Este documento apresenta três histórias de pessoas da Zona Sul de Ribeirão Preto que superaram desafios e melhoraram suas comunidades. A primeira história é sobre Mariana Garcia, uma jovem que se tornou a primeira paraciclista da cidade após sofrer um acidente que a deixou paraplégica. A segunda é sobre Amilton Ribeiro, que "adotou" uma praça abandonada no bairro de Irajá e cuida dela há seis anos. A terceira é sobre Maysa, uma artista plástica que usa a arte
BNDES Periferias Território: favelas e comunidades periféricas - Programa Per...
Meu Bairro Zona Sul - Julho
1. SUPLEMENTOEXCLUSIVODOJORNALACIDADE
ZONA SULZONA SUL
MEUBAIRRO
MOVIDA A DESAFIOSMARIANA É A PRIMEIRA PARACICLISTA DE RIBEIRÃO.
VOCÊ ACHA QUE ELA QUER PARAR POR AÍ?
MINHA
HISTÓRIA
MEU
ORGULHO
MINHA
BRONCA
MAYSA E A ARTE DE
EMOCIONAR PELA ARTE
AMILTON ADOTOU
PRAÇA NO IRAJÁ
TERRENOS ABANDONADOS
VIRAM PROBLEMA CRÔNICO
A CIDADE
SÁBADO, 2 DE JULHO DE 2016
no
MATHEUS URENHA / A CIDADE
2. 2 A CIDADE SÁBADO, 2 DE JULHO DE 2016
Esses ribeirão-pretanos
geniais e suas artes fantásticas
Esta edição do A Cidade no Meu Bairro, sobre a zona Sul de
Ribeirão Preto, reúne alguns exemplos maravilhosos do melhor do ser
humano. A matéria de capa fala de uma menina de 22 anos, com um
sorriso de encantar, que superou a terrível realidade da falta plena de
mobilidade para se tornar a primeira paraciclista da equipe de ciclismo de
Ribeirão Preto. Ela se chama Mariana Garcia.
Outro exemplo vem do Jardim Irajá, um dos bairros mais charmosos
da zona Sul.Vendo o definhar de uma praça, pelo abandono e descaso,
ele resolveu adotá-la e cuidar dela. O seu nome é Amilton.
Também temos Maysa, uma artista plástica para quem a arte é algo
que deve estar acessível para todos e, acima de tudo, deve ser sentida.
Temos, ainda, Plínio, com uma receita do outro mundo de bacalhau.
Por isso, neste comecinho de férias, divirta-se e inspire-se com estes
ribeirão-pretanos geniais e suas artes fantásticas. Boa leitura.
NOSSA OPINIÃO
tá bom
PEDALADAS
Com cinco anos de existência, a Ciclofaixa é um per-
curso de 6km de extensão que une os parques Curupira
e Luiz Carlos Raya, passando pela avenida Maurílio Biagi.
Acontece aos domingos das 7h às 13h.
tá ruim
ONDE ESTOU?
No Jardim Irajá a dificuldade é a falta de placas
indicando o nome de ruas e avenidas. O problema pode
até parecer pequeno, mas dificulta o trânsito, a vida de
quem não é do bairro e até dos carteiros.
F.L.PITON/ACIDADE
WEBERSIAN/ACIDADE
EDIÇÃO
José Manuel Lourenço
e Angelo Davanço
REPORTAGEM
Jessica Ribeiro (colaboração)
EDITOR DE ARTE
Daniel Torrieri
EDIÇÃO DE FOTOGRAFIA
Mariana Martins
TRATAMENTO DE IMAGENS
Francielly Flamarini
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Antonio Carlos Coutinho Nogueira
José Bonifácio Coutinho Nogueira Filho
André Coutinho Nogueira
José Bonifácio Coutinho Nogueira Neto
Marcos Frateschi
Fernando Corrêa da Silva
GERENTE DE PUBLICIDADE
Marco Vallim
marco.vallim@jornalacidade.com.br
DEPARTAMENTO COMERCIAL
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REDAÇÃO
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JORNAL DO GRUPO
A CIDADEDESDE 1905
MEUBAIRRO
A CIDADE no
DIRETOR DE JORNAIS
E MÍDIAS DIGITAIS
Josué Suzuki
EDITOR-CHEFE
Thiago Roque
ZONA SUL
NESTA EDIÇÃO
ZONA NORTE
PRÓXIMA EDIÇÃO
3. 3A CIDADESÁBADO, 2 DE JULHO DE 2016
DESISTIR? PARA ELA
NÃO EXISTE!!!
