2. ÍndiceÍndice
Definição de transporteDefinição de transporte
Origem e evolução dos transportesOrigem e evolução dos transportes
RodoviárioRodoviário
FerroviárioFerroviário
MarítimoMarítimo
AéreoAéreo
OleodutoOleoduto
Evolução dos transportes no PortoEvolução dos transportes no Porto
Classificação dos transportesClassificação dos transportes
Quanto à modalidadeQuanto à modalidade
Quanto à formaQuanto à forma
Características, vantagens e desvantagens dosCaracterísticas, vantagens e desvantagens dos
transportestransportes
3. Índice (cont.)Índice (cont.)
A logística dos transportesA logística dos transportes
Na EuropaNa Europa
Em PortugalEm Portugal
Controlo e supervisão de frotasControlo e supervisão de frotas
Algoritmo de transporteAlgoritmo de transporte
Metodologia deMetodologia de SlaterSlater
BibliografiaBibliografia
4. Transporte, meio de translação de pessoas
ou bens a partir de um lugar para outro.
O transporte comercial moderno está ao
serviço de interesses públicos e inclui:
todos os meios e infra-estruturas implicados nos
movimentos das pessoas ou bens;
serviços de recepção, entrega e manipulação de tais
bens.
Transporte comercial de pessoas:
Serviço de passageiros
Transporte comercial de bens:
Serviço de mercadorias
Definição de TransporteDefinição de Transporte
5. Evolução dos
transportes:
Rodoviários
Ferroviários
Marítimos
Aéreos
Oleodutos
Desde os primeiros tempos da sua existência
que o homem reconheceu a necessidade de se
deslocar entre variados lugares.
Durante séculos, os tradicionais meios de
transporte usavam como principal forma de
deslocação a tracção animal.
Com a evolução natural, necessitou de meios
que lhe permitissem deslocar-se entre dois
lugares de forma cada vez mais rápida.
Evolução dos Transportes: RodoviáriosEvolução dos Transportes: Rodoviários
6. Graças à revolução industrial, surgem os
primeiros engenhos com motores a vapor.
Com a invenção de Rudolf Diesel, os motores
de explosão, deu-se um enorme incremento
no transporte rodoviário.
Evolução dos Transportes: RodoviáriosEvolução dos Transportes: Rodoviários
Henry Ford lançou o
“Model T”, lançando
definitivamente a
era do automóvel.
Evolução dos
transportes:
Rodoviários
Ferroviários
Marítimos
Aéreos
Oleodutos
7. Evolução dos
transportes:
Rodoviários
Ferroviários
Marítimos
Aéreos
Oleodutos
Com o desenvolvimento da rede de estradas,
os transportes rodoviários de passageiros
começaram a ganhar terreno face ao seu mais
directo concorrente, o comboio.
Evolução dos Transportes: RodoviáriosEvolução dos Transportes: Rodoviários
Hoje em dia, com uma rede de auto-estradas
bastante desenvolvida, as redes de
transportes rodoviários chegam a todos os
pontos do país.
9. Evolução dos
transportes:
Rodoviários
Ferroviários
Marítimos
Aéreos
Oleodutos
Durante a Revolução Industrial houve um
aumento do volume da produção de
mercadorias e a necessidade de transportá-las
com rapidez.
Evolução dos Transportes: FerroviáriosEvolução dos Transportes: Ferroviários
A Europa começa a
incentivar este meio
de transporte e a
desenvolver as suas
próprias redes e as
ligações com os países
vizinhos.
10. Evolução dos
transportes:
Rodoviários
Ferroviários
Marítimos
Aéreos
Oleodutos
O precoce aperfeiçoamento do transporte
aquático foi estimulado pela concentração da
população junto ao litoral, e zonas fluviais.
Desde cedo se manifestou a veia marítima do
povo português.
Evolução dos Transportes: MarítimosEvolução dos Transportes: Marítimos
O mar torna-se
numa referência
económica e
cultural para os
Portugueses,
atraindo os
homens, as
actividades e os
recursos.
11. Evolução dos
transportes:
Rodoviários
Ferroviários
Marítimos
Aéreos
Oleodutos
Durante o século XIX foram dados grandes
avanços graças à tecnologia da energia a
vapor.
