Apresentação do texto de:
MATOS, Henrique Cristiano José. Nossa História: 500 anos da presença da Igreja Católica no Brasil.- Cap. 2 - São Paulo: Paulinas, 2003. Coleção Igreja na História.
2. CONTEXTO DA DÉCADA DE 1920
• CLIMA DO BRASIL:
- Instabilidade e revolta social
- Adotado o “estado de sítio” pelo então
presidente Artur Bernardes (1922-1926)
4. • TENENTISMO
(REVOLTA DO FORTE DE COPACABANA)
- Revolta da base do exercito com ideal
nacionalista e representação da nova força
econômica que tenta ganhar espaço.
BURGUESIA
X
ELITE LATIFUNDIÁRIA
8. • ESTADO PEDE AUXILIO PARA A IGREJA
- Artur Bernardes (mineiro católico), vê na
Igreja um instrumento de retenção da
revolta.
- Chance da Igreja fazer parte novamente
do poder.
9. • JUSTIFICATIVA DA IGREJA
-“Sem essa explícita colaboração do poder
espiritual, representado pela hierarquia
eclesiástica, o Estado carece de
legitimação moral”
10. - Se com o inicio da Republica a Igreja
perdeu poder, agora ela pode reivindicar
seu lugar privilegiado.
12. - Propõe uma Igreja mais ativa.
- Promove uma militância dos católicos
contra o laicismo.
- Defende e propaga os direitos alienáveis
do “Cristo Rei.”
13. - Estas exigências favoreceram uma nova
mentalidade da Igreja no Brasil.
- Inclinação a governos fortes, com os
quais a Igreja se entenderia.
15. - Visa a restauração da Ordem Cristã, por
isso adota as políticas de Pio XI.
- “Desejava mostrar às autoridades
públicas que o futuro da Republica
dependia de sua reconciliação com a
Igreja Nacional, que era na maioria
absoluta do povo”.
16. • ASPECTOS DE SUA AÇÃO PASTORAL
- Centralidade no mistério de Cristo.
- A Eucaristia como cume da vida da
Igreja.
- Evangelização das elites (intelectuais).
- Mobilização das massas em prol da
religião.
17. O PROJETO DA NEOCRISTANDADE
• “Nova Cristandade” surge em 1920
-Salvar o país da subversão política e
ideológica.
-Aliança entre estado e Igreja
18. -Em um país de maioria católica a Igreja
deveria ter seu direito seu espaço no
poder.
-Com o tempo se perde o foco e missão e
cai em uma ineficácia evangelizadora.
19. A IGREJA NAMILITÂNCIA
• Dom Leme como articulador.
-Igreja se aproximando da burguesia,
aumentando nela sua influencia.
20. - Campanha pelo ensino na escola pública.
- Igreja mais próxima da juventude,
consequentemente das famílias.
21. MANIFESTAÇÕES CATÓLICAS DE 1922
• CONGRESSO EUCARÍSTICO (SETEMBRO DE 1922)
- Na festa do primeiro centenário da
República.
- Assumiu caráter nacional.
- Reuniu grande parte do episcopado do
Brasil.
22. - O Congresso ressaltou a realeza eterna
de Jesus Cristo, como Senhor das nações.
- Os bispos se manifestaram a favor da
republica, pois favorecia a liberdade a
Igreja.
23. - Outros Congressos Eucarísticos:
1933 em Salvador
1936 em Belo Horizonte
1939 em Recife
1942 em São Paulo
- Mostrando a capacidade que a Igreja
tem de Mobilizar o povo.
24. • LANÇAMENTO DA PEDRA FUNDAMENTAL DO CRISTO
REDENTOR (4-10-1922)
-Reafirmando o catolicismo brasileiro.
• CONFEDERAÇÃO DAS ASSOCIAÇÕES CATÓLICAS DO
RIO DE JANEIRO (8-12-1922)
-Futura “Ação Católica”.
-Dinamizava o apostolado leigo a favor da
Igreja.
25. CATOLICIDADE DE MINAS GERAIS
- Minas Gerais foi um terreno fértil para a
restauração católica.
- Lá homens públicos não se
envergonhavam de ser católicos e se
manifestavam a favor da união do estado
e Igreja.
“Minas ,de fato, aparece na época como
baluarte do catolicismo brasileiro”
26. A IGREJA E A REVOLUÇÃO DE 1930
- Ocorreu sem derramamento de sangue
graças a intervenção de Dom Leme, fato que
favoreceu o próprio Presidente da época,
Getulio Vargas.
- Leme e Vargas tornaram-se amigos.
- A ordem e o nacionalismo do governo
Vargas era favorável ao pensamento em
cristão
27. - Durante o governo de Vargas a
cristandade foi reconstruída.
- Houve reconhecimento com “Religião
Oficial” do povo brasileiro
- Pelo contrario a Igreja prendeu-se aos
favores do estado, enfraquecendo seu
ideal profético.
28. - A Igreja necessitava permanecer no
poder.
- Por isso observou-se a necessidade de
fortalecimento do conceito de hierarquia e
autoridade.
29. REIVINDICAÇÕES CATÓLICAS E A
CONSTITUIÇÃO DE 1934
- DOIS EVENTOS FORAM IMPORTANTES PARA A
VIDA RELIGIOSA NA CAPITAL EM 1934
Visita de Nossa Senhora Aparecida
Inauguração do Cristo Redentor
- Nas duas ocasiões houve a consagração
do país
30. - Em 1934 surge a nova Constituição,
sendo nela atendidos os pedidos e
reivindicações católicas.
- Tendo sido atendida, a igreja voltou-se
para sua formação interna.
31. A IGREJA E O ESTADO NOVO
- Em 1935 há uma nova preocupação com
a incidência de grupos oriundos da
revolução de 1930.
- Com a ameaça em 1937 Vargas desfecha
um golpe de estado, implantando uma
ditadura (Estado Novo).
32. - Não houve rompimento entre a Igreja e o
Estado, era o que o estado assegurava.
- Surpresa de Dom Leme foi tendo contato
com a constituição que favorecia o divórcio.
- A garantia da Igreja não era mais
constitucional, mas apenas de pacto moral
com o regime.
33. - Manteve-se os privilégios para a Igreja,
no entanto ela ainda continuou como
instrumento ideológico do regime.
34. O CONCILIO PLENÁRIO BRASILEIRO
- Em 1939 há a autorização para a realização.
- Dom Leme recebe autoridade para presidi-lo,
abrir e presidir suas assembleias.
- Participaram 103 padres conciliares, 14
superiores de ordens, 15 representantes de
cônegos
35. - Os assuntos foram sobre
O protestantismo
O espiritismo
E a questão social
37. MATOS, Henrique Cristiano José. Nossa
História: 500 anos da presença da Igreja
Católica no Brasil.- Cap. 2 - São Paulo:
Paulinas, 2003. Coleção Igreja na História.