ESSA PALAVRA
Quanto tinha 15 anos, a vida de Mariana Garcia mudou
da noite para o dia. Em uma tarde de domingo, em 2009, ela
estava na garupa de uma moto quando caiu e acabou por
lesionar a coluna. No momento do acidente, a jovem, hoje
com 22 anos, desmaiou e lembra-se apenas de alguns poucos
momentos.“Eu estava no chão e a enfermeira perguntou se eu
sentia minhas pernas. Eu realmente não sentia, mas naquela
hora acreditava que pudesse ser efeito do impacto”, conta.
Mariana ficou internada durante 22 dias e, nos seis meses
seguintes, não perdeu a esperança de voltar a andar.“Quando
acordei, os médicos me explicaram que havia a possibilidade
de reverter a lesão durante esse período, quando passasse o
choque medular, pensei que iria me recuperar”.
A gravidade do acidente não permitiu a sua recuperação.
No entanto, encontrou forças para superar as adversidades e,
hoje, é a primeira paraciclista da equipe de ciclismo de Ribeirão
Preto. Conheça a sua história na próxima página.
minhahistória Mariana, entre
a pedagogia e
o paraciclismo
Jovem perdeu a sensibilidade e
movimento nas pernas há 7 anos
MASTRANGELO REINO / A CIDADE
riberfestas@riberfestas.com.br / www.riberfestas.com.br
Av. Antonio e Helena Zerrenner, 555 - Ribeirão Preto - SP
Telefone: 3633 1868 - 3633 3629
ARTIGOS PARA FESTAS
EMBALAGENS E DESCARTÁVEIS
Linha completa para festas:
Doces, Chocolates, Artigos para cestas
MELHOR PREÇO DA REGIÃO
ATENDIMENTO PERSONALIZADO
FÁCIL ESTACIONAMENTO
CURSOS
VARIADOS
ATACADO
E VAREJO
4. 4 A CIDADE SÁBADO, 2 DE JULHO DE 2016
SERÃO AS
PARAA
S
ALIMPÍADAS
PRÓXIMO
DESAFIO
Logo depois do acidente, em 2009,
Mariana Garcia começou a fazer fisioterapia e
agradecer a cada pequena vitória.“Demorou
uns três meses para eu voltar a mexer o braço.
A partir daí, comecei a me dedicar de verdade
à fisioterapia”.
Mariana nunca foi das mais fãs de esporte,
gostava mesmo era das aulas de axé na acade-
mia e musculação.“Só depois de um ano e
meio na fisioterapia é que incluí o esporte no
meu dia a dia. Comecei a fazer natação e logo
entrei em jogos e competições”.
Inquieta, ela não parou por aí. Descobriu,
por meio das redes sociais, a handbike e não
sossegou até experimentar.“Queria testar e
um amigo que havia ficado no hospital comigo
acabou me ajudando a entrar na equipe de
ciclismo de Pirassununga”, conta.
Hoje, a jovem integra a equipe de Ribei-
rão Preto. Na verdade é a única paraciclista
da turma.“Gostei muito mais da bike, estou
muito mais feliz agora, principalmente por
estar competindo pela minha cidade”. Grata
pela oportunidade, ela ainda rasga elogios à
equipe.“Fui muito bem recebida.Acho muito
legal eles estarem me incluindo e dando tanto
suporte”.
RECOMEÇO
Esporte para ela é sinônimo de recomeço,
de uma oportunidade diferente para ocupar
os dias e se comprometer com algo novo.“O
esporte me ajudou muito, eu não sei quem ou
o que eu seria sem isso. Sinto que a chegada
da natação, da bicicleta, me trouxeram novas
perspectivas”.
Mariana nunca viu nas adversidades
motivo para desistir da vida que sempre
sonhou. Quando o acidente aconteceu a jovem
ainda estava no Ensino Médio. Naquela época
precisou se afastar das salas de aula. Ficou
um ano parada por conta da fisioterapia, mas
em nenhum momento pensou em desistir.
“Continuei estudando, resolvi fazer faculdade
de Pedagogia e acabei de formar agora em
março”, conta.
Ela ainda não sabe quando dará início a
carreira como pedagoga. Por enquanto, o obje-
tivo é o pódio, que, ela confessa, está gostando
de alcançar.“O diploma é recente e agora
estou investindo bastante na minha carreira
como atleta. Meu objetivo é conquistar mais
pódios”.
Satisfeita com os resultados que tem
alcançado, a menina fala sobre o progresso
diário na própria carreira.“Consigo perceber a
minha evolução. Na última competição em que
estive, peguei bronze nas provas ‘contra o reló-
gio’ e ‘resistência’, por exemplo”. E feliz, avisa,
está se preparando para competições maiores,
quem sabe, num futuro próximo, as Paralim-
píadas? “Acho que estou indo bem, tenho
melhorado diariamente, esforço aqui não falta.
