SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 4
Aparelho reprodutor masculino

               É constituído pelos testículos, ductos genitais, glândulas acessórias e pênis.
A testosterona é importante para a espermatogênese, para a diferenciação sexual durante o
               desenvolvimento embrionário e fetal e para o controle de secreção
               gonadotropinas. Já a diidrotestosterona age durante a puberdade e vida
               adulta (músculos, pêlos).
Testículos
Os testículos se desenvolvem dentro da cavidade abdominal e descem para a bolsa escrotal
logo após o nascimento, onde a temperatura é mantida alguns graus abaixo da temperatura
corpórea.
Os testículos são responsáveis pela produção de espermatozóides, através da
espermatogênese e pela produção de hormônios esteróides.
Revestindo cada testículo, há uma cápsula de tecido conjuntivo - a túnica albugínea.
Externamente à albugínea, nas regiões laterais e anteriores, se localiza a túnica vaginal.
A túnica albugínea projeta-se para o interior formando o mediastino do testículo e dele
partem septos fibrosos, dividindo o órgão em 200 a 300 lóbulos piramidais. E cada lóbulo
possui tecido conjuntivo frouxo, vasos sanguíneos e linfáticos, nervos, células intersticiais
(Leydig) e de 1 a 4 túbulos seminíferos, onde são produzidos os espermatozóides.
       TúbulosSeminíferos
           o Local de produção dos espermatozóides.
           o Próximo ao ápice do lóbulo, os túbulos se reúnem formando os túbulos retos,
               que posteriormente se anastomosam em uma rede de túbulos, a rede
               testicular;
           o Os túbulos são envolvidos por uma camada de células adventícias e tecido
               conjuntivo, a lâmina própria. A membrana basal é adjacente ao epitélio
               seminífero e o separa da lâmina própria;
           o A camada mais interna aderida à lâmina basal consiste de células mióides
               achatadas e contráteis e quem têm características de células musculares
               lisas;
           o Há dois tipos celulares no epitélio seminífero: as células de Sertoli, não
               proliferativas e as células das linhagens germinativas;
           o As células de Sertoli são piramidais, suas bases estão na lâmina basal e seus
               ápices estão no lúmen dos túbulos. São conectadas por junções comunicantes
               (gap), o que é importante para a coordenação do ciclo do epitélio seminífero.
               Desempenham funções de fagocitose, secreção produção de hormônios
               antimülleriano, além de criar um ambiente favorável para o desenvolvimento
               dos espermatozóides, separando-os através de junções de oclusão do resto
               do corpo (barreira hemotesticular).
       Espermatogênese
           o Espermatogônia – Célula pequena localizada próxima à lâmina basal;
           o Espermatogônia do tipo A – Célula-tronco;
           o Espermatogônia do tipo B – Progenitora;
           o Espermatócitos primários – Células maiores; possuem cromossomos nos
               seus núcleos e localiza-se próxima à lâmina basal; (46 cromossomos e 4N de
               DNA);
           o Espermatócitos secundários – (46 cromossomos e 2N de DNA);
           o Espermátides – (23 cromossomos e 1N de DNA).
Espermiogênese
   o Etapa do Complexo de Golgi:
            Grânulos pós-acrossômicos acumulam-se no Complexo de Golgi e
               fundem-se formando a vesícula acrossômica;
   o Etapa do Acrossomo:
            A vesícula estende-se sobre a metade anterior do núcleo, sendo
               chamado de acrossomo, que contém enzimas hidrolíticas capazes de
               dissociar as células da corona radiata e de digerir a zona pelúcida
               (reação acrossômica);
            O núcleo das espermátides é orientado para a base do túbulo
               seminífero e o axonema se projeta para o lúmen;
            Um dos centríolos forma o flagelo e as mitocôndrias acumulam-se
               próxima ao mesmo;
   o Etapa de Maturação:
            Uma parte do citoplasma das espermátides é desprendida, formandoos
               chamados corpos residuais, que são fagocitados pelas células de
               Sertoli e os espermatozóides são liberados no lúmen do túbulo e
               depois transportados ao epidídimo com o fluido testicular, produzido
               pelas células de Sertoli e rede testicular.
Tecido intersticial ou conjuntivo intertubular
   o Preenche os espaços que circundam os túbulos seminíferos.
   o Localizadas neste espaço intersticial estão as Células de Leydig (acidófilas),
      que são células grandes com forma arredondada ou poligonal, produtoras
      do                  hormônio                    testosterona.             Este
      hormônioresponsávelpelascaracterísticassexuaissecundárias.
   o As células de Leydig são estimuladas pelo hormônio gonadotrófico da
