Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Brotero - Apresentação 1 Vídeo
1. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
DIRECÇÃO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DO CENTRO
ESCOLA SECUNDÁRIA DE AVELAR BROTERO
Curso Profissional de Técnico de Multimédia
Ano Lectivo 2009/2010
Técnicas de Multimédia
Professor: João Leal
3. “ Nossa vida não é aquela que vivemos, mas,
sim, aquela que lembramos, e como a lembramos,
para poder contar sua história”
Gabriel Garcia Márquez
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4. O Cinema - Irmãos Lumïère
• Louis e Auguste eram filhos e colaboradores do
industrial Antoine Lumïère, fotógrafo e fabricante de
películas fotográficas, proprietário da Fábrica Lumière
(Usine Lumière), instalada na cidade francesa de Lyon.
Antoine reformou-se em 1892, deixando a fábrica
entregue aos filhos.
• O cinematógrafo era uma máquina de filmar e projetor
de cinema, invento que lhes tem sido atribuído mas que
na verdade foi inventado por Léon Bouly, em 1892,
que terá perdido a patente, de novo registrada pelos
Lumïère a 13 de Fevereiro de 1895.
• São considerados os fundadores da Sétima Arte junto
com Georges Méliès, também francês, este tido como o
pai do cinema de ficção. Louis e Auguste eram ambos
Auguste Lumière engenheiros. Auguste ocupava-se da gerência da fábrica,
fundada pelo pai. Dedicar-se-iam à atividades
(esquerda) e Louis cinematográfica produzindo alguns documentários
Lumière (direita). curtos, destinados à promoção do invento, embora
acreditassem que o cinematógrafo fosse apenas um
instrumento científico sem futuro comercial. Casaram-se
com duas irmãs e moravam todos na mesma mansão.
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5. Evolução das tecnologias Audiovisuais
Primeira geração: Século XIX. Fonógrafo de Charles Cross e
Thomas Edison, aparelho fotográfico de Niepce,
cinematógrafo dos irmãos Lumïére, emissor de ondas de
rádio de Marconi.
Segunda geração: Aceleração tecnológica em virtude da
Segunda Guerra ocasiona o desenvolvimento dos meios de
comunicação em massa.
Terceira geração: Os meios de registo e de produção de
imagens tornam-se acessíveis à grande maioria das pessoas.
Quarta geração: Interactividade e actividades colaborativas
marcam a produção actual contemporânea
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6. Onde tudo começou...
Transmissão de vídeo (TV) foi iniciada com os seguintes padrões:
• EIA/NTSC (National Television System Commitee) – USA, Japão,
etc: 525 linhas/frame e 30 fps
• CCIR/PAL (Phase Alternating Line) - Padrão Europeu/ África /
Brasil: 625 linhas/frame e 25/30 fps
• SECAM (SEquential Couleur Avec Mémoire) - França: 625
linhas/frame e 25 fps
• Codificação: características do sistema visual humano e a
estatística do sinal
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7. Visão e Imagens em Movimento
• O principal factor condicionante para o desenvolvimento da
técnica de imagens em movimento foi o olho humano
• O processo de recepção de imagens pelo olho é muito
complexo, mas pode ser modelado por um parâmetro
denominado persistência da visão
Persistência da visão : propriedade do sistema de recepção
visual que consiste em reter por um
certo tempo a impressão de uma
imagem que já passou (algo como um
tempo de resposta)
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8. • Hoje em dia qualquer pessoa trabalha com vídeo...
• Devido ao desenvolvimento dos computadores pessoais
possibilitou a qualquer utilizador amador de vídeo poder
fazer a sua própria filmagem, captura, edição e conclusão
do seu filme.
• Um bom exemplo disso e a passagem de filmes em
cassetes VHS para DVD’s.
• Para isso não conta só a máquina de filmar digital que
temos em casa, existem outros factores que tem que se
ter em conta:
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9. • Os equipamentos necessários não são fixos, existem inúmeros
programas e equipamentos para edições de vídeo.
