendo de los relatos que le contaron en su comarca, en el límite entre Palencia y Cantabria, José María Pérez, Peridis, nos conmueve con una novela apasionante sobre el poder de los afectos, la fuerza de la dignidad y la necesidad de la reconciliación sincera. Una historia que nos recuerda que, por encima de las ideologías, están siempre las personas y que, en los momentos decisivos, podemos ser capaces de lo mejor. Ganador Premio Primavera de Novela 2020. Una novela apasio- nante sobre el poder de los afectos, la fuerza de la dignidad y la necesidad de la reconciliación sincera. Autor: José María Pérez, Peridis Titulo: El corazón con que vivo Fecha: 2020 / Editorial: Espasa
  • 68. En 1955, Bardem declaró: “El cine español es políticamente ineficaz, socialmente falso, intelectualmente ínfimo, estéticamente nulo e industrialmente raquítico”. Y años después, Berlanga manifestaría: “El cine español es uno de los fenómenos más anodinos de nuestro tiempo”. El tristemente fallecido (2018) José M. Caparrós Lera, aunque conoció personalmente a ambos cineastas y les tenía en gran estima, nunca compartió esa opinión pues consideraba que, con todas sus limitaciones, la cinematografía del país ha alcanzado cotas artísticas estimables y, lo más importante, ha reflejado con gran agudeza la idiosincrasia española. Así lo argumentó en una larga serie de libros que seguían las diversas etapas históricas del cine español. Una versión considerablemente ampliada fue la Historia del cine español (1896-2006) publicada en 2007 y que en 2018 se presentó de nuevo —a modo de homenaje a su autor— con los textos originales que incluyen la introducción del catedrático de la Universidad de Sevilla Rafael Utrera, las conclusiones oficiales de las Conversaciones de Salamanca y el apartado sobre la censura, pero añadiendo una sucinta reseña de Rafael de España sobre lo producido en los últimos diez años. Autores: José María Caparrós Lera Rafael de España Titulo: Historia del cine español Fecha: 2018 / Editorial: T & B
  • 69. Poesías, leyendas, canciones y actividades para regresar a la esencia de los bosques. Desde tiempos inmemoriales, los árboles han sido venerados por diferentes culturas que los consideraban primordiales en su existencia. Formaban parte de las tradiciones, la mitología y los usos y costumbres de los pueblos. Un árbol marcaba el lugar de reunión, un punto mágico que después hicieron suyo los romanos, o el cristianismo, y junto al cual se construyeron sus templos. Regresemos a esos espacios de la mano siempre inspiradora y entrañable de Ignacio Abella, autor de La magia de los árboles. Recuperemos el vínculo con la naturaleza, hoy tan necesaria para devolver la vitalidad a la Tierra y para relacionarnos de forma saludable con nuestro entorno. Este libro está dedicado a enseñantes y aprendices: padres y maestros, niños y jóvenes, de 9 a 99 años; que deseen iniciar el camino de vuelta al medio natural. Autor: Ignacio Abella Titulo: Regreso a los bosques Fecha: 2020 / Editorial: RBA
  • 70. Carmen Salas del Río, después de sus anteriores poemarios, nos vuelve a seducir con una exultante capacidad de escribir poesía desde su búsqueda sistemática de la palabra. Poeta que se crece y crece en cada siguiente libro. SALITREMENTE: Un nuevo adverbio para adentrarnos en versos que parecen lanzados por un tobogán encendiendo luces en un imperceptible horizonte e indagar en los diferentes paisajes del mar con la identidad natal de la autora, incluidas las miserias humanas. Una rebeldía ante los desajustes del mundo. Salas del Río… merodea en el íntimo y renovador otoño y en su lírica nos advierte: son cuatro estaciones en tres meses; la vida es única y de quien la vive. Una teúrgia poética contemporánea de amor dulce, amor amargo, amor sin amor y con amor todo. Un melifluo, y a la vez furioso, alegato. El saber y la vida forman un binomio con el pensamiento y la intimidad, espacios de comunicación entre el alma y el cuerpo: SALITREMENTE. Pedro Gómez Autora: Carmen Salas del Rio Titulo: Salitremente Fecha: 2021 / Editorial: Ole Libros
