O documento discute a crise de atenção enfrentada pela publicidade devido à fragmentação da audiência e dispersão da atenção. Apresenta as diferentes eras de mídia e como isso mudou a forma como as marcas precisam se comunicar, passando de comunicação unidirecional para diálogo. Também discute o papel das redes sociais, do marketing de conteúdo e de propósitos e causas para as marcas construírem relacionamentos significativos.
5. “
○ Economia da Atenção
○ Se somarmos os fenômenos”da “dispersão da
atenção” e da “fragmentação da audiência”,
temos desenhado um pesadelo para todos nós
publicitários e profissionais de gestão de
marketing. Esses fenômenos somados vêm
consolidando a crescente crise de atenção que
a publicidade vem enfrentandoh á alguns anos
de forma cada vez mais intensa.”
○ Raul Santa Helena e Antônio Jorge Alaby
Pinheiro em Muito além do Merchan
5
8. As eras de mídia
○ Era Unidirecional
○ Era da mídia interativa, bidirecional
○ Era Multidirecional
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9. 1950-1995 - Era Unidirecional
TV’s, Rádios, Revistas e Jornais
Poucas opções de mídia
Muito fácil encontrar o consumidor
Marca compra o alcance para criar
engajamento. Fala PARA o consumidor
Quanto mais alcance você compra, mais
você cria engajamento
As eras de mídia
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10. As eras de mídia
1995-2003 - Era da mídia interativa,
bidirecional
Início da fragmentação das mídias
Início da era do poder nas mãos dos
consumidores
Início dos buscadores
Diálogo entre as marcas e os consumidores
Mídias de performance, pagamentos por
cliques, ROI
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11. As eras de mídia
2004 - xxx – Multidirecional
Cada pessoa é um canal
Não importa o que a marca fale, o consumidor
sempre sabe mais através dos seus contatos
Filtros mais comuns: rede de amigos e buscadores
Algumas marcas tem medo de entrar neste mundo
Querendo ou não, já estão falando sobre sua marca
ou produto
Marcas precisam criar engajamento, para ganhar
alcance. Marcar precisam dialogar com o
consumidor. Maior engajamento, maior o alcance
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12. Puxa x empurre
Estamos na era da comunicação puxada em
detrimento da comunicação empurrada
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13. Saímos do modelo em que empurramos um
conteúdo para as pessoas, seja
entretenimento ou mensagens comerciais,
para um modelo em que o público puxa
aquilo que lhe interessa, emociona ou tem
relevância 13
14. 14
As pessoas querem consumir
conteúdo na hora que
escolherem, no local que
estiverem, na hora que
desejarem e na plataforma
que melhor lhes convier
15. 62%
62% da População Brasileira está Ativa nas Redes Sociais
Relatório divulgado pelas empresas We are Social e Hootsuite intitulado “Digital in
2018: The Americas
15
17. O smartphone é o
dispositivo mais usado
entre os brasileiros.
Segundo pesquisa
realizada pela Deloitte que
foi apresentada nesta
quinta-feira, 18, 92% dos
consumidores possuem o
handset ou utilizaram
recentemente, um
crescimento de 5 pontos
percentuais em relação a
análise feita um ano
antes.
Fonte: www.mobiletime.com.br –
dados de 2017
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19. “O que realmente aconteceu foi que,
com a chegada dos meios
eletrônicos e a velocidade da
informação, perdemos o hábito de
conversar com quem realmente
importa: o cliente. Deixamos de
conversar com quem precisa do que
fazemos para tentar empurrar
produtos que mal sabíamos se eles
realmente precisavam.”
Luísa Barwinski - Branded Content
Conteúdo Estratégico para marcas
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Conversa
20. Era da
Expectativa
“Quando analisamos algumas
informações, percebemos que os
usuários mudaram, amadureceram e
que eles não querem mais somente
serem atraídos por uma campanha,
site ou peça, mas sim colaborar, se
entreter e opinar sobre tudo. Esperam
que o escutem e preencham suas
expectativas sobre um produto ou
serviço, que lhe ofereçam muito mais,
além daquilo que ele já esperava e do
estava pronto para não esperar. É o
que denomino “A era da expectativa”. “
Cris Rother
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21. 21
Ao mudar a maneira pela qual
criamos, acessamos e
compartilhamos informações, as
redes sociais estão alterando a
estrutura de poder na sociedade.
Dave Gray com Thomas Vander Wal – A empresa conectada
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Uma marca se torna mais forte quando fornece
experiências e as pessoas retribuem o que as
marcas dão a elas (AAKER, 2015).
Propósito vem antes de qualquer estratégia e
fornece energia para marcas e empresas
(MACKEY e SISODIA, 2013). Marcas e empresas
com um propósito maior conseguirão
proporcionar melhores experiências para as
pessoas.
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Um estudo da agência Ana Couto Branding em
parceria com a Officina Sophia Conhecimento
Aplicado revelou que jovens consumidores estão
mais dispostos a comprar um produto ou escolher
uma marca que tenha um propósito relevante e
podem inclusive decidir pagar mais por isso.
O levantamento intitulado Transparência, Inspiração
e Propósito (TIP) foi realizado a partir do princípio de
que existem três ondas de relacionamento entre
marcas e consumidores: a primeira das empresas
focadas em vendas e awareness da marca, a
segunda das marcas que mostram interesse em criar
conexões emocionais com seu público e se tornarem
mais relevantes na vida das pessoas e a terceira das
marcas com propósito claro, que estabelecem
conexões verdadeiras e vinculadas a valores
significativos para os consumidores.