      placenta, depois regridem e tornam-se ativas novamente na puberdade
      estimuladas pelo hormônio luteinizante da hipófise.
Ductosintratesticulares
   o São os túbulos retos, rede testicular e os ductos eferentes;
   o Os túbulos retos são revestidos por células de Sertoli e células epiteliais
      cubóides apoiadas em tecido conjuntivo denso;
   o A rede testicular, situada no mediastino do testículo, é composta por uma
      rede altamente anastomosada de canais revestidos por epitélio simples cúbico
      contendo um cílio único e alguns microvilos curtos na superfície luminal;
   o Os túbulos eferentes penetram na túnica albugínea e passam para o
      epidídimo. Estes túbulos são revestidos por epitélio pseudo-estratificado
      cilíndrico. Possuem cílios que, através dos seus batimentos, ajudam no
      transporte de espermatozóides. Conforme se aproxima do epidídimo, a
      camada de musculatura lisa que os envolve se espessa. Os túbulos eferentes
se unem e formam o ducto do epidídimo, que podem chegar a medir 6 metros
              de comprimento.
Ductosgenitaisextratesticulares
      São o ducto epidimário, o ducto deferente e a uretra;
      O ducto do epidídimo é um tubo único altamente enovelado, formado por epitélio
      colunar pseudo-estratificado com estereocílios. As células epiteliais se apóiam na
      lamina basal cercada por células musculares. Tem um importante papel no
      desenvolvimento dos espermatozóides, criando um ambiente favorável para a sua
      maturação;
      Do epidídimo sai o ducto deferente que é caracterizado por um lúmen estreito e uma
      camada espessa de músculo liso. Sua mucosa forma dobras longitudinais e é coberta
      por epitélio pseudo-estratificado com estereocílios;
      O ducto deferente faz parte do cordão espermático junto coma artéria testicular, o
      plexo pampiniforme e nervos; e antes de entrar na próstata ele se dilata, formando a
      ampola, onde o epitélio é mais espesso e muito pregueado;
      Na porção final da ampola, desemboca as vesículas seminais. Em seguida, o ducto
      deferente penetra na próstata (ducto ejaculatório – sem músculo liso) e se abre na
      uretra prostática.
GlândulasAcessórias
      As glândulas acessórias são: as vesículas seminais, a próstata e as glândulas
      bulbouretrais;
      A vesícula seminal consiste em dois tubos muito tortuosos. Possui uma mucosa
      pregueada, epitélio pseudo-estratificado prismático ou epitélio cubóide, responsável
      pela secreção rica em proteína, vitamina C e frutose, substâncias formadoras do
      sêmen (60% do ejaculado). A lâmina própria é rica em fibras elásticas, e envolvida
      por uma camada de músculo liso;
      A Próstata é formada por tecido fibromuscular e porção glandular que é um
      conjunto de 30 a 50 glândulas túbulo-alveolares ramificadas (epitélio cubóide ou
      pseudo-estratificado colunar), cujos ductos, se abrem na porção prostática da uretra.
      Possui três zonas: zona central (25%), zona periférica (70%) e a zona de transição.
      No lúmen de glândulas da próstata, possui concreções prostáticas (corpos esféricos
      calcificados);
      As Glândulas bulbouretrais (Cowper) situam-se na porção membranosa da
      uretra, são túbulos-alveolares, revestidas por epitélio simples cúbico secretor de
      muco (lubrificante). Células musculares esqueléticas e lisas estão presentes nos
      septos que dividem a glândula em lóbulos.
Pênis
      É constituído, principalmente, por dois corpos cavernosos colocados dorsalmente
      e um corpo esponjoso (corpo cavernoso da uretra), ventralmente. Este último
      envolve a uretra e expande-se, formando a glande;
      A maior parte da uretra peniana é revestida por epitélio pseudo-estratificado colunar,
      que na glande passa a ser estratificado pavimentoso; e possui glândulas de Littré
      (secretoras de muco);
      O prepúcio é uma dobra retrátil de pele que contém tecido conjuntivo com músculo
      liso;
      Glândulas sebáceas estão presentes na dobra interna e na pele que cobre a glande;
      Os corpos cavernosos são envolvidos por uma camada de tecido conjuntivo denso, a
      túnica albugínea;
      A ereção do pênis é um processo hemodinâmico controlado por impulsos nervosos
      sobre o músculo liso das artérias do pênis e sobre o músculo liso das trabéculas que
      cercam os espaços vasculares dos corpos cavernosos;
      No estado flácido, o fluxo de sangue é pequeno, mantido pelo tônus intrínseco da
      musculatura lisa e por impulsos contínuos de inervação simpática;
A ereção acontece quando impulsos vasodilatadores do parassimpático causam o
relaxamento dos vasos e músculo liso dos corpos cavernosos, que são preenchidos
por sangue, de maneira menos rígida na glande e no corpo esponjoso, de forma que
este não obstrua a uretra.

