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SUMÁRIO.
APRESENTAÇÃO DO EDIFÍCIO
FICHA TÉCNICA ................................................................................01
HISTÓRICO.......................................................................................02
SITUAÇÃO.........................................................................................03
LOCAÇÃO........................................................................................06
PLANTAS BAIXAS................................................................................07
FACHADAS........................................................................................08
CORTES............................................................................................09
ANÁLISE DO EDIFÍCIO
ENTORNO.........................................................................................10
LOCAÇÃO........................................................................................12
ESTUDO DE MALHA BÁSICA DO EDIFÍCIO.......................................... 13
ESTUDO DE FACHADAS.....................................................................14
ESTUDO DE COBERTURA ...................................................................15
ESTUDO DE PLANTAS.........................................................................16
VOLUMETRIA ....................................................................................17
ELEMENTOS DE ÊNFASE.....................................................................18
TEXTURAS......................................................................................... 20
ANTIGO E NOVO...............................................................................21
CRÍTICA............................................................................................22
FOTOS..............................................................................................23
BIBLIOGRAFIA...................................................................................27
HISTÓRICO.
Nas primeiras décadas do século XX, a situação do setor educacional no
Piauí era deplorável, um quadro não muito diferente daquele existente no
período colonial. Nesta época o então governador, o Engenheiro João Luís
Ferreira, deu inicio à construção dos primeiros edifícios escolares de ensino
primário no Piauí seguindo novas diretrizes arquitetônicas. E um desses
projetos foi a construção da escola primária Abdias Neves, situada na praça
Demóstenes Avelino no. 1788, a cargo de Luis Mendes Ribeiro Gonçalves,
construtor dos principais prédios oficiais do Piauí entre os anos 20 e 40 do
referido século.
A obra somente foi concluída e inaugurada no governo seguinte. A
edificação sediou, inicialmente, como já citado, o Grupo Escolar Abdias
Neves, e em seguida abrigou provisoriamente o Liceu piauiense, escola
tradicional do estado do Piauí.
Em 14 de abril de 1931, no local foi fundada a Faculdade de Direito do
Piauí. Uma das importantes figuras dessa Faculdade foi o desembargador
Cromwell Barbosa de Carvalho, da qual foi um dos fundadores, diretor e
professor catedrático de direito penal. Cromwell de Carvalho (1883-1974)
foi advogado, sociólogo, político, jornalista, jurista, poeta e magistrado.
Em 1973, na edificação passou a funcionar a biblioteca pública estadual,
cujo acervo foi transferido do Arquivo Público do Piauí – Casa Anísio Brito.
Através do decreto no. 1.664, de 12 de setembro de 1974, a Biblioteca
ganhou o seu atual nome Biblioteca
Pública Estadual Desembargador Cromwell de Carvalho em homenagem
aos valiosos serviços prestados por esse magistrado à sociedade piauiense.
Imagem 01: Fachada detalhada atual. Fonte: Janaína 2013.
Imagem 02: Fachada antiga. Fonte: IPHAN.
02
SITUAÇÃO.
Imagem 03: Situação em relação a malha da cidade de Teresina. Fonte: Google 2013.
03
SITUAÇÃO.
Imagem 04: Situação em relação as quadras no entorno da edificação. Fonte: Google 2013.
04
SITUAÇÃO.
Imagem 05: Situação em relação ao espaço ocupado pela edificação no terreno. Fonte: Google 2013.
05
LOCAÇÃO.
Desenho 01: Situação em relação ao espaço ocupado pela edificação no terreno. Desenhista: Hilda Da Macena.
06
PLANTA BAIXA
UNIDADE
HISTÓRIA E GEOGRAFIA
55,93
UNIDADE
SALA DE REFERÊNCIA
65,70
UNIDADE
ADMINISTRAÇÃO
55,93
UNIDADE
SALA DE PERIÓDICOS
67,41
UNIDADE
SALA DE PERIÓDICOS
41,97
UNIDADE
CRECHE
68,40
UNIDADE
CIRCULAÇÃO
?
UNIDADE
SEÇÃO INFANTIL
55,93
UNIDADE
SALA TÉCNICA
55,93
UNIDADE
SALA DE LITERATURA
65,70
UNIDADE
SEÇÃO BRAILE
13,13
UNIDADE
SALA DE ESTUDO E AUDIOVISUAL
53,30
UNIDADE
ÁREA COBERTA PARA ESTUDO
366,96
UNIDADE
ACERVO GERAL
67,89
UNIDADE
LANCHONETE
27,60 UNIDADE
DEPÓSITO
34,03
PARTE A
PARTE B
EXISTENTE
PLANTA BAIXA.