Estou treinando para alcançar um espaço nos
jogos de 2020, seria muito legal representar o
Brasil”, finaliza.
minhahistória
Prática do
esporte foi
o recomeço
Sessões de fisioterapia, após o
acidente, foram o ponto de partida
para a descoberta do esporte
MATHEUS URENHA / A CIDADE
5. 5A CIDADESÁBADO, 2 DE JULHO DE 2016
zoomzonasul
CENAS URBANAS
Tem casarão, cachorro tomando vento e uma lembrança dolorosa; a seguir,
veja alguns momentos da zona Sul, flagrados pelo fotógrafo FL Piton.
frescoTá quente? A solução é colocar o focinhão para foraa
ddo carro e aproveitar o tempo mais tranquilo do inverno.
memóriaEm junho de 2013, a cidade assistiu, atordoada, ao
bbárbaro atropelamento de um estudante.
ellllegâââânciiiiaPalacet
ge
gs
gnão faltam na história de Ribeirão Preto. No Jardim
Canadá, descobrimos esta reinterpretação do passado da cidade.
FOTOS F.L.PITON / A CIDADE
6. 6 A CIDADE SÁBADO, 2 DE JULHO DE 2016
No Jardim Irajá,
praça é xodó do
Seu Amilton
Representante comercial chegou ao bairro há 37
anos e ‘adotou’ a praça há cerca de seis anos
No encontro das ruas do Professor,
Abrãao Caixe e Thomaz Nogueira Gaia,
um pequeno ‘paraíso particular’ é ponto
de descanso e encontro para moradores
do Jardim Irajá. Pela praça é possível
encontrar com frequência o representan-
te comercial Amilton Nunes Ribeiro, de
65 anos. Ele ‘adotou’ o lugar em 2010
e, desde então, planta árvores, cuida
da grama e recolhe o lixo do local, pelo
menos duas vezes por semana.
Ele chegou à rua do Professor há 37
anos, quando ainda não havia asfalto e
todo entorno era composto por imensos
terrenos vazios, aguardando o momento
em que a ‘cidade grande’ chegasse até
lá. Pouco a pouco, ele viu o progresso
se aproximar, aumentar a frequência de
veículos nas ruas, prédios serem erguidos
e o comércio se aproximar.
A família, de origem simples, veio de
Dracena (SP) em 1962 tentar uma vida
diferente no município, aqui se instalou e
criou raízes.“Vim para Ribeirão com 12
anos. Chegamos em 1962, eu, meus pais
e meu irmão. Estou aqui desde muito
novo, então adotei a cidade como meu
berço”.
O pai era quem saía de casa para
sustentar a casa.“Inicialmente, fui traba-
lhar com meu pai na feira”, conta. Mas
pouco depois a família sofreu um grande
golpe: em 1965 o pai faleceu e Amilton
assumiu a responsabilidade pela mãe e
o irmão.“Tive que me virar, fui trabalhar
numa indústria de calçados, depois fui
para o comércio e terminei propagandista
no ramo farmacêutico, onde fiquei por 20
anos”.
Do trabalho com vendas veio o
dinheiro para comprar um pedacinho
de terra na zona Sul da cidade – não
tão valorizada naquela época –, logo
após o casamento.“Casei com 26, fui
juntando um dinheirinho e ‘ganhei na
loteria’ comprando o terreno”. Por lá, ele
encontrou tranquilidade e afirma que sair
do Irajá não é e nunca foi opção para o
casal.“Moro aqui desde 1979, quando
eu e minha esposa chegamos. Não tinha
nada, veio progresso e nós continuamos
aqui”. A praça surgiu oficialmente no bairro
há cerca de seis anos, quando um centro
de compras e uma concessionária de
veículos decidiram ‘adotar’ o terreno.
“Foi uma ação em comum acordo com
a prefeitura. Eles plantaram, fizeram
a praça, mas a prefeitura não fez a
parte dela”, explica. SegundoAmilton,
o combinado era que a administração
pública cuidasse da manutenção da área,
o que não aconteceu.“Nós vimos que as
coisas iam morrer, então um amigo e eu
começamos a regar as plantas, catar o
lixo, tentar organizar de alguma forma”.
Ele lembra que aquela foi uma época de
seca.“Foram cinco meses sem chuva,
então compramos extensor, tripa para
irrigação. Duas ou três vezes por semana
passamos a catar a sujeira”.
Praça é um terreno que foi ‘adotado’
meuorgulho
EXEMPLO
O AMOR E DEDICAÇÃO DE AMILTON
RIBEIRO À PRAÇA JÁ VIROU UMA
REFERÊNCIA NO JARDIM IRAJÁ.
WEBER SIAN / A CIDADE
fHÁ POUCO MAIS DE SEIS ANOS, O REPRESENTANTE COMERCIAL AMILTON NUNES RIBEIRO
ARREGAÇOU AS MANGAS (LITERALMENTE) E COMEÇOU A PLANTAR ÁRVORES E LIMPAR A
PRAÇA. HOJE, O SEU TRABALHO É RECONHECIDO PELOS MORADORES DO IRAJÁ.