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Aula 15 rreprodutor masculino
Aula 15   rreprodutor masculinoAula 15   rreprodutor masculino
Aula 15 rreprodutor masculinoAdele Janie
 
Sistema Reprodutor Humano
Sistema Reprodutor HumanoSistema Reprodutor Humano
Sistema Reprodutor HumanoEquipe Bio
 
Aparelho reprodutor masculino
Aparelho reprodutor masculinoAparelho reprodutor masculino
Aparelho reprodutor masculinotonhofsj
 
Anatomia histofuncional do sistema genital feminino pdf
Anatomia histofuncional do sistema genital feminino pdfAnatomia histofuncional do sistema genital feminino pdf
Anatomia histofuncional do sistema genital feminino pdfcarolrvargas
 
Dissecação de Órgãos da Porca
Dissecação de Órgãos da PorcaDissecação de Órgãos da Porca
Dissecação de Órgãos da PorcaLuís Rita
 
Histologia - Sistema Reprodutor Masculino
Histologia - Sistema Reprodutor MasculinoHistologia - Sistema Reprodutor Masculino
Histologia - Sistema Reprodutor MasculinoFernanda Albuquerque
 
Aparelho reprodutor masculino
Aparelho reprodutor masculinoAparelho reprodutor masculino
Aparelho reprodutor masculinoJuliana Freire
 
Sistema reprodutor feminino
Sistema reprodutor femininoSistema reprodutor feminino
Sistema reprodutor femininoPaulo Vitor
 
A ANATOMIA DOS SISTEMAS REPRODUTORES MASC E FEM
A ANATOMIA DOS SISTEMAS REPRODUTORES MASC E FEMA ANATOMIA DOS SISTEMAS REPRODUTORES MASC E FEM
A ANATOMIA DOS SISTEMAS REPRODUTORES MASC E FEMMayara de Souza
 
Aparelho genital masculino
Aparelho genital masculinoAparelho genital masculino
Aparelho genital masculinoRayssa Luz
 
1.Morfofisiologia do sistema reprodutor
1.Morfofisiologia do sistema reprodutor1.Morfofisiologia do sistema reprodutor
1.Morfofisiologia do sistema reprodutorMaria Rocha R
 
Sistema reprodutor - Anatomia humana
Sistema reprodutor - Anatomia humanaSistema reprodutor - Anatomia humana
Sistema reprodutor - Anatomia humanaMarília Gomes
 

La actualidad más candente (20)

Aula 15 rreprodutor masculino
Aula 15   rreprodutor masculinoAula 15   rreprodutor masculino
Aula 15 rreprodutor masculino
 
Sistema reprodutor feminino seminario
Sistema reprodutor feminino seminarioSistema reprodutor feminino seminario
Sistema reprodutor feminino seminario
 
Sistema Reprodutor Humano
Sistema Reprodutor HumanoSistema Reprodutor Humano
Sistema Reprodutor Humano
 
Aparelho reprodutor masculino
Aparelho reprodutor masculinoAparelho reprodutor masculino
Aparelho reprodutor masculino
 
Anatomia histofuncional do sistema genital feminino pdf
Anatomia histofuncional do sistema genital feminino pdfAnatomia histofuncional do sistema genital feminino pdf
Anatomia histofuncional do sistema genital feminino pdf
 
Dissecação de Órgãos da Porca
Dissecação de Órgãos da PorcaDissecação de Órgãos da Porca
Dissecação de Órgãos da Porca
 
Histologia - Sistema Reprodutor Masculino
Histologia - Sistema Reprodutor MasculinoHistologia - Sistema Reprodutor Masculino
Histologia - Sistema Reprodutor Masculino
 
Aula sistema reprodutor
Aula sistema reprodutorAula sistema reprodutor
Aula sistema reprodutor
 
Embriologia
EmbriologiaEmbriologia
Embriologia
 
OrgãOs Repro
OrgãOs ReproOrgãOs Repro
OrgãOs Repro
 
Embriologia ppt
Embriologia pptEmbriologia ppt
Embriologia ppt
 
Aparelho reprodutor masculino
Aparelho reprodutor masculinoAparelho reprodutor masculino
Aparelho reprodutor masculino
 
Sistema reprodutor feminino
Sistema reprodutor femininoSistema reprodutor feminino
Sistema reprodutor feminino
 
A ANATOMIA DOS SISTEMAS REPRODUTORES MASC E FEM
A ANATOMIA DOS SISTEMAS REPRODUTORES MASC E FEMA ANATOMIA DOS SISTEMAS REPRODUTORES MASC E FEM
A ANATOMIA DOS SISTEMAS REPRODUTORES MASC E FEM
 