Desenho 02: Planta baixa, com indicação de corte. Desenhista: Ana Negreiros.
07
FACHADA.
Desenho 04: Planta baixa, com indicação de corte. Desenhista: Ana Negreiros.
Desenho 03: Fachada. Desenhista: Ana Negreiros.
08
CORTES.
Desenho 06:Corte A. Desenhista: Ana Negreiros.
Desenho 05: Corte B. Desenhista: Ana Negreiros.
09
ENTORNO.
Desenho 07: Entorno com legenda de seus pavimentos. Desenhista: Hilda Da Macena.
O edifício está localizado na esquina da rua Coelho Rodrigues
com a rua Arlindo Nogueira, e está implantado no local antes
denominado “Alto da Moderação”, um dos pontos mais altos da
cidade. A área era muito agradável, com árvores frutíferas e um
bom clima.
No entorno da edificação estão localizados vários pontos
comerciais, a praça do Fripisa e também prédios institucionais,
tais como o Instituto Federal do Piauí (IFPI) e o Colégio Sagrado
Coração de Jesus (Colégio das Irmãs).
10
ENTORNO.
Desenho 07: Entorno com legenda de seus pavimentos. Desenhista: Hilda Da Macena.
A maioria das edificações do entorno da Biblioteca não possuem
muitos pavimentos, sendo os maiores o IFPI e o Colégio das
Irmãs.
11
LOCAÇÃO.
Desenho 09: Locação do terreno Massa x Vazio. Desenhista: Hilda Da Macena.
A locação do edifício em seu terreno, em relação de massa e vazio, é
centralizada e bem delimitada.
12
ESTUDO DE MALHA BÁSICA DO EDIFÍCIO.
Desenho 10: Estudo de malha básica do edifício. Desenhista: Jordana Souza.
A malha básica do edifício não é regular, sendo que em alguns
pontos, as interseções são bastante concentradas. Lembrando que
esse estudo é embasado na planta baixa do edifício por o mesmo
não possuir vários pavimentos, sendo assim considerando apenas
seu plano horizontal.
13
ESTUDO DE FACHADAS.
Desenho 11: Estudo de Fachadas. Desenhista: Jordana Souza.
A única fachada do edifício apresenta uma forma linear horizontal, regular, sem desproporcionalidades. Possui poucos vazios, é fechada, o que
recorda uma característica comum do estilo romano em contraposto ao estilo gótico.
14
ESTUDO DE COBERTURA.
Desenho 12: Estudo de Cobertura. Desenhista: Hilda Da Macena.
A cobertura do bloco original é feita com telha cerâmica, tipo canal, possuindo calha de alumínio na sua terminação.O tipo de telha utilizado nos
blocos mais recentes é mais simples, de menor qualidade.A cobertura do telhado do bloco central é feita com lajes de concreto aparente, possuindo
lanternim no ápice da mesma.
15
ESTUDO DE PLANTAS.
Desenho 13: Planta baixa de estudo de fluxo. Desenhista: Hilda Da Macena.
A planta baixa do edifício apresenta um sistema nuclear, com uma
forma ortogonal no centro destacada como núcleo, e conectivo, com
acessos dos blocos a forma central.
Seu formato em geral apresenta uma distribuição em “U” e
simétrica, embora dois de seus cômodos, seguindo o eixo da
simetria, sejam desproporcionais, mas sem causar grande impacto
visual.
A circulação não é ampla, sendo seu fluxo guiado por grandes
corredores, que dão acesso a salas restritas e enfaticamente ao
bloco central, sendo uma sala mais ampla em comparação ao
restante.
LEGENDA:
Administrativo.
Leitura.
Acervo.
Serviços.
16
VOLUMETRIA.
Desenho 15: Estudo de volumetria da edificação. Desenhista: Jordana Souza.
O edifício como uma composição é um sólido composto de transformações aditivas, subtrativas, dimensionais, de forma regular e centralizada.
17
ELEMENTO DE ÊNFASE.
Desenho 14: Elemento de ênfase. Desenhista: Ana Negreiros.
O elemento de ênfase desse edifício é a forma central inserida.
Embora ela não possa ser vista externamente, é de fato o destaque
da Biblioteca por seu formato diferenciado do restante do prédio e
também por seu pé direito axial e geométrico.