O primeiro barco a empregar a propulsão a
vapor, numa travessia transatlântica, foi o
Savannah, em 1819.
Evolução dos Transportes: MarítimosEvolução dos Transportes: Marítimos
O motor diesel
trouxe um suposto
funcionamento mais
económico para as
embarcações
modernas.
14. As canalizações para a
distribuição da água
têm sido usadas desde
tempos remotos.
Os Pipelines apenas
apareceram depois de
1859, com o
descobrimento do
petróleo.
Em 1990, os Pipelines
representavam 20% do
transporte total de
mercadorias nos
Estados Unidos.
Evolução dos Transportes: OleodutosEvolução dos Transportes: Oleodutos
Evolução dos
transportes:
Rodoviários
Ferroviários
Marítimos
Aéreos
Oleodutos
15. Evolução dos
transportes no
Porto
A barra do Douro sempre foi demandada por
barcos provenientes de várias regiões, que
vinham realizar, essencialmente operações
comerciais.
O transporte de carga e até de passageiros,
era feito por barcos rabelos que acostavam à
margem direita do rio, junto à ribeira.
Evolução dos Transportes no PortoEvolução dos Transportes no Porto
16. Evolução dos
transportes no
Porto
Em 1895, foi a inauguração da primeira linha
eléctrica, no Porto, entre Massarelos e a
Cordoaria.
Os carros eléctricos vieram substituir a
tracção animal, aumentando a velocidade de
deslocação.
Evolução dos Transportes no PortoEvolução dos Transportes no Porto
18. Quanto à forma:
Modal ou unimodal
Envolve apenas uma modalidade
Multimodal
Envolve mais do que uma modalidade
Regido por um único contrato
Intermodal
Envolve mais do que uma modalidade
Regido por um contrato para cada modalidade
Sucessivo
Envolve transbordos para veículos da mesma
modalidade
Regido por um único contrato
Classificação dos TransportesClassificação dos Transportes
Classificação dos
transportes:
Modalidade
Forma
23. Características,
vantagens e
desvantagens:
Rodoviário
Ferroviário
Marítimo
Aéreo
Oleodutos
Vantagens:
Menor custo de transporte para grande
distâncias.
Sem problemas de congestionamento.
Terminais de carga próximo das fontes de
produção.
Adequado para produto de baixo valor
acrescentado e alta densidade.
Adequado para grandes volumes.
Possibilita o transporte de vários tipos de
produtos.
Independente das condições atmosféricas.
Eficaz em termos energéticos.
Transporte FerroviárioTransporte Ferroviário
29. Características,
vantagens e
desvantagens:
Rodoviário
Ferroviário
Marítimo
Aéreo
Oleodutos
Vantagens:
Ideal para o envio de mercadorias com pouco
peso e volume.
Maior rapidez.
Eficácia comprovada nas entregas urgentes.
Acesso a mercados difíceis de serem
alcançados por outros meios de transporte.
Redução dos gastos de armazenagem.
Agilidade no deslocamento de cargas.
Possibilita redução de stocks por aplicação de
procedimentos just in time.
Não necessita embalagem mais reforçada
(manuseamento mais cuidadoso).
Transporte AéreoTransporte Aéreo
35. TransportesTransportes
A Logística de Transporte na Europa
Ponto de situação (Europa)
Ponto de situação (Portugal)
Objectivos da EU
Desenvolvimento dos Transportes/Logística em
Portugal
A Logística do
Transporte na
Europa
Ponto de situação
(Europa)
Ponto de situação
(Portugal)
Objectivos da EU
Desenvolvimento dos
Transportes
/Logística em
Portugal
36. A Logística do
Transporte na
Europa
Ponto de situação
(Europa)
Ponto de situação
(Portugal)
Objectivos da EU
Desenvolvimento
dos Transportes
/Logística em
Portugal
A globalização e o alargamento a Leste
constituem novos desafios
Origem de congestionamentos, ruído, poluição
e acidentes
Dependentes dos combustíveis fósseis
Para resolver estes aspectos é preciso:
Apostar na modernização da logística:
Aumentar a eficácia dos vários modos de transporte
Aumentar a eficácia das sua combinações
Realizar uma melhor repartição do tráfego
A Logística do Transporte EuropaA Logística do Transporte Europa
37. A Logística do
Transporte na
Europa
Ponto de situação
(Europa)
Ponto de situação
(Portugal)
Objectivos da EU
Desenvolvimento dos
Transportes
/Logística em
Portugal
O sector da logística representa 5 400 mil
milhões de euros .
