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SUPLEMENTOEXCLUSIVODOJORNALACIDADE
ZONA SULZONA SUL
MEUBAIRRO
MOVIDA A DESAFIOSMARIANA É A PRIMEIRA PARACICLISTA DE RIBEIRÃO.
VOCÊ ACHA QUE ELA QUER PARAR POR AÍ?
MINHA
HISTÓRIA
MEU
ORGULHO
MINHA
BRONCA
MAYSA E A ARTE DE
EMOCIONAR PELA ARTE
AMILTON ADOTOU
PRAÇA NO IRAJÁ
TERRENOS ABANDONADOS
VIRAM PROBLEMA CRÔNICO
A CIDADE
SÁBADO, 2 DE JULHO DE 2016
no
MATHEUS URENHA / A CIDADE
2 A CIDADE SÁBADO, 2 DE JULHO DE 2016
Esses ribeirão-pretanos
geniais e suas artes fantásticas
Esta edição do A Cidade no Meu Bairro, sobre a zona Sul de
Ribeirão Preto, reúne alguns exemplos maravilhosos do melhor do ser
humano. A matéria de capa fala de uma menina de 22 anos, com um
sorriso de encantar, que superou a terrível realidade da falta plena de
mobilidade para se tornar a primeira paraciclista da equipe de ciclismo de
Ribeirão Preto. Ela se chama Mariana Garcia.
Outro exemplo vem do Jardim Irajá, um dos bairros mais charmosos
da zona Sul.Vendo o definhar de uma praça, pelo abandono e descaso,
ele resolveu adotá-la e cuidar dela. O seu nome é Amilton.
Também temos Maysa, uma artista plástica para quem a arte é algo
que deve estar acessível para todos e, acima de tudo, deve ser sentida.
Temos, ainda, Plínio, com uma receita do outro mundo de bacalhau.
Por isso, neste comecinho de férias, divirta-se e inspire-se com estes
ribeirão-pretanos geniais e suas artes fantásticas. Boa leitura.
NOSSA OPINIÃO
tá bom
PEDALADAS
Com cinco anos de existência, a Ciclofaixa é um per-
curso de 6km de extensão que une os parques Curupira
e Luiz Carlos Raya, passando pela avenida Maurílio Biagi.
Acontece aos domingos das 7h às 13h.
tá ruim
ONDE ESTOU?
No Jardim Irajá a dificuldade é a falta de placas
indicando o nome de ruas e avenidas. O problema pode
até parecer pequeno, mas dificulta o trânsito, a vida de
quem não é do bairro e até dos carteiros.
F.L.PITON/ACIDADE
WEBERSIAN/ACIDADE
EDIÇÃO
José Manuel Lourenço
e Angelo Davanço
REPORTAGEM
Jessica Ribeiro (colaboração)
EDITOR DE ARTE
Daniel Torrieri
EDIÇÃO DE FOTOGRAFIA
Mariana Martins
TRATAMENTO DE IMAGENS
Francielly Flamarini
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Antonio Carlos Coutinho Nogueira
José Bonifácio Coutinho Nogueira Filho
André Coutinho Nogueira
José Bonifácio Coutinho Nogueira Neto
Marcos Frateschi
Fernando Corrêa da Silva
GERENTE DE PUBLICIDADE
Marco Vallim
marco.vallim@jornalacidade.com.br
DEPARTAMENTO COMERCIAL
comercial@jornalacidade.com.br
TELEFONE (16) 3977-2172
REDAÇÃO
Rua Javari, 3099, Ipiranga
Fone (16) 3977-2175
CEP 14060-640 - Ribeirão Preto (SP)
JORNAL DO GRUPO
A CIDADEDESDE 1905
MEUBAIRRO
A CIDADE no
DIRETOR DE JORNAIS
E MÍDIAS DIGITAIS
Josué Suzuki
EDITOR-CHEFE
Thiago Roque
ZONA SUL
NESTA EDIÇÃO
ZONA NORTE
PRÓXIMA EDIÇÃO
3A CIDADESÁBADO, 2 DE JULHO DE 2016
DESISTIR? PARA ELA
NÃO EXISTE!!!
ESSA PALAVRA
Quanto tinha 15 anos, a vida de Mariana Garcia mudou
da noite para o dia. Em uma tarde de domingo, em 2009, ela
estava na garupa de uma moto quando caiu e acabou por
lesionar a coluna. No momento do acidente, a jovem, hoje
com 22 anos, desmaiou e lembra-se apenas de alguns poucos
momentos.“Eu estava no chão e a enfermeira perguntou se eu
sentia minhas pernas. Eu realmente não sentia, mas naquela
hora acreditava que pudesse ser efeito do impacto”, conta.
Mariana ficou internada durante 22 dias e, nos seis meses
seguintes, não perdeu a esperança de voltar a andar.“Quando
acordei, os médicos me explicaram que havia a possibilidade
de reverter a lesão durante esse período, quando passasse o
choque medular, pensei que iria me recuperar”.
A gravidade do acidente não permitiu a sua recuperação.
No entanto, encontrou forças para superar as adversidades e,
hoje, é a primeira paraciclista da equipe de ciclismo de Ribeirão
Preto. Conheça a sua história na próxima página.
minhahistória Mariana, entre
a pedagogia e
o paraciclismo
Jovem perdeu a sensibilidade e
movimento nas pernas há 7 anos
MASTRANGELO REINO / A CIDADE
riberfestas@riberfestas.com.br / www.riberfestas.com.br
Av. Antonio e Helena Zerrenner, 555 - Ribeirão Preto - SP
Telefone: 3633 1868 - 3633 3629
ARTIGOS PARA FESTAS
EMBALAGENS E DESCARTÁVEIS
Linha completa para festas:
Doces, Chocolates, Artigos para cestas
MELHOR PREÇO DA REGIÃO
ATENDIMENTO PERSONALIZADO
FÁCIL ESTACIONAMENTO
CURSOS
VARIADOS
ATACADO
E VAREJO
4 A CIDADE SÁBADO, 2 DE JULHO DE 2016
SERÃO AS
PARAA
S
ALIMPÍADAS
PRÓXIMO
DESAFIO
Logo depois do acidente, em 2009,
Mariana Garcia começou a fazer fisioterapia e
agradecer a cada pequena vitória.“Demorou
uns três meses para eu voltar a mexer o braço.
A partir daí, comecei a me dedicar de verdade
à fisioterapia”.
Mariana nunca foi das mais fãs de esporte,
gostava mesmo era das aulas de axé na acade-
mia e musculação.“Só depois de um ano e
meio na fisioterapia é que incluí o esporte no
meu dia a dia. Comecei a fazer natação e logo
entrei em jogos e competições”.
Inquieta, ela não parou por aí. Descobriu,
por meio das redes sociais, a handbike e não
sossegou até experimentar.“Queria testar e
um amigo que havia ficado no hospital comigo
acabou me ajudando a entrar na equipe de
ciclismo de Pirassununga”, conta.
Hoje, a jovem integra a equipe de Ribei-
rão Preto. Na verdade é a única paraciclista
da turma.“Gostei muito mais da bike, estou
muito mais feliz agora, principalmente por
estar competindo pela minha cidade”. Grata
pela oportunidade, ela ainda rasga elogios à
equipe.“Fui muito bem recebida.Acho muito
legal eles estarem me incluindo e dando tanto
suporte”.
RECOMEÇO
Esporte para ela é sinônimo de recomeço,
de uma oportunidade diferente para ocupar
os dias e se comprometer com algo novo.“O
esporte me ajudou muito, eu não sei quem ou
o que eu seria sem isso. Sinto que a chegada
da natação, da bicicleta, me trouxeram novas
perspectivas”.
Mariana nunca viu nas adversidades
motivo para desistir da vida que sempre
sonhou. Quando o acidente aconteceu a jovem
ainda estava no Ensino Médio. Naquela época
precisou se afastar das salas de aula. Ficou
um ano parada por conta da fisioterapia, mas
em nenhum momento pensou em desistir.
“Continuei estudando, resolvi fazer faculdade
de Pedagogia e acabei de formar agora em
março”, conta.
Ela ainda não sabe quando dará início a
carreira como pedagoga. Por enquanto, o obje-
tivo é o pódio, que, ela confessa, está gostando
de alcançar.“O diploma é recente e agora
estou investindo bastante na minha carreira
como atleta. Meu objetivo é conquistar mais
pódios”.
Satisfeita com os resultados que tem
alcançado, a menina fala sobre o progresso
diário na própria carreira.“Consigo perceber a
minha evolução. Na última competição em que
estive, peguei bronze nas provas ‘contra o reló-
gio’ e ‘resistência’, por exemplo”. E feliz, avisa,
está se preparando para competições maiores,
quem sabe, num futuro próximo, as Paralim-
píadas? “Acho que estou indo bem, tenho
melhorado diariamente, esforço aqui não falta.
Estou treinando para alcançar um espaço nos
jogos de 2020, seria muito legal representar o
Brasil”, finaliza.
minhahistória
Prática do
esporte foi
o recomeço
Sessões de fisioterapia, após o
acidente, foram o ponto de partida
para a descoberta do esporte
MATHEUS URENHA / A CIDADE
5A CIDADESÁBADO, 2 DE JULHO DE 2016
zoomzonasul
CENAS URBANAS
Tem casarão, cachorro tomando vento e uma lembrança dolorosa; a seguir,
veja alguns momentos da zona Sul, flagrados pelo fotógrafo FL Piton.
frescoTá quente? A solução é colocar o focinhão para foraa
ddo carro e aproveitar o tempo mais tranquilo do inverno.
memóriaEm junho de 2013, a cidade assistiu, atordoada, ao
bbárbaro atropelamento de um estudante.
ellllegâââânciiiiaPalacet
ge
gs
gnão faltam na história de Ribeirão Preto. No Jardim
Canadá, descobrimos esta reinterpretação do passado da cidade.