18
TEXTURAS.
Desenho 16: Texturas em pisos. Desenhista: Hilda Da Macena.
As texturas identificadas foram os pisos e detalhes do portão de
entrada e esquadrias.
Dentro do edifício, são encontrados três tipos diferentes de piso,
sendo o original quase que totalmente substituído, permanecendo
apenas em algumas salas de leitura. Na parte de fora, outro piso é
identificado, sendo usado como um caminho para o interior da
Biblioteca.
19
TEXTURAS.
Desenho 17: Texturas em pisos. Desenhista: Hilda Da Macena.
No portão de entrada são vistos detalhes interessantes, como a
aparência de tijolos no muro e o desenho da armação do portão de
fato.
Nas esquadrias é possível identificar detalhes em suas molduras
características do estilo empregado no edifício.
20
ANTIGO E NOVO.
Imagem 07: Fotografia atual. Fotografa: Janaína Abreu.
Embora seja perceptível a aparência de uma construção antiga, várias
intervenções foram feitas na Biblioteca, muitas delas excluindo
características originais importantes.
A sua forma apresenta distribuição em “U”, com a criação de alguns blocos
que foram construídos posteriormente, tal como a forma ortogonal
existente no antigo pátio central. Esta forma é diferenciada do conjunto,
uma vez que a cobertura é feita em concreto.
Na área dos fundos, foram construídos espaços mal projetados para a
seção infantil e lanchonete.
Atualmente toda a edificação é revestida com pintura hidrocor à base de
água, na cor verde, baseado em estudos que identificaram a cor atual como
sendo a primeira utilizada.
Os espaços que atualmente possuem forro de gesso, antes eram forrados
com madeira. Devido a má conservação, foi necessária a substituição.
Grande parte do piso original era em ladrilho hidráulico decorado,
conforme pode-se constatar ainda em alguns ambientes.
Houve substituição, lamentavelmente, do piso em ladrilho hidráulico
branco e preto, da circulação e do hall por cerâmica vermelha popular.
As janelas são em grande parte em madeira e vidro, do tipo gaveta com
venezianas. Atualmente são revestidas com pintura a óleo, na cor cinza.
Possuem bandeiras trabalhadas em madeira e vidro.
As portas são em madeira fichadas com pintura a óleo, na cor cinza. Os
blocos mais recentes possuem esquadrias do tipo basculante, em ferro e
vidro. A última intervenção feita foi uma reforma das instalações elétricas de
todo o prédio.
Imagem 06: Fotografia antiga . Fonte: IPHAN.
21
CRÍTICA.
Desenho 18: Perspectiva da Cromwel de Carvalho. Desenhista: Jordana Souza.
A Biblioteca por ser uma construção antiga, alguns pontos de seu projeto
pecam em sua funcionalidade. O descaso das autoridades durante anos
agravam a situação de conservação do patrimônio cultural da cidade e do
estado.
Em documentos da proposta de tombamento da Biblioteca, as análises
feitas apontavam problemas em sua estrutura. A má conservação
contribuiu no detrimento de elementos históricos, sendo necessário sua
substituição. Enquadra-se os espaços que atualmente possuem forro de
gesso, antes eram forrados com madeira, e também as esquadrias que
necessitavam de urgente restauração.
Algumas intervenções foram mal executadas, como por exemplo, na área
dos fundos, foram construídos espaços mal projetados para a seção infantil
e lanchonete, não possuem boas condições plásticas nem funcionais.
Grande parte do piso original era em ladrilho hidráulico decorado,
conforme pode-se constatar ainda em alguns ambientes. Houve
substituição, lamentavelmente, do piso em ladrilho hidráulico branco e
preto, da circulação e do hall por cerâmica vermelha popular.
Na última reforma feita em 2009, houve abandono durante as obras,
gerando muitas críticas ao então governo responsável.
Atualmente, é visível que sua situação melhorou em comparação as
décadas passadas, mas ainda nota-se um certo descaso com este prédio de
grande valor cultural.
22
FOTOS.
Imagem 8.Fotografa: Janaína Abreu.
Imagem 9, 10, 11. Fonte: IPHAN.
23
FOTOS.
Imagem 12, 13, 14 e 15. Fonte: IPHAN.
24
FOTOS.
Imagem 16 e 17.Fotografa: Janaína Abreu.
Imagem 18 e 19. Fonte: IPHAN.
25
FOTOS.
Imagem 20,21, 22 e 23. Fonte: IPHAN.