Para isso os equipamentos básicos são:
Máquina de filmar digital ou analógica
Placa de captura
Software de edição de vídeo e ou som
Cabos para qualquer eventual ligação
• Exemplos de Softwares
Para design, construção existem os seguintes softwares: Adobe
Photoshop, Microsoft Power Point, Macromedia Dreamwaver,
Fireworks e Flash MX, Adobe Premiere, Final Cut Pro, video studio 9,
pinnacle studio 9, 3D Studio Max 7, etc
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10. Vídeo Analógico
A TV é um dispositivo analógico
As imagens que mostra são transmitidas como um
sinal analógico
Linear
Sem acesso aleatório
Sujeito a perdas na geração
Construído a partir de linhas
Standards analógicos
Há 3 tipos de standards analógicos: PAL, NTSC e o
SECAM.
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11. PAL
– O PAL (Phase Alternate Lines) é um sistema que foi criado na
Alemanha no final dos anos 60.
– Comparado ao NTSC o PAL possui maior contraste obtido nas
imagens e maior detalhe em geral.
– É uma norma analógica, que é utilizada no sistema televisivo
convencional em Portugal, para os sinais televisivos de cor.
– Este padrão televisivo também é utilizado na Europa e noutros
territórios, possuindo 625 linhas de varrimento a 25 imagens /
frames por segundo.
Existem outras variantes do PAL:
PAL-B PAL-I
PAL-D PAL-M
PAL-G PAL-N
PAL-H PAL60
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12. NTSC
O NTSC (National Television Standards Committee). É o padrão
televisivo dos EUA, Japão e outros territórios.
– possuindo 525 linhas de varrimento a 30 imagens/frames por
segundo, sendo cada uma constituída por dois campos (60 Hz).
– Tem pior definição de imagem que o padrão PAL (625/50), mas
com melhor velocidade de varrimento.
Países que usam o NTSC:
– Antigua e Barbuda, Aruba , Bahamas, Barbados, Belize,
Bermudas, Bolívia, Brasil, (PAL-M, compatível), Canadá, Chile,
China (Taiwan), Colômbia, Coreia, Costa Rica, Cuba, Dominica,
Equador, El Salvador, Estados Unidos da América, Ilhas Fiji,
Filipinas, Grenada, Guam, Guatemala, Haiti, Honduras, Jamaica,
Japão, México, Micronesia, Myanmar, Nicarágua, Panamá, Peru,
entre outros…
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13. SECAM
– O SECAM (Systeme Electronique Couleur Avec Memoire) é o
padrão que foi desenvolvido na França no final dos anos 60,
assemelha-se em alguns aspectos ao PAL.
– A maioria dos países que o adoptam utiliza 50 ciclos/seg. na
sua corrente eléctrica, resultando em imagens exibidas a 25
quadros/Seg.
– As diferenças entre o padrão PAL e SECAM são tão pequenas
que a conversão entre os mesmos pode ser feita por um
simples descodificador e a maioria dos receptores PAL é capaz
de exibir imagens (em preto e branco) transmitidas em
SECAM.
Existem outras variantes do SECAM:
SECAM-B SECAM-K
SECAM-G SECAM-K1
SECAM-H SECAM-L
SECAM-D
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15. Vídeo Digital
O mundo do vídeo está em transição massiva do analógico para o
digital:
Há normas para TV Digital.
Há Receptores de TV Digital
Muitas casas recebem vídeo digital via cabo e satélite
DVDs (Digital Versatile Disk) e câmaras digitais (DV)
Edição não linear substitui cada vez mais a edição linear e analógica.
O sinal digital (sistema binário)
Transmitido apenas como pontos precisos seleccionados de intervalos
na curva
Não linear
Acesso aleatório
Sem perdas de geração
Há 3 tipos de standards digitais mais conhecidos: MPEG, AVI e MOV.
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16. MPEG
– É um padrão de compressão e transporte de áudio e vídeo.