FOTOS F.L.PITON / A CIDADE
6 A CIDADE SÁBADO, 2 DE JULHO DE 2016
No Jardim Irajá,
praça é xodó do
Seu Amilton
Representante comercial chegou ao bairro há 37
anos e ‘adotou’ a praça há cerca de seis anos
No encontro das ruas do Professor,
Abrãao Caixe e Thomaz Nogueira Gaia,
um pequeno ‘paraíso particular’ é ponto
de descanso e encontro para moradores
do Jardim Irajá. Pela praça é possível
encontrar com frequência o representan-
te comercial Amilton Nunes Ribeiro, de
65 anos. Ele ‘adotou’ o lugar em 2010
e, desde então, planta árvores, cuida
da grama e recolhe o lixo do local, pelo
menos duas vezes por semana.
Ele chegou à rua do Professor há 37
anos, quando ainda não havia asfalto e
todo entorno era composto por imensos
terrenos vazios, aguardando o momento
em que a ‘cidade grande’ chegasse até
lá. Pouco a pouco, ele viu o progresso
se aproximar, aumentar a frequência de
veículos nas ruas, prédios serem erguidos
e o comércio se aproximar.
A família, de origem simples, veio de
Dracena (SP) em 1962 tentar uma vida
diferente no município, aqui se instalou e
criou raízes.“Vim para Ribeirão com 12
anos. Chegamos em 1962, eu, meus pais
e meu irmão. Estou aqui desde muito
novo, então adotei a cidade como meu
berço”.
O pai era quem saía de casa para
sustentar a casa.“Inicialmente, fui traba-
lhar com meu pai na feira”, conta. Mas
pouco depois a família sofreu um grande
golpe: em 1965 o pai faleceu e Amilton
assumiu a responsabilidade pela mãe e
o irmão.“Tive que me virar, fui trabalhar
numa indústria de calçados, depois fui
para o comércio e terminei propagandista
no ramo farmacêutico, onde fiquei por 20
anos”.
Do trabalho com vendas veio o
dinheiro para comprar um pedacinho
de terra na zona Sul da cidade – não
tão valorizada naquela época –, logo
após o casamento.“Casei com 26, fui
juntando um dinheirinho e ‘ganhei na
loteria’ comprando o terreno”. Por lá, ele
encontrou tranquilidade e afirma que sair
do Irajá não é e nunca foi opção para o
casal.“Moro aqui desde 1979, quando
eu e minha esposa chegamos. Não tinha
nada, veio progresso e nós continuamos
aqui”. A praça surgiu oficialmente no bairro
há cerca de seis anos, quando um centro
de compras e uma concessionária de
veículos decidiram ‘adotar’ o terreno.
“Foi uma ação em comum acordo com
a prefeitura. Eles plantaram, fizeram
a praça, mas a prefeitura não fez a
parte dela”, explica. SegundoAmilton,
o combinado era que a administração
pública cuidasse da manutenção da área,
o que não aconteceu.“Nós vimos que as
coisas iam morrer, então um amigo e eu
começamos a regar as plantas, catar o
lixo, tentar organizar de alguma forma”.
Ele lembra que aquela foi uma época de
seca.“Foram cinco meses sem chuva,
então compramos extensor, tripa para
irrigação. Duas ou três vezes por semana
passamos a catar a sujeira”.
Praça é um terreno que foi ‘adotado’
meuorgulho
EXEMPLO
O AMOR E DEDICAÇÃO DE AMILTON
RIBEIRO À PRAÇA JÁ VIROU UMA
REFERÊNCIA NO JARDIM IRAJÁ.
WEBER SIAN / A CIDADE
fHÁ POUCO MAIS DE SEIS ANOS, O REPRESENTANTE COMERCIAL AMILTON NUNES RIBEIRO
ARREGAÇOU AS MANGAS (LITERALMENTE) E COMEÇOU A PLANTAR ÁRVORES E LIMPAR A
PRAÇA. HOJE, O SEU TRABALHO É RECONHECIDO PELOS MORADORES DO IRAJÁ.
7A CIDADESÁBADO, 2 DE JULHO DE 2016
A melhoria do espaço urbano passa
pela transformação do próprio morador e
da sua percepção sobre a cidade. Foi essa a
conclusão a qual chegaram os pesquisadores
do IPCCIC – Instituto Paulista de Cidades
Criativas e Identidades Culturais.Ao aplicar
uma pesquisa junto a um grupo de mora-
dores sobre o que faltava na relação entre o
cidadão e a cidade, a resposta mais recorren-
te foi AMOR.
Ao analisar esse resultado, concluímos
que isso significa a falta de AÇÃO. Do ato de
mover-se em relação a um objetivo comum,
voltado para a qualidade de vida do grupo.
Nesse processo, abandonamos o individu-
alismo, que nos torna usuários do espaço
urbano, e nos dedicamos à COCRIAÇÃO do
lugar em que vivemos, transformando-nos em
uma COMUNIDADE.
AO FINAL,TUDO ISSO RESULTARÁ,
A PARTIR DA AÇÃO DE CADA UM,
EM UMA CIDADE-HUMANA.
Morador é peça fundamental
na melhoria da comunidade
Lilian Rodrigues de Oliveira Rosa
Presidente IPCCIC (Instituto Paulista de
Cidades Criativas e Identidades Culturais)
RELIGAR
Pense como um cidadão
planetário e reintegre-se ao
meio ambiente. Tome ações
dentro de casa que resultem em
vida sustentável: economize
água e energia, recicle,
reutilize e repense seu
modo de consum
ENVOLVER
Parta do princípio que
a cidade, antes de tudo, é
composta por seres humanos,
com os quais, precisamos nos
Por isso, fortaleça suas
de pertencimento com a
onhecendo sua história,
ersidade cultural e as
cessidades da sua
comunidade.
m
importar.
relações d
ade, co
ua dive
nec
cida
su
AM
OR>AÇÃO
COCRIAÇÃ
O>COMUN
IDADE>
Como
podemos
fazer isso?
O
> C
EDUCAR
Aproveite todas as
oportunidades para
envolver outras pessoas
em ações em prol da
comunidade e dedique um
pouco de seu tempo
para o trabalho
voluntário.
e seu
mo;
ADE>
PARTICIPAR
Adote uma postura de
participação cidadã e política
ativa, transformando-se de
morador-usuário em cidadão-
cocriador, ou seja, daquele que
mantém apenas uma relação
de uso com a cidade, para
uma relação de
troca;
COMU
PARTICIPAR
Adote uma postura de
participação cidadã e política
ativa, transformando-se de
morador-usuário em cidadão-
cocriador, ou seja, daquele que
mantém apenas uma relação
de uso com a cidade, para
uma relação de
troca;
ANÁLISE
8 A CIDADE SÁBADO, 2 DE JULHO DE 2016
PARA TODOS,
SEM DISTINÇÃO
ARTE
fMAYSA PETTES NO SEU ATELIÊ DO BOULEVARD. ”ARTE É PARA SE OLHAR COM O CORAÇÃO”.
DEVE SER
ATELLLIÊ DE
MAAAYSA É
ABERRRTO AO
PÚÚÚBLICO
“Sou de Cafelândia (SP), mas me mudei para Ribeirão
aos 12 anos com minha família.Aqui estudei e, em 1979, me
formei em Artes Plásticas. Hoje trabalho com criação.
Mas nem sempre lidei com a arte. Me casei muito cedo,
passei um tempo morando na fazenda e, quando me separei,
aos 33 anos, fui trabalhar no comércio. Depois que minhas
filhas – Maira,Ana e Patrícia – se formaram, construí uma ca-
sinha na beira da represa em Rifaina (SP) para tirar um tempo
e descansar. O meu ano sabático virou cinco e só voltei porque
meus pais precisavam de ajuda.
Enquanto cuidava deles fui voltando aos pouquinhos para
o mundo da arte. Comecei a pedido de um amigo que sabia
que eu pintava. Fiz um quadro para o primeiro restaurante Mi-
rai aberto em Ribeirão.Também comecei a pintar Budas, meus
pais estavam doentes e de alguma forma aquilo me trazia paz.
Fui vendo que ficava bom e comecei a vender.
Quando eles faleceram, acabei ficando com essa casa
enorme e o Boulevard não é uma região onde se vende imóveis
com facilidade. Então decidi ficar por aqui, restaurei a casa toda
e no fundo construí um pequeno apartamento e o espaço para
ateliê coloquei na frente.
Eu me sinto abençoada. No Brasil, é muito difícil viver de
arte e hoje posso dizer que consigo. Eu tinha uma casa, talento
e arrisquei.As pessoas precisam buscar as respostas nela mes-
mas, porque sempre existe um caminho. Para mim, o sucesso é
uma consequência da sua realização pessoal.