26
BIBLIOGRAFIA.
Arquivos do IPHAN.
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Biblioteca Cromwell de Carvalho - Livro

  • 1. SUMÁRIO. APRESENTAÇÃO DO EDIFÍCIO FICHA TÉCNICA ................................................................................01 HISTÓRICO.......................................................................................02 SITUAÇÃO.........................................................................................03 LOCAÇÃO........................................................................................06 PLANTAS BAIXAS................................................................................07 FACHADAS........................................................................................08 CORTES............................................................................................09 ANÁLISE DO EDIFÍCIO ENTORNO.........................................................................................10 LOCAÇÃO........................................................................................12 ESTUDO DE MALHA BÁSICA DO EDIFÍCIO.......................................... 13 ESTUDO DE FACHADAS.....................................................................14 ESTUDO DE COBERTURA ...................................................................15 ESTUDO DE PLANTAS.........................................................................16 VOLUMETRIA ....................................................................................17 ELEMENTOS DE ÊNFASE.....................................................................18 TEXTURAS......................................................................................... 20 ANTIGO E NOVO...............................................................................21 CRÍTICA............................................................................................22 FOTOS..............................................................................................23 BIBLIOGRAFIA...................................................................................27
  • 2. HISTÓRICO. Nas primeiras décadas do século XX, a situação do setor educacional no Piauí era deplorável, um quadro não muito diferente daquele existente no período colonial. Nesta época o então governador, o Engenheiro João Luís Ferreira, deu inicio à construção dos primeiros edifícios escolares de ensino primário no Piauí seguindo novas diretrizes arquitetônicas. E um desses projetos foi a construção da escola primária Abdias Neves, situada na praça Demóstenes Avelino no. 1788, a cargo de Luis Mendes Ribeiro Gonçalves, construtor dos principais prédios oficiais do Piauí entre os anos 20 e 40 do referido século. A obra somente foi concluída e inaugurada no governo seguinte. A edificação sediou, inicialmente, como já citado, o Grupo Escolar Abdias Neves, e em seguida abrigou provisoriamente o Liceu piauiense, escola tradicional do estado do Piauí. Em 14 de abril de 1931, no local foi fundada a Faculdade de Direito do Piauí. Uma das importantes figuras dessa Faculdade foi o desembargador Cromwell Barbosa de Carvalho, da qual foi um dos fundadores, diretor e professor catedrático de direito penal. Cromwell de Carvalho (1883-1974) foi advogado, sociólogo, político, jornalista, jurista, poeta e magistrado. Em 1973, na edificação passou a funcionar a biblioteca pública estadual, cujo acervo foi transferido do Arquivo Público do Piauí – Casa Anísio Brito. Através do decreto no. 1.664, de 12 de setembro de 1974, a Biblioteca ganhou o seu atual nome Biblioteca Pública Estadual Desembargador Cromwell de Carvalho em homenagem aos valiosos serviços prestados por esse magistrado à sociedade piauiense. Imagem 01: Fachada detalhada atual. Fonte: Janaína 2013. Imagem 02: Fachada antiga. Fonte: IPHAN. 02
  • 3. SITUAÇÃO. Imagem 03: Situação em relação a malha da cidade de Teresina. Fonte: Google 2013. 03
  • 4. SITUAÇÃO. Imagem 04: Situação em relação as quadras no entorno da edificação. Fonte: Google 2013. 04
  • 5. SITUAÇÃO. Imagem 05: Situação em relação ao espaço ocupado pela edificação no terreno. Fonte: Google 2013. 05
  • 6. LOCAÇÃO. Desenho 01: Situação em relação ao espaço ocupado pela edificação no terreno. Desenhista: Hilda Da Macena. 06
