3. penso que a vida é expressiva
como o poema de Ferreira Gullar.
com dor, felicidade, saúde, amor e desamor.
ninguém é igual e todos os sentimentos e relacionamentos,
como os poemas, são diferentes
uma parte de mim é multidão
outra parte estranheza e solidão.
uma parte de mim almoça e janta
outra parte se espanta
penso que a vida é expressiva como o poema de Ferreira Gullar.
com dor, felicidade, saúde, amor e desamor.
ninguém é igual e todos os sentimentos e relacionamentos, como os poemas, são diferentes
uma parte de mim é multidão - outra parte estranheza e solidão.
uma parte de mim almoça e janta - outra parte se espanta
4. será arte, ou será viver?
viver na sua completude.
permitir-se a mudanças,
curar as dores da alma,
com amor e criatividade.
a partir da aceitação
das nossas emoções e oscilações,
nos tornamos fortalecidos.
e podemos abrir espaço
para o outro
entendendo que o outro
não é sinônimo de completude
e sim de parceria,
troca de afeto e compreensão
será arte, ou será viver?
viver na sua completude.
permitir-se a mudanças,
curar as dores da alma,
com amor e criatividade.
a partir da aceitação
das nossas emoções e oscilações,
nos tornamos fortalecidos.
e podemos abrir espaço
para o outro
entendendo que “outro”
não é sinônimo de completude
e sim de parceria,
troca de afeto
e compreensão
5. viver não dói.
o que causa dor
são as interpretações
que realizamos
em relação aos acontecimentos.
por exemplo, a palavra afeto.
encontrei duas definições:
afeto - afeição, simpatia,
amizade e amor.
afeto - dedicado, partidário,
sectário.
as contradições,
as diferenças existem
para serem administradas
estamos vivos,
e como seres afetivos
com desejos e vontades,
continuamos tendo sofrimento
e frustrações
por não podermos dar o afeto,
ou por não podermos
receber a afeição
que imaginamos merecer
viver não dói, o que causa dor são as interpretações
que realizamos em relação aos acontecimentos.
por exemplo, a palavra afeto. encontrei duas definições:
afeto - afeição, simpatia, amizade e amor.
afeto - dedicado, partidário, sectário.
as contradições as diferenças existem para serem administradas
estamos vivos, e como seres afetivos com desejos e vontades,
continuamos tendo sofrimento e frustrações
por não podermos dar o afeto, ou por não podermos
receber a afeição que imaginamos merecer
6. quem disse que a felicidade existe?
precisamos sonhar, ter fantasias e esperanças.
acreditar em nós, evitar comparações.
aceitar o que não pode ser mudado. as perdas. a idade.
o medo que nos consome. o amigo que nos trai.
mas não morrer de dor. é preciso reinventar a vida sempre,
com criatividade, sabedoria e desapego
é preciso renovar todos os dias.
saborear o prazer de viver.
a própria solidão
faz parte da existência humana.
e lá deparamos
com nossos sentimentos
mais profundos
é preciso renovar todos os dias.
saborear o prazer de viver.
a própria solidão
faz parte da existência humana.
e lá deparamos
com nossos sentimentos
mais profundos
quem disse que a felicidade existe?
precisamos sonhar,
ter fantasias e esperanças.
acreditar em si. evitar comparações.
aceitar o que não pode ser mudado.
as perdas, a idade.
o medo que nos consome.
o amigo que nos trai.
mas não morrer de dor.
é preciso reinventar a vida sempre,
com criatividade,
sabedoria e desapego
7. ao fugir de nós mesmos,
correremos o risco
de criar uma vida artificial.
voltado para o externo,
cria-se o vazio patológico.
sempre procurando fora
o que está dentro de nós.
ou seja,
para suprir
nossas carências,
compramos, comemos
ou amamos em excesso
o amor
é obsessão quando
acompanhado
de controle,
ciúmes e raivas.
projetamos no outro
o que não podemos
reconstituir dentro
de nós mesmos
ao fugir de nós mesmos, correremos o risco de criar uma vida artificial.
voltado para o externo, cria-se o vazio patológico.
sempre procurando fora o que está dentro de nós.
ou seja, para suprir nossas carências,
compramos, comemos ou amamos em excesso
o amor é obsessão quando acompanhado de controle, ciúmes e raivas.
projetamos no outro o que não podemos reconstituir dentro de nós mesmos
8. viver não dói
na medida que vivenciamos
sua totalidade.
renovando a cada dia,
caminhando com nosso parceiro
lado a lado,
com individualidade
e cumplicidade.
assim,
viver não dói
quando assumimos as dores,
e fazemos dela um alicerce
para continuarmos
a caminhada
a mente muda
momento a momento.
e neste vai e vem
da mente
perdemos a paz.
é preciso,
apesar das ciladas
que a vida apronta,
buscar a harmonia
e o equilíbrio
viver não dói na medida que vivenciamos sua totalidade.
renovando a cada dia, caminhando com nosso parceiro lado a lado,
com individualidade e cumplicidade. assim,
viver não dói quando assumimos as dores,
e fazemos dela um alicerce para continuarmos a caminhada
a mente muda momento a momento.
e neste vai e vem da mente
perdemos a paz.
é preciso, apesar das ciladas que a vida apronta,
buscar a harmonia e equilíbrio
9. estamos sempre nos modificando.
é necessário buscar a criatividade da criança
que um dia nós fomos.
é ela que nos possibilita
viver a maturidade de maneira diferente
a escolha é nossa. aprendamos a viver o agora.
transformemos dores em aprendizagens.
reinventando a cada momento os sentimentos,
o amor, a vida.
mas a vida vida,
a vida vida só é possível reinventada
estamos sempre nos modificando, é necessário buscar a criatividade da criança que um dia nós fomos.
é ela que nos possibilita viver a maturidade de maneira diferente
a escolha é nossa. aprendamos a viver o agora. transformando as dores em aprendizagens. reinventando a cada momento os sentimentos, o amor, a vida.
mas a vida vida, a vida vida só é possível reinventada
10. texto
iara maria brito
formada em história pela pucrs, psicanalista clínica
trabalha com aconselhamento individual e integrativo
www.basilholistico.com.br/iarabrito
formatação
adao-las@ig.com.br
som e imagens retirados da internet
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