Agora minhas netas Valentina, Guilhermina e Heloísa estão
também no meio das tintas, crescendo no meio da arte. Um dia
desses a Valentina chegou contando que havia visto um quadro
meu na casa de uma coleguinha, e foi tão bonito quando ela
disse “reconheci sua assinatura vovó”. Consigo ver que elas
estão absorvendo o que veem desse universo.
Em breve estou indo expor no Canadá a série “Minhas
Meninas”, inspirada nas minhas netas,Valentina foi a ‘modelo’
mas os oito quadros representam as três. Me baseei também
na música “As Minhas Meninas” do Chico Buarque.
Montei a área para realização de mostras por uma questão
pessoal, queria poder expor meu trabalho sem toda pressão
de uma galeria. Brigo muito pela democratização da arte,
para quebrar o padrão de que esse tipo de cultura é de acesso
somente da elite.
Sempre quis que todos soubessem que aqui é aberto, um
espaço de amigos. Quero que as pessoas entendam que não é
preciso “entender de arte” para ir até uma galeria.Arte é para
você olhar e se emocionar.Abrir o espaço para o público é para
mim muito gratificante, enxergo como uma forma de ‘deseli-
tizar’ e mostrar que arte não é para entender e sim para olhar
com o coração”.
MAYSA PETTES, ARTISTA PLÁSTICA
‘Arte é para
você olhar e se
emocionar’
Artista plástica Maysa Pettes conta
a relação especial com a criação
meulugar
MASTRANGELO REINO / A CIDADE
9A CIDADESÁBADO, 2 DE JULHO DE 2016
10 A CIDADE SÁBADO, 2 DE JULHO DE 2016
Anny ‘escorregou do céu’ direto
para o coração de Alynne e Álvaro
Para a família Kitamura, o dia 24 de
novembro de 2015 foi mais iluminado.
Essa foi a data em que Alynne deu a luz
a Anny e transformou completamente o
mundo que antes dividia somente com o
marido Álvaro.
A menininha, hoje com sete meses, foi
planejada pelo casal.“Nos casamos em
2013 e decidimos esperar dois anos, até
para poder curtir o casamento. No terceiro
ano começamos a tentar e engravidei”,
conta a mamãe.“Minha bebê é um doce,
digo que ela escorregou do Céu para nós”.
A pequena é a paixão dos avós, tanto
maternos, quanto paternos. De ambos os
lados ninguém economiza nos mimos à
netinha.“Da parte do pai, ela é a segunda
neta, mas como a priminha nasceu só duas
semanas antes, brincamos que elas são
gêmeas. Já do meu lado, ela é a única neta
no Brasil, então minha mãe mima mesmo”.
Para a professora, voltar ao trabalho
após a licença-maternidade foi um
momento complicado.“Sei que ela está
sendo bem cuidada e que está bem, mas o
mais difícil é mesmo a saudade, a vontade
de estar junto. Conto as horas para voltar
para casa”, confessa.
A chegada de Anny também deixou
o papai todo derretido.“Eu brinco que
ele virou outra pessoa, está com o
coração mais mole. Hoje ele não pode ver
matéria de tragédia com criança que fica
emocionado”, revela Alynne.
Anny foi a ‘cereja do bolo’ para a vida
de Allyne.“Agora posso dizer que alcancei
a felicidade plena. Sou casada, meu marido
é doce, um ótimo esposo, minha bebezinha
também é um amor, não me dá trabalho.
Me sinto completa”, finaliza.
vida nova
Dedicação ao próximo e compaixão
resumem ‘Dona Cida’, do João Rossi
“Ela foi tudo na minha vida”. Para o
filho Dário Alves, de 49 anos, essa é a frase
que resume a trajetória de bondade de
Maria Aparecida dos Anjos Alves, a Dona
Cida, falecida há dois anos.
A família veio de Cravinhos para Ribei-
rão Preto há alguns anos e fez do Jardim
João Rossi seu lar.“Muita gente a conhecia
aqui no bairro e todos sabiam que podiam
contar com ela para o que fosse”.
Religiosa, era frequentadora da Paró-
quia Jesus Misericordioso e Santa Edwiges,
no Jardim Nova Aliança. Por lá também
deixou saudade.“Ela saía de manhã para
caminhar e já levava duas amigas, aprovei-
tava e fazia o terço”, conta o filho.
Dona Cida era conhecida por seu
trabalho filantrópico com a comunidade do
próprio bairro.“Ela sempre saía recolhendo
comida e roupa para as crianças carentes”.
Mas era na igreja que Cida causava
o maior impacto.“Ela conversava com
as amigas que tinham mais condições
financeiras para pedir doações e, quando ia
entregar, trazia essas pessoas para verem a
realidade dos mais pobres”.
Dona Cida era unanimidade na paró-
quia.“Era uma pessoa muito boa, a ponte
entre o Nova Aliança e a população mais
carente do João Rossi”, confirma o padre
Kleber Tostes Pedro. O filho conta que mui-
tas pessoas passaram a frequentar a igreja
por conta da mãe,“ela estava sempre por
lá, chegava antes da missa, dava conselhos
para o padre, participava dos eventos”.
Para ele, só a presença da mãe já era
capaz de melhorar a vida do próximo,“só
posso dizer que vou amá-la eternamente, a
pessoa mais maravilhosa e com o coração
mais bonito que conheci”, emociona-se.
memória ARQUIVO PESSOAL
ARQUIVO PESSOAL
11A CIDADESÁBADO, 2 DE JULHO DE 2016
DISTRITO SUL
UBDS VILA VIRGÍNIA
Rua Franco da Rocha, 1.270
Telefones: 3919-9140 / 3919-4400
UBS ADÃO DO CARMO LEONEL
Rua Antônio Vicco, 201
Telefone: 3919-3034
UBS JARDIM MARIA DAS
GRAÇAS
Rua Cruz e Souza, 3.170
Telefone: 3919-3983
UBDS GUY SAAD SALOMÃO
Rua Guy Saad Salomão, 225
Telefone: 3919-4300
204 – City Ribeirão
104 – Jardim Canadá
147 – Jardim Irajá / Monte Alegre
004 – Noturno Sudeste
148 – Santa Cruz / Ipiranga
305 – Jardim Nova Aliança
005 – Noturno Sul
205 – Jardim João Rossi
105 - Shopping
351 - Lapa/Bonfim
315 - Bonfim
Itinerário Linha 205 – Jardim João Rossi
Avenida Jerônimo Gonçalves / Terminal
Urbano / Plataforma C / Ponto 6
Alameda Botafogo
Retorno
Rua José Bonifácio
Rua Lafaiete
Avenida Independência
Rua Antônio Rodrigues de Almeida
Rua Antônio Frederico Ozanan
Avenida Lygia Latuf Salomão
Rua da Fazenda
Rua da Pedreira
Avenida Independência
Rua Lafaiete
Rua Olavo Bilac
Rua Florêncio de Abreu
LINHAS DE ÔNIBUS
CRAS – 1 (Central e Sul)]
Rua Marcondes Salgado, 253 – Centro
CEP: 14013-150
Telefone: 3610-6495
Responsável: Nilva Maria Giolo Taverna
CRAS – 1.1 (Bonfim Paulista)
Rua Major Francisco Gandra, s/nº – Bonfim Paulista
CEP: 14110-000
Telefone: 3626-7222
Responsável: Nilva Maria Giolo Taverna
CENTRO DE REFERÊNCIA
DA ASSISTÊNCIA SOCIAL – CRAS
FEIRA 1
VILA SEIXAS / JARDIM AMÉRICA
Quando:Aos domingos
Onde:Avenida Portugal, entre as
ruas Cândido Portinari e Prudente de
Morais
FEIRA 3
JARDIM IRAJÁ
Quando: Às quintas-feiras
Onde: Rua Paschoal Bardaro, entre a
rua Dr. Francisco Augusto César e a
avenida Leais Paulista
FEIRA 4
BONFIM PAULISTA
Quando:Aos sábados
Onde: Rua Sete de Setembro
•Av.Portugal,1.760 -
Jd.São Luiz
• Rua Galileu Galilei,
1.005 - Jd.Irajá
•Av.Portugal,63 - Jd.
São Luiz
•Av.Caramuru,2.181
- Jd.Sumaré
• Rua Couto
Magalhães,413 -
Alto da BoaVista
•Av.Presidente
Kennedy,2.400 -
Ribeirânia
•Av.PresidenteVargas,
25 - Jd.América
•Av.Portugal,1.397 -
Jd.São Luiz
•Av.Presidente
Vargas,1.617 - Jd.
América
•Av.JoséAdolfo
Bianco Molina,2.311
- Jd.Canadá
FEIRAS
BANCAS
51º Batalhão de Polícia Militar
do Interior Bases Comunitárias
de Segurança (BCS)
2ª CIA PM
Avenida João Fiúsa, 1.586,
Jardim Santa Ângela - Telefone:
3911-9591
2ª CIA PM
Rua Coronel José da Silva, 100,
Bonfim Paulista - Telefone:
3972-0099
BASES DA POLÍCIA
UNIDADES DE SAÚDEmeuguia
12 A CIDADE SÁBADO, 2 DE JULHO DE 2016
minhabronca
Terrenos vagos são problema
crônico na zona Sul da cidade
Na área mais rica da cidade, terrenos abandonados, com mato alto, viram depósito de lixo e
incomodam os moradores; para um deles, situação já existe há, pelos menos, duas décadas
Na rua Luiz Otávio, no Jardim Ca-
nadá, um terreno é a grande estrela do
bairro, pela quantidade de mato e galhos
espalhados.A situação incomoda mora-
dores. O problema parece ‘crônico’ e se
repete na rua José Brandani, na Profes-
sor Alonso Ferraz, na avenida Coronel
Fernando Ferreira Leite e em outros tantos
pontos da zona Sul.