7. 7A CIDADESÁBADO, 2 DE JULHO DE 2016
A melhoria do espaço urbano passa
pela transformação do próprio morador e
da sua percepção sobre a cidade. Foi essa a
conclusão a qual chegaram os pesquisadores
do IPCCIC – Instituto Paulista de Cidades
Criativas e Identidades Culturais.Ao aplicar
uma pesquisa junto a um grupo de mora-
dores sobre o que faltava na relação entre o
cidadão e a cidade, a resposta mais recorren-
te foi AMOR.
Ao analisar esse resultado, concluímos
que isso significa a falta de AÇÃO. Do ato de
mover-se em relação a um objetivo comum,
voltado para a qualidade de vida do grupo.
Nesse processo, abandonamos o individu-
alismo, que nos torna usuários do espaço
urbano, e nos dedicamos à COCRIAÇÃO do
lugar em que vivemos, transformando-nos em
uma COMUNIDADE.
AO FINAL,TUDO ISSO RESULTARÁ,
A PARTIR DA AÇÃO DE CADA UM,
EM UMA CIDADE-HUMANA.
Morador é peça fundamental
na melhoria da comunidade
Lilian Rodrigues de Oliveira Rosa
Presidente IPCCIC (Instituto Paulista de
Cidades Criativas e Identidades Culturais)
RELIGAR
Pense como um cidadão
planetário e reintegre-se ao
meio ambiente. Tome ações
dentro de casa que resultem em
vida sustentável: economize
água e energia, recicle,
reutilize e repense seu
modo de consum
ENVOLVER
Parta do princípio que
a cidade, antes de tudo, é
composta por seres humanos,
com os quais, precisamos nos
Por isso, fortaleça suas
de pertencimento com a
onhecendo sua história,
ersidade cultural e as
cessidades da sua
comunidade.
m
importar.
relações d
ade, co
ua dive
nec
cida
su
AM
OR>AÇÃO
COCRIAÇÃ
O>COMUN
IDADE>
Como
podemos
fazer isso?
O
> C
EDUCAR
Aproveite todas as
oportunidades para
envolver outras pessoas
em ações em prol da
comunidade e dedique um
pouco de seu tempo
para o trabalho
voluntário.
e seu
mo;
ADE>
PARTICIPAR
Adote uma postura de
participação cidadã e política
ativa, transformando-se de
morador-usuário em cidadão-
cocriador, ou seja, daquele que
mantém apenas uma relação
de uso com a cidade, para
uma relação de
troca;
COMU
PARTICIPAR
Adote uma postura de
participação cidadã e política
ativa, transformando-se de
morador-usuário em cidadão-
cocriador, ou seja, daquele que
mantém apenas uma relação
de uso com a cidade, para
uma relação de
troca;
ANÁLISE
8. 8 A CIDADE SÁBADO, 2 DE JULHO DE 2016
PARA TODOS,
SEM DISTINÇÃO
ARTE
fMAYSA PETTES NO SEU ATELIÊ DO BOULEVARD. ”ARTE É PARA SE OLHAR COM O CORAÇÃO”.
DEVE SER
ATELLLIÊ DE
MAAAYSA É
ABERRRTO AO
PÚÚÚBLICO
“Sou de Cafelândia (SP), mas me mudei para Ribeirão
aos 12 anos com minha família.Aqui estudei e, em 1979, me
formei em Artes Plásticas. Hoje trabalho com criação.
Mas nem sempre lidei com a arte. Me casei muito cedo,
passei um tempo morando na fazenda e, quando me separei,
aos 33 anos, fui trabalhar no comércio. Depois que minhas
filhas – Maira,Ana e Patrícia – se formaram, construí uma ca-
sinha na beira da represa em Rifaina (SP) para tirar um tempo
e descansar. O meu ano sabático virou cinco e só voltei porque
meus pais precisavam de ajuda.
Enquanto cuidava deles fui voltando aos pouquinhos para
o mundo da arte. Comecei a pedido de um amigo que sabia
que eu pintava. Fiz um quadro para o primeiro restaurante Mi-
rai aberto em Ribeirão.Também comecei a pintar Budas, meus
pais estavam doentes e de alguma forma aquilo me trazia paz.
Fui vendo que ficava bom e comecei a vender.
Quando eles faleceram, acabei ficando com essa casa
enorme e o Boulevard não é uma região onde se vende imóveis
com facilidade. Então decidi ficar por aqui, restaurei a casa toda
e no fundo construí um pequeno apartamento e o espaço para
ateliê coloquei na frente.
Eu me sinto abençoada. No Brasil, é muito difícil viver de
arte e hoje posso dizer que consigo. Eu tinha uma casa, talento
e arrisquei.As pessoas precisam buscar as respostas nela mes-
mas, porque sempre existe um caminho. Para mim, o sucesso é
uma consequência da sua realização pessoal.