  • 71. Sinopsis: La escritora Melissa McBride necesita un cambio, algo que aleje la presión que siente en su pecho. Dispuesta a ahogar su memoria en el fondo de un vaso de cristal, se encamina a 1 Oak, una de las discotecas de moda del downtown de la ciudad de Nueva York. Impelida por un rencor que no puede refrenar, se entrega a la pasión en manos de un completo desconocido. Cree rozar el paraíso, y sus sentidos se embriagan de las feromonas que exuda aquel hombre sin nombre. El olor de su piel se mete en lo más profundo de su ser, y percibe que por fin está preparada para olvidar al amor de su vida. Pero el destino no va a ser amable con ella. La paz que tanto anhela le es negada. Su hermana aparece muerta en un callejón, lo que la conduce a revivir un pasado del que lleva toda la vida tratando de escapar. ¿Quién ha arrebatado la vida de Sherlyn? Un caso siniestro, que se complica cada segundo, y sobre el que hay tejido una red de mentiras y engaños imposibles de atravesar. Autor: Manuel Torres Titulo: El olor de tu piel Fecha: 2021
  • 72. NICOLÁS PUENTE Director gemma cordobA Directora Adjunta juanjo garcía Director adjunto
  • 73.
  • 75. Este mes Coque Wanderlust "nos lleva" de viaje a otro destino exo- tico: Indonesia. En esta ocasión nos habla de su experiencia en contacto con multitud de animales en parajes de ensueño. Y acompañando su historia algu- nas fotos curiosas de cosas que encontró en este bonito destino. Como complemento, Paco López, ex miembro de Aldeas Infantiles, gran conocedor del pais, nos obse- quia con un relato ambientado en sus experiencias en la región. SELAMAT DATANG (BIENVENIDOS)
  • 76. Indonesia es un país formado por miles de islas, con cientos de grupos étnicos y con varios idiomas distintos. En esta ocasión nos decidimos por un viaje de naturaleza, para ver “bichitos”. El vuelo nos llevó a Jakarta, la capital, y de allí nos fuimos a la isla de Sumatra. Nuestro objetivo era ver orangutanes en libertad. Para ello nada mejor que ir a Bukit Lawang. En indonesio Orang Utan quiere decir hombre de la jungla. En un trekking de dos días vimos 8 orangutanes, dos varanos, incontables monos y una cobra. Una de las peculiaridades de Indonesia es la religión. Es el país con mayor número de musulmanes del mundo, casi el 90% de sus 270 millones de habitantes. En Java, por ejemplo, son mayoría. Estuvimos en la ciudad de Yogyakarta, muy animada. Continuamente nos cruzábamos con gente que quería hacerse una foto con nosotros, los occidentales.
  • 77. Desde allí a visitar el templo de Borobudur, haciendo noche en el pueblo porque está lejos como para ir en el día. ¡Impresionante! Como curiosidad, en el McDonalds el menú es distinto, se come muslo de pollo con arroz blanco, con las manos, claro. ¡También hay pasta! Hay que decir que la gente no se identificaba como indonesios, sino que cada uno se identificaba con su isla. El siguiente paso era ir a Bali, tuvi- mos que esperar un día porque un volcán entró en erupción y no había visibilidad. En Bali son mayoritariamente hin- duístas, hay que ir mirando al suelo porque hay ofrendas a los dioses y no estaría bien pisarlas. En la capital, Ubud, hay un lugar llamado Monkey Forest. Está en medio de la ciudad y hay cientos de monos. La gente va a hacerles fotos, darles de comer, pero te ad- vierten de que tengas cuidado con gafas, teléfonos, bolsas de comi- da... porque los monos te lo roban. Un punto importante es visitar al atardecer el templo de Tanah Lot. ¡En caso de tsunami corra en esa dirección! Orangutanes Zona de selfies en el aeropuerto
  • 78. Allí vimos una civeta, el “autor” del café más caro del mundo, pues la civeta come los granos de café y con sus excrementos se hace el famoso café de Java. También es aconsejable ir a un espectáculo de danza balinesa. Si, es para turistas, pero es lo que somos, ¿no? Tras unos días en Bali, en avión al siguiente destino: Flores. Allí tenía- mos tres días en barco para recorrer las islas, bucear con rayamantas, peces de colores, ver colonias de murciélagos gigantes, y sobre todo, la oportunidad de ir a Komodo en busca de los famosos dragones. Lo mejor del viaje la jungla de Sumatra y Flores, un paraíso, con el mar color turquesa, era como bucear en un acuario. Por cierto, ”gracias” a la película Buscando a Nemo, el pez payaso está en extinción. Los animales tienen que estar libres, no en peceras ni jaulas.