Para alguns, esses terrenos represen-
tam insegurança. Para outros, a grande
questão é a sujeira dessas áreas ‘esque-
cidas’. Em muitos casos, o proprietário
não presta os serviços de manutenção e
o terrenos permanecem com mato alto e
acabam virando depósito de lixo.“Moro
há 20 anos no bairro e sempre vi terrenos
vazios por aqui. O problema é que alguns
lugares estão em estado de calamidade”,
explica a veterinária Denise Lachat, mora-
dora da Luiz Otávio.
SEM SAÍDA
O Jardim Canadá é composto,
basicamente, por áreas particulares e,
para a moradora, o principal problema é
não saber a quem avisar sobre a sujeira
acumulada nessas áreas.“Muitos terrenos
aqui são de pessoas que nem moram na
cidade. Então nunca conseguimos conta-
tar o proprietário”, finaliza Denise.
fUM DOS PROBLEMAS DOS TERRENOS ABANDONADOS É A IMPOSSIBILIDADE DE LOCALIZAR OS PROPRIETÁRIOS
Através de nota, a assessoria
de comunicação da administração
municipal informou que os terrenos
citados na matéria são particulares.
Portanto, a manutenção (que inclui
limpeza, roçada, mureta e calçada) é
de responsabilidade do proprietário.
Ainda informou que, o Departa-
mento de Fiscalização Geral realizou
um mutirão, onde autuou todos os
proprietários de terrenos particulares
que estão em situação irregular no
munícipio. Cada proprietário foi mul-
tado, conforme legislação vigente,
para que cumpra a determinação.
Toda demanda relacionada à
prefeitura ou a cidade deve ser
registrada através do Serviço de
Atendimento ao Munícipe, através do
telefone 156.
Proprietários já
foram multados
pela prefeitura
OUTRO LADO
Acredito que para os moradores o
problema seja a sensação de insegu-
rança que os terrenos vazios podem
trazer, principalmente para aqueles
que dividem muro com essas áreas.
CAIO BARREIRA
20 anos, estudante
Existem muitos terrenos aqui,
entulho não tem, o problema são os
restos de jardinagem jogados pelos
próprios moradores nesses locais.
Falta consciência e educação.
ANA CUNHA
61 anos, decoradora
ABANDONO REFORÇA A SENSAÇÃO DE INSEGURANÇA
F.L.PITON / A CIDADE
PROMESSA
ANTIGA O estado de abandono de terrenos, sobretudo aqueles com
mato alto, acabam por deixar nos moradores das vizinhanças a
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13A CIDADESÁBADO, 2 DE JULHO DE 2016
Uma rua de terra foi aberta para dar
continuidade (ou terminar) a via Professor Corrêa
Leite, no Alto da Boa Vista. O caminho surgiu há
cerca de 15 dias e é uma boa saída para evitar o
grande fluxo de veículos na Cel. Fernando Ferreira
Leite.
No cruzamento das avenidas Wladimir
Meirelles Ferreira e Professor João Fiúsa o
problema é o asfalto enrugado. Por lá o fluxo
de veículos é intenso durante todo o dia, o que
provavelmente é causa da ‘onda’ no pavimento.
Um imenso buraco, acompanhado de muitas
pedras soltas, ocupa uma das pistas da avenida
Portugal, no Jardim São Luiz.A cratera é problema
principalmente para os motoristas que usam a rua
Olderige Margarido como acesso para a avenida.
Caminho de pelo menos
sete linhas de ônibus, a rua
Professor Corrêa Leite, no Alto
da Boa Vista, tem, próximo
ao Terminal de Ônibus do
RibeirãoShopping, um imenso
buraco que tira o sossego de
motoristas.
Novidade (e, talvez, solução)
Curva no asfalto
No meio do caminho
Tem ‘onda’ e
buraco no asfalto
FALTA RESOLVER
FALTA RESOLVERFALTA RESOLVER
FALTA RESOLVER
minhabronca
F.L.PITON / A CIDADE
F.L.PITON / A CIDADE
F.L.PITON / A CIDADE
F.L.PITON / A CIDADE
WEBER SIAN / A CIDADE
Na rua João Godoy, no Jardim
América, esse buraco tem dado
dor de cabeça aos motoristas.
Problema também para os
moradores, a cratera solta pedras
e já mandou muita gente embora
com rodas amassadas e veículos
‘desalinhados’.
Buraco perturba
motoristas
FALTA RESOLVER
156É O TELEFONE DA
PREFEITURA DE
RIBEIRÃO PRETO PARA
OS MORADORES QUE
QUISEREM INFORMAR A
EXISTÊNCIA DE BURACOS
14 A CIDADE SÁBADO, 2 DE JULHO DE 2016
Se existe um prato atemporal
é o bacalhau. Quem atesta isso
é o comerciante – e chefe de
cozinha nas horas vagas – Plínio
Rezende de Moura Filho, de 30
anos, que ensina a fazer o “Baca-
lhau Espiritual”.
O prato simples, tradicional
de Portugal, encantou a família
e deu até uma ajudinha na hora
de conquistar a esposa.“O nome
vem das freiras portuguesas, que
faziam o prato com pão amanhe-
cido, acredito que com as sobras
do bacalhau”.
Apesar de ser um preparo
tradicional português, a receita
chegou à família do comerciante
há alguns anos.Aqui no Brasil
ganhou uma versão um pouco
menos fiel à original.“Meu
padrinho José Júlio era português
e veio para cá com 18 anos”,
conta.
Depois de alguns anos, já
casado, ele voltou a Portugal e,
na volta, trouxe a receita.A partir
daí, o bacalhau virou queridinho
na família e, mesmo depois da
morte do padrinho, Plínio faz
questão de manter a receita na
família.
“Quando eu conheci minha
esposa foi um dos primeiros
pratos que a gente comeu junto”,
confessa.
“Meu marido é bom na
cozinha, sempre tem uma receita
nova. Posso tranquilamente dizer
que ele me conquistou pelo estô-
mago’”, conta a zootecnista Livia
Rosa Falconi, de 32 anos.
Segundo Plínio, a receita
é unanimidade e agrada até
aqueles que não são muito fãs do
peixe.“É um prato bem versátil,
fica leve, principalmente se você
adiciona o azeite, além de ficar
cremoso”. Ele ainda sugere um
acmpanhento especial:“Arroz
branco e uma boa taça de vinho,
“de preferência português”, diz.
MATHEUS URENHA / A CIDADE
minhareceita
BACALHAU CONQUISTOU
ESTÔMAGO E CORAÇÃO
DA MULHER DE PLÍNIO
Comerciante compartilha receita de
um ‘bacalhau espiritual’ que, além
de ser bom demais, ainda deu uma
‘forcinha’ para conquistar Lívia
4 PESSOAS
Tem uma receita e quer compartilhar com a gente?
Mande para receita@jornalacidade.com.br
fTRADIÇÃO FAMILIAR
PLÍNIO DE MOURA FILHO E
AO LADO DO ‘BACALHAU
ESPIRITUAL’, PRATO QUE
GANHOU FÃS ATÉ DE QUEM
NÃO GOSTA DE PEIXE; RECEITA
FOI TRAZIDA PARA A FAMÍLIA
PELO PADRINHO DE PLÍNIO,
DEPOIS DE UMA VIAGEM A
PORTUGAL COM A ESPOSA.
DEPOIS DISSO, COMO DIZ, O
PRATO VIROU O QUERIDINHO
DA FAMÍLIA
MODO DE PREPARO
Afervente o bacalhau numa
panela com água. Quando
levantar fervura, desligue o fogo.
Após esfriar, tire a pele, desfie e
reserve. Corte e cozinhe as batatas
e cenouras até que fiquem macias.
Depois de cozinhar, retire do fogo,
escorra a água e faça um purê
(pode fazer as duas juntas).
Num outro recipiente coloque
o pão de forma e o leite, para que
as fatias amoleçam e reserve.
Pique as cebolas em pedaços
pequenos e refogue numa panela.
Quando estiver dourada, adicione
o bacalhau, o purê (tanto o de
cenoura, quanto o de batata) e
meia lata de creme de leite. Pique
o pão de forma e junte na panela
também. Misture os ingredientes
até que vire um creme.
Nesse ponto, retire da panela
e passe para um refratário.
Cubra a mistura com o restante
do creme de leite, adicione o
parmesão ralado e coloque para
gratinar durante 20 minutos.
O azeite vai como
acompanhamento no momento
de servir.