– Para demonstrar a importância do MPEG, o vídeo digital sem
compressão exige uma taxa de 190 Mbps, que é demasiadamente
alta para a viabilidade económica de diversos serviços.
– O MPEG permite representar vídeos digitais com taxas entre 1 a
30 Mbps, dependendo da qualidade a ser alcançada.
– O MPEG não prevê uma taxa de bits específica, a taxa depende de
vários factores, que podem ser ajustados para cada aplicação.
– O nome MPEG vem do grupo que o criou, “Moving Pictures
Experts Group”, e é um padrão de compressão que foi definido no
trabalho em conjunto da ISO e IEC.
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17. AVI
– É a abreviação de Áudio Vídeo Interleaved, e é um formato de
arquivos audiovisuais para Windows (criado pela Microsoft).
– A qualidade do vídeo tende a ser muito boa em baixas
resoluções, mas o arquivo é, normalmente, muito grande.
– No Windows 3.1 é preciso ter o Vídeo for Windows instalado
para visualizar arquivos neste formato.
– Os utilizadores do Windows 95 e de Windows mais recentes
não precisam se preocupar em instalar outro programa.
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18. MOV
– É um formato de armazenamento de sequências de vídeo em
ficheiros binários.
– O Quick Time é um exemplo de um programa que especifica o
seu próprio formato de arquivo que é chamado Quick Time
Movie (MOV).
– Este formato de arquivo é extremamente flexível e encapsula
vários outros tipos de arquivos (formatos).
– Mais recentemente o formato MOV tornou-se o formato mais
adoptado para a publicação de vídeo digital na Internet.
– Arquivos que possuem o formato MOV, são apropriados para
animações com altas taxas de display (frames por segundo).
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19. • Com isto o olho humano age como um circuito integrador
e permite que uma sucessão de imagens paradas possa
ser compreendida pelo cérebro como uma imagem
contínua.
• Para se produzir as imagens em movimento é necessário
fazer a justaposição de uma sequência de imagens
separadas por um intervalo de tempo determinado.
• Este intervalo é função das propriedades de persistência
da visão.
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20. Vídeo Analógico x Digital
• Vídeo analógico é representado como um sinal
contínuo (variando no tempo)
• O vídeo digital é representado como uma sucessão
de imagens digitais numa taxa de quadros
suficiente para criar a sensação de movimento
– Lembrem-se da persistência da visão...
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21. Espaço de Cores em Vídeo
• A cor na TV é gerada pelas intensidades relativas
do RGB em cada parte da cena
– Entretanto, para a transmissão do sinal, uma
divisão diferente dos sinais é utilizada…
• Codificação com sinais de Luminância (um) e de
Crominância (dois) :
– TV eram originalmente em Preto & Branco (P&B)
– A adição de cores teve de ser feita de maneira
compatível com a situação anterior…
• Sinal em NTSC: Espaço YIQ
• Sinal em PAL: Espaço YUV (YCrCb)
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22. Codificação de Cores
• Sinal RGB
– Sinais separados para o R, para o G e para o B
– A combinação linear das componentes R, G e B gera
todas as cores do espaço de cores para as imagens
• Sinal YUV (padrão PAL)
– Base : o olho humano é mais sensível a variações no
brilho que nas cores
– Ao invés de separar cada componente RGB, o sinal é
formado por uma componente que define o brilho
(luminância Y) e duas que definem a cor (dois canais
com a informação de crominância U e V)
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23. Sinal YUV
• Recepção em Preto & Branco: apenas a
luminância é utilizada
• O sinal é definido da seguinte forma :
Y = 0.3 R + 0.59 G + 0.11 B
U = (B – Y) x 0.493
V = (R – Y) x 0.877
• Em geral, a componente luminância é
codificada com frequência de amostragem
maior que as de crominância.