  • 79. ALDEAS INFANTILES INDONESIA SELAMAT PAGI BU El día en la Aldea Infantil SOS de Maumere, en la isla de Flores comienza muy temprano. A las cinco y media de la mañana, las madres SOS ya están preparando el desayuno y levantando a los niños. Amanece a las seis y, como todo Flores, la Aldea se despierta. Nunca hubiera imaginado que yo me iba a despertar todos los días a esa hora y además, contento. Pero sí, a las cinco y media sonaba mi despertador y a las seis y veinte estaba listo para la actividad más bonita del día. Salía de mi casa (la casa de invitados, Wisma en indonesio) y empezaba un lento pa- seo por todas las casas, dispuestas ordenadamente a lo largo de un camino en forma de U. Al ver a las madres, las saludaba: "¡Selamat pagi Bu! ¿Apa kabar?" (¡Buenos días, mamá! ¿Como estás?) "Bu" es el término utilizado en Indonesia tanto para decir Señora, como Madre. ¡Un nombre redondo!, ¿verdad? "¡Baik baik saja!" (¡Bien, gracias!) "Selamat pagi, Pako...", respondían ellas. Y así a lo largo de 14 casas, 14 Madres SOS, 150 niños… Unos me saludaban con la mano mientras terminaban de desayunar; otros corrían a darme un beso y otros me acompañaban de la mano en mi paseo hasta el autobús que los llevaría a la escuela sobre las siete. Nunca en mi vida he estrechado tantas manos, he dado tantos besos y he recibido tanto cariño como en esa media hora diaria en la que la vida empieza en la Aldea de Maumere. Allí aprendí lo importante que es que los niños se sientan queridos y valorados desde que sale el sol. Desde mi regreso a Madrid, cada vez que alguien me dice "Buenos días", yo sonrío y le devuelvo el saludo mientras pienso: "Selamat pagi Bu”. PACO LOPEZ
  • 80.
  • 82. En el número 1 de la Revista Doble J hablábamos de la Selva Negra y su capital, Freiburg im Breisgau (Friburgo de Brisgovia). En el número 5 hablábamos de Alsacia (de Colmar a Estrasburgo). Y en el número 8 hablábamos de Basilea, en el norte de Suiza. Toda esta región tiene, para mí, un denominador común: TourisMusik, la empresa de servicios turísticos que dirige mi buen amigo y mejor guía Javier Valentín- Gamazo Lamana (www.selvanegrayalsacia.de). Este mes, para redondear un poco, y, ante preguntas que he recibido acerca de como hacer mejor un viaje a la región voy a aclarar que todo pasa por alojarse y utilizar como centro neurálgico Friburgo. El porqué es fácilmente comprensible viendo el mapa que acompaña estas líneas. Y para mostrarlo más claramente aún, vamos a trazar 4 líneas imaginarias, 4 rutas con los puntos estratégicos siempre a una distancia máxima de 125 kilómetros.