INGREDIENTES
• 350g bacalhau
• 3 batatas médias
• 3 cenouras medias
• 1 lata de creme de leite
• 2 cebolas médias
• 5 fatias de pão de forma (sem
casca)
• 100ml de leite
• Azeite extra virgem
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15A CIDADESÁBADO, 2 DE JULHO DE 2016
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16 A CIDADE SÁBADO, 2 DE JULHO DE 2016

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Meu Bairro Zona Sul - Julho

  • 1. SUPLEMENTOEXCLUSIVODOJORNALACIDADE ZONA SULZONA SUL MEUBAIRRO MOVIDA A DESAFIOSMARIANA É A PRIMEIRA PARACICLISTA DE RIBEIRÃO. VOCÊ ACHA QUE ELA QUER PARAR POR AÍ? MINHA HISTÓRIA MEU ORGULHO MINHA BRONCA MAYSA E A ARTE DE EMOCIONAR PELA ARTE AMILTON ADOTOU PRAÇA NO IRAJÁ TERRENOS ABANDONADOS VIRAM PROBLEMA CRÔNICO A CIDADE SÁBADO, 2 DE JULHO DE 2016 no MATHEUS URENHA / A CIDADE
  • 2. 2 A CIDADE SÁBADO, 2 DE JULHO DE 2016 Esses ribeirão-pretanos geniais e suas artes fantásticas Esta edição do A Cidade no Meu Bairro, sobre a zona Sul de Ribeirão Preto, reúne alguns exemplos maravilhosos do melhor do ser humano. A matéria de capa fala de uma menina de 22 anos, com um sorriso de encantar, que superou a terrível realidade da falta plena de mobilidade para se tornar a primeira paraciclista da equipe de ciclismo de Ribeirão Preto. Ela se chama Mariana Garcia. Outro exemplo vem do Jardim Irajá, um dos bairros mais charmosos da zona Sul.Vendo o definhar de uma praça, pelo abandono e descaso, ele resolveu adotá-la e cuidar dela. O seu nome é Amilton. Também temos Maysa, uma artista plástica para quem a arte é algo que deve estar acessível para todos e, acima de tudo, deve ser sentida. Temos, ainda, Plínio, com uma receita do outro mundo de bacalhau. Por isso, neste comecinho de férias, divirta-se e inspire-se com estes ribeirão-pretanos geniais e suas artes fantásticas. Boa leitura. NOSSA OPINIÃO tá bom PEDALADAS Com cinco anos de existência, a Ciclofaixa é um per- curso de 6km de extensão que une os parques Curupira e Luiz Carlos Raya, passando pela avenida Maurílio Biagi. Acontece aos domingos das 7h às 13h. tá ruim ONDE ESTOU? No Jardim Irajá a dificuldade é a falta de placas indicando o nome de ruas e avenidas. O problema pode até parecer pequeno, mas dificulta o trânsito, a vida de quem não é do bairro e até dos carteiros. F.L.PITON/ACIDADE WEBERSIAN/ACIDADE EDIÇÃO José Manuel Lourenço e Angelo Davanço REPORTAGEM Jessica Ribeiro (colaboração) EDITOR DE ARTE Daniel Torrieri EDIÇÃO DE FOTOGRAFIA Mariana Martins TRATAMENTO DE IMAGENS Francielly Flamarini CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Antonio Carlos Coutinho Nogueira José Bonifácio Coutinho Nogueira Filho André Coutinho Nogueira José Bonifácio Coutinho Nogueira Neto Marcos Frateschi Fernando Corrêa da Silva GERENTE DE PUBLICIDADE Marco Vallim marco.vallim@jornalacidade.com.br DEPARTAMENTO COMERCIAL comercial@jornalacidade.com.br TELEFONE (16) 3977-2172 REDAÇÃO Rua Javari, 3099, Ipiranga Fone (16) 3977-2175 CEP 14060-640 - Ribeirão Preto (SP) JORNAL DO GRUPO A CIDADEDESDE 1905 MEUBAIRRO A CIDADE no DIRETOR DE JORNAIS E MÍDIAS DIGITAIS Josué Suzuki EDITOR-CHEFE Thiago Roque ZONA SUL NESTA EDIÇÃO ZONA NORTE PRÓXIMA EDIÇÃO
  • 3. 3A CIDADESÁBADO, 2 DE JULHO DE 2016 DESISTIR? PARA ELA NÃO EXISTE!!! ESSA PALAVRA Quanto tinha 15 anos, a vida de Mariana Garcia mudou da noite para o dia. Em uma tarde de domingo, em 2009, ela estava na garupa de uma moto quando caiu e acabou por lesionar a coluna. No momento do acidente, a jovem, hoje com 22 anos, desmaiou e lembra-se apenas de alguns poucos momentos.“Eu estava no chão e a enfermeira perguntou se eu sentia minhas pernas. Eu realmente não sentia, mas naquela hora acreditava que pudesse ser efeito do impacto”, conta. Mariana ficou internada durante 22 dias e, nos seis meses seguintes, não perdeu a esperança de voltar a andar.“Quando acordei, os médicos me explicaram que havia a possibilidade de reverter a lesão durante esse período, quando passasse o choque medular, pensei que iria me recuperar”. A gravidade do acidente não permitiu a sua recuperação. No entanto, encontrou forças para superar as adversidades e, hoje, é a primeira paraciclista da equipe de ciclismo de Ribeirão Preto. Conheça a sua história na próxima página. minhahistória Mariana, entre a pedagogia e o paraciclismo Jovem perdeu a sensibilidade e movimento nas pernas há 7 anos MASTRANGELO REINO / A CIDADE riberfestas@riberfestas.com.br / www.riberfestas.com.br Av. Antonio e Helena Zerrenner, 555 - Ribeirão Preto - SP Telefone: 3633 1868 - 3633 3629 ARTIGOS PARA FESTAS EMBALAGENS E DESCARTÁVEIS Linha completa para festas: Doces, Chocolates, Artigos para cestas MELHOR PREÇO DA REGIÃO ATENDIMENTO PERSONALIZADO FÁCIL ESTACIONAMENTO CURSOS VARIADOS ATACADO E VAREJO
  • 4. 4 A CIDADE SÁBADO, 2 DE JULHO DE 2016 SERÃO AS PARAA S ALIMPÍADAS PRÓXIMO DESAFIO Logo depois do acidente, em 2009, Mariana Garcia começou a fazer fisioterapia e agradecer a cada pequena vitória.“Demorou uns três meses para eu voltar a mexer o braço. A partir daí, comecei a me dedicar de verdade à fisioterapia”. Mariana nunca foi das mais fãs de esporte, gostava mesmo era das aulas de axé na acade- mia e musculação.“Só depois de um ano e meio na fisioterapia é que incluí o esporte no meu dia a dia. Comecei a fazer natação e logo entrei em jogos e competições”. Inquieta, ela não parou por aí. Descobriu, por meio das redes sociais, a handbike e não sossegou até experimentar.“Queria testar e um amigo que havia ficado no hospital comigo acabou me ajudando a entrar na equipe de ciclismo de Pirassununga”, conta. Hoje, a jovem integra a equipe de Ribei- rão Preto. Na verdade é a única paraciclista da turma.“Gostei muito mais da bike, estou muito mais feliz agora, principalmente por estar competindo pela minha cidade”. Grata pela oportunidade, ela ainda rasga elogios à equipe.“Fui muito bem recebida.Acho muito legal eles estarem me incluindo e dando tanto suporte”. RECOMEÇO Esporte para ela é sinônimo de recomeço, de uma oportunidade diferente para ocupar os dias e se comprometer com algo novo.“O esporte me ajudou muito, eu não sei quem ou o que eu seria sem isso. Sinto que a chegada da natação, da bicicleta, me trouxeram novas perspectivas”. Mariana nunca viu nas adversidades motivo para desistir da vida que sempre sonhou. Quando o acidente aconteceu a jovem ainda estava no Ensino Médio. Naquela época precisou se afastar das salas de aula. Ficou um ano parada por conta da fisioterapia, mas em nenhum momento pensou em desistir. “Continuei estudando, resolvi fazer faculdade de Pedagogia e acabei de formar agora em março”, conta. Ela ainda não sabe quando dará início a carreira como pedagoga. Por enquanto, o obje- tivo é o pódio, que, ela confessa, está gostando de alcançar.“O diploma é recente e agora estou investindo bastante na minha carreira como atleta. Meu objetivo é conquistar mais pódios”. Satisfeita com os resultados que tem alcançado, a menina fala sobre o progresso diário na própria carreira.“Consigo perceber a minha evolução. Na última competição em que estive, peguei bronze nas provas ‘contra o reló- gio’ e ‘resistência’, por exemplo”. E feliz, avisa, está se preparando para competições maiores, quem sabe, num futuro próximo, as Paralim- píadas? “Acho que estou indo bem, tenho melhorado diariamente, esforço aqui não falta. Estou treinando para alcançar um espaço nos jogos de 2020, seria muito legal representar o Brasil”, finaliza. minhahistória Prática do esporte foi o recomeço Sessões de fisioterapia, após o acidente, foram o ponto de partida para a descoberta do esporte MATHEUS URENHA / A CIDADE
  • 5. 5A CIDADESÁBADO, 2 DE JULHO DE 2016 zoomzonasul CENAS URBANAS Tem casarão, cachorro tomando vento e uma lembrança dolorosa; a seguir, veja alguns momentos da zona Sul, flagrados pelo fotógrafo FL Piton. frescoTá quente? A solução é colocar o focinhão para foraa ddo carro e aproveitar o tempo mais tranquilo do inverno. memóriaEm junho de 2013, a cidade assistiu, atordoada, ao bbárbaro atropelamento de um estudante. ellllegâââânciiiiaPalacet ge gs gnão faltam na história de Ribeirão Preto. No Jardim Canadá, descobrimos esta reinterpretação do passado da cidade. FOTOS F.L.PITON / A CIDADE