Os custos da logística representam entre 10 e
15% do custo final dos produtos.
A logística ainda não é objecto de análises
estatísticas fiáveis.
Estima-se que em 2010 o sector dos
Transportes cresça cerca de 38%.
Aumento do preço dos combustíveis - atenção
prioritária a esta área.
Ponto da situação (Europa)Ponto da situação (Europa)
38. 78% do nosso comércio internacional é com
países da EU.
83% realiza-se por via rodoviária.
68% do comércio com outros continentes por
via marítima.
Transporte rodoviário é o principal meio
utilizado no País.
Situação geográfica propícia ao transporte
marítimo (55 milhões de toneladas/ano)
Cerca de 400 mil turistas/ano transitam pelos
portos do país.
Ponto de situação (Portugal)Ponto de situação (Portugal)
A Logística do
Transporte na
Europa
Ponto de situação
(Europa)
Ponto de situação
(Portugal)
Objectivos da EU
Desenvolvimento dos
Transportes
/Logística em
Portugal
39. Problemas ao nível de :
congestionamento,
degradação das infra-estruturas e
aumento da dependência de produtos petrolíferos.
Cadeias de abastecimento e sistemas de
controlo pouco distribuídos (Porto e Lisboa).
Falta de intermodalidade (meio rodoviário).
Ponto de situação (Portugal)Ponto de situação (Portugal)
A Logística do
Transporte na
Europa
Ponto de situação
(Europa)
Ponto de situação
(Portugal)
Objectivos da EU
Desenvolvimento dos
Transportes
/Logística em
Portugal
40. World Competitiveness Yearbook 2005
Portugal
30ª posição quanto à densidade da rede de
estradas/km2.
37ª posição no que toca ao transporte aéreo.
27ª posição em relação ao nível ferroviário.
Ponto de situação (Portugal)Ponto de situação (Portugal)
A Logística do
Transporte na
Europa
Ponto de situação
(Europa)
Ponto de situação
(Portugal)
Objectivos da EU
Desenvolvimento dos
Transportes
/Logística em
Portugal
41. Sistemas de bilhética sem contacto.
Sistema de informação/orientação.
Aumentar o n.º de terminais multimodais.
Promover a Intermodalidade.
Ponto de situação (Portugal)Ponto de situação (Portugal)
A Logística do
Transporte na
Europa
Ponto de situação
(Europa)
Ponto de situação
(Portugal)
Objectivos da EU
Desenvolvimento dos
Transportes
/Logística em
Portugal
Bons Índices VS Fraca Articulação.
42. O país evidencia capacidade.
O Problema do Atomismo.
Consequências ao nível de:
Esquemas de gestão menos eficientes.
Desaproveitamento de factores.
Desaproveitamento da especialização.
Necessidade de reforçar a Logística do seu
mercado interno.
Ponto de situação (Portugal)Ponto de situação (Portugal)
A Logística do
Transporte na
Europa
Ponto de situação
(Europa)
Ponto de situação
(Portugal)
Objectivos da EU
Desenvolvimento dos
Transportes
/Logística em
Portugal
43. A Comissão pretende intervir nos domínios
seguintes:
Identificar os estrangulamentos
Tirar partido das tecnologias de informação e de
comunicação
Utilizar melhor as infra-estruturas
Criar um certificado de qualidade
Simplificar as cadeias multimodais
Promover uma estrutura regulamentar da
multimodalidade a nível mundial
Estabelecer normas europeias de carregamento
Objectivos da UEObjectivos da UE
A Logística do
Transporte na
Europa
Ponto de situação
(Europa)
Ponto de situação
(Portugal)
Objectivos da EU
Desenvolvimento dos
Transportes
/Logística em
Portugal
44. Em desenvolvimento:
Integração da rede de transportes na rede ibérica,
europeia e transeuropeia.
Mobilidade sustentável das pessoas.
Apostar na vertente comercial e empresarial dos
nossos portos.