– Por exemplo, na codificação 4:2:2
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24. Sinal YIQ
• YIQ adoptado no padrão NTSC é similar ao
YUV
• O sinal YIQ é definido da seguinte forma:
Y = 0.3 R 0.59 G 0.11 B
I = 0.6 R – 0.28 G – 0.32 B
Q = 0.21 R – 0.52 G 0.31 B
• Como no caso do YUV, a componente
luminância também é codificada com faixa
de frequências maior que as de
crominância (maior precisão)
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25. YUV x RGB
• Transformação linear simples de um espaço
3D para outro
• Apenas os coeficientes específicos para a
transformação linear variam de um sistema
para o outro
• Que problemas podem acontecer?
– Algumas cores RGB são inválidas...
– Diversas cores YUV/YIQ são inválidas...
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26. Codificação de Vídeo Digital
• Objetivo de qualquer codificação é representar um
objecto mídia com o menor número possível de bits,
preservando a qualidade e a inteligibilidade
necessárias à sua aplicação
• Assim, a codificação realiza uma compressão deste
objeto, facilitando a sua transmissão e
armazenamento
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27. • Codificação do Sinal Composto
– A forma mais simples de digitalizar um sinal de vídeo é
amostrar o sinal de vídeo analógico composto: os
componentes do sinal são convertidos conjuntamente
em uma representação digital.
• Exemplo: Sinal NTSC com 6MHz
– 12M amostras/seg x 8 bits/amostra = 96Mbps
– Note que, como a informação de luminância é mais
importante que crominância, essa informação deveria
alocar mais largura de banda.
– Porém, a frequência de amostragem na codificação
composta não pode ser adaptada aos requisitos de
largura de banda dos componentes individuais.
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28. • Codificação do Sinal de Componente
– O princípio da codificação de componente consiste
em digitalizar separadamente as diferentes
componentes de imagens ou planos
– Por ex, codificação dos sinais da luminância e da
diferença de cor (crominância).
– Poderia ser usada, por exemplo, uma frequência de
amostragem de 6MHz para a luminância e 3MHz
para as componentes de crominância:
• 6M amostras/s x 8 bits/amostra
+ 2 x 3M amostras/s x 8 bits/amostra = 96Mbps
Resultado: Resoluçãocor ¼ Resoluçãoluminância
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29. Sinal de Vídeo
Caracterizado por 2 aspectos principais:
1. Representação Visual:
• Razão de aspecto ou Fator de forma
• Ângulo de visão
• Freqüência de quadros
2. Forma de Transmissão
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30. Medidas para Representação Visual
• Razão de Aspecto (aspect ratio) ou fator de
forma:
– Relação entre comprimento e altura de uma
imagem
– No padrão NTSC é 4:3 700 colunas x 525 linhas
– No padrão PAL também é 4:3 830 x 625
• A razão de aspecto para HDTV é 16:9 em
oposição aos 4:3 do NTSC, PAL e SECAM
(isso corresponde a um aumento de 33% na
dimensão horizontal)
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31. • Ângulo de visão: razão entre a distância do
espectador e a altura da tela
– Usando a razão de aspecto, pode-se definir o
campo de visão horizontal do espectador = (4/3
x altura)
– Resolução vertical: no. de pixels / altura
• A resolução requerida para gerar uma
imagem plana é relacionada ao tamanho
da tela e a distância do espectador.
– Uma tela com NTSC quando vista a uma
distância > 6x a altura parece plana (reduzindo
a distância, percebem-se limitações da
codificação)
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32. • Frequência de quadros (fps – frames per
seconds)
<10 fps: Apresentação sucessiva de imagens
10 – 16: Impressão de movimento, mas sensação de
descontinuidade
> 16: Efeito do movimento começa ...
24: Cinema
30/25: Padrão de TV americana/européia
60: Padrão HDTV
• Factores que influenciam a taxa de quadros:
– Continuidade de movimento
– Banda disponível: mais quadros, mais informação,
mais banda...
– Freqüência de refrescamento da tela: evitar cintilação
e fadiga visual
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33. Varredura da Tela
• Um vídeo analógico é um sinal de tensão contínuo
(como o áudio) que deve varrer a tela.