  • 6. 6 A CIDADE SÁBADO, 2 DE JULHO DE 2016 No Jardim Irajá, praça é xodó do Seu Amilton Representante comercial chegou ao bairro há 37 anos e ‘adotou’ a praça há cerca de seis anos No encontro das ruas do Professor, Abrãao Caixe e Thomaz Nogueira Gaia, um pequeno ‘paraíso particular’ é ponto de descanso e encontro para moradores do Jardim Irajá. Pela praça é possível encontrar com frequência o representan- te comercial Amilton Nunes Ribeiro, de 65 anos. Ele ‘adotou’ o lugar em 2010 e, desde então, planta árvores, cuida da grama e recolhe o lixo do local, pelo menos duas vezes por semana. Ele chegou à rua do Professor há 37 anos, quando ainda não havia asfalto e todo entorno era composto por imensos terrenos vazios, aguardando o momento em que a ‘cidade grande’ chegasse até lá. Pouco a pouco, ele viu o progresso se aproximar, aumentar a frequência de veículos nas ruas, prédios serem erguidos e o comércio se aproximar. A família, de origem simples, veio de Dracena (SP) em 1962 tentar uma vida diferente no município, aqui se instalou e criou raízes.“Vim para Ribeirão com 12 anos. Chegamos em 1962, eu, meus pais e meu irmão. Estou aqui desde muito novo, então adotei a cidade como meu berço”. O pai era quem saía de casa para sustentar a casa.“Inicialmente, fui traba- lhar com meu pai na feira”, conta. Mas pouco depois a família sofreu um grande golpe: em 1965 o pai faleceu e Amilton assumiu a responsabilidade pela mãe e o irmão.“Tive que me virar, fui trabalhar numa indústria de calçados, depois fui para o comércio e terminei propagandista no ramo farmacêutico, onde fiquei por 20 anos”. Do trabalho com vendas veio o dinheiro para comprar um pedacinho de terra na zona Sul da cidade – não tão valorizada naquela época –, logo após o casamento.“Casei com 26, fui juntando um dinheirinho e ‘ganhei na loteria’ comprando o terreno”. Por lá, ele encontrou tranquilidade e afirma que sair do Irajá não é e nunca foi opção para o casal.“Moro aqui desde 1979, quando eu e minha esposa chegamos. Não tinha nada, veio progresso e nós continuamos aqui”. A praça surgiu oficialmente no bairro há cerca de seis anos, quando um centro de compras e uma concessionária de veículos decidiram ‘adotar’ o terreno. “Foi uma ação em comum acordo com a prefeitura. Eles plantaram, fizeram a praça, mas a prefeitura não fez a parte dela”, explica. SegundoAmilton, o combinado era que a administração pública cuidasse da manutenção da área, o que não aconteceu.“Nós vimos que as coisas iam morrer, então um amigo e eu começamos a regar as plantas, catar o lixo, tentar organizar de alguma forma”. Ele lembra que aquela foi uma época de seca.“Foram cinco meses sem chuva, então compramos extensor, tripa para irrigação. Duas ou três vezes por semana passamos a catar a sujeira”. Praça é um terreno que foi ‘adotado’ meuorgulho EXEMPLO O AMOR E DEDICAÇÃO DE AMILTON RIBEIRO À PRAÇA JÁ VIROU UMA REFERÊNCIA NO JARDIM IRAJÁ. WEBER SIAN / A CIDADE fHÁ POUCO MAIS DE SEIS ANOS, O REPRESENTANTE COMERCIAL AMILTON NUNES RIBEIRO ARREGAÇOU AS MANGAS (LITERALMENTE) E COMEÇOU A PLANTAR ÁRVORES E LIMPAR A PRAÇA. HOJE, O SEU TRABALHO É RECONHECIDO PELOS MORADORES DO IRAJÁ.
  • 7. 7A CIDADESÁBADO, 2 DE JULHO DE 2016 A melhoria do espaço urbano passa pela transformação do próprio morador e da sua percepção sobre a cidade. Foi essa a conclusão a qual chegaram os pesquisadores do IPCCIC – Instituto Paulista de Cidades Criativas e Identidades Culturais.Ao aplicar uma pesquisa junto a um grupo de mora- dores sobre o que faltava na relação entre o cidadão e a cidade, a resposta mais recorren- te foi AMOR. Ao analisar esse resultado, concluímos que isso significa a falta de AÇÃO. Do ato de mover-se em relação a um objetivo comum, voltado para a qualidade de vida do grupo. Nesse processo, abandonamos o individu- alismo, que nos torna usuários do espaço urbano, e nos dedicamos à COCRIAÇÃO do lugar em que vivemos, transformando-nos em uma COMUNIDADE. AO FINAL,TUDO ISSO RESULTARÁ, A PARTIR DA AÇÃO DE CADA UM, EM UMA CIDADE-HUMANA. Morador é peça fundamental na melhoria da comunidade Lilian Rodrigues de Oliveira Rosa Presidente IPCCIC (Instituto Paulista de Cidades Criativas e Identidades Culturais) RELIGAR Pense como um cidadão planetário e reintegre-se ao meio ambiente. Tome ações dentro de casa que resultem em vida sustentável: economize água e energia, recicle, reutilize e repense seu modo de consum ENVOLVER Parta do princípio que a cidade, antes de tudo, é composta por seres humanos, com os quais, precisamos nos Por isso, fortaleça suas de pertencimento com a onhecendo sua história, ersidade cultural e as cessidades da sua comunidade. m importar. relações d ade, co ua dive nec cida su AM OR>AÇÃO COCRIAÇÃ O>COMUN IDADE> Como podemos fazer isso? O > C EDUCAR Aproveite todas as oportunidades para envolver outras pessoas em ações em prol da comunidade e dedique um pouco de seu tempo para o trabalho voluntário. e seu mo; ADE> PARTICIPAR Adote uma postura de participação cidadã e política ativa, transformando-se de morador-usuário em cidadão- cocriador, ou seja, daquele que mantém apenas uma relação de uso com a cidade, para uma relação de troca; COMU PARTICIPAR Adote uma postura de participação cidadã e política ativa, transformando-se de morador-usuário em cidadão- cocriador, ou seja, daquele que mantém apenas uma relação de uso com a cidade, para uma relação de troca; ANÁLISE
  • 8. 8 A CIDADE SÁBADO, 2 DE JULHO DE 2016 PARA TODOS, SEM DISTINÇÃO ARTE fMAYSA PETTES NO SEU ATELIÊ DO BOULEVARD. ”ARTE É PARA SE OLHAR COM O CORAÇÃO”. DEVE SER ATELLLIÊ DE MAAAYSA É ABERRRTO AO PÚÚÚBLICO “Sou de Cafelândia (SP), mas me mudei para Ribeirão aos 12 anos com minha família.Aqui estudei e, em 1979, me formei em Artes Plásticas. Hoje trabalho com criação. Mas nem sempre lidei com a arte. Me casei muito cedo, passei um tempo morando na fazenda e, quando me separei, aos 33 anos, fui trabalhar no comércio. Depois que minhas filhas – Maira,Ana e Patrícia – se formaram, construí uma ca- sinha na beira da represa em Rifaina (SP) para tirar um tempo e descansar. O meu ano sabático virou cinco e só voltei porque meus pais precisavam de ajuda. Enquanto cuidava deles fui voltando aos pouquinhos para o mundo da arte. Comecei a pedido de um amigo que sabia que eu pintava. Fiz um quadro para o primeiro restaurante Mi- rai aberto em Ribeirão.Também comecei a pintar Budas, meus pais estavam doentes e de alguma forma aquilo me trazia paz. Fui vendo que ficava bom e comecei a vender. Quando eles faleceram, acabei ficando com essa casa enorme e o Boulevard não é uma região onde se vende imóveis com facilidade. Então decidi ficar por aqui, restaurei a casa toda e no fundo construí um pequeno apartamento e o espaço para ateliê coloquei na frente. Eu me sinto abençoada. No Brasil, é muito difícil viver de arte e hoje posso dizer que consigo. Eu tinha uma casa, talento e arrisquei.As pessoas precisam buscar as respostas nela mes- mas, porque sempre existe um caminho. Para mim, o sucesso é uma consequência da sua realização pessoal. Agora minhas netas Valentina, Guilhermina e Heloísa estão também no meio das tintas, crescendo no meio da arte. Um dia desses a Valentina chegou contando que havia visto um quadro meu na casa de uma coleguinha, e foi tão bonito quando ela disse “reconheci sua assinatura vovó”. Consigo ver que elas estão absorvendo o que veem desse universo. Em breve estou indo expor no Canadá a série “Minhas Meninas”, inspirada nas minhas netas,Valentina foi a ‘modelo’ mas os oito quadros representam as três. Me baseei também na música “As Minhas Meninas” do Chico Buarque. Montei a área para realização de mostras por uma questão pessoal, queria poder expor meu trabalho sem toda pressão de uma galeria. Brigo muito pela democratização da arte, para quebrar o padrão de que esse tipo de cultura é de acesso somente da elite. Sempre quis que todos soubessem que aqui é aberto, um espaço de amigos. Quero que as pessoas entendam que não é preciso “entender de arte” para ir até uma galeria.Arte é para você olhar e se emocionar.Abrir o espaço para o público é para mim muito gratificante, enxergo como uma forma de ‘deseli- tizar’ e mostrar que arte não é para entender e sim para olhar com o coração”. MAYSA PETTES, ARTISTA PLÁSTICA ‘Arte é para você olhar e se emocionar’ Artista plástica Maysa Pettes conta a relação especial com a criação meulugar MASTRANGELO REINO / A CIDADE
