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SÍNDROME DA ANGÚSTIA RESPIRATÓRIA (OU
DOENÇA DA MEMBRANA HIALINA)
Desenvolvedor: João Victor
A SÍNDROME É UM DISTÚRBIO RESPIRATÓRIO NO QUAL OS ALVÉOLOS DOS
PULMÕES DO BEBÊ NÃO PERMANECEM ABERTOS POR CAUSA DA ELEVADA
TENSÃO SUPERFICIAL RESULTANTE DA PRODUÇÃO INSUFICIENTE DE
SURFACTANTE (SURFACTANTE: É A SUBSTÂNCIA QUE FAZ OS ALVÉOLOS
PERMANECEREM ABERTOS), OS ALVÉOLOS (LOCAL ONDE SE PRODUZ ESSA
SUBSTÂNCIA) SE FORMAM DURANTE A 34ª A 37ª SEMANA DE
GESTAÇÃO, CASO HAJA UM DEFORMIDADES, OU CASO O BEBÊ NASÇA
PREMATURAMENTE PODE ADQUIRIR ESSA DOENÇA.
SINTOMAS E DIAGNÓSTICO:
Os recém-nascidos muito prematuros podem ser incapazes de começar a respirar, pois, sem
o surfactante, os seus pulmões são muito rígidos. Os recém-nascidos um pouco maiores
podem começar a respirar, mas, como os pulmões tendem a entrar em colapso. Nestes
casos, a respiração é rápida e trabalhosa, com dilatação das narinas. Eles contraem a
parede torácica à inspiração e emitem ruídos que lembram grunhidos durante a expiração.
A dificuldade respiratória pode iniciar logo após o parto ou ocorrer em algumas horas.
Quando a síndrome da angústia respiratória é grave, os músculos respiratórios acabam
apresentando fadiga, a respiração torna-se ainda menos eficaz e a pele torna-se azulada.
Quando não tratado, um recém-nascido com síndrome da angústia respiratória pode
morrer. O diagnóstico da síndrome da angústia respiratória é baseado na história clínica da
mãe, no exame físico do recém-nascido após o nascimento e em uma radiografia torácica
do recém-nascido, a qual revela uma expansão pulmonar incompleta.
LISTA DE SINTOMAS:
 Dificuldade respiratória no nascimento, que piora progressivamente,
 Cianose (coloração azul),
 Taquipnéia (respiração rápida),
 Grunhindo com a respiração,
 Retrações torácicas (puxando nas costelas e o esterno durante a respiração)
COMPLICAÇÕES:
Quando os pulmões são rígidos, é necessária uma maior pressão para expandi-los, seja ela
produzida pelo recém-nascido ou por um ventilador mecânico. Consequentemente, pode
ocorrer uma ruptura pulmonar, com extravasamento de ar para o interior da cavidade
torácica. Este ar faz com que o pulmão colapse ainda mais, comprometendo a ventilação e
a circulação. O colapso pulmonar geralmente exige um tratamento imediato. O tratamento
consiste na remoção do ar livre presente no interior da cavidade torácica com o auxílio de
uma seringa e uma agulha e a instalação de um tubo, no tórax do recém-nascido, acoplado
a um selo de água para que não ocorra novamente um acúmulo de ar livre. Além disso, os
recém-nascidos com síndrome da angústia respiratória apresentam um maior risco de
hemorragia cerebral. O risco de sangramento é muito menor quando a mãe é tratada com
corticosteroides antes do parto.
PREVENÇÃO E TRATAMENTO:
O risco de síndrome da angústia respiratória diminui bastante quando o parto pode ser
postergado até os pulmões de o feto terem produzido uma quantidade suficiente de
surfactante. Quando existe a iminência de um parto prematuro, pode ser realizada uma
amniocentese para se coletar uma amostra de líquido amniótico e se estimar a
concentração do surfactante.
Quando o médico estima que os pulmões do feto são imaturos e que o parto não pode ser
adiado, ele pode administrar um corticosteroide à mãe pelo menos 24 horas antes do
momento estimado do parto. O corticosteroide atravessa a placenta e chega ao
feto, estimulando os seus pulmões a produzir surfactante. Após o parto, um recém-nascido
com síndrome da angústia respiratória leve pode necessitar apenas de ser colocado em uma
tenda de oxigênio. Os recém-nascidos com um quadro mais grave podem necessitar de
suporte ventila tório e tratamento com uma droga surfactante. Uma droga surfactante, a
qual é muito semelhante ao surfactante natural, pode ser gotejada diretamente, através de
um tubo, no interior da traqueia do recém-nascido. Ela aumenta a chance de sobrevida ao
reduzir a gravidade da síndrome da angústia respiratória e o risco de complicações
(p.ex., ruptura pulmonar). A droga surfactante pode ser administrada imediatamente após o
parto para evitar a síndrome da angústia respiratória em um recém-nascido muito
prematuro que pode desenvolvê-la ou pode ser administrado assim que os sinais da
síndrome se manifestarem. O recém-nascido é controlado rigorosamente, para se assegurar
que a administração da droga surfactante está sendo tolerada e que a respiração está
melhorando. Os tratamentos podem ser mantidos por vários dias, até que o recém-nascido
comece a produzir o seu próprio surfactante.