• TVs (CRTs) utilizam um feixe de elétrons para varre o
tubo de imagem de cima a baixo em intervalos
regulares, iluminando os fósforos que criam a imagem
– Esse processo gera linhas de varredura visíveis a certa
distância, reduzindo a qualidade nas imagens.
• O feixe de elétrons é controlado por dois conjuntos
ortogonais de campos magnéticos
– Horizontal: O feixe é movido da esquerda para a direita e então
rapidamente para o início
– Vertical: O feixe é movido de cima para baixo e então
rapidamente para o início
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34. Cintilação ou Efeito Flicker
• Flicker: variação periódica da percepção do
brilho da imagem
• Para se evitar a cintilação é necessária uma
taxa > 50 varreduras por segundo
– Ex: para se evitar o flicker em um filme com 16 fps,
cada quadro é apresentado 3 vezes (a luz do projetor
é cortada duas vezes durante a exibição do quadro)
definindo uma taxa de refrescamento de 16 x 3 = 48
Hz
• Sinais de TV: cada quadro é dividido em 2
partes (linhas pares e ímpares) entrelaçadas
– NTSC: 30 x 2 = 60 Hz
– PAL: 25 x 2 = 50 Hz
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35. Entrelaçamento
• Progressivo (não-entrelaçado): cada linha é
refrescada de baixo para cima em seqüência
• Entrelaçado: as linhas da imagem são varridas
na tela de forma alternada
– Dois campos são criados: par e ímpar
• NTSC: 262.5 linhas por campo a 60 campos por segundo.
• PAL: 312.5 linhas por campo a 50 campos por segundo.
– Os campos são separados no tempo, o que resulta no
“entrelaçamento”
• Resolução vertical efectiva é menor que a
indicada:
– Não-entrelaçado: 70% da resolução máxima
– Entrelaçado: 50% a 70%, respectivamente para
imagens menos ou mais estáticas
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37. Receptores Actuais e Entrelaçamento
• O uso de memória em receptores actuais
acaba com a necessidade de entrelaçamento:
– Linhas recebidas podem ser repetidas o número
de vezes que se quiser de maneira a evitar a
cintilação da imagem
– Taxas de refrescamento da imagem: 100Hz
• Entrelaçamento: torna-se uma opção entre o
uso de menos banda (maior de canais) e
maior qualidade de imagem
– Factor importante para a definição de normas
para uso em futuros sistemas de TV
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38. TVs de Plasma/LCD
• Maior qualidade:
– Maior resolução (sinal RGB), no. de cores, tela plana
e fator de forma 16:9
• Não apresentam linhas de varredura:
– Pixels acessos simultaneamente para desenhar uma
imagem, evitando os efeitos das linhas de varredura
– Possuem também dobradores de linhas (memória)
para melhorar a qualidade das imagens provenientes
de fontes analógicas como TVs e Vídeo-cassete
• Brilho uniforme, independentemente do ângulo
de visão:
– Isso significa mais pessoas assistindo à imagem em
diversos pontos do ambiente.
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39. Espaço de Cores em Vídeo
• A cor na TV é gerada pelas intensidades
relativas do RGB em cada parte da cena
– Entretanto, para a transmissão do sinal, uma
divisão diferente dos sinais é utilizada…
• Codificação com sinais de Luminância (um)
e de Crominância (dois) :
– TV eram originalmente em Preto & Branco (P&B)
– A adição de cores teve de ser feita de maneira
compatível com a situação anterior…
• Sinal em NTSC: Espaço YIQ
• Sinal em PAL: Espaço YUV (YCrCb)
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40. Codificação de Cores
• Sinal RGB
– Sinais separados para o R, para o G e para o B
– A combinação linear das componentes R, G e B gera
todas as cores do espaço de cores para as imagens
• Sinal YUV (padrão PAL)
– Base : o olho humano é mais sensível a variações no
brilho que nas cores
– Ao invés de separar cada componente RGB, o sinal é
formado por uma componente que define o brilho
(luminância Y) e duas que definem a cor (dois canais
com a informação de crominância U e V)
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41. Sinal YUV
• Recepção em Preto & Branco: apenas a
luminância é utilizada
• O sinal é definido da seguinte forma :
Y = 0.3 R + 0.59 G + 0.11 B
U = (B – Y) x 0.493
V = (R – Y) x 0.877
• Em geral, a componente luminância é
codificada com freqüência de amostragem
maior que as de crominância.