Reproducao
ReproducaoReproducao
Reproducao
 
Embriologia
EmbriologiaEmbriologia
Embriologia
 
Aparelho genital masculino
Aparelho genital masculinoAparelho genital masculino
Aparelho genital masculino
 
Reprodução humana
Reprodução humanaReprodução humana
Reprodução humana
 
1.Morfofisiologia do sistema reprodutor
1.Morfofisiologia do sistema reprodutor1.Morfofisiologia do sistema reprodutor
1.Morfofisiologia do sistema reprodutor
 
Sistema reprodutor - Anatomia humana
Sistema reprodutor - Anatomia humanaSistema reprodutor - Anatomia humana
Sistema reprodutor - Anatomia humana
 

Destacado

Fisiologia humana sistema reprodutor
Fisiologia humana   sistema reprodutorFisiologia humana   sistema reprodutor
Fisiologia humana sistema reprodutorMarcos Lopes
 
Reprodução animal valéria
Reprodução animal   valériaReprodução animal   valéria
Reprodução animal valériaValeria Charaba
 
03 tema 3 grupoa
03 tema 3 grupoa03 tema 3 grupoa
03 tema 3 grupoaCarla Gomes
 
Trabalho de Produção Animal - Anatomia e Fisiologia da Glândula Mamária dos B...
Trabalho de Produção Animal - Anatomia e Fisiologia da Glândula Mamária dos B...Trabalho de Produção Animal - Anatomia e Fisiologia da Glândula Mamária dos B...
Trabalho de Produção Animal - Anatomia e Fisiologia da Glândula Mamária dos B...Jéssica Da Silva
 
Reprodução nas fêmeas bovinas endocrinologia-
Reprodução nas fêmeas bovinas  endocrinologia-Reprodução nas fêmeas bovinas  endocrinologia-
Reprodução nas fêmeas bovinas endocrinologia-Pedro Carvalho
 
Sistema reprodutor de uma ave
Sistema reprodutor de uma aveSistema reprodutor de uma ave
Sistema reprodutor de uma ave00367p
 
Criação e exploração dos equídeos
Criação e exploração dos equídeosCriação e exploração dos equídeos
Criação e exploração dos equídeosRenato de Paula
 
Manejo femeas suinos
Manejo femeas suinos Manejo femeas suinos
Manejo femeas suinos jsanil
 
Melhoramento Genético
Melhoramento GenéticoMelhoramento Genético
Melhoramento GenéticoThiago Moura
 
Powerpoint Animais
Powerpoint AnimaisPowerpoint Animais
Powerpoint Animaiscigm1
 
Melhoramento genético
Melhoramento  genéticoMelhoramento  genético
Melhoramento genéticoDara Souza
 
Apostila reprodução bovina final
Apostila reprodução bovina finalApostila reprodução bovina final
Apostila reprodução bovina finalPortal Canal Rural
 
Aula 04 preparo do solo
Aula 04   preparo do soloAula 04   preparo do solo
Aula 04 preparo do soloWillian Passos
 
Fisiologia Sistema Reprodutor
Fisiologia Sistema ReprodutorFisiologia Sistema Reprodutor
Fisiologia Sistema Reprodutoranuper
 
Sistema reprodutor feminino
Sistema reprodutor femininoSistema reprodutor feminino
Sistema reprodutor femininoDaniela Silveira
 
Apostila de Anatomia Veterinária I
Apostila de Anatomia Veterinária I Apostila de Anatomia Veterinária I
Apostila de Anatomia Veterinária I danthe05
 

Destacado (20)

Fisiologia humana sistema reprodutor
Fisiologia humana   sistema reprodutorFisiologia humana   sistema reprodutor
Fisiologia humana sistema reprodutor
 
Reprodução animal valéria
Reprodução animal   valériaReprodução animal   valéria
Reprodução animal valéria
 
03 tema 3 grupoa
03 tema 3 grupoa03 tema 3 grupoa
03 tema 3 grupoa
 
Reprodução Animal
Reprodução AnimalReprodução Animal
Reprodução Animal
 
Trabalho de Produção Animal - Anatomia e Fisiologia da Glândula Mamária dos B...
Trabalho de Produção Animal - Anatomia e Fisiologia da Glândula Mamária dos B...Trabalho de Produção Animal - Anatomia e Fisiologia da Glândula Mamária dos B...
Trabalho de Produção Animal - Anatomia e Fisiologia da Glândula Mamária dos B...
 