  • 83. En dirección a Constanza se puede visitar Hinterzarten, famoso por su plataforma de saltos de trampolín (1). El siguiente punto sería el famoso Lago Titisee (2), sitio estratégico para comprar bonitos relojes cucú. Y de ahí directos al Lago Constanza que tiene parte en el lado alemán y parte en el lado suizo. Ahí podemos ver a Imperia (3), una estatua giratoria poco pudorosa, pero elegante, que nos recuerda la época –siglo XV– en que aquí se celebró un Concilio. La Catedral y su conjunto son dignos de ser conocidos, sobre todo la cripta –con discos de oro incluidos– y los claustros. El Ayuntamiento también resulta muy vistoso, al igual que infinidad de detalles que llamarán nuestra atención: puertas, torreones, fuentes, frescos en las fachadas, monasterios, etc. BAJA SELVA NEGRA Y CONSTANZA ALTA SELVA NEGRA Y BADEN-BADEN 1 2 3 En dirección a Baden-Baden se puede visitar Triberg, que posee unas famosas cascadas (4). En esta misma ruta podremos ver el Museo de las Casas al Aire Libre (Vogtsbauernhof) (5). Y de ahí ya iríamos a visitar Baden-Baden donde podremos ver entre otras cosas el Kurhaus, un edificio que alberga el lujoso Casino (6), famoso por la ostentación de sus decorados, inspirados en los palacios reales franceses, y por las perso- nalidades que han acudido aquí tanto antigua- mente como en la actualidad. También podre- mos visitar las Ruinas del Balneario Romano que son un museo de la antigua cultura del balneario. Con casi 2000 años, son una de las instalaciones balnearias mejor conservadas del mundo. Al regreso podremos pasar por la bonita ciudad de Gengenbach. 4 5 6
  • 84. BASILEA ALSACIA Tal y como ya explicamos en el número anterior de la Revista Doble J, Basilea, en el lado suizo, se encuentra a solo 70 kilómetros de Friburgo por lo que se llega muy rápidamente. Y, como también explicamos el mes pasado, allí se puede visitar la Catedral (7) con la tumba de Erasmo de Rotterdam y unas maravillosas vistas del Rhin desde sus jardines, la puerta Spalentor, la fuente de Tinguely y caminando por el casco antiguo visitar el Ayuntamiento (8), una joya no solo en su exterior (conviene visitar su patio inte- rior). Y de regreso una parada muy interesante sería la región vinícola de Markgräflerland y más concretamente la población de Staufen con las ruinas de un bonito castillo en lo alto de la ladera (9). Cabe recordar que Goethe se inspiró en esta ciudad para crear su famoso Fausto. 7 8 9 Dirigiéndonos al lado francés, y al poco de cru- zar la frontera se encuentra una población muy desconocida e interesante, Neuf-Brisach (10), desarrollada a partir de las fortificaciones de Vauban. De ahí a Colmar (11), pintoresca pobla- ción para callejear y visitar el Museo Unterlinden (con la obra maestra el Retablo de Isenheim). Tras un recorrido por la región vinícola de Riquewihr y Ribeauville (es aconsejable visitar ambas poblaciones), y dejando en el costado izquierdo en lo alto de la montaña el santuario de Santa Odilia, patrona de Alsacia, y el castillo del Haut-Koenigsbourg, llegaremos a la capital de la región, Estrasburgo. Allí encontraremos la zona de las instituciones europeas, pero al mis- mo tiempo un patrimonio histórico destacado como su catedral de Notre-Dame (12). 10 11 12
  • 85.
  • 86. La primera recomendación es la serie de Apple TV que se llama Schmigadoon!. Es una serie musical que para cualquier amante de los musicales es esencial. Es nueva, la acaban de estrenar hace apenas dos semanas. Lo que más me gustan son todas las referencias de musicales clásicos que tiene en los numeros. Es una comedia musical muy divertida. Incluso se ríe un poco de lo poco orgánico que es que se cante en una obra de teatro. Pero desde un punto muy sano. No lo critica a malas (de hecho la serie es toda musical). Y sobre todo también mola mucho ver a grandes iconos del teatro musical como son Kristin Chenoweth, Aaron Tveit y Ariana DeBose. Bueno hay unos cuantos de musicales. Está muy guay y a mi me encanta cada vez que veo un capítulo aunque luego haya que esperar otra semana. Se me hace eterno aguantar hasta la siguiente porque disfrutas con todos los números. SCHMIGADOON!