– Por exemplo, na codificação 4:2:2
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42. Sinal YIQ
• YIQ adotado no padrão NTSC é similar ao
YUV
• O sinal YIQ é definido da seguinte forma :
Y = 0.3 R 0.59 G 0.11 B
I = 0.6 R – 0.28 G – 0.32 B
Q = 0.21 R – 0.52 G 0.31 B
• Como no caso do YUV, a componente
luminância também é codificada com
faixa de freqüências maior que as de
crominância (maior precisão)
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43. YUV x RGB
• Transformação linear simples de
um espaço 3D para outro
• Apenas os coeficientes específicos
para a transformação linear variam
de um sistema para o outro
• Que problemas podem acontecer?
– Algumas cores RGB são inválidas...
– Diversas cores YUV/YIQ são
inválidas...
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44. Vídeo Analógico x Digital
• Vídeo analógico é representado como
um sinal contínuo (variando no
tempo)
• O vídeo digital é representado como
uma sucessão de imagens digitais
numa taxa de quadros suficiente para
criar a sensação de movimento
– Lembrem-se da persistência da visão...
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45. Codificação de Vídeo Digital
• Objectivo de qualquer codificação é representar um
objeto mídia com o menor número possível de bits,
preservando a qualidade e a inteligibilidade
necessárias à sua aplicação.
• Assim, a codificação realiza uma compressão deste
objeto, facilitando sua transmissão e
armazenamento
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46. • Codificação do Sinal Composto
– A forma mais simples de digitalizar um sinal de
vídeo é amostrar o sinal de vídeo analógico
composto: os componentes do sinal são
convertidos conjuntamente em uma representação
digital.
• Exemplo: Sinal NTSC com 6MHz
– 12M amostras/seg x 8 bits/amostra = 96Mbps
– Note que, como a informação de luminância é
mais importante que crominância, essa
informação deveria alocar mais largura de banda.
– Porém, a freqüência de amostragem na codificação
composta não pode ser adaptada aos requisitos de
largura de banda dos componentes individuais.
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47. • Codificação do Sinal de Componente
– O princípio da codificação de componente consiste
em digitalizar separadamente as diferentes
componentes de imagens ou planos
– Por ex, codificação dos sinais da luminância e da
diferença de cor (crominância).
– Poderia ser usada, por exemplo, uma freqüência de
amostragem de 6MHz para a luminância e 3MHz
para as componentes de crominância:
• 6M amostras/s x 8 bits/amostra
+ 2 x 3M amostras/s x 8 bits/amostra = 96Mbps
Resultado: Resoluçãocor ¼ Resoluçãoluminância
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48. Recomendação CCIR-601
CCIR-
• Padrões para digitalização de sinais NTSC e PAL
Componente Componente CCIR-601
Digital Analógica Recommendation
NTSC: 480
Altura Linhas
PAL: 576
Amostragem 13.5 MHz
Mudanças de
Resultado em 702 pixels
Comprimento tensão ao longo da
(NTSC)
varredura
Recomendado 720
Profundidade de pixel Valores de tensão Faixa de valores 8-bits
Sub-amostragem da Diferença de
4:2:2, 4:2:0, 4:1:1
crominância bandas
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49. 4:2:2 – O que significa isso?