Reprodução nas fêmeas bovinas endocrinologia-
Reprodução nas fêmeas bovinas  endocrinologia-Reprodução nas fêmeas bovinas  endocrinologia-
Reprodução nas fêmeas bovinas endocrinologia-
 
Sistema reprodutor de uma ave
Sistema reprodutor de uma aveSistema reprodutor de uma ave
Sistema reprodutor de uma ave
 
Sistema Nervoso
Sistema NervosoSistema Nervoso
Sistema Nervoso
 
Glandula mamaria
Glandula mamariaGlandula mamaria
Glandula mamaria
 
Criação e exploração dos equídeos
Criação e exploração dos equídeosCriação e exploração dos equídeos
Criação e exploração dos equídeos
 
Manejo femeas suinos
Manejo femeas suinos Manejo femeas suinos
Manejo femeas suinos
 
Melhoramento Genético
Melhoramento GenéticoMelhoramento Genético
Melhoramento Genético
 
3 anatomía comparada
3 anatomía comparada3 anatomía comparada
3 anatomía comparada
 
Powerpoint Animais
Powerpoint AnimaisPowerpoint Animais
Powerpoint Animais
 
Melhoramento genético
Melhoramento  genéticoMelhoramento  genético
Melhoramento genético
 
Apostila reprodução bovina final
Apostila reprodução bovina finalApostila reprodução bovina final
Apostila reprodução bovina final
 
Aula 04 preparo do solo
Aula 04   preparo do soloAula 04   preparo do solo
Aula 04 preparo do solo
 
Fisiologia Sistema Reprodutor
Fisiologia Sistema ReprodutorFisiologia Sistema Reprodutor
Fisiologia Sistema Reprodutor
 
Sistema reprodutor feminino
Sistema reprodutor femininoSistema reprodutor feminino
Sistema reprodutor feminino
 
Apostila de Anatomia Veterinária I
Apostila de Anatomia Veterinária I Apostila de Anatomia Veterinária I
Apostila de Anatomia Veterinária I
 

Similar a Aparelho reprodutor masculino

Sistemas reprodutores
Sistemas reprodutoresSistemas reprodutores
Sistemas reprodutoresJamaranubia
 
Aparelho reprodutor feminino
Aparelho reprodutor femininoAparelho reprodutor feminino
Aparelho reprodutor femininoJorge Rubens
 
Aula 1 Actualizada.pptx
Aula 1 Actualizada.pptxAula 1 Actualizada.pptx
Aula 1 Actualizada.pptxEmidio10
 
Aula teórica 3 e 4 Gametogênese
Aula teórica 3 e 4 GametogêneseAula teórica 3 e 4 Gametogênese
Aula teórica 3 e 4 Gametogêneseorildo santos
 
Sistema reprodutor-1211313653320757-9
Sistema reprodutor-1211313653320757-9Sistema reprodutor-1211313653320757-9
Sistema reprodutor-1211313653320757-9Pelo Siro
 
Sistema Reprodutor
Sistema ReprodutorSistema Reprodutor
Sistema Reprodutorvictorpre
 
Apostila para os alunos sistema urinário, sistema digestório 2012_
Apostila para os alunos  sistema urinário, sistema digestório  2012_Apostila para os alunos  sistema urinário, sistema digestório  2012_
Apostila para os alunos sistema urinário, sistema digestório 2012_Paulo Ricardo
 
Sistema Genital Masculino
Sistema Genital  Masculino Sistema Genital  Masculino
Sistema Genital Masculino welkley
 
Resumoglobalbiologia12ano
Resumoglobalbiologia12anoResumoglobalbiologia12ano
Resumoglobalbiologia12anoAna Paula
 
Estudo de embrio - cels germinativas primordiais
Estudo de embrio - cels germinativas primordiaisEstudo de embrio - cels germinativas primordiais
Estudo de embrio - cels germinativas primordiaisTamara Garcia
 
Reprodução humana
Reprodução humanaReprodução humana
Reprodução humanalidianeneves
 
espermatogênese e concepção.docx
espermatogênese e concepção.docxespermatogênese e concepção.docx
espermatogênese e concepção.docxCirleiaGatty
 
Sistema genital masculino - Resumo
Sistema genital masculino - ResumoSistema genital masculino - Resumo
Sistema genital masculino - ResumoMatheus Alves
 
Histofisiologia tecido epitelial
Histofisiologia tecido epitelialHistofisiologia tecido epitelial
Histofisiologia tecido epitelialMarília Gomes
 
Aula 15 rreprodutor masculino
Aula 15   rreprodutor masculinoAula 15   rreprodutor masculino
Aula 15 rreprodutor masculinoAdele Janie
 

Similar a Aparelho reprodutor masculino (20)

Sistemas reprodutores
Sistemas reprodutoresSistemas reprodutores
Sistemas reprodutores
 