Desburocratização das actividades portuárias.
Maximizar a eficiência do transporte marítimo e
impulsionar o fluvial e o ferroviário.
Incorporação de logística num modelo de gestão
racional.
Desenvolvimento dosDesenvolvimento dos
Transportes/Logística em PortugalTransportes/Logística em Portugal
A Logística do
Transporte na
Europa
Ponto de situação
(Europa)
Ponto de situação
(Portugal)
Objectivos da EU
Desenvolvimento
dos
Transportes
/Logística em
Portugal
45. Controlo e Supervisão de FrotasControlo e Supervisão de Frotas
Transporte
Rodoviário
Porque razão é
necessário?
Gestão de frota
Objectivos
Controlo e Supervisão de Frotas
Porque razão é necessário?
Gestão de frota
Informação necessária
Objectivos
46. Porque razão é necessário?
Recursos – veículos, trailers, condutores
Serviço – principal interface físico com o cliente
Manutenção – periódicas do veículo
Substituição – saber o momento certo
Segurança e monitorização – recurso a tecnologias
para obter informação em tempo real
Controlo e Supervisão de FrotasControlo e Supervisão de Frotas
Transporte
Rodoviário
Porque razão é
necessário?
Gestão de frota
Objectivos
47. Gestão de Frotas
Funções desempenhadas:
Agendamento de Manutenção Periódica
Controlo de Peças
Administração de Frota
Custo de Frota
Controlo e Supervisão de FrotasControlo e Supervisão de Frotas
Transporte
Rodoviário
Porque razão é
necessário?
Gestão de frotas
Objectivos
48. Gestão de Frotas
Agendamento de Manutenção Periódica
Histórico de serviço
Relatórios de Manutenção
Análises de custo de reparações
Controlo e Supervisão de FrotasControlo e Supervisão de Frotas
Transporte
Rodoviário
Porque razão é
necessário?
Gestão de frotas
Objectivos
49. Gestão de Frotas
Controlo de Peças
Inventário de Stock
Localização de Stock
Relatórios de Stock
Produção de Notas de Encomenda Automática
Informação Técnica do Fornecedor e Fabricante
Controlo e Supervisão de FrotasControlo e Supervisão de Frotas
Transporte
Rodoviário
Porque razão é
necessário?
Gestão de frotas
Objectivos
50. Gestão de Frotas
Administração de Frota
Criação de Relatórios para o Governo, se necessário
Notifica Renovação de Documentos
Seguros, Imposto de Selo, Licenças, etc…
Controlo e Supervisão de FrotasControlo e Supervisão de Frotas
Transporte
Rodoviário
Porque razão é
necessário?
Gestão de frotas
Objectivos
51. Gestão de Frotas
Custo de Frota
Análises de Custo do Veículo
Análises de Custo do Condutor
Custo Global da Frota
Controlo e Supervisão de FrotasControlo e Supervisão de Frotas
Transporte
Rodoviário
Porque razão é
necessário?
Gestão de frotas
Objectivos
52. Gestão de Frotas
Objectivos
Maximizar o tempo de uso dos veículos.
Maximizar a capacidade de utilização dos veículos.
Minimizar a quilometragem.
Minimizar o número de veículos usados.
Controlo e Supervisão de FrotasControlo e Supervisão de Frotas
Transporte
Rodoviário
Porque razão é
necessário?