Agora minhas netas Valentina, Guilhermina e Heloísa estão
também no meio das tintas, crescendo no meio da arte. Um dia
desses a Valentina chegou contando que havia visto um quadro
meu na casa de uma coleguinha, e foi tão bonito quando ela
disse “reconheci sua assinatura vovó”. Consigo ver que elas
estão absorvendo o que veem desse universo.
Em breve estou indo expor no Canadá a série “Minhas
Meninas”, inspirada nas minhas netas,Valentina foi a ‘modelo’
mas os oito quadros representam as três. Me baseei também
na música “As Minhas Meninas” do Chico Buarque.
Montei a área para realização de mostras por uma questão
pessoal, queria poder expor meu trabalho sem toda pressão
de uma galeria. Brigo muito pela democratização da arte,
para quebrar o padrão de que esse tipo de cultura é de acesso
somente da elite.
Sempre quis que todos soubessem que aqui é aberto, um
espaço de amigos. Quero que as pessoas entendam que não é
preciso “entender de arte” para ir até uma galeria.Arte é para
você olhar e se emocionar.Abrir o espaço para o público é para
mim muito gratificante, enxergo como uma forma de ‘deseli-
tizar’ e mostrar que arte não é para entender e sim para olhar
com o coração”.
MAYSA PETTES, ARTISTA PLÁSTICA
‘Arte é para
você olhar e se
emocionar’
Artista plástica Maysa Pettes conta
a relação especial com a criação
meulugar
MASTRANGELO REINO / A CIDADE
10. 10 A CIDADE SÁBADO, 2 DE JULHO DE 2016
Anny ‘escorregou do céu’ direto
para o coração de Alynne e Álvaro
Para a família Kitamura, o dia 24 de
novembro de 2015 foi mais iluminado.
Essa foi a data em que Alynne deu a luz
a Anny e transformou completamente o
mundo que antes dividia somente com o
marido Álvaro.
A menininha, hoje com sete meses, foi
planejada pelo casal.“Nos casamos em
2013 e decidimos esperar dois anos, até
para poder curtir o casamento. No terceiro
ano começamos a tentar e engravidei”,
conta a mamãe.“Minha bebê é um doce,
digo que ela escorregou do Céu para nós”.
A pequena é a paixão dos avós, tanto
maternos, quanto paternos. De ambos os
lados ninguém economiza nos mimos à
netinha.“Da parte do pai, ela é a segunda
neta, mas como a priminha nasceu só duas
semanas antes, brincamos que elas são
gêmeas. Já do meu lado, ela é a única neta
no Brasil, então minha mãe mima mesmo”.
Para a professora, voltar ao trabalho
após a licença-maternidade foi um
momento complicado.“Sei que ela está
sendo bem cuidada e que está bem, mas o
mais difícil é mesmo a saudade, a vontade
de estar junto. Conto as horas para voltar
para casa”, confessa.
A chegada de Anny também deixou
o papai todo derretido.“Eu brinco que
ele virou outra pessoa, está com o
coração mais mole. Hoje ele não pode ver
matéria de tragédia com criança que fica
emocionado”, revela Alynne.
Anny foi a ‘cereja do bolo’ para a vida
de Allyne.“Agora posso dizer que alcancei
a felicidade plena. Sou casada, meu marido
é doce, um ótimo esposo, minha bebezinha
também é um amor, não me dá trabalho.
Me sinto completa”, finaliza.
vida nova
Dedicação ao próximo e compaixão
resumem ‘Dona Cida’, do João Rossi
“Ela foi tudo na minha vida”. Para o
filho Dário Alves, de 49 anos, essa é a frase
que resume a trajetória de bondade de
Maria Aparecida dos Anjos Alves, a Dona
Cida, falecida há dois anos.
A família veio de Cravinhos para Ribei-
rão Preto há alguns anos e fez do Jardim
João Rossi seu lar.“Muita gente a conhecia
aqui no bairro e todos sabiam que podiam
contar com ela para o que fosse”.
Religiosa, era frequentadora da Paró-
quia Jesus Misericordioso e Santa Edwiges,
no Jardim Nova Aliança. Por lá também
deixou saudade.“Ela saía de manhã para
caminhar e já levava duas amigas, aprovei-
tava e fazia o terço”, conta o filho.
Dona Cida era conhecida por seu
trabalho filantrópico com a comunidade do
próprio bairro.“Ela sempre saía recolhendo
comida e roupa para as crianças carentes”.
Mas era na igreja que Cida causava
o maior impacto.“Ela conversava com
as amigas que tinham mais condições
financeiras para pedir doações e, quando ia
entregar, trazia essas pessoas para verem a
realidade dos mais pobres”.