Aparelho reprodutor feminino
Aparelho reprodutor femininoAparelho reprodutor feminino
Aparelho reprodutor feminino
 
Sistema genital masculino
Sistema genital masculinoSistema genital masculino
Sistema genital masculino
 
Aula 1 Actualizada.pptx
Aula 1 Actualizada.pptxAula 1 Actualizada.pptx
Aula 1 Actualizada.pptx
 
Embriologia médica
Embriologia médicaEmbriologia médica
Embriologia médica
 
Aula teórica 3 e 4 Gametogênese
Aula teórica 3 e 4 GametogêneseAula teórica 3 e 4 Gametogênese
Aula teórica 3 e 4 Gametogênese
 
Sistema reprodutor-1211313653320757-9
Sistema reprodutor-1211313653320757-9Sistema reprodutor-1211313653320757-9
Sistema reprodutor-1211313653320757-9
 
Sistema Reprodutor
Sistema ReprodutorSistema Reprodutor
Sistema Reprodutor
 
Apostila para os alunos sistema urinário, sistema digestório 2012_
Apostila para os alunos  sistema urinário, sistema digestório  2012_Apostila para os alunos  sistema urinário, sistema digestório  2012_
Apostila para os alunos sistema urinário, sistema digestório 2012_
 
Sistema Genital Masculino
Sistema Genital  Masculino Sistema Genital  Masculino
Sistema Genital Masculino
 
Resumoglobalbiologia12ano
Resumoglobalbiologia12anoResumoglobalbiologia12ano
Resumoglobalbiologia12ano
 
Estudo de embrio - cels germinativas primordiais
Estudo de embrio - cels germinativas primordiaisEstudo de embrio - cels germinativas primordiais
Estudo de embrio - cels germinativas primordiais
 
Histologia - Tecidos
Histologia - TecidosHistologia - Tecidos
Histologia - Tecidos
 
Reprodução humana
Reprodução humanaReprodução humana
Reprodução humana
 
Tecidos
TecidosTecidos
Tecidos
 
Tecidos
TecidosTecidos
Tecidos
 
espermatogênese e concepção.docx
espermatogênese e concepção.docxespermatogênese e concepção.docx
espermatogênese e concepção.docx
 
Sistema genital masculino - Resumo
Sistema genital masculino - ResumoSistema genital masculino - Resumo
Sistema genital masculino - Resumo
 
Histofisiologia tecido epitelial
Histofisiologia tecido epitelialHistofisiologia tecido epitelial
Histofisiologia tecido epitelial
 
Aula 15 rreprodutor masculino
Aula 15   rreprodutor masculinoAula 15   rreprodutor masculino
Aula 15 rreprodutor masculino
 

Último

Primeiros Socorros - Sinais vitais e Anatomia
Primeiros Socorros - Sinais vitais e AnatomiaPrimeiros Socorros - Sinais vitais e Anatomia
Primeiros Socorros - Sinais vitais e AnatomiaCristianodaRosa5
 
Prurigo. Dermatologia. Patologia UEM17B2.pdf
Prurigo. Dermatologia. Patologia UEM17B2.pdfPrurigo. Dermatologia. Patologia UEM17B2.pdf
Prurigo. Dermatologia. Patologia UEM17B2.pdfAlberto205764
 
Enhanced recovery after surgery in neurosurgery
Enhanced recovery  after surgery in neurosurgeryEnhanced recovery  after surgery in neurosurgery
Enhanced recovery after surgery in neurosurgeryCarlos D A Bersot
 
AULA DE ERROS radiologia odontologia.ppsx
AULA DE ERROS radiologia odontologia.ppsxAULA DE ERROS radiologia odontologia.ppsx
AULA DE ERROS radiologia odontologia.ppsxLeonardoSauro1
 
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASAULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASArtthurPereira2
 
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfSistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfGustavoWallaceAlvesd
 
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdfO mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdfNelmo Pinto
 
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptxINTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptxssuser4ba5b7
 

Último (9)

Primeiros Socorros - Sinais vitais e Anatomia
Primeiros Socorros - Sinais vitais e AnatomiaPrimeiros Socorros - Sinais vitais e Anatomia
Primeiros Socorros - Sinais vitais e Anatomia
 
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãosAplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
 
Prurigo. Dermatologia. Patologia UEM17B2.pdf
Prurigo. Dermatologia. Patologia UEM17B2.pdfPrurigo. Dermatologia. Patologia UEM17B2.pdf
Prurigo. Dermatologia. Patologia UEM17B2.pdf
 
Enhanced recovery after surgery in neurosurgery
Enhanced recovery  after surgery in neurosurgeryEnhanced recovery  after surgery in neurosurgery
Enhanced recovery after surgery in neurosurgery
 