  • 87. También quiero recomendar otra serie. Bueno es una temporada de la serie The Genius de National Geographic que está ahora también en Disney Plus. La temporada que recomiendo en concreto es la temporada que va de Aretha Franklin. Me está pareciendo una maravilla. Porque me encanta Aretha y todo lo que es la música soul góspel y lo que tenga que ver con la cultura afroamericana. Me encanta también porque la protagonista de esta serie, quien interpreta a Aretha Franklin, es ni más ni menos que Cynthia Erivo, una estrella de teatro musical. De las mejores voces que he escuchado. Y ya no solo de las mejores voces, sino de las mejores interpretaciones que yo he visto. De darlo todo y dejarse el alma en una actuación. Es increíble Cynthia. THE GENIUS
  • 88. La siguiente serie que te voy a recomendar es The Bold Type. Una serie de hace años que ahora está en Netflix. Es una historia de tres chicas jóvenes, entre sus 25 y 30 años que viven sus vidas, sus carreras y sus relaciones amorosas. La serie en general habla mucho sobre el femi- nismo y toca muchísimos temas de la actualidad como LGTBIQ+ o racismo desde mi punto de vista muy respe- tuosamente incluso poniendo distintos puntos de vista de cada tema y me parece muy guay, actual, y de empodera- miento de la mujer y todos los colectivos que puedan de algún modo sufrir una discriminación. Estoy esperando a que salga la quinta temporada. Las cuatro anteriores me las comí en un mes. Además, investigando, me di cuenta de que las chicas protagonistas han participado alguna vez en musicales. Como en América todo el mundo sabe hacer todo... ¡además también cantan y todo muy bien! THE BOLD TYPE
  • 89. Y hay dos libros que me gustaría recomendar. El primero es El Alquimista. Sé que es un tópico y posible- mente lo he cogido muy tarde y habrá muchísima gente que ya lo habrá leído, lo conozca o incluso lo haya leído y no le haya gustado porque le parecerá con demasiado mensajes positivos típicos de "mister wonderful". Pero he de decir que a mí me ha gustado mucho. Me gusta mucho la energía positiva que desprende este libro y ese hablar de sueños, de seguir el camino que sientes que tienes que seguir. Sabiendo incluso a veces que es muy difícil. Teniendo a veces sensaciones que te dan ganas de tirar la toalla. Y creo que El Alquimista es ideal para no ren- dirse. Sobre todo en gente y profesiones que son muy vo- cacionales y es difícil dedicarse a ellas pero a la vez son tan gratificantes que toda la lucha merece la pena y la recom- pensa es, básicamente, ser feliz con cada cosa. Y entonces vale la pena toda esa lucha por muy difícil que sea. EL ALQUIMISTA
  • 90. Y el siguiente libro es El monje que vendió su Ferrari, que también es un poco del rollo de El Alquimista. Quizás no tan de sueños sino de... bueno... como de objetivo vital de cada uno. Y también, sí, un poco de inspiracional, de motivación y de centrarse en las cosas positivas. Las cosas que te aportan. Las cosas que te hacen evolucionar y crecer siendo conscientes que todos tenemos épocas malas y nos pasan cosas quizás no tan buenas. Pero que de todo se aprende y todo sirve de aprendizaje y todo nos hace evolucionar. Me está gustando mucho. Este lo estoy leyendo ahora. Y también es uno de mis dos favoritos para arriesgarte a dedicarte a lo que realmente te apasione. EL MONJE QUE VENDIÓ SU FERRARI
  • 91. En mitad del verano, Lisa recibe una visita inesperada. Es Ale, el amigo inseparable de cuando era pequeña. Les hace falta poco para estar unidos de nuevo; el juego interrumpido de entonces —la cons-trucción de una balsa de madera— los está esperando. Pero algo ha cambiado, hay un gran secreto que mina la serenidad de Ale, un secreto arraigado en un agosto de hace muchos años. ¿Qué fue lo que en realidad pasó aquel verano en el lago? Lisa tiene 21 días para descubrirlo. 21 días antes de que llegue la fiesta del Ferragosto y que Ale se vaya de nuevo, seguramente para siempre. Pero de una cosa está segura: para volver a empezar en serio, la verdad es el único punto de partida posible. Y para descubrirla, los dos tendrán que enfrentarse a sus miedos. 21 DÍAS Sualzo Sualzo Antonio "Sualzo" Vincenti es autor de cómics e ilustrador, colabora con numerosas editoriales. Con Fiato suspendido (Tunué), escrito junto a Silvia Vecchini, ganó el Premio Boscarato y el Premio Orbil 2012 como mejor cómic para niños y adolescentes. Silvia Vecchini Silvia Vecchini Es autora de libros ilus- trados y novelas para niños, poemas, columnas para revistas y cómics. Junto a Sualzo ha firmado la novela gráfica Fiato suspendido (Tunué), Premio Boscarato 2012 y Premio Orbil 2013; y para los pequeños, Gaetano y Zolletta (Editorial Bao).