  • 9. 9A CIDADESÁBADO, 2 DE JULHO DE 2016
  • 10. 10 A CIDADE SÁBADO, 2 DE JULHO DE 2016 Anny ‘escorregou do céu’ direto para o coração de Alynne e Álvaro Para a família Kitamura, o dia 24 de novembro de 2015 foi mais iluminado. Essa foi a data em que Alynne deu a luz a Anny e transformou completamente o mundo que antes dividia somente com o marido Álvaro. A menininha, hoje com sete meses, foi planejada pelo casal.“Nos casamos em 2013 e decidimos esperar dois anos, até para poder curtir o casamento. No terceiro ano começamos a tentar e engravidei”, conta a mamãe.“Minha bebê é um doce, digo que ela escorregou do Céu para nós”. A pequena é a paixão dos avós, tanto maternos, quanto paternos. De ambos os lados ninguém economiza nos mimos à netinha.“Da parte do pai, ela é a segunda neta, mas como a priminha nasceu só duas semanas antes, brincamos que elas são gêmeas. Já do meu lado, ela é a única neta no Brasil, então minha mãe mima mesmo”. Para a professora, voltar ao trabalho após a licença-maternidade foi um momento complicado.“Sei que ela está sendo bem cuidada e que está bem, mas o mais difícil é mesmo a saudade, a vontade de estar junto. Conto as horas para voltar para casa”, confessa. A chegada de Anny também deixou o papai todo derretido.“Eu brinco que ele virou outra pessoa, está com o coração mais mole. Hoje ele não pode ver matéria de tragédia com criança que fica emocionado”, revela Alynne. Anny foi a ‘cereja do bolo’ para a vida de Allyne.“Agora posso dizer que alcancei a felicidade plena. Sou casada, meu marido é doce, um ótimo esposo, minha bebezinha também é um amor, não me dá trabalho. Me sinto completa”, finaliza. vida nova Dedicação ao próximo e compaixão resumem ‘Dona Cida’, do João Rossi “Ela foi tudo na minha vida”. Para o filho Dário Alves, de 49 anos, essa é a frase que resume a trajetória de bondade de Maria Aparecida dos Anjos Alves, a Dona Cida, falecida há dois anos. A família veio de Cravinhos para Ribei- rão Preto há alguns anos e fez do Jardim João Rossi seu lar.“Muita gente a conhecia aqui no bairro e todos sabiam que podiam contar com ela para o que fosse”. Religiosa, era frequentadora da Paró- quia Jesus Misericordioso e Santa Edwiges, no Jardim Nova Aliança. Por lá também deixou saudade.“Ela saía de manhã para caminhar e já levava duas amigas, aprovei- tava e fazia o terço”, conta o filho. Dona Cida era conhecida por seu trabalho filantrópico com a comunidade do próprio bairro.“Ela sempre saía recolhendo comida e roupa para as crianças carentes”. Mas era na igreja que Cida causava o maior impacto.“Ela conversava com as amigas que tinham mais condições financeiras para pedir doações e, quando ia entregar, trazia essas pessoas para verem a realidade dos mais pobres”. Dona Cida era unanimidade na paró- quia.“Era uma pessoa muito boa, a ponte entre o Nova Aliança e a população mais carente do João Rossi”, confirma o padre Kleber Tostes Pedro. O filho conta que mui- tas pessoas passaram a frequentar a igreja por conta da mãe,“ela estava sempre por lá, chegava antes da missa, dava conselhos para o padre, participava dos eventos”. Para ele, só a presença da mãe já era capaz de melhorar a vida do próximo,“só posso dizer que vou amá-la eternamente, a pessoa mais maravilhosa e com o coração mais bonito que conheci”, emociona-se. memória ARQUIVO PESSOAL ARQUIVO PESSOAL
  • 11. 11A CIDADESÁBADO, 2 DE JULHO DE 2016 DISTRITO SUL UBDS VILA VIRGÍNIA Rua Franco da Rocha, 1.270 Telefones: 3919-9140 / 3919-4400 UBS ADÃO DO CARMO LEONEL Rua Antônio Vicco, 201 Telefone: 3919-3034 UBS JARDIM MARIA DAS GRAÇAS Rua Cruz e Souza, 3.170 Telefone: 3919-3983 UBDS GUY SAAD SALOMÃO Rua Guy Saad Salomão, 225 Telefone: 3919-4300 204 – City Ribeirão 104 – Jardim Canadá 147 – Jardim Irajá / Monte Alegre 004 – Noturno Sudeste 148 – Santa Cruz / Ipiranga 305 – Jardim Nova Aliança 005 – Noturno Sul 205 – Jardim João Rossi 105 - Shopping 351 - Lapa/Bonfim 315 - Bonfim Itinerário Linha 205 – Jardim João Rossi Avenida Jerônimo Gonçalves / Terminal Urbano / Plataforma C / Ponto 6 Alameda Botafogo Retorno Rua José Bonifácio Rua Lafaiete Avenida Independência Rua Antônio Rodrigues de Almeida Rua Antônio Frederico Ozanan Avenida Lygia Latuf Salomão Rua da Fazenda Rua da Pedreira Avenida Independência Rua Lafaiete Rua Olavo Bilac Rua Florêncio de Abreu LINHAS DE ÔNIBUS CRAS – 1 (Central e Sul)] Rua Marcondes Salgado, 253 – Centro CEP: 14013-150 Telefone: 3610-6495 Responsável: Nilva Maria Giolo Taverna CRAS – 1.1 (Bonfim Paulista) Rua Major Francisco Gandra, s/nº – Bonfim Paulista CEP: 14110-000 Telefone: 3626-7222 Responsável: Nilva Maria Giolo Taverna CENTRO DE REFERÊNCIA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL – CRAS FEIRA 1 VILA SEIXAS / JARDIM AMÉRICA Quando:Aos domingos Onde:Avenida Portugal, entre as ruas Cândido Portinari e Prudente de Morais FEIRA 3 JARDIM IRAJÁ Quando: Às quintas-feiras Onde: Rua Paschoal Bardaro, entre a rua Dr. Francisco Augusto César e a avenida Leais Paulista FEIRA 4 BONFIM PAULISTA Quando:Aos sábados Onde: Rua Sete de Setembro •Av.Portugal,1.760 - Jd.São Luiz • Rua Galileu Galilei, 1.005 - Jd.Irajá •Av.Portugal,63 - Jd. São Luiz •Av.Caramuru,2.181 - Jd.Sumaré • Rua Couto Magalhães,413 - Alto da BoaVista •Av.Presidente Kennedy,2.400 - Ribeirânia •Av.PresidenteVargas, 25 - Jd.América •Av.Portugal,1.397 - Jd.São Luiz •Av.Presidente Vargas,1.617 - Jd. América •Av.JoséAdolfo Bianco Molina,2.311 - Jd.Canadá FEIRAS BANCAS 51º Batalhão de Polícia Militar do Interior Bases Comunitárias de Segurança (BCS) 2ª CIA PM Avenida João Fiúsa, 1.586, Jardim Santa Ângela - Telefone: 3911-9591 2ª CIA PM Rua Coronel José da Silva, 100, Bonfim Paulista - Telefone: 3972-0099 BASES DA POLÍCIA UNIDADES DE SAÚDEmeuguia
  • 12. 12 A CIDADE SÁBADO, 2 DE JULHO DE 2016 minhabronca Terrenos vagos são problema crônico na zona Sul da cidade Na área mais rica da cidade, terrenos abandonados, com mato alto, viram depósito de lixo e incomodam os moradores; para um deles, situação já existe há, pelos menos, duas décadas Na rua Luiz Otávio, no Jardim Ca- nadá, um terreno é a grande estrela do bairro, pela quantidade de mato e galhos espalhados.A situação incomoda mora- dores. O problema parece ‘crônico’ e se repete na rua José Brandani, na Profes- sor Alonso Ferraz, na avenida Coronel Fernando Ferreira Leite e em outros tantos pontos da zona Sul. Para alguns, esses terrenos represen- tam insegurança. Para outros, a grande questão é a sujeira dessas áreas ‘esque- cidas’. Em muitos casos, o proprietário não presta os serviços de manutenção e o terrenos permanecem com mato alto e acabam virando depósito de lixo.“Moro há 20 anos no bairro e sempre vi terrenos vazios por aqui. O problema é que alguns lugares estão em estado de calamidade”, explica a veterinária Denise Lachat, mora- dora da Luiz Otávio. SEM SAÍDA O Jardim Canadá é composto, basicamente, por áreas particulares e, para a moradora, o principal problema é não saber a quem avisar sobre a sujeira acumulada nessas áreas.