Dona Cida era unanimidade na paró-
quia.“Era uma pessoa muito boa, a ponte
entre o Nova Aliança e a população mais
carente do João Rossi”, confirma o padre
Kleber Tostes Pedro. O filho conta que mui-
tas pessoas passaram a frequentar a igreja
por conta da mãe,“ela estava sempre por
lá, chegava antes da missa, dava conselhos
para o padre, participava dos eventos”.
Para ele, só a presença da mãe já era
capaz de melhorar a vida do próximo,“só
posso dizer que vou amá-la eternamente, a
pessoa mais maravilhosa e com o coração
mais bonito que conheci”, emociona-se.
memória ARQUIVO PESSOAL
ARQUIVO PESSOAL
11. 11A CIDADESÁBADO, 2 DE JULHO DE 2016
DISTRITO SUL
UBDS VILA VIRGÍNIA
Rua Franco da Rocha, 1.270
Telefones: 3919-9140 / 3919-4400
UBS ADÃO DO CARMO LEONEL
Rua Antônio Vicco, 201
Telefone: 3919-3034
UBS JARDIM MARIA DAS
GRAÇAS
Rua Cruz e Souza, 3.170
Telefone: 3919-3983
UBDS GUY SAAD SALOMÃO
Rua Guy Saad Salomão, 225
Telefone: 3919-4300
204 – City Ribeirão
104 – Jardim Canadá
147 – Jardim Irajá / Monte Alegre
004 – Noturno Sudeste
148 – Santa Cruz / Ipiranga
305 – Jardim Nova Aliança
005 – Noturno Sul
205 – Jardim João Rossi
105 - Shopping
351 - Lapa/Bonfim
315 - Bonfim
Itinerário Linha 205 – Jardim João Rossi
Avenida Jerônimo Gonçalves / Terminal
Urbano / Plataforma C / Ponto 6
Alameda Botafogo
Retorno
Rua José Bonifácio
Rua Lafaiete
Avenida Independência
Rua Antônio Rodrigues de Almeida
Rua Antônio Frederico Ozanan
Avenida Lygia Latuf Salomão
Rua da Fazenda
Rua da Pedreira
Avenida Independência
Rua Lafaiete
Rua Olavo Bilac
Rua Florêncio de Abreu
LINHAS DE ÔNIBUS
CRAS – 1 (Central e Sul)]
Rua Marcondes Salgado, 253 – Centro
CEP: 14013-150
Telefone: 3610-6495
Responsável: Nilva Maria Giolo Taverna
CRAS – 1.1 (Bonfim Paulista)
Rua Major Francisco Gandra, s/nº – Bonfim Paulista
CEP: 14110-000
Telefone: 3626-7222
Responsável: Nilva Maria Giolo Taverna
CENTRO DE REFERÊNCIA
DA ASSISTÊNCIA SOCIAL – CRAS
FEIRA 1
VILA SEIXAS / JARDIM AMÉRICA
Quando:Aos domingos
Onde:Avenida Portugal, entre as
ruas Cândido Portinari e Prudente de
Morais
FEIRA 3
JARDIM IRAJÁ
Quando: Às quintas-feiras
Onde: Rua Paschoal Bardaro, entre a
rua Dr. Francisco Augusto César e a
avenida Leais Paulista
FEIRA 4
BONFIM PAULISTA
Quando:Aos sábados
Onde: Rua Sete de Setembro
•Av.Portugal,1.760 -
Jd.São Luiz
• Rua Galileu Galilei,
1.005 - Jd.Irajá
•Av.Portugal,63 - Jd.
São Luiz
•Av.Caramuru,2.181
- Jd.Sumaré
• Rua Couto
Magalhães,413 -
Alto da BoaVista
•Av.Presidente
Kennedy,2.400 -
Ribeirânia
•Av.PresidenteVargas,
25 - Jd.América
•Av.Portugal,1.397 -
Jd.São Luiz
•Av.Presidente
Vargas,1.617 - Jd.
América
•Av.JoséAdolfo
Bianco Molina,2.311
- Jd.Canadá
FEIRAS
BANCAS
51º Batalhão de Polícia Militar
do Interior Bases Comunitárias
de Segurança (BCS)
2ª CIA PM
Avenida João Fiúsa, 1.586,
Jardim Santa Ângela - Telefone:
3911-9591
2ª CIA PM
Rua Coronel José da Silva, 100,
Bonfim Paulista - Telefone:
3972-0099
BASES DA POLÍCIA
UNIDADES DE SAÚDEmeuguia
12. 12 A CIDADE SÁBADO, 2 DE JULHO DE 2016
minhabronca
Terrenos vagos são problema
crônico na zona Sul da cidade
Na área mais rica da cidade, terrenos abandonados, com mato alto, viram depósito de lixo e
incomodam os moradores; para um deles, situação já existe há, pelos menos, duas décadas
Na rua Luiz Otávio, no Jardim Ca-
nadá, um terreno é a grande estrela do
bairro, pela quantidade de mato e galhos
espalhados.A situação incomoda mora-
dores. O problema parece ‘crônico’ e se
repete na rua José Brandani, na Profes-
sor Alonso Ferraz, na avenida Coronel
Fernando Ferreira Leite e em outros tantos
pontos da zona Sul.
