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TEMA
FENOMENOLOGIA HUSSERLIANA

                 Prof: Aniceto Cirino
                 Alunos: Bianca Monteiro
                           Jorge Dutra
                           Keila Macambira
                           Lays Oliveira
                           Lucíola Santana
ETIMOLOGIA DA PALAVRA FENOMENOLOGIA
RESGATE HISTÓRICO:
A HISTÓRIA DO TERMO “FENOMENOLOGIA”
   O primeiro texto em que figura esse termo é o “Novo Órganon” (1764) de J. H.
    Lambert
   Kant o retoma em 1770 numa carta a Lambert onde o que chama de
    Fenomenologia Generalis designa uma disciplina propedêutica a metafísica
   É com Hegel em sua obra “Fenomenologia do Espírito” (1807) que o termo entra
    definitivamente na tradição filosófica.
   Não é, contudo, com a fenomenologia hegeliana que o movimento de pensamento
    que traz o nome de Fenomenologia iria se perpetuar no século XX. O verdadeiro
    iniciador desse movimento devia ser Husserl, o qual deu um conteúdo novo a
    uma palavra já antiga.
   Embora exista características da fenomenologia husserliana através das quais
    seria permitido aproximá-la com a hegeliana e a kantiana, podemos notar que,
    com respeito ao problema ontológico, a tentativa de Husserl representa algo como
    uma terceira via.
   Poder-se-ia afirmar que o movimento fenomenológico consuma a corrosão da
    Metafísca Platônica a qual está implicitamente esvaindo-se tanto em Hegel, em
    Kant e também com o Positivismo. Uma frase de Nietzsche a qual sintetiza esta
    perda de sentido da dicotomização platônica permite-nos colocá-lo dentro desta
    abordagem histórica da fenomenologia: „‟Deus está morto”.
RESGATE HISTÓRICO:
HUSSERL E A NECESSIDADE DE UM RECOMEÇO
    Mesmo com a redistribuição das funções do conhecimento feitas por Kant e da
     correlação que este institui entre sujeito/objeto, Hussel ainda detecta uma
     contaminação das coisas por parte do sujeito cognoscente devido a forma de se
     compreender a apreensão feita por este último dos objetos.
    Husserl atravessará efetivamente uma crise de ceticismo pouco antes de 1907,
     época das “5 Lições Sobre Fenomenologia”
    O que engendrou tal ceticismo foi uma crise na cultura sobre a qual é possível
     afirmar com Merleau Ponty que a fenomenologia nasceu desta crise e sem dúvida
     também que essa crise é ainda nossa. A referida crise diz respeito ao impasse
     gnosiológico REALISMO X IDEALISMO e também ao temido espectro do Niilismo.
    O ponto de partida para a superação deste impasse dá-se por intermédio do
     contato que Husserl teve com a psicologia descritiva de Franz Brentano.
    Todavia, Husserl levará a efeito um ultrapassamento de tal psicologia para
     responder questões fundamentais que ela não era capaz de responder. Esse
     ultrapassamento realizar-se-á por intermédio de um duplo escolho: o empirismo e
     a filosofia especulativa.
    A via média deste duplo escolho pode ser compreendida a partir do postulado de
     que o fenômeno esta penetrado no pensamento (logos), e que por sua vez o logos
     se expõe somente no fenômeno.
O CAMPO E A INTENCIONALIDADE
Uma das ideias principais da fenomenologia é a de que "toda
consciência é consciência de alguma coisa".




   “Não vejo sensações de cores, senão coisas coloridas, nem ouço
    sensações de som, senão a canção da cantora”. Husserl
INTENCIONALIDADE
o   “Espontaneidade primeira e impessoal que nos orienta
    a eleger como representar um objeto enquanto dado
    para uma consciência, algo que se revela com base em
    si mesma tal como ela é vivida desde si, antes mesmo
    de qualquer elemento reflexivo”
                                            Husserl, 1913


       Fenômeno      Aparência     Essência
CAMPO

Segundo Koffka:
  o “Concebido como um espaço primordial no qual
    aparecem polos que irão lhe dar sua configuração,
    dividindo-o entre eu e não eu, a distinção do eu e do
    mundo exterior é um fato de organização do campo
    total “.