Gestão de frota
Objectivos
54. Metodologia deMetodologia de SlaterSlater
Factores
determinantes na
escolha do
Transporte:
Características do
cliente
Características
ambientais
Características do
produto
Características da
empresa
In “Logística”,
J. M. Crespo de Carvalho
55. Características do cliente:
Localização geográfica
Acessos aos pontos de entrega
Restrições de tempo
(dias da semana, hora do dia, …)
Tamanho da encomenda
(e volume de vendas anual)
Conhecimento do produto
(para efeitos de carga/descarga e evitar estragos)
Equipamento mecânico para manuseamento do
produto
Nível de serviço requerido e tempo de resposta
Tipo de venda (FOB ou outros)
Requisitos depois da venda (pós-venda)
Metodologia deMetodologia de SlaterSlater
Factores
determinantes na
escolha do
Transporte:
Características do
cliente
Características
ambientais
Características do
produto
Características da
empresa
56. Características ambientais
Outros utilizadores rodoviários
(e seus efeitos)
Infra-estrutura
Tecnologia
(veículo e equipamento)
Clima
Considerações legais
Tendências rodoviárias
(são as mais gravosas para o ambiente)
Tendências ambientais
Metodologia deMetodologia de SlaterSlater
Factores
determinantes na
escolha do
Transporte:
Características do
cliente
Características
ambientais
Características do
produto
Características da
empresa
57. Características do produto
Peso
Volume
Forma
Natureza frágil
Obsolescência e deterioração
Perigo
(ex: toxicidade)
Valor
Metodologia deMetodologia de SlaterSlater
Factores
determinantes na
escolha do
Transporte:
Características do
cliente
Características
ambientais
Características do
produto
Características da
empresa
58. Características da empresa
Política de nível de serviço
Política de lead-time
Vendas territoriais
Localizações de depósitos / Centros de distribuição
Localização de instalações fabris
Políticas financeiras
Políticas e desempenho da concorrência
Metodologia deMetodologia de SlaterSlater
Factores
determinantes na
escolha do
Transporte:
Características do
cliente
Características
ambientais
Características do
produto
Características da
empresa
59. Metodologia deMetodologia de SlaterSlater
Passos para
determinação
das alternativas
de modos de
transporte
In “Logística”,
J. M. Crespo de Carvalho
60. Aproximação matricial:
1. Selecção das decisões iniciais
a) Selecção do modo de transporte
b) Selecção das especificações do equipamento
c) Escolha das opções financeiras
d) Escolha das necessidades de operações
1. Selecção de dois importantes factores
a) Que afectam cada decisão requerida
b) Para ser elaborada a matriz decisional de dupla entrada
1. Selecção das alternativas básicas
a) Que cobrem as condições impostas pela matriz
Metodologia deMetodologia de SlaterSlater
Aproximação
matricial
61. Aproximação matricial (cont):
4. Determinação das necessidades da empresa
a) Analisando os factores mais importantes e posicionando-os
4. Selecção dos recursos requeridos
a) Tomando em consideração os resultados iniciais
4. Combinação das soluções das matrizes
a) Para providenciar um transporte eficiente
b) Que identifique tarefas de transporte
c) Recursos apropriados para as tarefas
Metodologia deMetodologia de SlaterSlater
Aproximação
matricial
62. Metodologia deMetodologia de SlaterSlater
Ferramentas para
decisões sobre
transporte
In “Logística”,
J. M. Crespo de Carvalho
67. Metodologia de
Slater:
Último passo
Colocar em prática a solução encontrada
Medir o sucesso dessa solução
Através da experiência prática
Avaliar os resultados
Melhorar, se necessário, ao longo do tempo
Metodologia deMetodologia de SlaterSlater
A globalização e o alargamento a Leste constituem novos desafios para a Europa dos transportes. O rápido crescimento do transporte de mercadorias está na origem de congestionamentos, ruído, poluição e acidentes. Os transportes tornaram-se mais dependentes dos combustíveis fósseis. Comissão Europeia conclui que, se não forem tomadas as medidas adequadas, a situação continuará a piorar, com consequências cada vez mais marcadas para a competitividade da Europa e para o ambiente. Comissão Europeia propõe, que se aposte na modernização da logística, de modo a aumentar a eficácia dos vários modos de transporte e das suas combinações, pretendendo nomeadamente, realizar uma melhor repartição do tráfego, mediante a sua transferência para modos de transporte mais respeitadores do ambiente, mais seguros e mais eficazes do ponto de vista energético.
De acordo com as estimativas, o sector da logística representa um montante de cerca de: 5 400 mil milhões de euros a nível mundial, ou seja, cerca de 13,8% do PIB mundial. Em média, os custos da logística representam entre 10 e 15% do custo final dos produtos acabados. Embora tenha adquirido uma cada vez maior importância, a logística ainda não é objecto de análises estatísticas fiáveis. Contudo, as empresas comunitárias reconhecem que existem cada vez mais alternativas concorrenciais ao transporte rodoviário.
