A literatura no Brasil começou com a colonização portuguesa. Os gêneros literários foram influenciados pela tradição greco-romana e dividem-se em narrativo, lírico e dramático. Cada gênero tem características temáticas e estruturais próprias.
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Slide os gêneros literários
1. A literatura começou a existir no Brasil através da colonização
europeia pelos portugueses. Até então, a literatura portuguesa
formada e influenciada pela literatura greco-romana, seguia a
tradição da divisão padronizada dos gêneros literários, a qual se
fundamentou nos dias de hoje por Aristóteles.
Esta separação facilita a identificação das características
temáticas e estruturais das obras, sejam elas em verso ou prosa.
Quanto ao conteúdo (tema) e à estrutura se dividem da seguinte
forma:
NARRATIVO OU ÉPICO;
LÍRICO;
DRAMÁTICO.
2. Épico é uma palavra que classifica uma ação heroica, que
pode ser baseada em fatos apurados ou inventados. Do
latim "epicus". Épico é usado também para adjetivar um feito
memorável, extraordinário, uma proeza, algo muito forte e
intenso.
O gênero épico é a narrativa em versos que apresenta um
episódio heroico da história de um povo. Consiste em um
gênero literário do âmbito da poesia (poesia épica), que
relata os atos heroicos de personagens reais ou lendários.
Existem vários subgêneros dentro do épico. As epopeias
são as façanhas de um herói que representa os valores
coletivos de uma nação. O poema épico são as sagas, os
romances, livros de cavalaria, o mito, lenda e outros
elementos. O herói épico é geralmente um guerreiro, que
consegue superar todos os obstáculos para atingir seus
objetivos, é um ser de grande força física, inteligente e nobre.
3. O Gênero Lírico nasceu de uma modalidade poética
que era, no período medieval, cantada e executada ao
som de instrumentos musicais como a lira, daí a origem
da expressão ‘lírico’, a qual provém do latim ‘lyricu’.
Neste gênero há um elemento fundamental, sem o
qual não se poderiam expressar as emoções mais
subjetivas, as condições da alma, os pensamentos, os
sentimentos profundos. Trata-se do ‘eu-lírico’, uma
entidade fictícia perfeitamente distinguível do autor
concreto. Ele nada mais é que uma peça-chave do
discurso poético mas, também apresenta a visão de
mundo do poeta, daí sua intensa subjetividade.
4. A partir do momento em que o conteúdo do poema e
a música se desligaram, o ritmo foi preservado através
da metrificação dos versos, ou seja, do estabelecimento
de uma medida para eles, contabilizada pela quantidade
de sílabas poéticas.
Vocábulos, aliterações - repetições das mesmas letras,
sílabas ou sons numa frase – e rimas são recursos, desde
então, utilizados pelos autores de poesia como um meio
de conservar a musicalidade da poesia. Eles se esmeram
em cultivar sons de alta qualidade, estruturados na
forma de ritmos e melodias que se alternam
sucessivamente.
5. Cultuado desde a Antiguidade, sua origem deve-se aos
gregos, haja vista que em suas festas religiosas
homenageavam ao deus Dionísio (Baco). E entre os
principais dramaturgos figuram-se: Ésquilo (Prometeu
acorrentado); Sófocles (Édipo - rei, Electra); Eurípedes (Medeia,
As Bacantes); Aristófanes (A paz, Assembleia de mulheres);
Antífanes (Menandro).
O termo “drama”, cujo significado é “ação”. Tal ação é
representada por meio da encenação de atores, que, no palco,
são peças fundamentais. Destituída de narrador, o enredo é
retratado pelos próprios personagens do espetáculo,
mantendo uma perfeita sintonia entre a palavra verbalizada
e o público expectador.
6. Dentre as características que perfazem tal modalidade
estão: atores, que em consonância com outros elementos,
como, figurino, maquiagem, cenário, gestos,
reproduzem a história em forma de diálogos, divididos
em atos e cenas; e a ação propriamente dita, retratada
numa sequência linear, constituída pela exposição,
conflito, complicação, clímax e desfecho final.
Representam o gênero em questão: a comédia, a
tragédia, a tragicomédia, a farsa e o auto.