Para alguns, esses terrenos represen-
tam insegurança. Para outros, a grande
questão é a sujeira dessas áreas ‘esque-
cidas’. Em muitos casos, o proprietário
não presta os serviços de manutenção e
o terrenos permanecem com mato alto e
acabam virando depósito de lixo.“Moro
há 20 anos no bairro e sempre vi terrenos
vazios por aqui. O problema é que alguns
lugares estão em estado de calamidade”,
explica a veterinária Denise Lachat, mora-
dora da Luiz Otávio.
SEM SAÍDA
O Jardim Canadá é composto,
basicamente, por áreas particulares e,
para a moradora, o principal problema é
não saber a quem avisar sobre a sujeira
acumulada nessas áreas.“Muitos terrenos
aqui são de pessoas que nem moram na
cidade. Então nunca conseguimos conta-
tar o proprietário”, finaliza Denise.
fUM DOS PROBLEMAS DOS TERRENOS ABANDONADOS É A IMPOSSIBILIDADE DE LOCALIZAR OS PROPRIETÁRIOS
Através de nota, a assessoria
de comunicação da administração
municipal informou que os terrenos
citados na matéria são particulares.
Portanto, a manutenção (que inclui
limpeza, roçada, mureta e calçada) é
de responsabilidade do proprietário.
Ainda informou que, o Departa-
mento de Fiscalização Geral realizou
um mutirão, onde autuou todos os
proprietários de terrenos particulares
que estão em situação irregular no
munícipio. Cada proprietário foi mul-
tado, conforme legislação vigente,
para que cumpra a determinação.
Toda demanda relacionada à
prefeitura ou a cidade deve ser
registrada através do Serviço de
Atendimento ao Munícipe, através do
telefone 156.
Proprietários já
foram multados
pela prefeitura
OUTRO LADO
Acredito que para os moradores o
problema seja a sensação de insegu-
rança que os terrenos vazios podem
trazer, principalmente para aqueles
que dividem muro com essas áreas.
CAIO BARREIRA
20 anos, estudante
Existem muitos terrenos aqui,
entulho não tem, o problema são os
restos de jardinagem jogados pelos
próprios moradores nesses locais.
Falta consciência e educação.
ANA CUNHA
61 anos, decoradora
ABANDONO REFORÇA A SENSAÇÃO DE INSEGURANÇA
F.L.PITON / A CIDADE
PROMESSA
ANTIGA O estado de abandono de terrenos, sobretudo aqueles com
mato alto, acabam por deixar nos moradores das vizinhanças a
sensação de insegurança, sobretufo á noite; mas, o lixo também
abre portas para eventuais problemas de saúde.
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13. 13A CIDADESÁBADO, 2 DE JULHO DE 2016
Uma rua de terra foi aberta para dar
continuidade (ou terminar) a via Professor Corrêa
Leite, no Alto da Boa Vista. O caminho surgiu há
cerca de 15 dias e é uma boa saída para evitar o
grande fluxo de veículos na Cel. Fernando Ferreira
Leite.
No cruzamento das avenidas Wladimir
Meirelles Ferreira e Professor João Fiúsa o
problema é o asfalto enrugado. Por lá o fluxo
de veículos é intenso durante todo o dia, o que
provavelmente é causa da ‘onda’ no pavimento.
Um imenso buraco, acompanhado de muitas
pedras soltas, ocupa uma das pistas da avenida
Portugal, no Jardim São Luiz.A cratera é problema
principalmente para os motoristas que usam a rua
Olderige Margarido como acesso para a avenida.
Caminho de pelo menos
sete linhas de ônibus, a rua
Professor Corrêa Leite, no Alto
da Boa Vista, tem, próximo
ao Terminal de Ônibus do
RibeirãoShopping, um imenso
buraco que tira o sossego de
motoristas.
Novidade (e, talvez, solução)
Curva no asfalto
No meio do caminho
Tem ‘onda’ e
buraco no asfalto
FALTA RESOLVER
FALTA RESOLVERFALTA RESOLVER
FALTA RESOLVER
minhabronca
F.L.PITON / A CIDADE
F.L.PITON / A CIDADE
F.L.PITON / A CIDADE
F.L.PITON / A CIDADE
WEBER SIAN / A CIDADE
Na rua João Godoy, no Jardim
América, esse buraco tem dado
dor de cabeça aos motoristas.