  • 7. PLANTA BAIXA UNIDADE HISTÓRIA E GEOGRAFIA 55,93 UNIDADE SALA DE REFERÊNCIA 65,70 UNIDADE ADMINISTRAÇÃO 55,93 UNIDADE SALA DE PERIÓDICOS 67,41 UNIDADE SALA DE PERIÓDICOS 41,97 UNIDADE CRECHE 68,40 UNIDADE CIRCULAÇÃO ? UNIDADE SEÇÃO INFANTIL 55,93 UNIDADE SALA TÉCNICA 55,93 UNIDADE SALA DE LITERATURA 65,70 UNIDADE SEÇÃO BRAILE 13,13 UNIDADE SALA DE ESTUDO E AUDIOVISUAL 53,30 UNIDADE ÁREA COBERTA PARA ESTUDO 366,96 UNIDADE ACERVO GERAL 67,89 UNIDADE LANCHONETE 27,60 UNIDADE DEPÓSITO 34,03 PARTE A PARTE B EXISTENTE PLANTA BAIXA. Desenho 02: Planta baixa, com indicação de corte. Desenhista: Ana Negreiros. 07
  • 8. FACHADA. Desenho 04: Planta baixa, com indicação de corte. Desenhista: Ana Negreiros. Desenho 03: Fachada. Desenhista: Ana Negreiros. 08
  • 9. CORTES. Desenho 06:Corte A. Desenhista: Ana Negreiros. Desenho 05: Corte B. Desenhista: Ana Negreiros. 09
  • 10. ENTORNO. Desenho 07: Entorno com legenda de seus pavimentos. Desenhista: Hilda Da Macena. O edifício está localizado na esquina da rua Coelho Rodrigues com a rua Arlindo Nogueira, e está implantado no local antes denominado “Alto da Moderação”, um dos pontos mais altos da cidade. A área era muito agradável, com árvores frutíferas e um bom clima. No entorno da edificação estão localizados vários pontos comerciais, a praça do Fripisa e também prédios institucionais, tais como o Instituto Federal do Piauí (IFPI) e o Colégio Sagrado Coração de Jesus (Colégio das Irmãs). 10
  • 11. ENTORNO. Desenho 07: Entorno com legenda de seus pavimentos. Desenhista: Hilda Da Macena. A maioria das edificações do entorno da Biblioteca não possuem muitos pavimentos, sendo os maiores o IFPI e o Colégio das Irmãs. 11
  • 12. LOCAÇÃO. Desenho 09: Locação do terreno Massa x Vazio. Desenhista: Hilda Da Macena. A locação do edifício em seu terreno, em relação de massa e vazio, é centralizada e bem delimitada. 12
  • 13. ESTUDO DE MALHA BÁSICA DO EDIFÍCIO. Desenho 10: Estudo de malha básica do edifício. Desenhista: Jordana Souza. A malha básica do edifício não é regular, sendo que em alguns pontos, as interseções são bastante concentradas. Lembrando que esse estudo é embasado na planta baixa do edifício por o mesmo não possuir vários pavimentos, sendo assim considerando apenas seu plano horizontal. 13
  • 14. ESTUDO DE FACHADAS. Desenho 11: Estudo de Fachadas. Desenhista: Jordana Souza. A única fachada do edifício apresenta uma forma linear horizontal, regular, sem desproporcionalidades. Possui poucos vazios, é fechada, o que recorda uma característica comum do estilo romano em contraposto ao estilo gótico. 14
  • 15. ESTUDO DE COBERTURA. Desenho 12: Estudo de Cobertura. Desenhista: Hilda Da Macena. A cobertura do bloco original é feita com telha cerâmica, tipo canal, possuindo calha de alumínio na sua terminação.O tipo de telha utilizado nos blocos mais recentes é mais simples, de menor qualidade.A cobertura do telhado do bloco central é feita com lajes de concreto aparente, possuindo lanternim no ápice da mesma. 15
  • 16. ESTUDO DE PLANTAS. Desenho 13: Planta baixa de estudo de fluxo. Desenhista: Hilda Da Macena. A planta baixa do edifício apresenta um sistema nuclear, com uma forma ortogonal no centro destacada como núcleo, e conectivo, com acessos dos blocos a forma central. Seu formato em geral apresenta uma distribuição em “U” e simétrica, embora dois de seus cômodos, seguindo o eixo da simetria, sejam desproporcionais, mas sem causar grande impacto visual. A circulação não é ampla, sendo seu fluxo guiado por grandes corredores, que dão acesso a salas restritas e enfaticamente ao bloco central, sendo uma sala mais ampla em comparação ao restante. LEGENDA: Administrativo. Leitura. Acervo. Serviços. 16
  • 17. VOLUMETRIA. Desenho 15: Estudo de volumetria da edificação. Desenhista: Jordana Souza. O edifício como uma composição é um sólido composto de transformações aditivas, subtrativas, dimensionais, de forma regular e centralizada. 17
  • 18. ELEMENTO DE ÊNFASE. Desenho 14: Elemento de ênfase. Desenhista: Ana Negreiros. O elemento de ênfase desse edifício é a forma central inserida. Embora ela não possa ser vista externamente, é de fato o destaque da Biblioteca por seu formato diferenciado do restante do prédio e também por seu pé direito axial e geométrico. 18
