A Síndrome da Angústia Respiratória causa dificuldade respiratória em recém-nascidos prematuros devido à falta de surfactante nos pulmões, que mantém os alvéolos abertos. Isso pode ser evitado tratando a mãe com corticosteroides antes do parto para estimular a produção de surfactante ou tratando o bebê com drogas surfactantes após o nascimento. A doença é diagnosticada por exames físicos e radiografias que mostram pulmões não totalmente expandidos.
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Síndrome da angústia respiratória
1. SÍNDROME DA ANGÚSTIA RESPIRATÓRIA (OU
DOENÇA DA MEMBRANA HIALINA)
Desenvolvedor: João Victor
2. A SÍNDROME É UM DISTÚRBIO RESPIRATÓRIO NO QUAL OS ALVÉOLOS DOS
PULMÕES DO BEBÊ NÃO PERMANECEM ABERTOS POR CAUSA DA ELEVADA
TENSÃO SUPERFICIAL RESULTANTE DA PRODUÇÃO INSUFICIENTE DE
SURFACTANTE (SURFACTANTE: É A SUBSTÂNCIA QUE FAZ OS ALVÉOLOS
PERMANECEREM ABERTOS), OS ALVÉOLOS (LOCAL ONDE SE PRODUZ ESSA
SUBSTÂNCIA) SE FORMAM DURANTE A 34ª A 37ª SEMANA DE
GESTAÇÃO, CASO HAJA UM DEFORMIDADES, OU CASO O BEBÊ NASÇA
PREMATURAMENTE PODE ADQUIRIR ESSA DOENÇA.
3. SINTOMAS E DIAGNÓSTICO:
Os recém-nascidos muito prematuros podem ser incapazes de começar a respirar, pois, sem
o surfactante, os seus pulmões são muito rígidos. Os recém-nascidos um pouco maiores
podem começar a respirar, mas, como os pulmões tendem a entrar em colapso. Nestes
casos, a respiração é rápida e trabalhosa, com dilatação das narinas. Eles contraem a
parede torácica à inspiração e emitem ruídos que lembram grunhidos durante a expiração.
A dificuldade respiratória pode iniciar logo após o parto ou ocorrer em algumas horas.
Quando a síndrome da angústia respiratória é grave, os músculos respiratórios acabam
apresentando fadiga, a respiração torna-se ainda menos eficaz e a pele torna-se azulada.
Quando não tratado, um recém-nascido com síndrome da angústia respiratória pode
morrer. O diagnóstico da síndrome da angústia respiratória é baseado na história clínica da
mãe, no exame físico do recém-nascido após o nascimento e em uma radiografia torácica
do recém-nascido, a qual revela uma expansão pulmonar incompleta.
4. LISTA DE SINTOMAS:
Dificuldade respiratória no nascimento, que piora progressivamente,
Cianose (coloração azul),
Taquipnéia (respiração rápida),
Grunhindo com a respiração,
Retrações torácicas (puxando nas costelas e o esterno durante a respiração)
5. COMPLICAÇÕES:
Quando os pulmões são rígidos, é necessária uma maior pressão para expandi-los, seja ela
produzida pelo recém-nascido ou por um ventilador mecânico. Consequentemente, pode
ocorrer uma ruptura pulmonar, com extravasamento de ar para o interior da cavidade
torácica. Este ar faz com que o pulmão colapse ainda mais, comprometendo a ventilação e
a circulação. O colapso pulmonar geralmente exige um tratamento imediato. O tratamento
consiste na remoção do ar livre presente no interior da cavidade torácica com o auxílio de
uma seringa e uma agulha e a instalação de um tubo, no tórax do recém-nascido, acoplado
a um selo de água para que não ocorra novamente um acúmulo de ar livre. Além disso, os
recém-nascidos com síndrome da angústia respiratória apresentam um maior risco de
hemorragia cerebral. O risco de sangramento é muito menor quando a mãe é tratada com
corticosteroides antes do parto.
6. PREVENÇÃO E TRATAMENTO:
O risco de síndrome da angústia respiratória diminui bastante quando o parto pode ser
postergado até os pulmões de o feto terem produzido uma quantidade suficiente de
surfactante. Quando existe a iminência de um parto prematuro, pode ser realizada uma
amniocentese para se coletar uma amostra de líquido amniótico e se estimar a
concentração do surfactante.
Quando o médico estima que os pulmões do feto são imaturos e que o parto não pode ser
adiado, ele pode administrar um corticosteroide à mãe pelo menos 24 horas antes do
momento estimado do parto. O corticosteroide atravessa a placenta e chega ao
feto, estimulando os seus pulmões a produzir surfactante. Após o parto, um recém-nascido
com síndrome da angústia respiratória leve pode necessitar apenas de ser colocado em uma
tenda de oxigênio. Os recém-nascidos com um quadro mais grave podem necessitar de
suporte ventila tório e tratamento com uma droga surfactante. Uma droga surfactante, a
qual é muito semelhante ao surfactante natural, pode ser gotejada diretamente, através de
um tubo, no interior da traqueia do recém-nascido. Ela aumenta a chance de sobrevida ao
reduzir a gravidade da síndrome da angústia respiratória e o risco de complicações
(p.ex., ruptura pulmonar). A droga surfactante pode ser administrada imediatamente após o
parto para evitar a síndrome da angústia respiratória em um recém-nascido muito
prematuro que pode desenvolvê-la ou pode ser administrado assim que os sinais da
síndrome se manifestarem. O recém-nascido é controlado rigorosamente, para se assegurar
que a administração da droga surfactante está sendo tolerada e que a respiração está
melhorando. Os tratamentos podem ser mantidos por vários dias, até que o recém-nascido
comece a produzir o seu próprio surfactante.
7. FATORES QUE CONTRIBUEM PARA A DOENÇA:
Bebês caucasianos ou masculinos,
Nascimento anterior de bebê com RDS,
Cesariana,
Asfixia perinatal,
Estresse causado pelo frio (uma doença que suprime a produção de surfactante),
Infecção perinatal,
Filhos de mães diabéticas (insulina em excesso no sistema de um bebê devido ao
diabetes materno pode atrasar a produção de surfactante),
Bebês com persistência do canal arterial