FATORES QUE CONTRIBUEM PARA A DOENÇA:
 Bebês caucasianos ou masculinos,
 Nascimento anterior de bebê com RDS,
 Cesariana,
 Asfixia perinatal,
 Estresse causado pelo frio (uma doença que suprime a produção de surfactante),
 Infecção perinatal,
 Filhos de mães diabéticas (insulina em excesso no sistema de um bebê devido ao
diabetes materno pode atrasar a produção de surfactante),
 Bebês com persistência do canal arterial

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Síndrome da angústia respiratória

  • 1. SÍNDROME DA ANGÚSTIA RESPIRATÓRIA (OU DOENÇA DA MEMBRANA HIALINA) Desenvolvedor: João Victor
  • 2. A SÍNDROME É UM DISTÚRBIO RESPIRATÓRIO NO QUAL OS ALVÉOLOS DOS PULMÕES DO BEBÊ NÃO PERMANECEM ABERTOS POR CAUSA DA ELEVADA TENSÃO SUPERFICIAL RESULTANTE DA PRODUÇÃO INSUFICIENTE DE SURFACTANTE (SURFACTANTE: É A SUBSTÂNCIA QUE FAZ OS ALVÉOLOS PERMANECEREM ABERTOS), OS ALVÉOLOS (LOCAL ONDE SE PRODUZ ESSA SUBSTÂNCIA) SE FORMAM DURANTE A 34ª A 37ª SEMANA DE GESTAÇÃO, CASO HAJA UM DEFORMIDADES, OU CASO O BEBÊ NASÇA PREMATURAMENTE PODE ADQUIRIR ESSA DOENÇA.
  • 3. SINTOMAS E DIAGNÓSTICO: Os recém-nascidos muito prematuros podem ser incapazes de começar a respirar, pois, sem o surfactante, os seus pulmões são muito rígidos. Os recém-nascidos um pouco maiores podem começar a respirar, mas, como os pulmões tendem a entrar em colapso. Nestes casos, a respiração é rápida e trabalhosa, com dilatação das narinas. Eles contraem a parede torácica à inspiração e emitem ruídos que lembram grunhidos durante a expiração. A dificuldade respiratória pode iniciar logo após o parto ou ocorrer em algumas horas. Quando a síndrome da angústia respiratória é grave, os músculos respiratórios acabam apresentando fadiga, a respiração torna-se ainda menos eficaz e a pele torna-se azulada. Quando não tratado, um recém-nascido com síndrome da angústia respiratória pode morrer. O diagnóstico da síndrome da angústia respiratória é baseado na história clínica da mãe, no exame físico do recém-nascido após o nascimento e em uma radiografia torácica do recém-nascido, a qual revela uma expansão pulmonar incompleta.
  • 4. LISTA DE SINTOMAS:  Dificuldade respiratória no nascimento, que piora progressivamente,  Cianose (coloração azul),  Taquipnéia (respiração rápida),  Grunhindo com a respiração,  Retrações torácicas (puxando nas costelas e o esterno durante a respiração)
  • 5. COMPLICAÇÕES: Quando os pulmões são rígidos, é necessária uma maior pressão para expandi-los, seja ela produzida pelo recém-nascido ou por um ventilador mecânico. Consequentemente, pode ocorrer uma ruptura pulmonar, com extravasamento de ar para o interior da cavidade torácica. Este ar faz com que o pulmão colapse ainda mais, comprometendo a ventilação e a circulação. O colapso pulmonar geralmente exige um tratamento imediato. O tratamento consiste na remoção do ar livre presente no interior da cavidade torácica com o auxílio de uma seringa e uma agulha e a instalação de um tubo, no tórax do recém-nascido, acoplado a um selo de água para que não ocorra novamente um acúmulo de ar livre. Além disso, os recém-nascidos com síndrome da angústia respiratória apresentam um maior risco de hemorragia cerebral. O risco de sangramento é muito menor quando a mãe é tratada com corticosteroides antes do parto.
  • 6. PREVENÇÃO E TRATAMENTO: O risco de síndrome da angústia respiratória diminui bastante quando o parto pode ser postergado até os pulmões de o feto terem produzido uma quantidade suficiente de surfactante. Quando existe a iminência de um parto prematuro, pode ser realizada uma amniocentese para se coletar uma amostra de líquido amniótico e se estimar a concentração do surfactante. Quando o médico estima que os pulmões do feto são imaturos e que o parto não pode ser adiado, ele pode administrar um corticosteroide à mãe pelo menos 24 horas antes do momento estimado do parto. O corticosteroide atravessa a placenta e chega ao feto, estimulando os seus pulmões a produzir surfactante. Após o parto, um recém-nascido com síndrome da angústia respiratória leve pode necessitar apenas de ser colocado em uma tenda de oxigênio. Os recém-nascidos com um quadro mais grave podem necessitar de suporte ventila tório e tratamento com uma droga surfactante. Uma droga surfactante, a qual é muito semelhante ao surfactante natural, pode ser gotejada diretamente, através de um tubo, no interior da traqueia do recém-nascido. Ela aumenta a chance de sobrevida ao reduzir a gravidade da síndrome da angústia respiratória e o risco de complicações (p.ex., ruptura pulmonar). A droga surfactante pode ser administrada imediatamente após o parto para evitar a síndrome da angústia respiratória em um recém-nascido muito prematuro que pode desenvolvê-la ou pode ser administrado assim que os sinais da síndrome se manifestarem. O recém-nascido é controlado rigorosamente, para se assegurar que a administração da droga surfactante está sendo tolerada e que a respiração está melhorando. Os tratamentos podem ser mantidos por vários dias, até que o recém-nascido comece a produzir o seu próprio surfactante.
  • 7. FATORES QUE CONTRIBUEM PARA A DOENÇA:  Bebês caucasianos ou masculinos,  Nascimento anterior de bebê com RDS,  Cesariana,  Asfixia perinatal,  Estresse causado pelo frio (uma doença que suprime a produção de surfactante),  Infecção perinatal,  Filhos de mães diabéticas (insulina em excesso no sistema de um bebê devido ao diabetes materno pode atrasar a produção de surfactante),  Bebês com persistência do canal arterial