  • 19. TEXTURAS. Desenho 16: Texturas em pisos. Desenhista: Hilda Da Macena. As texturas identificadas foram os pisos e detalhes do portão de entrada e esquadrias. Dentro do edifício, são encontrados três tipos diferentes de piso, sendo o original quase que totalmente substituído, permanecendo apenas em algumas salas de leitura. Na parte de fora, outro piso é identificado, sendo usado como um caminho para o interior da Biblioteca. 19
  • 20. TEXTURAS. Desenho 17: Texturas em pisos. Desenhista: Hilda Da Macena. No portão de entrada são vistos detalhes interessantes, como a aparência de tijolos no muro e o desenho da armação do portão de fato. Nas esquadrias é possível identificar detalhes em suas molduras características do estilo empregado no edifício. 20
  • 21. ANTIGO E NOVO. Imagem 07: Fotografia atual. Fotografa: Janaína Abreu. Embora seja perceptível a aparência de uma construção antiga, várias intervenções foram feitas na Biblioteca, muitas delas excluindo características originais importantes. A sua forma apresenta distribuição em “U”, com a criação de alguns blocos que foram construídos posteriormente, tal como a forma ortogonal existente no antigo pátio central. Esta forma é diferenciada do conjunto, uma vez que a cobertura é feita em concreto. Na área dos fundos, foram construídos espaços mal projetados para a seção infantil e lanchonete. Atualmente toda a edificação é revestida com pintura hidrocor à base de água, na cor verde, baseado em estudos que identificaram a cor atual como sendo a primeira utilizada. Os espaços que atualmente possuem forro de gesso, antes eram forrados com madeira. Devido a má conservação, foi necessária a substituição. Grande parte do piso original era em ladrilho hidráulico decorado, conforme pode-se constatar ainda em alguns ambientes. Houve substituição, lamentavelmente, do piso em ladrilho hidráulico branco e preto, da circulação e do hall por cerâmica vermelha popular. As janelas são em grande parte em madeira e vidro, do tipo gaveta com venezianas. Atualmente são revestidas com pintura a óleo, na cor cinza. Possuem bandeiras trabalhadas em madeira e vidro. As portas são em madeira fichadas com pintura a óleo, na cor cinza. Os blocos mais recentes possuem esquadrias do tipo basculante, em ferro e vidro. A última intervenção feita foi uma reforma das instalações elétricas de todo o prédio. Imagem 06: Fotografia antiga . Fonte: IPHAN. 21
  • 22. CRÍTICA. Desenho 18: Perspectiva da Cromwel de Carvalho. Desenhista: Jordana Souza. A Biblioteca por ser uma construção antiga, alguns pontos de seu projeto pecam em sua funcionalidade. O descaso das autoridades durante anos agravam a situação de conservação do patrimônio cultural da cidade e do estado. Em documentos da proposta de tombamento da Biblioteca, as análises feitas apontavam problemas em sua estrutura. A má conservação contribuiu no detrimento de elementos históricos, sendo necessário sua substituição. Enquadra-se os espaços que atualmente possuem forro de gesso, antes eram forrados com madeira, e também as esquadrias que necessitavam de urgente restauração. Algumas intervenções foram mal executadas, como por exemplo, na área dos fundos, foram construídos espaços mal projetados para a seção infantil e lanchonete, não possuem boas condições plásticas nem funcionais. Grande parte do piso original era em ladrilho hidráulico decorado, conforme pode-se constatar ainda em alguns ambientes. Houve substituição, lamentavelmente, do piso em ladrilho hidráulico branco e preto, da circulação e do hall por cerâmica vermelha popular. Na última reforma feita em 2009, houve abandono durante as obras, gerando muitas críticas ao então governo responsável. Atualmente, é visível que sua situação melhorou em comparação as décadas passadas, mas ainda nota-se um certo descaso com este prédio de grande valor cultural. 22
  • 23. FOTOS. Imagem 8.Fotografa: Janaína Abreu. Imagem 9, 10, 11. Fonte: IPHAN. 23
  • 24. FOTOS. Imagem 12, 13, 14 e 15. Fonte: IPHAN. 24
  • 25. FOTOS. Imagem 16 e 17.Fotografa: Janaína Abreu. Imagem 18 e 19. Fonte: IPHAN. 25
  • 26. FOTOS. Imagem 20,21, 22 e 23. Fonte: IPHAN. 26