Quase 78% do valor do nosso comércio internacional de mercadorias é transaccionado com outros países da União Europeia e 83% realiza-se por ia rodoviária. Em relação ao comércio com outros continentes 68% do valor de bens transaccionados realiza-se por via marítima. Dentro de Portugal o meio mais utilizado é o rodoviário. As cadeias de abastecimento tem os seus sistemas Logístico quase exclusivamente detidos por operadores concentrados junto das zonas metropolitanas de Lisboa e Porto. Além disso, o sistema de transporte fortemente apoiado no sector rodoviário contraria a inter modalidade, apresenta muitos problemas de infra estruturas e ao nível do ambiente.
Segundo o World Competitiveness Yearbook 2005, Portugal estava na 30ª posição de um conjunto de 60 países quanto á densidade da rede de estradas por km2. Situação geográfica proporciona ao transporte marítimo, movimento de cerca de 55 milhões de toneladas por ano. Possuímos portos com terminais especializados, adequados e competitivos que são uma mais valia. A nossa localização geostratégica precisa de se tornar parte da aposta de posicionamento económico. O poro de Sines apresenta características que o tornam um dos melhores portos portugueses, no entanto sub-utilizado. Dadas as relações históricas com povos distantes o aeroporto de Lisboa constitui hoje uma ponte de ligação assinalável. As nossas principais fragilidades a nível ferroviário prendem-se com a inexistência de uma ligação ao porto de Aveiro e melhorar a ligação do porto de Sines a Espanha.
Segundo o World Competitiveness Yearbook 2005, Portugal estava na 30ª posição de um conjunto de 60 países quanto á densidade da rede de estradas por km2. Situação geográfica proporciona ao transporte marítimo, movimento de cerca de 55 milhões de toneladas por ano. Possuímos portos com terminais especializados, adequados e competitivos que são uma mais valia. A nossa localização geostratégica precisa de se tornar parte da aposta de posicionamento económico. O porto de Sines apresenta características que o tornam um dos melhores portos portugueses, no entanto sub-utilizado. Dadas as relações históricas com povos distantes o aeroporto de Lisboa constitui hoje uma ponte de ligação assinalável. As nossas principais fragilidades a nível ferroviário prendem-se com a inexistência de uma ligação ao porto de Aveiro e melhorar a ligação do porto de Sines a Espanha.
A nossa posição no ranking dos transportes está acima da média dos índices de competitividade da economia portuguesa. No entanto a articulação entre estes é o grande problema , aí necessitamos evoluir e melhorar, para que sejamos mais competitivos e eficientes. Para isso é importante melhorar a nivel de tecnologia e diminuir a burocracia introduzindo sistemas de bilhética sem contacto, sistemas de video vigilancia, sistemas de orientação do publico, informação facilmente acessível relativamente a horários, itinerários, etc.. Relativamente á Logística de transporte o problema centra-se na falta de terminais multimodais, assim é necessário aumentar o numero destes, promovendo a inter modalidade.
O país evidencia alguma capacidade excedentária de armazenamento de transporte, face á capacidade económica actual. O atomismo do sistema logístico/transporte tem consequências na formação dos seus agentes, resultando na manutenção de esquemas de gestão menos eficientes e na dificuldade de aproveitamento dos factores escala e especialização.