Problema também para os
moradores, a cratera solta pedras
e já mandou muita gente embora
com rodas amassadas e veículos
‘desalinhados’.
Buraco perturba
motoristas
FALTA RESOLVER
156É O TELEFONE DA
PREFEITURA DE
RIBEIRÃO PRETO PARA
OS MORADORES QUE
QUISEREM INFORMAR A
EXISTÊNCIA DE BURACOS
14. 14 A CIDADE SÁBADO, 2 DE JULHO DE 2016
Se existe um prato atemporal
é o bacalhau. Quem atesta isso
é o comerciante – e chefe de
cozinha nas horas vagas – Plínio
Rezende de Moura Filho, de 30
anos, que ensina a fazer o “Baca-
lhau Espiritual”.
O prato simples, tradicional
de Portugal, encantou a família
e deu até uma ajudinha na hora
de conquistar a esposa.“O nome
vem das freiras portuguesas, que
faziam o prato com pão amanhe-
cido, acredito que com as sobras
do bacalhau”.
Apesar de ser um preparo
tradicional português, a receita
chegou à família do comerciante
há alguns anos.Aqui no Brasil
ganhou uma versão um pouco
menos fiel à original.“Meu
padrinho José Júlio era português
e veio para cá com 18 anos”,
conta.
Depois de alguns anos, já
casado, ele voltou a Portugal e,
na volta, trouxe a receita.A partir
daí, o bacalhau virou queridinho
na família e, mesmo depois da
morte do padrinho, Plínio faz
questão de manter a receita na
família.
“Quando eu conheci minha
esposa foi um dos primeiros
pratos que a gente comeu junto”,
confessa.
“Meu marido é bom na
cozinha, sempre tem uma receita
nova. Posso tranquilamente dizer
que ele me conquistou pelo estô-
mago’”, conta a zootecnista Livia
Rosa Falconi, de 32 anos.
Segundo Plínio, a receita
é unanimidade e agrada até
aqueles que não são muito fãs do
peixe.“É um prato bem versátil,
fica leve, principalmente se você
adiciona o azeite, além de ficar
cremoso”. Ele ainda sugere um
acmpanhento especial:“Arroz
branco e uma boa taça de vinho,
“de preferência português”, diz.
MATHEUS URENHA / A CIDADE
minhareceita
BACALHAU CONQUISTOU
ESTÔMAGO E CORAÇÃO
DA MULHER DE PLÍNIO
Comerciante compartilha receita de
um ‘bacalhau espiritual’ que, além
de ser bom demais, ainda deu uma
‘forcinha’ para conquistar Lívia
4 PESSOAS
Tem uma receita e quer compartilhar com a gente?
Mande para receita@jornalacidade.com.br
fTRADIÇÃO FAMILIAR
PLÍNIO DE MOURA FILHO E
AO LADO DO ‘BACALHAU
ESPIRITUAL’, PRATO QUE
GANHOU FÃS ATÉ DE QUEM
NÃO GOSTA DE PEIXE; RECEITA
FOI TRAZIDA PARA A FAMÍLIA
PELO PADRINHO DE PLÍNIO,
DEPOIS DE UMA VIAGEM A
PORTUGAL COM A ESPOSA.
DEPOIS DISSO, COMO DIZ, O
PRATO VIROU O QUERIDINHO
DA FAMÍLIA
MODO DE PREPARO
Afervente o bacalhau numa
panela com água. Quando
levantar fervura, desligue o fogo.
Após esfriar, tire a pele, desfie e
reserve. Corte e cozinhe as batatas
e cenouras até que fiquem macias.
Depois de cozinhar, retire do fogo,
escorra a água e faça um purê
(pode fazer as duas juntas).
Num outro recipiente coloque
o pão de forma e o leite, para que
as fatias amoleçam e reserve.
Pique as cebolas em pedaços
pequenos e refogue numa panela.
Quando estiver dourada, adicione
o bacalhau, o purê (tanto o de
cenoura, quanto o de batata) e
meia lata de creme de leite. Pique
o pão de forma e junte na panela
também. Misture os ingredientes
até que vire um creme.
Nesse ponto, retire da panela
e passe para um refratário.
Cubra a mistura com o restante
do creme de leite, adicione o
parmesão ralado e coloque para
gratinar durante 20 minutos.
O azeite vai como
acompanhamento no momento
de servir.
INGREDIENTES
• 350g bacalhau
• 3 batatas médias
• 3 cenouras medias
• 1 lata de creme de leite
• 2 cebolas médias
• 5 fatias de pão de forma (sem
casca)
• 100ml de leite
• Azeite extra virgem
• Queijo parmesão ralado a gosto
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15. 15A CIDADESÁBADO, 2 DE JULHO DE 2016
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em busca de paz, contato com a natureza ou dar umas corridinhas para manter a forma. É,
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