  • 92. Ser adolescente no es fácil... A no ser que tengas un libro divertidísimo para hablar de lo que te preocupa. ¿Cómo comunicarse con un adolescente sin que corra a esconderse tras la puerta de su habitación o la pantalla de su móvil? A través de una treintena de divertidos capítulos ilustrados, este «librotutorial» recorre temas como el acoso escolar, las adicciones, las decepciones amorosas o la sexualidad desde un lenguaje fresco y sin sermones. Lleno de referencias a la cultura adolescente, a internet y al mundo Youtuber, leer este libro es como navegar por la red en busca de respuestas. Porque a veces no hay mejor modo de tratar temas serios que a través del humor. Apto para jóvenes… ¡y para los que intentan comprenderlos! SOY UN ADOLESCENTE ¿Y YO QUÉ CULPA TENGO? Pedro Mañas Pedro Mañas Pedro Mañas nació en Madrid en 1981. Es Licenciado en Filología Inglesa por la Universidad Autónoma de Madrid, donde en 2004 obtuvo el primer premio del Certamen de Narrativa Breve. La obra Klaus Nowak, limpiador de alcantarillas, Anaya, fue su primera incur- sión en el ámbito de la literatura para niños. Con ella obtiene en 2007 el primer premio del XXVI Concurso de Narrativa Infantil Vila d’Ibi. El 2008, la editorial Everest le otorgó su XII Premio de Literatura Infantil Leer es Vivir gracias a la novela Los O.T.R.O.S. (Sociedad Secreta), que ha sido traducida al chino, portugués, francés, alemán y turco. En 2012 recibió el III Premio de Literatura Infantil Ciudad de Málaga con Una terrible palabra de nueve letras. Más recientemente, su obra La vida secreta de Rebecca Paradise se ha alzado con el XXXVII premio El Barco de Vapor, concedido por el grupo SM en 2015.
  • 93. Un libro que te encantará tener si eres una adolescente y un libro que le pedirás prestado a tu hija si eres la (sufrida) madre de una chica de esa edad. Sin duda alguna, la adolescencia es la etapa más compleja y apasionan- te de la vida, pero es también la edad en la que puedes llegar a sentirte más perdida, como si vivieras en tierra de nadie. De golpe, te ves atrapada en un cuerpo en continuo proceso de cambio. Es como si vieras una película en la que suceden multitud de cosas a un mismo tiempo que no están dentro de ningún guión y que a menudo te superan. Pero también es la etapa delos descubrimientos y los retos. SOY UNA ADOLESCENTE NADIE ES PERFECTO María Menéndez- Ponte María Menéndez-Ponte María Menéndez-Ponte es la creadora de Pupi, uno de los personajes mas queridos por los niños de nuestro país que se ha convertido en un fenómeno editorial. Inspirada por infinidad de conversaciones ha escrito este libro con la idea de ayudarte a reflexionar sobre lo que se te ha venido encima con la adolescencia y encauzar tu día a día. Y lo hace sin juzgar, sin sentar cátedra, con afecto, empatía, hablando tu mismo idioma y con el humor de las ilustraciones de Luisa Vera.