A Comissão pretende intervir nos domínios seguintes: Identificar os estrangulamentos : a Comissão pretende recensear os estrangulamentos, de modo a ultrapassar os obstáculos colocados à logística e à fluidez do tráfego. Tirar partido das tecnologias de informação e de comunicação : a Comissão pretende associar sistemas como o GALILEO à logística, no que diz respeito à localização e ao acompanhamento da carga. As empresas deverão igualmente ter acesso a esta tecnologia a baixo custo. A logística deverá, por conseguinte, constituir uma prioridade no âmbito do sétimo programa-quadro de investigação. Tirar partido das tecnologias de informação e de comunicação : o ensino e a formação no domínio dos transportes são muito díspares a nível europeu. A Comissão tem, por conseguinte, vindo a estudar a possibilidade de criar uma certificação para os especialistas em logística. Já foram realizados trabalhos nesta área no âmbito do Programa Leonardo Da Vinci, no domínio da formação profissional. Tirar partido das tecnologias de informação e de comunicação : a Comissão pretende poder dispor de um quadro fiável da qualidade logística do mercado europeu de transportes. A Comissão tenciona assim trabalhar no sentido de desenvolver metodologias e indicadores adequados para o efeito. Utilizar melhor as infra-estruturas : certas situações estão na origem de estrangulamentos e prejudicam a fluidez do tráfego. Ora, a construção de novas infra-estruturas não constitui a única solução para o problema. A Comissão considera, por conseguinte, que as instalações de transbordo, designadamente os portos marítimos e os aeroportos, deverão utilizar soluções tecnológicas modernas, nomeadamente a informática de ponta. A regulamentação deverá, portanto, prever um quadro adequado para alcançar este objectivo. Criar um certificado de qualidade : o sector de transportes já utiliza diversos indicadores de desempenho ou valores de referência para avaliar ou controlar a qualidade dos seus serviços (nomeadamente no caso do transporte aéreo). Poderá, por conseguinte, ser criado um certificado de qualidade, a alargar aos outros modos de transporte da cadeia logística. Simplificar as cadeias multimodais : os trâmites poderão ser simplificados e facilitados por meio de um balcão administrativo único, de modo a poder cumprir todas as formalidades aduaneiras de forma coordenada. Promover uma estrutura regulamentar da multimodalidade a nível mundial : a responsabilidade no âmbito dos transportes internacionais é regida por convenções. Estas prevêem, com frequência, regras diferentes de acordo com os modos de transporte, o que impede a sua utilização combinada. A Comissão pretende, por conseguinte, promover a criação de um quadro regulamentar ao nível mundial. A utilização de um documento global de transporte poderá também contribuir para reduzir o grau de fragmentação dos regimes de responsabilidade. Estabelecer normas europeias de carregamento : as regras aplicáveis às dimensões dos veículos e unidades de carregamento deverão ser adaptadas às necessidades da logística moderna e da mobilidade sustentável. A Comissão apresentou, de resto, uma proposta de normas europeias comuns para as unidades de carregamento intermodais. De facto, existe uma grande diversidade de configurações, o que aumenta os custos do transporte intracomunitário
É importante a integração da rede de transportes na rede ibérica, europeia e transeuropeia. Mobilidade sustentável das pessoas é fundamental. Apostar na vertente comercial e empresarial relativamente aos nossos portos com o objectivo de sermos uma grande plataforma marítima da Europa. Desburocratização das actividades portuárias importante para a internacionalização e a inter modalidade. Maximizar a eficiência do transporte marítimo e impulsionar outros, como os fluviais e o ferroviário nos percursos mais longos, uma vez que o rodoviário é essencial no transporte de proximidade. Incorporação de logística num modelo de gestão racional, no seguimento dos países mais desenvolvidos.
Uma vez que o transporte rodoviário assume um papel relevante, existem alguns aspectos que interessa considerar no que diz respeito a monitorização e controlo deste tipo de transporte. Existem algumas razoes para as quais devemos ter um controlo de transporte rodoviário. Entre as quais: -Recursos: a frota de transporte depende de vários recursos de grande valor tais como, os tractores, trailers, camiões até aos condutores. É preciso garantir que estes recursos satisfaçam o desenvolvimento de um conjunto de prazos de entrega eficientes, de modo a manter os veículos e condutores na estrada. Ferramentas do foro informático para gestão de rotas e horários assumem um papel relevante nesta área. -Serviço: transporte e entrega de encomendas age como o principal interface físico com o cliente, sendo assim é necessário que todos os requisitos de serviço do cliente sejam servidos. Tais como cumprimento dos prazos de entrega e em bom estado. -Custos: existem custos associados a entrega, nomeadamente pneus e etc. Uma boa gestão de tempo e espaço, permite minimizar estes custos. -Manutenção: é importante assegurar uma manutenção periódica para que não haja falhas inesperadas do veículo pondo em causa o serviço e podendo aumentar os custos operacionais. Substituição: é muito importante saber quando trocar de veiculo, e que tipo de veiculo comprar para substituição. Um bom sistema de gestão de frota deve conseguir uma boa solução para este tipo de problemas. -Segurança e supervisão: a tecnologia moderna permite saber em tempo real onde se encontram os veículos, isto permite calcular até aos minutos uma operação de entrega.