AULA DE ERROS radiologia odontologia.ppsx
AULA DE ERROS radiologia odontologia.ppsxAULA DE ERROS radiologia odontologia.ppsx
AULA DE ERROS radiologia odontologia.ppsx
 
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASAULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
 
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfSistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
 
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdfO mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
 
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptxINTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
 

Aparelho reprodutor masculino

  • 1. Aparelho reprodutor masculino É constituído pelos testículos, ductos genitais, glândulas acessórias e pênis. A testosterona é importante para a espermatogênese, para a diferenciação sexual durante o desenvolvimento embrionário e fetal e para o controle de secreção gonadotropinas. Já a diidrotestosterona age durante a puberdade e vida adulta (músculos, pêlos). Testículos Os testículos se desenvolvem dentro da cavidade abdominal e descem para a bolsa escrotal logo após o nascimento, onde a temperatura é mantida alguns graus abaixo da temperatura corpórea. Os testículos são responsáveis pela produção de espermatozóides, através da espermatogênese e pela produção de hormônios esteróides. Revestindo cada testículo, há uma cápsula de tecido conjuntivo - a túnica albugínea. Externamente à albugínea, nas regiões laterais e anteriores, se localiza a túnica vaginal. A túnica albugínea projeta-se para o interior formando o mediastino do testículo e dele partem septos fibrosos, dividindo o órgão em 200 a 300 lóbulos piramidais. E cada lóbulo possui tecido conjuntivo frouxo, vasos sanguíneos e linfáticos, nervos, células intersticiais (Leydig) e de 1 a 4 túbulos seminíferos, onde são produzidos os espermatozóides. TúbulosSeminíferos o Local de produção dos espermatozóides. o Próximo ao ápice do lóbulo, os túbulos se reúnem formando os túbulos retos, que posteriormente se anastomosam em uma rede de túbulos, a rede testicular; o Os túbulos são envolvidos por uma camada de células adventícias e tecido conjuntivo, a lâmina própria. A membrana basal é adjacente ao epitélio seminífero e o separa da lâmina própria; o A camada mais interna aderida à lâmina basal consiste de células mióides achatadas e contráteis e quem têm características de células musculares lisas; o Há dois tipos celulares no epitélio seminífero: as células de Sertoli, não proliferativas e as células das linhagens germinativas; o As células de Sertoli são piramidais, suas bases estão na lâmina basal e seus ápices estão no lúmen dos túbulos. São conectadas por junções comunicantes (gap), o que é importante para a coordenação do ciclo do epitélio seminífero. Desempenham funções de fagocitose, secreção produção de hormônios antimülleriano, além de criar um ambiente favorável para o desenvolvimento dos espermatozóides, separando-os através de junções de oclusão do resto do corpo (barreira hemotesticular). Espermatogênese o Espermatogônia – Célula pequena localizada próxima à lâmina basal; o Espermatogônia do tipo A – Célula-tronco; o Espermatogônia do tipo B – Progenitora; o Espermatócitos primários – Células maiores; possuem cromossomos nos seus núcleos e localiza-se próxima à lâmina basal; (46 cromossomos e 4N de DNA); o Espermatócitos secundários – (46 cromossomos e 2N de DNA); o Espermátides – (23 cromossomos e 1N de DNA).
  • 2. Espermiogênese o Etapa do Complexo de Golgi:  Grânulos pós-acrossômicos acumulam-se no Complexo de Golgi e fundem-se formando a vesícula acrossômica; o Etapa do Acrossomo:  A vesícula estende-se sobre a metade anterior do núcleo, sendo chamado de acrossomo, que contém enzimas hidrolíticas capazes de dissociar as células da corona radiata e de digerir a zona pelúcida (reação acrossômica);  O núcleo das espermátides é orientado para a base do túbulo seminífero e o axonema se projeta para o lúmen;  Um dos centríolos forma o flagelo e as mitocôndrias acumulam-se próxima ao mesmo; o Etapa de Maturação:  Uma parte do citoplasma das espermátides é desprendida, formandoos chamados corpos residuais, que são fagocitados pelas células de Sertoli e os espermatozóides são liberados no lúmen do túbulo e depois transportados ao epidídimo com o fluido testicular, produzido pelas células de Sertoli e rede testicular. Tecido intersticial ou conjuntivo intertubular o Preenche os espaços que circundam os túbulos seminíferos. o Localizadas neste espaço intersticial estão as Células de Leydig (acidófilas), que são células grandes com forma arredondada ou poligonal, produtoras do