“Muitos terrenos aqui são de pessoas que nem moram na cidade. Então nunca conseguimos conta- tar o proprietário”, finaliza Denise. fUM DOS PROBLEMAS DOS TERRENOS ABANDONADOS É A IMPOSSIBILIDADE DE LOCALIZAR OS PROPRIETÁRIOS Através de nota, a assessoria de comunicação da administração municipal informou que os terrenos citados na matéria são particulares. Portanto, a manutenção (que inclui limpeza, roçada, mureta e calçada) é de responsabilidade do proprietário. Ainda informou que, o Departa- mento de Fiscalização Geral realizou um mutirão, onde autuou todos os proprietários de terrenos particulares que estão em situação irregular no munícipio. Cada proprietário foi mul- tado, conforme legislação vigente, para que cumpra a determinação. Toda demanda relacionada à prefeitura ou a cidade deve ser registrada através do Serviço de Atendimento ao Munícipe, através do telefone 156. Proprietários já foram multados pela prefeitura OUTRO LADO Acredito que para os moradores o problema seja a sensação de insegu- rança que os terrenos vazios podem trazer, principalmente para aqueles que dividem muro com essas áreas. CAIO BARREIRA 20 anos, estudante Existem muitos terrenos aqui, entulho não tem, o problema são os restos de jardinagem jogados pelos próprios moradores nesses locais. Falta consciência e educação. ANA CUNHA 61 anos, decoradora ABANDONO REFORÇA A SENSAÇÃO DE INSEGURANÇA F.L.PITON / A CIDADE PROMESSA ANTIGA O estado de abandono de terrenos, sobretudo aqueles com mato alto, acabam por deixar nos moradores das vizinhanças a sensação de insegurança, sobretufo á noite; mas, o lixo também abre portas para eventuais problemas de saúde. SEGURANÇA E SAÚDE DISK ENTREGAS: 3623-3717 | 3637-4055 VALORIZE SEU REVENDEDOR REGIONAL, SEGURANÇA PARA SUA FAMILIA Recorte e apresente este vale desconto na compra de qualquer botijão na Avenida do Gas, promoção exclusiva na nossa loja . Deixe a Avenida do Gás entrar na sua residência. A Qualidade e confiança do Botijão Azul. Av Presidente Vargas, 1442/1446 (16) 3443-4172 | 3446-8683 Segunda a sexta das 06:00 as 22:00 Sábado 06:00 as 20:00 Domigos e feriados 06:00 as 21:00
  • 13. 13A CIDADESÁBADO, 2 DE JULHO DE 2016 Uma rua de terra foi aberta para dar continuidade (ou terminar) a via Professor Corrêa Leite, no Alto da Boa Vista. O caminho surgiu há cerca de 15 dias e é uma boa saída para evitar o grande fluxo de veículos na Cel. Fernando Ferreira Leite. No cruzamento das avenidas Wladimir Meirelles Ferreira e Professor João Fiúsa o problema é o asfalto enrugado. Por lá o fluxo de veículos é intenso durante todo o dia, o que provavelmente é causa da ‘onda’ no pavimento. Um imenso buraco, acompanhado de muitas pedras soltas, ocupa uma das pistas da avenida Portugal, no Jardim São Luiz.A cratera é problema principalmente para os motoristas que usam a rua Olderige Margarido como acesso para a avenida. Caminho de pelo menos sete linhas de ônibus, a rua Professor Corrêa Leite, no Alto da Boa Vista, tem, próximo ao Terminal de Ônibus do RibeirãoShopping, um imenso buraco que tira o sossego de motoristas. Novidade (e, talvez, solução) Curva no asfalto No meio do caminho Tem ‘onda’ e buraco no asfalto FALTA RESOLVER FALTA RESOLVERFALTA RESOLVER FALTA RESOLVER minhabronca F.L.PITON / A CIDADE F.L.PITON / A CIDADE F.L.PITON / A CIDADE F.L.PITON / A CIDADE WEBER SIAN / A CIDADE Na rua João Godoy, no Jardim América, esse buraco tem dado dor de cabeça aos motoristas. Problema também para os moradores, a cratera solta pedras e já mandou muita gente embora com rodas amassadas e veículos ‘desalinhados’. Buraco perturba motoristas FALTA RESOLVER 156É O TELEFONE DA PREFEITURA DE RIBEIRÃO PRETO PARA OS MORADORES QUE QUISEREM INFORMAR A EXISTÊNCIA DE BURACOS
  • 14. 14 A CIDADE SÁBADO, 2 DE JULHO DE 2016 Se existe um prato atemporal é o bacalhau. Quem atesta isso é o comerciante – e chefe de cozinha nas horas vagas – Plínio Rezende de Moura Filho, de 30 anos, que ensina a fazer o “Baca- lhau Espiritual”. O prato simples, tradicional de Portugal, encantou a família e deu até uma ajudinha na hora de conquistar a esposa.“O nome vem das freiras portuguesas, que faziam o prato com pão amanhe- cido, acredito que com as sobras do bacalhau”. Apesar de ser um preparo tradicional português, a receita chegou à família do comerciante há alguns anos.Aqui no Brasil ganhou uma versão um pouco menos fiel à original.“Meu padrinho José Júlio era português e veio para cá com 18 anos”, conta. Depois de alguns anos, já casado, ele voltou a Portugal e, na volta, trouxe a receita.A partir daí, o bacalhau virou queridinho na família e, mesmo depois da morte do padrinho, Plínio faz questão de manter a receita na família. “Quando eu conheci minha esposa foi um dos primeiros pratos que a gente comeu junto”, confessa. “Meu marido é bom na cozinha, sempre tem uma receita nova. Posso tranquilamente dizer que ele me conquistou pelo estô- mago’”, conta a zootecnista Livia Rosa Falconi, de 32 anos. Segundo Plínio, a receita é unanimidade e agrada até aqueles que não são muito fãs do peixe.“É um prato bem versátil, fica leve, principalmente se você adiciona o azeite, além de ficar cremoso”. Ele ainda sugere um acmpanhento especial:“Arroz branco e uma boa taça de vinho, “de preferência português”, diz. MATHEUS URENHA / A CIDADE minhareceita BACALHAU CONQUISTOU ESTÔMAGO E CORAÇÃO DA MULHER DE PLÍNIO Comerciante compartilha receita de um ‘bacalhau espiritual’ que, além de ser bom demais, ainda deu uma ‘forcinha’ para conquistar Lívia 4 PESSOAS Tem uma receita e quer compartilhar com a gente? Mande para receita@jornalacidade.com.br fTRADIÇÃO FAMILIAR PLÍNIO DE MOURA FILHO E AO LADO DO ‘BACALHAU ESPIRITUAL’, PRATO QUE GANHOU FÃS ATÉ DE QUEM NÃO GOSTA DE PEIXE; RECEITA FOI TRAZIDA PARA A FAMÍLIA PELO PADRINHO DE PLÍNIO, DEPOIS DE UMA VIAGEM A PORTUGAL COM A ESPOSA. DEPOIS DISSO, COMO DIZ, O PRATO VIROU O QUERIDINHO DA FAMÍLIA MODO DE PREPARO Afervente o bacalhau numa panela com água. Quando levantar fervura, desligue o fogo. Após esfriar, tire a pele, desfie e reserve. Corte e cozinhe as batatas e cenouras até que fiquem macias. Depois de cozinhar, retire do fogo, escorra a água e faça um purê (pode fazer as duas juntas). Num outro recipiente coloque o pão de forma e o leite, para que as fatias amoleçam e reserve. Pique as cebolas em pedaços pequenos e refogue numa panela. Quando estiver dourada, adicione o bacalhau, o purê (tanto o de cenoura, quanto o de batata) e meia lata de creme de leite. Pique o pão de forma e junte na panela também. Misture os ingredientes até que vire um creme. Nesse ponto, retire da panela e passe para um refratário. Cubra a mistura com o restante do creme de leite, adicione o parmesão ralado e coloque para gratinar durante 20 minutos. O azeite vai como acompanhamento no momento de servir. INGREDIENTES • 350g bacalhau • 3 batatas médias • 3 cenouras medias • 1 lata de creme de leite • 2 cebolas médias • 5 fatias de pão de forma (sem casca) • 100ml de leite • Azeite extra virgem • Queijo parmesão ralado a gosto bardonei29@gmail.com | Bar do Nei Rua Conde de Irajá, 235 - Ribeirão Preto/Sp 16 3610-5891 | 3632-9280
  • 15. 15A CIDADESÁBADO, 2 DE JULHO DE 2016 pontodeencontro PARQUE RAYA Ele é, provavelmente, a área de lazer mais conhecida da zona Sul.Ali, as pessoas vão em busca de paz, contato com a natureza ou dar umas corridinhas para manter a forma. É, também, um espaço privilegiado de convívio naquela parte da cidade. Marcio e Viviane Campos, Maria Julia e Marcio Oswaldo Maia e Bruna Leonardo Leite Moraes, Graziela e Valentina Wilson e Luiza Magario, Patricia e Wilson Neto Deborah Cruz e Lucas MaluacioAna Laura, Cristiane e Eder Lâmpada LED Bulbo 9w - R$ 16,00 12w - R$ 21,00 Lâmpadas espirais e lisas (vários tamanhos) a partir de R$ 9,00 Imagens meramente ilustrativas Promoções válidas por tempo indeterminado Lâmpada LED Tubolar 9w - R$ 23,80 18w - R$ 28,00 36w - R$ 80,00 Refletor LED 10w - R$ 30,00 20w - R$ 52,00 Painel LED Embutir 12w - R$ 32,60 18w - R$ 36,95 25w - R$ 73,95 Painel LED Sobrepor 12w - R$ 38,75 18w - R$ 52,80 25w - R$ 88,00 Fone: (16) 3969 5254 R. Fernão Sales, 843 - Campos Elíseos - Rib. Preto
  • 16. 16 A CIDADE SÁBADO, 2 DE JULHO DE 2016