Uma vez que o transporte rodoviário assume um papel relevante, existem alguns aspectos que interessa considerar no que diz respeito a monitorização e controlo deste tipo de transporte. Existem algumas razoes para as quais devemos ter um controlo de transporte rodoviário. Entre as quais: -Recursos: a frota de transporte depende de vários recursos de grande valor tais como, os tractores, trailers, camiões até aos condutores. É preciso garantir que estes recursos satisfaçam o desenvolvimento de um conjunto de prazos de entrega eficientes, de modo a manter os veículos e condutores na estrada. Ferramentas do foro informático para gestão de rotas e horários assumem um papel relevante nesta área. -Serviço: transporte e entrega de encomendas age como o principal interface físico com o cliente, sendo assim é necessário que todos as necessidades do cliente sejam satisfeitas. Tais como cumprimento dos prazos de entrega e em bom estado. -Custos: existem custos associados a entrega, nomeadamente pneus e etc. Uma boa gestão de tempo e espaço, permite minimizar estes custos. -Manutenção: é importante assegurar uma manutenção periódica para que não haja falhas inesperadas do veículo pondo em causa o serviço e podendo aumentar os custos operacionais. Substituição: é muito importante saber quando trocar de veiculo, e que tipo de veiculo comprar para substituição. Um bom sistema de gestão de frota deve conseguir uma boa solução para este tipo de problemas. -Segurança e supervisão: a tecnologia moderna permite saber em tempo real onde se encontram os veículos, isto permite calcular até aos minutos uma operação de entrega.
Existem vários sistemas que ajudam o gestor de frotas a controlar, a administrar e a escolher as melhores rotas, contudo é necessário alguma informação para que seja gerada um conjunto de dados para o gestor analisar e chegar a uma solução optimizada, que é: Manutenção periódica: -Controlo de peças do veículo: -gestão de frota:
- Manutenção periódica: isto inclui o tempo de serviço do veículo e a manutenção, de rotina e de não rotina do mesmo, disponibiliza informação do tipo: histórico de serviço; relatórios de manutenção; análises de custo das reparações efectuadas.
-Controlo de peças do veículo: inclui o controlo de peças suplentes dos veículos, informação: inventario de stock, informação técnica do fornecedor, localização do stock, relatórios de stock, geração de ordens de compra.
-gestão de frota: garantem que os veículos estão legais para circularem na estrada, inclui renovação de licenças, seguros, relatórios requeridos pelo estado, etc.
Custo de frota: contem informação sobre os custos de veículos. Gera análises sobre o custo de cada veículo e da frota. Inclui: analises de custo do veiculo, analises de custo do condutor, custos globais da frota.
Os objectivos de gestão de frotas são: Maximizar o tempo de uso dos veículos, i.e. assegurar que trabalham o máximo tempo possível Maximizar a capacidade de utilização dos veículos, i.e. que estão carregados completamente. Minimizar a kilometragem, andar o menos possível Minimizar o número de veículos usados, minimizar os custos.
Qualquer solução de transporte a escolher envolve várias variáveis, estando dependente: - da cadeia de abastecimento em causa - do valor real acrescentado pelo modo de transporte escolhido - dos custos que lhe estão associados A metodologia de Slater aposta em: - recolher os factores determinantes na escolha de transporte
Definir a natureza do transporte (nacional ou internacional) Preocupações com as características enumeradas no diagrama Avaliação das características dos vários modos de transporte Fazer o levantamento das variáveis: Nível de serviço Tempo de resposta Custo Forma de financiamento
FOB – Free on Board, ou seja, segundo esta modalidade de entrega as despesas - desde o armazém do vendedor - até ao porto de origem são suportadas pelo vendedor.
Passos para determinação das alternativas de modos de transporte
Ferramentas para decisões sobre transporte
No fim de construir a matriz: - escolhemos o que melhor se enquadrar no problema de transporte em questão, isto é, - o que melhor serve a empresa e os clientes, ou seja, - aparentemente, a melhor solução para o problema
Repetem-se os passos da matriz anterior - nesta matriz e - nas matrizes seguintes
Neste momento, depois das 4 escolhas das matrizes anteriores, temos a nossa solução final. Ter em atenção factores como: Mutação tecnológica Tendências ambientalistas Variação das cargas transportadas