• Refere-se a taxa de amostragem dos sinais
– O 1o. número refere-se a taxa de amostragem da
componente de luminância (Y)
– O 2o. e o 3o. números referem-se às taxas para
as componentes de crominância (IQ ou UV)
• 4:2:2 refere-se a uma taxa de amostragem
para a luminância de ~ 13.5 MHz para
NTSC e a metade dessa taxa (6.25MHz) para
a diferença-de-cor
• 4:1:1 ?
Luminância amostrada a 13.5 MHz e crominância
a 3.375 MHz
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50. Por que manter a crominância com
precisão de 8 bits?
• Qual outra forma de reduzir a banda de
crominância à metade?
– Usar 4-bits por pixel
• Por que isso não funcionaria?
– Devido a necessidade de uma faixa ampla para
valores de cor a serem utilizados
– A sub-amostragem funciona melhor…
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51. 4:2:2
• Para cada 4 amostras de luminância, 2 amostras de
crominância das linhas ímpares e 2 das pares.
• Cada pixel mapeado em 2 bytes: [Cb0, Y0] [Cr0, Y1]
[Cb2, Y2] [Cr2, Y3] [Cb4, Y4] ...
• Planos de crominância: altura total e metade da
largura
• Usado no JPEG
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53. 4:2:0
• Para cada 4 amostras de luminância, 2 amostras de
crominância para as linhas ímpares (e, portanto, 0
amostras de cor para as pares…)
• Resolução da crominância reduzida à metade em
ambas as direções: ½ altura e ½ largura
• O padrão MPEG faz em geral isso…
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55. 4:2:0 ?
• Ao contrário do que parece, a taxa 4:2:0
(geralmente associada ao MPEG) não indica um
sistema sem a componente “diferença-do-azul”
• A notação simplesmente indica que estão
codificados somente 2 diferenças de cor (uma
vermelha e outra azul) a cada 4 amostras de
luminância.
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56. 4:1:1
• O que poderia representar isso?
– 1 crominância para cada 4 luminâncias,
ambas em linhas pares e ímpares
• Também usado em JPEG
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57. HDTV – High Definition Television
• Objectivo: Aumentar a definição da
imagem (sinal de vídeo) e do sinal de
áudio para se obter uma qualidade de
cinema
Estrutura hierárquica de qualidade para TV digital
Norma HDTV EDTV SDTV LDTV
Melhorada Normal
Qualidade Alta (High) Limitada
(Enhanced) (Standard)
PAL
Comparável a … 2 X CCIR601 CCIR601 SECAM VHS
NTSC
Taxa de bits aprox.
30 11 4,5 1,5
(Mbit/s)
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58. • Maior ângulo de visão (menor distância da tela):
– TV actual: a distância de visão 6x altura da
imagem
– HDTV: duplica a definição da imagem, reduzindo
essa distância para 3x a altura da imagem
• Melhorar o campo de visão
– Olho humano tem maior sensibilidade para
movimentos realizados sobre o plano horizontal
• Campo de visão mais próximo de um rectângulo
– Imagens em HDTV tem fator de forma de 16:9 (ou
1,77:1) > 4:3 (1,33:1) da TV atual
• Compromisso entre os formatos do cinema europeu (1,66:1)
e dos filmes americanos em CinemaScope (2,35:1)
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59. • Aúdio digital, multicanal com qualidade
será semelhante à de um CD.
• Maior sensação
de telepresença/imersão:
– Maior proximidade com o novo formato de
imagem permitem um maior ângulo de
visão
– Áudio de melhor qualidade com efeitos
tridimensionais
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61. HDTV x TV
4x3
4x3
4x3
(12x9)
4x3
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62. Observação: HDTV
• Considerando 1920 linhas x 1080
colunas, com quantização de 24
bits/pixel e taxa de 60 fps, a taxa de
geração para HDTV é cerca de 3 Gbps!
1080 x 1920 x 24 bits x 60 fps = 2,78 Gbps
• Única solução possível para a
transmissão : compressão!!!
– Supondo a banda em 20Mbps -> 150:1
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