               Ambiente
               Campo

               Pessoa
MÉTODO FENOMENOLÓGICO
 Époche   ou Redução Fenomenológica:

      Husserl ao propor a Fenomenologia, propõe
também que o método a ser utilizado seja e
époche, ou seja, que o Fenômeno passe por um
processo onde todo valor, toda a percepção e ideias
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  • 1. TEMA FENOMENOLOGIA HUSSERLIANA Prof: Aniceto Cirino Alunos: Bianca Monteiro Jorge Dutra Keila Macambira Lays Oliveira Lucíola Santana
  • 2. ETIMOLOGIA DA PALAVRA FENOMENOLOGIA
  • 3. RESGATE HISTÓRICO: A HISTÓRIA DO TERMO “FENOMENOLOGIA”  O primeiro texto em que figura esse termo é o “Novo Órganon” (1764) de J. H. Lambert  Kant o retoma em 1770 numa carta a Lambert onde o que chama de Fenomenologia Generalis designa uma disciplina propedêutica a metafísica  É com Hegel em sua obra “Fenomenologia do Espírito” (1807) que o termo entra definitivamente na tradição filosófica.  Não é, contudo, com a fenomenologia hegeliana que o movimento de pensamento que traz o nome de Fenomenologia iria se perpetuar no século XX. O verdadeiro iniciador desse movimento devia ser Husserl, o qual deu um conteúdo novo a uma palavra já antiga.  Embora exista características da fenomenologia husserliana através das quais seria permitido aproximá-la com a hegeliana e a kantiana, podemos notar que, com respeito ao problema ontológico, a tentativa de Husserl representa algo como uma terceira via.  Poder-se-ia afirmar que o movimento fenomenológico consuma a corrosão da Metafísca Platônica a qual está implicitamente esvaindo-se tanto em Hegel, em Kant e também com o Positivismo. Uma frase de Nietzsche a qual sintetiza esta perda de sentido da dicotomização platônica permite-nos colocá-lo dentro desta abordagem histórica da fenomenologia: „‟Deus está morto”.
  • 4. RESGATE HISTÓRICO: HUSSERL E A NECESSIDADE DE UM RECOMEÇO  Mesmo com a redistribuição das funções do conhecimento feitas por Kant e da correlação que este institui entre sujeito/objeto, Hussel ainda detecta uma contaminação das coisas por parte do sujeito cognoscente devido a forma de se compreender a apreensão feita por este último dos objetos.  Husserl atravessará efetivamente uma crise de ceticismo pouco antes de 1907, época das “5 Lições Sobre Fenomenologia”  O que engendrou tal ceticismo foi uma crise na cultura sobre a qual é possível afirmar com Merleau Ponty que a fenomenologia nasceu desta crise e sem dúvida também que essa crise é ainda nossa. A referida crise diz respeito ao impasse gnosiológico REALISMO X IDEALISMO e também ao temido espectro do Niilismo.  O ponto de partida para a superação deste impasse dá-se por intermédio do contato que Husserl teve com a psicologia descritiva de Franz Brentano.  Todavia, Husserl levará a efeito um ultrapassamento de tal psicologia para responder questões fundamentais que ela não era capaz de responder. Esse ultrapassamento realizar-se-á por intermédio de um duplo escolho: o empirismo e a filosofia especulativa.  A via média deste duplo escolho pode ser compreendida a partir do postulado de que o fenômeno esta penetrado no pensamento (logos), e que por sua vez o logos se expõe somente no fenômeno.
  • 5. O CAMPO E A INTENCIONALIDADE Uma das ideias principais da fenomenologia é a de que "toda consciência é consciência de alguma coisa".  “Não vejo sensações de cores, senão coisas coloridas, nem ouço sensações de som, senão a canção da cantora”. Husserl
  • 6. INTENCIONALIDADE o “Espontaneidade primeira e impessoal que nos orienta a eleger como representar um objeto enquanto dado para uma consciência, algo que se revela com base em si mesma tal como ela é vivida desde si, antes mesmo de qualquer elemento reflexivo” Husserl, 1913 Fenômeno Aparência Essência
  • 7. CAMPO Segundo Koffka: o “Concebido como um espaço primordial no qual aparecem polos que irão lhe dar sua configuração, dividindo-o entre eu e não eu, a distinção do eu e do mundo exterior é um fato de organização do campo total “. Ambiente Campo Pessoa
  • 8. MÉTODO FENOMENOLÓGICO  Époche ou Redução Fenomenológica: Husserl ao propor a Fenomenologia, propõe também que o método a ser utilizado seja e époche, ou seja, que o Fenômeno passe por um processo onde todo valor, toda a percepção e ideias do individuo sejam suspensas para que então seja possível visualizar apenas o Fenômeno