hormônio testosterona. Este hormônioresponsávelpelascaracterísticassexuaissecundárias. o As células de Leydig são estimuladas pelo hormônio gonadotrófico da placenta, depois regridem e tornam-se ativas novamente na puberdade estimuladas pelo hormônio luteinizante da hipófise. Ductosintratesticulares o São os túbulos retos, rede testicular e os ductos eferentes; o Os túbulos retos são revestidos por células de Sertoli e células epiteliais cubóides apoiadas em tecido conjuntivo denso; o A rede testicular, situada no mediastino do testículo, é composta por uma rede altamente anastomosada de canais revestidos por epitélio simples cúbico contendo um cílio único e alguns microvilos curtos na superfície luminal; o Os túbulos eferentes penetram na túnica albugínea e passam para o epidídimo. Estes túbulos são revestidos por epitélio pseudo-estratificado cilíndrico. Possuem cílios que, através dos seus batimentos, ajudam no transporte de espermatozóides. Conforme se aproxima do epidídimo, a camada de musculatura lisa que os envolve se espessa. Os túbulos eferentes
  • 3. se unem e formam o ducto do epidídimo, que podem chegar a medir 6 metros de comprimento. Ductosgenitaisextratesticulares São o ducto epidimário, o ducto deferente e a uretra; O ducto do epidídimo é um tubo único altamente enovelado, formado por epitélio colunar pseudo-estratificado com estereocílios. As células epiteliais se apóiam na lamina basal cercada por células musculares. Tem um importante papel no desenvolvimento dos espermatozóides, criando um ambiente favorável para a sua maturação; Do epidídimo sai o ducto deferente que é caracterizado por um lúmen estreito e uma camada espessa de músculo liso. Sua mucosa forma dobras longitudinais e é coberta por epitélio pseudo-estratificado com estereocílios; O ducto deferente faz parte do cordão espermático junto coma artéria testicular, o plexo pampiniforme e nervos; e antes de entrar na próstata ele se dilata, formando a ampola, onde o epitélio é mais espesso e muito pregueado; Na porção final da ampola, desemboca as vesículas seminais. Em seguida, o ducto deferente penetra na próstata (ducto ejaculatório – sem músculo liso) e se abre na uretra prostática. GlândulasAcessórias As glândulas acessórias são: as vesículas seminais, a próstata e as glândulas bulbouretrais; A vesícula seminal consiste em dois tubos muito tortuosos. Possui uma mucosa pregueada, epitélio pseudo-estratificado prismático ou epitélio cubóide, responsável pela secreção rica em proteína, vitamina C e frutose, substâncias formadoras do sêmen (60% do ejaculado). A lâmina própria é rica em fibras elásticas, e envolvida por uma camada de músculo liso; A Próstata é formada por tecido fibromuscular e porção glandular que é um conjunto de 30 a 50 glândulas túbulo-alveolares ramificadas (epitélio cubóide ou pseudo-estratificado colunar), cujos ductos, se abrem na porção prostática da uretra. Possui três zonas: zona central (25%), zona periférica (70%) e a zona de transição. No lúmen de glândulas da próstata, possui concreções prostáticas (corpos esféricos calcificados); As Glândulas bulbouretrais (Cowper) situam-se na porção membranosa da uretra, são túbulos-alveolares, revestidas por epitélio simples cúbico secretor de muco (lubrificante). Células musculares esqueléticas e lisas estão presentes nos septos que dividem a glândula em lóbulos. Pênis É constituído, principalmente, por dois corpos cavernosos colocados dorsalmente e um corpo esponjoso (corpo cavernoso da uretra), ventralmente. Este último envolve a uretra e expande-se, formando a glande; A maior parte da uretra peniana é revestida por epitélio pseudo-estratificado colunar, que na glande passa a ser estratificado pavimentoso; e possui glândulas de Littré (secretoras de muco); O prepúcio é uma dobra retrátil de pele que contém tecido conjuntivo com músculo liso; Glândulas sebáceas estão presentes na dobra interna e na pele que cobre a glande; Os corpos cavernosos são envolvidos por uma camada de tecido conjuntivo denso, a túnica albugínea; A ereção do pênis é um processo hemodinâmico controlado por impulsos nervosos sobre o músculo liso das artérias do pênis e sobre o músculo liso das trabéculas que cercam os espaços vasculares dos corpos cavernosos; No estado flácido, o fluxo de sangue é pequeno, mantido pelo tônus intrínseco da musculatura lisa e por impulsos contínuos de inervação simpática;
  • 4. A ereção acontece quando impulsos vasodilatadores do parassimpático causam o relaxamento dos vasos e músculo liso dos corpos cavernosos, que são preenchidos por sangue, de maneira menos rígida na glande e no corpo esponjoso, de forma que este não obstrua a uretra.